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{Exemplar para uso exclusivo - AUTOMATIC IND. E COM. DE EQUIPAMENTOS ELETRICOS LTDA - 76.576.198/0001-18 (Pedido 201431 Impresso: 03/11/2008) NORMA ABNT NBR BRASILEIRA 5117 Segunda edigao 19.03.2007 Valida a partir de 19.04.2007 Maquina elétrica girante — Maquina sincrona — Especificagao Rotating electrical machines — Synchronous machines ~ Specification COPIA CONTROLADA "2OPIA CONTROLADA Palavra-chave: Maquina sincrona. Descriptor: Synchronous machine. Ics 29.160 ISBN 978-85-07-00328-1 Winer do efréoa soos ASNT NOR 1720 CB) see Ss pias @ABNT 2007 Exemplar para uso exclusive - AUTOMATIC IND. E COM, DE EQUIPAMENTOS ELETRICOS LTDA -76.576.18810001-18 (Pedido 201431 impresso: 03/11/2008) ABNT NBR 5117:2007 © ABNT 2007 ‘Todos 08 diteltos reservados. A menos que especiticado de outro modo, nenhuma parte desta publicago pode ser reproduzida ‘u por qualquer meio, eletrOnico ou mecca, incluindo fotocépia e microflme, sem permisso por escrito pela ABNT. Sede da ABNT Av.Treze de Maio, 13 - 28° andar 2031-901 - Rio de Janeiro - RJ Tel.: + 55 21 3974-2300 Fax: + 55 21 2220-1762 abnt@abnt.org.br wwww.abnt.org.br Impresso no Brasil [@ABNT 2007 - Todos 08 dite reservados Exemplar para uso exclusivo - AUTOMATIC IND. E COM. DE EQUIPAMENTOS ELETRICOS LTDA - 76.576,198/0001-18 (Pedido 201431 impresso: 09/11/2009) ABNT NBR 5117:2007 Sumario Pagina Prefacio, Referéncias normativas. Termos e definigée: agio de regime. Regimes tipo Regime tipo $1 — Regime c Atribuigéo das caracteristicas nominais. Classes de caracteristicas nominai Caracteristicas nominais para regime continuo Caracteristicas nominais para regime de tempo i Caracteristicas nominais para regime periédico . Caracteristicas nominals para regime com cargas constantes distintas Caracteristicas nominais para carga equivalente Escolha de uma classe de caracteristicas nominais... Atribuigao da poténcia a uma classe de caracteristicas nominal Poténcia nominal. Tensao nominal Coordenagio de tensdes poténcias. Condigées de funcionamento no local de instalagéo. Generalidade: Altitud Temperatura maxima do ar ambient Temperatura minima do ar ambiente. Temperatura da dgua de resfriamento Armazenagem e transport Pureza do hidrogénio de resfriament Condigées de funcionamento elétricas... Alimentagdo elétrica Forma e simetria de Motores sincronos. Geradores sincronos... Maquinas sincronas. VariagSes de tensdo e de freqiiéncia durante o funcionamento..... Maquinas trifésicas funcionando em sistemas ndo aterrado: de tensio (pi Condigées de funcio (©ABNT 2007 - Todos os direitos reservados iti Exemplar para uso exclusivo - AUTOMATIC IND. & COM. DE EQUIPAMENTOS ELETRICOS LTDA - 76.576.198/0001-18 (Pedido 201431 Impresso: 03/11/2008) So88 Medigo da temperatura do fluido refrigerante dur Elevagdo de temperatura de uma parte de uma maqi Métodos de determinagao da temperatura Generalidade: Método da variagio da resistén Método dos detectores de temp Método termométrico. Determinacao da temperatura do enrolamento. Escolha do método. Determinagdo pelo método da variacéo da resistincia ....... Doterminagao polo método dos detectores de temperatura embutidos (OTE} Determinagao pelo método termométrico .. dos ensaios térmicos teristicas nominais para regime : : eB, teristicas nominais para ragime de tempo limitado... Caracteristicas nominais para regime perlédico.. Caracteristicas nominais para regime nao periédico e para regime com cargas constantes distintas Medico da temperatura dos mancais Limites de temperatura e de elevago de temperatura, Enrolamentos resfriados indiretamente. Enrolamentos resfriados diretamente. Enrolamentos permanentemente curto-circultados, niicleos magnéticos e todos os componentes estruturais (excluindo mancais) que estejam ou nao em contato direto com a isolag#o ertos ou fechados, e suas escovas @ porta-sscovas Outras caractoristicas de desempenho Ensaio de tenséo suportavel... Ensaio de tensdo suportavel em méquinas nova: Ensaio de tenso suportvel em méquinas reenroladas Sobrecorrente ocasional Excesso momenténeo de conjugado para motores. Motores sincronos polifasicos. Motores sincronos monofasicos ‘Sobrevelocidad Corrente de curto-circuito Ensaio de suportabilidade Distorgao hi Generalidades Limites ...... Ensaios Placas de identificagao.. Generalidades Reeeeessssss 88 Lista de informagdes constantes nas placas de identificagao.. Requisitos diversos. Aterramento de maquinas .... Chaveta(s) da ponta de eixo. Tolerancias. (GABNT 2007 - Todos 0s dtetos reservados ‘Exemplar para uso exclusiva - AUTOMATIC IND. & COM. DE EQUIPAMENTOS ELETRICOS LTDA - 76.576, 198/0001-18 (Padido 201431 impresso: 09/11/2008) ABNT NBR 5117:2007 13 Compatibilidade etetromagnética (CEM 13.1 Generalidades.. 13.2 Imunidad in 13.2.1. Maquinas que nao incorporam letrénicos 13.2.2. Maquinas que incorporam circuitos eletrénicos .. 13.3. Emissao. 13.3.1. Maquinas ser 13.3.2 Maquinas com escovas. 13.4 Ensaios de imunidade. 13.5 Ensalos de emissao 13.5.1 Maquinas sem escova: 13.5.2. Maquinas com escova: 14 Seguranga . 15 Inspegao. 15.1 Relagdo de ensaios .. 15.2 _Classificacao dos ensaios.. Relagdo dos ensaios Anexo A (normative) Figuras. Ad ‘Anexo B informativo) Guia para a aplicago do regime tipo $10 @ para a obtengio do valor da expectativa de vida térmica relativa (TL) ‘Anexo C (informativo) Limltes de compatibilidad ‘Anexo D (normative) Medico da tangente do angulo de perdas e outros onsaios para maquinas de alta- tensio D1 Generalidades. D2 D3 D4 DS 0.5.1. Ensaios no enrolamento completo, 0.5.2 Ensaio em elementos individuals do enrolam @ABNT 2007 - Todos os direitos reservados v Exemplar para uso exclusivo - AUTOMATIC IND. E COM. DE EQUIPAMENTOS ELETRICOS LTDA - 76.576.198/0001-18 (Pedido 201431 Impresso: 03/11/2009) ABNT NBR 5117:2007 Prefacio A Associagao Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é 0 Férum Nacional de Normalizagdo. As Normas Brasileiras, Cujo contetido 6 de responsabilidade dos Comités Brasileiros (ABNTICB), dos Organismos de Normalizacao Setorial (ABNT/ONS) e das Comissdes de Estudo Especiais Temporérias (ABNT/CEET), sdo elaboradas por Comissées de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratérios e outros). A ABNT NBR 5117 foi elaborada no Comité Brasileiro de Eletricidade (ABNTICB-03), pela Comissao de Estudo de Maquinas Sincronas (CE-03:020.02). O seu 1° Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital n° 10, de 30.09.2003, com numero Projeto ABNT NBR 5117. 0 Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital n° 67, de 03.07.2008, com o ndmero de 2° Projeto ABNT NBR 5117. Esta Norma é baseada nas IEC 60034-1:2004, IEC 60050(411):1996 e EN 50209:1998. Esta segunda edigdo cancela e substitul a edigéo anterior (ABNT NBR 5117:1984), a qual foi tecnicamente revisada. vi ‘@ABNT 2007 - Todos 0s iets reservados Exemplar para uso exclusive - AUTOMATIC IND. E COM, DE EQUIPAMENTOS ELETRICOS LTDA - 76.576,198/0001-18 (Pedido 201431 Impresso: 03/11/2009) EE NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 511: Maquina elétrica girante — Maquina sincrona — Especificagao 1 Escopo Esta Norma estabelece os requisitos basicos a serem atendidos pelas maquinas sincronas. NOTA As méquinas sincronas abrangidas por esta Norma podem estar sujeltas a requisitos novos, modificados ‘ou complementares de outras normas ou publicagdes, como, por exemplo: ABNT NBR 5363:1998 e IEC 60092-301:1980. Esta Norma nao se aplica a maquinas sineronas para veiculos de trago (ver ABNT NAR 8149) 2 Referéncias normativas Os documentos relacionados a seguir so indispenséveis & aplicagao deste documento. Para referéncias datadas, aplicam-se somente as edigdes citadas, Para referéncias no datadas, aplicam-se as edigdes mais recentes do referido documento (incluindo emendas). ABNT NBR 5052:1984 ~ Maquina sincrona ~ Ensaios ~ Método de ensaio ABNT NBR 6110:1977 ~ Maquinas elétricas girantes ~ Classificagdo dos métodos de resfriamento ABNT NBR 5432:1983 ~ Maquina elétrica girante — Dimensées e poténcias nominals ~ Padronizagao ABNT NBR 5457:1980 ~ Eletrotécnica e eletrénica ~ Maquinas girantes - Terminologia ABNT NBR 6936:1992 — Técnicas de ensaios elétricos de alta-tensao - Procedimento ABNT NBR 7844:1983 — Identificagao dos terminais das terminagées de equipamentos elétricos — Disposigdes gerais para identificagao por meio de notagao alfanumérica - Procedimento ABNT NBR 9884:1987 - Méquinas elétricas girantes - Graus de protegdo proporcionados pelos invéiucros. ~ Espocificagaio ABNT NBR 10840:1989 - Maquinas elétricas girantes ~ Turbo maquinas sineronas - Especiicagao JEC 60027-1:1992 - Letter symbols to be used in electrical technology - Part 1: General IEC 60027-4:2006 - Letter symbols to be used in electrical technology ~ Part 4: Rotating electric machines IEC 60034-2 Am2:1996 ~ Rotating electrical machines ~ Part 2: Methods for determining losses and efficiency of rotating electrical machinery from tests (excluding machines for traction vehicles) IEC 60034-9:2003 ~ Rotating electrical machines ~ Part 9: Noise limits IEC 60034-14:2003 ~ Rotating electrical machines ~ Part 14: Mechanical vibration of certain machines with shaft heights 56 mm and higher ~ Measurement, evaluation and limits of vibration severity C@ABNT 2007 - Todos 08 dros reservados 1 Exemplar para uso exclusivo - AUTOMATIC IND. E COM. DE EQUIPAMENTOS ELETRICOS LTDA - 76,576.198/0001-18 (Pedido 201431 Impresso: 03/11/2009) ABNT NBR 5117:2007 IEC 60034-18:1995 - Rotating electrical machines - Part 15: Impulse voltage withstand levels of rotating .c. ‘machines with form-wound stator coils IEC 6034-18 — Rotating electrical machines - Part 18: Functional evaluation of insulation systems ~ Sections: all IEC 60050(411):1996 — international electrotechnical vocabulary ~ Chapter 411: Rotating machinery IEC 60204-1:2005 — Safety of machinery - Electrical equipment of machines ~ Part 1: General requirements IEC 60204-11:2000 ~ Safety of machinery ~ Electrical equipment of machines ~ Part 11: Requirements for HV ‘equipment for voltages above 1 000 V a.c. or 1 500 Vd.c. and not exceeding 36 KV IEC 60279:1969 - Measurement of the winding resistance of an a.c. machine during operation at alternative voltage IEC 61986:2002 - Rotating electrical machines - Equivalent loading and super-position techniques ~ Indirect testing to determine temperature rise IEC 62114:2001 ~ Electrical insulation systems — Thermal classification CISPR 11:2004 — Industrial, scientific and medical (ISM) radio-frequency equipment ~ Electromagnetic disturbance characteristics ~ Limits and methods of measurement CISPR 16 - Specification for radio disturbance and immunity measuring apparatus and methods — Sections: all ISO 1680:1999 - Acoustics ~ Test code for the measurement of airborne noise emitted by rotating electrical ‘machines 1SO 10816 — Mechanical vibration ~ Evaluation of machine vibration by measurements on non-rotating parts — Parts: all EN 50209:1998 — Rotating electrical machines — Test of insulation of bars and coils of high-voltage machines 3 Termos e definigées Para o propésito deste documento, os termos e definigdes dados na ABNT NBR 5457 o que segue é aplicdvel. NOTA Os imoros entre parénleses correspondem aos mesmos tethos da publicaglo IEC 60050(41 1) NOTA2 Para outras definigBes referentes a métodos de resfriamento, que nao sejam as de 3.11, 3.12, 3:19, 3.20, 3.21 €3.31, ver ABNT NBR 5110. NOTA3 Para esta Norma, o termo “acordo’ significa acoréo entre o fabricante e o comprador. teristicas nominals (IEV 411-51-24) Conjunto de valores nominais e condigdes de funcionamento 32 carga (IEV 411-51-01) Conjunto de valores de grandezas elétricas e mecénicas que caracterizam as solicitagBes impostas a uma maquina girante, por um circulto elétrico ou um dispositive mec&nico, em um dado instante 33 ciclo de regime (IEV 411-51-07) Variagdlo de carga com 0 tempo, que pode ou nao se repetir, e na qual o tempo do ciclo é demasiadamente curto para que se atinja 0 equillbrio térmico 2 ‘@ABNT 2007 - Todos of direitos reservados Exemplar para uso exclusive - AUTOMATIC IND. E COM. DE EQUIPAMENTOS ELETRICOS LTDA - 76.576.18810001-18 (Pedido 201431 impresso: 08/11/2009) ABNT NBR 5117:2007 34 Conjugado com rotor bloqueado (IEV 411-4806) Docloae onlugado medido que o motor desenvolve em sua ponta de eixo, com seu rotor bloqueado em qualquer osi¢ao angular, sob tensdo e freqiiéncia nominais 35 Conjugado maximo om sincronismo (de um motor sincrono) Imaior Valor do conjugado que 0 motor sincrono desenvolve na velocidade sincrona, sob tenséo, freqdéncia @ corrente de campo nominais 36 constante de tempo térmica equivalente Constante de tempo que, substituindo varias constantes de tempo individuals, determina aproximadamente a evolugdo de temperatura em um enrolamento apés uma variagao de corrente em degrau 37 Corrente com rotor bloqueado (IEV 411-48-16) maior valor eficaz da corrente absorvida pelo motor, em regime permanente, com o seu rotor bloqueado em ‘ualquer posigao angular, sob tenso e freqiiéncia nominais 3.8 efeito de inércia soma (integral) dos produtos dos pesos elementares de um corpo pelos quadrados do dobro de suas radiais ao eixo de referéncia. istancias NOTA‘ Esta grandeza 6 designada pelo simbolo literal GD* e 6 expressa em N.m? (newton-metro quadrado) NOTA2 GD” = 4gJ, sendo GD? em N.m? (newton-metro quadrado), J (momento de inércia) em kg.m? (quilograma-metro ‘uadrado) e g (aceleracéo da gravidade local) em mis* (metro por segundo, por segundo) 39 enrolamento encapsulado (IEV 41-39-06) enrolamento completamente envolvido ou selado por isolagéo moldada 3.40 enrolamento pré-formado (IEV 411-38-11) enrolamenta regular constituldo de bobinas ou barras que recebem a sua forma definitiva antes de serem colocadas na maquina 344 enrolamento resfriado diretamente (IEV 41 1-44-08) enrolamento restriado principaimente por um fluido reftigerante circulando em contato direto com a parte resfriada, alravés de condutores oc0s, tubos, dutos ou canals que, independentemente de sua orientagao, fazem parte Integrante do enrotamento, internamente a isolagao principal 3.12 enrolamento resfriado indiretamente (IEV 411-44-09) todo enrolamento que nao ¢ resfriado diretamente NOTA Nos casos em que no for mencionado “diretamente” ou “indretamente’, 0 enrolamento é considerado restriado indiretamente, 3.43 ‘ensaios de rotina ensaios efetuados em cada maquina para comprovar que ela foi construida e montada corretamente, que se acha mecdinica @ eletricamente em perfeitas condigdes de funcionamento e é essencialmente idéntica a(s) maquina(s) submetida(s) aos ensaios de tipo ‘®ABNT 2007 - Todos 08 dritos rservatos 3 Exemplar para uso exclusive - AUTOMATIC IND. E COM. DE EQUIPAMENTOS ELETRICOS LTDA - 76 76.198/0001-18 Pedido 201431 impresso: C31 172008) ABNT NBR 5117:2007 3.4 ‘ensaios de tipo ensaios efetvados em uma ou mais maquinas fabricadas conforme um certo projeto para determinar suas caracteristicas e comprovar que ela(s) satisfaz(em) 0s requisitos especificados 3.45 ensaios ensaios no considerados de tipo ou de rotina 3.46 ‘ensaio por amostragem ao acaso de bobinas ou barras ensaio realizado em bobinas ou barras que representam adequadamente a configuragdo do elemento terminado a ser utiizado na maquina, com a finalidade de avaliar o projeto basico, 0 tipo de material € os procedimentos @ processos de fabricago utiizados no sistema de isolagao 3.47 equiliorio térmico (IEV 411-51-08) estado alcangado quando as elevagées de temperatura das diversas partes da méquina néo variam mais que um gradiente de 2 K (kelvin) por hora NOTA 0 equilibrio térmico pode ser determinado do gréfico da elevagio de temperatur a relas entre pontos no comego @ no fim de dols intervals de tempo razoaveis sucessivos tiv ‘menor que 2 K por hora. fungo do tempo quando sm cada uma um gradiente 3.18 fator de duracao do ciclo (IEV 411-51-09) razo entre o periodo de funcionamento em carga, incluindo a partida e a frenagem elétrica, ¢ a duragdo do ciclo de regime, expressa em porcentagem 3.49 fluido refrigerante (IEV 41-44-02) fluido liquido ou gasoso, por intermédio do qual o calor & transferido 3.20 fluido refrigerante primario (IEV 41-44-03) fluido liquido ou gasoso que, estando a uma temperatura inferior aquela das partes da maquina com as quais esta ‘em contato, remove o calor dessas partes 3.24 fluido refrigerante secundario (IEV 41-44-04) fiuido liquido ou gasoso que, estando 2 uma temperatura inferior aquela do fluido refrigerante primério, remove © calor deste fluido reftigerante primério por meio de um trocador de calor ou através da superficie externa da maquina 3.22 funcionamento em vazio (IEV 411-51-02) condigo de funcionamento de uma maquina girando com potEncia de saida nula (mantidas as outras condigdes rnormais de funcionamento) 3.23 isolagao suplementar isolagao adicional e independente da isolagdo principal, destinada a assegurar protegao contra choques elétricos no caso de falha da isolagdo principal 4 {@ABNT 2007 - Todos 08 direitos reservados Exemplar para uso exclusive - AUTOMATIC IND. £ COM, DE EQUIPAMENTOS ELETRICOS LTDA - 76.76. 196/0001-18 (Pedido 201431 Impresso: 03/11/2009) ABNT NBR 5117:2007 3.24 medigdo da tangente do Angulo de perdas medigao das perdas dielétricas de uma isolago a valores especificados de temperatura, de freqiiéncia e de tensdo ou solicitagao dielétrica, na qual as perdas dielétricas so expressas em termos da tangente do complemento do Angulo do fator de poténcia da isolagéo 3.25 ‘momento de inéreia Soma (integral) dos produtos das massas elementares de um corpo polos quadrados de suas distancias radiais a0 eixo de referéncia NOTA Esta grandeza é designada pelo s{mbol literal J © & expressa em kg.m’ (quilograma-metro quadrado), 3.26 plena carga (IEV 411-51-10) carga que solicita uma maquina a funcionar nas suas caracteristicas nominais 3.27 poténcia nominal valor da poténcia de saida incluido nas caracteristicas nominals. 3.28 regime (IEV 411-51-06) indicagao das cargas as quais a maquina & submetida, incluindo, se aplicével, periodos de partida, de frenagem elétrica, de funcionamento em vazio @ de repouso, bem como as suas duragdes e a sua sequiéncia no tempo 3.29 Tegime tipo (IEV 411-51-13) regime continuo, de tempo imitado ou periédico, incluindo uma ou mais cargas que permanecem constantes para a duragdo especificada, ou regime nao periédico no qual geralmente a carga e a velocidade variam em uma faixa de funcionamento admissivel 3.30 repouso (IEV 41-51-03) i auséncia completa de movimento ¢ de alimentagao elétrica ou de acionamento mecanico 3.31 resfrlamento (IEV 4411-44-01) Processo pelo qual 0 calor resultante das perdas que ocorrem em uma maquina é transferido para um fluido refrigerante primério, 0 qual pode ser continuamente renovado ou resfriado por um fluido refrigerante secundério em tum trocador de calor 3.32 tangente do angulo de perdas tad azo das perdas dielétricas de um sistema de isolagao para @ poténcia aparente necesséria para estabelecer uma tensdo alternada através dele, de amplitude e freqiéncia especificadas, com a isolagdo a uma temperatura especificada NOTA Outros termos utiizados para esta caracteristica séo tangente de delta, falor de dissipagdo e fator de perdas diclétricas. 3.33 tenséo nominal Wy {tensdo de linha nos terminais da maquina & qual so referidas as outras caracteristicas nominais, @ABNT 2007 - Todos o8 direitos reservados a Exemplar para uso exclusive - AUTOMATIC IND. E COM. DE EQUIPAMENTOS ELETRICOS LTDA - 76.576, 198/0001-18 (Pedido 201431 Impresso: 03/11/2009) ABNT NBR 5117:2007 3.34 tolerancia desvio permitido entre o valor declarado de uma grandeza e o valor medido 3.35 valor de plena carga (IEV 41-51-11) valor de uma grandeza para uma maquina funcionando a plena carga NOTA Este conceito ¢ aplicével & poténcia, ao conjugado, a corrente, a velocidade ete. 3.36 valor nominal (IEV 411-51-23) valor de uma grandeza atribuido, geralmente pelo fabricante, a uma condigfo de funcionamento especificada de uma maquina 3.37 variagdo da tangente do angulo de perdas Atgs diferenga entre as tangentes do angulo de perdas medidas a duas tensdes aplicadas ao sistema de isolacdo, geralmente com diferenga de valores de 0,2 Ux, mantidas as demais condigies 4 Regimes 4.1 Especificagao de regime E responsabilidade do comprador especificar 0 regime. O comprador pode descrever o regime por um dos seguintes métodos: a) numericamente, onde a carga ndo varia ou varia de forma conhecida; ) graficamente, por uma representagéo de grandezas variaveis em fungo do tempo; ©) pela escolha de um dos regimes tipo mencionados em. 4.2 ou eventualmente de algum outro constante da IEC 60034-1, que seja ao menos tdo severo quanto o regime previsto. O regime tipo deve ser designado pela abreviago apropriada especificada em 4.2, em seguida ao valor da carga. ‘Uma expresso para 0 fator de duragao do cicio 6 indicada em cada figura apropriada do regime tipo. Normalmente © comprador nao pode fornecer o valor do momento de inércia do motor (Ju) nem a expectativa de vida térmica relativa (TL) (ver anexo B). Estes valores 20 fornecidos pelo fabricante. Quando 0 comprador nao especficar o regime, 0 fabricante deve assumir que o regime tipo $1 (regime continuo) é aplicavel 4.2. Regimes tipo 4.2.1 Regime tipo $1 — Regime continuo Funcionamento com carga constante mantida por tempo suficiente para que o equilrio térmico seja atingido (ver figura A.1). Aabreviagdo apropriada 6 $1. 6 [@ABNT 2007 - Todos 08 direitos reservados Exemplar para uso exclusivo - AUTOMATIC IND. E COM. DE EQUIPAMENTOS ELETRICOS LTDA - 76.576.198/0001-18 (Pedido 201431 Impresso: 03/11/2008) ABNT NBR 5117:2007 4.2.2 Regime tipo S2— Regime de tempo limitado Funcionamento com carga constante por um tempo determinado, inferior ao necessétio para atingir o equilibrio térmico, seguido por um tempo de repouso de duragao suficiente para que o gradiente entre as temperaturas da maquina e do fluido reftigerante se reduza a 2 K (ver figura A.2), A abreviacdo apropriada é S2, seguida pela indicagdo da duragdo do regime EXEMPLO $2.60 min, 42.3 Regime tipo $3 — Regime intermitente periédico los de regime idénticos, cada qual incluindo um tempo de funcionamento com carga constante lum tempo de repouso. Neste regime o ciclo & tal que a corrente de partida nao afeta significativamente a elevagao de temperatura (ver figura A.3). A abreviagao apropriada & $3, seguida pelo fator de durago do ciclo. EXEMPLO —$3.25%. NOTA Regime periédica implica que o eauilbrio térmico ndo & atingido durante o tempo em carga. 4.2.4 Regime tipo $4 ~ Regime intermitente periédico com partida, Seqléncia de ciclos de regime idénticos, cada qual incluindo um tempo de partida significativo, um tempo de funcionamento com carga constante e um tempo de repouso (ver figura A.4), A abreviagdo apropriada é $4, seguida pelo fator de duragdo do.cicio, pelo momento de inércia do motor (dy) © pelo momento de inércia da carga (Jexr), ambos referidos ao elxo do motor. EXEMPLO — S425% Jy = 0,15kg.m? Joo = 0,7 kgm? 4.2.5 Regime tipo $6 ~ Regime de funcionamento continuo perlédico - Seqiiéncia de ciclos de regime idénticos, cada qual incluindo um tempo de funcionamento com carga constante & um tempo de funcionamento em vazio, mas sem tempo de repouso (ver figura A.5). A abreviago apropriada 6 $6, seguida pelo fator de duragdo do ciclo, EXEMPLO. 86 40%. 42.6 Regime tipo S10 - Regime com cargas constantes distintas Regime incluindo um nimero espectfico de valores distintos de cargas (ou cargas equivalentes), cada carga sendo mantida por tempo suficiente para que o equilfbrio térmico seja atingido (ver figura A.6). A carga minima durante um, Ciclo de regime pode ter o valor zero (funcionamento em vazio ou repouso). A abreviagdo apropriada 6 $10, seguida pelos valores de p/At em p.u. (por unidade) para as diferentes cargas € suas duragdes respectivas e do valor TL em p.u. (por unidade) para a expectativa de vida térmica do sistema de isolagao. O valor de referéncia para a expectativa de vida térmica é a vida térmica esperada nas caracteristicas Rominais para o regime continuo @ nos limites admissiveis de elevagéo de temperatura, baseados no regime tipo $1. Para um tempo de repouso, a carga dever ser indicada pela letra" EXEMPLO S10 plaf=1,110,4; 1103; 0,910.2; 10,1 TL=08 © valor de TL deve ser arredondado para 0 miitipio de 0,05 mais préximo. © anexo B fornece as indicagées sobre © significado deste parametro e a determinacao de seu valor. ‘®ABNT 2007 - Todos 0s dots reservados 7 ‘Exemplar para uso exclusive - AUTOMATIC IND. E COM. DE EQUIPAMENTOS ELETRICOS LTDA - 76.576.198/0001-18 (Pedide 201431 Impresso: 03/11/2009) ABNT NBR 5117:2007 Para este regime tipo, uma carga constante adequadamente escolhida e baseada no regime tipo S1 deve ser tomada como valor de referéncia (Pr« na figura A.6) para as cargas distintas. Na conversao para valores em p.u., considerar para pe Atos valores de base Pj @ T., respectivamente. NOTA _ 0s valores distitos de cargas so usualmente cargas equivalentas obtidas pela integrago em fungao do tempo. Nao @ necessério que cada ciclo de carga seja exatamente o mesmo, mas somente que cada carga dentro de um ciclo soja aplicada por tempo suficiente para que o equilbro térmico seja atingido, e que cada ciclo de carga possa ser integrado para dar ‘a mesma expectativa de vida térmica relativa 5 Caracteristicas nominais 5.1. Atribuigao das caracteristicas nominais ‘As caracteristicas nominais devem ser atribuidas pelo fabricante. Ao atribuir as caracteristicas_nominais, © fabricante deve escolher uma das classes de caracteristicas nominais definidas em 6.2.1 a 5.2.6. A designacao da classe de caracteristicas nominals deve ser escrita apés a poténcia nominal. Se nenhuma designacao for estipulada, as caracteristicas nominais para regime continuo s&0 aplicaveis. Quando componentes auxiliares (tais como reatores, capacitores etc.) sao inseridos pelo fabricante como partes da maquina, os valores nominais devem ser referidos aos terminais de allmentagdo do conjunto completo. NOTA Isto no se aplica a transformadores de poténcia conectados entre a méquina e a fonte de alimentagao. Uma atengéo especial @ necesséria quando se atribuem caractertsticas_nominais a maquinas alimentadas por ou que alimentam conversores estaticos, pois os harmdnicos de tensdo e de corrente resultantes dessas condiges de funcionamento, além de aumentar as perdas no cobre e no ferro dessas maquinas, com conseqiente sobreaquecimento, bem como as solicitagées dielétricas na isolacao dos enrolamentos, podem provocar outros efeitos indesejéveis como aumento de ruido nas maquinas e em transformadores, operagdo incorreta de aparelhos de medigao e protegao, interferéncias em sistemas de telefonia ete, 5.2 Classes de caracteristicas nominais 5.24 Caracteris 18 nominals para regime continuo Caracteristicas nominals com as quais a maquina pode funcionar durante um periodo ilimitado, conforme os requisitos desta Norma. Esta classe de caracteristicas nominais corresponde ao regime tipo S1 e é designada como classe para o regime tipo St. 5.2.2 Caracteristicas nominals para regime de tempo limitado Caracteristicas nominais com as quais a maquina pode funcionar durante um periodo limitado, partindo & temperatura ambiente e conforme os requisites desta Norma. Esta classe de caracteristicas nominais corresponde ao regime tipo S2 e é designada como classe para o regime tipo S2. 5.2.3 Caracteristicas nominals para regime periédico Caracteristicas nominais com as quais a maquina pode funcionar em ciclos de regime, conforme os requisitos desta Norma. Esta classe de caracteristicas nominais corresponde a um dos regimes periédicos tipo $3, S4 ou $6, e é designada ‘como classe para 0 regime tipo correspondente. 8 @ABNT 2007 - Todos 08 direitos reservados Exemplar para uso exclusive - AUTOMATIC IND. E COM. DE EQUIPAMENTOS ELETRICOS LTDA - 76.576.198/0001-18 (Pedido 201431 Impresso: 03/11/2009) ABNT NBR 5117:2007 Salvo especificagio diferente, a duragéo de um ciclo de regime deve ser 10 min e 0 fator de duragéo do ciclo deve ter um dos seguintes valores: 15%, 25%, 40% ou 60%. 5.24 Caracteristicas nominais para regime com cargas constantes distintas. Caracteristicas nominais com as quais a maquina pode funcionar com a associagao de cargas do regime tipo $10, durante um tempo ilimitado, conforme os requisitos desta Norma. A carga maxima admissivel dentro de um ciclo deve levar em consideragao todas as partes da maquina como, por exemplo, o sistema de isolagao (no que se refere a validade da lei exponencial para a expectativa do vida térmica relativa), os mancais (no que se refere temperatura) e outras partes (no que se refere a dilatagao térmica). Saivo especificagdo de outras normas, a carga maxima n&o deve exceder 1,15 vez o valor da carga baseado no regime tipo S1. A carga minima pode ter 0 valor Zero, quando a maquina funcionar em vazio ou estiver em repouso. Consideragdes sobre a aplicagéio desta classe de caracteristicas nominais sao apresentadas no anexo B, fla classe de caracteristicas nominais corresponde ao regimetipo S10 e 6 designada como classe para o regime tipo $10. NOTA Outras normas apropriadas podem especiicar a carga maxima em termos de limite de temperatura ou de elevagéo 8 temperatura do enrolamento ao invés de um valor relativo de carga baseado no regime tipo S1. 5.2.5 Caracteristicas nominais para carga equivalente Caracteristicas nominais, para fins de ensaio, com as quais a maquina pode funcionar a carga constante até que o ‘equilibrio térmico seja atingido e que conduzem & mesma elevacdo de temperatura do enrolamento estatérico que a elevagdo média durante um ciclo de carga do regime tipo especificado. NOTA _ A determinagdo de caracteristicas nominais equivalentes deve levar em conta as variagbes de carga, velocidade de rotagao e resfriamento do ciclo de servigo. Esta classe de caracteristicas nominais, se aplicada, 6 designada por “equ’. 5.3 Escolha de uma classe de caracteristicas nominais 5.3.1 Uma méquina fabricada para aplicag8o geral deve ter caracteristicas nominais para funcionamento fem regime continuo e ser capaz de funcionar no regime tipo $1. Quando 0 compradar néo especifc devem ser para regime continuo, © regime, aplica-se o regime tipo St @ as caracteristicas nominais atribuidas 5.3.2 Quando uma maquina for prevista com caracteristicas nominais para regime de tempo limitado, estas devem ser baseadas no regime tipo S2 (ver 4.2.2) 5.3.3 Quando uma maquina for prevista para alimentar cargas varidveis ou cargas que incluem um tempo de funcionamento em vazio ou tempo em repouso, as caracteristicas nominais devem ser para um regime periédico baseado em um dos regimes tipo S3, S4 ou S6 (ver 4.2.3, 4.2.4.0 4.2.5). 5.3.4 Quando uma méquina for prevista para alimentar cargas constantes distintas que incluem tempo em sobrecarga ou tempo de funcionamento em vazio ou em repouso, as caracteristicas nominais devem ser para um regime com cargas constantes distintas baseadas no regime tipo $10 (ver 4.2.8), ‘@ABNT 2007 - Todos 08 direitos reservados 9 ABNT NBR 5117:2007 5.4 Atribuigo da poténcia a uma classe de caracteristicas nominais Na determinag&o das caracteristicas nominals, observar 0 seguinte: a) para os regimes tipo S1, $2, S3, $4 e S6, o(s) valor(es) especificado(s) da(s) carga(s) constante(s) deve(m) ser a(s) poténcia(s) nominal(is) (ver 4.2.1 a 4.2.5); b) para o regime tipo $10, o valor de referéncia da carga baseado no regime tipo S1 deve ser considerado a poténcia nominal (ver 4.2.6). 5.5 Poténcia nominal 5.5.1. Geradores sincronos ‘A poténcia nominal é a poténcia aparente nos terminais @ acompanhada da indicagao do fator de poténcia. leve ser expressa em VA (volt-ampéres) ou seus miitipios © fator de poténcia nominal de geradores sincronos deve ser 0,8 indutivo (sobreexcitado), salvo especificago diferente do comprador. 5.5.2 Motores sincronos LTDA - 76,578,198/0001-18 (Pedido 201431 Impresso: 03/11/2008) A poténcia nominal é a poténcia mec&nica disponivel no eixo @ deve ser expressa em W (watts) ou seus miltiplos. NOTA Como alternativa, ¢ permitido exprimir @ poténcia. mecfnica disponivel no exo de motores em cavalos-vapor (1 cv = 75,5 W), em cardter tempordtio, até a implantagao definitiva do watt ou seus miitiplos como a Gnica unidade do poténcia de motores. 5.5.3 Compensadores sincronos A poténcia nominal é a poténcia reativa nos terminais e deve ser expressa em var (volt-ampéres reativos) ou seus multiplos, seja na condi¢ao sobreexcitada ou subexcitada, 5.6 Ten! nor Para os geradores sincronos previstos para funcionar numa faixa de tensGes relativamente pequena, a poténcia nominal e o fator de poténcia nominal devem, salvo especificacao diferente, ser aplicévels a qualquer tensdo dentro da faixa (ver também 7.3). 5.7 Coordenagdo de tensées e poténcias Nao ¢ prético construlr maquinas de todas as caracteristicas nominais para todas as tensdes_nominals. Em geral, para mAquinas sincronas, com base em consideragdes de projeto e fabricagao, as tensdes nominais preferivels acima de 1 KV, em fungo das poténcias nominais, sao as descritas na tabela 1. Tabela 1 — Tensées nor preferiveis acima de 1 kV -xemplar para uso exclusivo - AUTOMATIC IND. E COM. DE EQUIPAMENTOS ELETRICOS Tensio nominal Poténcia nominal minima wv kW (ou KVA) < 30 | 100 < 68 150 a 69< ws 0 | 800 | 110 < Ww < 150] 2.500 10 ‘PABNT 2007 - Todos 0s direitos reservados Exemplar para uso exclusive - AUTOMATIC IND. E COM, DE EQUIPAMENTOS ELETRICOS LTDA - 76.576.198/0001-18 (Pedido 201431 Impresso: 03/11/2009) ABNT NBR 5117:2007 5.8 Mdquinas com mais de um conjunto de caracteri 1S nominais ‘As maquinas com mais de um conjunto de caracter'sticas nominais devem satisfazer esta Norma, sob todos ‘08 aspectos, para cada conjunto de caracteristicas nominais. Quando uma grandeza nominal (poténcia, tensao, volocidade de rotagdo etc.) puder assumir varios valores ou variar de forma continua entre dois limites, as caracteristicas nominais devem ser atribuldas conforme esses valores ou limites. Este requisite ndo se aplica a variagdes de tensdo e freqUéncla durante o funcionamento, como definido em 7.3 ou a ligagdes estrela-triangulo para partida. 6 Condigées de funcionamento no local de instalagdo 61 Generalidades ‘As maquinas devem ser adequadas para as condigdes de funcionamento no local de instalagéo mencionadas em 6.2 a 6.7. Para condig6es de funcionamento diferentes, ver as corregdes indicadas na secdo 8. 6.2 Altitude A altitude no deve ser superior a 1 000 m. 6.3. Temperatura maxima do ar ambiente ‘A tomperatura do ar ambiente nao deve ser superior a 40°C. 6.4 Temperatura minima do ar ambiente 6.4.1. A temperatura do ar ambiente ndo deve ser inferior a ~ 15°C para qualquer maquina, exceto as mencionadas em 6.4.2. 6.4.2 A temperatura do ar ambiente nao deve ser inferior a 0°C para uma maquina com qualquer das seguintes caracteristicas: 2) _poténcia nominal superior a 3 300 KW (ou KVA) por 1 000 rpm; b) _poténcia nominal inferior a 600 W (ou VA); ©) um mancal de bucha; 4) Agua como fuido reftigerante primério ou secundario. 6.5 Temperatura da dgua de resfriamento ‘A temperatura da gua de restriamento na entrada de uma maquina ou de um trocador de calor ou a agua ambiente (no caso de maquinas submersiveis com resfriamento através da superficie externa e maquinas com resfriamento or envoltéria de agua) ndo deve ultrapassar + 25°C nem ser inferior a + 5°C. 6.6 Armazenagem e transporte Quando temperaturas inferiores aquelas especificadas em 6.4 forem esperadas durante transporte, ‘@ armazenagem ou apés a instalagéo, 0 comprador deve informar ao fabricante e especificar a temperatura minima esperada. [@ABNT 2007 - Todos os droitos reservados " Exemplar para uso exclusive - AUTOMATIC IND. E COM, DE EQUIPAMENTOS ELETRICOS LTDA - 76.576.198/0001-18 (Pedido 201431 impresso: 03/11/2009) ABNT NBR 5117:2007 6.7 Pureza do hidrogénio de resfriamento 6.7.1 As maquinas resfriadas a hidrogénio devem ser capazes de funcionar a poténcia nominal sob condigGes nominais com um fluido reftigerante cujo teor de hidrogénio, em volume, seja igual ou superior a 95%. NOTA Por motivos de seguranca, 0 teor de hidrogénio det © outro gas na mistura seja a. ‘sompro ser mantido igual ou superior a 90%, admitindo-se que 6.7.2 Para calcular 0 rendimento conforme a ABNT NBR 5052, a composi¢éo normalizada da mistura gasosa, em volume, deve ser 98% de hidroganio ¢ 2% de ar, nos valores especificados de pressdo e de temperatura do fluido resfriado, salvo acordo diferente. As perdas por ventilagdo devem ser calculadas para a densidade correspondente. 7 Condigées de funcionamento elétricas 7.1 Alimentagdo elétrica ‘As maquinas trifésicas, de 50 Hz ou de 60 Hz, previstas para ligagdo direta a sistemas de distribuigéo ou de utiizagao, devem ter tensGes nominals derivadas das tensdes desses sistemas: os motores, das tensdes de utiizagdo, e 08 geradores, das de distribuigao ou de utlizago, considerando eventuais diferencas necessarias entre as tenses nos seus ferminais e as nos pontos de conexao com esses sistemas. As tenses nominais recomendadas para 60 Hz so as seguintes: a) para motores: 220 V, 380 V, 440 V, 2 300 V, 4 000 V, 4 160 V, 6 600 V € 13 200 V; b) para geradores: 230 V, 400 V, 460 V, 2 400 V, 4 160 V, 6 900 Ve 13 800 V. Para geradores de poténcia e tensdo elevadas, as tensées podem ser escolhidas com vistas a otimizagéo dos custos @ das caracteristicas de funcionamento. 7.2. Forma e simetria de tensées e correntes 7.24 Motores sincronos Os motores sincronos especificados para utiizago em um sistema de alimentagdo de freqUéncia fixa, suprido por um gerador de c.a. (local ou através de uma rede de distribuicao) devem poder funcionar sob uma tenséo de alimentagdo cujo fator harménico de tenséo (FHV) seja inferior ou igual a 0,02, salvo dectaragéo em contrério do fabricante © FHV dove ser calculado a partir da seguinte formula: TH yee FHV Yaar 60 valor por unidade do harménico de tensao referido a tenséo nominal Uy; 2 62 ordem do harménico (ndo divisivel por trés, em caso de motores trifasicos); =13. 12 ‘GABNT 2007 - Todos os disitos reservados Exemplar para uso exclusive - AUTOMATIC IND. E COM. DE EQUIPAMENTOS ELETRICOS LTDA - 76.576. 198/0001-18 (Pedido 201431 impresso: 03/11/2009) ABNT NBR 5117:2007 Os motores trifésicos devem ser adequados para funcionamento num sistema trifésico de tensées tendo o componente de seqiéncia negativa ndo superior a 1% do componente de seqiiéncia positiva durante um longo Periodo, ou 1.5% por um curto periodo no superior a alguns minutes, e 0 componente de seqiiéncia zero nao Superior a 1% do componente de seqiiéncia positiva, Se os valores limites do FHV @ dos componentes de seqiiéncia negativa e de seqiiéncia zero ocorrerem Simultaneamente em operagao com carga nominal, a temperatura resultante no motor nao deve ser prejudicial € 0 excesso de elevaco de temperatura resultante em relagio aos limites especificados nesta Norma nao deve ultrapassar 10 K. NOTA Na proximidade de cargas monofésicas elevadas (por exemplo, formes de indugdo) e em areas rurais, Particularmente no caso de sistemas mistos industiais e domésticos, a alimentago pode ser distorcida para além dos limites ‘acima fixados. Arranjos especiais so entdo necessérios. 7.2.2 Geradores sincronos Os goradores trifésicos devem ser adequados para alimentago de circuitos em que, quando alimentados por um sistema equilibrado de tens6es senoidais: As correntes no tenham fator harménico de corrente (FHC) superior a 0,05; Nem o componente de seqiiéncia negativa, nemo componente de seqiiéncla zero do sistema de correntes excedam 5% do componente de seqiiéncia positiva. © FHC deve ser calculado a partir da Seguinte formula: ‘s @ 0valor por unidade do harménico de corrente referido & corrente nominal iy: 1 € a ordem do harménico; k= 13, Se os limites de deformagao e de desequiibrio ocorrerem simultaneamente em funcionamento com carga nominal, 2 temperatura resultante no gerador nao deve ser prejudicial e o excesso de elevacao de temperatura resultante em relagao aos limites especificados nesta Norma nao deve ultrapassar 10 K. 7.2.3 Maqui sincronas Salvo especificagées diferentes, as maquinas sincronas trifsicas devem ser capazes de funcionar continuamente ‘num sistema desequilibrado tal que, com nenhuma das correntes de fase excedendo a corrente nominal, a razo do componente de sequéncia negativa de corrente (/,) para a corrente nominal (I,) ndo exceda os valores da tabela 2, € também de funcionar sob condigées de falta com os valores do produto de (l2/ hy )° pelo tempo (f) nao excedenda 6s valores da tabela 2 @ABNT 2007 - Todos os dritos reservados 8 Exemplar para uso exciusivo - AUTOMATIC IND. E COM. DE EQUIPAMENTOS ELETRICOS LTDA - 76.576.198/0001-18 (Pedido 201431 impresso: 03/11/2009) ABNT NBR 5117:2007 Tabela 2— Condigées de funcionamento desequilibradas para maquinas sincronas Valor maximo de fz! I] Valor méximo de (I2/ In)? x tom item Tipo de maquina para funcionamento” | segundos para funcionamento continuo 30b concigbes de falta Maquinas de polos salientes 1 | Enroiamentos com resfriamento indireto: - Geradores, 008 20 = Motores ot 20 = Compensadores sineronos ot 20 2 |Enrolamentos da armadura e/ou do campo com restriamento direto (intemo): jpomrasoree! 0,05 15 ‘Motores 0,08 15, ~Compensedores sncronos He t Maquinas de rotor cilindrico 3 Evolarenos do oor com restiament nda |-aar os 45 | -ahidrogénio on 10 [2] Emetemenioe do” fetor com Teslarnent. dts | eterno |< ssomva na : |> 9506 < 900.MvA : : > 900 e < 1260 MVA " 5 | [>1280 e <1 600mva 05 5 \ Para estas méquinas, 0 valot de is/ Ix calculade como segue: ~ Be op5- teem Sees * Para estas maquinas, o valor de (lp/ hx )*xt (em segundos) é calculade como segue: “ (inl xt 8000565 (Sy ~380) onde: ‘Sy € 2 potenciaaparente nominal em MVA (megavoltampéres), hk @3 corente de seqitcia negative; y_@ a comente nominal 7.3 Variagées de tensdo e de freqiiéncia durante o funcionamento 7.34 Para as maquinas sincronas, as combinacées de variagbes de tensdo e de freqiiéncia sdo classificadas como zona A ou zona B, conforme a figura A.7 para geradores, compensadores sincronos e motores. 7.3.2 Uma maquina deve ser capaz de desempenhar sua fungéo principal, como especificado na tabela 3, continuamente dentro da zona A, mas pode nao atender completamente suas caracteristicas de desempenho tensio e freqiléncia nominais (ver pontos de caracteristicas nominais na figura A.7), apresentando alguns desvios. ‘As elevagbes de temperatura podem ser superiores Aquelas sob tensdo e freqléncia nominais. 7.3.3 Uma méquina deve ser capaz de desempenhar sua fungao principal na zona B, mas pode apresentar desvios superiores aqueles na zona A, no que se refere as caracteristicas de desempenho & tensao ¢ freqliéncia nominais. As elevagdes de temperatura podem ser superiores as verificadas com tenséo e freqiiéncia nominais € ‘muito provavelmente superiores aquelas na zona A. Funcionamento prolongado nos limites da zona B ndo recomendado. 14 (GABNT 2007 - Todos 08 dielos reservados Exemplar para uso exclusiva - AUTOMATIC IND. E COM, DE EQUIPAMENTOS ELETRICOS LTDA - 76.576. 198/0001-18 (Pedido 201431 Impresso: 03/11/2008) ABNT NBR 5117:2007 NOTA Nas aplicagées e condigées de funcionamento préticas, uma méquina 6, as vezes, solcitada a funcionar fora dos limites da zona A. Recomenda-se limitar tais afastamentos em valor, duraglo @ freqiiéncia de ocorténcia. Convém tomar medidas corretivas, quando possivel, dentro de um tempo razodvel, como, por exemplo, uma redugto de poténcia, ‘Tals medidas podem evitar uma redugéo na vida da maquina devido aos efeitos da temperatura. NOTA2 05 limites de elevagao de temperatura ou os limites da temperatura conforme esta Norma so aplicéveis no ponto de caracteristicas nominais © podem ser progressivamente excedidos & medida que o panto de funcionamento se afasta do Ponto de caracteristicas nominais. Para as condigdes nos limites extremos da zona A, as elevacdes de temperatura © as ‘emperaturas excedem em aproximadamente 10 K os limites especificados nesta Norma, NOTA3 Um motor deve partir no limite inferior da tensio somente se seu conjugado de partida for adequadamente ‘combinado com o conjugado resistente da carga, mas isto nao é um requisto desta seco. Tabela 3 — Fungdes principais das maquinas Item Tipo de maquina Fungao principal Potencia aparente nominal (kVA), com fator de poténcia nominal quando este & controlével separadamento Conjugada nominal (N.m) com a excitagao mantendo quer a corrente| 2 | Motor, exclusive item 4 de campo nominal, quer 0 fator de poténcia nominal, quando este é Controlavel separadamente 1 | Gerador, exclusive item 4 Poténcias reativas nominais, capacitiva e indutiva (kvar), na zona 3 _|Sompensador sincrone exclusive Kom | apicavel a um gorador (ver gure A.7), salvo acordo diferent 4 | Turbomaquina de poténcia nominal qual ‘ou superior a MVA. ‘Ver ABNT NBR 10840 7.4 Maquinas trifasicas funcionando em sistemas nao aterrados 7.44 As maquinas trfésicas devem ser capazes de funcionar continuamente com o neutro num potencial préximo ou igual ao da terra. Elas devem também ser capazes de funcionar em sistemas nao aterrados com uma fase no potencial de terra, durante perlodos pouco freqilentes de cura duracao, como, por exemplo, necessérios ara a remoggo natural de faltas, Caso se pretenda operar a maquina continuamente ou por perfodos prolongados nesta condi¢ao, é necessério que seu nivel de isolamento seja adequado para esta condicao. 7.4.2 Seo enrolamento ndo tiver a mesma isolago nos terminais de linha e de neutro, o fabricante deve informar esse detalhe. NOTA © aterramento ou a interconexéo de pontos neutros de maquinas nao deve ser efetuado sem consultar 0s fabricantes, devido ao risco de circulagdo de componentes de seqiéncia zero de correntes de todas as freqincias sob certas condigBes de funcionamento e de possiveis danos mecdnicos aos enrolamentos sob condigSes de falta linha-neutro. 7.5 Niveis suportaveis de tensao (pico e gradiente) Para os motores 0 fabricante deve especificar um valor limite para 0 pico de tensdo e para o gradiente de tensdo ‘em funcionamento continuo. Para os motores de tensio elevada, ver IEC 60034-16. 7.6 Condigdes de funcionamento especials © fabricante deve ser consuitado para outras condigdes de funcionamento especiais que possam afetar a construgdo ou 0 funcionamento da méquina, como as mencionadas a seguir: a) exposicao a: — poeiras combustiveis, explosivas, abrasivas ou condutoras; (@ABNT 2007 - Todos os direitos reservados 15 Exemplar para uso excusivo - AUTOMATIC IND. E COM, DE EQUIPAMENTOS ELETRICOS LTDA - 76 576.198/000'-18 (Pedido 201431 imoresso: 09/11/2000) ABNT NBR 5117:2007 ‘ibras ou particulas em suspensdo, cujo acimulo possa interfer com a ventilagao normal; ‘emanagSes qulmicas, gases inflamaveis ou explosivos; radiagdo nuclear, vapor d’Sgua, ar salino ou vapor de deo; atmosferas Umidas ou muito secas, calor radiante, infestagéo de insetos ou atmosferas propicias a0 crescimento de fungos; choque ou vibrago anormal, proveniente de fontes externas; esforco axial ou radial anormal, imposto ao eixo da maquina; b)funcionamento em que: 0 dasvio da tensio e/ou freqiéncia dos valores nominais ¢ excessivo; a altitude e as temperaturas do ar ambiente e da agua de resfriamento no local da instalagao ultrapassam 0s limites fixados na segao 6; limites de niveis de ruido inferiores aos especificados na IEC 60034-9 so requeridos, ‘o neutro do gerador 6 solidamente aterrado (s6 para geradores); © acionamento ¢ feito através de correias em "V”, correias planas, correntes ou redutores; as cargas acionadas so de elevada inércia (s6 para motores); aa carga acionada é do tipo alternativo (bombas e compressores alternativos) (s6 para motores); c) funcionamento a velocidades diferentes da nominal; 4d) funcionamento em locais insuficientemente ventilados, em pogos ou em posigéo inclinada; ) funcionamento quando sujeito a: vibragdo torsional, especialmente quando os geradores sao acionados por motores que produzem pulsagdes periddicas do conjugado (86 para geradores); cargas ndo lineares ou desequilibradas excessivas (s6 para geradores); cargas que causem impacto torsional (sé para motores); sobrecargas anormais repetitivas (s6 para motores); partidas frequentes (s6 para motores); partida com tensdo reduzida (sé para motores); f)_operagdes com conversores. 16 @ABNT 2007 - Todos 08 arotos reservados Exemplar para uso exclusive - AUTOMATIC IND. E COM, DE EQUIPAMENTOS ELETRICOS LTDA - 76.576.198/0001-18 (Pedido 201431 impresso: 03/11/2009) ABNT NBR 511 2007 8 Desempenho térmico e ensaios térmicos 8.1 Classificagao térmica Uma classe térmica, conforme a IEC 62114, deve ser atribuida aos sistemas de isolagao utiizados nas maquinas. A classe térmica deve ser designada pelo valor numérico da maxima temperatura de utlizagao, em graus Celsius, ara _a qual o sistema de isolagdo @ adequado. E permitido acrescentar ao valor numérico, entre parénteses, a designagao histérica por letra E responsabilidade do fabricante da méquina interpretar os resultados obtidos no ensaio de durabilidade térmica de acordo com as segdes aplicaveis da IEC 60034-18, NOTA1 A classe térmica de um novo sistema de isolaclo no de € capacidade térmica dos diferentes materials que o constituem, ser considerada diretamente relacionada com NOTA2 — & acettivel continuar a utilizar um sistema de isolagdo existente quando ele mostrar experiéncia de servigo satisatéria. 82 Fluido refrigerante de referéncia 0 fiuido refrigerante de referéncia para um dado método de resfriamento da maquina esta especificado na tabela 4. Se um terceiro fluido refrigerante for utlizado, a elevagdo de temperatura deve ser medida acima da temperatura do fluido refrigerante primério ou secundério, como especificado na tabela 4. NOTA Uma maquina pode ser restriada de tal modo que varios itens da tabela 4 sojam aplicaveis; neste caso, diferentes fluidos refrigerantes podem servir de referéncia para diferentes enrolamentos. Tabela 4 — Fluido refrigerante de referéncia Fido Fhudo | Tabela | Alabela clada na nom cetigerris | Método | sefgermic | ose | lunes sopsenca| FMGo rtigerant rimario secndéro | Noma | oslimtes de 1 x indiete | Nenhum | 7 | Elevagdo de Wanbiente temperatura 5 yi lac a : : Temperatura de referencia: 40°C Fido refigarante na entrada dda maquina ou agua 3 a Indieto Agua 7 | ambiente Temperatura de referencia do 988 rtigorante na entrada da 4 | Hidroge Indirato Aa 8 marae peti) | bis ae Temperatura de referencia da ‘gua ambiente: 25°C 5 a Direto Nenhum | 11 _| Temperature ‘Ar ambiente Temperatura de referéncia: 6 a Direto ae " rare Gis na enirada da maquina 7 a Direto Aave " (0Uliquido na envada dos enrolamentos Hidrogénio ov ‘Temperatura de referénia: 8 | Metogani Direto Agua " pied "As caractrsicasnominals do uma maquina com restiamenio indelo « Wocador de calor estiado Sua podem ser sibuldos usizando quero uid refigerant pari, quero fudo retngeantosecunddre cro fig reigerata ce Taerocia (ver 10.9 para informagao a ter dads na paca de Sertfeagse) Uma magna submorsivel com esiramentoavaves da aupérti oxtora ou a com rasitamento por enna de Aqua deve fr es caraceratcas nominiseuides com base no id retgerante secundo come fide de refrtncia, (@ABNT 2007 - Todos os direitos reservados 7 ‘Exemplar para uso exclusivo - AUTOMATIC IND. E COM. DE EQUIPAMENTOS ELETRICOS LTDA - 76.576, 198/0001-18 (Pedido 201431 Impresso: 03/11/2009) ABNT NBR 5117:2007 ! 8&3 Condigdes para ensaios térmicos 8.3.1 Alimentagao elétrica Durante 0 ensaio térmico de um motor sincrono, 0 FHV (fator harménico de tenséo) da alimentagao néio deve ultrapassar 0,015 e 0 componente de seqiéncia negativa do sistema de tensdes deve ser inferior a 0,5% do componente de seqiiéncia positiva, sendo eliminada a influéncia do componente de sequiéncia zero. Mediante acordo, © componente de seqiiéncia negativa do sistema de comrentes pode ser medido em lugar do componente de seqléncia negativa do sistema de tensdes. O componente da seqiéncia negativa do sistema de correntes nao deve ultrapassar 2,5% do componente de seqiiéncia positiva. 8.3.2 Temperatura da maquina antes do ensaio Quando a temperatura de um enrolamento for para ser determinada a partir do aumento da resisténcia, a temperatura inicial do enrolamento no deve diferir da temperatura do fluido refrigerante em mais de 2 K. Quando uma maquina for para ser ensalada com caracteristicas nominais para regime de tempo |imitado (regime tipo $2), sua temperatura no inicio do ensaio térmico ndo deve diferir em mais de 5 K da temperatura do fuido refrigerante. 8.3.3 Temperatura do fluido refrigerant Uma maquina pode ser ensaiada a qualquer temperatura conveniente do fluido refrigerante. Ver tabela 10 (para enrolamentos restriados indiretamente) ou tabela 13 (para enrolamentos resfriados diretamente). 8.3.4 Medigdo da temperatura do fluldo refrigerante durante o ensalo © valor a ser considerado para a temperatura do fuido refrigerante durante o ensaio deve ser a média das leituras dos detectores de temperatura, efetuadas a intervalos de tempo iguais durante a titima quarta parte da durag3o do ensaio. A fim de reduzir eros devidos a0 retardo com 0 qual a temperatura de grandes maquinas segue as variagdes de temperatura do fluido retrigerante, todas as precaugdes adequadas devem ser tomadas para minimizartais variagdes. - 8.3.4.1 Maquinas abertas ou maquinas fechadas sem trocadores de calor (resfriadas pelo ar ambiente ou gas) A temperatura do ar ambiente ou gas deve ser medida por meio de varios detectores de temperatura colocados em pontos diferentes em tomo e a mela altura da maquina, a uma distancia de 1 m a 2 m dela e protegidos de toda tadiagao de calor e de correntes de ar. 8.3.4.2 Maquinas resfriadas por ar ou gas proveniente de fonte remota através de dutos de ventila e maquinas com trocadores de calor montados separadamente ‘A temperatura do fluido reftigerante primério deve ser medida onde ele entra na maquina, 8.3.4.3 Maquinas fechadas com trocadores de calor montados ou incorporades na maquina ‘A temperatura do fluido refrigerante primério deve ser medida onde ele entra na maquina. A temperatura do fluido refrigerante secundério deve ser medida onde ele entra no trocador de calor. 8.4 Elevacao de temperatura de uma parte de uma maquina A elevagdo de temperatura Ad de uma parte de uma maquina é a diferenga entre a temperatura dessa parte determinada por método apropriado, conforme 8.5, @ a temperatura do fluido refrigerante, medida conforme 8.3.4 18 @ABNT 2007 - Todos os diritos reservados Exemplar para uso exclusivo - AUTOMATIC IND. E COM. DE EQUIPAMENTOS ELETRICOS LTDA - 76.576.198/0001-18 (Pedido 201431 impresso: 03/11/2009) ABNT NBR 5117:2007 Para comparagao com os limites de elevagao de temperatura (tabela 7 ou 8) ou de temperatura (tabela 11), quando Possivel, a temperatura deve ser medida imediatamente antes da parada da maquina, ao fim do ensaio térmico, como definido em 8.7. Quando isso no for possivel, por exemplo, quando da medigao direta pelo método da variagdo da resisténcia, ver 8.6.2.3. Para maquinas ensaladas no seu regime periddico real (regimes tipo S3 e S4), a temperatura no fim do ensaio deve ser admitida como sendo aquela do meio do periodo em que ocorre o maior aquecimento no ultimo ciclo de funcionamento (ver também 8.7.3). 8.5 Métodos de determinagao da temperatura 8.5.1 Generalidades ‘Trés métodos sao aceitos para determinar a temperatura dos enrolamentos e de outras partes: a) método da variagdo da resisténcia; b) método dos detectores de temperatura embutidos (DTE); ©) método termométrico, Os diferentes métodos nao devem ser utiizados para uma verificagao reciproca, Para ensaios in tos de determinagao de temperatura, vor IEC 61986. 8.5.2 Método da variagdo da resistencia ‘A temperatura dos enrolamentos é determinada a partir da variagao da sua resisténcia. 8.5.3 Método dos detectores de temperatura embutidos (DTE) A temperatura 6 determinada por meio de detectores de temperatura (por, exemplo: termémetros de resisténcia, termopares ou termistores a semicondutores de coeficiente de temperatura negativo) embutidos na maquina durante a fabricagao, em pontos inacessivels depois da maquina montada. 8.54 Método termométrico A temperatura 6 determinada por meio de termémetros aplicados as superficies acessiveis da méquina montada O termo “termémetro” inclui no s6 termémetros de bulbo, mas também termopares ndo embutidos e termémetros de resisténcia. Quando os termémetros de bulbo forem utiizados em pontos onde existe um campo magnético intenso, variavel ou mével, devem ser ufiizados termémetros a dlcaol de preferéncia aos termémetros de mercurio. 8.6 Deten aco da temperatura do enrolamento 86.1 Escolha do método 8.6.1.1 Para medigéo da temperatura dos enrolamentos de uma maquina, o método da variagao da resisténcia deve ser aplicado em grande parte dos casos, conforme especificado nas tabelas 7, 8 ¢ 11. 8.6.1.2 Para os enrolamentos do estator de maquinas de poténcia nominal igual ou superior a 5.000 kW (ou kVA), 0 método dos detectores de temperatura embutidos (DTE) deve ser utilizado. 8.6.1.3 Para as méquinas de poténcia nominal inferior a 5 000 kW (ou KVA), mas superior a 200 KW (ou kVA), © fabricante deve escolher o método da variagdo da resisténcia ou 0 método dos detectores de temperaturas ‘embutidos, salvo acordo contrario, GABNT 2007 - Todos os direitos reservados 19 Exemplar para uso exclusiva - AUTOMATIC IND. E COM. DE EQUIPAMENTOS ELETRICOS LTDA - 76576 196/000%-18 (Pedido 201431 Impresso: 03/11/2008) ABNT NBR 5117:2007 86.1.4 Para as maquinas de poténcia nominal igual ou inferior a 200 KW (ou KVA), 0 fabricante deve escolher ‘0 método da variagdo da resisténcia por medico direta ou por superposigao (ver 8.6.2.1), salvo acordo em ‘contrario (ver também 8.6.1.5). 8.6.1.5 Para as maquinas de poténcia nominal igual ou inferior a 600 W (ou VA), quando os enrolamentos nao forem uniformes ou quando a execugdo das conexdes necessérias implicar severas complicagbes, a temperatura pode ser determinada por meio de termOmetros. Os limites de elevacao de temperatura conforme 0 item 1d da tabela 7, especificados para o método da variacdo da resisténcia, devem ser entao aplicados. 8.6.1.6 —_O método termométrico 6 aceito nos seguintes casos: a) quando for impraticdvel a determinagao da elevagdo de temperatura pelo método da variagao da resisténcia, como, por exemplo, no caso de enrolamentos de baixa resisténcia, especialmente quando a resistencia de juntas e conexdes constitul uma parte consideravel da resisténcia total; b) enrolamentos de um lado de bobina por ranhura (camiada cnica), gitantes ou estacionarios; ©) durante ensaios de rotina em maquinas fabricadas em grandes quantidades. 86.1.7 Para os enrolamentos do estator com somente um lado de bobina por ranhura, o método dos detectores de temperatura embutidos nao deve ser utilizado para verlficagéo da conformidade com esta Norma; ‘© método da variagao da resistencia deve ser aplicado. NOTA Para verificar, em servigo, a temperatura de tals enrolamentos, um detector embutido no fundo da ranhura ¢ do ppouco valor, visto que ele Indica principalmenta a temperatura do niicleo, Um detector colocado entre a bobina e a cunha ‘acompanha muito mais fielmente a temperatura do enrolamento e 6, por isto, mais adequado para fins de veriicagdo em servigo. Como a temperatura ali pode ser relativamente balxa, a relacdo entre essa temperatura e a temperatura medida pelo método da variagdo da resistencia deve ser determinada por um ensaio térmico. 6.8.1.8 Para as cabegas de bobina, 0 método dos detectores de temperatura embutidos ndo deve ser utllizado para verificagao da conformidade com esta Norma, 6.8.1.9 Para os enrolamentos de campo resfriados indiretamente @ ar, exoeto os de maquinas de rotor clindrico, so admitidos os métodos da variagdo da resisténcia e 0 termométrico, O método da variagéo da resisténcia é 0 preferido. Este método deve ser aplicado para enrolamentos-de campo resfriados diretamente, ‘assim como de maquinas de rotor cilindrico e de maquinas resfriadas a hidrogénio. 8.6.2 Determinagao pelo método da variagéo da resisténcia a 1 Medigao Um dos métodos descritos em 8,.6.2.1.1 a 8.6.2.1.3 deve ser utlizado. 8.6.2.1.1 Medigo direta Medigao direta no inicio e no fim do ensaio, utiizando um instrumento com escala apropriada. 8.6.2.1.2 Medica por corrente e tensdo em corrente continua Para enrolamentos de campo, medir a corrente no enrolamento e a tenséo nos seus terminais, utilizando instrumentos com escalas apropriadas. Para enrolamentos de armadura, injetar corrente continua no enrolamento quando desenergizado. 8.6.2.1.3 Método da superposigao ‘Sem interrupgio da corrente alternada de carga, superpondo a esta corrente de carga uma corrente continua de medica de fraca intensidade, conforme IEC 60278. 20 ‘@ABNT 2007 - Todos 0s direitos reservados Exemplar para uso exclusive - AUTOMATIC IND. £ COM. DE EQUIPAMENTOS ELETRICOS LTDA - 76.76.198/0001-18 (Pedido 201431 Impresso: 03/11/2008) ABNT NBR 5117:2007 86.2.2 Calculo A clevagao de temperatura, 6 - @, pode ser obtida a partir da formula: +k _ Rp @+k R, onde: & @ @ temperatura do enrolamento (maquina ftia com temperatura estabilizada) no momento da medigéo da resisténcia inicial, em graus Celsius; % 6 a temperatura do enrolamento no fim do ensaio térmico, em graus Celsius; ®% 62 temperatura do fluido reftigerante no fim do ensaio térmico, em graus Celsius; Ry a resisténcia do enrolamento & temperatura 6 (maquina fia), em ohms; Re 6 a resisténcia do enrolamento no fim do ensaio térmico, em ohms; k 8 oinverso do coeficiente de temperatura da resistancia a O*C do material condutor. Para o cobre, k= 235; Para 0 aluminio, k= 225, salvo especificagao em contrario. ica € conveniente calcular a elevagdo de temperatura pela formula equivalente seguinte: FR sth16)+0,-0, 8.6.2.3 Corregées para as medig6es efetuadas apos a parada da maquina ‘A medida de temperatura, no fim do ensalo térmico, pelo método da variagao da resistencia requer que a maquina Pare rapidamente. Um procedimento cuidadosamente planejado e pessoas em nimero adequado sao necessarios. 8.6.2.3.1 Parada da maquina em um tempo curto, Se a leitura inicial da resisténcia for obtida dentro do intervalo de tempo indicado na tabela 5, esta leltura deve ser adotada para medicao da temperatura Tabela 5 — Intervalo de tempo Poténcia nominal Py Intervalo de tempo apés 0 desligamento da energia KW (ou kVA) s Py < 50 30 50 < Py < 200 90 200 < Py < 5000 120 5.000 < Py Mediante acordo {GABNT 2007 - Todos os direitos reservados a ‘para uso exclusivo - AUTOMATIC IND. E COM, DE EQUIPAMENTOS ELETRICOS LTDA - 76.576.198/0001-18 (Pedido 201431 Impresso: 03/11/2009) Exemplar ABNT NBR 5117:2007 3.2 Parada da maquina em tempo prolongado Se a leitura da resisténcia nao puder ser efetuada no intervalo de tempo prescrito na tabela §, ela deve ser feita to rapidamente quanto possivel, mas num intervalo de tempo ndo superior a duas vezes aquele especificado na tabela 5, seguida de leituras adicionais de resisténcia a intervalos de aproximadamente 1 min até que estas leituras mostrem uma diminuig&o sensive! em relagao aos seus valores maximos. Uma curva desias leituras deve ser tragada em fungao do tempo e extrapolada ao intervalo de tempo apropriado da tabela 5, para a poténcia nominal da maquina, Recomenda-se um gréfico semilogaritmico, no qual a temperatura & colocada na ordenada logaritmica. © valor da temperatura assim obtido deve ser considerado como a temperatura no momento da parada da maquina. ‘Se medigbes sucessivas mostrarem temperaturas crescentes apés a parada, deve ser considerado o valor mais, elevado, Se a leitura inicial da resistencia no puder ser efetuada a ndo ser apés duas vezes o intervalo de tempo especificado na tabela 5, este método de corrego deve ser utilzado somente mediante acordo prévio. 86.2.3.3 Enrolamentos com um lado de bobina por ranhura Para maquinas com enrolamento com um lado de bobina por ranhura, 0 método da variagdo da resisténcia or medigao direta pode ser utiizado, se a maquina parar dentro do intervalo de tempo especificado na tabela 6. Se a maquina levar mais de 90 s para parar apds 0 desligamento da energia, pode ser utliizado 0 método da superposigao (ver 8.6.2.1.3), se houver acorto prévio. 8.6.3 _Determinagao pelo método dos detectores de temperatura embutidos (DTE) Os detectores devem estar adequadamente distribuldos nos enrolamentos eo numero de detectores instalados néo deve ser inferior a seis. Todos 08 esforgos consistentes com a seguranga devem ser feitos para colocar os delectores nos pontos Presumivelmente mais quentes, de forma a ficarem eficazmente protegidos contra contato com o fluido refrigerante primario. A leitura mais elevada dos detectores de temperatura embutidos deve ser utlizada para a determinacao da temperatura do enrolamento. NOTA 0s detectores de temperatura embutidos ou suas conextes podem falhar e originar leituras incorretas; por isto, ‘Se uma ou mais destas letras se revelarem irregulares apés uma investigagao, elas devem ser eliminadas. 8.6.3.1 Dols ou mais lados de bobina por ranhura Os detectores de temperatura devem ser localizados entre os lados de bobina isolados no interior da ranhura, ‘nas posigdes presumivelmente mais quentes. 8.6.3.2 Um lado de bobina por ranhura Os detectores devem ser localizados entre a cunha e a parte externa da isolagdo do enrolamento, nas posigées presumivelmente mais quentes (ver também 8.6.1.7). 86.3.3 Cabegas de bobina Os detectores de temperatura deve ser localizados entre dois lados de bobina adjacentes, nas posigées presumivelmente mais quentes. A parte sensivel de cada detector deve ficar em estreito contato com a superficie de um lado de bobina e ser adequadamente protegida contra a influ€ncia do fluido refrigerante (ver também 8.6.1.8). 2 ‘OAENT 2007 - Todos 08 dletos reservados Exemplar para uso exclusive - AUTOMATIC IND. E COM, DE EQUIPAMENTOS ELETRICOS LTDA - 76.576,198/0001-18 (Pedido 201431 impresso: 03/11/2009) ABNT NBR 5117:2007 8.6.4 Determinagéo pelo métado termométrico Todos os esforgos consistentes com a seguranga devem ser feitos para colocar os termémetros no ponto ou pontos presumivelmente mais quentes (por exemplo, nas cabegas de bobina, préximos ao niicleo), de forma 8 ficarem eficazmente protegidos contra contato com o fluido refrigerante primério e em bom contato térmico com 0 enrolamento ou outra parte da maquina, A leitura de maior valor de qualquer termometro deve ser considerada a temperatura do enrolamento ou de outra arte da maquina, 8.7 Duragao dos ensalos térmicos 8.7.1 Caracteristicas nominais para regime continuo ensaio deve continuar até que seja atingido o equilibrio térmico (ver 3.17). 8.7.2 Caracteristicas nominais para regime de tempo limitado ‘A duragdo do ensaio deve ser o tempo indicado nas caracteristicas nominais. 3 Caracteristicas nominais para regime periédico Normalmente as caracteristicas nominais para carga equivalente (ver 5.2.5) atribuldas pelo fabricante devem ser aplicadas até que 0 equilfbrio térmico seja atingido, Se um ensaio no regime real for objeto de acordo, o ciclo de carga especificado deve ser aplicado até a obtengdo de cicios de temperatura praticamente idénticos. © critério para isto deve ser aquele em que uma linha reta ligando dois pontos correspondentes de temperatura de ciclos de regime sucessivos tenha um gradiente inferior a 2 K por hora. Se necessério, medigdes devem ser feitas a intervalos razoaveis durante um certo periodo de tempo. 8.7.4 Caracteristicas nominais para regime nao periédico e para regime com cargas constantes distintas ‘As caracteristicas nominais para carga equivalente (ver 5.2.5) aibuidas. pelo fabricante devem ser aplicadas até que 0 equilirio térmico seja atingido, 8.8 Medico da temperatura dos mancais 8.8.1 Pode ser usado 0 método termométrico ou o método dos detectores de temperatura embutidos. 8.8.2 0 ponto de medigio deve ficar téo préximo quanto possivel de um dos dois locais especificados na tabela 6. E preciso minimizar a resisténcia térmica entre o detector de temperatura e a parte onde for medida a temperatura; or exemplo, cada intersticio de ar deve ser preenchido com um produto condutor de calor. NOTA Entre os pontos de medigo A e B, bem como entre estes pontos © © ponto mais quente do mancal, existem diferencas de temperaturas que dependem, entre outras coisas, da dimenséo do mancal, Para mancais de deslizamento com ‘elementos estacionérios introduzidos sob presséo e para mancais com rolamento de esferas ou de rolos com diémetro interno ‘até 150 mm, as diferengas de temperatura entre os pontos A e B podem ser admitidas como desprezivels. No caso de mancais maiores, a diferenga de temperatura entre os pontos de medico A e B & de aproximadamente 15 K. ‘@ABNT 2007 - Todos 08 direitos reservados 23 Exemplar para uso exclusiva - AUTOMATIC IND. E COM, DE EQUIPAMENTOS ELETRICOS LTDA - 76.576,196/0001-18 (Pedido 201491 Impresso: 03/11/2008) ABNT NBR 5117:2007 ‘Tabela 6 — Pontos de ma Tipo de mancal Ponto de medigao LLocalizagao do ponto de medigtio A Na caixa do mancal e a uma gistancia® no superior a 10 mm Rolamento de esteras do anel externa do rolamento" ou role 7 'Na superficie extema da caixa do mancal, to préximo quanto possivel do anel externo do rolamento a 'Na zona de pressao do elemento estacionario do mancal° ea uma distancia’ no superior a 0 mm da pelicula de 6k Deslizamento superior a 10 mm da pelicula de éleo 8 Em qualquer outro ponto do elemento estacionério do mancal * "A isttncia modida até o ponto mals préximo do detactor de temperatura embuiide ou 60 bulbo do termometo, No caso do um mancal com o anel extero do rolemento grate, 0 ponto A se enconta na parte estaciondria a uma dietincia nfo ‘superior a 10 mm do ane inter do rolamenta o ponto B se enconiva na supericie extera da pare esiacionaria tho préximo quanto possivel do anel interno. © elemento estaciondrio do mancal¢ a para que suporta a superficie de desizamenta do mancal e que 6 ixana calxa do mancal or pressdo ou qualquer outra forma. A zona de pressio 6 a dvea da superficie de deslizamento que suporta o peso do rotor @ outras| cargas. 8.9 _Limites de temperatura e de elevagdo de temperatura Os limites s80 dados para operagao nas condigées de funcionamento no local de instalago especificadas na segdo 6 e nas caracteristicas nominais para regime continuo (condigées de referéncia), seguidos de regras para as corregdes desses limites no caso de operagao em locais com outras condiSes de funcionamento e com outras caracteristicas nominais. Regras adicionais dao as corregdes nos limites durante o ensaio térmico quando as condigdes no local de ensaio diferirem daquelas no local de funcionamento. Os limites so estipulados em relagdo ao fluido refrigerante de referéncia especificado na tabela 4. Uma regra é dada para levar em conta a pureza do hidrogério, a 8.9.1 Enrolamentos resfriados indirotamento As elevagdes de temperatura nas condigdes de referéncia no devem exceder os limites indicados na tabela 7 (resfriamento a ar) ou na tabela 8 (resfriamento a hidrogénio), conforme 0 caso. Para outras condigées de funcionamento no local de instalagao, para outras caracteristicas nominais que aquelas para regime continuo e para tenses nominais superiores 2 12.000 V, os limites devem ser corrigidos conforme atabela 9 No caso de leituras por termémetro efetuadas conforme 8.6.1, 0 limite de elevagdo de temperatura deve estar de acordo com a tabela 7. Se, para os enrolamentos resftiados indiretamente a ar, as condigdes no local de ensaio diferirem daquelas 1no local de funcionamento, os limites corrigidos indicados na tabela 10 devem ser aplicados no local de ensaio. Se os limites corrigidos especificados na tabela 10 conduzirem a temperaturas admissiveis no local de ensaio que o fabricante considere excessivas, 0 método de ensaio e os limites devem ser objeto de acordo. Nenhuma corrego no local de ensaio é dada para enrolamentos resftiados indiretamente a hidrogénio, pots é muito improvavel que eles sejam ensaiados a plena carga em qualquer outro local que no o de funcionamento, 24 GABNT 2007 - Todos os datos reservados Exemplar para uso exclusive - AUTOMATIC IND. E COM. DE EQUIPAMENTOS ELETRICOS LTDA - 76,576.198/0001-18 (Pedido 201431 Impresso: 03/11/2008) ABNT NBR 5117:2007 ‘Tabela 7 — Limites de elevagao de temperatura de enrolamentos resfriados indiretamente a ar Classe térmica 130(6) 155 F) 80H) Método de medica T [Rr fore| t [a fore] r | a Jove T = Termémetro R = Variagdo da resisténcia OTE = Detector de temperatura embutido kiki «]}xi[«{[«]«]«]« ttm Parte da maquina a |Enrolamentos de armadura de maquinas de poténcia igual ; clean * 1? lou superior a5 000 kW (ou kVA), cella eal a 125 | 130 [Enrolamentos de armadura de maquinas da poténcia ‘t superior a 200 KW (ou kVA), mas inferior a 6 000 KW . | 0 | 90° tos {115*| | 125 | 135° fou kVA) [Enrolamentos de armadura de maquinas de poléncia ‘6 [inferior ou igual a 200 KW (ou KYA), exceto os dos 80 105 125 tens 14) @ te)” [Enrolamentos de armadura de méquinas de poténcia 1 inferior a 600 W (ou VA)* fe bid 180 +e [Enfolamentos de armadura de maquinas restiadas sem is 110 130 |ventilador (1C40) efou com enrolamentos encapsuados ° 2 |Enrotamentos de campo, exceto 0s do tem 3 7 | 80 85 | 105 105 | 125 [Enrolamentos de canipo de maquinas com rotor eligi da Jombutdos em ranhuras, exceto os dos motores de 90 110 135 indugdo sineronizados Enrolamentos de campo de baixaresisténcia com mais ab [Garolamentos de 0 | so | | 100 | 100 125 | 125 [Enrotamentos de campo de camada dnica com supertcies| *° lexpostas nuas ou em metal envemizado ale Ho} 0 Gale onaNT 2007 - Todos os direitos reservados * Para corrego no caso de enrolementos de armadura de tensdo elevade, ver tem 4 da tabala 8 * (No caso da apicagéo do método de ensaio por sunerposiclo aos enrolamentos de méquinas cam poténcia nominal inferior ou igual [2 200 kW (ou KVA) com isolagdo de classes térmicas 130 (B) e 155 (F) os limites de eevagso ce temperatura prevstos para © método| [sa varlago da resistincia podem ser excoddos om 8 K. § Inclul também os envolamentos de campo de varias camadas, desde qu |rorigorante primario em citculagso, camadas interiores estejam em contato com 0 fuldo| 25 ABNT NBR 5117:2007 & Tabela 8 — Limites de elevagao de temperatura para enrolamentos resfriados indiretamente a hidrogénio g eaaane oT el See rele | ie Ser Ser aa Neca Te a |Pressdo absoluta do hidrogénio °- Pastas a > 150 kPa < 200 kPa (2,0 bar) 85° 105° > 200 kPa < 300 kPa (3,0 bar) or i > 300 kPa < 400 kPa (4,0 bar) oe a > 400 kPa se w* 70" 90° wo [faosarisdnamaas mamma sompeesiaere | ao [ess | vo | woe 7 [emo oes oe a 7 sr [Eromous ans inane : ms a [ess args aces = 7 oman apanacnomtn oan = * Para corregao no caso de enrolamentos de armadure ce tenet olevada, ver flor 4 de tabela 8. * Este item 6 0 unico onde a levagto de temperatura edmissivel dopende da presse do hdrogéeio, * nclul também os enrolamentos de campo de virias camadas, desde que as camadas Intelores estejom em contato com 0 wo frigorante pimatio om ciculagdo. 8.9.2 Enrolamentos restriados diretamente As temperaturas nas condiges de referéncia no devem exceder os limites indicados na tabela 11. Para condigées diferentes de funcionamento no local de instalagao, os limites devem ser corrigidos conforme tabela 12 Se as condigées no local de ensaio diferirem daquelas no local de funcionamento, os limites corrigidos indicados na tabela 13 devem se aplicar no local de ensaio. Se 0s limites corrigidos especificados na tabela 13 conduzirem a temperaturas no local de ensaio que o fabricante considere excessivas, 0 método de ensaio e os limites devem ser objeto de acordo. 8.9.3 Corregdes para levar em conta a pureza do jo durante o ensaio Para os enrolamentos resfriados direta ou indiretamente a hidrogénio, nenhuma corregdo deve ser efetuada nos limites de elevagdo de temperatura ou de temperatura total, se a proporgéo de hidrogénio no fluido refrigerante estiver compreendida entre 95% e 100%. jar para uso exclusiva - AUTOMATIC IND. E COM, DE EQUIPAMENTOS ELETRICOS LTDA - 76.576.198/0001-18 (Pedido 201431 Impresso: 03) Exempl 26 (CABNT 2007 - Todos o8 dketos reservados Exemplar para uso exclusiva - AUTOMATIC IND. E COM. DE EQUIPAMENTOS ELETRICOS LTDA - 76.576.198/0001-18 (Pedido 201431 Impresso: 03/11/2008) ABNT NBR 5117:2007 8.9.4 Enrolamentos permanentemente curto-circuitados, ngcleos magnéticos todos os componentes estruturais (excluindo mancals) que estejam ou néo em contato direto com a isolagso A elevagao de tem adjacente. 8.8.5 Anéis coletores, abertos ou fechados, e suas escovas e porta-escovas iperatura ou a temperatura ndo deve ser prejudicial & isolagdo dessa parte ou a qualquer parte A elevagio de temperatura ou a temperatura de qualquer anel coletor, escova ou porta-escovas néo deve ser Prejudicial &isolacao dessa parte ou a qualquer parte adjacente. A elevacao de temperatura ou a temperatura de um anel coletor néo deve exceder aquela & qual a combinago dos mmateriais da escova e do anel coletor possa assegurar adequadamente a passagem de corrente em todas as zonas de funcionamento da maquina, de enrolamentos resfriados i Tabela 9 — Corregées dos limites de elevagéo de temperatura no local de funcionamento iretamente para levar em conta as condigdes de funcionamento @ as caracteristicas nominais que nao sejam as de referéncia tom Condigdes de funcionamento ou caracterisicas nominais Correcées dos limites de elevacao de temperatura {49 das tabelas 7.0 8 OCs as 40°C classe térmica - (40+A0) s 5K ‘Aumentados em um valor igual & diferenca entre 40°C © a temperatura do fuido refigerante” ‘Temperatura maxima do ar ambiente ou do g reftigerante de referéncia na entrada da ‘maquina (8) orcs asc classe térmica — (40449) > 5K ‘Rumentados em um valor igual A dferenga ene 40°C ea temperatura do Mido refigeranto,reduzido pelo ftor: clase bien —(40 + 40)) @0 1 onde: lasso térmica 6 0 mito de temperatura da isolagdo utllzada, em graus Celsius; Ad 6 olimite de elevacdo de temperatura conforme ‘as tabolas 7 e 8 para temperatura do fuido Tefrigerante de referéncia fio a 40°C * 40 < @<60°C Reduzidos de um valor igual 8 diferenca entre a temperatura do fuido refigerante e 40°C &<0°C ou A> 60°C Mediante acordo Temperatura maxima da ‘gua na entrada dos GC EE ‘Aumentados om 16 Ke adicionalmente em um valor igual a iferenga entre 25°C @ By trocadores de calor resfriados a gua ou temperatura maxima da ‘agua ambiente para maquinas submersiveis ‘com resfriamento pela superficie externa ou /méquinas com ‘esfriamento por envoltéria de gua (4) n> 25°C. ‘Aumentados em 15 K e reduzidos da diferenga entre 4y © 25°C (OABNT 2007 - Todos os dirstos reservados a Exemplar pare uso exclusive - AUTOMATIC IND. E COM. DE EQUIPAMENTOS ELETRICOS LTDA - 76.576.198/0001-18 (Padido 201431 Impresso: 03/11/2008) ABNT NBR 5117:2007 Tabela 9 (conclusdo) Comegées dos limites de elevaglo de temperatura (44 das tabelas 7 e 8 ‘Corrigidos em fungi da temperatura do ar refrigerante de referéncia do local de funcionamento E (@) conform item 1 acima e considerando 2 . 1000m 400m Mediante acordo ‘Adpara os detectores de temperatura embulldos Tenséo nominal do 12kV 24 kV Mediante acordo P| Caractersticas nominais para regime de tempo imitado ($2) com poténcia nominal inferior a § 000 kW (ou kVA) Caracteristicas nominais para regime com cargas | A9 podem ser excedidos em periodos distintos constantes distintas (S10) durante 0 funcionamento da maquina * Um aumento menor pode ser aplicado mediante acordo, pois a manvlenigéo de lersBes mecBnicas de origem térmica ‘em componentes da maquina, principalmente se ela fo de grande porte, dentro dos limites admissives, pode obrigar @ observagao| {do gracintos de temperatura, no projelo desses componentes, menores que os decorrentes das elavagtes de temperatura maximas ‘especticadss para os enfolamentos, com consequent redugdo dessas elovagbes a valores tals que os gradientes térmicos ‘esultantes sejam tolrdvels ° Unicamente para os enrolamentos retiados 2 ar. Item | Condigdes de funcionamento ou caracteristicas nominais |Aumentados em 10K Tabola 10 — Limites corrigidos das elevacées de temperatura (4é) dos enrolamentos resfriados indiretamente a ar para levar em conta as condig6es de funcionamento no local de ensalo tem Condigées de funcionamento no local de ensaio Donec cameos (4a) Dironga ene 40 lemperauras do fuido 1 |ratigorart de rterince do oel de onsale area Dever sr indleados pel abicanta (Gr) do ecal de funconamento (4) mesa 00m ¥000m 4000 mou Hr > 4 000m Modiante acordo NOTA? G6 dado na tabela 7 © @ conigdo, se necesséso, conforme a tabela 8 NOTA2 No caso de Ar A , as corragbes para AG, aditvas (Gx > é.) ou subtraives (@r< (2), dependem das perdas no cobre {eno ferro © 408 coeiclentes de ranemissdo trmica e variam de maquina para méquine. NOTA Para H; elou H maores que 1 000 m, as coregbes so fetas considerando-se uma vatiagéo de 1% nos limites de elevagac ‘Jo tomperstura da tnbela 7 para cada 100 m de dferenga de alitudes. A corecdo 6 acltva para Hi>H @ subtatva para Hr 60°C _|Madiante acordo ‘Nenhuma corregao. O fluxo de calor passa 2 | Tens80 nominal do Uy> 1k principalmente para o fuido refrigerante no interior cenrolamento de armadura (Un) dos condutores e nao através da isolagao principal do enrolamento Tabela 13 — Limites corrigidos de temperatura (qT) para os enrolamentos resfriados diretamente por ar para levar em conta as condig6es de funcionamento no local de ensalo Limites corigidos de temperature Item Condigées de funcionamento no local de ensaio no local de ensalo (2h) Diferenga entre as temperaturas do fuido 1. | refrigerant de referéncia do local de ensaio are Dever ser indicados pelo fabricante (@x) @ do local de funcionamento (4) 1.000 m< H<4 000m |-(eeee) e Hy $1000m a H<1000m Hy ~1000)| , 1.000,m< Hr < 4 000 m 10000 ))" Diferenga de altitude entre 0 focal de ensaio. (#1) € 0 local de funcionamento (H) 1000 m 4000 mou Hr>4000m NOTA 06 dado na tabola 11 © 6 congo, 6e necasséro, conforme a tabela 12, NOTA2 No caso de @r + 6, as coreptes para 6, adtivas (4.r> f) ou subirativas (fir< (4), dependem das perdas no cobre © no ferro e dos coefcientes de transmissio termica variam de miquina para maquina 9 Outras caracteristicas de desempenho e ensaios 9.1. Ensaio de tensdo suportavel 9.1.1 Ensaio de tensao suportével em maquinas novas 1 Uma tensdo de ensai realizado nas instalagSes do fabricante ou apés montagem no local de funcionamento. 30 ‘GABNT 2007 - Todos 0s direitos reservados como especificado em 9.1.1.4 @ 9.1.1.7, deve ser aplicada entre os enrolamentos sob ensaio e a carcaga da méquina, com o nucleo e os enrolamentos néo submetidos a ensaio conectados a carcaga. Essa tensdo deve ser aplicada somente a uma maquina nova e completa, com todas as suas partes no lugar, em condicbes equivalentes as condigbes normals de funcionamento. O ensaio deve ser Exemplar para uso exclusive - AUTOMATIG IND. E COM, DE EQUIPAMENTOS ELETRICOS LTDA - 76.576.198/0001-18 (Pedido 201431 Impresso: 03/11/2008} ABNT NBR 5117:2007 8.1.4.2 E recomendado, sempre que possivel, que 0 ensalo de tensio suportavel seja realizado com as temperaturas dos enrolamentos proximas as de trabalho. 8.1.1.3 No caso de maquinas polifésicas com tenso nominal superior a 1 KV, cujas duas extremidades de cada fase séo individualmente acessiveis, a tensdo de ensaio deve ser aplicada entre cada fase e a carcaga, Com o nucleo e as outras fases e os enrolamentos nao submetidos a ensaio conectados a carcaga aterrada, 9.1.1.4 Salvo excegao abaixo, a tensdo de ensaio deve ser de freqléncia industrial © com forma de onda Praticamente senoidal. O valor final da tens&o de ensaio deve ser conforme o especificado na tabela 14. Entretanto, para maquinas com tensao nominal igual ou superior a 6 kV, quando uma fonte de tensdo altemada nao for disponivel, mediante acordo, 0 ensaio pode ser realizado em corrente continua, com tensdo de 1,7 vez 0 valor eficaz indicado na tabela 14. NOTA Durante o ensaio com corrente continua, a distrbuigo de potencial superficial 20 longo da isolagao das cabecas de bobina & os mecanismos de envelhecimento so diterentes daqueles que ocorrem durante um ensaio com corrente altomada, 9.1.1.5 0 ensaio deve ser iniciado com uma tensdo no superior & metade da tensdo plena de ensaio. Essa tensao deve ser em seguida aumentada até o valor pleno de ensaio, progressivamente ou em degraus no Superiores a 5% do valor pleno, sendo 0 tempo permitido para o aumento da tensdo, da metade até o valor pleno, no inferior a 10 s. A tens&o plena de ensaio deve entéo ser mantida durante 1 min, no valor especificado na tabela 14. Nenhuma falha pode ocorrer durante este perfodo (ver ABNT NBR 6936). 9.1.1.6 Nos ensaigs de rotina de méquinas fabricadas em série, de poténcia nominal inferior ou igual a 200 KW {ou KVA) e tensdo nominal inferior ou igual a 1 kV, 0 ensaio de 1 min pode Ser substituido por um de 1 s, com 120% da tenso de ensaio especificada na tabela 14. 9.4.1.7 ensalo de tenséo suportével realizado com tenséo plena sobre os enrolamentos por ocasiéo da aceitagdo da maquina néo deve ser repetido. Se, entretanto, um segundo ensaio for realizado por solictago do comprador, apés outra secagem, se julgada necesséjia, a tensdo de ensaio deve ser igual a 80% da tensdo especificada na tabela 14. (@ABNT 2007 - Todos os direitos reservados at Exemplar para uso exclusive - AUTOMATIC IND. E COM. DE EQUIPAMENTOS ELETRICOS LTDA - 76 576.196/0001-18 (Pedido 201431 impresso: 03/11/2009) ABNT NBR 5117:2007 ‘Tabela 14 — Ensaio de tensdo suportavel tem Maquina ou parte da maquina “Tenséo de ensaio (valor eficaz) Enrolamentos de armadura de méquinas: 1) de poténcia nominal inferior a 1 KW (ou kVA) | S00 V + 2 vezes a tensdo nominal € de tenso nominal inferior a 100 V b) do poténcia nominal inferior @ 19.000 KW 41.000 V + 2 vezes a tense nominal, com umn minima 4 | (OUKVA), exceto aqueles do item 1) do 1 500" «) de poténcia nominal igual ou superior 8 10.000 | 1 000 V +2vez0s a tenséo nominal KW (ou KVA}?, € tensto nominal * (ounvay" net Mediante acordo Inferior ou igual a 24 000 V + superior @ 24 000 V Enrolamentos de campo de geradores, motores @ ‘compensadores sincronos: 2) tenso nominal de campo: = inferior ou igual a 500 V 40 vezes.a tenséo nominal de campo com um minima de 1 600 - superior @ 600V 4.000 V + 2 vezes a tensio nominal de campo 2 |b) no caso de maquinas destinadas 2 partr com o | 10 vezes a tense nominal de campo com um minimo eenrolamento de campo curto-crcutad ou fechado | de 1 600 V e um méximo de 3500 V ‘com uma resisténcia de valor inferior a daz vezes a resistincia desse enrotamento 10) no caso de méquinas destinadas a pattircomo | 1000+ 2 vezes o valor maximo da tensdo eficaz fenrolamento de campo fechado com uma resisiéncia | que pode ocorrer, sob as condigses de parida {de valor igual ou superior a dez vezes a resistencia | 9spectficadas, entre os terminals do enrolamento de /desse enrolamento, ou com 0 enrolamento de campo | campo ou no caso de um enrolamento de campo fem circuit aberto com ou sem chave divisora de | Seclonado, entre os terminals de qualquer secdo, com campo lum minima de 1 90 V" Enrolamentos secundérios (usuaimente do rotor) de motores de indugao sincronizados, ndo permanentemente curto-circuitados (por exemplo, para partida com reostato): 13 |8)__ nocaso de motores reversivels ou motores | 1 000 V +2 vezes atensBo om crculto aberto com o reversiveis somente quando parados rotor parado, medida entre os anéis coletores ou entre (0s terminais secundérios, com a tensao nominal ‘plicada ao enrolamento primério b) no caso de motores reversivels pela inverséo da | 1 000 V + 4 vezes a tensdo em crcuito aberto com o ‘alimentagdo primdria quando em funcionamento _| rotor parado, como defiida em 3 a) ‘A repatigao dos ensaios dos itens 1 a3 deve ser evitada, se possivel, mas se um ensaio for realizado ‘num grupo de maquinas e equipamentos, em que cada 4 | Maquinas e equipamentos nterigados elatrcamente | Um doles fenha sido submotioo prevamonte a om ‘ensaio de tensZo suportavel, a tenséo de ensaio a ser aplicada a tal grupo ligado eletricamente deve ser 80% da tensdo mais baixa aplicavel a um elemento individual do grupo * 32 [GABNT 2007 - Todos 06 direitos reservados Exemplar para uso exclusive - AUTOMATIC IND. E COM. DE EQUIPAMENTOS ELETRICOS LTDA - 76,576.198/0001-18 (Pedido 201431 Impresso: 03/11/2008) ABNT NBR 5117:2007 Tabela 14 (concluséo) torn Maquina ou parte da maquina Tensao de ensaio (valor eficaz) Dispositivos que estdo em contato fisico com os enrolamentos, como, por exemplo, detectores de temperatura, devem ser ensaiados em relagdo & carcaga da maquina 5 1500 Durante 0 ensaio de tensdo suportavel na maquina, todos 0s dispositives em contatofisico com 0 ‘enrolamento em teste devem ser conectados & carcaga da maquina & {Mo cas0 de enrolamentos bitésicos com um terminal em comum, a tensdo na formula deve ser a tensdo efcaz mais elevada que ‘come entre dois terminais qualequer durante ofuncionamenta, © enssio de tenséo suportével em méquinas com islacBo gradual dave ser objeto de acorc. ‘A tenso que ocore entre os terminais dos enrolamentos de campo ou de suas segdes, nas condigées de para especifcadas, ode ser medida com uma tons8o de almentagio conveniantemente reduaida. A tenso assim medida deve ser aumertada na raz0 ‘da tensio de perida especticade para a ‘ensto de almentarfo do ensalo, Para 08 enrolamentos de uma ou mals mAquinas interigadas elelicamente, a tensto a ser considerada 6 a tenado ménime que corte om relacao & terra 9.1.2 Ensaio de tensao suportavel em maquinas reenroladas 8.1.2.4 Maquinas com os enrolamentos totalmente substituidos devem ser ensaiadas com tensdo plena de ensaio provista para maquinas novas. 9.1.2.2 No caso de méquinas revisadas ou com os enrolamentos parcialmente substituldos, se o usuario © a oficina de reparo concordarem em realizar ensaios de tensa suportdvel, recomenda-se praceder como segue: a) 08 enrolamentos parcialmente substituidos devem ser ensaiados com 75% da tenstio de ensaio prevista para uma maquina nova. Antes do ensaio, a parte do enrolamento néo substitulda deve ser culdadosamente limpa @ seca; b) as méquinas revisadas, apés limpeza e secagem, deve ser ensaladas com uma tenséo igual a 1.5 vez a tensao nominal, com um minimo de 1 000 V, se a tenséo nominal for igual ou superior a 100 V, e um minimo de 500 V, se a tensdo nominal for inferior a 100 V. 9.2 Sobrecorrente ocasional A capacidade de sobrecorrente de maquinas sincronas é dada com a finalidade de coordenar estas maquinas com 08 dispositivos de comando e protegéo. Ensaios para demonstrar esta capacidade nao constam nesta Norma. © efeito de aquecimento nos enrolamentos da maquina varia aproximadamente com o produlo do tempo pelo quadrado da corrente. Uma corrente superior & nominal provoca um aumento de temperatura. Salvo acordo em Contrério, pode ser assumido que a maquina nao deve ser operada com sobrecorrente especificada por mais do ‘que alguns curtos perfodos durante a sua vida. Quando uma maquina sincrona for prevista para ser utlizada como gerador e como motor, a capacidade de sobrecorrente deve ser objeto de acordo. NOTA Para a capacidade de funcionar com 0 componente de sequéncia negativa de corrente sob condigées de falha, ver 7.2.3. (@ABNT 2007 - Todos o¢ direitos reservados 33 Exemplar para uso exclusvo - AUTOMATIC IND. E COM, DE EQUIPAMENTOS ELETRICOS LTDA -76.576.198/0001-18 (Pedido 201431 Impresso: 03/11/2009) ABNT NBR 5117:2007 9.22 Geradores sincronos Os geradores cuja poténcia nominal é inferior ou igual a 1 200 MVA devem ser capazes de suportar uma corrente igual a 1,5 vez a corrente nominal durante um minimo de 30 s, Os geradores cuja poténcia nominal & superior ‘a 1 200 MVA deve ser capazes de suportar uma corrente igual a 1,5 vez a corrente nominal durante um periodo que deve ser objeto de acordo, porém nunca inferior a 15 s. 9.2.3 Motores sincronos Os motores polifésicos cuja poténcia nominal é inferior ou igual a 315 KW e cuja tensao nominal é inferior ou igual a 1 kV devem ser capazes de suportar uma corrente igual a 1,5 vez a corrente nominal durante um minimo de 2 min NOTA Para motores polifésicos de poténcia nominal superior a 315 KW ¢ todos os motores monofésicos, nenhuma ‘sobrecorrente ocasional 6 especificada. 9.3 Excesso momentaneo de conjugado para motores 9.3.1 Motores sincronos polifésicos Salvo acordo em contrério, os motores sineronos polifésicos devem, qualquer que seja seu regime, ser capazes de suportar durante 15 s, sem perda de sincronismo, 0 excesso de conjugado especificado a seguir, sendo a ‘excitagéo mantida no valor correspondente ao da carga nominal. No caso de excitagao de regulagem automatica, 08 limites de conjugado devem ter os mesmos valores, com 0 equipamento de excitagéo funcionando nas condigdes normais: fa) motores de indugdo sincronizados, com rotor bobinado: 35% de excesso de conjugado; b) motores sineronos com rotor cilindrico: 35% de excesso de conjugado; ) motores sincronos de pélos salientes: 50% de excesso de conjugado. 9.3.2 Motores sincronos monofésicos © excesso momentaneo de conjugado para motores monofasicos deve ser objeto de acordo. 9.4 Sobrevelocidade 9.4.1 As maquinas sincronas devem ser projetadas para suportar as sobrevelocidades especificadas na tabela 15. Um ensaio de sobrevelocidade nao é normalmente considerado necessario, mas ele pode ser realizado quando especificado e tiver sido objeto de acordo. Para turbogeradores sincronos, ver ABNT NBR 10840. A duragao do ensaio de sobrevelocidade deve ser, em todos os casos, de 2 min. 9.4.2 0 ensaio de sobrevelocidade 6 considerado satisfatério se, em seguida @ sua realizagao, nao for ‘constatada nenhuma deformacao permanente anormal, nem outra alteraggo indicativa de que a maquina ndo esta apta a funcionar normalmente e desde que o enrolamento do rotor satisfaga 0 ensaio de tensdo suportavel especificado, 9.4.3 Devido ao assentamento do ane! magnético laminado, dos pélos laminados fixados por cunhas ou parafusos etc., 6 natural um ligeiro aumento permanente de diametro, 0 que nao deve ser considerado uma deformago anormal indicadora de que a maquina no esté apta a funcionar normalmente. 9.4.4 No caso do ensaio de aceitagdo de um hidrogerador, este deve ser acionado a velocidade correspondente de atuacéo do dispositivo de protegdo contra sobrevelocidade, a fim de verificar se o balanceamento é satisfatorio até esta velocidade. 34 [GABNT 2007 - Todos 0s aris reservados Exemplar para uso exclusive - AUTOMATIC IND. E COM. DE EQUIPAMENTOS ELETRICOS LTDA - 76.576.198/0001-18 (Pedido 201431 Impresso: 03/11/2003) ABNT NBR 5117:2007 ‘Tabela 15 — Sobrevelocidade Item Tipo da maquina ‘Sobrevelocidade 1,2 vez a velocidade de rotagao nominal 1 | Todas as maquinas sincron quinas sincronas, exceto as do item 2 | M2 ver Hisrogered aa a Salvo especificagao em contrario, a 2 | acopladas faveiaroees Gesiee co auniiares | Velacidade de disparo do grupo, mas no mmecanicamenta) & méquina principal minimo 1,2 vez a velocidade de rotago nominal maxima 9.5 Corrente de curto-circuito Salvo especificagao em contrério, 0 valor de pico da corrente de curto-circuito para maquinas sincronas, incluindo as turbomaquinas nao abrangidas pela ABNT NBR 10840, no caso de curto-circuito em todas as fases durante o funcionamento a tenso nominal, nao deve exceder 15 vezes o valor de pico ou 21 vezes o valor eficaz da corrente nominal. A verificagao pode ser realizada por célculo ou por meio de um ensaio a uma tensdo minima de 0,5 vez a tensdo nominal. 9.6 Ensaio de suportabilidade de curto-circuito 8.6.1 0 ensaio de curto-circuito trifasico para maquinas sincronas deve ser realizado somente quando solicitado pelo comprador. Neste caso, 0 ensalo deve ser realizado com a maquina funcionando em vazio e com a excitag3o correspondente & de.tensao nominal, salvo acordo em contrério. O ensaio néo deve ser realizado com uma excitagao superior aquela que corresponde a 1,05 vez a tensdo nominal em vazio. A tensdo de ensaio pode ser Feduzida, mediante acordo, para levar em conta a impedancia do transformador que pode ser colocado entre a maquina e o sistema. Neste titimo caso, também mediante acordo, 0 ensaio pode ser realizado no local de funcionamento, com 0 dispositive de sobreexcitagdo em servico. O curlo-circuito deve ser mantido durante 3 s 9.6.2 0 ensaio 6 considerado satisfatério se ndo ocorrer nenhuma deformagao prejudicial e se os requisitos do ensaio de tenséo suportavel (ver 9.1 e tabela’ 14) forem atendidos depois do ensalo de curto-circulto, Para turboméquinas trifésicas, ver ABNT NBR 10840. 9.7 Distorgao harménica total (DHT) 9.7.4 Generalidades Os requisitos de 9.7.2 e 9.7.3 aplicam-se somente a maquinas sincfonas de poténcia igual ou superior a 300 kW (ou kVA), para conexdo a redes elétricas de frequéncia nominal de 50 Hz a 120 Hz inclusive, com a finalidade de minimizar a interferéncia causada por elas. 9.7.2 Limites Quando a maquina for ensalada em circuit aberto a velocidade e tenséo nominais, a distorgao harménica total (DHT) da tensao entre terminais de linha, medida conforme 9.7.3, nao deve exceder 0,05. NOTA Nao so especificados valores limites de harm6nicos individuals porque se considera que méquinas que atendem ‘208 requisites acima funcionam de maneira satistat6ria. \GABNT 2007 - Todos os droites reservados 35 Exemplar para uso exclusive - AUTOMATIC IND. E COM. DE EQUIPAMENTOS ELETRICOS LTDA - 76.576.198/0001-18 (Pedido 201431 Impresso: 03/11/2009) ABNT NBR 5117:2007 9.7.3. Ensaios Para verificar a conformidade do valor de DHT com aquele indicado em 9.7.2, as maquinas sincronas devem ser submetidas a ensaios. A faixa de freqiléncias de medi¢ao deve abranger todos os harménicos, desde a freqiiéncia nominal até o harménico de ordem 100. A DHT pode ser medida diretamente com a ajuda de um instrumento adequado ou calculada a partir dos valores medidos dos harménicos individuais pela seguinte formula: Ea DHT = | Sur onde: Un @ a razBo do harménico de orem n da tenséo entre terminals de linha da maquina (U,) para o componente fundamental dessa tenséo (Us); 6a ordem do harménico; k= 100. 10 Placas de identificagao 10.1. Generalida 10.1.1 Toda maquina deve ser provida de uma ou mais placas de identificagéo, de material durdvel, fixadas firmemente e contendo, gravadas de forma legivel e indelével, as informagdes indicadas em 10.3. As placas devem ser fixadas preferivelmente na carcaga da maquina, de modo a serem facilmente legiveis na posicao de utiizago determinada pela forma construtiva e disposigo de montage da maquina. 10.1.2 Se a maquina for instalada num equipamento de tal modo que sua placa de identificagao ndo seja facilmente legivel, 0 fabricante deve, mediante solcitagaa, fornecer uma placa adicional para montagem em local adequado do equipamento. 3 40.1.3. Os simbolos literais das grandezas, quando marcados, devem estar de acordo com @ ABNT NBR 5453 as unidades devem ser conforme o Sistoma Internacional de Unidades (SI). As abreviagées recomendadas para algumas informagoes a serem marcadas estdo colocadas entre parénteses em 10.3. 10.2 Marcagao ‘As méquinas com poténcia nominal igual ou inferior a 750 W (ou VA) e com dimensées no enquadradas na ABNT NBR 5432 ¢ as méquinas para aplicagdo especial e embutidas, com poténcia nominal igual ou inferior a3 KW (ou KVA), devem ser marcadas no minimo com as informagGes de 10.3 a), b),c), j),k) I) € 0). 10.2.1 Em todos os outros casos, a(s) placa(s) de identificagao deve(m) inciuir no minimo as informagdes listadas em 10.3, quando aplicaveis. No caso de o fabricante fomecer mais informagées, estas ndo precisam ser necessariamente marcadas na(s) placa(s) de identificagao. As informagdes constantes em 10.3 estéo ordenadas apenas para roferéncia, mas a ordem na qual so marcadas na placa de identiicagao nao é normalizada, Essas informagées devem ser agrupadas de modo adequado. 10.2.2 Dois valores nominais diferentes devem ser indicados por X/Y e uma faixa de valores operatives entre Xe Y por X-Y. 10.2.3. Exceto no caso de uma manutengdo normal, se uma maquina for reparada ou modemizada, uma placa adicional indicando nome da empresa responsavel pelo reparo, data do reparo e modificagées feitas, deve ser fomecida. 36 (@ABNT 2007 - Todos 08 drsitos reservados Exemplar para uso exclusivo - AUTOMATIC IND. E COM. DE EQUIPAMENTOS ELETRICOS LTDA -76.576.198/0001-18 (Pedido 201431 Impresso: 09/11/2008) ABNT NBR 5117:2007 10.3 Lista de informagées constantes nas placas de identificacao a) nome ou marca do fabricante; b)_nimero de série (n®) @ ano de fabricagéo; ©) modelo (MOD) atributdo pelo tabricante; NOTA — O modelo € utiizado para identficar uma ou mais méquinas elétrica e mecanicamente idénticas. 4) denominagao da maquina: motor sincrono, gerador sincrono ou compensador sincrono ou motor de indugao sincronizado; e) numero de fases; f) _nimero e ano da ABNT NBR referente as caracteristicas nominais de desempenho; 9) grau de protegao proporcionado pelo invélucro conforme ABNT NBR 9884; NOTA Pode ser omitido quando constar no modelo. h) classe térmica (ISOL). Quando as classes térmicas da armadura e do campo forem diferentes, ambas devem ‘ser marcadas na placa com a classe térmica da armadura em primeiro lugar, NOTA1 Quando 0 limite de elevaco de temperatura (Aé) ou de temperatura total (4) for inferior ao normalizado para a respectiva classe térmica, esta informagsio também dave ser colocada na placa o, se necessério, o metodo de mediao. NOTA2 No caso de maquinas com trocador de calor restiado a 4gua, a classificagdo térmica deve ser seguida por “P” ou “S", dependendo. da elevacdo de temperatura sor medida acima da temperatura do fluido refrigerante primario ou secundétio, respectivamente (ver tabela 4, nota 1}. 1) classe de caracteristicas nominais da maquina, se esta for projetada para caracteristicas diferentes das do regime continuo $1 (REG), 1) poténcia(s) nominal(s) ou faixa de poténcias; k)_ tensdo(es) nominal(is) ou faixa de tensdes; |) freqiiencia(s) nominal(is) ou faixa de frequencies; m) corrente(s) nominal(is) ou faixa de correntes; 1) velocidade(s) de rotagéo nominal\is) ou faixa de velocidades de rotagao; 9) diagrama de ligagdes, para méquinas cuja ligagdo possa ser feita de varios modos. Este diagrama dove estar marcado na placa de identificagao ou numa placa especifica,fixada préximo aos terminais; NOTA Os terminais devam ser marcados indelevelmente, de modo @ permitir a utlizagdo correta do diagrama de ligagbes, ) sobrevelocidade admissivel, quando diferente da especificada em 9.4 e no caso de maquinas acionadas por turbinas hidrdulicas; 4g) tensao e corrente de campo nominais; *)_fator de poténcia nominal; {@ABNT 2007 - Todos os direitos reservados 37 Exemplar para uso exclusive - AUTOMATIC IND. E COM, DE EQUIPAMENTOS ELETRICOS LTDA - 76 676.198/0001-18 (Padido 201431 Impresso: 03/11/2008) ABNT NBR 5117:2007 s) temperatura maxima do ar ambiente, quando diferente de 40°C (AMB), @ temperatura maxima da agua de resfriamento, quando diferente de 25°C; t) temperatura minima do ar ambiente, quando diferente da especificada em 6.4; U)_ altitude para a qual a maquina esta projetada, quando superior a 1.000 m (ALT); ¥)__pressdo do hidrogénio a poténcia nominal, para maquinas resfriadas a hidrogénio; W) quando solicitada, massa total aproximada da maquina, quando superior a 30 kg: NOTA _Indicar também a maior massa para igamento, quando a méquina for transportada em partes. x) sentido de rotag2o, indicado por uma seta, para maquinas previstas para funcionamento num dnico sentido de rotacdo. Esta seta nao precisa estar na placa de identificagdo, mas deve ser facilmente vistvel; y) momento de inércia (J) ou efeito de inércia (GD*) do rotor da maquina, conforme especificado pelo comprador; 2) fator de servigo (FS), quando diferente de 1.0 11 Requisitos diversos 14.4 Aterramento de maquinas 11.4.4 As maquinas deve possuir um terminal de aterramento ou algum outro dispositive para permitir conexéo ‘a.m condutor de protegdo ou um condutor de aterramento, sendo tais meios identificados por simbolo apropriado ‘u legenda. Este requisito ndo se aplica a méquinas com isolagdo suplementar, a méquinas com tensdo nominal igual ou inferior a 50 V ou a maquinas a serem instaladas em equipamentos com isolagdo suplementar. 11.1.2 No caso de maquinas com tenso nominal superior a 50 V, mas néo superior a 1.000 V, o terminal para o condutor de aterramento deve estar situado nas proximidades dos terminais dos condutores de linha, no interior da caixa de ligagées, quando existente. As maquinas com poténcia nominal superior a 100 KW (ou kVA) devem ter, adicionalmente, um terminal de aterramento fixado a carcaca. 14.4.3 As maquinas com tenséo nominal superior a 4 000 V devem ter um terminal de aterramento na carcaga e, adicionalmente, um no interior da caixa de ligagdes para conexo da blindagem do cabo condutor, quando existente. 11.1.4 O terminal de aterramento deve ser projetado para assegurar uma boa conexdo com o condutor de aterramento, sem qualquer dano ao condutor ou ao terminal. As partes condutoras acessiveis nao utlizadas devem ‘ser conectadas umas as outras e ao terminal de aterramento por uma conexao elétrica de boa qualidade. Quando todos os mancais da maquina so isolados, o eixo deve ser conectado eletricamente ao terminal de aterramento, a ‘menos que 0 fabricante e o comprador concordem com um meio alternativo de protegao. 14.1.5 Quando um terminal de aterramento for colocado na caixa de ligagdes, deve ser assumido que o condutor de aterramento 6 do mesmo metal que 0s condutores de linha. Quando um terminal de aterramento for colocado na carcaga, 0 condutor de aterramento pode, mediante acordo, ser feito de outro metal (por exemplo, em aco). Neste caso, 0 dimensionamento do terminal deve ser feito em funcao da condutividade do material. 14.4.6 0 terminal de aterramento deve ser dimensionado para admitir um condutor de aterramento cuja sega esteja de acordo com a tabela 16. Se for utlizado um condutor de aterramento de se¢do maior que a indicada ra tabela 16, recomenda-se que a segdo dele se aproxime tanto quanto possivel de um dos outros valores desta tabela. 38 (GABNT 2007 - Todos os direitos reservados Exemplar para uso exclusive - AUTOMATIC IND. E COM. DE EQUIPAMENTOS ELETRICOS LTDA - 76.576,198/0001-18 (Pedide 201431 Impresso: 03/11/2009) ABNT NBR 5117:2007 Para outras segSes dos condutores de linha, 0 condutor de aterramento ou de protegdo deve ter uma segdo no minimo equivalente a: a) do condutor de linha para segdes inferiores a 25 mm?; b) 25 mm? para segées entre 25 mm? e 50 mm®: ©) 50% da se¢ao do condutor de linha para seges superiores a 50 mm”. O terminal de aterramento deve ser identificado conforme a ABNT NBR 7844. Tabela 16 — Segdes dos condutores de aterramento ‘Seco do condutor de linha | Sego do condutor de aterramento ou de protegao mm? mm? 4 é 10 10 16 16 25 25 35 25 80 25 70 38 95 50 120 70 150 70" 185 95 240 120 300 400 185 11.2, Chaveta(s) da ponta de eixo Quando a ponta de eixo de uma maquina tiver um ou mais rasgos de chaveta, cada um deve ser provido de uma chaveta inteira, de forma e comprimento normais. 12 Tolerancias As tolerancias devem ser as especificadas na tabela 17. (®ABNT 2007 - Todos os direitos reservados 39 {Exemplar para uso exclusiv - AUTOMATIC IND. E GOM. DE EQUIPAMENTOS ELETRICOS LTDA - 76:576.108/0001-18 (Pedido 201434 Impresso: 09/11/2009) ABNT NBR 5117:2007 Tabela 17 — Relagio de tolerancias sobre os valores das grandezas tem Grandeza Tolerancia Rendimento 7 | -m&quinas de poténcia nominal ndo superior a | - 15% de (1 =n) 150 kW (ou KVA) ~méquinas de poténcia nominal superior a =10% de (1 = n) 150 kW (ou kVA) Perdas totals (aplicavel a maquinas de poténcia | + 10% das perdas totais ‘nominal superior a 150 KW (ou KVA)) Corrente com rotor bloqueado de motores sincronas |+ 20% do valergarantido | + 25% CConjugado com rotor bloqueado de motores (4 J sioconos at (+ 25% pode ser excedido mediante acordo) 10% do valor garantido, desde que, apés aplicada ‘esta tolerdncia, 0 conjugado seja igual ou superior 2 1,35.0u 1,5 vez 0 conjugaco nominal (ver 9.3) do valor garantido 5 | Conjugado maximo em sineronieme de motores sineronos «6 _| Valor de pico da corrente de curto-crcuito de um gorador Sob condigdes especiicadas + 30% do valor garantido 7 | Corrente de cuto-cieuito permanente da um lien Sobor olen gerador com excitagso especiicada 8 _ [Momento de inércia @ efeto de inércia 10% do valor garantido * Na determinagio do randimonto © das perdas tol, « nfo ser quando explcitedo em contro, 9s perdas Ghmicas nos envolamentos| ‘ever ser referidas as temperaturas indicadas na IEC 60034-2 - Amendment 2, NOTA1 Quando ume tolerance for indicada somenta num sentido, o valor no deve ser Imitado no outro NOTA2 As grandezas indicadas nesia tabola ndo sd0 necassariamente sujeltas & garantia. Os valores garantides sujetos 2 tolaranclas davem ser expctados e 2s tolerancias devem estar de acordo com esta tabela. NOTA3 Valores mencionados como estimados, de projeto,tipicos, médlos esperados ete. tim apenas card estando, portanto, sujetos as tolrBncias desta tabela, a nBo ser que isso seja expressamenta indica. NOTA4 Valores mencionados coma minimos ou maxims nao adimitem tolerancias no sentido signiieave, ou soja, tolerBncias negativas para valores minimos e tolerance postivas para valores maximos. informative, nfo 13 Compatibilidade eletromagnética (CEM) 13.4. Generalidades 43.4.1 Os requisitos a seguir aplicam-se a maquinas com tensdo nominal néo superior a 1 000 V e que se destinam & operago em ambientes industrais, 43.1.2 Os componentes eletrénicos montados internamente & maquina © essenciais ao seu funcionamento (por exemplo, os dispositives de excitagao girantes) so considerados partes da maquina 13.1.3. Os requisitos aplicéveis ao sistema de acionamento final e seus componentes, por exemplo, equipamentos eletrénicos de poténcia e controle, maquinas acopladas, dispositives de monitoramento etc., montados interna ou externamente & maquina, estdo fora do objetivo desta Norma 43.1.4. Os requisitos desta secdo aplicam-se a méquinas que sao fomecidas diretamente ao usuario final. NOTA __ As méquinas destinadas a incorporago como componentes a um equipamento cujo invélucro © montagem afetam ‘as emissées eletromagnéticas a0 cobertas pela norma de compatiilidade eletromagnstica relativa ao produto final 13.1.5 Transitérios (como partidas) nao so cobertos por esta seqdo. 40 LEABNT 2007 - Todos 0s direitos reservados Exemplar para uso exclusive - AUTOMATIC IND. E COM, DE EQUIPAMENTOS ELETRICOS LTDA - 76,576.198/0001-18 (Pedido 201431 Impresso: 03/11/2009) ABNT NBR 5117:2007 13.2 Imunidade 13.2.1 Maquinas que nao incorporam circuitos eletrénicos Maquinas sem circuitos eletfénicos nao séo sensiveis a emissdes eletromagnéticas em condigées normais de servigo e, conseqientemente, nenhum ensaio de imunidade é exigido. 13.2.2 Maquinas que incorporam circuitos eletrénicos, Como os circuitos eletrbnicos que séo incorporados a méquinas geralmente usam componentes passivos (Bor exemplo, diodos, resistores, varistores, capacitores, supressores de surto, reatores etc.), os ensaios de imunidade No so exigidos. 13.3 Emissio 13.3.1. Maquinas sem escovas ‘As emiss6es irradiadas @ conduzidas devem satisfazer as exigéncias da CISPR 11, Classe B, Grupo 1 (ver tabela C.1). 13.3.2. Maquinas com escovas, ‘As emissdes iradiadas e conduzidas (se aplicdvels) devem satisfazer as exigéncias da CISPR 11, Classe A, Grupo 1 (ver tabela C.2. 13.4 Ensaios de imut lade Os ensaios de imunidade nao so exigidos, 13.5. Ensaios de emissao Os ensaios de emissdo devem ser efetuados em conformidade com CISPR 11 ¢ CISPR 16. 13.5.1, Maquinas sem escovas ‘As maquinas sem escovas devem atender aos limites de emissdo referidos em 13.3.1 13.5.2 Maquinas com escovas ‘As maquinas com escovas, quando ensaiadas em vazio, deve atender aos limites de emissdo referidos em 13.3.2. NOTA 1 As medigdes em vazio so justifcadas pota infuéncia desprezivel da carga nas emissdes.. NOTA2 As emissdes devidas as escovas de aterramento sdo sempre to baixas que os ensaios so desnecessérios. 14 Seguranga ‘As maquinas de acordo com esta Norma devem atender aos requisitos da IEC 60204-1 ou IEC 60204-11, a menos que especificado em contrario nesta Norma, e devem ser projetadas e construidas em conformidade com a melhor forma de concepgao internacionalmente aceita, apropriada & aplicagao. NOTA Ede responsabiidado do fabricante ou do montador do equipamento incorporando maqunas eléticas como ‘componentes assegurar que o equipamento completo ¢ seguro e que todas as exigéncias de seguranca das normas relevantes anlcavels foram devidamente consideradas. {@ABNT 2007 - Todos 08 direitos reservados a Exemplar pare uso exclusive - AUTOMATIC IND. E COM, DE EQUIPAMENTOS ELETRICOS LTDA - 76.576,198/0001-18 (Pesido 201431 Impresso: 03/11/2009) ABNT NBR 5117:2007 15 Inspegao 15.1. Relagao de ensaios 15.1.1. A inspecdo para verificagdo das condigbes de funcionamento e do desempenho de maquinas sincronas deve incluir ensaios a serem realizados nelas. Os principais estao relacionados na tabela 18. 15.1.2 Os ensaios devem ser realizados, sempre que possivel, nas instalagdes do fabricante, conforme a ABNT NBR 5052 ou normas espectficas indicadas na tabela 18. Quando isso nao for possivel, como, por exemplo, no caso de certas maquinas de grande porte ou especiais, 0 local de ensaio, os ensaios a serem realizados © os métodos utiizados devem ser objeto de acordo. 1.1.3. Os requisitos a serem atendidos por ocasido dos ensaios constam, em alguns casos, na especificagao do cliente, mas quando isso nao ocorre devem ser adotados os requisitos constantes nesta Norma ou em normas especificas. 15.2 Classificagao dos ensalos 15.2.1 Atabela 18, além de indicar os ensaios que podem ser realizados em méquinas sincronas, classifica-os em ensaios de rotina, de tipo e especiais. 15.2.2. Outros ensaios néo mencionados explicitamente na tabela 18 podem ser realizados mediante acordo. 15.2.3 A aceltagéo ou nao de relatérios de ensalos, a realizagéo dos ensaios de tipo e especiais e o acompanhamento dos ensaios de rotina, de tipo e especiais devem sef objeto de acordo. 42 L@ABNT 2007 - Todos o¢ dreitos reservados Exemplar para uso exclusivo - AUTOMATIC IND. E COM, DE EQUIPAMENTOS ELETRICOS LTDA - 76.576.198/0001-18 (Pedido 201431 Impresso: 03/11/2009) ABNT NBR 5117:2007 ‘Tabela 18 — Ensalos para verificagao do desempenho de maquinas sincronas tem Relago dos ensaos iasscag do ensao Obeeragbes Roina | Tio | Especal 1___ [Resistencia de lamoro dos ewroiamenios a 2__[ Resistencia ohica dos enrolments, ao xe 2 Tenedo supotivel xD vera {| Equi de tenses > ae Sonente pare 5 | sequéncia de esos x]. Semen 6 | senido de otagao x]. Somente pare metoes 7 | Seturagde om vaio eee Cato -creuto tfsicoperenetta «xp Iola de mancl x_ | [a fever apical Gonjugado © conente do armada com rot , te pore motores 10 | Goaado x | x Somente pore mtoe 14 [Aaecimero ee 12_[Distoredo hammvica total OHT) ~ [x | erer 13. | copactancia do enlameno de amedua Px] [fee magainas com 74 | Perdas rendimorto == ise 15_[Reatancies to 16 _[Resisténcas x 7_[ Constante de tmpo Toop 18 [Contigado maximo om ahizoniono =| [Someta par rtoes 19 | Sotrovolciade 7p | kere , VeriE 8000-86 20. | Nivel dori re erie eo0oit4 6 21 | vbagae ~ |e fx eeniegsa Z| Capacidade de caregarento de inka lee 73_[ Descargas paras ~ [Io na | Tengente do anguo de perdas do onviamonioda ||.) armadura 26_[Tensto no obo Volo dades de lagi x covenes do amadira _T ves a | Yeloadaes x | somente para mote Tempo de aceleraploe constante de eneriacndica f a [te : x (GABNT 2007 - Todos 08 aratos reservados 43 Exemplar para uso exclusive - AUTOMATIC IND. E COM. DE EQUIPAMENTOS ELETRICOS LTDA - 78.576.198/0001-18 (Pedido 201431 impresso: 03/11/2009) ABNT NBR 5117:2007 Anexo A (normativo) Figuras carga perdas elétricas 0 temperatura temperatura maxima atingida t tempo Figura A.1 — Regime tipo $1 — Regime continuo 44 (@ABNT 2007 - Todos os deltas reservados Exemplar para uso exclusivo - AUTOMATIC IND. E COM. DE EQUIPAMENTOS ELETRICOS LTDA - 78.576.198/0001-18 (Pedido 201431 Impresso: 03/11/2009) Legenda: P= carga Py = perdas eléticas @ = temperatura Grm = temperatura maxima atingida t= tempo ‘fe = tempo de funcionamento a carga constante Figura A.2— Regime tipo S2 — Regime de tempo limitado (@ABNT 2007 - Todos os disitos reservados ABNT NBR 5117:2007 45 Exemplar para uso exclusive - AUTOMATIC IND. E COM. DE EQUIPAMENTOS ELETRICOS LTDA - 76.576.198/0001-18 (Pedido 201431 Impresso: 03/11/2008) ABNT NBR 5117:2007 Legenda: P= carga Py = perdas elétricas @ = temperatura Grex = temperatura maxima atingida t= tempo Te = tempo de um ciclo de carga ‘le = tempo de funcionamento a carga constants ‘Ata = tempo em repouso Fator de duragdo do ciclo = atp Te Figura A.3 — Regime tipo $3 — Regime intermitente periédico 46 ‘GABNT 2007 - Todos os direitos resorvasos ABNT NBR 5117:2007 Be sss ¢ geha8 BeEeeE 2 SRS 55 5 Bacsdie (Gooz/t 1/€0 :ossaxdus] LeyL0z Opiped) B1-L000/964'9/5'94 - VOL SOOIHLITS SOLNAWWdINDS 3a "NO 3 “ANI OLYWOLNY- Regime tipo $4 ~ Regime intermitente periédico com partida 2 5 2 3 ei 2 $3 8 ge 3 pea: sega giees $3Es 5 2285 8 5 8 Bbbe & Ato Ate Ate ‘onsnjoxe osn e1ed se|duiox3, 47 {@ABNT 2007 - Todos 08 sireitos reservados Exemplar para uso exausive - AUTOMATIC IND. E COM. DE EQUIPAMENTOS ELETRICOS LTDA - 76.76.198/0001-18 (Pedkdo 201431 Impresso: 09/11/2000) ABNT NBR 511 48 2007 Legenda: P= carga Py = perdas elétricas 8 = temperatura Gow. = — temperatura maxima atingida t= tempo Te = tempo de um ciclo de carga Ale = tempo de funcionamento a carga constante AN = tempo de funcionamento em vazio Fator de duragao do ciclg = Ate Te Figura A.5 — Regime tipo $6 - Regime de funcionamento continuo periédico com carga intermitente (CABNT 2007 - Todos os direitos reservados Exempiar para uso exclusive - AUTOMATIC IND. E COM. DE EQUIPAMENTOS ELETRICOS LTDA - 76.576.198/0001-18 (Pedido 201431 Impresso: 03/11/2009) koe at = Qu = aa = ABNT NBR 5117:2007 carga carge de referencia baseada no regime tipo St perdas elétricas carga constante durante um ciclo de carga tempo tempo do um cilo de carga tempo de uma carga constante dento de um cite de carga temperatura temperatura & carga de referéncia beseada no regime tipo St 5MVA (MW) mais 10% de todas es barras ou lados de bobina Seis e mais > SMVA (MW) D.3.2 A tangente do angulo de perdas deve ser medida na& amostras a temperatura ambiente e a intervalos de tensao de 0,2Uy compreendidos na faixa de 0,2Uy a 1,0Uy (ver figura A.8). As medigées devem ser feitas com uma ponte Schering ou outra ponte equivalents num arranjo de anel de quarda. comprimento da lamina metalica de revestimento deve ser téo proximo quanto possivel daquele do niicleo do estator. O arranjo de anel de guarda deve ficar fora dessa area, © valor inicial de tgé2, 0 Incremento 1/2 (toads - tgd)2) © 0 incremento Atgé ndo dever exceder os valores Constantes na tabela D.2 para tensées nominais até 13,8 kV. Para tensées acima de 13,8 kV, os limites podem ser estabelecidos mediante acordo. ‘Tabela D.2 — Valores maximos admissiveis da tangente do angulo de perdas (para tensdes nominais £ 13,8 kV) 1 2 3 4 5 19.502 1/2 (tg dos - 19 502) ‘tg 6por intervato de medig&o (0,2 Un) Todas as amostras | 95% das amostras | 5% das amostras | 95% das amostras | 5% das amostras 30 x 10° 2.5 x 10° 3x 10° 8x 10° 6 x 10° Se os resultados do ensaio para mals de’5% das amostras se situarem entre os valores indicados nas colunas 2 ¢ 3 ou 4 e 5 da tabela D.2, ou entre valores correspondentes estabelecidos mediante acordo, 0 ensaio deve ser repetido num ndmero igual de outras amostras, se necessétio, até o nimero total de barras ou lados de bobina, Se os valores da tabela D.2 ou os valores estabelecidos mediante acordo no forem excedidos nesses ensaios, o ensaio de isolagao ¢ considerado satisfatério. D.3.3 A isolagao do condutor elementar de todas as barras deve ser ensaiada com uma tensdo altemada de 110 V e 60 Hz antes da aplicagao da isolacdo de alta-tensdo. Os curto-circuitos entre os condutores elementares devem ser eliminados. 0.4 Ensaio adicional por amostragem D.4.1._ Se um ensaio adicional por amostragem tiver sido acertado, ele deve ser realizado na seqiiéncia a seguir, ‘em duas amostras (duas barras ou dois lados de bobina), escolhidas ao acaso, de um enrolamento. D.4.2 A tangente do angulo de perdas deve ser medida em fungdo da tensdo (faixa de tens&o 0,2 Uy a 1,0 Un intervalo de medigao de 0,2 Uy) & temperatura ambiente, antes e apés o aquecimento das amostras a uma ‘temperatura nao inferior a 90°C. (@ABNT 2007 - Todos os datos reservados 55 Exemplar para uso exclusive - AUTOMATIC IND. E COM. DE EQUIPAMENTOS ELETRICOS LTDA - 76.576, 19810001-18 (Pedido 201431 impresso: 03/11/2009} ABNT NBR 511 2007 ‘As amostras podem ser acomodadas num modelo de ranhura. A temperatura da isolagdo deve ser to uniforme quanto possivel e deve ser medida na superficie da isolagao. Quando as amostras tiverem sido esfriadas até a temperatura ambiente, a tangente do Angulo de perdas deve ser medida novamente em fungdo da tenséo. Para as tensbes nominais até 13,8 KV, 0 incremento maximo da tangente do Angulo de perdas Atgé por intervalo de ‘medigdo de 0,2 Uy apés aquecimento da amostra no deve exceder os valores medidos antes do aquecimento em mais que 2 x 10° por intervalo de medigao de 0,2 Ux @ no deve, em qualquer caso, exceder 7 x 10° por intervalo de medigao de 0,2 Us. Para as tenses nominais acima de 13,8 KV e até 24 KV, valores especialmente acertados ndo devem ser excedidos, D.4.3_Em barras, a isolagdo dos condutores lementares deve ser ensaiada com tensdo alternada de 110V © 60 Hz. Em barras com transposigao nao devem ocorrer curtos-circultos entre condutores elementares ao longo da parte a ser inserida na ranhura D.4.4 Para verificagao da isolagao entre espiras das bobinas, deve ser aplicada uma tensio de corrente altemada de 0,3 Uy entre as espiras adjacentes da bobina aberta, durante 1 min. Nao deve ocorrer nenhuma ruptura. A tensdo deve entdo ser aumentada a uma taxa de 0,5 KVis, até que ocorra ruptura da isolagao entre espiras, devendo a tensdo de ruptura ser registrada D.4.5 0 ensalo de isolagdo entre espiras pode também ser realizado de acordo com o método de alta freqiiéncia. Para isso, uma tens&o senoidal ou ndo senoidal de alta freqiiéncia com um valor de pico igual ao da tensao nominal deve ser aplicada aos terminais da bobina durante 15 s. D.4,6 A isolagdo da parte reta instalada na ranhura deve ser ensaiada durante 1 min com a tensdo de ensaio especificada para a tensdo nominal do enrolamento (ver 9.1). A tenso deve entéo ser aumentada a uma taxa de 1 KV/s, se possivel até que a ruptura ocorra. A tensdo de ruptura da isolagéo deve ser malor do que o dobro da tensao de ensaio, D.4.7 Quando a parte reta instalada na ranhura e a cabega de bobina forem isoladas diferentemente, deve ser realizado um ensaio com uma tensdo de 2 Uy durante 1 min na isolagéo das duas cabecas de bobina Nenhuma ruptura deve ocorrer. A tensdo aplicada deve eftéo ser aumentada a uma taxa de 1 KV/s até que ocorra ruptura. A tensdo de ruptura deve ser registrada. D.4.8 Seo ensaio for insatisfatério para uma das amostras, a parte insatisfatéria do ensaio deve ser repetida em seis outras barras ou trés outras bobinas. O ensaio ¢ considerado satisfatério quando os requisitos sao atendidos nos ensaios repetidos no nimero especificado de amostras. D.5 Ensaios em enrolamentos curados no estator D.5.1. Ensaios no enrolamento completo ‘A tangente do Angulo de perdas do enrolamento completo ou, se possivel, de parte do enrolamento, deve ser determinada & temperatura ambiente em fungao da tensdo na faixa de 0,2 Uy. a 1,0 Uw. a intervalos de medigéo de 0,2 Uy. Os limites admissiveis para a tangente do 2ngulo de perdas devem ser estabelecidos mediante acordo. D.5.2 Ensaio em elementos individuais do enrolamento Se este ensaio for previamente acertado, pelo menos dois elementos adicionais do enrolamento devem ser fabricados ao mesmo tempo € sob as mesmas condigdes que o restante do enrolamento, e acomodados num modelo de ranhura. Eles devem ser ensaiados conforme D.4. Os limites admissiveis devem ser estabelecidos ‘mediante acordo. 56 [©ABNT 2007 - Todos 08 stiles reservados

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