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A

VERDADE

Autores:
Pe. QUERUBIM Silva (Colégio de N.S. da Apresentação, Calvão)
Pe José FERNANDES (Colégio de S. João Bosco, Mogofores)
Jorge COTOVIO (APEC)
Miguel URBANO (Colégio de S. João Bosco, Mogofores)

2 de Fevereiro de 2011
ÍNDICE

CAPÍTULO Página

O QUE OS PORTUGUESES PRECISAM DE SABER 2


O PROBLEMA SEM SOLUÇÃO DAS ESCOLAS COM 4
CONTRATO DE ASSOCIAÇÃO (CA)

OS CUSTOS COM PESSOAL DA ESCOLA COM CONTRATO DE 5


ASSOCIAÇÃO

AS ILEGALIDADES DE TROCADO DA MATA 8


OS CUSTOS DA ESCOLA DO ESTADO E DO EPC 9
ALGUNS “ESQUEMAS” QUE JÁ SE CONHECEM PARA A
MENTIRA PASSAR A VERDADE 10
PARQUE ESCOLAR , EPE 11

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O QUE OS PORTUGUESES PRECISAM DE SABER …
O que a ministra disse:
Escolas que apresentam lucros fabulosos…

O que a ministra não disse e os portugueses precisam de saber:


Nos contratos de associação o Estado só paga despesas efectuadas e as escolas são
obrigadas a devolver o dinheiro não gasto. Nestas escolas não pode haver lucro.

O que a ministra disse:


Escolas com Contrato de Associação têm piscinas, Equitação, Campos de Golf e
instalações de luxo…

O que a ministra não disse e os portugueses precisam de saber:


Grande parte das escolas com contrato de associação pertencem a Dioceses, Ordens e
Institutos Religiosos e a pessoas ou empresas particulares que investem nas suas
instalações, que as mantêm e requalificam, em nada pesando nas despesas do Estado,
colocando assim à disposição da rede escolar as suas benfeitorias.

Os lucros de outras escolas sem contrato de associação são investidos nestas escolas,
porque, para os seus proprietários, as escolas devem ‘servir’ o melhor possível, com ou
sem contrato de associação.

Exemplos de financiamentos das Ordens ou Institutos Religiosos em escolas com


contrato de associação que beneficiam a rede:
Salesianos: - Piscina de Manique financiada com empréstimo e garantia da Província
Portuguesa da Sociedade Salesiana;
- Obras na cobertura do Colégio Salesiano S. João Bosco com
Empréstimo da Província Portuguesa da Sociedade salesiana (aprox.300.000 €);
- Construção do pavilhão Gimnodesportivo de Poiares da Régua
(1.500.000€), financiado pela Província Portuguesa da Sociedade Salesiana;
Colégio de Tortosendo: Piscina desenhada pelo Pe. Baptista (Director da
Escola) e construída em grande parte pelo esforço e pelo voluntariado da
comunidade escolar e local;
Colégio de Calvão: Piscina construída pelos pais dos alunos da escola.

[Quem imaginaria que um dia todo este esforço anónimo seria odiado pelo Estado e
classificado como exemplo de “lucros fabulosos”. O equivalente a este esforço no Estado é a
Parque Escolar que, imaginamos, trabalha igualmente de forma desinteressada (só para os 5
Administradores em 2009 foram 429.436 €)!!!!]
Fonte: Relatório de Contas da Parque Escolar EPE de 2009 ponto 43 dos anexos ao Balanço e DR.1

O que a ministra disse:


Os custos da escola estatal são de 80.080 por turma…

O que a ministra não disse e os portugueses precisam de saber:

1
Nota nº 5 do DOC. 9 dos Anexos

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a3
A empresa ‘Parque escolar’ é paga pelo Ministério da Educação (1,60€+IVA por metro
quadrado/ mês)2 mas não pesa nos custos das escolas.

As escolas do Estado não têm o encargo de pagar 23,75% dos salários à Segurança
Social, porque é pago directamente pelo Ministério das Finanças.

As escolas do Estado não contabilizam nas suas despesas as subvenções que lhe chegam
via Câmaras Municipais (Pessoal auxiliar)3.

O que a ministra disse:


Não faz sentido o Estado pagar duas escolas…

O que a ministra não disse e os portugueses precisam de saber:


Os contratos de associação interessaram ao Estado enquanto foi necessário que outros
investissem por ele para suprir as carências da rede escolar.

O Estado pressionou estas escolas a possuírem um quadro docente próprio, pouco se


importando agora com o futuro incerto de muitos desses professores do quadro.

Discretamente, o Estado foi construindo novas escolas, sem necessidade, normalmente


por interesses partidários ou ideológicos, contrariando a lei vigente.

Agora, com o Estado falido, o Governo usa uma empresa pública (Parque Escolar EPE)
com quem celebra contratos com promessa de pagamento futuro, para construir escolas
novas onde já existem colégios (de luxo, dirá a ministra), pagos por particulares, pelas
dioceses, ordens e institutos religiosos, à disposição de muitas crianças e jovens
desfavorecidos, ou seja, escolas em que o Estado só paga a mão-de-obra e despesas de
funcionamento. É o caso de Anadia, Fátima, Calvão, Penafirme, entre muitos outros
casos.

O que a ministra disse:


As crianças não deviam ser usadas nas manifestações…

O que a ministra não disse e os portugueses precisam de saber:


Nas escolas com Contrato de Associação transmitem-se valores de cidadania, de
liberdade de pensamento, de luta pelo bem contra o mal. Valores que os pais sempre
apreciaram. Os valores que transmitimos são os que diferenciam as pessoas livres e
felizes das pessoas atrofiadas na sua capacidade de ser Pessoa Humana.
Os últimos acontecimentos disseram-nos que os pais dos nossos estudantes comungam
destes mesmos valores de Liberdade e querem que os seus filhos lutem verdadeiramente
por eles.
É um grande consolo para nós educadores, sentir que ainda há quem não se queira
render e perceba o que são valores como a partilha, a abnegação, o sacrifício, o respeito,
a doação aos outros… Eis a resposta adequada à imposição dos valores suportados por
interesses de políticos que, pelas suas atitudes, só demonstram ser indignos do cargo que
ocupam (Ministro, segundo o dicionário: servidor, servo, ministrante, executador).

2
Nota nº 1 do DOC. 9 dos Anexos
3
DOC. 10 dos Anexos

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a4
O PROBLEMA SEM SOLUÇÃO DAS ESCOLAS COM
CONTRATO DE ASSOCIAÇÃO

1. O Estado, até 31 de Dezembro, obrigava estas escolas a garantir aos seus docentes as
mesmas condições que estes teriam se trabalhassem na Função Pública.
2. Essas garantias ganharam força de lei através dos Contratos Colectivos de Trabalho.
3. O Estado não paga ‘horários zero’ nas escolas com contratos de associação.
4. Os docentes destas escolas não podem ter redução na remuneração (artº129 do CT)4.
5. De Dezembro para Janeiro o Governo fez um corte de tal ordem (30%) nas verbas
transferidas que não permite às escolas pagar os salários5.
6. Nas remunerações do Psicólogo e de pessoal de cozinha o corte foi de 100%.
7. O Governo cometeu uma série de ilegalidades que, a haver assinatura das adendas aos
contratos, seriam branqueadas.

Não havendo dinheiro suficiente, qual destas ilegalidades devem as escolas com
Contrato de Associação cometer?
- Cobrar dinheiro aos pais? (incumprimento da alínea f da cláusula 3ª do
contrato de associação6)
- reduzir salários? (incumprimento do art. 129 do Código do Trabalho)7
- não pagar a fornecedores?
- fechar a escola e deixar de leccionar?

Tentámos, à exaustão, que o Sr. Secretário de Estado nos dissesse qual a solução
para a situação que nos criou, mas a resposta foi só uma: “Se pensam que mudo,
estão enganados. E se não assinarem, não há transferência nenhuma de verbas!”.

4
DOC. 11 dos Anexos
5
DOC. 4 dos Anexos
6
Nota nº 1 do DOC.7 dos Anexos
7
DOC. 11 dos Anexos

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a5
OS CUSTOS COM PESSOAL DA ESCOLA COM
CONTRATO DE ASSOCIAÇÃO
CONFORME OBRIGAÇÃO LEGAL ATÉ 31-12-2010

COLÉGIO SALESIANO DE S. JOÃO BOSCO8 (Valor Mensal)


REMUNERAÇÕES LÍQUIDAS (Dez.2010) 43.081,83 €
IRS (Dez. 2010) 9.527,00 €
CGA (Dez. 2010) 9.058,39 €
SS (Dez. 2010) 8.345,59 €
TOTAL: 70.012,81 €
TRANSFERÊNCIA para 2011 (10 turmas) 64.285,71 €
DÍVIDA PARA FUNCIONÁRIOS - 5.727,10 €
Electric.,Água,Seguro,Telef. etc 0,00 €
Fonte: Colégio Salesiano de S. João Bosco – Mogofores (Telf. 231 510 790)

INSTITUTO PEDRO HISPANO9 (Valor Mensal)


PESSOAL DOCENTE 100.167,56 €
PESSOAL NÃO DOCENTE 12.549,83 €
ENCARGOS SOCIAL 35.848,54 €
TOTAL: 148.565,93 €
TRANSFERÊNCIA para 2011 (21 turmas) 135.000,00 €
DÍVIDA PARA FUNCIONÁRIOS - 13.565,93€
Electric.,Água,Seguro,Telef. etc 0,00 €
Fonte: Escola Pedro Hispano – Granja do Ulmeiro (Telf. )

COLÉGIO SALESIANO DE POIARES10 (Valor Mensal)


REMUNERAÇÕES (Dez.2010) 82.524,12 €
ENCARGOS SOCIAIS (Dez.2010) 17.762.33 €

TOTAL: 100.286,45 €
TRANSFERÊNCIA para 2011 (15 turmas) 96.428,57 €
DÍVIDA PARA FUNCIONÁRIOS -3.857,88 €
Electric.,Água,Seguro,Telef. etc 0,00 €
Fonte: Colégio Salesiano de Poiares – Poiares da Régua (231 - )

COLÉGIO DIOCESANO N. S. da APRESENTAÇÃO11 (Valor Mensal)


REMUNERAÇÕES LÍQUIDAS (Dez.2010) 239.189,71 €
Encargos Sociais 55.060,93 €
TOTAL: 294.250,64 €
TRANSFERÊNCIA para 2011 (38 turmas) 244.285,69 €
DÍVIDA PARA FUNCIONÁRIOS - 49.964,95 €
Electric.,Água,Seguro,Telef. etc 0,00 €
Fonte: Colégio Diocesano N. S. da Apresentação – Calvão (231 - )

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Nota nº 1 do DOC.4 dos Anexos.
9
Nota nº 2 do DOC. 4 dos Anexos
10
Nota nº 3 do DOC. 4 dos Anexos
11
Nota nº4 do DOC.4 dos Anexos

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EXTERNATO DE N. S. DOS REMÉDIOS12 (Valor Mensal)
RENUNERAÇÕES LÍQUIDAS (Dez.2010) 72.783,80 €
Encargos Sociais 15.844,25 €
TOTAL: 88.628,05 €
TRANSFERÊNCIA para 2011 (12 turmas) 77.142,86 €
DÍVIDA PARA FUNCIONÁRIOS - 11.485,19 €
Electric.,Água,Seguro,Telef. etc 0,00 €
Fonte: Externato N. S. dos Remédios – Tortosendo ( - )

INSTITUTO EDUCATIVO DE SOUSELAS13 (Valor Mensal)


REMUNERAÇÕES LÍQUIDAS (Jan.2011) €
Encargos Sociais (Jan 2011) €
TOTAL: 153.500.00 €
TRANSFERÊNCIA para 2011 (68 turmas) 147.857,14 €
DÍVIDA PARA FUNCIONÁRIOS - 5.642,86 €
Electric.,Água,Seguro,Telef. etc 0,00 €
Fonte: Instituto Educativo de Souselas – Coimbra ( - )

COLÉGIO S. TEOTÓNIO14 (Valor Mensal)


REMUNERAÇÕES LÍQUIDAS 95.914,76 €
Encargos Sociais 17.642,41 €
TOTAL: 113.557,17 €
TRANSFERÊNCIA para 2011 (15 turmas) 96.428,57 €
DÍVIDA PARA FUNCIONÁRIOS - 17.128,60 €
Electric.,Água,Seguro,Telef. etc 0,00 €
Fonte: Colégio S. Teotónio – Coimbra (239 - )

ESCOLA PEDRO TEIXEIRA15 (Orçamento 2010/2011) (Valor Mensal)


PESSOAL DOCENTE 637.487,13 €
PESSOAL NÃO DOCENTE 123.474,46 €
SEG. SOCIAL 177.665,62 €
DESPESAS DE FUNCIONAMENTO 355.800,00 €
TOTAL: 1.294.427,21 €
TRANSFERÊNCIA para 2011 (11 turmas) 936.450,00 €

12
Nota nº 5 do DOC. 4 dos Anexos
13
Nota nº 6do DOC. 4 dos Anexos
14
Nota nº 7 do DOC.4 dos Anexos
15
Nota nº 8 do DOC. 4 dos Anexos

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a7
DÍVIDA PARA FUNCIONÁRIOS - 357.977,21€
Electric.,Água,Seguro,Telef. etc 0,00 €
Fonte: Escola Pedro Teixeira – Cantanhede (Telf. 231 420 941 )

ATENÇÃO: Todas as escolas foram obrigadas a mandar estes


elementos para o Ministério da Educação através do programa
MISI criado para o efeito em 2010. O Ministério sabe o que gastou
com cada funcionário em cada escola ao cêntimo.
QUALQUER ESCOLA COM CONTRATO DE ASSOCIAÇÃO
REMUNERAÇÕES LÍQUIDAS (Dez.2010)
IRS (Dez. 2010)
SS (Dez. 2010)
TOTAL:
TRANSFERÊNCIA para 2011 (10 turmas)
DÍVIDA PARA FUNCIONÁRIOS - ????????
Electric.,Água,Seguro,Telef. etc 0,00 €
Fonte: É FAVOR LIGAR PARA QUALQUER ESCOLA COM CONTRATO DE ASSOCIAÇÃO

AS ILEGALIDADES DE TROCADO DA MATA

1º - O art. 3º n. 2 do Decreto-Lei 138-c/201016 prevê: “a renegociação prevista no


número anterior não determina a cessação da vigência dos contratos em execução à data
de entrada em vigor do presente decreto-lei.

Onde se lê ‘renegociação’, o Sr. Trocado da Mata entendeu que, ou as escolas


aceitavam a sua ‘proposta’ de Adenda17, ou ele cortava a totalidade da transferência.
Onde se lê ‘não determina a cessação da vigência dos contratos’, o Sr. Trocado
da Mata entendeu que, se ele entender, pode determinar.

2º - O nº 2 do artº 13º do Estatuto do Ensino Particular e Cooperativo referido no Artigo


14º da Portaria 1324-A/201018 refere o ajuste do montante de financiamento em cada
ano lectivo.

O ajuste que está ser feito não está a considerar o ano lectivo mas sim o ano civil.

16
Nota nº1 do DOC.5 dos Anexos
17
Nota nº 1 do DOC.2 e Nota nº1 do DOC.8 dos Anexos
18
Nota nº1 do DOC.6 dos Anexos

Págin
a8
3º - A cláusula 5ª, alínea b) dos contratos de associação19 determina a rescisão por
incumprimento de uma das partes.

O não pagamento do montante global previsional no enquadramento jurídico


previsto ao tempo da assinatura do contrato faz da decisão persecutória do Sr.
Trocado da Mata, uma quebra contratual com consequências difíceis de prever, para
as escolas, os alunos, os profissionais, o ensino, o Estado, o Secretário de Estado.

4º - Outras ilegalidades e inconstitucionalidades estão a ser apuradas por juristas


competentes na matéria.

19
Nota nº2 do DOC.7 dos Anexos

Págin
a9
OS CUSTOS DA ESCOLA DO ESTADO E DO EPC

ESCOLA DO EPC ESCOLA DO ESTADO


DOCENTES Juntamente com os DOCENTES Na progressão têm redução
da componente lectiva, logo
descontos serve para
são necessários mais
calcular a verba para professores
o resto da Gestão da
Escola
NÃO A retirar da verba NÃO São financiados via Câmaras
DOCENTES apurada. Retirado o DOCENTES Municipais20
apoio do Estado a
Psicóloga e Pessoal
de Cozinha
DESCONTOS Do Pessoal Auxiliar a DESCONTOS
São pagos pelo Ministério
das Finanças. Com maiores
SOCIAIS retirar da verba SOCIAIS
salários, maiores os
apurada descontos
D. FUNCION. A retirar da verba D. FUNCION. Água, Gás, Electricidade,
CORRENTES apurada CORRENTES Manutenção, etc.
D. CAPITAL A retirar da verba D. CAPITAL Investimento, Financiamento,
Amortização e Lucro tudo
apurada
pago à Parque Escolar
através das Rendas de
Investimento (Finanças) e
Renda de Manutenção
21
(Escolas)

CONCLUSÃO Se se retirar o que o Estado paga para a Parque Escolar, a Segurança


Social, o Pessoal Não Docente, o Pessoal das Cantinas, das despesas
contabilizadas como Custo das Turmas das escolas do Estado, é natural
que o Custo/turma seja mais barato do que uma Escola com Contrato de
Associação que tem de pagar tudo.
Mas esta última é muito mais honesta.

ALGUNS “ESQUEMAS” QUE JÁ SE CONHECEM


PARA A MENTIRA PASSAR A VERDADE
(De facto o M. da Educação paga pouco por turma. Só que dá a outros para pagar por ele)

20
DOC.10 dos Anexos
21
Nota nº2 do DOC.9 dos Anexos

Págin
a 10
NECESSIDADES FINANCEIRAS DE QUALQUER ESCOLA

Funcionamento Investimento
- Salários - Manutenção - Construção de edifícios
- Encargos s/ salários - Segurança - Equipamento escolar
- Electricidade - Etc. - Reparações profundas
- Água - Etc.
- Seguros (gastos em aquisição de bens de longa
- Alimentação duração)
- Limpeza

FORMAS DE DESORÇAMENTAÇÃO NAS ESCOLAS…

…COM CONTRATO DE ASSOCIAÇÃO

Ordens Proprietários
(parte do (Privados, Ordens)
Funcionamento Investimento
trabalho em - Salários - Manutenção - Construção de edifícios
voluntariado) - Encargos s/ salários - Segurança - Equipamento escolar
- Electricidade - Etc. - Reparações profundas
- Água - Etc.
- Seguros (aquisição de bens de longa duração)
- Alimentação
- Limpeza

…DO ESTADO
(Min. Educação)

C. Municipal
(Pessoal Auxiliar)
22

PARQUE
Funcionamento Investimento ESCOLAR23
- Salários - Manutenção - Construção de edifícios
- Encargos s/ salários - Segurança - Equipamento escolar
- Electricidade - Etc. - Reparações profundas
- Água - Etc.
- Seguros - RENDAS (aquisição de bens de longa duração)
FINANÇAS - Alimentação Investim.+JURO+LUCRO
( EM 10 ANOS )
- Limpeza
Seg. Social

NOTA: A diferença entre a desorçamentação das escola com CA e a escola do Estado é que a
primeira beneficia o Estado porque o investimento é suportado pelos proprietários e a segunda
prejudica porque o investimento implica uma renda que tem de incluir, custos, juros e lucros.
PARQUE ESCOLAR, EPE

Modelo de Financiamento (Quadro VII)24

22
DOC.10 dos Anexos
23
DOC.9 dos Anexos
24
Nota nº2 do DOC.9 dos Anexos

Págin
a 11
Renda de Manutenção e Conservação -EMPREITEIROS
P.ESCOLAR EPE - BANCOS
Renda de Investimento (de imóveis) -FORNECEDORES, PESSOAL,
IMPOSTOS, LUCRO, ETC.

CUSTO DA PARQUE ESCOLAR EPE POR TURMA:

1º Se considerarmos de uma forma simplista através da análise do Quadro I, teremos:

QUADRO I – TIPIFICAÇÃO DAS INTERVENÇÕES NAS ESCOLAS25


CAPACIDADE ( ALUNOS) 1.100 1.200
ÁREA DE CONSTRUÇÃO (m2) 12.000 13.350
SERVIÇOS 1,00 1,00
INVESTIMENTO
CONSTRUÇÃO 8,00 10,00
(milhões de euros)
REEQUIPAMENTO 1,00 1,00

Custo / aluno (Investimento/nº alunos) 9.091 € 10.000 €


Custo / Turma (Custo/aluno x 24) 218.182 € 240.000 €
Custo / (Custo/turma)/
(Turma/ano) 10 anos do protocolo 21.818 € 24.000 €

No entanto,

2º Se analisarmos o Quadro IV e cruzarmos a informação com o artigo do DN, teremos:

QUADRO IV – CARACTERIZAÇÃO DAS FASES DO PROGRAMA26


FASE 3
INVESTIMENTO 1.151.000.000
NÚMERO DE ALUNOS 120.000

Custo / aluno (Investimento/nº alunos) 9.591 €


Custo / Turma (Custo/aluno x 24) 230.200 €
Custo / (Custo/turma)/
(Turma/ano) 10 anos do protocolo 23.020 €
Ou seja, a confirmação do valor anteriormente apurado no ponto 1º.

3º Finalmente, considerando o mesmo artigo do DN conseguimos apurar que o peso das


rendas ao longo do ano (e que são custo das escolas) representam apenas aprox. 50% do
custo total da Parque Escolar ( o restante é Renda de Manutenção vindo directamente do Estado
Português, não passando pelas escolas (Quadro VII)) será:

25
Nota nº3 do DOC.9 dos Anexos
26
Nota nº1.1 e 4 do DOC.9 dos Anexos

Págin
a 12
RENDA MÉDIA P/ 461.000
ESCOLA27
CAPACIDADE MÉDIA P/
1.150
ESCOLA ( nº de Alunos)28
Renda Média p/ aluno 461.000 / 1.150 400,87 €
Renda Média p/ turma 400,87 X 24 9.620,87 €

Relembrando o esquema de financiamento, poderemos concluir com alguma proximidade que


o valor desorçamentado (RENDA DE MANUTENÇÃO) QUE DEVERÁ SER
ACRESCENTADO AO CUSTO TURMA NO ESTADO será:

Modelo de Financiamento (Quadro VII)29

Renda de Manutenção e Conservação -EMPREITEIROS


P.ESCOLAR EPE - BANCOS
Renda de Investimento (de imóveis) -FORNECEDORES,PESSOAL,
IMPOSTOS,LUCRO,ETC

Custo de Rendas TURMA / ANO (ver folha anterior) 23.020 €


Renda de Investimento/(Turma/ano) (ver quadro anterior) 9.620 €
Renda de Manutenção/(Turma/ano) 23.020 € – 9.620 € 13.400 €/turma
VALOR QUE, HABILMENTE, NUNCA SERÁ CONSIDERADO NO CUSTO
TURMA.

27
Nota nº1.2 do DOC.9 dos Anexos
28
Nota nº3 do DOC.9 dos Anexos
29
Nota nº2 do DOC.9 dos Anexos

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a 13

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