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28. 2.0 processo de concepgio, de estruturacio e de imple- rmentagio do Fundo de Garantia para as Parcerias Péblico- -Privadas (FGPPP) deve ser conduzido pelo Ministerio das Finangas. 3.Ap6s a eriagio do Fundo de Garantia para as Parcerias Piblico-Privadas (FGPPP) ¢ estando este em regular funcio- namento, o Ministério das Finangas deve informar & Comis- ‘lo Ministerial de Avaliago das Parcerias Piblico-Privadas (CMAPPP) sobre as disponibilidades ¢ desembolsos even- tuais feitos pelo mesmo. CAPITULO IV Disposigdes Finais ARTIGO 22° ‘(Consitoresexteraos) 1, Sem prejuizo da observincia do regime juridico rela tivo 3 realizagdo de despesas piblicas a decisdo de contratar consultores para apoio no ambito de processos de parcerias publico-privadas deve identificar ou conter: a) as razies objectivas que justifiquem essa contrata- ‘lo € « correspondente delimitagao, em termos ) as renegociagdes, contratualmente prevists ou acordadas pelas pate, das parceris jf existenes, nos limites da disponibilidade negocial legal- mente permitida ARTIOO 252 ‘Megulamentaio) A presente lei deve ser regulamentada, no prazo de ses- senta (60) dias. ARTIOO 26° (Entrada em vigor) A presente lei entra em vigor sessenta (60) dias apés & data da sua publicegéo. agmico 27° asia €omisies) As divides e omissbes resultantes da aplicagio imer- pretagdo da presente lei sdo resolvidas pels Assembleia Nacional Vista e aprovada pela Assembleia Nacional, em Luanda, aos 18 de Novembro de 2010. (© Presidente da Assembleia Nacional, Anténio Paulo Kassoma. Promulgada 2os 20 de Dezembro de 2010, Publique-se. (0 Presidente da Repablica, José EouaRoo pos Santos. Leins 3/11 14 de Janciro A informagao estatistica oficial 6 fundamental para reforgo da identidade nacional e cultural dos cidadaos e para a formagao de uma opinigo poblica informada numa sélida base objectiva, dando um contributo decisive para o reforco {do exereicio da cidadania e, consequentemente, do process demoeritico. LSERIE _— N° 9 — DE 14 DE JANEIRO DE 2011 icas Oficiais do um contributo determinante ago, monitorizagao e avaliag3o das politicas piiblicas, ajudando as instituigSes de cardcter social com actividade no dominio do bem-estar da populagio, bem como ‘permitem aos parceiros Sociais, aos investigadores, aos estu- dantes e aos cidadios em geral, uma visdo mais realista do meio econémico e social em que vivem e actuam. © Estado deve cada vez mais assegurar o bem-estar dos idadios, ctiando para o efeito uma multiplicidade de dispo- sigs de planeamento de natureza econémica e social, 0 que ‘ obriga a dispor de uma base sida de informagao estatistica oficial sobre a qual possam fundamentar as suas politicas rmonitorizar a respectiva execugi, bem como determinar 0 seu grau de eficscia, No Pais, a consagragio constitucional dos modelos de , qualquer operacio ou conjunto de operagées sobre dados éstatsicosindividuais,efectuadas com ou sem meios auto- rmatizados, tals como a concepsto, a recolha por inguérito directo ou pelo acesso a dados de Ficheros administrativos, © regis, a organizagdo, a conservago, a acwalizagao, a adaplagao ou alteragio, a recuperagio, a consulta, a utiliza- ‘40, comunicagio por transmissio, por difusio ou qualquer ‘otra forma de colocagio & disposigio, com comparagio ov intereonexdo, bem como o bloqueio, apagamento ou destruigo. 12, «Ficheiro ou Base de Dados», qualquer conjunto estruturado de dados estatisticos individuais; acessivel segundo critérios determinados, quer seja centralizado, des- ccentralizado ou repartido de modo funcional ou geogrifico, 13, «Difusdow, a disponibilizacio ¢ divulgago publica, por qualguer meio ou suporte, da informago estatistica ofi- cial produzida, no fespeito pelo principio do segredo estais- tico dos dacs estatisticos individuais definido nos artigos 11°, 142 ¢ 15. da presente lei e do principio da acessibilidade estatistica definido no artigo 13°. 14. «Recotha Directa Coerciva de Dados Estatisticos»,3 recolha por entrevista junto das unidades estatisticas inguiti- das no mbito do Sistema Estatistico Nacional (SEN), atra- vvés de funcionérias devidamente credenciados para o efeito. secgao Objective Est ARTIGO 3. (Objectives) ‘iio objectivos principais do Sistema Estatistico Nacio- nal (SEN), 08 seguintes: 4) assegurar que a actividade estatistica oficial se devenvolva de forma coordenada, integrada e racional, com base numa normatividade técnico- -metodol6gica harmonizad: ») assegurar que as esttisticas oficiais necessérias 40 Pais para orientar o seu desenvolvimento e moder- nizagao, sejam de qualidade, objectivas, impar- ciais, oportunas, suficientes e avessfveis, ©) criar, geri, centralizare tratar os ficheiros informa- tizados de micro e maerodadas, bem como de unidades estafsticas que integrem as populagoes objecto de inguirigdo est ros & actividade estatistica oficial; ) acedere tratar,com os objectivos de produzire difun diras estaisticas oficais e de garantir a coeréncia dos ficheiros de unidades estatisteas, a informmagao \dividualizada, incluindo dados pessoais, reco- Ihida junto de pessoas singulares ou colectivas no quadro da. sua missio por organismos da Administragio Publica e instituigdes de direito privado que administrem servigos piblicos ou empresas piblicas, devendo a respectiva infor ‘magi ser fornecida de preferéncia,e sempre que possivel, em suporte informatico; ©) optimizar 0 uso dos recursos na produgdo ¢difusto das estatisticas oficiais, reduzindo 40 minimo possfvel a carga sobre as unidades estatisticas, ica oficial nevessé- 1 SERIE_— N° 9 — DE 14 DE JANEIRO DE 2011 251 inquiridas, e evitando duplicagdes de esforgos ‘com a consequente delepidagio de recursos; ‘D fomentarointeresse das entidades paiblicase privadas ‘eda populagdo em geral na actividade estatistca oficial, a fim de promover a sua partcipagio colaboraedo, designadamente na recolha de infor- ‘mages estatisticas pertinentes, fidedignes € ‘oportunas através quer de inquéritos especificos, quer do acesso a fontes administrativas;, 8) promover a utilizago das esttisticas oficiais entre ‘a comunidade em geral, para um melhor conhe- ceimento objectivo da réalidade nacional como instrumento fundamental para a tomada de deci- bes a todos 0s nfveis, ¢ para o reforgo do exer: cicio da cidadania; ‘hn proteger e conservar de forma acessivel as estais- is produzidas; 2) proteger e conservar as informagdes estatisticas Individuais, independentemente do respective suporte, para fins histéricos, atento o disposto no 12 4 do artigo 11." da presente lei; ‘Jestimular e promover a formago profissional do pessoal afecto a actividade estatistica oficial ticas ofie ARTIGO 4° (Estrutura) 1.0 Sistema Est seguintes érgaos: itico Nacional (SEN) compreende os 4) Conselho Nacional de Estatistca: by Instituto Nacional de Estaistica: «) Banco Nacional de Angola: 4 Grains Delepados do Instituto Nacional de Fst via, 2.08 orgios referidos nas alness 6) a) do mimeo ameror si yenericamente designs Orglos Produore de stlsticas Oficiais,abreviadamente dsignados OPES. seccao 1 Prinipos ARTIGO 5° (Prineipios) A fim de garantir 0 melhor nfvel qualitativo possivel no plano deontolégico e profissional, a actividade estatistica nacional desenvolvida no ambito do Sistema Estatistico Nacional (SEN), assents nos prinefpios da autonomia téc- nica, da fiabilidade, da imparcialidade, da pertinéncia, da ‘autoridade estatistca, do segredo estatistico, da coordenagiio estatistica e da acessibilidade estatistica. ARTIGO 6° (Autonoma téenica) 1. No exereicio da sua actividade de produsio e difusio de estatisticas oficiais, os Orgdios Produtores de Estatisticas Oficiais (OPES) gozam de autonomia técnica, 2. A autonomia técnica dos Orgs Produtores de Esta- tisticas Oficiais (OPES) consiste na sua total independéncia para: 4) definir os meios tecnicamente mais ajustados & prossecugio das respectivas atribuigdes estat ticas oficiais; +) disponibilizar as estatisticas oficiais produzidas no quacro das respectivas atribuigSes, independen- temente dos meivs © supories utlizados, em pé de igualdade a todos os wilizadores, e © mais rapi- damente possivel apés terminado o respective processo produtive, sem prejuizo de respeito pelo segredo estatistico definido no antigo 11° da presente lei ©) publicitar com a devida antecipagio os ealendarios previsionais das datas de disponibilizagao palblica das respectivas estatisticas ofieiais pro- duridas ARTIO 7 (Fabia) As estatistcas oficiais devem reflectir 0 mais fielmente possivel a realidade que se propdem quantficar, utilizando critério cientificas para a seleoslo e escolha das metodolo- ‘as, definigdes, conceitos, nomenclaturas, técnicas, méto- dos e processos que melhor se adaptem a consecugio dos ‘objectivos visados, a informago sobre « cobertura, meta- dologia, processos ¢ fontes deve ser acessivel a todos os u lizadores, ARTIGO 8 nparcaidade) Os Orgios Produtores de Estatisticas Oficiais (OPES) devem ser isentos, imparciais e objectivos, permanecendo livres da influéncia de grupos de pressio, ou de quaisquer ‘outros grupos de interesses, no exercicio das respectivas acti= vidades estatistcas oficias ao servigo da comunidade nacional ARTIGO 9° (Pertinéncia) As estatisticas oficiais devem ser pertinentes e, para ta 4a) responder a necessidades definidas nos planos da actividade estatistica nacional, anuais e pluria- nnuais, ¢ em fungdo das quais foram fixados os seus mbitos de incidéncia, oportunidade e escala; 252. >) acompanar a evolugéo das situagées demogrsfi social, econémica, finance € ambiental, entre coutras, devendo os dados estaisticos recolhidos circunscrever-se ao estritamente necessrio para aobtengéo dos resultados pretendidos,e ser abun- ddonada a producio das estatisticas que, demons- tradamente, tiverem perdido interesse ARTIGO 10 (auoridade estat) 1. No exercicio da sua actividade os Orgios Produtores de Estatisticas Oficiais (OPES) realizam recenseamentos inquéritos e efectuar todas as diligencias necessérias & pro- ‘dugdo das estatsticasoficiais, podendo solicitarinformagoes cestatisticas a todas as autoridades, organismos, servigos funciondtios do sector publico e a todas as pessoas singula- res ou colectivas que se encontrem em terrtério nacional ou nele exergam actividade. 2. Nos termos do mimero anterior. 6 obrigario 0 forme- cimento das informagées estatsties que forem solicitados pelos Orgios Produtores de Estatsticas Oficais (OPES), a lo no remunerado, dentro dos prazos que fxarem, sob pena de aplicagdo de sangis ao infractores, nos temos dt presente le 3. Exceptuam-se do disposto no niimero anterior as infor- magSes referentes a convicgées filoséficas ou politicas, filiaglo partidéria ou sindical, (€ religiosa, vida privada e ort- gem étnica, cujo fomecimento s6 pode ser pedido em termos ‘de resposta facultativa, : 4 Todos os servgospblios que, nos termos dos 11 e 2 anteriores, devem fornecer informa etatstcas, sina Que sob a forma de regsts administraivosFcam obrigados a fornect-Is as OrglosProlores de Estatstica Oficias (OPES), sempre que por eles slctadas, vsandoo fancio- nament eficiente do Sistema Estatistico Nacional (SEN) bservincia dos sous principio orentadores, « utilizagio rmaximizada ds recursos dspontveis, a méxima redugopos- siel da carga sobre os inguirdos e proporconaidae etre 6 volume de trabalho eos eusts da produgto das estaisticas oficiais, a importicia dos resultados pretendidos. 5.08 responséveis dos organismos da Administragio Pblicaa quem sam solicitadas, pelos Orgios Produtores de Estatisticas Ofiiais (OPES), as informagses referidas no mero antcror,sio Funcionalmente obrigados sprestéas, sos termos por estes solicitados, com pronto e gratuita- mente, consierando-se para todos os efeitos 0 aproveita- ‘mento para fins estatisicos oficins como urna das ialidades determinanics da sua recolha e prevalecendo 0 disposto na presente ici sobre eventuais limitagcs ou deveres de sigilo DIARIO DA REPUBLICA cconstantes de regimes especiais, a0 abrigo dos quais as informagées foram recolhidas. ARTIGO LL (Segredoestatistico) 1. O segredo estatistca’ visa salvaguardar a privacidade dos cidadiios, preservar a concorréncia entre os agentes eco- icos individuais recolhidos pelos (Oreos Produtores de Esatiticas Ofciais (OPES) quer ata- és de inquéits directs, quer de repistos administrative, relativamente a pessoas singulares ou colectivas, sto de natureza estitamenteconfidcncial, pelo que 4) ndo podem ser discriminadamente insertos em quaisquer publicagées ou fornecidos a qdaisquer pessoas ou entidades, nem deles pode ser passada certidio; ‘b) nenhum servigo ou autoridade pode ordensr ou auto. rzaro seu exame; © constituem segredo profissional para todos os fun. ciondrios e agentes que deles tomem conkeci: mento por forga das suas fungies estatisticas oficiais 3..0s dados estatisticos individuais sobre pessoas singu- lares e colectivas, poder: 4) perder o carécter confidencial para divulgagdo em publicagdes estatisticas oficiais, sob forma an6- rnima, mediante autorizagao escrita dos respect vos titulares da informagao; +) sercedidos a terceiros, sob forma anénima, mediante autorizagio do Consetho Nacional de Estatistica, caso 2 caso, desde que estejam em causa neces- sidades de investigagao cientifica, planeamento ce coordenaciio econémica, 4, Os dados estatisticos individuais relativos a pessoas singulares ¢ colectivas consérvados para fins hist6tivos, nos termos previstos na alinea i) do artigo 3.° da presente lei, per ‘dem 0 cardcter confidencial decorridos cinquenta anos sobre a data da sua recolha, 5. Salvo disposigéo legal em contrério, os dados estat ticos sobre a Administrago Publica nio estio abrangidos pelo segredo estatistico. 6.0 pessoal que presta servigo nos Orgdios Produtores de Estatisticas Oficiais (OPES), independentemente do seu vin- culo juridico, fica obrigado & observincia das normas relati- td LSERIE _~ N° 9 — DE 14 DE JANEIRO DE 2011 ‘vas 20 principio do segredo estatistico, obrigagao que se mantém apés a cessagio de fungées, ¢ cuja violagio faz incorrer os contraventores em responsabilidade disciplinar grave, sem prejuizo das sangées aplicéveis ao instituto do segredo profissional, ARTIOO 12" (Coordenagio etatistica) 1. Acoordenagdo esatistca, consiste no poder conferido 0 Consciho Nacional de Estaistica de aprovarnormas, nomenclaturs, concitose defines estates uniformes ¢ outros instruments nicos de coordenaglo estatisica Je aplicago imperativa pelos Grgdos Produores de Estates Oficiais (OPES), de molde a garanti a harmonizago, ine ragio compaabilidade das estatstica produridas © a ‘minimizagho da carga sbre os inquiids. 2. Nenbum servigo da Administrago Directa do Estado, (ou outra entidade pablica ou com fungdes de interesse PUblico, pode realizar inquéritos estatisticos sem prévia autorizagdo do Instituto Nacional de Estatistica, na sua qua- lidade de 6rgio executivo central de produgio estatistica.do Sistema Estatstico Nacional (SEN). 3. Os Orgios Produtores de Estaisticas Oficisis (OPES) ‘¢as entidades referidas no niimero anterior registam previa. ‘mente no Instituto Nacional de Estatistica 0s questionsrios Utlizados nos seus inquéritos estatisticos, independentemente do respectivo suport. 4. Exceptua-se do disposto nos n.» 2-¢ 3 anteriores 0 Banco Nacional de Angola, 5.0 disposto nos n.* 2 € 3 anteriores obedece as seguintes normas gerais, a regulamentar pelo Titular do Poder Executivo: 44) quando os questionsrios submetidos a registo nl0 respeitem o principio da pertinéncia, ou no se ‘harmonizem com 0s requisitos técnico-metodo: légicos adequados, ou com as exigéncias do seu fécil preenchimento, o seu registo depende da introdugio das alteragdes técnicas considerada necessérias pelo Instituto Nacional de Estatistica; +b) é ecusado o registo de questionéios que se dest nem a recolha de dados estatisticosjé recolhidos por outros questionatios utilizados no Ambito do ‘Sistema Estatistico Nacional (SEN); +) 0s registos so concedidos por periodo determi- nado, prorogével a pedido dos interessados, que no podem introduzir slteragbes nos question Fios if registados sem os submeter a novo registo; 253 4) 0s registos concedidos so numerados, devendo © respective niimero e prazo de validade ser ins- crits na primeira pdgina dos questiondrios apro- vvados, contendo, no caso dos Orgios Produtores ‘de Estatisticas Oficiais (OPES), a mengiio de que so de resposta obrigat6ria, nos termos da pre- sente-Lei ARTIGO 13° (Acesibidade estat) 1. A acessibiidade as estatisticas oficiais produzidas pelos Orgs Produtores de Estatsticas Oficiais (OPES) bedcce ts suintes rgras 4) a apresentagio das estatsticasoficiais éfeita de mancirainegrada,imparciale objectva, com 9 nceessiiria metainformago associada, e centra- se nas necessidades dos utlzadores, os quais sio ajudados a encontrarem a informagio esta- tistica oficial que retendem de forma simples © ripida: 1) 6 promovida a identidade das estaiicas ofc inserindo a mengdo Estatisticas Oficiais nas capas da publicagies estatsticas fica produe zidas pelos Orgios Produtores de Estatsicas Oficiais (OPES), como uma referéneia ingues- tionével de independénciac atoridade t -) coordenar 0 Sistema Estatistico Nacional (SEN) aprovando instrumentostécnicos de coordenac30 estatistica, designadamente definigBes, coneeitos © nomenclaturas estatsticas, de utilizagio impe- rativa pelos Orgios Produtores de Estatsticas Oficiis (OPES), podendo propor uo Presidente da Republica, Titular do Poder Exccutivo a exten- so desta uilizagao imperativa & Administragso Pale; ©) apreciar os projects dos plane plurianusts ¢ anuais de actividades do Sistema Estatstico Nacional (SEN) ¢ dos correspondentes oryamentos, bem como dos respectivas relatos finas, 0s quais contém, por forma integrada sob a coordenagso do Instituto Nacional de Estatistica, os projectos 4s planos,orgamentos ¢relat6ros de actividad dos Orgtos Produtores de Estatiticas Oficiais (OPES); 4) fornentar a efiedcia do aproveitamento de actos administrativos para fins estatistcos ofcais, for- :mulando recomendagées com vista, para além do acesso pelos Orgios Produtores de Estatistcas Oficiais (OPES) a0s mesmos,& paricipagio do Instituto Nacional de Esatistica na concepgio dos respectivos documentos ¢registos admin trativos de suporte, no sentido de assegurar a dopo das definigbes, rs estatisticas aprovadas pelo Consetho Nac nal de Esttistica (NEST: «)zolar pela observancia do segredo estatistico, apr: vando 0s respectivas regulamentos da sua apl 0 pelos Onios Produtores de Estatstieas Oficiis (OPES). € decir sobre as propostas de ispensa de segredo estatistico, nos termos da al: nea) do a2 3 do artigo 11° da presente li onceitos ¢ nomenclat /) emitir parecer sobre as propostas de delegagio de competéncias do Instituto Nacional de Estat em outros servigos pablicos, bem como da res- Pectiva cessago; nos termes do artigo 29.° da presente lei; 8} apreciar os projectos dos programas de cooperago bilateral e multilateral dos Orgdos Produtores de Estalistieas Oficiais (OPES), no dominio da Esta- Uistiea, assegurando a respectiva coordenaao; +h) formmular recomendagées sobre os comandos legais, « sobre as normas e prineipios que devem regu lar a concepgio, producto e difusto das estatis- ticas oficiais; 1) elaborar trienalmente ¢ apresentar ao Titular do Poder Executivo, um relatério sobre a avaliag30, do estado do Sistema Estatistico Nacional (SEN), ‘com as propostas fundamentadas de medidas a tomar, {D aprovas o seu regulamenta interno. ARTIGO 20: (Funcionaesento) 1. © Conselho Nacional de Estatstica (CNEST) reine em sessio ordinéria duas vezes por ano, ¢ extraordinariamente sempre que convocado pelo seu presidente, sob proposta do director geral do Instituto Nacional de Estatistica, ou da maioria dos seus membros. 2. © Consetho Nacional de Estaiistica (CNEST) pode criar comissOes especializadas, permanentes ou eventuais, por éreas de matéria,nos termos que vierem a ser fixados no seu regulamento interno, 3.0 Conselho Nacional de Estatistica (CNEST) dispoe de um secretirio, sem dircito a voto, nomeado sob proposta do director geral do Instituto Nacional de Estaistica de entre ‘05 seus funciondrios superiores. 4, © Conselho Nacional de Estatistica (CNEST) pode auscultar a opinio de peritos de reconhecida competéncia sobre os problemas que considere relevantes para o desem- ppenho das suas fungdes. ‘50s vogais do Conselho Nacional de Estaistica (CNEST) tm direito 20 recebimento de uma senha de presenga nas reunites plendrias ¢ nas reunides das comissdes especiali- zadas, nos termos da lei ARTIGO (enberngses) 1. As deliberagdes do Conselho Nacional de Estatistica (CNEST) revestem a forma de resolugGes ¢ recomendagies. 2. Revestem a forma de resolugdes as deliberagdes tomadas no exerefcio das competéncias do Conselho Nacio- nal de Estaistica (CNEST) definidas nas alineas a), b), ¢), ©).f.£). ie) do artigo 19° da presente lei. 3. Revestem a forma de recomendagdes, a8 deliberagdes tomadas no exercicio das competéncias do Conselho Nacio- nal de Estatistica (CNEST) definidas nas alfneas de h) do artigo 19.° da presente Ii DIARIO DA REPUBLICA 4, As resolugdes e recomendagées do Conselho Nacional de Estatistica (CNEST) tomadas no exercicio das suas com- ppeténcias sao publicadas no Didrio da Republica, 2* série. agniGo 22° ‘ApoleAdslstrativo) (© Institote Nacional de Estatistica presta apoio técnico- -adminisrativo e logistico necessério 20 funcionamento do Conselho Nacional de Estatistica (CNEST) e das suas comis- shes especializadas, ARTIGO 23° (ncarges) ‘0s encargos financeiros com o funcionamento do Con- setho Nacional de Estatistica (CNEST), tanto das sess6es plendrias como das suas comissées especializadas, so supor- tados por conta de verba especialmente inscrita no orgamento do Instituto Nacional de Estatistica seCgaO I Inetitato Nacional de Estat 1. Instituto Nacional de Estatistica (INE), é um servigo pablico, que goza de personslidade e capacidade juridica, dotado de autonomia técnica, administrativa e financeira, ‘eujo objecto ¢ a dinamizaedo, coordenagao da recolha, trata- mento e difusSo da informagio estatistica oficial nacional 2.0 Instituto Nacional de Estatistica (INE), é dirigido por tum director geral coadjuvado por dois directores gerais- -adjuntos, nomeados pelo Ministro de tutcla, apés submeter «4 proposta dos candidatos ao cargo & consideragZo do Pres dente da Repaiblica, Titular do Poder Executive, ARTIGO 25." (Atebuigies) 1. Onstituto Nacional de Estatistica (INE), no exercicio das suas fungdes de concepgio, recolha, processamento, apuramento, andlise, difusio ¢ eoordenaclo de dados esta- tistics oficiais, tem as seguintes atribuigdes: a) produgio e difusio das estatisticas oficiais que Ihe sto incumbidas, mediante a aprovagao de pro- {gramas de actividades previamente submetidos 0 Titular do Poder Executivo, acompanhados dos correspondentes orgamentos e do parecer do CConsetho Nacional de Estatistica (CNEST): ) produglo de dados estatsticos ¢ prestago de s vigos estatisticos que permitam satisfazer, em termos economicamente vidveis, outras necessi- dades dos utilizadores, pablicos ou privados, L SERIE — N29 — DE 14 DE JANEIRO DE 2011 nacionais -estrangeiros ou internacionais, sem prejuizo da prossecucio das aribuiges referidas na alinea anterior. 2.0 Instituto Nacional de Estatistica (INE) exerce as atribuigdes referidas na alinea a) do ndmero anterior, sem projuizo das competéncias estatisticas oficiais préprias do Banco Nacional de Angola, nos termas da presente lei 3.0 Instituto Nacional de Estatfstica (INE) pode delegar ss arbuigdesreferidas na alies ) do mero anterior a couros servigo pablicos, queso designados Ongios Dele- dos do Instituto Nacional de Estatistion TNE), nos termes da present le 4.0s encargos do Instituto Nacional de Estatistica (INE), ‘com a realizagio de inguéritos ou outros trabalhos estatist ‘cos, nos termos da alinea 6) do niimero anterior, sfo supor- tados pelas entidades que os encomendaram. 5.0 Instituto Nacional de Estatstica (INE) deve promo- ver, em conjunto com instituigSes do ensino universit realizagio de cursos de formacio profissional destinados 20s ‘quadros do Sistema Estatistico Nacional (SEN) visando 0 aprofundamento da sua especializagio. 6.0 Instituto Nacional de Estatistica (INE) deve pro- mover a realizagio de acgées de cooperagio internacional nos dominios da formaglo e da assisténcia téenica, ARTIGO 26:1 ‘Tuer (© Instituto Nacional de Estaistica (INE), ¢tutelado pelo membro do Executivo que tiver a seu cargo 0 departamento ‘ministerial esponsdvel pela programagdo e gestio do desen- volvimento. ARTIGO 275 (Esatutos) © Instituto Nacional de Estatistica (INE) rege-se pelos respectivos estatutos, que compete ao Titular do Poder Exe- cutivo aprovar mediante decreto presidencial, que toma em devida consideragio as suas especificidades SECgAO TI ‘Banco Nacional de Angola ARTIGO 28" (Competéncas estates) As compoténcias estatisticas oficiais do Banco Nacional ‘de Angola no ambito do Sistema Estatstico Nacional (SEN), abreviadamente designado (BNA), sio as que se encontram 257 previstas na sua Lei n.° 16/10, de 15 de Julho — Lei do Banco Nacional de Angola, as quais se consubstanciam em assegurar um sistema de informagao, compilagio e trata- mento das estaisticas monetérias,financeira, cambial e da ‘alana de pagamentos. ‘SeqgAO IV * Oraios Delegadon do INE ARTIGO 29: (Delegagio de competéncias do INE} 1. Nos termos do n.° 3 do artigo 25. da presente lei a ctiagio de Orgos Delegados do Instituto Nacional de Esta- UsticaINE),é feta por decreto executivo conjunto do Minis- tro que tutela o Instituto Nacional de Estatistica (INE), dos rinjstros responséveis pelos servige piblicos que recebam a delegagio, sob propostafundamentada do lnsttito Nacio- nal de Estatistca (INE) com parecer favorsvel do Consetho Nacional de Estat (NEST). 2..A cessagio da delegago de competéncias ¢ determi- nada, nos termos do n.* 1 anterior e ¢ ofectuada: 2) sob propostafundamentads do Instituto Nacional

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