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Se o vento faz um edificio oscilar ligeiramente o movimento pode passar despercebido, mas se as oscilacdes se repetem mais de 10 vezes por segundo tornam-se desagradaveis e podem causar tonturas e nduseas nos cocupantes. Uma razao para isso & que quando uma pessoa estd de pé a cabeca tende a balancar mais que os pés, ativando os sensores de movimento do ouvido interno. Varios dispositivos so usados para reduzir a oscilacao dos edificios Por exemplo, a grande peca (de 5,4 10° kg) mostrada nesta fotografia estd pendurada no 92° andar de um dos edificios mais altos do mundo. A resposta estd neste capitulo. 86 peurnneienesd Cemeteries A 15-2 | Movimento Harménico Simples2 O QUE E FISICA’ Nosso mundo esta repleto de oscilagdes, nas quais os objetos se movem repetida- mente de um lado para outro. Muitas sao simplesmente curiosas ou desagradaveis, ‘mas outras podem ser economicamente importantes ou perigosas. Fis alguns exem- plos: Quando um taco rebate uma bola de beisebol, 0 taco pode softer uma oscila- ‘sao suficiente para machucar a mao do batedor ou mesmo se partir em dois, Quando, © vento fustiga uma linha de transmissao de energia elétrica, a linha as vezes oscila (galopa”, no jargao dos engenheiros elétricos) com tanta intensidade que pode se romper, interrompendo o fornecimento de energia elétrica a toda uma regia, Nos avides, a turbuléncia do ar que passa pelas asas faz com que elas oscilem, causando fadiga no metal,o que pode fazer com que as asas se quebrem. Quando um trem faz uma curva, as rodas oscilam horizontalmente quando sao forgadas a mudar de dire- do, produzindo um som peculiar. ‘Quando acontece um terremoto nas vizinhangas de uma cidade 0s edificios so- frem oscilages tao intensas que podem desmoronar. Quando uma flecha langada de um arco as penas da extremidade conseguem passar pelo arco sem se chocar com cle porque a flecha oscila. Quando se deixa cair uma moeda em um prato metélico a moeda oscila de uma forma tdo caracteristica que é possivel saber o valor da moeda pelo som produzido. Quando um caubsi de rodeio monta um touro set corpo oscila em varias diregdes enquanto 0 touro gira € corcoveia (ao menos, é 0 que 0 caub6i procura fazer). me O estudo € 0 controle de oscilagdes so dois objetivos importantes da fisica e da engenharia. Neste capitulo vamos discutir um tipo bésico de oscilagao, conhecido como movimento harménico simples. 15-2 | Movimento Harménico Simples A Fig. 15-la mostra uma seqiiéncia de “instantaneos” de um sistema oscilatério sim- ples, uma particula que se move repetidamente para um lado e para outro da origem de um eixo x. Nesta segdo vamos nos limitar a descrever 0 movimento. Mais adiante discutiremos como esse tipo de movimento pode ser produzido. Uma propriedade importante do movimento oscilat6rio € a sua freqiiéncia, 0 niimero de oscilagdes completas por segundo. © simbolo de freqiiéncia é fe a uni- dade de freqiiéncia no SI é o hertz (Hz), definido como I hertz = 1 Hz = 1 oscilagao por segundo = 1 s~ (15-1) Tempo (0) o 12 Pt. 15-1 (a) Uma seqiéncia de “instantineos” (tirados em intervalos oe =? ~ de tempo igus) mostrando a posigdo de uma particula enquanto-osila fare Femara da origem de um xo entre ne tye OSCOMpriMENLOS dos vetores so proporcionais a velocidade escalar da particula.A. 1 e-ol-velocidade escalar é mixima quando a particula se encontra na origem e er = ‘nua quando ela esté em tr,,.Se 0 tempo ré escolhido como sendo zero tn Guando a particula esta em +2, particula retorna para +4 emt=T, ‘onde Té 0 periodo do movimento. Em seguida,o movimento ¢ repetido. @ (b) Um gritfico de.x em fungao do tempo para o movimento do item (a).. EE Capitulo 15 | Oscilacoes Deslocament ovinsante Fase > ee =o 2(i) = Xp CO8( 1+ 0) yt | Amplitude” Tempo Freqincia Constante de angular fase on angule de fase FIG. 15-2 Nomes das grandezas da Eq. 15-3, que descreve 0 movimento harmonico simples. ‘Uma grandeza relacionada a freqiténcia ¢ 0 periodo T do movimento, que € 0 tempo necessirio para completar uma oscila¢do completa (ou um ciclo): (15-2) Todo movimento que se repete a intervalos regulares é chamado de movimento periddico ou movimento harm6nico. No momento estamos interessados em um mo- vimento que se repete de um modo particular, o que esté representado na Fig, 15-La. Nesse tipo de movimento o deslocamento x da particula em relagdo a origem ¢ dado por uma fungao do tempo da forma St) =xwcoclt 9) (omar (153) onde x, € so constantes, Esse movimento é chamado de movimento harmé- nico simples (MHS), uma expressao que significa que 0 movimento periédico é uma fungio senoidal do tempo. O grifico da Eq. 15-3, na qual a fungao senoidal é uma fungaio co-seno, aparece na Fig. 15-1b. (Esse grafico pode ser obtido fazendo a Fig. 15-1a girar 90° no sentido anti-horério e pasando uma curva pelas varias posigoes sucessivas da particula.) As grandezas que determinam a forma do grafico sao mos- tradas na Fig. 15-2.com os respectivos nomes. Vamos agora definir essas grandezas, A grandeza x», denominada amplitude do movimento, é uma constante positiva cujo valor depende do modo como 0 movimento foi produzido. O indice m indica © valor mdximo, jé que a amplitude representa o deslocamento maximo da particula em um dos sentidos. A funco co-seno da Eq. 15-3 varia entre os limites *1:assim,o deslocamento x(t) varia entre os limites +x, A grandeza dependente do tempo (wt + 4) da Eq. 15-3 € chamada de fase do movimento, ¢ a constante 4 € chamada de constante de fase (ou fingulo de fase). O valor de ¢ depende do deslocamento c da velocidade da particula no instante ¢ = 0. Nos gréticos de x(¢) da Fig, 15-34 a constante de fase & € zero. Para interpretar a constante w, denominada freqiiéncia angular do movimento, notamos primeiramente que o deslocamento x(t) deve ser igual a.x(¢ + T) para qual- quer valor de r. Para simplificar esta andlise, vamos fazer ¢ = 0 na Eq. 15-3. Nesse caso, podemos escrever in C08 0 = Xp, C08 w(t + T), (15-4) A fungiio co-seno se repete pela primeira vez. quando seu argumento (a fase) au- menta de 2arrad: assim,a Eq. 15-4 nos dé C+ T) = on + 27 on ata ots . -—r 235 Bs i i io Aa é 4 ~ -—r—}_r—_ © FIG. 153 Nos trés casos a curva aul €obida da Eq, 15-3 com x ¢=0.(a) A curva vermelha difere da curva azul apenas pelo fato de que a amplitude x da curva vermetha é maior (os deslocamentos da curva vermelha para cima e para baixo so maiores). (b) A curva vermelha difere da curva azul apenas pelo fato de que o periodo da curva vermelha € T” = 1/2 acurva vermelha esta comprimida horizontaimente). (c) A curva vermelha difere da curva azul apenas pelo fato de que, para a curva vermelha, ¢=~7!4 rad em ver de zer0 (0 valor ‘negativo de ¢destoca a curva para a dire). 0 15:2 | Movimento Harménico Simples Assim, de acordo com a Eq. 15-2,a freqdéncia angular é x = =2nf. (15-5) Deslocamento A.unidade de freqiléncia angular no SI é 0 radiano por segundo. (Por coeréncia, -deve ser expresso em radianos.) A Fig. 15-3 mostra comparagdes entre as fungOes x(¢) de movimentos harménicos simples de diferentes amplitudes, periodos (e, por- tanto, freqiléncias e treqiéncias angulares) ou constantes de fase. TESTE 1 Uma particula em oscilagio harmonica simples de periodo T (como a da Fig. 15-1) esté em —x,, no instante ¢ = 0.A particula estd.em —Xq,€M +1,,€M OjeNtte —F_E0 sy owentre O¢ +, no instante (a) ¢= 2,007, (b) t = 3,507 € (c) t= 5,257? i iY ig ‘ A Velocidade do MHS 2-089 Derivando a Eq. 15-3, obtemos uma expresso para a velocidade de uma particula © em movimento harménico simples: FIG. 15-8 (e) Oddeainammeesttox(0) ax) de uma particula oscilando em um v= a Xy, Cos(wt +4)] ‘MHS com Angulo de fase igual a zer0.0 periodo Tcorresponde a uma ou (0) = —caxy sen(eot +) (velocidade). (15.6) oseilagio completa. (6) A velocidade v(t) da particula. (c) A aceleragio A Fig. 15-4a é um gréfico da Eq. 15-3 com ¢ = 0. Fig, 15-46 mostra a Eq. 15-6, @(!) da particula também com @ = 0. Analogamente & amplitude x,, da Eq. 15-3, a grandeza positiva wt, da Eq. 15-6 ¢ chamada de amplitude da velocidade v,,. Como se pode ver na Fig, 15-4b, a velocidade da partfcula em oscilagao varia entre +v,, = tax, Note também na figura que a curva de v(t) esté deslocada (para a esquerda) de um quarto de periodo em relagdo a curva de x(2); quando 0 médulo do deslocamento € mé- ximo [isto 6, quando x(r) = x,].0 médulo da velocidade é minimo [isto é, v(2) = 0). Quando 0 médulo do destocamento é minimo (isto é,zero),0 médulo da velocidade maximo (ist0 €, Vp. = at). A Aceleragaéo do MHS Conhecendo a velocidade v(1) do movimento harménico simples, podemos obter ‘uma expresso para a aceleragio da particula derivando essa velocidade. Derivando a Eg.15-6,obtemos: Oi. + af) = T= 4 Lor, sen(or+4)] ou eX, COs(wt + b) —_(aceleragio), (5-7) A Fig. 15-4e é um grafico da Eq, 15-7 para 0 caso em que ¢ = 0.A grandeza positiva p da Eq, 15-7 é chamada de amplitude da aceleragao 4,,, ou seja, a aceleracao da particula varia entre os limites +a,, = +e7x,,, como mostra a Fig. 15-4c, Observe também que a curva da aceleragao a(#) esta deslocada (para a esquerda) de T/4 em relagio & curva da velocidade v(2), Podemos combinar as Eqs. 15-3 e 15-7 para obter a() = que € relagdo caracteristica do movimento harménico simples: x), (15-8) BEY) Capitulo 15 | Oscilagves Assim, como mostra a Fig. 15-4, quando o deslocamento esté pasando pelo maior valor positivo a aceleracao possui o maior valor negativo e vice-versa. Quando o deslocamento é nulo, a acelerago também € nula. Paes Tatica 1: Angulos de Fase Observe o efeito do angulo de fase dem um grifico de «(). Quando 6 = 0,x(0) possui um grafico como o da Fig 15-4a, uma curva co-seno tipica. Um valor de & po- sitivo desloca a curva para a esquerda ao longo do eixo t.(O leitor pode se lembrar disso usando o simbolo +, onde a seta para cima indica um aumento de ¢ e a seta para a esquerda indica © deslo- ‘camento resultante da curva.) Um valor de # negative desloca a ‘curva para a direita, como mostra a Fig. 15-3¢ para = —a/4, ‘Quando dois gréficos de um MHS tém angulos de fase dife- rentes dizemos que estdo defasados ou que existe uma diferenca de fase entre os dois grificos. Entre as curvas da Fig. 15-3¢ existe ‘uma diferenga de fase de 74 rad. Como o MHS se repete apés um perfodo Te a fungao co- seno se repete a cada 2rrrad, um periodo T representa uma dife- renga de fase de 27rrad. Na Fig. 15-4, x(t) esté com a fase deslo- cada um quarto de periodo para a direita (m2 rad) em relagao a (2) € coma fase deslocada meio periodo para a direita (~ 2rad) em relagio a a(#). Um deslocamento de fase de 2x rad faz com {que uma curva de MHS coincida com si mesma, isto €, permanega inalterada. ES x0 He FIG. 15:5 Umoscilador harménico simples linear. Nao ha atrito com a superficie, Como a particula da Fig. 15+1,0 bloco se move em movimento hharmOnico simples quando ¢ puxado ‘ou empurrado a partir da posigio -£ = O¢ depois iberado. O deslocamento & dado pela Eq. 15-3 15-3 | A Lei do Movimento Harménico Simples Uma vez conhecida a forma como a aceleragio de uma particula varia com o tempo, podemos usar a segunda lei de Newton para descobrir qual é a forga que deve agir sobre a particula para que ela adquira essa aceleragdo. Combinando a segunda lei de Newton com a Eq, 15-8 encontramos, para o movimento harménico simples, a seguinte relagdo: (ma? x. (15-9) Este resultado, uma forca restauradora proporcional ao deslocamento, jd foi encon- trado em outro contexto: a expresso matematica da lei de Hooke, Fema P= —ke, (1s-10) para uma mola, sendo que neste caso a constante eldstica é dada por k= mor. (as-1) Podemos, na verdade, tomar a Eq. 15-10 como sendo uma definigao alternativa do movimento harmonico simples. Em palavras: sistema bloco-mola da Fig. 15-5 constitui um oscilador harménico simples linear (ou, simplesmente, oscilador linear), onde o termo “linear” indica que F é pro- porcional a x ¢ nao a alguma outra poténcia de x, A freqiiéncia angular « do movi- ‘mento harménico simples do bloco esta relacionada & constante elistica k e & massa ‘m do bloco pela Eq. 15-11,que nos di ig ‘Combinando as Eqs 15-5 ¢ 15-12 podemos escrever, para o periodo do oscilador linear da Fig. 15-5, fe k De acordo com as Eqs. 15-12 ¢ 15-13, uma grande frequéncia angular (e, portanto, um pequeno perfodo) esté associada a uma mola rigida (k elevado) e a um bloco eve (m pequeno). (frequéncia angular), (15-12) T= (periodo). (45-13) ‘Todo sister 15-3 | A.Lei do Movimento Harménico Simples oscilatorio, seja ele um trampolim ou uma corda de violino, possui uma certa “elasticidade” ¢ uma certa “inércia” e, portanto, se parece com um oscila- dor linear. No dor linear da Fig. 15-5 esses elementos esto concentrados em partes diferentes do sistema: a elasticidade esta inteiramente na mola, cuja massa desprezamos, ¢ a inércia esta inteiramente no bloco, cuja elasticidade é ignorada, Em uma corda de violino, porém, os dois elementos estéo presentes na corda, como ‘vamos ver no Capitulo 16. Vas 2 — Qual das seguintes relagdes entre a forca F exercida sobre uma particula € ‘ posigéo x da particula produz um movimento harmOnico simples: (a) F = ~Sx, (b) F = —400x%,(¢) F= 10x ou (d) F= 3°? Exemplo FET Um bloco cuja massa m € 680 g estd preso a uma mola cuja constante elastica k é 65 Nim. O bloco € puxado sobre uma superficie sem atrito por uma distancia x = 11 cm a partir da posigao de equilfbrio em x = 0c liberado a partir do re~ pouso no instante ¢ = 0. (a) Quais sdo a freqliéncia angular, a freqiiéncia e o perio- do do movimento resultante? FEIREING 6 sistema tioco-mola consttui um ose dor harménico simples linear, com o bloco executando um MHS. Céleulos: A ireqiiéncia é dada pela Eq. 15-12: k _ (Nm 0,68 kg. ~ 98 radis. De acordo com a Eq. 15-5,a freqiiéncia & pal 2278005 Qn Qwrad 178 rad/s (Resposta) = 1,56 Hz ~ 1,6 Hz. (Resposta) De acordo com a Eq. 15-2, 0 periodoé 1 f 1S6H2 (b) Qual é a amplitude das oscilagdes? FERISE na usencia de atito, a energin mectnica do sistema bloco-mola é conservada. Raciocinio: O bloco ¢ liberado a 11 em da posi¢do de equilt- brio, com energia cinética nula e o maximo de energia poten- cial eléstica. Assim,o bloco tera energia cinética nula sempre que estiver novamente a 11 cm da posicio de equilibrio, 0 que significa que jamais se afastara mais do que 11 cm de po- sigdio de equilibrio, Seu deslocamento maximo é de 11 em: 164s =640 ms, (Resposta) Xm = em, (Resposta) (c) Qual é a velocidade maxima v,,, do bloco ¢ onde se en- contra o bloco quando tem essa velocidade? FEE a vetocicace maxima v, € a amplitude da velocidade at, na Eq. 15-6. Céleulo: Assim, temos: Yq = Xn = (9,78 rad/s)(0,11 m) = 1mis, (Resposta) Esta velocidade maxima é observada quando 0 bloco esta passando pela origem; observe as Figs. 15-4a ¢ 15-4, onde se pode observar que a velocidade é maxima em x = (d) Qual o médulo a, da aceleragao maxima do bloco? BEET 6 mnscutoc,, da aceteragto méxima éaam- plitude da aceleragio w?, na Eq. 15-7, Caleulo: Assim, temos: Gy, = Xp = (9,78 radls)°(0,11 m) = lms, (Resposta) Esta aceleragio maxima é observada quando o bloco esta nas extremidades da trajet6ria, Nesses pontos a forga que age sobre 0 bloco possui 0 médulo maximo; observe as Figs 15-4a e 15-4c, onde se pode ver que os médulos do deslocamento e da aceleragdo so méximos nos mesmos instantes. (c) Qual é a constante de fase @ do movimento? Caleulos: A Eq. 15-3 fornece o deslocamento do bloco em fungio do tempo. Sabemos que no instante 1 = 0 0 bloco esta em x = x, Substituindo essas condigdes iniciais, como sdo chamadas,na Eq. 15-3 e cancelando x,,,obtemos 1= cos d. (5-14) ‘Tomando o inverso da fungo co-seno, obtemos = Orad. (Resposta) Capitulo 15 | Oscilagdes (Qualquer angulo que seja um muiltiplo inteiro de 2 rad também satistaz a Eq. 15-14;escolhemos o menor angulo.) (8) Qual é a fungao deslocamento x(1) do sistema bloco-mola? Céleulo: A forma geral da fungao x(1) é dada pela Eq. 15-3. Substituindo as grandezas conhecidas, obtemos. Em t = 00 deslocamento x(0) do bloco de um oscilador li- near como o da Fig. 15-5 é —8,50 cm. (Leia x(0) como “x no instante zero”.) A velocidade do bloco v(0) nesse instante € -0,920 m/s,e a aceleragao a(0) é +47,0 mis, (a) Qual € a freqiiéncia angular w desse sistema? EE ons bioco om nts, Eqs 15-3, 156 15-7 fornecem 0 seu deslocamento, velocidade e aceleracéo, respectivamente, todas contém a freqiléncia angular ©. Céleulos: Vamos fazer 1 = 0 nas trés equagdes para ver se uma delas nos fornece o valor de w.Temos: (0) = x,.€08 4, (15-15) ¥(0) = ~er, sen d, (15-16) e (0) = wx, C08 6. (15-17) AEQ. 15-15 nao contém w,Nas Eqs. 15-16 ¢ 15-17 conhece- ‘mos o valor do lado esquerdo, mas nao conhecemos x, € «. Entretanto, dividindo @ Eq. 15-17 pela Eq, 15-15 elimina- ‘M05. € be podemos calcular o valor de w: = [oO = |_ 4 Y x0) ¥-0.0850m = 23,5 rad/s. (Resposta) (1) Quais sao os valores da constante de fase ¢ e da ampli- tude x,” 2(0) = Xp cOs(or + 4) (0,11 m) cos{(9,8 radis)r + 0] 1.11 c0s(9,81), (Respostal onde x esta em metros € rem segundos, Céleulos: Conhecemos « e queremos determinar 6 & xy. Dividindo a Eq. 15-16 pela Eq, 15-15, obtemos a. (0) Explicitando tan @, temos: (0) ex(0) = -0,461. mor, send =-wtand, Xp, C08 a (23,5 rad’s)(-0,0850 m) Esta equacdo possui duas solugdes: $= 25% e = 180" + (-259) 55°, (Normalmente apenas a primeira dessas solugdes é mos- trada pelas calculadoras.) Para escolher a solugio correta testamos as duas, usando-as para calcular valores da ampli- tude ,,, De acordo com a Eq. 15-15, para 6 = ~25°, = 2) _ ~0,0850m cosd cos(=25°) 0,094 m, Para d= 155°, x, = 0,094 m. Como a amplitude do MHS deve ser uma constante positiva, a constante de fase ¢ a amplitude corretas S30 $= 155° ex, = 0,094m=94em, (Resposta) a EOE Tética 2: Identificagio do MHS No MHS linear a acele- ragio a e 0 deslocamento x do sistema estdo relacionados através de uma equagao da forma a = ~(constante positiva)s, segundo a qual a aceleragao ¢ proporcional ao deslocamento a partir da posigio de equilfbrio, com o sinal contrario, Quando ‘encontramos essa expressiio para um sistema oscilat6rio po- demos imediatamente compari-la com a Eq. 15-8, identificar a constante positiva como sendo igual a @? ¢ assim obter uma expressiio para a frequgncia angular do movimento. Em se- guida, podemos usar a Eq. 15-5 para ealeular 0 perfodo T'¢ a freqiiéncia f Em alguns problemas é possivel escrever uma expressio para a forga F em fungdo do deslocamento x. Se 0 movimento € um MHS linear, a forga e 0 destocamento estao relacionados: através da equacao F = ~(constante positiva)x, segundo a qual a forga é proporcional ao deslocamento, com 0 si- nal contrario. Quando encontramos essa expresso podemos ime- diatamente comparé-la com a Eq, 15-10 e identificar a constante positiva como sendo igual a k. Se a massa € conhecida podemos usar as Eqs. 15-12, 15-13 ¢ 15.5 para calcular a frequiéncia angular e,operiodo Tea frequencia f.

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