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ai. SP comuaivaged LINGUISTICA E PORTICA* Folizmente, as conforéncias cientificas e poltcas nada {én em comim. Ofito da una. convangio. police Dende do sctrdo geral da matoria ou da totalidade de see eispanes "0 tio deol 6 etn ode, eto ‘iscusso cientifia, em que 0 desachtdo se mostra, via de ogra, mals predutivo. que 0 acdrda. 0 desacbrdo revela antinori e tenses dentro do.cempo em discusio e exige ovar exploragees. At confordncar cientifions so parocam ‘menos 1s conferéacas politeas que as eapedises + Antir: ida: or especalistar internacionais nas diversas dssiplinas teotam eartografar wma. regito desconbecida e deseobrit ‘onde to situam op maiores obsticulos pare explorador, 05 cos © predpicios infranquedvels. Tal carlorafacio pare. (e ter io a principal tarela de nossa conferéncl. © nosso particular seu trabalho aleangou pleno éxito. Pols nlo’ con. ‘laimas quais sejam os problemss mals eruclals econo ‘verses? “Pols no aprendemos também 2 cxmblar ‘nosso: igos, »-eaplictar ou mesmo evitar certor termes fen Se prevent ialentendidos com pessoas que sem jergio Slfernte? Creio quo tals questdos se aprosentam hole, a ‘2 maloria dor participants dest confencia, se no pars todos, um pouco mal elaas do que hes dine ats Foram-me_solictadas observagSes sumiras aaéroa da Poética em sua rolagio com a Linghistiea. A Podtiea tata fundamentalmente do. problema: Que é que far de uma {e)_Publcno ecninabnene em Sie in Language, on. por Thanas A Seat Now habe Me Ts B20), us rensogem cork ume obre de ate? Seado o objeto pin ‘Soul Gs Poduen as differentia spctien tee a arte veal OTs outs arta © empcios do condatar verbal, ccbeo tum liga de pretninénia 90s estdos iterdrios. ‘A Podtica trata dos problemas da estratra verbal, asin como aise de plot se ccupe da estratra pltorl Cat ‘s Lingo’ é a cidncin global da etratuca, verbal 4 Podica pode ser enotrada como parte Integrando da Lin tse Devem-se discuie pomenorzadamente 08 arsumentos continental pretnste. evidente que muitos dos po- Selina etnadan pea Foca sts 'e cna tte Scibu. Podemos reportarsos b ponsbidado de. conver ‘'Morro dor Ventor oars em fine, as londosinecievale fm alescos © tminitars, ou Leprévmidt dun faune em fina, balou ate grdica. Por mals Irséia que posa parecer a idén de Tada eda. Odiaétatransformadss em Fas em quadrahon, certs tags estuturais desea ro. sto reservados, malgalo © Gesaparectineto de. sa onbgureqta-vertl- 0 fato de diate 30 a lastragbos Gb thkpde Dhine Commodi to ov np ann ¢ rte que es forentes artes ado commparivein Os pro: temas do brrogo ou de qualquer outro eto seo des bordam do guadro do uma Una art. AD haver-os oom ‘meldirasuealita, ficient podesamos dear de pe {u'ne quad da Max Emst on om filmes de: Luts Bate, © Cio andalus A Tdade de Oure. Em sums. feagor polos portoncom nfo apenas deta da lnguagem, sha ata ati don son vale de Semon pe ‘al Esta afisativa,coniud,€ vida tanto para rte vesbel an pa da Hagges ve co» inguigem compartiba mites propriodader com aguas o0- {cor stems de sigos ou maame com todos Ales (trgos pases i De igual maneira, uma segunda objeto nada eontém ‘que sn eopectiog da Htoratra: s questo das elagies en fre a pelavee o 0 mundo di respelto nfo apenas Aero ‘eral! mas realmente a Seas as especies de dcurso, & de Seeaperar que «Lingiiice explore todos or problemas ug postiveis do relagio entre 0 dssurto # “universo do dis: curso": © que, déste unverso, & vesbalizada por un deter. iminado discurso © de que matelra. Os valdres da verdad, ontudo, na medida em que sejam —~ para falar coms igloos: “entidades.extraingusticas” ultrapassam vier mente os limites da Poctica e da Lingitien em gra Ouvimos dizer, is vézes, quo a Podtioa, em eontrposi- ‘lo 4 Lingifsica, Se ocupa de fulgamentor de valor Kata Sepatacio dos do's campos entee si so besela nua lnterpre tagio corrente, mas errtnee, do contaste entre a estrtura da poesia outros tipos de estratura verbal” alae que ‘estas se optem, meted de sua nalutezs “casual”, no inten. onal a patureza “40 casual”. intenetoal. da Hinguagem povtica. De fata, qualquer condute verbal ten uma fal deus os bits vag 4 conkrmidade dot mos tullvades com o efeitovisado € um probloma. que predcupa permapentemente of nvestigadores dus diversas expéces ‘comunlcagio verbal. Beste intima correspondéacia. mito tals intima do que o suptem es eficos entre 0 problema dos fenémenos lingifticos as» expandirem 0 tempo © 10 fespago e'1 aifuso espacial ¢ temporal dos modelos liters fos. Mesmo uina expansto dascontinua como a TeSsTeGs0 de um poeta negligeclado aw esquecido — por exemplo, a escoberta péstuma e a subseqlente eanonizagio do Gerard Manley: Hopkins (m. 1889}, a fama tardia de. Lautreamont (m, 1870) nice 08 poetas Sutrealsias, © a wotdvel iflaen- fia do até entdo ignorado porta Cyprian Norwid (m, 1883) sibre a poesia polonesa moderaa — encontra um paralelo nia histeta das" liaguas correntes, que esto. propensas feviver modelos obsoletos, por vézes de hd muito ex ‘dos, como fol 0 caso do tehecaiteniro, © qual nos bi Iérdios do séeulo XIX, se voltow para es modelos do seule XVI. Infelizmente, « confusso terminoligica de “studos lito: cis” com “eritiea” ind 0 estadioeo de Ieratara a subs title a descrgfo dos valéres intinsecos de ‘una obra ie tisia por um veredito subjetiv. cenairo. A designagto. de “evtico lterdsio™ aplieada's um investigador de Htoatura Uo errinea quanto’ seria a de “entlco gramatical (ou Ie 20 ico) aplicad 4 un fngtista. A pesquisa morfoligies © Sinttica no pole ser suplentada por ume gramitien nor imativa, ¢-de Tava manera, nenbum matifesto impingindo proprios do exieo & Meratura rita, pode substttr uma andlse cientfion © objetiva da arte ver al lrmativa no. dave ser confuadidn, com pel clplo quietista do latace faire, thda cultura verbal implica tempenlios normatives de programagio © planejamento. En ‘io, por que se faz uma dstingto rigorosa entre. Lingttion ura‘ aplicada ou entre Fondies © Ortogpi, mas nto entre studs iteriios exten? Os estudos Itextios, com a Postica como sua. parte, focal, consistem, como 2 Lingllstiea, de dois grupos de pro: blamas: sineroia diseroni. A deverito Sinesnica. Con sidera nfo apenas @ produedo literirla de um perio: dado, tas também aquele parte da tradigio litera que, para.o perfod em questo, permannces viva ou foi revit day Assi, or exemplo, Shakespeste, de um lado, Donne, Marvell Keats-e Emily Dickinson de outro, contituem ‘presengas vas no alualmumodo podtico da lingua tla. a0 passo que 18 obras'tle Janes ‘Thomson e Longlellow no. pertencem, no ‘momenta, ao nimero doe valores afisees viavels A escola de clissicos e sua reinterpretago 8 ie de wm ova tendéncia é um dos problemas essencieis dos estoy i tls sineréneas. "A Podtica snerdoien, asin como a Lin ulstiea sinernioa, nfo deve ser confundida com a esti {a poce dita ste formas ma conserva © mas Inovadoras. “Téa epoca contempardsea € vvida ‘nas dix temporal, "po, otro lado» -abordayen Hs ‘orion, na Postien como fa Llnglisies, nde se ocupa spelt: cde mudances, nas tambéen de fates ecetinges, duradouros fsttleos. ‘Una Podtea biséeia og tna historia da lingua stem verdadeiramente compreensiva & uma suporestutura Ser edificada sObre una séilo de deserigbes sincrdniea x AA Inssténeta em manter a Podtion soparada da Li tiea se jason sbmente quando 0 campo da Lingulaties pategs esr abusivamente ressingd, como. por exemplo, ‘quando a sentenga & considerada, por certo lingistas, com 13 4. mis alte construgio nalislvel, ou quando 0 escopo da Tingllsiea se confina ® giamética ov tnieamente a-ques- ties nfo-semintces do forma externa om ainda a0. inven tério ‘doe recursos danotatives sem referencia. as varagbes livres. Vorgelin assinalowelaramente os dos problemas mals Importanes, e cartelaclonados, com que se delronta a Lin fllstiea estrtura, a saber, uma revisio Ga “hipétese mono. {ica ‘da linguagem” eo reconheciment da “interdapen- nate das diversas cstrtieas no interior Jo uma mesma lis ‘ius’. Indubitivelmente, para ido comunidade lingtstica para thda pessoa que fala, existe uma unidede de. lingua, fas ésse digo global representa um sistema do subeddigos felacionados entre si; toda lingug oncorra diversos tipos flmultineos. cada um dos quais ¢ earacteizado por uma fhngto diferente oor acrediar, m0 podem ser Gesrtor “por melo de int nimeco ito dca. tegorasabsluta™ f0 por dle cleeicadcs “como lems ‘Molinglistions do mundo fel Desrte, “pra sds ermanecem fendmmenos vsgos. prtéko, futntes" con ki Joos, "que nor ressumor a Toerar ex noses ital” Joos'€ vordndlramente um expailita brant em pe Himeotar de roducio, © un exigéncia cafes de une “e Bali dos'elanein ematvr ss cies gion ons im experiment Tada 0 educa od eben ee A lingnager dove ser estudada em tha a vafiedade de sas forges Antes dedicat fangio podtion, Gevemas define the 6 Inger ene as outias unges’ da guage. Para so tor ume Sia goal dese fangs. € mister a perspectiva simile states constittivos de todo pro UE Sine, Loner (Sera Tres, 192), (2) M, Joos, “Derpon of Tanger Desa”, Jara of the ‘Avo Sey of wees, WAN Ca0), Tonto! me cesso lighted, de todo ato do comuntcagio verbal. Sirrevtsenvia uma aaxausas a0 best. Para set sie ema am amen gu elo fm outra nomendat ‘ambigue),epreen- “esti © ave sea vere _ou suet ce ‘ewbllagso; um eioico foal ox parclalmente comsun_ 20 io, que os eapacite « ambos ‘@entrarem e permanecerem em cominiono. Todos estes fatdres inaienbvelmente envolvidos na comanicagao verbal podem sor esquematizados como segue: CONTEXTO REMETENTE MENSAGEM ——_-DESTINATARIO coNTACTO copIco Cada vm diss sis fates detocaina ina diferente {upto da Tnguager.”Embora.dtingames. sis atpoctor Dies “ies, ditllnnte gram, cnt fncontar mennegens vesbls que preeechesrs tna inlct fengio A’ diversdado reside Alo fo monopiio Ge agua dans diversas fongbes, mar noma, diferente ordem bo. {ica de fungies "A etutura verbal Go tana measagen pene bien feo predominant ‘hes ton ‘quanto um pendor (Esellng) para_o-felerete, ua Siientagso para 0 covnexto — em sima, §chamada funo fmmrevenss "Senoetiva, “copay” soa taela do. Trinente de" rumerosas monsegens, «participa adiionl do utrasfungtes em tals mensagens” deve ser levad et font pololngtsta steno. ‘A chamada fungio momvs ou “expresiva”, centrada 10 reerevre, visa a uma exprosio dita da etteds de as duem fala om elagfo Aguile do que eth flando.- Tendo S'Stnstar a tmprenio ete, cota emoqieverdadea ou simulads; pot io. o temo ~hungao amctivs” propeta dalonddo yor Marty® Gemonssou sx peleriel a “emo Sona 0 ests pesnmente erocvo dn lngeogem & epee: tentado pela nerpipaer, as dllocem dag procedmestor 42 lnguagem rlorocial tanto pola sun configura sonora (Geatdecies sonoras peculaes ou mesmo sons albus in comms). "Tull Tull te, MeCini'" a expresso. cot Pint da, personage de Conan Doyle consi do dat liques de" suegio: A’ funcio emotiva. evidenlada, plas interegben. clare, em certa mecha, tOdar ay neta ma: alot wea, 0 sive Toco, gama lee Se analaarnos nigger do posto So vst da infra: Gio que vole, lo poderenot restngir # nogio de i form ‘so aspecto copatvo da Tinguagem. "Um bomen {jue elementos expenivor para inden sua ire ou min ‘Stade Wolca tensnite inforagso manilsta . evdeate tnente tl conduln verbal no’ pode ser asada aa dhdey nfosemitca,nutives tis como a de “comer to tonje" malgada 0 acojado sinile de Chatman). A dle feoma ene grande] © 0 prolongamento enfition ds vogal {grande} 6 tm elamesto ng convenional, cod ado. atin como em tcheon a cferengn etre vagal eve ea lnga em pares como [oi] "wore [ve] “sabe gd, i, ern Moc fe gen © no petro cmotva ida ex que not i teres ts variates fmol, Ya e/a eat portaguts Davecen Ser moras varientes de un af mesmo fovea, Iias se nos ooupamor de uoidadesemotivas, 9 rage ese {invarnto es vats so nvere: longus e brevidade So" gvarantestslbadas. por Tonemas varies. Super om Soporta, que dllerengeemotva sea uma carterten ‘Monga, “ative A enineagao da mensigem Io I'proprie mensagen” redar abirvanen 8 expe dde tafomaconal das mensagens "TG Bie A, Many, Untrmebung sar Grandes der Alege ‘mci Granth aad Spacipbnep, Walt Hae 1908), i Um anfigg’stor do Teatro Stanislav de Moscow eon towme como, fa soa audigSe, © Tamoso dizetor lho pedis que Urasse qiaienta diferentes mensagens da frase Segodnfa Decerom, “este~noite” com variarihe a aange expressiva Ble fe uma lista de eévea de quareata sitagios emocionss, f entio pronunciou a frase dada de acbrdo com cada una esas stuagies, que sum sudiéncia tinha de reconbover Somente através das alteragoes na conliquragio sonora. das ‘dans mesmas palavias. Para o nosso tabalho de pesqulsa, ‘de descrgio © andlise do russo contemporineo.(pesqulss realize sob ‘ot ausplelos da Fundagto. Hockeeller) pe ise a ésse ator quo ropaisie a prova. de Stanislav, Blo nctow por escrito cérea de cinguenta stuagéey impl- cando a mesina Sentence elipica e desta extraiy cingtenta egstrdas ‘mum gravador de ‘Dor ouvites moscovitas Sejame permitido acrescentar que ties essay delat emo: tives sto facels de submeter 4 andlie hngistien A orlentasig. para o unsrisativuo, a fongio omar, concontra suaceupressio gramatical male part no vooativo np imperativo, que sinttiea, mocoligica © amide até fon0. Rgleamente, so afastam das otras eategoras vominals verbals. AS sentencas imperatives diferem fundamentalaente das sentongas declratives: estas podem © aguelas nlo_ po ‘dem ser submetidas A prova de verdade. “Quando, nn pees ‘de ONeill A Fonte (The Fountgin), Nano "( numa voz vl lemta de comand)” diz “Babat” — tmperatvo nto pode sor contestado pela porgunta "6 vordadelo ou lo?" que So pode, contido, fazer perfeitamente ‘como “algugm bebeu, “alguein bebe Em contraposio hy seotengasimperativis, a5 sentengas de ‘latativas podem set corwerlida om interogativas: "bebeu alguémn?” "beberd alguém?”, “beberia algun?” modelo tradicional da linguagem, tal como o eluckou Diler' paricolarmente, eonflnavarse a esas trés fungbes oli, Rites “Die Amati der Schiele Stun, soowvin peti 1835), 10, Bs motiva, conativa e referencal — w aos tr Spices désse ‘moddlo ~ primeira pessoa, o remetente; a segunda poston, Oeste" "oe pen rani, da feat ou algo de que so lla "Costa hungos vrais ais. IE podert er linet infers dine none Uldes. Assit fancto migies, encantatiria,€ sobretsdo a conver. sen re pessoa on Aostinntrio do uma, mensagem conativa. "Que éte tego Seaue. tia tf ffu" (mala tndgka.Ituana). Agua tla di ara ar a Srp my 3 ma para 0 fando'do mar, que como wm sebo pardo que [amais $obo do. funds. do aia, a dor nunc. vena Spina @ oraeo Tgero do serve de Deus: que dor se ela (Eacantamento do Norte da Ris fun parou {...) (Josué, 10:12) Observamncscontudo, trés outros fatéres constitutves da fcomunieasio verbal ¢ tris fangoee correspondenter da ln: sseagem, Hd mensogons que sorvem fundamentalmente para pro- lear itevomper coma, par veer 0 riclona (Al, est me owvind?"), para strain ® Stengio do interlocutor ou confirmar sya alango continua da ("Esth cuvindo?” ou, na dlegio shakespereana. “Pres talsme ouvidos!" — e, no outro extremo do fio. "Hr-hml") ara o cowracto on. na designagion de Malt sfunglo Fini," podo sor evidenciada por uma de Lormulas ftualizadas, por dlloges itatos co dnico propdsito € prolongar a eommunleagio, Dorothy Parker apanbow examples eloqientes: "Bem — disco 0 fapaz. ~ Bem! — respondeu ela. — Bom, ef estamos — ise éle, — Gk estamos — confinmou ela. — no estamos? ‘—Pois estamos mesmo — disse le, — Upal “CA estamos SIBLE tet, te, ONG) BON Rybalzoy, Pens, Val. > (Moss, 1910), 217s. ensayo ties ia Fe lrg isco 9 dio, 19531. po SEDI i 15 5 Bem ti, Bet — omliman te — be © ompentio de iniciar © manter a comunicagio & Upico das aves falas; dessarte, a fungio. fata da linguagem ‘a diea que partilham ccm os stres humsapos.” também 4 Pllmelta fuigHo” verbal que ae ceiangar adulrem, clas {tm tendéncla 4 comunioarse antes de serem capazos de enviar ow receber comunicacio fnformativa ‘Uma dlstngio foi feta, na Ligiea moderna, entre dois lvls de linguagem, a “linguagem-objeto, que fala de obje tos, ¢ a “metainguagem”, que fala da Lnguogem. Mas metainguagem plo € apenes um lnstramento cienifico ne- cessiio, utilizado pelos Wigs e pelos lingdistas, descr ppenka também papel importante em nossa linguagera cot fiama. Camo o Jourdain de Moliére, quo ussva'a pros sem © Saber. pratieamos a metalinguagem ‘em ‘nos dae conta dO Sardter metalingletion de noseas eperagdes, Sempre que 0 1e Ietenteo/0u 0 destinatri tém nocesidado de verifiar ee o> to ad 9 nsec, do foie 0 Ot, de sempenba uma funglo sataciwcbisric (sto € de glo) “NEO © estou compreendande — que quer dae?" pergunta q ‘cave, ou, nGiso shakesporeana, “Quo’é que. clas E quem fala, antecipando semelhastes perguntas, Indaga “tend © que quero dizer?" Imaging éste dilogo stas- perante: “O “sophomore” fol ao pau” "Mas que quor dizer 1 e0 pou?” “A mesma colsa que lovar bomba” "E levar Bomba" “Levac bombn é ser reprovado no exam” “E ‘que ¢ “sophomore"#", insite 0 interrogador ignorante do ‘ocabultio escolar em inglés. “Um "sophomore" & (ou quiet dizer) um estudante de segundo ono.” Tédas essas seaten ‘2s equsclonals fornecem Informagio apenas respeito do ebaigo Toxin! do. idioma; sta fungio € exttamente. rae talingfiticn Todo. prosesso de. aprendizagem dal fem, parialmemte's su, pth eine, da gi ‘matoma, faz largo uso. de tats operagies motalingdeons, fon afaie podo sor defini, amide, como uma perda da capacidade ‘de realizar operagies metalinglistins Deacon tds os Tater eaten cma cagio verbal. exeato a prépris measagem. O pendor (Ein Uollang) para a Maexaasist como talyo enfoque da mens: . 137 em por ela pripra, eis « fungia podiea da lnguagem ES Ringo pode ser estudada de matalr provetosa desvinculada ‘dos problemas gerals da Unguagem. e. pot tuo lado, o esto. da ngusgier exige considera tminuctes da sve Tungto poddlen. Qualquer tentativa de feduzir a. cxlra da fungto pottica & poesia ou de confing {poesia fargo pon ceria uma Silica ecesiva Engemadore A foneto podtca no €-a data fan Toth oshenn 9 oct dnt ete frente a0 pao cue, em Uday ag outras atlldades verbal Ei funciona como aan consults sce, subs. ‘Com promovero carder palpivel dos signs. tal fancio apeo- finds» dicstomie fundamental de signos ¢ objetos Dal que a0 tater de funsao postion, a Lingstes no posta Timitarse a0 campo da porsa, Por que & que voot sempre diz Joma, ¢ Merger, nunca Matgarde'e Joona? ‘Serd porque prefere Joana & Sux {ima ema?” "De modo.renbumy 38. porque. sim $02 thalhor”” Numa sega de nomes eoordenados. on me {ida em que nfo Interlra neshum problema de here "precede do nome mais caro parece Squcle que fala Sein que 0 poss explier, dar melhor configuraio. 8 mon- Sem ‘Uma mga costunava far do chorzendo ‘Hensigue" ~Por que tomende?™ "Porgun eu 0 detesto" "Mag por aa tele dono aun, repent Som a0 dat ont 0 slogan politico “I like The” (a loc oe, “ou gosto de 5°), sucntamente estraturade, cosite ex tes monossllabos aprosenta tes ditongos/a/. cada um dos quals ¢ sexu. ‘Smbteeamente, de sim fonema cousonantal /.. J... kW. rimlea palavra. Bi dois E'Volte do tongo, na segunda, @ uma consomte final na tercei. Um iteleo domnaste similar /ai/ fel observado por Hymes em alguns dos sogetos de Keats. Ambas as fermnagtes da. formla trissidbica “"T tke J Teo” rimem fentie shes segunds das duas palavzas que rman esti rs includ inteng’na primeita (vima em e20), flaio? — fale), imagem paronomstica de um sentiniento que envolve total: mente o seu ebjeto. Ambas as terminegoes formam uma Alltraedo, o avprimoira das duas palavras alitrantes etd in ha segunda: /ai/ — aif, uma imagem paronomds io sijelo amante eovoluide pelo objeto amado. A fungio'podties, secundéria déste.chamarir eleitoral efor. lhe a'inpresividade a ofits Conforme dissemos, o estudo lingilstico da fungto pos i i oma in ea i ae ° seat lino da we pode nar fe (io podties, "As paricularidades dos diversos glneros pot ‘ec implcam una partie, em ordam Berigsice vi dive. das uta Tabgses tebe spar de fngio potce ‘miso. “A posa pie genes fa eet peso. pe intenemeit' dota 2 flo tees da : den onenad pare © primate psa. et itmamene Sinelade 2 fang emetirn, poss, da sgunde Pesos ti Ibn de fnsio coatva'e om aber 0 ext ‘Ra. dependeodo doa primeira pesion estat sbordnada soainds on te 9 princi. “Ages Gus nosta ruc. darigfo das sei fungee bscat da comuniagGo vba! esti mats ox menos complet, Peden: cml equ don fai anna fom um esquems correspondents das fungbes: [REFERENCIAL EMOTIVA POETICA CONATIVA F&TICA METALINGOISTICA Ero lingistico emplrico da Fungo jal 6 o earacterstico Indispeasive, horente ‘a ta obra podtea? Para responder e est pergunta, dave ‘mos recordar es dois modos bisleos de arranjo utlizados mpartamento verbal, selecdo © combinordo...Se “eran ‘gr fro tema da meneagem, 0 que fala selectons, entre os Be somes exitentes, mais 0 menos somelhants,palavzas como ang gull), gutta). meniaata. todos des eq Ienes tres, ic certo aipetow enigo para comentar 0 tems, lo pode escolhee ‘um doe. vorbor seminticamente opratos —'dorme, coda eabecla, domita, Amba as ras escolides combi na cade verbal sl io feita om base ce equvalnca, semhanga r desire Thangs dopiniae anton, a0 pass que a sombipao, a onto da en, hsain nga & fag tea profta 0 princpto de equtcalancta do eed de tele io adbe 0 tan Se conbinatia’ “A ovals 6 promo: Vida i condito de recuno contgtve da sequal Em Drocia uma sala ¢tgunadaatdas ay oles sab’ a ‘ova ange, cada sento de panera & conserado ga {qualquer cuto acento de plava, sin como ausfoia Se Sento igsalaaabecia de aente longo (prosacamente) Igual longo, breve igual breve: fometa de pelavey gala {rontira de pslavra,suxéncin Se fontelrs als saséoia de Frontera: peusasintcn igual pan snttla, cusénee do fuse olla autneia de pews Aa slabs so-coovertem fm nldaes de medida, «© meso scootece com sms “Eesdose objet qua a metalinguager também faz uso sogiecll de tnidedos ogulvelates quando combita cx ese sindnimes numa gentenen.equaclonl a fa Temea do exo). Poesla © metalingtagem. > ‘Evia eta em eposqgo lametal ene hem metalngin gem, soghézcta'€ yoada pore construe un equagtoy a0 Duss que em posia€ used pata costs tne soqienia Eo pone, , em corta medida, one maifetags le tepte de fepeio poten, squéaciay dainitadas por fom tens de-plavr Se tomar mensudvein quer slam ser da oma conus, “Jan ta Tmtruroso principle poten 0 bien. o mesmo Doi que nes cagias das epapeian populares tetas fol Slevado i ctegvia de Tel compulsaa' Sem suns dass pe FE Mery "Meta Nerdads Nash Pj”, Rad Yas seme Alademie (Zags, 50), 18 1 80 laveas dactifegs, a combinasfo em toglés “innocent bystan: der ifllinnte a6 tris toreado tm chavio. A. smetsa ee tes veron dlalbice, com Anta consante ini © inten sogelfinl, dew coplendor A ladnicn monagern Seva de Chaar: “Vent id ct” ‘A medida do segincias 6 um recurso que, fora da fn so pobtca,nio encbntea epliasto a lingagem.Sémente Ste foci com Sn retract regular de unease Ismuee@ que a tom expeienla So aso verbal como an temidtion — oom 0 temp rusia.” Gerard: Manley Hogkins, eminent studios da ‘ancin da finguagem podce, definia 0 verso como um “dl ‘umo quo repete, total og parclalmente, a mesma figura Sonora™™. Avpergunta sabsqiente. do Hopkins "mas seed {elo verso poe” pada ser deflativemente respond tio logo. a fangso podtee deixe de star arbitrriaments con. {inada so domisio da poeda. Os veros maemBnizos etadas por Hopldne (como "Tvints, is tem setembro"), 08 mo. Alermos fingles de. propsgands, © as leis mociovais veri ‘alia, monconada por Lot, ou finalmente os. tntados Siento snasitos em vers, gue a teadiqdo indiana ce fingue edtrtamente da verdadoira poeta (Kaoya) — todos fines tents: métrcos fazem uso x fangio podtcn sem, ontudo, stribursbe 0 papel coerltvo, determinate, gue tis tem a powsia. Dest, 0 vera de fat ulrepasse os lites da poi todavia. le sempre tnpica fang podtcn E, apaentermont, pein culture humana Igor vers fisagin, a9 paso quo enstom multos tipes do culture som vero “aplendo"; ¢ mesmo naguelas clturas que possum Verses tanto puro como pllendon,étes “daptagi dos enon poetcos a alga propsrit heterogénce ‘to hes eiconde a etna primeira assim como elementos {ka linguagem erotiv, quando wlzados em possi con {ervath ainda sun nuanga emotiva. Um obstrcionte par es gh ME Mein, The Ju nd oper Hos, (Ln wn lamentar pode recitar Hiawatha apenas porque longe: en- ttctanto, « poeticidade oontings @ ser © istento Bisco do proprio texto em quostso, E evidente por si sé que a ets fina dando erica, amas ¢ Ditrine nfo parts ef questoes do verso ou da forma musicale pltére So estado da poesia, da misiea © das belavates Em resumo, a andlise do verso 6 intoiramente da com- petincia de Potten, e esta pode ser definida como aquela Parte. da Linge que tata # funglo.podtica ea su Felagio com as domais fungSes da Unguagem A Poétic to sentido mas lato da palavea, se‘ocupa da fungi podties ‘io apenas na poesia, onde tal funeto se sobrepbe is outas fangies da Lnguagem, mas também fora da’ poesia. quando alguma outra fangio se sobrepoaha 4 foncio podtca. ‘A “tigura de som” reiteratva, que Hopkins via como 0 principio constitutive do vers. pode ser’ determinada de miners mals precisa. Tal figura willza pelo menos um (ou mais de vn) eootaste bindrio de uma. proemingacla folativament alae telativementebeisa, assumla elas cife- Totes eosies de ma soquéndla fonolégle Dentro de ume sluba, a parte mais proeminente, nuclear, sities, que constta 0 dpe da slabs. ve ope aos fonemas fnenos ploeminentes, marginals, nfe-didbicos. Téa slaba ‘contém im fonema sldbico, eo intervalo entre dolsfonemnas Silbices sucessves & em algumas linguas sempre, nootas Inuito Ereqientemente, preeachido por fonemas. marginal. fo-sbleoe Na versfieagio dita sldbica, 0 nfimero de foneras allabiooe numa cadeia métrcamente delimitada (s6- tie temporal) € wna constante, a0 passo que a presengs {de um fonema ow de um gripo de fonetas entre das silar bas consecutivas de uina eadsin métrioa 28 Se constitl ery ‘onsante nas Hnguas em que sela indispensivel « ocoréncia {ie fonemar ‘nfenslabioos entre os sldbleos e, além iso. Inegucles sistemas de versficagso em que o Mato soja prot bdo, Outen manifesto de tendéncia paca © modélo tlldbico uniforme consste em evitar sflabas fechadas no Fim do vers, tal como se observa, por exemplo, bas canes ‘pleas de Sérvin O verso sldbico Italiano mostra tendéncia we de tater aaggiéncia de vogsi nfo teparadas por fonemas cononantais Sohne tna Giea sabe mdi" Ein alguie tipos de_verifiasio, a sabe & 0 dice sided conan di medida Go verso. ¢ 0 limite gramatial consi a nice links do demareago constants ent 3 Seaitces mettld. ao pase Goer an outs pou at slides por sua ves, sfo dicotomizadas em slebas mals ou ‘enor prosminenes, ef. se. dstingiem dais nivels de Init gramaticais em sua fangio mbtiea,fronteras Jo pal ras pousas ltiticas Evootuadas as vriedades do chamado vers libre, que 36 bss apenas em pases © entonagbes conjugadss. todo Imotro usa a slabs como unidade de medida. pelo menos fim cortas scqios do versn Anim, no verso, parsmente ‘Stentual"(eprang rhythm, no vocabuléio de Hopkins) ¢ vimero de sabes no tempo fraco (chamado alec. “roux” por Hopkins) pode variar meso tempo Torte (to) cons Sempre ima dics sabe ‘Em todo yoreo goontusl, 0 contraste entre m smonpt promis € alan toate oe olabas cen. fiat S eoSconnadany Amar aor pes a fe vale Bisicamente do contraste de stabas que apreseter ‘ou nfo o acento de plavra mas algunas variedades de verso Steril ullizam acentor sintaticos ou de frase, aqules que ‘Wimsatt e Beardsley citam como “os acentor principals das Drinsipss palevras” ¢ que se optem. por proeminentes, t abet sen tal acento slatdtce principal. “No. verso. quantativo ("eronemético”) a ‘breves so opsem mituamente com Halo Geno3 Prue ‘Stnontes:, Base conrase € habitualmente assegurado pelos Hicleos do slabas, fonologicamento longes «reves. Mas eto maison co odo 0 ftalam:longura “por potigia” 4 lo atures Sv aldbs miinian, gue eondtem nim fonema consonant una vogal de mora, so opdem « sles dotadas de un —cliG) A Le "Dely Veron Tas”, Atcian Romane, sav (183) 0: VED 1 eacedente (uma segunda mora ou uma consoante terial) foo sabes als Simpler e menos proeninetes, ponds 2 slabas mais complesss preeminente. Permanece em aberto a questio de saber se, além do verso ential © quantatv, existe tn tipo “Weoemiic™ init Tne ome ew eno ‘lo sejry ueoder pa Sitnguls Gy Sgnificnos da tala Stas" "Ne poesia elisicecinesn slabs’ com mogul ‘ies Cem chins fe tons deficits’) se oper a slabas ‘omoctladas (fing, “tne aiveladon);sparentement, po: Féin um prineiplo. qanttatve etd sujet cosa ope Sigio, conforme flea suapetats por Polanov'™ eaguda- ‘mente tntexpetado por Wang Li na tadspo mites cht tea, os tons melas ae revel ext oposgeo. gos tons efletidos, assim com> of longer pics tontie Ge slabas se contapsem tos brevet. de mado que o verso se basea na fposicie de longa © brevidade Joseph Greenberg. chsmow minha atengio pera outra vatladade de versifcasso tonemsticn ~~ 0 vetso ds enigmas fk, basendo na. panicularidade Ge nivel (Na simone Stada por Simmons "a pergunta en resposta formar fetosslabos cr ua mem cetebulgia de fonemes sl bcos de tony altos (h) e baixor (1) em cada hemistiquo, ademas, a uitimas tras das quatro slabas apreseatany um) datico'padrio tonemitico: Hhl/hhdi/InA AAA Enquan to'n verileagio chinesa se apeesents como uma variedade de Serso quautitavo, 0 verso dos enigmes ef esta vince cn hme, eth Sg promanrr VS Nose) fee i (2)" 1,1 Bion, Prakc Eeneat in Tare, Fos", Inne Uierty Conon "on One Weron’ Lewy Rea’ (hae H3. (2) EB, Puy, -0 Mastoion Xestre Kone Sian, ee Dubliy Rosy dai Nek serge W CTE TSE walt te Ui: Mena Sbbicbis | ~ Veriton tn Coe) {15} D.C. Sinmons, "Specie of El Flore, Falbore (1958), na beret 18 do 20 verso actual comm por win oposigio de dots geass ‘e proeminéneia, (Orga ou altura). do tom vocal. Destare tm sistema mébico de verieacto pode Dasearse. apenas ta oposicao de pcos vereenten sldbicos (verso slibco) he nivel rlativo doe pisse (verso acontual) ena logue felativa dos picot sidbion ou slabus iets “Crerso ‘guanitativo). Nos mans do Morar capac por ves une contrapesigae supertcisa do sllabismo como mera co {agem de slabas i viva pulsagio do yersaacentual. Se examinarmes, contudo, os, metros Bindrios da acentuaclo ‘xtritamente silica e, ao mesmo tempo. acentual. observa tos dias suoeses omogéneas de plcor vals seme. thantes a ondas. Dessay dams curvasondulatSrias sbiea conc 0s fonemas ieleees na esta ot onemas mars tls commento na base." Via de repr & curv, acentut. superposta & curva sibs, alterna slabasacentuadas © nto ‘atentualas nas oitas e besos. respectivamente Para comparacio com or metros inglaes que dieutimos poxmacadamene, hano vin atenso pare a format indrasrasas. que lhes ‘sto semolhenen © gun nov limos ‘inquentaanos, fram objeto de uma tavesiyeso verdad: ‘mente eaustiva'™ A estratora do vero pode ser esta ¢ interpetada. de, modo assaz completo. ern times Ge pro bbtidedes:encadeadas. " Alf da fonteia do, paleras bigatrin entre os vers, que conta uma ivarante ‘em todos 09 metas rusoa. no tipo clsico do. vero Tss0 Sentualstébieo ("slabo.ttnico": na aomeaclture nace. tal) observamos as segulates contents! (1) 0 ntrmero Ge Slabas no vers. de sou principio std 0 iio tempo tat ado, € estivel, (2) feline tempo, mareado sempre leva um acento do palavia:(S) wma ssba acestiada bo poder cair no tempo nfo-marcado se um tempo marcado ‘io fr preenchido por uma slaba ndo-acetuade da mesma Palavra {de modo que um acento de palavea 36 poderd coin. igir com um tempo ‘afo-maresdo quando pertencer 2 ume Palavra monostiin) TVG K Manes, Rati Dead Romer (Bled 1959, 135 Aa lado desta caactenstcnsobrgatxas para qualquer oreo composts tum metro dado, he caracterktiess gue ex tom alta probaildade de scoméaca som estat constant. tente presente.” Alem de sls de ocorrncia crea ("pr breblidede un"), sats “de ocoténlaporsvel (“proba Uifdades ioferres‘a um") ram na nogio do moto Usando a deserigto que Chery fer da comunicagto fume za polevlaor dlatr que 0 leltor da poesia sbviamente Pode Teer ineaper de vincularTregoteas numérica aos cooattsinies do stra, mat on mucide om gue coesber a forma do veo, coniclontmente tert ue vagu 13d de sun "ordem hlsiruice™ (onk order Nor metros bidvios mos, t6das ax Mlabas fmpares, contr para tis do Utne tempo marcado — em sana, dor os tempos no mareados "#90 comumento preenckids por sabes ys se excetunt tna poreenlages) ‘ito pequena de monosifiaos acentuadox. Todas labs res Contandoe novameste para tis a parr do ne Epo amarend, mostra referencia. bastante aida por Slabas Com acento. de palavra, mas at probabllidedes de fos eer toa tole deg oe tempor maton scarves do verso.” Quanto maior for S'teqdteia reatva dos scetton de palave num’ deter {ado tempo marcado, menor sect proporcio apresetada pelo tempo marado’ precedente. "Com Si tempo Eady? contents atundo, penne spree {inns bain portage de scents de plaeay no tampo ‘hareado precedent, sun quantidade é de Rive mats eleva fem ating 0 mdsimo manilostado pelo. tempo {inc ‘mais'um tempo marsado em clresio eo eomego do ‘ero, e-8 quasidede Ge asentor dim ous ves, sm Biggs © mime topresetado pelo pentltine tempo mar. Cid, © tsi por dint. Deore, a distibuigio de acem tos de palaviaentro‘os tempos mareades dent do vero, {sie em tempos marcador Tots © frags cia ina cures ndulairia regreeoo, que se superpie b shemacso onda Tosa de tempos mareados © tempos hosmarcados Tose: TYE Coen, On Haman Commarea (Nove Trg, 1957) 136 falmente. hi w fascinante questio da relagio entre tempos scentiads fortes © o8 acentos de fate. Os motros-russos bindrios revelam um arcanjo extra ficado de tes eurvas ondulatrias" (11 altemacio de micleos fe margens silblcas: (11) divisto doe icleos slsbicos em tempos marcades ¢ tempos alo-marcados altemados. © (1) altetpacie de tempos marcados fortes efracos Por exemple, © teldmetro imbico masculing tusso do seulo XIX do Século atl pode ter representado padrio tiddico semelhante se encont fovrespondentes ‘Tris de cinco tempes marcados so destituidos de ace: tos de paltvra no verso limon de Shelley "Laugh with an Inextingutshable laughter ("Ri com iso inetingulvel") Sete de dezeseis tempos marcades io sio acentuados na seguin~ te quadra do tecente pocma de Pasterek em teatrimetras LimbicosIntitulado Zmije ("A Tera”) 1 ica 2a ponibrita 3 okinnice} podslepooéie, 1 béloj nt zakdta Ne razminit reli, Visto que a grande malaria dos tempos marcidos cone cide com ov acefo de pala oletor ow eave de verte ‘tion ett prepara pre ncoatcm a gras de Pot bre ut neato do para Goal slob par Ge veron tmbicontodavn, igo no semis da unten a Pasomak. quarts um palate 2st stab 90 brimeto eis « seine coloeam cane Geum Fxpecttve frasrade. “Ogres de ta snuttaio” € us sko"quando fata acento um tempo murat se tna Tariilaente pote quando de tempor tara essivos caem sdbre slabae ndo.aceatuadas Ano acentua fo de cols tempos macadoradlacntes ¢ menos priv © Setar mals surpreenderte quant abrange tm Bers {eu com ea num sero lero meso poo Coby 20 gorodkion tan hi eoyeewackon pea ‘expectation depended tatamento Gu emp arena 137 uw fa seit slabs. No entoto, om cason que tals indicia das silabas pares acentundas, alteroando com as slabs fa bres o-scentuadas, sta cela expecativ de acontuago também para'aseata alaba do tetrdmoto imbico. ight Maalent, fol ar Alan Pos, 9 pw tedreo da antecipagi malograda, quer, d0 pronto Ge vista Indico 0 pollen, avalon 0 sentimento humano des tisfeeto sucitado pelo aparecinento do inespersdo no seo do eaperado; nfo se pode pensar em Sern penvar no suvo, “asim como’ mal tio pode exktr som 6 bem” No caso, poderamos ficimonte user 't mula Ge Hebert Frost em “A figure. que, um Pooma Faz" "A figure € a mesma que para 0 amor" As chamadas delocatics dos accatos de plaves, do tempo. mareado para o tempo sio-nareado, nas palavias politica, so" desconhecldas nat formas tradcionals do (1B) EA. Poe, "Marga, The Werke, Val 3 (Nove Toe, ss (9) Pt, Clete Poems (Sons Tague, 199), 5 verso ruswo;_abdrrem, porém, com grande frequéncia na ‘esa ingita, aps ub peuss metricae/ou sintatice, Exea blo notivel & variagio Himes do mestno adjlive no verso e Milton Infinite wrath, ond tafe degpair ("Célera il rita © infnito‘desespéro”). No verso Nearor my God, to ‘Thee, nearer to Theo ("Mais perto de Vis, meu Deus, mais perto de Vis"), a slaba acentuada de una mesma pal Score duas vézes no tempo nilommarcedo, «primeira no ‘comégo do versa e a segunda no comégo de uma frase. Eta licenes,estudada por Jespersen "2 barrente em imutas er ‘suas, se explicainteramonte pela importinela particule da ‘elagéo enire um tempo ngo marcado #0 tempo marcado ge ineinamerte © rete, “Quando ta predic ie 6 impedida pela imergio de uma pausa 0 tempo Mo- mareado tomase ‘uma espécie de splaba anceps sf das rogras que subjazom is caracterlsteas abyiga téxias do vers, as neyras que Ihe governam of tragoe facul- latives também pertopcem a0 metre. Tendemsos a considerar Fendmenos como 1 nio-acentuagio nos tempor maicedos ¢ rman as leet lmacado ‘cms ‘doo shat lovee lembrar que sio osllagies permitidas, desvios den tuo dos limites da Tet Na Tnguagem parlamooter beitasicn, ro se trata do uma oposigio a sua majestade © metro, © 4m de ua oposite sun majetade "Quanto is las iolagtes ‘das leis’ métricas, a cuoussio delas faz sempre lembrar Osip Brk, talver’o' mais arto dos formallas rustos, que costumava dizer que os conspiraores, politicos ‘io julgados e.condenados sinente por tenativas naloge, das de golpes de fora, visto serem of piprios conspitedores ‘gun assumem 0. papel de juiees e acusndbres no caso de 0 golpe aleangar ait. Se as violéncias contra o metro del. arom ralzes, tomant-se elas prdprlat leis metrics, Lone de ser um exquema abstato, terico, o metro — 0, em i ais explicit, 0. modélo de tere (verse devin} — domina a estrutura do qualquer verso particular — ou, em terminologia Kgica, todo waemplo de nero (Derse (Bt, © aves, Case, de Qian Pinos se Nistne Cease’ Boel We Linge Tle, 10 ee = Samp Sta eho ta eae Si sats ecg teas nonce, soo fe seus ood aieet Saaeel eae ae See ate ts test toad see se See each ‘a am, ts pen & oe py ety dy ay yy Eas @ Spud de tom pea sadly: Este, sca sted ats Sigal fo nt ene meade eeekaeelt eee feet as igen et dete dine Sou lass aoe slits quae ¢ unr gabe Moe oe Gt dy, he oreee oaacegeb a er won Gare li Soe ee Sat nipereniegrey enced pocle pe eg pe Me Bite tachtamnats pose Sota ane Bientncoities tnsien 2 kaseet Sa tee ee eae ee ae ed rd eae ede Spence {pote eee ies pn ee Sere ealies ae ee Gun Desars oma vero uetpde as Se pear ents Gee ae Sate coe oe nas ndnoetes Robe as fe exes a dige “fedex tings” ore Chtman de sot v's moe bias tian ad ae hee jong stoma ques able Ge sem Sos TRH K Itching, “Seis in Compuve Sic Mei ene Pepa (193), 2.4 een kaa, ber So Vertis “dr Strona Yotsepeny sive, Newdands “Se Phendige Explonnuie, VIEIX' (953), 493 Mo utilizam a seqitincia temporal, Td muitos problemas tingis- ticos — por exemplo, a sntaxe ~~ que, Ge igual manera, ultrapasam o Hite da tinguagem @ 580 oomans a diferen: tes sistemas semiticos. Podomos falar até da gramlica dos sinais de tifogo. _Exste um cedigo de sina, em que uma luz amarels, quando combinads com outra verde, adverte ‘que a passagem live eatd proses a ser fechada ¢, quando ccombinada cam outta vermelha, apuncla s iminente cea, ‘lo do fechamento; tal sina) amarela ofetece ume estes Analogia com 0, aspecto.completivo do vetbo., "O-metto poétco, conto, tem tantas pariclacidados intlnsecamente linguistics, que! © mals conveniente & cescrovélo de‘ um onto de vista puramentelingistice, Acrescentemos quo nenhuma propdedade lingistica do ‘modélo de verso deve ser negligenciada. Assn, por exer lo, seria um engano deplorival nogar'o valor ‘comstutive ‘da ‘entonagio ‘nos metros inléses. Mesno som falar no Papel fondamental que exeice nos mettos de um’ artista ‘do vero livre em lingua inglésa como 0 € Whitman, torn-se itapesive! ignarar a signfieapio metrion da entonagio, de ‘pausa ("juntnra final), soja “oadéncia” ou “enticedlncia?™, fem poomas como The’ Rape of the Lock, ("0 Roubo da Madeixa") que evita intendionalmente 0 enjambemen!.o- davia, mesmo uma veemeote acumulagio de enjambements jamals ‘thes esconde 0 estado de digresio, de. veriagio; les sempre realeam a coincidneia normal da pause sides ¢ da entonasio de pausa dentro do limite métian.Qualquer ‘que soja 8 manera de ler de quem recta, a eoersto. davon touscio. permanecs vilida.. 0 eontbeno de eatonagao Ine fente a\um poems, a um poeta, « wma escola podticn & um dos temas postos ‘em disewso ‘plow formalists,russor™, © modelo de verso se encaraa nos exemplos de verso Via de rexra, a varlagio livre désier exemplor € designada pelo térmo um tanto equveco do “uitme™. Uma variaglo

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