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Qiititidico A dignidade da pessoa humana como nucleo dos direitos e garantias fundamentais DIREITOs HUMANOS ie EMANUELE FERREIRA FROES Msc. Maria Luiza Sapor Toledo Requette (Prot, Orontadora) RESUMO: O presente trabalho trata da efetvdace dos dees fundamentals, endo como base © principio da dignidade da pessoa humana & 0 ‘rato 20 minimo enistencll, A proposta desta pesquisa ¢ abordar © campo telco conceltual, com bese em fontes legal, doutrndras Iurisprudonciais,recorendo & metodologia dedutvae qualiatva, a part de revisdesbibllogricas, no nue de analisa a efatwidade dos dotos fundamentals, utizande-se, para tal abordagem, os prnelplos da dignidade da pessoa humana e o dete 20 minimo existencal, Faz-se ainda, 0 ‘estudo da teoria da reserva do possivel, vez que tl Leora eondicona a efetvidade dos dretos fundamentals a0 orgamento pulico do Estado, ou sa, a garanta dos dros supramencionados depende de recursos econémcos. Os dreltos fundamentals exigem uma pestagde postva por parte do Estado, através de um orgamento pic dsponivel para garan-ls. Dlante asso, a juspradénciaatul no 6 paciica com relagao 20 pence 4a reserva do possive, sendo que po vezes acaba por rlathizar a aplcabldade dos dts fundamentas. Plavras-chave: Dignidede da pessoa humana. Minimo exstencial.Dirotos fundamental. ABSTRACT: This paper discusses the efectveness of fundamental rights based on the princile of human dignity and the right to existential minimum. The purpose of his research is to approach the conceptual theortical Feld, based on legal, doctrinal and jursprudental sources, using eductve and qualatve methodology trom ierature reviews, inorder to analyze te effectveness of fundamental ight, using, for such approach, the principles of human dignity and the ight to existential minimum. This paper also studies the theory of possible reserve, once this theory Aetermines the effectiveness of fundamental rights to the Stale public budget 1, the quaranise such righis depends on economic resources. Fundamental rights require psitve performance from the State, by using a public budget avalable to secure them, Therefore, current junsprudence is nt peaceful in elation tothe pencple of posible reserve and sometimes ends up relativizing the appicabilty of fundamental rights, Keywords: Human cignty. Existential minimum. Fundamental rights iwrroougéo ‘A Consttugdo Federal de 1988 esté om viger ha 28 anos, 2 longo de todo esse tempo, &possivlcertificar que a debate em tome dos {sits fundamentals ndo se esgoa; 20 contrévo, segue ocupando asta dos grandes desatios do Estado ede oda a sociedads, do obstanta a Consituipio Fedral do 1988 soja consderada a mals democrtica © avancada © tenha inseride om sou toxto consttuconal um rl de dsitesfundamertais como a said, educaséo, tabalho—, 0s quaisvsam garantr a todos ua exiséncia digna, hd um Aesprovimento em maléria do efetvidade dos dls fundamentals, hala vista a grande insatstaydo dos Incividuos frente & seguridade do tals direitos. (© mau furcionamento dos sorvios piblces 6 um exemplo do descontortamnto dos brasoios, fato que so vrifica, por exemple, nas ‘bservagbes de Palgnano (2001), © qual discule sobre a cise do sistema de sade no Bras, Para o referdo autor, a8 flas de pacientes nos sorvigos de said a falta de lets hospitaares para atondor a populago & a escassez de recursos fnanceios 8 fatores que raicam 0 colapso no eferecimento de sorvigas piblices & popula. A clethidase dos sieites fundamentals vneua-s0 a0 minimo existencal, que conse na coneolzagso do coneigSes mates rmisimas para que as pessoas adquam uma exstnciadigna Por outo lado, surge a tooia da reserva do possvel, que visa condiconar a eftvdede dos diets fundamentals, moments no que tange 20s aires socials, ac orgamento franceiro do Estado, © que acaba por contronar 0s pinclpies constiuconais ~ como a dignidade da pessos humana e 2 propia ConstiuigSo Federal Etabelecer um custo para a concrizagdo dos deltos fundamentals, sendo que a gavanta oe tals santencas esté previsa na CConsiugdo, no condiz com a evolugo histrica dos drelios undamentas, nas quals se ncluem a uta de véros povos na relvindardo dos seus ai os, os quals so de suma imporincia para a efotvidade das suas necessidados dono ds um Estado Destare, eociedade brasicica exge do Estado um drocionamenta em suas policas de modo 2 promover@ garantia dos objetvas © Principio constiucionais resquardatos proscitos pola Replica Federava do Brasil. Vojase:“Consituom objelives da Repiblica Federatva do Bras [I -ecradicar a pobreza ea marginal2a;So 0 reduziras desigualdades socas # regionals” (BRASIL, 1988). Nos dtinos anos, tem-se pereebido uma crescente demanda no Poder Judie para o aleance dos dios socials. 0 Supramo “Tibunal Federal, om especial, vom desempenhado um importante papel no avango dos drtos socials. Neste contexto, tim croscid as discusses acerca dessa inervengii do Poder Judi, sea na doutrna, sea na jursprudéncia, ‘A Consttulsto Federal, ao estabelacer os dretos social, tem por objetvo assegurar a todos as mesmas candies de acessibhdace 808 aretos, promavendo a justiga social aravds de todos os Instrumentos possivels,proparlonando, assim, o desenvolvimento a Sociedade nos preceitos do fundamento da dgnidade da pesson humana. Para que esta sje proteida, &Imprescindive a efetividade dos dros fundamental Diente deste contexte, © propdste de presente trabalho clentiice & demansrar a importinea da efetvdads dos dretos socials n0 ordenamentojuriico brasileiro dante dos instutes da reserva do possvel e do minimo existencal, bem como discutr sobre 0 papel do Poder Judea n aleance dos artes social, parindo do exame dos poscionamentos da doutna ¢urisprusénca e suas decistes. essa forma, © artiga serd dvida am tr parts, Inlalmente, seré feta uma aboréagam sobre o pricisio da cignidads da pessoa humana no arsenamenta jrdiz Brasil, Em um segundo mamento, ser feta uma abordagam referents aos drsitos socials na Consttuigto Fe al. Em seguid,far-se-8 epontamentos sabre o surgimento @ picacdo do principio da reserva do possvel eo minime exstencial, bem como sous impastes no que se refer & cancretzagsa dos dite soca, Posterormante, ser feta uma abordagem sobre a intarvengo do Jusisrio para a efetvdads dos disioe soins prstacionaie e, por fm, sare trazidas algumas consideagSee fais, Dem come perspectives acerca da [ADIGNIDADE DA PESSOA HUMANA COMO VALOR SUPREMO Proliinarmente, ates de evidenciar o que se entonde por dignitade da pessoa humana, & recess ragar um breve panorama para compreender sua orgom e quais os motvos efatores contbulram para a formago dell conceit, ‘Segundo Rleardo Casino (2013), © conceit de eignidade, como um atibuto nrente @ todo ser humane, suigls com o pensamento lsc © 0 Crstianismo. Na concopeie do Grislanismo, égnidade estava relncionada com a iia de que © homen fol concabide imagem ¢ semetnanga de Deus, ‘Com e pensamento romano, © concete de dgnidade passou a efri-se ao satus que a pessoa acupava na sociedade, come assovera Luts Roberto Barroso (2014.14), “.] 6 primero sentdo atbuldo & dignidade — enquanto catagorizagao dos inaiduos — estavaassociado a um status suparior, uma posigto ou elasificagao socal mais ata nos séculos VXI XV, segundo Ricardo Castiho (2013), com o pensamentojusnaturalsta, éinrocuzida a izagao 6a concer 4s dgnisade da pessoa humana; dessa forma, bastava ser humana para ser ido como uma pessoa digna, ndo necesstando ser cristo. CContudo, fo! com a grande intuéncia do pensamento do Immanuel Kant, ue prevalece alé os as de hee, que se completouo conceto de dgnisado, conforms preleiona Ricardo Castiho: ‘Se 6 aautonomia que dignifica © homer, por 6bvo este no pode jams ser do como melo para alg. Todo homem 6 um {im om si, Eis @ conhocida maxima por meio da qual Kan srttiza sua concapsio do dignidade, © que nos dias atuais & adotada,exprossa ou voladamont, pela grande mara dos autos [.] (CASTILMO, 2013,.218). © principio da dignidade da pessoa humana impde o expel de uns para com os autos, de forma a manera igaldade ente todos, esse sentido, Ingo Weifang adverte que: al ai da dignidade da pessoa humana parte do pressuposto de que © homem, om vitude to somente de sua ‘congo humana e independentemante de qualquer oura ckcunsténca,¢tular de reltos que devem ser reconhecios & respetiaos por seus semethantes@ pol Estado (SARLET, 2010.48) [esse interim, ndo hé como afrmar que ums pessoa tem mais cignidade que @ outa. A dgnidade consttul um valor supremo, no podendo ser substtulde por out ou reduzide de algum mansia,cabendo @ cada um respetaro seu semelarte. (Gabe ressatar que a prota a dlgridads da pessoa humana 0 seu reconhecimento representa alta de varios seres humancs, nas {quaisseincuem as intensasvolagdes ocrridas conta a intagridade fica e psicoligica, de acordo com Comparato: ‘A cada grande suto de viclncia, os homens recuam, horrizades a vista da igrominia, que afinal ee abre claraments dante de seus cos, eo recurso pslastorturas, plas mutlagdes em massa, polos massacres coletivos plas exploragSes ‘avitantes faz nascer nas conscincias, agora puriicada, a exigdnca de novas rogras de uma via mals dgna para todos (COMPARATO, 2070, p60), As alrocidades ovorids durante @ Segunda Guotra Mundial conirbuiam para que a dignidade da pessoa humana fosse consagrad ‘come principio fonto na maior pao dos sistomas jurdcos dos palses ecidonais, picipalmonts apés ter sido consagrada pola Doclarapso Universal dos Diretos Humans, aprovada pola Assembleia Goal das Nayes Unidas om 1848, como preconiza atl [1 Abanas ao longo do século XX 0, ressalvada uma ou outa excerko, tio somente a part da Segunda Guerra Munda a dligniade da pessoa hunana passou a sor reconhecida expressamente nas Constiuigdes, noladamente apd tor sido ‘consagrada pola Delaragio Unwersal da ONU de 1948 (SARLET, 2006, 9.62) Enttant, a aigndace da pessoa humana fol consagraéa come principio em uma Consttue a pat a Lei Fundamental Alama de +1949 que estabelecia,em seu arbgo 12, que “A dgnidade da pessoa humana é involve. Todas a8 autoridades pleas tim o deve de respetar¢ proteger No Bras, com 0 advento 68 Constitucso Federal de 1986, «dgnidace da pessoa humana fol inserda, am sau Title | — Das prncpios fundamental, a1, ines Il, coma um dos aus funcamentos: |A Republica Federatva do Brasil, frmada pela unio inisslivel dos Estados e Municpios e do Distito Feral, constiuh 6.0m Estado Demacrice de Dirso tem como fundamentos: [I~ dignidade da pessoa humana. (BRASIL, 1986). E porter sido consagrade tal prnepio come um dos undamentos da Replica Fedorativa do Brasil edo Estado Domocrtco de Dist, cabe 20 Estado a sua protege, proporconando condigbes materials minimas para que a cignidede ca pessoa humana soja presarvada, coma afrma Sate Consagrando expressamente, no tuo dos principos fundamentas, a digritade da pessoa humana como um dos ‘undamentos do nosso Estado demacrtca (e toca) de Dire (art. 1, ine. Il, da CF), 9 nosso Constivinte de 1868 — ‘example do que ocoru, ente outs paises, ra Aleman -, alim de tor tomato uma decso fundamental a respelto do ‘sto, da fnaliade © da justiicagdo do xercicio do poder estatal edo proprio Estado, reconheceu categorcamente que & ‘0 Estado que existe om fungo da pessoa, endo o conti, que © ser humano constitu afnaéade precipua, © ndo meio da atidage estatal(SARLET, 2008, p. 65) Dosiafrma, a égnade 6a pessoa humana, parser um aribuo inorene 8 pessoa humana, © come fin da aiviade estatal, impo 20 Estado a pomogio de polticas pibleasefilentes para a proservagio @ respite da pessoa humans e da sua digndade, Por outro lado, @ denigdo de cignidade da pessoa humana no Amite de protegle doutindro ainda é uma dscussso um pouco controversa, tendo em vista que esta possul diversossigniieados, sendo seu conceit indeterminado. Nesse sentido Casttho adverte (2013, p.222) «0.1 amlude da polssomia da expcossso “Wignade da pessoa humana” impede que se atrbua a ala um conc fho, ainda que aberto™ No Ambo jurcico-normatvo, eabe, aqui destacar © conceit de Sarlet (2002), que arma sera dignidace ums: ‘Quatdade intrnse «= dstnive de cada ser humano que 0 faz merecedor do mesmo respelio © consideraplo por parte do Estado © da comunidade, implcando, neste sentdo, um complexe de dios © deveres fundameniass que assegurem @ pessoa tanto contra todo © qualquer ato de cunho degradante © desumano, como veniam a ihe garantr as condlgtes ‘itercals minimas para uma vida saudével, alm de propclar © promover sua pariciparso ava @ coresponsével nos Ldests da propria existncla& da vida mm comuinho com os demas sres humanos (SARLET, 2008, p 0). Em outraspalavas,o principlo supramencionado exige no somente uma abstenglo por parte do Estado na préica de quaisquer alos «que atentem contra a cignidade da pessoa humana, mas também a sua atuagdo concreta,aravés de prastagées postvas promavendo 0 minima ‘stencil, porquanto este consste na efetvagio dos crltos furdamertas, no intonto de que 2s passoas adquiram uma existircia digna. Assim come destaca Jase Afona da Siva [A dignidago da pessoa humana 6 um valor supremo quo ali © contodde de todas os dit fundamentais do heme, desde 0 dicta & vide (|. Dal decorte que a arsem econémica hé de ler por fim assogurar a todos exisincia dig (at 170), ordem social vsaré a realizado da justia social (art, 199) a educagio, o desenvolvimento da pessoa © sou proparo para o exorcicio da cidadaria (art. 205) etc, no como meros enunciados forms, mas como indicadoras do contaido rormatvo eficaz da eign da possoa humana (SILVA, 1998, p92) © principio da cignidade da pessoa humana exige do legislador, ao mesmo tempo em que ecitar ume norma restriva de dlrtos fundamental, a erage de outras normas que proparcione mecarismos de compansacto para que os artes fundamentas sejam resquardados, Com ss, © niclan essencil dos dros fundamental estar protegido, Na estora de estudos de Elson Pereira de Farias © brncipo tundamontal da digriade da pessoa humana cumpre relevant papel na arquteturaconsitucionat 0 de forte |dio-postve dos diritos fundameniai, Aqucle principio 6 valor que di unidade e coerBncia ao conjuno dos eroitos ‘undamonlais. Dessaro, 0 extonso rl do dirstos © garantas fundamentais consagrades peo ttle Il da Constuigso Federal de 1988 vraduz uma especiicagao © densifcagao do principio fundamental da digniéade éa pessoa humana (a. 1, 1), Em suma, os dretos kindamentais so uma primeia® importante concrtzagio desse timo principio, quer 8 ta os sitios © deveresindvduaiso coetvos (a. 5"), dos irstossociais (ar. 6° a 11) ou dos Breitos polticos (ats. 18 a 17), Ademsie, aqvele principio funcionara ainda como uma “ldusula aborat no sentido de reapaldar © surgimonto de “dirotos novos" ndo expressos na ConstiugSo de 1988 mas nela impli, soja em decorréncia de regime e princpioe por ola adotados, ou em viru ratados interacionals em que o Bras seja pare, ceforgando, assim, 0 cisposto no art." $2. Estrotamonts Jacionada com essa fungdo, pode-se mencionar a cignidade da pessoa humana como citério interpretative do inteio ordenamento consiuciona (FARIAS, 1996, p. ). ‘Assim, por sor 0 valor fonle do ordenament juridice brasiléito, reerdo prncplo-dgnidade da pessoa humana confere tamanha Importnia a vatrizagae da pessoa humana, constuindo, pois, uma qualidaée, um atribuo inerente a todos # sendo de ital importanca para a viet as demais normas contdas om nosso ordenament jurico brasileiro © ara aorganizagdo o Estado 6 de toda sociedad [A EFETIVIDADE DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS A CAMINHO DA CONCRETIZAGAO DA DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA ‘Quando 5 fla em artes fundamentais,é necessaric que se discus, primeirament, sobre sua orgem e seu surgimento, uma vez que tals dirtos nasceram em crcunstancas derentes, através da uta de vires povesna rewindlengo dos seus dios. ‘Se 2 pensar nos drsitosfuncamentis, com base nos estudos de Luz Alberto Davis, poder se-a concaltudlos como: [a categoria jureia insttulda com a fhaidade de protoger a dgnidade humana om todas as dimensbes. Por is, tl ‘qual o sor humano, om natuaza polfacética, buscando resquardar © hemor na sua liberdade (elt individuals), nas suas nocessidados (sirotos socais, ecandmicos o cultura) © na sua praservagdo (res relacionados & fateidade solidariadade) (ARAUJO, 2006, p.109-110. s dieitos fundamentals so classiicados pela doutina em dimensio ov geragso, no enlanto,existem alguns douirinadores que preferem fazer a sua divsdo em gimensie. Assim, com afta Marcalo Nova: (0 diotos lundamentas no surgtam simotaneamente, mas om perodes dtints, oaforme a domanda de cada booea. A ‘consagracso progressiva © sequencial nos textos consituconsis dou cxgom 48 chamadas geragbes do artes ‘undamentis, Atualments, tendo em conta que 0 surimento de nowas geragies nio importa na exingo das anteriores, parte da doutina tom optado pelo temo dmenso (NOVELINO, 2014, p77) Assim, 08 detos fundamentals de primera dimensso referem-se aos dietos @ Wberdade, que sAo dicitos ivs « pallios. Estes constituem a its de doess frente 20 Estado, tando come tila os indviduos. "Nas revlugbes liberals (rancesa @ rarte-americana) ocoridas no final do Século XVI, 9 principal reuncicagto da burquesia era @ Imago dos poderes do Estado em prol do respi s lberdades indviduas* (NOVELING 2014.9. 977. Dal esses celts iraduzren-se em postlados de abstengSo dos governantes,crando obrigagdes de no fazer, de no inter sobre saepacios da vida pessoal de cada indvidua" (BRANCO; MENDES,2014,p.150), 4s 08 drotesfundamentais de segunda dimensio, so os crats sociais, ecantmicas @ cura © axiger uma ago do Estado (um fazer), 20 contro dos cretos de primeira gerardo, que exgem do Estado uma abstoncéo. or fim, 08 dees fundamentals de terceira dimenso so os chamados dros de soldariedade e faternidade, Segundo Novelno (2014), esses cltetos compreendem tamoém os dletos ao meio ambiente, & cominicagso © @ aulodeterminagso dos povos. lransnaividuas, que visam apr yor 0 ser humane, 1 soiedado vive om consianle avoluglo @ & medida que isso acontece, novos dries Lambém surgem, para que assim aja ume adequagio socal Hd autoces, come Paule Gonavides (2008), Marcelo Novelino (2074) que Vatam dos dios de quala © quintasimensso, tale come direitos & demoracia,informagio, cet paz, dente outs, Embora os dretos fundamentals branjam vias dmenséee, ndo é a pretensto de 0 presente captulo abordr todas as dmensses, ‘mas delimit algumas consideragbes sobre 0s dros de sogunda geragao [Asagunda dansto de dratos fundamentals tove coma marca inal p seu surgimento a Revelugao Indust, conforme salon Inge Wotfang: [0 impacto da industialzagdo © os graves problemas socials @ econémices que os acompanharam, as doutinas sovaltas © a constatagso de que consagracSo formal de Hberdad @ igualdade nfo gavava a garanta go seuefetvo goz0 ‘acabaram, no decor do século XI, garando amples movimentos relvinccatéros e reconhecimento progressvo do . 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Acese0 em: 26 mar. 2018 0 Acadtmica do Curse de Diet, Conforme a NBR 6025 2000 da Astociacao Brae de Norms Ténicas (ABNT), ele let cetfcopubeado om perc elena dove ser cada da equnt forma: THALINE EMANUELLE FERREIRA FROES, . diac ca pessoa humana com mile dos datos » garantias fundamentals Corteuso Juco, SrastinDF: 12 nov 2020. Digpeivel om: Mositenteusjuii

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