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Segunda-feira, 4 de Junho de 2018 ARIO DA REPUBLICA ORGAO OFICIAL DA REPUBLICA DE ANGOLA 1Série— N° 80 Preco deste numero - Kz: 190,00 Thi @ Sorspondenin quer ORCA quer NATURA 1 prejo de cada Ta pb ica nos Dios telativa a snincio © aninalums do «Disio ‘Ano | da Repibica 1" €2? site & de Kz: 7500 e para fda Republica, deve ser diisida & ImDren= | As eee sree Ke: 611 79950 | a 3% saie Ke: 95.00, nreacdo do respective [Nacional - EP, an Luanda, Rua Hearkue de Crentes 22 Clade aba Caing Peacl roe, | S186 Kz 361 27000 } imposto do sel, dependend a publicagso da wvwinprausmacional govao = Ein, tleg: | A2! sie Kz 18915000 | 3° séie de depésito prvio a eftctuar mates dngrensan AB sie Kz. 15011100 | ravin da nprensa Nacional =P SUMARIO PRESIDENTE DA REPUBLICA Presidente da Repiblica Deereto Presnell no 138/18: Aprova oAcondo entre o Govemo da Repiblics de Angola © 0 Gavero «da Republica Boivriana da Venezuela sobre a Supressio de Vitor ca Pasaperes Dipkaiticos ou de Serviga, — Revogs ods a les Ingd0 que ontravedisposto no presente Dipler, Decreto Preslenela a 139/18 Extabelece o rexime aplicivel is relagdes jriicotributrias geradras a otrigagao de paarnenio de a fave da Cassio do Mercado «de Capitnis (CMC), como contrapartida da prestago de determina dos servigas, — Revoga o Decreto Executivo n° 200108, de 26 de ‘Sete, sobre Taxa Cobradas pox Servigs prstados pla CMC Ministérios da Administracio do Territério e Reforma do Estado e da Educactio Decreto Execs Conjunto n° 160018: Chia Escola Pramiria 3.117 «Marconi I» situa no Municipio do (Cazenga, Provincia de Luanda, com 16 sas deal 3 mumos eprova o quad de pessoal da Escola rida, Deereto Executive Conjunto n* 164/18: Cria © Canplexo Escolar n° $116- «Comandante Nzji,stuado no ‘Minicipio de Viana, Provincia de Landa, ¢am 14 salas de alas 28 ture, 2 tumos aprova o quaico de pessoal da sco rind 8 mas, Deereto xectiv Conjunto m2 1621: (tia 0 Camplexo Escolar 5.122- Missio Evan Espirito Santo ‘a Angola «MES. stuado no Municipio de Vasa Provincia de {Luanda com 11 sala de alas, 33 turmas, 3 tumos aprova o qua eo de pessoal da Hscola criada Deereto Fxectivo Conjunto n* 1631: tia Compleso Escola Nossa Senora de Fina, sudo no Municipio do Seles, Provincia do Qxnza-Sul, com 15 sa dem, 4S tana, Sturnoee prota o quad de pessoal da cols rina, Decteto Pxecutiv Conjunto n2 16418: Chis © Licen do Seles, sittado no Municipio do Seles, Provincia do (Cuanza, com 12 sale de alas, 36 tama, 3 tums e aprova 6 quad de pessoa! da Facole iad Decreto Presidencial n.° 138/18 tedden Considerando a necessidade de promover 0 desenvolvi- mento das relagdes de amizade e de cooperagao existente entre Republica de Angola ¢a Republica Bolivariana da Venemtel Considerando ainda a importancia que a Repiiblica de a atribus aos Tratados Intemacionais, ‘Tendo em conta o interesse dos Govemos e Povos Angotanos ¢ Veneauelanos em estinmular, consotidar e fortalecer a coo- peracio em matéria de circulagio dos seus nacionais titulares de Passaportes Diplomiticos ou de Servigo nos seus respec tivos tenitérios, Sendo o Acordo entre 0 Govemo da Republica de Angola © 0 Goveme da Repiiblica Bolivariana da Venezuela sobre ‘Supressto de Vistos em Passaportes Diplomaticos ou de Servo, um instrumento de grande valia para o aprofimdamento das relagies de cooperagio, Atendendlo dispesto na aineab) do ato 5° taLein® 4/11, de 14 de Janciro, sobre Tratados Intemacionais; © Presidente da Republica decreta, nos termes da ali- nea ¢) do aitigo 121° € do n° 1 do artigo 125., ambos da Constituisao da Repiiblica de Angola, o seauinte: ARTIGOI* Cprovacioy E aprovado 0 Acordo entre 0 Governo da Republica de Angola ¢ o Govemo da Repiiblica Bolivariana da Venezuela sobre a Supressio de Vistos em Passaportes Diplomaticos ‘on de Servigo, assinado em Luanda, aos 21 de Fevereiro de 2018, anexo ao presente Decreto Presidencial ¢ dele ¢ parte integrante. an I SERIE -N¢ 80 —DE 4 DE JUNHO DE 2018 3168 4. As disposigoes do presente Acondo nao afectardo 0s direi- tos ¢ as obrigagdes das Partes, derivadas de outros Tratados, Internacionais em que ambas sejam Partes. ARTIGO 8° (ecusa de entrada ou permanénela) Cada Parte reserva-se 0 direito de recusar a entrada ou permanéncia aos nacionais da outra Parte titulares dos passa- ortes previstos no artigo 1° do presente Acordo, nos termes das suas leis interna. ARTIGO 9° Cada cou extsio) Scum nacional de uma das Partes perder ou extraviar 0 seu passaporte no teritério da outra Parte, devera informs-lo as Antoridades do Pais receptor fim de que sejam adoptadas as inedas adequadas. A Missdo Diplomatica ou a Representagao Consular correspondente a aquele nacional emitiré um novo passaporte ou documento de viagem em beneficio do mesmo e informaré as Autoridades competentes do Pais receptar ARTIGO 10° (Emends) O presente Acorto pote ser emendado por mito consen- timento das Partes, por meio de troca de notas, através dos canais diplomaticos, Estas emendas entrardo em vigor nos termos donn® 1 do artigo 12° do presente Acordo. antigo 11° (Resohust de divas, amiss «de diferendos) Quaisquer dividas, omissdes ¢ diferendos que emerai- rem da interpretagao ¢ aplicago do presente Acordo sera0 resolvidas amigavelmente através de consultas enegociagdcs directas entre as Partes, por via diplomitica, ARTIGO 12° (Entrada em vigor; drapao e dentine) 1.0 presente Acordo entra em vigor na data da recepa0 dailtima notifieagao escrita, pelos canais diplomaticos, alra- vvés da qual as Partes comunicam sobre o cumprimento das formalidades leaais internas de cada Estado, para o efeito, 2. O presente Acordo € vilido por wn periodo de cinco (5) anos, antomaticamente renovaveis por iguais e sucessi- ‘vos periodos, salvo se uma das Partes manifestar a intengo de nao renové-o. 3. Qunisquer das Partes poder a qualquer momento desum- iar o presente Acordo, devendo fazé-lo por escrito pela via diplomatica, com antecedéncia minima de seis (6) meses da data do seu tetmino. Em testemmmho do que, os plenipotenciarios devidamente autorizados, assinam o presente Acordo, Feito em Luanda, aos 21 de Fevereiro de 2018, em dois (2) exemplares originais, nas lingvas portuguesa ¢castelhana, fazendo ambos textos iaualiente 18, Pelo Govemo da Repiiblica de Angola, Manne! Domingos Augusto —Ministro das Relagdes Esteriores. Pelo Governo da Repiblica Bolivariana da Venezuela, Jorge Alberto Arreaca Montserrat — Ministro do Poder Popular para Relagées Exteriores. Decreto Presidencial n.° 139/18 de Ade Junho Considerando que, eam a regulago e supervisio do mereado de valores mobilidrios, a Comissio do Mercado de Capitais (CMO) presta um servigo de caracter entinentemente publico, sgzerando, assim, a obrigacio de uma contraprestago a pagar pelos beneficirios dos seus servigos, Considerando ainda fimdamental assesurar outras fontes de financiamento da CMC, para além das receitas originsrias «do Orgamento Geral do Estado, alargando-se a base de inci- déncia das taxas relativas a actos administrativos praticados pela CMC ao abrigo das stas fimgdes de supervisio; ‘Tendo em conta que os valores das taxas a cobrar pela ‘CMEC pelo reaisto ¢ supervisao das cntidades sob a sua juris digdo, previstas no Decreto Executive 1° 209/08, de 26 de ‘Setembro, se encontram desectuatizadas ean face das alteragoes ‘econdiniicasfinanceiras e de natureza reaulatoria ocorridas a nivel mundial ¢ nacional; Havendlo nevessidade de adequar esses valores a evolt- ‘0 da taxa de inflagao, baseando-se nos prine‘pios da justa repartigio dos encarsos publicos e da proparcioalidade € stendendo os eustos que a CMC suparta na prossecugio das sttas actividades e 0 beneficio auferido pelas entidades por si supervisionadas, Atendendo 0 dspostonon. 1 dosattigo 12° da Lein? 7/11, de 16 de Fevereiro, sobre 0 Regime Geral das Taxas e do artigo 68° da Lei n® 12/15, de 17 de Lmho, sobre as Bases das Instituigdes Financeiras 0 Presidente da Republica decreta, nos termes da ali- nea 1) do artigo 120° e do n° 3 do artigo 125°, ambos da ‘Constituigio da Replica de Angola, o seauinte: REGIME JURIDICO DAS TAXAS NO MERCADO DE VALORES MOBILIARIOS, CAPITULO I Disposicoes Preliminares ARTIGO 1! cobjecto) (O presente Diploma estabelece o regime aplicvel as rela- ‘G0es juridico-tributarias geradoras da obrigagto de pagamento de taxas a favor da Comissao do Mercado de Capitais (CMC), ‘como conttapartia da prestagao de determinados servigos, | ARTIGO2* ambito de aplieagno) O presente Diploma ¢ aplicdvel a todas as taxas cobradas pela CMC no imbito dos servigos por si prestados as entida- des sujeitas a sua supervisio, ARTIGO 3° (Levitagaosubsidivia) De acordo com a natureza das matérias, em tudo quanto no estiver previsto no presente Diploma, silo aplicaveis, subsidisriamente: a) O Regime Geral das Texas, b) 0 Codigo Geral Tributirio: 3166 DIARIO DA REPUBLICA ©) A Leaislagao sobre 0 Processo Procedimento Tributario; @A Legislacao sobre o Procedimento Administrati &) Demais legislagao aplicavel CAPITULO IL ‘Taxas ARTIGO 4° neidéncia objectivay As taxas previstas no presente Diploma incidem sobre as, utilidades conferidas pela CMC, mediante a prestarao dos servigos de supervisao do mercado de valores mebiliarios © instumentos derivados, nomeadamente: i Rexisto de entidades; b) Rewisto de sewmnentos de mercado; ©) Averbamento ao reaisto, 4) Registo de ofertas piiblicas, &) Aprovagao de informagao, P Reconhecimento da perda de qualidade de socie- dade aberta, ) Supervisio contimia, nos termos do artigo 26° do Codigo dos Valores Mobiliarios; /h) Analise da informagao enviada petos emitentes, 8 Resposta a requerimentos; _j) Bmissio de copias e cestidoes; fb) Emissiio de declaragses ARTIGO 5° (incidncta subject) 1. ACMC € o sujeito activo da relagao juridico-tributaria ‘geradora da obrigagao de pagamento das taxas previstas no presente Diploma, 2. Os sujeitos passives da relagao juridico-tributéria sa0 as pessoas singulares ou colectivas e outras entidacles legal- mente equiparadas que, nos termos do presente Diploma, estejam vinculados ao cumprimento da prestagao tributaria, designadamente, as entidades sujeitas a supervisto da CMC, previstas no artigo 23.° do Cédigo dos Valores Mobiliarios. 3. Ficam exeluidos do ambito do ntimero anterior: <4) Os investideres instimeionais previstos na alinea d) don. 1 do artigo 23° do Codigo dos Valores Mobiliirios, ) As entidades sub contratadas, nos termes da alineah) don. 1 domesmo artigo. 4. Caso sejam virios os sujeitos passivos, todos sto sol dariamente responsaveis pelo pagamento, salve disposigao legal em contrario. SECCROm “Twxas de Rephsto ARTIGO 6° eats de entidades) 1. E devida a CMC, pelo requerente, uma taxa pela con cessto ou reetsa do registo inicial no valor de: 4) Agente de intermediagio: Kz: 806 000,00, ) Analistafinanceiro: Kz: 203,000.00; ©) Aultor€ perito contabilista: Kz: 203,000,00; @ Consultor para investimento: Kz: 203,000.00; €) Conttaparte central: Kz: 3,000,000,00, f Exnpresa de auditoria: Kz: 300,000.00; 19) Entidade certificadora de peritos avaliadores de néveis: Kz: 306,000.00; 4 Investidor de capital de isco: Kz 506,000,00, #) Organismos de investimento colectivo personalizados endo personalizados: Kz: 1,007,000,00; 4) Pesito avaliador de iméveis de organismos de inves- timento colectivo imobiliario que actue como pessoa colectiva: Kz; 506.000,00; Perito avaliador de iméveis de organismos de inves- timento colectivo imobiliario que actue como pessoa singular: Kz: 203.000,00; D Sociedade correctora de valores mobilidrios Kz: $06,000.00, 1m) Sociedade distribuidora de valores mobil Kz: 506,000.00; 1) Sociedade gestora de crganismos de investimento colectivo: Kz: 506,000.00, 0) Sociedade gestora de patriménios: Kz: $06.000,00; ‘) Sociedade gestora de mercados regulamentados Kz: 806,000,00; @ Sociedade gestora de cdmaras de compensagio: Kz: 806,000,00; 1) Sociedade gestora de sistemas de liquidagao, Kz: 806,000,00; 5) Sociedade gestora de sistemas centralizados de valores mobiliérios: Kz: 1,007,000,00; 1) Sociedade de notagio de risco: Kz: 306,000.00, 10) Oulras entidades que exergam alguma das aetividades previstas na alinea g) do n° 1 do artigo 23.° do Codigo dos Valores Mobilirios: Kz: 306,000,00. 2. As entidades que, por farea do niimero anterior, ficam. sujeitas a mais de um tipo de taxa, estio obrigadas apenas 20 pagamento do valor da taxa mais elevada, ARTIGO 7? (Resito de mercado reaulamentaos) 1. devida 4 CMC, pelo requevente, uina taxa pela con- ‘cessdo ou recusa do reaisto de cada: 4) Mercado de balcio organizado: Kz: 3.030,000,00, ) Mercado de bolsa de valores: Kz: 3.030,000,00. 2. Edevida a CMC, pela gestao dos segmentos de mercado referidos no ntimero anterior, uma taxa anal de manutengao do rexisto equivalente a 30% do valor fixado pata o rexisto. 3. A entidade que, por forga do n° 1 do presente artigo, reaiste em simultaneo mais de um seamento de mercado, fica ‘brigada apenas ao pagamento do valor da taxa mais clevade 4, Pelo registo em simultneo dos segnentos de mercado previstos non. 1 do presente artigo é devida uma taxa iniea de Kz: 3.030.000,00 I SERIE -N¢ 80 —DE 4 DE JUNHO DE 2018 367 ARTIGO 8° (oerbammento) Pelo averbamento, relativoa cada um dos elementos cons- Lantes dos registos previstos nos artigos anteriores, é devida, uma taxa de Kz: 12.900,00, ARTIGO 9° (este de ofertas pabicas) 1. 0 registo de ofertas piblicas esta syjeito a uma taxa no valor de Kz: 604.000,00, devida pelo oferente, acrescida de: 4) 0,02% do valor da operacdo, no caso de obrigagdes, ‘ouiros valores mobilitios representativos de divida ou instrumentos utilizados para investimento em bens comporeos, previstos non.” 3 doattigo 12° do Cédigo dos Valores Mobilidrios;, b) 0,03% do valor da operagao, no caso de outros valores mobiliries, 2. A taxa prevista no mimero anterior nfo pode exceder 0 valor de Kz: 21.000,000,00, 3, Edevida a CMC, pelo requerente, uma taxa pela concesstio ourecusa do registo derecolha de intengoes de investimento, no valor de Kz: 259,000.00, ARTIGO 10° Cprevaciode informmasio) E devida a CMC, pelo requerente, uma taxa pela aprova- 8 ou recusa dos seguintes documentos: @) Prospecto sob forma de documento unico: Kz: 152,000.00, b) Prospeeto de base: Kz: 136,000.00; ©) Adenda ao prospecto: Kz: 34.000,00, € i Publicidade de oferta publica: Kz: 34.000,00. ARTIGO 11? (Per da de qualidade de sociedade aberta) 1B devida a CMC pelo emitente ataxa de Kz; 106,000.00, pela concessiio ou recusa de reconhecimento da perda de qua- lidade de sociedade aberta, SBOGAO TIL Trxas de Supervise ARTIGO 12° (Servign de mupervisio) Polos Servigos de Supervisio do Mercado de Valores Mobiliarios a carga da CMC, nos termos do artigo 26° do Codigo dos Valores Mobibirios, as entidades abaixo referidas eta sujeitas ao pagamento semestral das seguintes taxas: ‘a Agente de intermediagao nao referido na alinea €) do presente artigo, o valor de Kz: 504,000,00, acrescido de 0,125% do montante da receita bruta auferida no mercado de valores mobilidrios ¢ instrumentos derivados, apurada no mesmo petiodo, niio podendo a colecta ser superior a Kz: 8.055.000,00; ») Auditor ou perito contabilista, perito avaliador de imoveis de organismos de investimento colectivo ‘mobildrios, conaultor para investimento e analista financeito, desde que em todos os casos actem. como pessoas singulares, o valor de Kz: 80.545,00; ©) Empresa de auditoria ou sociedade de peritos conta bilstas, pevitoavaliador de imiveis de organismos de investimento colectivo imobilidrio sob forma societia, entidade cettificadora de peritos avalia- dores de imoveis, sociedade de notagao de risco, 0 valor de Kz: 403.000,00, & Organisms de investimento colectivo personalizados endo personalizados, o valor de Kz: 540,000.00, acrescido de 0,005% do montante de todos os activos que compe a carteira, nifo podendo @ colecta ser superior @ Kz: 8.055,000,00 ©) Sociedade comectora ¢ sociedad distribuidora de valores mobiliaties, o valor de Kz: 504.000,00, nerescido de 0,125% do montante da receita bruta apurada no mesmo periodo, no podendo a colecta ser superior a Kz: 8.055,000,00; P Sociedade gestora de organismos de investimento colestivo, sociedade gestora de patiminios e inves- tidor de capital de isco, o valor de Kz; 504,000,00, acrescido de 0,125% do montante da receita bruta apurada no mesmo petiodo, nao podendo a colecta ser superior a Kz: 8.055 000,00; #) Sociedade gestora de mereados regulamentados, sociedade gestora de camaras de compensago cu que actue como contraparte central, sociedade _zestora de sistemas liquidagao e sociedade gestora de sistemas centratizados de valores mobilirios, © valor de Kz: 806,000,00, acrescido de 326 do resultado liquido apuradono mesmo period, no ppotendo a colectaser superior a Kz: 12.000.000,00, +h) Outras pessoas que exergam alums das actividades evistasna alineag) don. 1 do artigo 23° do Codigo «dos Valores Mobiliris, ovalor de Kz: S40.000,00, acrescido em 0,0025% do montante correspondent 108 valores mobiliios resistados ou depositados em contas abertas junto das mesma, no podendo a colecta ser superior a Kz; 8.000.000,00. AgTIGO 13° ‘Ansliveda informao enviada pelos eitentes) 1. Pela anise da informagao prestada d CMC pelo emitente «de valores mobilidrios admitidos & negociagio em mercados regulamentados, nos termos do n*1 do artigo 141.° do Cédigo dos Valores Mobilirios, & devida uma taxa no valor de: @ Kz: 112.000,00, pelos emitentes de acgses com a capitalizagiobolsista até Kz: 13,500,000, 000,00; b) Kz: 224,000.00, pelos emitentes de acgdes com a capi- talizaedio bolsista superior a Kz: 13.500.000.000,00 e inferior a Kz: 67.500,000,000,00; ©) Kz 336 000,00, pelos emitentes deacges com a capi talizagao bolsista superier a Kz: 67.500.000.000,00; 3168 DIARIO DA REPUBLICA Kz; 84.000,00, pelos emitentes de valores mobilié- rios representatives de divida, ©) Kz; 112,000.00, pelos emitentes de outros valores mobibivios 2. As taxas previstas no nimero anterior nao se aplicam 08 organismos de investimento colectivo personalizados € aos emitentes que tealam valores mobilirios admitidos & negociago no mercado de reistos. 3. E devida apenas a taxa mais elevada previstanon. 1 do presente artigo quando, em resultado da sua aplicagao, exis- tam emitentes sbrangidos por mais de wma das suas alineas secyAoIy “Tava Sobre Requerimentos, Certies¢ Declarastes ARTIGO 14 (Cequerments) 1. Pela emissio, por escrito, de resposta a requerimentos, esclarecimentes ou entendimento sobre o sentido de aplica- «0 de normas legas ou regulamentares a casos concretos, & devida a CMC uma tase no valor maximo de Kz: 336.000,00. 2. Alaxaa que serefere omimero anterior € reduzidapara 6 valor méximo de Kz: 112,000,00, nas situagdes em que © requerente nao & @ Entidade emitente; ) Titular de participaeso superior a 2% do capital social de sociedade aberts; ©) Bntidade ou pessoa cujaactvidade & supervisionada pela CMC; «d) Entidade habilitadn ao exercicio da advocacia 3. A taxa a que se refere o presente artigo nfo se aplica quando a CMC manifeste nao ter, nos tems da lei, compe tencia para emiss40 do esclarecimento 4. CMC fixa 0 valor em conereto da taxa aplicdvel, devendo, para o efeito, ter em conta os seauinteseritéios: «A complexidade da materia; bj Awraéneia do assunto, € ©) A importincia para orequerente e o mercado. ARTIGO 15° (Ciptse erties) 1 ela emissio de fatocépias, & devida &CMC, peloreque- rente, uma taxa no valor de Kz: 200,00 por pana 2. E devida a CMC, pelo requerente, uma taxa pela emissio de certiddes no valor deKz: 15.220,00, arescida de Kz: 200,00 por pagina. 3, Pela emissto de certides cujo conteido se reconduza exchusivamente ao referido no artigo 36.° do Decreto~ -Lei n° 16-A/95, de 15 de Dezembro, sobre as Normas do Procedlimento e da. Actividade A dministraiva, ¢ devidaataxa de Kz: 200,00 por pana 4. Caso sea solcitada uma segunda via de uma c6pia 01 certidto enviada através da intemet, os precos praticados s80 os referidos nos mimeros anterires. ARTIGO 16° (eclaraeies) 1. Edevida a CMC, pelo requerente, uma taxa, pela emis- sfo de declaragdes, destinadas a qualquer entidade piblica ou privada, no valor massimo de Kz: 236.000,00. 2. Para efeitos da detemninago do valor eonereto da taxa, CMC aplica, com as necessirias adaptagbes, 0 disposto no n4 do artigo 14° CAPITULO II Liquidagato e Pagamento ARTIGO 17 (Constitulgto da obriguea) aco de pazamento das taxas devidas CMC constituisse: 4) Emrelagio a taxas previstas no aitigo 6°, non°1 do artigo 7°,noattigo 8°,nosn*1€3 doatigo9°,nos artigos 10° © 11. bem como nos artigos 14.°a 16° ddopresente Diploma, no memento em que oreque- rene solicita 0 resisto ou o servigo junto da CMC; b) Em relagao a percentagem adicional a que se refe- rem as alineas a) €b) do n° 1 do artigo 9° do presente Diploma, no momento da notificagio do deferimento do pedido; ©) Eim relagaio as taxas previstas no n° 2 do artigo 7° do presente Diploma, no witimo dia do més de Dezembro do ano civil @ Emrclagao as taxas previstas nos atigos 12°¢13° do presente Diploma, na data de recepgio da nota de liquidagao ¢ cobranga da CMC. ARTIGO 18° (Laguidasao) 1.A liquidacao € 0 acto wibutirio através do qual ¢fixado ‘omontante da taxa a pagar pelo sujcito passive 2, Compete a CMC proceder a liquidagio das taxas previstas no presente Diploma. 3.A liquidagao das taxas processa-se mediante a apresen- taedo de uma Guia de pagemento emitida pela CMC, cabendo a0 sujeito passivo proceder 0 respective pagamento, ARTIGO 19° (etiscacio da iquidasa) 1. As nolificages das liquidag0es sto efectuadas pessoal- ‘mente ou, na sua impossibilidade, por via de carta registada ‘com aviso de recepso ou ainda por outro meio idéneo legal- mente admissivel 2, As nolificagdes podem ainda ser efectuadas por telefax ‘ou via internet, quando € conhecido o nimero de telefax on. acaixa de corrcio electrénico do notificado ¢ se possa poste- jormente confirmar 0 conteiido da mensagem e © momento ‘em que foi enviada, I SERIE -N¢ 80 —DE 4 DE JUNHO DE 2018 3169 43. As notificages previstas nos mimeros anteriores devem no minimo conter a A identificagao do sujeito activo e passive; by A deserigao do facto sujeito & liquidagho, os seus ‘fundamentos e o prazo para deduzir a reclamagaio; ©) Omontante a pagar; @ O prazo de pagamento voluntirio, se for 0 caso; @) A mengio de que a falta de pagamento tempestivo implica a cobranga cocrciva, por meio deprocesso de execugao fiscal, sem prejuizo dos juros demora ‘que sejam devidos. ARTIGO 20° (evisoda iguidast0) 1. Sem prejuizo do prazo de caducidade, caso se verifique 1 existéneia de erros ou omissoes na liquidagao dastaxas, dos (quais resultem prejuizos para a CMC, esta promove de imediato 1 liquidagao adicional, noificando o syjeito passivo, por carta, ‘para liquidar a importancia devida no prazo de 15 (quinze) dias. 2. A notificagao prevista no niimero anterior deve con ter, para além dos elementos estabelecidos no n° 3 do artigo anterior, 08 fundamentos da liquidago adicional € 0 mon- ‘ante em falta, 3. Quando haja sido liquidada ¢ cobrada quantia supe rior & devida eno tenham decorridos 4 (quatro) anos sobre 1 data do pagamento, a CMC promove a devida compensa- 0, nos termos da le. ARTIGO 21° (Perma de paznmentoy © pagamento das taxas € efectuado ordem da Conta Unica do Tesouro junto da Repartigao Fiscal dos Grandes, Contribuintes, nas seguintes formas: a) Por cheque visado; ) Por transferéncia bancaria, devendo o sujeito pas- sivo comunicar por escrito a CMC na data da sua realizagio; ©) Outras previstas por lei ARTIGO 22° (@Prazos de pagnmento) 1, O tequerente deve pagar, na data do pedido de conces- sao do resisto ot do servigo, as taxas previstas no artigo 6.°, hho 1° I do artigo 7°, no artigo 8°, nos artigos 10.°e 11°, bem como nos mtigos 14.° a 16° do presente Diploma, 2. 0 oferente deve liquidar, na data do pedido de conces- so do registo, o valor base das taxas previstas nos = 1 e 3 do artigo 9° do presente Diploma 3. A percentagem adicional 2 que sereferem as alineas 3) eb) don! 1 do artigo 9° ¢ liquidada na data da concessio do registo, 4. Nas datas referidas nos ntimeros anteriores, 0 requerente deve fazer-e acompantiar da eépia do respective Doctnnento de Amrecatiagao de Receitas 5. O sujeito passivo deve pagar, no prazo de 8 (oito) dns tteis apos.a data de recepeao danota de liquidagao e cobranga {da CMC, as taxas previstas no n° 2 do artigo 7.° enos arti- 308 12.°€ 13° do presente Diploma ARTIGO 23° (@agaanento en presage) 1. Salvo disposigao legal em contro, sempre que ana reza do servigo prestado ou a real sithago patrimonial do sujeito passivo jusificar e sem prejizo do interesse pablico, € admissivel opagamento em prestagses do valor das taxes 2. Os pedidos de pagamento em prestagdes das taxas pre- vistas no presente Diploma sto dirigidas ao Presidente da ‘EMC, devendo os mesmos conter o seauinte: 4) A identificagio do requerente, b) A natureza da divida, ©) O mimero de prestagdes pretendidas; 4) Os motivos que findamentam 0 pedido. 3. Apenas sto admitidas at 3 (tres) prestagdes, devendo ser liquidadas por periodos mensais ou bimensais, aplicando-se, ‘com as necessérias adaptagves, as rearas previstas na legis lacdo sobre o Processo ¢ Frocedimento Tributitio. 4, 0 pagamento de cada prestacdo deve ocorrer durante ‘omés a que esta corresponder: 5.A falta de pagamento de qualquer prestagae implica © ‘vencimento imediato de todas as prestagdes, nos termos da legislagao sobre o Processo e Procedimento Tributario vigente ARTIGO m4" (ros de mora) Quando o sujeito passive nao pague as taxas devidas nos prazos estabelecidas no presente Diploma, so devidas juros ‘demora, nos termos do artigo 52° do Codigo Geral Tributio, ARTIGO 28° (Outros mods de extinsao da prestacio eibutiia) Para além do pagamento, a prestago tibutitiarelativa as taxas previstas no presente Diploma pode extinauir-se pot «@) Compensagao com 0 crédito do devedor ao reem- bolso relativamente a qualquer taxa, desde que reconiecido pela CMC; ) Caducidade, sempre que a liquidagao da taxa nao for validamente notificada ao sujeito passivo, no prazo de 5 (cinco) anos, a contar da data em que o facto tributitio ocorreu, ©) Preserigao, sempre que decerridos 10 (de2) anes, a contar da data da notificacao da liquidagao, a CMC nito exerga o direito 4 cobranga que the & conterido, salvo disposigao legal em contrario do pagamento. 3170 DIARIO DA REPUBLICA CAPITULO IV, Disposicoes Finats, ARTIGO 25° (ctalizacio de yaores) 1, Os valotes das taxas previstas no presente Diploma podem ser actualizados de acordo com a taxa de inflacio. 2. Nao pode ser efectuada mais de uma actualizacdo durante © mesmo ano civil ARTIGO 27 (Destino da recta) Arreceita arrecadada decorrente das taxas pagas nos ter- mos do presente Diploma constituem receita do Orgamento Geral do Estado, dos quais 50% comrespondem a dotacto orgamental que € atribuida, por transferéncia do Tesouro ‘Nacional, a CMC. ARTIGO 28° ‘Revorarin) Erevozado o Decreto Executivo n° 209/08, de 26 de Setembro, sobre as Taxas Cobradas pelos Servigos presta- dos pela CMC. ARTIGO 29° @avidas ¢ amsoe) As chividas ¢ omisses suscitadas na interpretaglo ¢ aph- cago do presente Diploma sio resolvidas pelo Presidente da Republica ARTIGO 30: (Entrada em vig) 0 presente Decreto Presidencial entra em vigor na data da sua publicagao. Apreciado em Conselho de Ministros, em Latanda, 20s de Abril de 2018, Publique-se. Luanda, aos 28 de Maio de 2018. © Presidente da Reptiblica, JoAo Manvet Gongatves, Lourengo, MINISTERIOS DA ADMINISTRACAO DO TERRITORIO E REFORMA DO ESTADO E DA EDUCACAO Decreto Executive Conjunto n.° 160/18. det defo Ao abrigo do disposto no atigo 119° da Lei n. 17/16, de 7 de Outubro, que aprova a Lei de Bases do Sistema de Edueagao ¢ Ensino, conjugado com as disposigoes do Decreto Presidencial n° 104/11, de 23 de Maio, que define as con- \igdes ¢ procedimentos de elaboragao gestao e controle dos quadros de pessoal da Administragao Publica; Em confarmidade com os pederesdelegados pelo Presidente dda Republica, nos teamos do artigo 137-° da Constiigao da Republica de Angola, ¢ de acordo com oestabelecido nos" 3 4 do Despacho Presidencial n° 289/17, de 13 de Outubro, determina-se 1. E riada a Bscola Primaria n° 3,117- «Marconi b>, sitrada no Municipio do Cazengo, Provincia de Luanda, com 16 salas de alas, 48 tunmas, 3 tums, eom 36 alunos por sala « capacidade para 1.728 alunos 2. aprovado o quadto de pessoal da escola ora criado, ‘constante dos modelos anexos ao presente Decteto Executive Conjunto, dele fazendo parte intesrante. Publiquesse. Luanda, a0s 21 de Maio de 2018, (OMinistro da Administiagio do Tertitstio e Reforma do Estado, Addo Franeisco Correia de Almeide A Ministra da Eucagio, Maria Cinta Pereira Teixeira MODELO PARA CRIACAO/ LEGALIZAGAO DA ESCOLA I Datos sobre a Escola Provincia: Luanda, Municipio: Cazenga, ‘N."’Nome: Escola Priméria n° 3.117 «Marconi 1» ‘Nivel de Ensino: Primario. Classes que lecciona: Iniciagto a 6. Classe, Zona geogréfica/Quadro domiciliar: Suburbana [NS de salas de aulas: 12; N° de turmas: 36; N°Turnos 3, NE de alunosiSala 36; Total de alimos: 1.296. uw Quadro de Pessoal ‘Necredades do Peso caugrincarso 1 sobre 0 osedeamter 16 Pesto Docente 7 Pst dnnitivo 9 Pees Opera “Total de trbatbaores 73

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