You are on page 1of 15
—emenmany esr rave iste Toone ‘As Fronteizas da Aniraagae Sosiooulaiet Autores slina de Sousa iapen Ce Capo Ricardo Alves Tradligdo de Temas ‘Montrito Antonio Sousa e Siva / Chithesme Trindade / Sos Filipe Pinoira/ Mara Fustiguio / Tania de Sousa Petira Revitdo de Testos José Filipe Praheito Compidagio ce Teens José Pipe Pinheiro # Tania Monten Rodkigues Apoie Graton Mamel Cezneizo Aa La Composiede ¢ Impressio ‘Siifica do Nore — Aessrante Editor ENCED). Acsociopto pare 2 promoete e dovulgagio culture! / Chaves fo o78.972-00851-9.8 Depisiw Legal 29880211 Arbitrageas Conse ‘ToGos o€ artigos constentes neta edishe foam avek ov ma comseao eiemifion coesposts er ‘Aveat Serounde Arede Comes Cristévies = Prafessr Cotati da Un Carlos Fagatiro + Prafersor ssootadk de Universidade de very, caquien Azoveée + Professor Coteditico ca Universidade Cuda ds Porte: sé Vicente Msvino Fexaandez Praforsor Catedvética da Universidade Complatense de Muck Manuel Fevcises Visite Professor ia Universidiuls cle Vigo e Eseola Superior de arte Peamiticn elo Gal Maria da Concoito Filalge Azevedo + Professor Cute Universidod de Trds-os-Vontes¢ to Dore: ‘Maria Teresa Bemanées k: + Projesora cone Agroxaito ua Unsersidoe de Ovede A Ambre Socioctirinal ¢ Edveugto Comevitivia A Animegdo Sceioeultaral e Bdncegie Comnnitérin ain da Comevie’s Pirin Antunes Universidacte da Minho + Introdesdo . A Sducagto Comumitisia ea Animayso Sosiocultural sie conceptualizacdes e mavces de intervengo social esocivedveativa mite provimos, muitas vezee, difeilmente deiimitévels que se tim vindo 2 impor de uma forma, cada vez mais, impcrativa no ammbito da sdcase ade-Forail Com frequéneie sto usedss indistiniamente, no entanto o varapo da eluvagao eomauoletta mais amplo que o da enimago socioewlhuras engaanto téowica nade para dinamizar os agentas socials com vists a um desenvolvimento integral da cormunidade, A nossa comunicaptc teas come entve & Animapto Socineviniral 2 Féucarto Comumitira, ‘Apresemilas-emos como dois aspectos diferentes mas complerentares ta comuniticia dado que trabathace para om fim comum: transforcasto social com vista @ melheria a quatidade de vida dos oidados, onal fio sovis] copie Comuattiria A Jeiara dbs Conferéneigs latemationais da UIESCO costa azor:paahs a avelugdo do conceizo de educacHo + que tem 0 seu infin na:n conceita de e€acasiia -ntendida como educagto estritamente eacoint,posea pelaeduengdo deadutios, smpia-seno gonceito ste sducesto permaneate# concretizase, em dhima insténcta, no vonesite de edacaede comnunitia ‘2 eduengao 20 longo da vida como ¢, nos nossos cies, mais comurimente conbecids. Eats conceito de educagio aparece j4 de ume forma impitite mas cla na Recomendapio te Nairobi (1976) mndide como a totnlidade dos processes ergnaizades de educasto, seja quel for o cones, ote sei ¢ o metodo, sejam formais ou informeis, prolonguera on aubstizam a edeeaqeo inivinl oremovida nus escoles ow universidesies, ov na forma de aprandizagem gro fissional, pela qnat as pessoas acutas, desenvoivem as suas atinides, enriquecern os seus conbecimentos, melhorara ay suas compottacis téenicas ov profssions ‘ies ennftvesn nove ovfentago,Haoendo evolde as tins ilies © comipactasientoe ni dupa geripectiva do um enriquecimem inteyel Qo Lament» uta paticipagio He desenvolvimento socioecontunive © eulrural eamlitrarie « iadenon dens £0,1975), “Todos 9s doennentog forma sonsatidamio esta coacepeto es odscarto {Sarre ia peepestva bolita preasupada cm desenvolver todas a sapasidades do ser trans, fatto coms vat set wnidimensiona! que 32 vai sonsiiedo a Tonge de toa a ean sidg 20 Runso dos contaczos que vai estabeleeendo na soa ara 98 ontextos em que vive, eonvive cage, runitini, ov saa, ern todos \omo ¢referids ca Declaesdu de Haruno“. mais do yue ur diet a edveagne have para o séeul xxi” (Uneoeo, 1997, p 9). «Fotina de proesovcr 9 desenvatunoen int gral e ‘nlegesdo, quer dos inaivies (procurndo dar resposia As sas necesidades Sess ox vite de alimenso, habtasto e side - ¢ psiquicas ou socioculnuss - de edvepio, cutee, actvidage Farticipasto, ete, -), quer das vonunidaces As Gaalidudes de educapto pessat, atsim, 9 ebran ser humane, tla a sua vida aja, emt todos dlucagio 6a aig integral & 8 vinis~ de 2, ectividade, le dimensses retire my 2, de satige ‘oAssivnil, de eharminice cecomendado 4 engiovar “a sonstbidades 3.8 gue agi > astinsional sconereiiza em sormnitiria é du individual vistas uma mponhern 1a educa impticoga © os educativos sxistones Comin Btetimente consiasmngs smae "se iaserovem mums dapia dindiiva de vesposta as stoagdes individueis, interposooais ¢ sotias, assim come de panicipasio ¢ conpareeda yarn a satisfogio das nscessitades reeunbieekls, eromnovenda 9 desenvelvinento dy comunidade” (aequeje, 1991, pad. ste tise a communi potencialidades » recursus ¢ a cbter 0s conhecimentes ¢ teenicas que ajudaréo a concretizar & rmadanea € transformegio socio’. Feta plavienso tem, or ieao, que sor inoowomavelmelte partiipativa reeenhhecendo ds populagBes 0 direto 2 o dever de fixas os seus obfectives e aleaned= ‘sonaplnifengho que nes conduse avonbeow em profindidace isemmition ee vodns a8 citkenidades vis, vows andlise ‘Consubsisnciande-se rms intervenio baseade ns participacio, a educagie comunitécia promove provessos de impliragao, inisiativa, eompreensdo ds reelidede, tomada de consuiéneia dos problemas, interesses © reeurees existentes, organizecio, eooperaga0 ¢ responsabiliaagto da sormtnidade na solueto doe sew prvblemas 2 no seu proprio desenvoivimento, Stibscrevemas a posio3o de Névoa (2992) quando refere “éinoportente scblinkaz cue nfl hd desonvolvimento sem que as coleetividedes maniftster voniade de aseumnirc cou propre futuro” (p19) Neste sentide, disemos que a educacio comunitiria se ceracteriza por ser uma forma de intervene educativa que pertindo do prneipic da partcipagso,por meio da metivagdo e impligagto. da préprin commnidade procera, ecorrenda # sempre que possive! sos recursos andégenos, stender sun intervenctio a todos os campos de aerSo (stueaiva, sosial, sunitiria, ambiental, eeonémmea, sullurl...) sob a aspiragao ¢ 0 comoromisso de contribuirpara 6 desenvolvimento ¢ bem-estar da vide individual ¢ comunitiia, Acsdueacie conmnitiria consti um pilar incontomével para o desenvelvimeato individual ¢ colective na medida em que wetimulaado a perticipagdo ¢ a iniciativa dos protegonisas sociais, promove = criaco de condi tentada no sentido da ‘wanefoernaciio sociel ¢ da metnovie da in vide, Parte-se fundamentelmente da agnirdo de que os agentes socias implicados nu processo {de auto-domnego pantcipada sto capazes de se coaverserem om dinamiencotes ¢ premotares de uum perenso de mobilidde aseendeats, implictndosse ros seus problemas + compromatendo-se as suas sohicdes, Convocando novamente Reguejo (1991), diremos que estamos em presence de une forma sduentiva que se orienta no sestido de fortalecere cvier noves instanciss oxganizativas, grapsis, institucionsise comunity gue ascegumam 2 continuidade dos acctes empreendidas sransformando condsitas, conhecimentos « hebilidades 2era papeis sccinis e pradutivos que yermitam tanto 4 Revie Gh personsidade individut ees meembeon corn a ersonetidads notes ta comunilace (p.350), 3. Animacie Sorinentters) ecg nett soriwslural & um conesito poiémice e verse, seterogénen as sus evominap see eraplsleamerte diverse no que concrete ses prtons¢ manifesingtes, Cisntes ce Us flares loge de ass sonsste esta delintado 26 aud eomene ga aleance ¢ bonmustezico 0 que se else su aizaro tees, camnido convards dota ceili pe ne aneposos de qe partimos, paras reaizacto dstebrevegntna once sclrecer ©-oue entendcmos por snimmagto sosiocalturat En lees yeotrees animasio seciocutwal, strays de am conhuto de este, Unstodes ¢ Neniess do intencioneidage edncativa tem como finalidere wistnone | ‘quale de ae “iii, inpticanto-os no aasenvolieto sxcivettana! os women a us ‘izers parte de naa forma stiva, responsivel ¢paricnative Jeudo como refesacin a su natureza@ abject, ito 4, do conto de visa epistemolégicn, sells com antes outcosautores (Ander Ryg 1992; Candin, 1999, Yegoen, 2007) aepiniag eons i sosiveulnrel io & um cigecia namie om que cate se wee cae ae deta Obst de xd eum cor tbrco de coniesimerto jutaiotacca lms defcgdo e ambite de sesto as oe meres accite« tine ap tet ce somunidads Grentifea, Entendemos, assim como oustos rensadores, eas, 2006: Vertosa, 2007) 9 animago “colony cote uma estas, um mtdoioga, in moceiedeitersepse ducati, Zegian unm esutégt, ome ssetodotog’s, um modelo do bierrenne s animorie aren Gatttbwr® de ousas ates soci, oc 2 seiokiies saeey men inercengzo, ‘mode § aitide como & feta, on sei, pelos provedimente: © metas ar ntilgn ‘escomeins # objectivos que retende aeanga, “O que é ripe da pores attest fase nataers prooesinentl,eaiigien, mtednioeca" tonne 2003, 227°) 8 also soeicculatal “tse conceptualized, cada ver oats one ose ruttedologio ansversal de intervencde” (ear, 2006, p.6), Shetamatte, mai pe ds actvidates exanas elzada aa arnsasto octal {Coe 6 let, os ose, amiss, o despot, as sirestespllstnas diene grvpo 35 Meese eke 1.) Slo tabs ulizadesaotascscitinase por eutzos profeconaie 2 de facia fea dintng ao entre actividades ce animario » sedvidedee oso ‘ipo Bie TaGis Sos af, aso forma coro se fz, pa fomma de lovar weave 8 avtividede, ou SEB Good de wtlzar a sotvdade no sentidede omens 4 exesomis + emonspapae pac aetna seas shes. Creates seu aleance ¢ necessitamos +a, ecclarecer © astzategias, qualidade ge fades de que isesmolsgico, 07) nopinio vama cidscia j assim como comunidades > x animagio veativa, 2 asimepto nodelos de fe mens que 26 priprio de ‘sntosa, 2007, netodelogia seciceutnir! Je gnipocas Es ce oul tipo ctividde, oo rage pessoal A daiicipte Lactoeninral ¢ Etreorde Comuiticia « promsver eutororganizagto colestve dos grupos ou communities, Espectfice « exclusive da animasdo socicoulmrel &, nest srtigo, a procura de estinnular es cidacbos de ima conaunidede, pare cue € partir do unt momento determinado sejam eles os piatigoninis dos seus destinos Convecaiide a3 palavras de Serrane (2367), "wan dus yrandles objectives da avin a garticipagdo do sar humano na construgto éo seu prépri futuro ¢ no da comnidack A pocicigagSo ¢ conciedo inhsoessivel da animes, pols animarde € a vida da comunigate, io grupo, do bairo, dt pepuiagto, A swe, fnalicnce & gnemar a vida quotidisne, impregnandowa de via, dintmizando- erientando a8 enetias individusis mmo eo eormpeomisso pessoal @ colectivo de todes e de onda um, “HA animagdo sociocultural cuando se promovem ¢ nnebitizam recursos humance, median wm proves patcipative que deseavlve polencavidades latsres'aos indi viduos, grupos e eomrnidedes'{Ander-Egg. 1992, 182-2), Neots sectido, animacto sociocultwal coneretze-se coro uma estatdgia de intervengae que motiva eprocus.a participaydo de todos os intervenientes, ented esta come fector promotor. ques do desenvolvimento pessoal, quer das astruturas polities, socials, econémicas © etucezives, on Sea. o desenvolvimento da comunidace, cara @cesrunidade 2 desde w ccmminidade, através da sensibitieneio, motivagda # posteinr soodo traasformniors des agentes soca © objectivo da anitnagto seers a, ongizare mobllizaro pevo parae ‘canaformaz em agente extivo da sua arin promod 2 na medi do possive, tomeéto consciente do sen papel histérieo” (Ander-Bga, 1992, 9.187) D desenvolvimento endégico exige um dinamizador e feciiader algusin que, partido da convisgdo de que toda n camunidade & cusez de se eulo-organizar, resolver o8 seus probleme + sonquistar a sua eutonomia, tem o pepel de premover a aprandizagem golsberativa onde doa spreader com todos, cacia um no seu nive! ea partir ca su enperiéaci, de forma a poteccias a potie;pagdo de tgs o roniontes, Per iciparacilvementeras acgbesmmsceptiveis le inovare te)eriararealidadedeposite tombémno educador a tarefa de prow idensiaras informagbes, conhevinensos, saberes += Henicas nesessirias para que os agenses socials possam (snibaat realizar aogies Promocras das mulanges desejacas, soivgSes conjunias que, gor vezes, exigem Go eeueador 0 papel de mediacor de confitos emergenves denito e fora do wrure. Frocurando estabelecer commioagto dielégica, ecoperasto, aliaacas, consensos, projectos comuns, ao sentido de valorisar e rentabilizas os recursos endbgenos ra popularto ¢ do contenta de interveneso {Anmnes, 2007, p20), Neste sentido, o grande ohjcetive do educedor q socicoultesal sera Rabalnar no lwihea 8 metodologia da aniegay tid ds construgdo colectien do. conbectmento da Pealidade {cetinvclt informe, promoverainteicorumiensto, sentido s ftico,ainiciaitva, asap G8) Cems os indiviuos «os grapos da eonrunidate articulendo cer P'ow projectos de autadesemvaivimento, orisabilizagt, sles acg6es, programay Que Ander-fye e participagse 5 Seventive livorevenso a pariipagto do aor numero ossivel de pessoas (AneseE ge, 1992) ,consequewereate, na midenya cae estrsturss sociais, 0) sees Prowains ou projciesaplicando-se a ciferetes daitce (Culoural, social ¢ ‘ecati0) 0 ested sberas «odo 0 tipo de paputagoes Uinfineie, javentude,adu'tes ¢ doses vee aaglimst Dor Se lsseavolverem no sei de arapes wx womunidedes; reqpondsrem 4 png ides edusativas e de fommaplo; trem umn carte ohm, Feeorreram @ meiodologiss a epedeae at sto seauetetem guaifcastes peévin, 80 contusinen obtencde de ciplomss ‘nalfoastes: envolverem susinigtes © equipas soviet, miiliiplas ¢ Cesenvolverom-ge Somanines com a Ya do win animator (Reenarg, 1991; Canézio, 1999) {cusiquer que seja 0 punto de vista dos comteides testes avgces, a enimagao soviocuhural creme nbt® “como ims insoumento dinamicadce do processn social, cattzal educative orientate & ctiar formes partcipatves, ecdentes« ‘ua prOpnia historia" (Andor-Ege, 1992, £53) GRE © Povo se wansforme em agente act 9 Peespeetivas Relactonzts snare Animayte Seclomutturad ¢ Edueaets Comunttiria « Aniline Reexiya No hovizonie de compseensio do dsseuvalvimento das (omaticas restizado Tas seestes StSrloves, pFocoraremce selacionar § conceilos. 2e Animasae Seciccuit tural e Edueagio ater Yay (19925) consider a sxntaca de una grande aiededs de concapsSes de sama secsceulura eclaaie Renae reses conepsdec em Gta gundes irene dons ap nervecn~ ssid, de sat ako cncbids Detmnitiado que pepelacss unufen fetes ‘onespete tanstomclocvneve a enimagig a reaiidade Asshitiangzo, 8, programas 2 Ander Bee Piicpacky vated tod sia}, cua 8 Te8tizapt ai, social ¢ 28 © Hdosos) vonderem etadologias © diplomas oiveremse »eiocultaal educative 2 activo da uaitdria - 1 secs Educapto sale tae comes deca, ‘0 soca dei ae 2 conjnta A shina Sosiventouel Hebi Comunity rina partird'alguins indiesdores que nos permitirao. estabelecer semelhanges « dif velo, Questo’ Difinigto A sdisecdo aparev® nos dosumeitus inttmecionsis, detnida como van PrDjecte global, Aigido aledasas Sanjas dapopulacdo, curacterizadoppor ume larga gamade conteidos, englobands nie corsets soa femagdo prafissienal ro taint ima educapén geral oe forme ¢ aesemvalver toias as potrosialidades te fomocio, quer dento, quer fora do sistema eduostive oral. Neste roesso Tomei #0 agents de out propria educa, stravts da cua ecgdo sehenne (oeseo, 1976; Unesco, 1985; Unesco, 1399; Unesco, 1947) A etheasto, loose de Timitmse as exongas © jevens, 20 petiodo de sscolaridade © & [atin svi deve aber todas a ess, ores as institutes, toca as dhasaoben da vies, todos os ramos de stbor «ted 0 tipo conhesiments rticos no senile da desenvol as capacidades do ser humane, (adveapto £ otendlde come proceso global a realza-se a0 longo da vide + em lode a conueddade, A aumaeto sosiosslsare, por sua vee, tem demotetsade ger cm modelo ‘eansversal de Free lo ae aplice em ints es fnbios (evita, sociale educarvos, sbrangends todo o ‘Spo de popolagées (inféncia, juvennste,adsitoe¢idosoa},estinulande # opulaeto a aumentar 03 as colbreimienios Dara poder participa na construgén da istrin de vida gence © comunitiria Sates Ee (2000 considera anasto socioolncsiea edusatocurin tera came, des feces ‘esi edad, ans vez ane a chon Bo ext coda no proetio de nan Cucogtofformaedo ¢ ‘rpectaio continua ¢a armagdo proeus estilas«metivar sara» edueapio ne longo da vide, Lis enti, &asimasto socienulurl trvawe nm inseverty se see oe fever avabo a sxlueapdo comusitéria to Quanto 805 Mhjectives ¢ Fiaalldade (2 siessto convantsin € um proceso eduonvo glbelaujos objets ae sentra ein Panara © desenvotvinerto integri des peasonse des comunidades mediante vn impliengao 2 meant tative ne proceso de auifirmagto paicicada no tentde dee reine sapazes de ‘solver os seus problemas e saisfizer a suas aecacuidades J Sitcoglo comuisia tem como falidade © desenvoiviments » integral individea! ¢ celective, o& soa,» mthorurnem comsuidtes, As Finnieiras do Aaya Snofoultucah A esimungdo sotiovaltaral ¢ umn metodologia cuja inensioneldade & estima'st © motive 1 pessoas 90s grupas a petercianem ag sus sapenkdates e reovsos com a fintidade de gery srucaoeas sovias porenciavtoras de methorss condirSes de vida, B uma metodotogta wilizala som 0 fim de proveear mudangas de atitude ¢ de acglo oferecendo oportunidades para que pessaes ¢ sofectividaces reforcem o seu sentido de idzatlade ¢ de prtenga, Te} como. educagdo comin a antiaagts socloculnaeal também se selaeiena com 9 universe edueativa, Aanimagiesociocuitural projecta-ne como ume finslidads eminentemenle educativa sade ume nova relagdopedagégica, tomandosse axplicitas em suas metas individuals cu socials pusticipayto ¢ a demcetacia cultural, a motivagio © © wansformecio social, @ Wentidade evinura, a eriatividade colectiva ¢ 9 desenvelimento avtéaviao + integrndo (Caride, 1992, p,106). ‘Difamos que ombas tem cbjectivos » fnslidadse educetivae, No qus concemne acs cortextos de actuoglo, og programas ce snimagie socicet materiatizamse ern contextos ¢ institugtes ado-formais, em contextos de educagde in fom contextas de eduengio exclusivernente Zommal, Nav obstane 0 facto de podermos encorita’ programas ds srimacdo socioculieral ern contertos de eduesoio formal # 180 foral, & animegto soviocelturel move-se, findamentelments, no émbite da educapdc infor Por sen logo, 32d fe, snqoanio wa provesio a nealizar.ce ao ionge ae tne 4 vide e integrendo os processos de educsoio formal, ago-forma! ¢ informal, i diversificada de compeitneias, metodologias e prafssionais Aonivel da eductedo informal coustatamos que 9 educago comuaitécia se camstaziza por 5 concretizmr attavés de metedologias activas apoiande-se na participayac: dos svjel:es sriores © dos grupos sociais para alvangar us seus objectives A ethicagto comwmitivia visa 0 progresse da comunidede através da sua inewtasto © erticigaglo voluntésia em tarefas colectivas ouscoptiveis de provocarem medanges significarivas remo 29 melhorameno de qualidade de vida. Assim, a principal tarefa do edtcador svecitaracs iducfoc una autudls de paricipagao efectiva ra GetecgZo, yastéo ¢ resolipio dos problersas, 0 agente da edueago comunitiria $ a pessoa que auscultanda « popuayo mot'vandona Dartie;parna (re}eriagdo de uma nova vida, procura conbever s, eesoncialanente, levara neputeeton tomar senacfincia deci cealidads, enforgande-se por inipetir os cidadiios a promoverem projeeioS e desenvolvimento, aun coniate “ © miotivar 2 de gerar ‘uzada com pessoas © smi, mo encontrar animacso gods tode 1 eoajumio steriza oor setores ® egingdo 8 1ificativas scitar nos ome vando-sa ‘pulagaioa projectos A dnimagio Socioculsael ¢ Estuoasite Comment Neste sentido, “entendide 0 animador, eseoncialmenie come un intermediirio © agente de couunisagio nes e entre og grupos humanos [...] 4 sun figura sobrepie.se, ou coincide cam a [Byura do agente de desenvolvimento local” (Candsio, 1999, p.9), ‘Quanto & sua forsmulagdo, a realizaglo de projectos de educacko comusitiria © de projeetos de amimagte sociccuttural 18m a mesma concepelio ou deseeko, Sendo os pussos ou Ges 4 inyplemventar os mesmo: . + fase diagnéstice ~ eanado de comtaxto, o8 ay povencialidadess + fase da planifieacio ~ cefiniede de objectivas, retnéologia 3 seguis, calendarizaczo © ago dag necessidades, interesses & ~ Base da implementardo ~ exeougao avaliagtio do programma, Trataese de projecios que pressupdem, wneanilisesitemétcn da vida comuniticin,sntrecujos objectives tdsiews esta o conbesimenty dos earacteres de ordem socioecontimica ¢ cubital, a doterninaydo doe seus rzeuesos Lamar € matetias, 2 deteaqa0 do grau de conseidacta ¢ anélise doe seus problemss, assim scm a8 fisposiybes « persrentivas para enirentar a sua solugdo (Requcjo, 1991, p.355}. Dizemos que ne projectos de edueagio para o desenvolvimento da pomsunidade sto levades 2 cabo a partir da propesia metodsiégiva da animagdo sociecultutsl, dado que a animagdo se copverte no Instrumente, meio ou estratégia impreseindlvel para desencedear ¢ promover mievaniemes de rmotivagto, dinamnizapt, paricipaslic 2 auto-orgmnizuriio 2: somunidade ne 2 pare 0x22 préprio esenvelviments em qualquer des niveis om sectores em que ee se pisiend: ed enitirio, social, esondmica, ete. Ao mesmo tempo potencis « eriego de reexza0s comunitirios ef ‘ou a optimizucie dos existenies promovenda & sus coonlenagto = articulasie com outros recursos exogenos (Gateia ; Sanchez, 1997). hora, Em jeito de anslise rcflexiva diremos que a avolugio de pensamento © da aopéo educativa eonduzin-nos ao coneelis de educaglo ao longo da vida ou educa permenente ¢ comunitiria, lima vez que este onnceite subentende # educaste enequanto um proressn continuo, eoincidente com ¢ ciolo de vida que abrange todas os individuos - erianeae, jovena, adultos « idoxos ~ ¢ a2 ‘oneretiza era sods os loesis ds comunidad, A educecao cominitéeia, encnante um orojecta global, integra ¢ artioaia vistas niveis de ‘formalizanio da aco educativa: Formal cujo refscencial € 5 aducagto anger nda, evtrutirada + ministrada gato 8 Frontera ia dsisragéio Soetoex eee Seen? fotvles eanacterizade pale planitceote prove de Rovitios, programas objeetivos s pris exiskencia de processey deavaliagt ede eertiieaa * Ril ato formal, conssindo par tod 2 sctividade a boris euma grande viriedade de progiinas, sastitigbes & profisiona * thre infoomal,comespondance a zodas as sivagtes potenciatmente eduestivas que se eeseavolverana goon cade, caructerivades por sme grade heteroweneh ade te acgiess PnnamtssPPossI0s pou ov wea semutcadas @outmipadre de caréetor voluntéeo, Bae lterétice pévios nom passives de vsriteastn, Fetes tis alvels enqwanto fazondo parte de wy ontimiu 10 3 epresenton come SSendues © cigidamente delimtiados, poendo e devenco sutlculinse de modo fesondo, Daf 4 S20 soeicealtrs), a0 meso tempo gue coresponde a ane campo Ge prétieas sosia elucativas corzesponder, também, a wma dimensie jacvitaveimente prasents cin todos os 5: ‘ornalioago ds acpdo eduestiva (Cando, 1965 Mie obstins, pepestvados de-ama ferma goneralite os niveig formal © no format coon sg Zane e fom pontuel# wolede 3 aniansso sovioelenal some meio de aleangar o9 aja, ieee ecutive, ‘meirante sgrmas © diepeaine, Ge cacéeter mais pes defisido, Heide sistema, ao nivel informal que se sete preférencisimente a animapse sociocultumn!, sustemtady *odclogies actives « pardeipatives, zevilegiande mais Processos do que os resultadas, Mi astte Foanafte do que « mansions a conttugdo dnote, do que 9 eu sonsume, A sciceso consun‘iis, exquenio umn proces globe! Gue integra 9 sisienca formal, 9 nic-Tormal © 9 informsl presinpte, diversas acgoen, Projsclas ¢ pregranias edneativys, assim ine Mibvatise moveologss ponfesonais xo serie se voneain © desenvelyimento (socal, seondmios, ac io, sulmaral, ee. ‘Nem todos os projectos cducalivos st, contudo, ‘urcfa da animagio sociocultural. Disfamas Create éducstiva da animapto seciouitua ae integrn nn ‘univerzo educative mais global integra! —0 da educagto comuinitéria, A aslisto cocioewiral & a enfoa ov metocblogia através da quel se desenvolve Seteinedo tipo de copes cducstivas, desacandowe ag brodomindneig ao nivel dos peojetos ‘Sikeativos ds cis sonal e comumitci, cu sja, sain Informal, promovides coma base na(r) Soustruplo de espazos coruns de ideniicasao, perenes « interaego pessoal, sociale calor, Certamenie que aeste nivel eavimnecao sono tral < educayée comamitécia (concrotianda Beat te de cade 4 Arineipdo Sactocalsael e Eiosupco Comeitirio. elemento constita uma maitvalia elow oportunidade de arogresse, constiindowse mesmo 0 seeuro mies deritiv de desenvolvimento individual/colectiva (Antnes, 2008). mbos preiendem 2 desenvolvimento integral da comontdade ¢ podem constinir, quando ¢ dascavelviumeolo ty comuinds ss pomova mediante melocologias de animogto socincultwsl nn mesmo practsse de interventi social ZSstanics convistos de que a reloydncis uo universo echestive inferma se avidancis, aoe sorsos dit, de umes forma cada vee mais desisiva eiecontomével. Seteoroborarmnca a opinido de Coombs 20 defiair a educarao infermai como © Processo ao longo da vida através do quai cads pessoa adquire © aewncla Fonbecimenios, capacidades, aiimdes; » panir dag exporitncias quotidiaas © tit tntenacpao com © meio ambieme ean caca, ao tabelho, 20 lazer, 9 pain do ‘remplo edas atuces da feria © dos amigos: das visgens,lende fori « thes, 0 escotane tio, vendo filmes ou tleviego, Em geral a edaoaclo informal clo 6 organicads, cem sistemalizats, nem sequer, muita veces intencional, uies consti ‘ef 40 presente nior Tite de aprondizager total dura a vida de usta pessoa ~ faesmo para aquslas ove sie alisnente escolariendes (Coon, 1985, eit a Pai, 1901, p26), Ai Fronteinas da rime Sectosutead Ce + UNESCO, (1976) Boitogewins - UNESCO, (985 fal. Pats, Franc: UNESCO, (1990) 7 AHDER-EGG, &. (18526), Paciia dein enimacion Srioutial, Jo. Qulaiaa (Coon ~ UNESCO, (1997 Readatenis de onmacionsceoestwal (ge 3-05 ). Medtid: Narces, declaration @ Ban 7 ANBER-ECS, E. (19825) La animacion log nimadores. Madhié: Neroen > YENTOSA, ¥. a FEA ROG: B 20001 nisodoonie y pectee ao apimseiéy sociooutl, Madge cee ee + Bdioriat ccs, ae ‘pp. 271-289), Vig, Amérive Peres (i £.207-215) vigo: 7 ANTUNES, MC. (2008), Eabesgao, Snide © dsscuvotvimente. Coimbra: Aimedine. ~ BSESNARD, P. (199), ta eaitsite sococelara,Bazcviona: Ba, Paidés toemen 7 CABANAS, Q. (1991, Pedagogin comunitrn Prspectives muinlais do edhwegto de wbuiog 7 CANARIO, R (1999), Bducucto te aduton, Um samo e uma probleméics, Listoa: Revo ~ Caride, LA. (1952), Sdueacion y enimacie jGeiceultral: In pedagogia social come motele de warrrenibe. In. bd Quintana (Coot) Fundamenns de salmasisn ssiceulnl. pp. 94-1275 ‘Modrid: Naroea, * GARCIA}, Since, 4.1997) Peserollo humane, prtisipaciény dinartzacién sociooulmaal {op 172-286). 1a 158, Caregen (Coord), Edwenaiey Ge Adultos. Barcelona: Eeitorial Arie! » NOVOA,A. 321 (1999) Fosmsapte pala 0 desenvolvimenta, Lisboa: Bim ds 5 “PAIN. A. G88) Veducaton iatomtia, oop 5 formateurs dans Ie cuocidian Pes LHarmaitan, 7 ROSTER, ©. (1982), Community education. og developm Heinemann Ecucational Books, ~ REQUEIO. 0, (1951), Desartilo comuntario 7 elucecién. In V. Garcia (Coord) Iniintives and management, Londres: 197.208), cal Atinades, valores entra, desenvelvimene fpn2i-75, ¢ Besenvatvimmenty Boonseice ¢ Soeial ~ UCAR, X. (2008). Sresectston, 2 ©. Gillet. Le aaimacisn en tn Baresiowas Fe CRAG, sumtind. (99.5.3), 188 Quiniana (Coord cultural. Madeids 69,1 XM. cg, otto comunitario, alto Dow, ing, on, acto de edutes, isboa: Educa, ‘cme modelo de A (op. 94-127), otidian, Paris veal. Londres F O), fnleietvas umérien Peres ‘pp-197-208). 0 AS, Silva soeieedo para 5-8), Edveorin Com tucation, Nairobi intemacionale ser !"édveation des adult + UNESCO, (1976), Recommendation the UNESCO, (1985).Quatridmne conféren final. Paris, Pranea, » UNESCO, (2990), World dectaration on edueation for all, omtien, Taildndia, ~ UNESCO, (1997), Cinguidiae conitsencs intemacionale sur 1"éducasion deg adultes — la Jeolacation d’ Harabourg Migenda pour iaveait, Hambour, YENTOSA, V. J. (2607). Be que bablamos, quando hablames de snimacién sceiocutnural? Sinrsit y sonstusioges dal I° Foro Electrinice Tberoamericano sobre ASC, In XM. Cid, Amirico Peres (Bditores). Edveacien cocinl, animacion socicultursl ¢ desarallo comuanitario, (p. 271-280} Vigo: Universidade de Vige, Universidade de Triowos-Monas Alto Douro, - Rapport 159

You might also like