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Governo do Estado de Sao Paulo ETE — “LAURO GOMES” PROGRAMADOR DE Vv CEETEPS Centro Estadual de Educagao Tecnolégica Paula Sou: TORNO CNC ENCO MODELO 120 DMC — DEPARTAMENTO DE MECANICA k 1-INTRODUCAO Nos dias de hoje existe a necessidade de se produzir pegas complexas, dentro de um padrio de qualidade cada vez mais alto, Devido a essa necessidade, 0 desenvolvimento de novas tecnologias, tem tomado cada vez mais, amplo e compensador 0 uso de maquinas com CNC. Uma anilise mais criteriosa, néo deve levar em conta somente os custos da maquina, mas sim considerar-se também a flexibilidade da produgo, o espago ocupado, a eliminagio de dispositivos especificos e ferramentas especiais para a confeccdo de pegas complexas, a eliminagdo de refugos por erro do operador, € muitos outros fatores que se apresentam como vantagens para a implantagdo de méquinas com CNC nas operagGes de usinagem. ARACTERISTICAS DAS MAQUINAS CNC ‘Comando Numérico ‘A méquina Comando Numérico é uma méquina dotada de um equipamento electrénico capaz de reeeber informagées, armazené-las ¢ transmiti-lés em forma de comandos a méquina operatriz. de modo que esta, sem a intervengdo do operador, realize as operages na sequéncia programada A diferenga entre CN(Comando Numérico) e CNC(Comando Numérico Computadorizado) esta no computador em si, pelas possibilidades diferentes que ele oferece em cada sistema. A forma de se programar a maquina ¢ a mesma por isso os programas serdo sempre chamados de "Programas CN". Podemos identficar na fabricago com comando numérico, a presenga de 3 elementos: 1) A programacio - Também chamada de "Software", onde so informadas a forma da pera, a sequéncia de operagdes, a ferramenta usada em cada operago, a rotacio, o avango, reffigerante, ete. Estes dados so armazenados em forma de cédigos conhecidos como linguagem de programagao. Neste curso vocé aprenderd a linguagem de programagio ISO, que é a mais utilizada nos computadores de maquinas CNC. 2) O Computador - Com todos os seus componentes electrOnicos ¢ circuitos, acomodados em gabinetes especificos. Esta parte fisica do sistema e também chamada de "Hardware". Estdo inclusos nesta parte, além do computador em si, a leitora de fitas perfurada, fita cassete ou disquetes, monitor de video, ete. 3) A Maquina Ferramenta - Com seus elementos de comando, acionamento e medica TORNO CNC 3 PARTICULARIEDADES DE UMA MAQUINA CNC Existem varios componentes das méquinas CNC que so comandados, ou pelo préprio comando, ou manualmente, Vamos citar alguns Eixos de Avanco Acionamento: E pelo acionamento dos eixos que sto realizados os movimentos dos carros. O sistema tradicional utiliza 6 fuso roscado que possui uma folga muito grande e atrito elevado. Para solucionar este problema, emprega-se 0 fuso de esferas recirculantes que oferece uma minima folga ¢ baixo atrito. Normalmente so utilizadas duas porcas pré-tensionadas uma contra a outra que eliminam assim a folga, podendo atingi de posicionamento dos carros ou da mesa mesa oe TRABALHO eAce pesca ee is \ NOE esrenAs| et osstan RecREcoNTES ponte Para que o sistema de avango seja danificado o menos possivel nos casos de coliso indesejada, acopla-se uma embreagem deslizante, para que, caso o carro atinja um obstaculo, a embreagem soltard o acionamento do eixo. Arvore Principal A arvore principal é a responsavel pela rotago da pega, no caso dos tomos. O acionamento pode ser feito por motores de corrente alternada ou de corrente continua. TACOMETRO. Puaca PEGA CABECOTE MARZO AVORE Para acionamento com motores de corrente altemada, a selegdo de rotagdes ¢ feita por uma caixa de cengrenagens. 02 Quando 0 acionamento é executado por motores de corrente continua, a rotacio pode variar sem escalonamentos ¢ sio controladas por um tacdmetro, O programador pode programar uma velocidade de corte constante para que, na mudanga do didmetro a ser usinado, o comando caleule € ajuste a rotagdo, de acordo com o desejado, ‘Algumas maquinas deste tipo possuem ainda, caixa de engrenagens com 2 ou mais posigdes para que se obtenha um torque mais favoravel em toda a gama de rotagSes possiveis, Fixagdo das Pecas Nos tomos é possivel programar: a) Movimentos de abertura e fechamento de castanhas da placa ou abertura e fechamento de pingas, ‘bem como ha diferentes presses de fixagio. Pose oner sponta ©)Aproximar, retroceder, fixar e abrir a luneta. 03 DISPOSITIVO DE TROCA DE FERRAMENTA A toca de ferramentas pode ser realizada manualmente pelo operador da maquina ou pode existir um sistema de troca automatica. No torno o dispositive mais comum é o revélver ferramenta, REVOLVER FERRAMENTA: A troca é comandada pelo programa, O revélver gira até colocar a ferramenta desejada em posi¢So de trabalho. Os dispositivos de troca de ferramentas possuem geralmente o que se chama de "légica direcional”. Isto significa que, para a troca de uma ferramenta por outra, o dispositivo deve girar num sentido tal que leve 0 menor tempo para atingir a ferramenta desejada. Com isto, o tempo de troca de ferramentas é reduzido. PAINEL DE COMANDO ‘A forma dos painéis de comando das maquinas CNC variam entre si, mas os elementos basicos sio comuns a todos, Video / Display Seletor de modo, |_Painetde operacio operacional da maquina Programagio— 04 VIDEO ou DISPLAY Pode-se ter um video ou display onde se Ié as coordenadas da maquina, a linha do programa que esta sendo executada, pode-se verificar 0 programa armazenado na meméria, dados de ferramenta, etc. E através do video que se da a possibilidade de comunicagdo entre a maquina € o programador ou operador. Seletor de Modo Operacional Indica 0 modo de trabalho. Por exemplo: Trabalhar em automitico, Trabalhar manualmente, Referenciar a maquina, etc. Programacao E composto de um painel alfanumérico que serve para introduzir programas manualmente, ou pelos periféricos ou até mesmo, realizar correcSes dentro de um programa. Painel de Operacdo da Maquina Sao chaves, botoeiras que determinam por exemplo: Liga/Desliga fresa, Liga/Desliga reftigerante etc. ELEMENTOS OPERACIONAIS So botoeiras, chaves, alavancas, manoplas ou outros elementos de onde se pode operar a méquina, Nestes elementos existem simbolos, baseados nas normas DIN-30600 ¢ DIN-24900, que facilitam a identificagao da fungo de cada elemento. hp ~ i nga Placa zd y t “@- pn ston ‘Aver pip pea ; e ees Liga esto posi¢do do avango Retrieracte TRANSMISSAO DE DADOS programa que foi introduzido na méquina pode ser arquivado em fita perfurada, fita cassete ou disquete e desta forma no sera mais necessério digitar 0 programa quando, no futuro, precisar executé-lo novamente. Pode-se acoplar uma impressora para tirar a listagem do programa. =. a Transmissdo de dados por dif de armazenamento. Conectores para transmissio de dados (exemplos ) 06 4- SISTEMA DE COORDENADAS: Na elaboragao do programa de usinagem para a maquina CNC o programador utiliza, para o direcionamento dos movimentos do carro ou da mesa, um sistema de coordenadas definido segundo a norma DIN-66217 © Regra da Mio Direita Para um sistema tridimensional, sZo utilizados trés eixos perpendiculares (90°) entre si, que podem ser designados através dos dedos da mito dire Polegar : indica o sentido positivo do eixo imaginério, representado pela letra X. Indicador : aponta 0 sentido positivo do eixo Y. Médio : nos mostra o sentido positivo do exo Z. Os eixos que acabamos de ver so chamados de EIXOS PRINCIPAIS. [Nas méquinas ferramentas, o sistema de coordenadas determinado pela regra da mao direita, pode variar de posicdo em funcio do tipo de maquina, mas sempre seguira a regra apresentada, onde os dedos apontam o sentido positivo dos eixos imaginirios; e o eixo "Z" sera coincidente ou paralelo a0 eixo arvore principal Para 0 comando de avango e penetragdo nos tomos, bastam apenas dois eixos imaginarios. Estes so designados pelas letras X € Z, onde o eixo X relaciona-se com o didmetro da pega € 0 eixo Z, coincidente com 0 eixo arvore, relaciona-se com as dimens6es longitudinais da pega (comprimentos). Veja a figura abaixo para esclarecimento do que foi exposto acima, 07 5: PONTOS ZERO E PONTOS DE REFERENCIA ‘Numa méquins-ferramenta CNC, existem uma série de pontos referenciais. Os pontos referenciais da maquina sio determinados pelo fabricante quando da sua fabricago, os quais auxiliardo na operagdo € programagao da mesma. comando dos movimentos das ferramentas na usinagem de uma pega s4o realizados com 0 auxilio do sistema de coordenadas. A posigdo exata destes movimentos dentro do campo de trabalho das ‘miquinas- ferramenta e determinada através dos pontos referenciais e do sistema de medica. A figura abaixo demonstra estes pontos referenciais, os quais serio esclarecidos nos tépicos posteriores. PONTO ZERO MAQUINA M Este ponto usado para definir a origem do sistema de coordenadas da maquina. A partir deste onto, slo determinados todos os outros sistemas e pontos de referéncia da méquina. Como o ponto zero da méquina é determinado pelo fabricante, estes, geralmente determinam, para ‘0 torno, 0 centro da superficie de encosto do eixo arvore (atras da placa). Assim sendo, 0 eixo rvore & representado pelo eixo Z 0 qual determinaré os comprimentos no sentido longitudinal e, a superficie de encosto, pelo eixo X 0 qual determinara as dimensdes no sentido transversal, como por exemplo os didmetros das pegas. 0 campo de trabalho encontra-se no lado do sentido positivo dos eixos. Assim sendo, a ferramenta se afasta da pega quando executa 0 percurso no sentido positivo dos eixos, B zt 08 Xe PONTO DE REFERENCIA DA MAQUINA R Este ponto tem como fungao fazer a AFERICAO e 0 CONTROLE do SISTEMA DE MEDICAO dos movimentos dos CARROS e das FERRAMENTAS. Através de um carro ¢ uma chave-limite, a posigao do ponto de referencia e pré-determinada em cada eixo de movimento, pelo fabricante. Came ng Carre see Chave-imite no ponto de referencia ‘Ao ligar a maquina, sempre deslocamos o carro até este local, antes de iniciar a usinagem. Este procedimento define ao comando a posigo do carro em relagao ao zero da maquina, quando o carro aciona um sensor que envia um impulso ao comando determinando sua localizagao. Com isto, a posico das coordenadas do ponto de referéncia em relagdo ao ponto zero da maquina possuem sempre o mesmo valor conhecido. Z- veteren Geralmente os fabricantes determinam 0 ponto de referéncia da méquina em um campo fora de trabalho. Para que isso acontega ¢ necessirio sempre que ligar 0 comando da maquina, fazér com que os ¢ixos se posicionem sobre 0 ponto de referéncia. Normalmente, a maioria dos comandos CNC, esto preparados para transmitir uma mensagem para 0 operador do tipo: "Referéncia R da Maquina” ou "Sobrepassar 0 ponto de referéncia" apds 0 acionamento do comando, 09 ‘A movimentacio dos eixos até 0 ponto de referéncia, na maioria das miquinas, & feta automaticamente. Em algumas maquinas, é necessirio 0 posicionamento prévio dos eixos em local pré determinado pelo fabricante, antes dos deslocamentos dos mesmos para o ponto de referéncia, Este posicionamento feito em modo manual, pressionado-se as teclas referentes aos eixos da maquina Ao desligar 0 comando ou, na eventual falta de energia elétrica, 0 comando perde a referéncia, isto , perde o valor da coordenada da posigdo dos eixos comandados Portanto, deve-se referenciar novamente a miquit PONTO DE REFERENCIA DA FERRAMENTA E=N O ponto de referéncia da ferramenta & determinado pelo fabricante da maquina 0 qual, geralmente encontra-se na face de encosto da ferramenta no dispositivo (revélver ferramenta), ou seja, 0 onto de ajustagem da ferramenta E coincide com o ponto de assento da ferramenta N. fie ba MEDIDAS DAS FERRAMENTAS Para que a usinagem seja precisa é necessério que o comando conheca as medidas de cada ferramenta utilzada as quais se baseiam no ponto de referéncia das mesmas. No tomeamento e necessério indicar as medidas do comprimento (L), a dimensdo transversal (Q), © ‘aio da pastlha e a sua posicio de corte(quadrante de trabalho). 4 4 F T 10 No caso de brocas, devemos o indicar 0 comprimento (L) ¢ 0 raio da broca (R) DETERMINACAO DAS MEDID; /RRAMENTAS, ‘A determinago das medidas das ferramentas podem ser feitas de duas formas. A primeira delas através de aparelhos de pré- ajustagem, fora da méquina, na segunda forma a determinagao ¢ feita automaticamente pela propria maquina através de uma sequéncia pré-determinada. Na pré-ajustagem externa, isto é, fora da maquina, o aparelho ou dispositivo possui o mesmo assento de ferramenta do suporte de ferramentas da maquina. A ferramenta & colocada no aparelho as medidas podem ser determinadas éptica ou mecanicamente. ‘As medidas encontradas so introduzidas no comando durante a preparago da maquina. ‘Na ajustagem feita na propria maquina, geralmente e usado um aparelho éptico chamado luneta, ou é usado 0 método através do toque das ferramentas na pega, ou ainda algum dispositivo especifico que caleule as medidas das ferramentas ARMAZENAMENTO DAS MEDIDAS DE FERRAMENTA NO CNC Antes da usinagem da pega, os dados das ferramentas devem ser memorizados no comando numérico. ‘As medidas relativas as dimensdes das ferramentas so introduzidas na meméria de dados de ferramenta, No eixo X, a distincia da ponta da ferramenta 20 ponto de referéncia do suporte, na diregao transversal, No eixo Z, a distancia da ferramenta ao ponto de referéncia do suporte, na direcdo longitudinal ‘No campo R, digita-se o raio da ponta da ferramenta, No campo L, digita-se 0 quadrante de trabalho, para que a ferramenta possa compensar a posiglo do raio da ponta da ferramenta em relacao ao sentido de usinagem da ferramenta. i MODE: EDIT TOOL DATA 10-19 _Distances in (rn) (-080.450 2-005.220 RO.400 LE 0060 000 20000000 K60 C0 LO 0000.00 20000.009 RO9.0C0 LO 9000.00 20090.000 R09 000 LO. 5: #0000,000 26900,900 860.000 LO 0000.069 20000.030 R60.C00 Lo (0000.000 7000.00 ROO.600 LO 20900,000 290.009 Lo 20060.609 RCE! 600, LO v-x [A sequéncia a ser seguida para memorizar os dados das ferramentas variam de acordo com a maquina € 0 comando numérico CNC. ‘Algumas méquinas possuem biblioteca de dados de ferramenta, onde se armazena as medidas das ferramentas, quando a maquina ndo possuir esta pagina as medidas das ferramentas so introduzidas dentro do programa de usinagem da pega. PONTO ZERO DA PECA W ponto zero da peca é determinado pelo programador quando da execucdo do programa, e define © sistema de coordenadas da pega em relacio ao ponto zero da maquina. Sua determinagdo pode ser feita em qualquer ponto da pega porem, recomenda-se colocé-lo em um ponto que facilite transformar as medidas do desenho em valores de coordenadas para programacio, Para pecas tomneadas, geralmente ponto zero € determinado na linha de centro do eixo arvore nas faces direita ou esquerda da peca acabada, que deverd ter seus valores das coordenadas memorizados no comando CNC quando da preparagio da maquina Xt Ponto Zero Pca da pega | > z+ za on E possivel, na preparagdo da maquina, obter-se 0 zero da pega usando-se uma das ferramentas ou um padrdo de encosto, ambos montados no revélver. 12 OBTENCAO DO ZERO PEGA ATRAVES DE UMA FERRAMENTA ‘Tomaremos como exemplo a determinagao do zero pega na linha de centro da arvore principal na face direita acabada. SEQUENCIA Seleciona-se 0 modo de operagao manual; Fixa-se a pega na placa através da tecla correspondente ao fechamento da placa; Seleciona-se uma ferramenta ¢ ativa-se o seu corretor (PRESSET) Determina-se uma rotagdo € memoriza-se no CNC através das teclas correspondentes; Pressiona-se as teclas referente ao giro da placa (sentido horario ou anti-horério) e em seguida a de partido do ciclo; Movimenta-se a ferramenta, através das teclas de movimentago manual dos eixos, encostando-a na face direita da pega; ‘A medida sera visualizada no video na posigao do eixo "Z" a qual deverd ser anotada em uma folha de papel para utilizagao posterior. Como no exemplo, a dimensdo da face em bruto é 2 mm maior que a acabada, este sobremetal devera ser subtraido da medida encontrada, A medida calculada sera referente a0 eixo "Z" e, a medida em "X" sera zero, pois 0 ponto zero na dimensdo transversal, encontra-se na linha de centro do eixo arvore. Seleciona-se entéo a pagina de Registro de Deslocamento do Ponto Zero, onde poderao ser pré programados 5 origens de coordenadas, e que sio divididos em 2 grupos. Cada deslocamento € chamado a0 programa por meio da fung4o G propria. Normalmente sto G54/55/57/58/59. 13 MOOE: EDIT POSITION SHET 3) DISTANCES in (ine) a “yO 90D 20600 060] H+ ;0000.000 000.009 200009 000] [5.70009 900 _voeKn Gea _ 20000 160) ‘Normalmente © operador que coloca esse valor porém, 0 proprio operador tem que verificar no Programa qual a fungio preparatéria que o programador utilizou e conferir na pigina de deslocamento, caso esteja incorreto, o operador terd que corrigir. Se isso no for feito poder haver ‘uma colisfo na maquina. LINGUAGEM DE PROGRAMACAO A linguagem de programacao foi desenvolvida especialmente para que o téenico de usinagem em CN possa comunicar-se com a maquina, programando-a, a fim de que ela possa realizar trabalho. A linguagem de programacio, como outra qualquer, é composta por blocos de palavras de significados bem definido, sendo o tinico meio que o comando pode entender Toda vez que for necessério produzir pegas em méquinas CNC, devemos utilizar a linguagem de programagio. Ha dois tipos de linguagem de programagao: Codigo G (ISO). Codigo HAINDENHAIN. 14 PROGRAMACAO VERBAL rl oa js 4 al _ 150 7 ta aie ° Lefer fee feo fos Pos fos Pro Por Pos Toe Foun Pot Pris Tris Tors | x_|70 [3s fo To [20 [30 26 30_ [50 60 '75| 308 (085 OG | 3a] aie] a7 45 17 7-127 cad -150 a DE/PARA TRAJETORIA | TIPO DE AVANCO E PTO. FINAL | OBSERY. PO a Pl Linear ‘Avango rapido até X35, Z0 Pla P2 Linear ‘Avango usinagem até XO; ZO P2 a P3 Linear ‘Avango usinagem até XO; Z3 P3 a Pa Linear ‘Avango rapido até X20; Z3 P4aPs | NS | Linear ‘Avango usinagem até X30; Z-2 PS a P6 | N6 Linear ‘Avango usinagem até X30; 2-43 P6 a P7_|_N7 Linear ‘Avango usinagem até X26; Z-45 P7 a P8 | NB Linear ‘Avango usinagem até X26; 2-65 P8 a P9 | N9 | Arcohorério | Avango usinagem até X30; Z-67 | raio 2mm P9 a P10 | NIO Linear ‘Avango usinagem até X50; Z-117 P10 a Pll | NI Linear ‘Avango usinagem até X50; Z-127 Pll a P12] N12 Linear ‘Avango usinagem até X60; Z-137 Pi2 a PI3 Linear ‘Avango usinagem até X60; Z-150 Pi3 a Pld Linear ‘Avango usinagem até X65; Z-148 P14 a PO Linear ‘Avango rapido _até X70; 230 15 8- FUNCOES DE PROGRAMACAO PARA O TORNEAMENTO Para a introdugio do programa de usinagem, no comando da maquina, devemos transformar as ordens de programacto verbal jé vista, em CODIGOS para os quais 0 comando esta preparado para entender. Esses CODIGOS que usaremos na elaboragao do programa séo as EUNCOES DE PROGRAMACAO, Vejamos algumas: Funcao Niimero de Sequéncia (N) Esta fungto, tem a finalidade de indicar a sequéncia que deve ser seguida para a leitura e execucdo das sentengas que compdem o programa. Representamos a fungZo numero de sequéncia, pela letra "N*, que deve vir acompanhada de um nimero indicativo de sequéncia. Ex NI Nos. NIO. N2.. ou NIO.. ou N20, N3, NIS. N30... Sempre ¢ conveniente numerar as sentengas em intervalos de 5 ou 10, para possibilitar a introdugZo de novas sentengas em caso de necessitar fazer alguma correto ou melhorar 0 programa. Esta fungdo também e denominada, em alguns manuais, de "fungHo nimero de bloco" ou "fungao numero de sentenga". FUNCAO PREPARATORIA (G) A "fungdo preparatéria", indica a0 comando o modo de trabalho. Através desta letra introduzimos informagées que determinam, por exemplo, o movimento de deslocamento da ferramenta, sendo por esta razio, a letra G também conhecida como “condigao de trajetéria™ A letra "G", 6 seguida também por um niimero, que indica a fungao. Este niimero, formado por dois digitos (de 00 2 99) define ao comando o modo de trabalho ou a condigdo de traetéria a executar. Para comandos de fabricantes diferentes, um mesmo cédigo, pode significar coisas diferentes. Por exemplo G92, para uns pode indicar "Definigdo da Origem do Sistema de Coordenadas” enquanto {que para outros pode ser “limitagao de rotagbes". Mas a maioria das fungdes, s5o comuns a quase todos 0s comandos. Distinguimos também, dentre as fungdes preparatérias, algumas que sio att assim que 0 comando da maquina ¢ ligado. Por exemplo, assim que ligamos 0 comando da méquina, ele estaré pronto para receber os valores das coordenadas em milimetros e em valores absolutos. Estas fungdes so indicadas nos manuais dos fabricantes como "fung&es ativas”. Hi no comando, funedes chamadas “"modais", ou seja, assim que sio programadas permanecem ativadas enquanto no se programar uma outra fungao que cancele ou substitua aquela anteriormente programada. ‘Veremos em nosso estudo, uma grande parte de fungBes preparatérias, mas as que sejam comuns a maioria dos fabricantes. 16 FUNCAO DE POSICIONAMENTO ( X eZ) Através das letras "X" € "Z", enderegamos pontos dentro do sistema de coordenadas. Outras letras sio usadas para designar outros eixos existentes, onde também iremos estudar durante a execugao dos exercicios. Os valores das coordenadas podem ser introduzidos em milimetros (fungdo ativa) ou em polegadas (precedido de uma fungao preparatoria adequada). Para valores em "mm", admite-se ate 3 casas decimais. Ex.: 20.465 mm Para valores em "pol" ate 5 casas decimais. Ex:: 0.25000" DADOS TECNOLOGICOS E = Avanco de Usinagem . Normalmente no toro usado em mnv/rotacdo, porém em nossa méquina avanco é dado em mm/minuto ‘= Rotacées por minuto, RotseSes/minuto, Exemplo: $800 = 800 RPM ‘T= Chamada da Ferramenta no Revélver M = Funcio Miscelania ou Auxiliar, Como as fungdes G as fungSes M vio de (00 4 99). Estas fungGes servem normalmente para auxiliar na parte operacional, a seguir daremos alguns exemplos: ‘M03 eixo arvore (rotacio da placa) sentido hordrio ‘Mos 0 dirvore (rotacio da placa) sentido anti-hordrio ‘Mos eixo arvore M06 troca das ferramentas M08 Liga o dleo refrigerante M09 Desliga o dleo refrigerante M17 nal de sub-rotina de programa com retorno M30 1 sentenca do programa Nesta linguagem de programagao o fabricante estabelece: -Quais as instrugdes que podem ser programadas. ~Quais as informagdes que s4o necessirias ¢ como elas serio colocadas no programa, -Que letras e mimeros serdo usados nas informagdes tecnoldgicas e complementares. De fabricante para fabricante, existem diferencas quanto a funcio representada pelos cédigos " G "', ou mesmo as funcdes " M". A norma DIN 66025 estabelece as palavras usadas na programagio de CNC, mas alguns fabricantes de comandos no seguem estas normas e usam instrugdes semelhantes ou teclado com simbolos préprios. NESTE CURSO NOS USAREMOS AS FUNCOES CORRESPONDENTES AO SOFTWARE ESPECIFICO DA MAQUINA QUE ESTAMOS ESTUDANDO PARA EXPLICAR ESTAS FUNCOES. SEQUENCIA NECESSARIA PARA PROGRAMACAO MANUSCRITA ‘Um programa CN pode ser definido como uma sequéncia légica de informacdes para a usinagem de ‘uma pega. (O programador necessita ter consciéncia de todos os parametros envolvidos no proceso e obter uma solugdo adequada para a usinagem de cada tipo de pega. Este deve analisar ainda todos os recursos da maquina, que sero exigidos quando da execugio da pega. Os itens a serem analisados sio os seguintes, Estudo do Desenho da Peca : Final ¢ Brut O programador deve ter habilidade para comparar o desenho (pega pronta) com a dimensio desejada na usinagem com a maquina CNC. Hi a necessidade de uma anélise sobre a viabilidade de execugdo da pega, levando-se em conta as dimensbes exigidas, o sobremetal existente da fase anterior, o ferramental necessirio, a fixagio da pega, ete. PR AUTILIZAR E necessério haver uma definigko das fases de usinagem para cada peya a ser executada, estabelecendo-se, assim, o sistema de fixagao adequado a usinagem. FERRAMENTAL VOLTADO AO CNC Aescolha do ferramental € muito importante, bem como, a sua disposigdo na torre. E necessério que © ferramental seja colocado de tal forma que no haja interferéncia entre sie com o restante da maquina. Um bom programa depende muito da escolha do ferramental adequado e da fixagdo deste, de modo conveniente. CONHECIMENTO DOS PARAMETROS FiSICOS DA MAQUINA E SISTEMA DE PROGRAMACAO DO COMANDO So necessirios tais conhecimentos por parte do programador, para que este possa enquadrar as ‘operages de modo a utilizar todos os recursos da maquina e do comando, visando sempre minimizar 0 tempos e fases de operagdes e ainda garantir a qualidade do produto. ESCREVER O PROGRAMA SEQUENCIALMENTE A sequéncia de operagSes enquadrando todos os parametros de usinagem deve ser colocada em folha de programagao, especialmente confeccionada para tal. Cada linha da folha corresponde a um bloco informativo. Existe também as folhas de preparagio da maquina, sendo estas 0 contato existente entre 0 programador € 0 operador da maquina. Ela deve contar todas as informagBes necessérias para a execuglo da pega, como por exemplo: -Ferramental e sua localizacdo na torre, Ponto de partida (origem); -Fixagao da pera; -Numero da pega -Niimeros dos pares de compensagio de ferramentas que serdo utilizadas, tendo 0 bom senso de usar © numero da ferramenta com seu respectivo par corretivo; -Outras observagdes tais como: Equipamentos extras, Dimensdes das Castanhas, ete. 18 As fungdes G ( Fungdo preparatéria ) estdo ordenadas em grupos. Se forem chamados do mesmo grupo, neutralizam-se mutualmente. Grupo 0 Grupo 1 Grupo 2 Grupo 3 Grupo 4 Grupos Grupo 6 Grupo7 Grupo 8 G00 Interpolagao linear com avango rapido. GOI Interpolago linear com avango programado. G02 Interpolagao circular sentido horaso. G03 Interpolagao circular sentido anti-horario. G04 Tempo de espera. 633 .G86 Ciclo de sangrar. G87 Ciclo de furagdo, com quebra cavaco. G88 Ciclo de furacdo, com quebra cavaco e retorno ao ponto inicial, G96 Velocidade de corte constante. G97 Rotagdo constante, 694 Avango em mm/min. G95 _Avango em mm/rotacko. G53 Desativar os deslocamento dos pontos zeros do grupo 1 G54 Ativar o deslocamento do ponto zero da linha 1 G55 Ativar 0 deslocamento do ponto zero da linha 2. G92 Limitagdo de rotagao do fuso ou editar deslocamento do ponto zero no PSO-linha 5. G56 Desativar os deslocamentos dos pontos zeros do grupo 2. G57 Ativar deslocamento do ponto zero da linha 3. G58 Ativar deslocamento do ponto zero da linha 4. G59 Ativar deslocamento do ponto zero da linha 5. G25 Chamada de sub-rotina. G26 Chamada de programa poligonal G27 Salto obrigatério da sentenca, G70 Medigao em polegada, G71 Medigéo em milimetros. G40 Cancelar a corregdo do raio da ferramenta G41 Chamar comregaio do raio da ferramenta, & esquerda, G42 Chamar corresao do raio da ferramenta, a direita, 19 * As fungdes M ( Fungo miscelinea ) esto ordenadas em grupos. Se forem chamados do mesmo grupo, neutralizam-se mutualmente Grupoo Grupo Grupo 2 Grupo 3 Grupo 5 Grupo 6 Grupo 7 Grupo 8 M03 ‘Mos ‘Mos M38 M39 M00 MI7 M30 Mos. M09 M25 M26 M20 M21 ‘M23 M24 M50 MSL M52 M53 Partida do fuso sentido horario, Partida do fuso sentido anti-harério. Parada do fuso. Parada exata ligada, Parada exata desligada, Parada intermediaria programada. Fim de sub-rotina, Fim de programa e retomo ao inicio do programa principal. Refrigeragto ligada Refiigeragao desligada Placa tensionadora aberta, Placa tensionadora fechada. Retomo do contra ponta, Avango do contra ponta. Retomo do coletor de pegas. Avango do coletor de pegas. Chamada da légica de busca da ferramenta, Cancelamento da chave fim de curso da porta, Chamada da chave fim de curso da porta 20 9.- FUNCOES PREPARATORIAS ou CONDICAO DE TRAJERTORIA (G) Goo RPOLA LINEAR COM AVANCO RAPIDO A trajetdria programada em uma sentenga com G00 é percorrida com a velocidade de avango mais répida que a maquina possui, A velocidade ¢ determinada em cada eixo de acordo com as caracteristicas de acionamento de cada fabricante, G01 - INTERPOLACAO LINEAR COM AVAN \GRAMADO Com esta fungao a ferramenta descreve movimentos retilineos, com a velocidade de avango (F) inserida pelo programador. — + INTERPOLACAO CIRCULAR SENTIDO HO! Executa um deslocamento circular dos eixos no sentido hordrio com avango programado. No comando que estamos estudando e possivel programar arcos entre 0” € 180° , onde as coordenadas de X e Z so os pontos finais do raio, A posigdo do centro do arco e definida pelo eixos auxiliares I(X) e K(Z). Normalmente os valores das coordenadas do centro do raio, ou seja, os valores de I'e K sfo dados em coordenadas incrementais. ‘Antes da execugdo do bloco contendo a interpolagio circular, o comando verifica automaticamente 0 arco ¢ se for geometricamente impossivel a execugZo, 0 comando para mostrando um alarme no visor. 21 G03 - INTERPOLACAO CIRCULAR SENTIDO ANTI-HORARIO Executa um deslocamento circular dos eixos no sentido anti-horério com avango programado, Os itens desta fungdo so iguais aos item anterior. EXEMPLO: ‘TORRE DIANTEIRA 1003 (HORARIOY xe cor (aueteHoRARo) TORRE TRASEIRA on2 woRAaioy Xt (903 (ANTL-HORARIO) 22 INTERPOLAGAO CIRCULAR SENTIDO HORARIO (G02) Exemplo: |OBS.: Neste caso a melhor ferramenta seria uma pastilha redonda, porém podemos fazer com uma ferramenta neutra. G00 G42 X21.000 2-15.000 G01 X20.000 F50 G02 X20.000 Z-33.000 | 7.938 K -9.000 INTERPOLACAO CIRCULAR SENTIDO ANTI-HORARIO (G03) Exemplo: |OBS.: Neste caso a melhor ferramenta seria uma pastilha redonda, porém podemos fazer com uma ferramenta neutra. G00 G41 X21.000 Z-33.000 G01 X20.000 F50 G03 X20.000 Z-15.000 1 7.938 K 9.000 IMPORTANTE ‘Temos sempre que programar raios pela simeiria superior, nunca pela simetria inferior, pois a maioria dos comandos entende a programagdo como se’a torre estivesse atras, mesmo tendo-se um toro com torre dianteira. G04 - TEMPO DE ESPERA Pode-se programar um tempo de espera dos eixos no ponto final programado. Normalmente se usa cenderego X, para indicar o tempo de espera em segundos (possibilidade de 0,1 a 1000 segundos). io se pode programar nenhuma outra fungdo na sentencal G25 - CHAMADA DE SUB-PROGRAMA OU SUB-ROTINA Nesta fungéo é possivel ,utilizando o enderego L, programar o nimero de sub-programas descjados. Normalmente utilizamos sub-rotinas quando temos operagdes repetitivas no programa, Por exemplo uma troca de ferramenta, onde se deseja que o revélver afaste uma disténcia suficiente da pega, onde ele possa dar 0 tombo sem haver colisio das ferramentas com a pega. G53. G56 G71 G40 (G01 U - 1.000 F150 N0010 [G94 G54 G96 S150 M04 G01 W - 22.000 F150 IN 0020 [G92 265.000 G01 U 1.000 F150 [N.0030_|G59 ‘G00 W 22.000 N0040_[G92S2800 G04 U - 1.000 F150 N0050 [T0101 G00 X26.000 22.000 M17, No060_|G25 L806 ‘G00 X60.000 220.000 M05 70202 $200 Mod G00 G42 X13.000 22.000 G04 Z-20.000 F80 X27.000 ‘G00 G40 X60.000 220.000 MOS G53 G56 T0000 M30 G01 U - 1.000 F150 |W - 22.000 G00 W 22.000 G04 U - 4.000 24 133 - CICLO DE ROSQUEAR BLOCO A BLOCO. Pode-se programar rosca longitudinal, plana e cSnica. Para cada corte so necessirias 4 sentengas (veja desenho). Durante G33 0 avango, ¢ a corregio do avango, que estiverem ativados, sero suspensos. No rosqueamento cénico, o active é sempre dado em relagdo ao sentido longitudinal Roscas podem ser cortadas com virios passes, desde que o ponto de partida da sentenga G33, em iregio a Z, no se altere (comprimento da rosca). A profundidade do flanco da rosca, ou maiores passadas na rosca, podem ser realizadas com o deslocamento do ponto de partida (PI). 600 G33 633 Uma passada com G33 A G40/G41/G42 ENSAC RAIO DE COR’ Ao se pré aferir a ferramenta, a pastilha de corte e medida em dois pontos (tangente ao eixo X e Z). A pré aferigdo da ferramenta, descreve somente uma ponta de corte tedrica. Este ponto teérico, programado sobre a peca de trabalho. 25 Este ponto tedrico esta sempre tangenciado ao eixo transversal e longitudinal da pega de trabalho, com isso ndo se tem erros de medida na pega de trabalho, Em movimentos simultaneos nos dois eixos (cone € raio), a posigo tedrica do ponto de corte da ferramenta, ndo coincide mais com o ponto de corte real da pega de trabalho. Surgem entio, erros de medida na pepa de trabalho. Utiizando-se a compensagio de raio de corte, o comando compensara automaticamente estes erros. Gume de corte (Quadrante 3) Contome tinal: ‘Fajetora corrigida da ponta da feramenta iblioteca de Para se trabalhar com a compensagéo do raio de corte, deverdo ser informados @ ferramentas, os seguintes dados: ) No enderego R editar o raio da pastilha de corte utilizada, bb) No enderego L editar a posigo do corte da ferramenta, A posigo do corte, informa o sentido do ponto central do raio de corte, a ponta tedrica = a oe k@. st G40 - CANCELAMENTO DA COMPENSACAO DO RAIO DI Uma troca de ferramenta, com a compensacao de raio ativada, no é permitida, ‘A.compensagdo do raio devera ser cancelada com a fun¢a0 G40. Esta neutralizagao, s6 e permitida em conjunto com um deslocamento linear (G00, GOI). G00 ou GO! podem ser programados na mesma sentenga de G40, ou como primeira funcdo apos a neutralizagao 26 ‘Sugestdo: Programar G40, na sentenga em que os eixos estiverem voltando para o ponto de troca ou, programar somente G40 na sentenga e nenhuma outra fungdo, antes de mandar 0 revolver para 0 ponto de troca. Ex: NOO70 G00 G40 X100,000 Z100.000 ou N0070 G40 'NO080 G00 X100.000 Z100.000 1 - COMPENSACAO DO RAIO DA FERRAMENTA A ESQUERDA, Seo sentido de corte for da esquerda para a di 1 ferramenta esta a esquerda do contomo da pega. a, utilizar a compensagio de raio G41, ou seja, Ga DO RAIO DA FERRAMENTA A DIREIT; Seo sentido de corte for da direita para a esquerda, utilizar a compensagio de raio G42, ou seja, a ferramenta esta a direta do contorno da pega. REGRAS PARA O USO DA COMPENSACAO DE RAIO DA FERRAMENTA 1) A edigdo (G41 ou G42) e cancelamento G40, devera ser sempre feita, em conjunto com uma fungdo linear GOO ou GO1 2) Neste deslocamento linear, deve-se programar uma variaco do valor de X e/ou Z. 3) O deslocamento X e/ou Z, devera ser igual, ou maior que o raio da pastilha de corte 4) Entre a ediglo e 0 cancelamento da corrego do raio da ferramenta, ¢ 0 proximo deslocamento linear, pode-se programar no maximo cinco sentengas sem calculo. 5) Passar de G4 para G42 ou vice-versa, nio e possivel: cancelar com G40 e reeditar com G41 ou G42, 27 DESLOCAMENTO DO PONTO ZERO OU DESLOCAMENTO DE ORIGE Como a maquina possue somente um ponto zero que é 0 ponto zero maquina e pfecisamos de um ponto de origem para a nossa pega de trabalho (PONTO ZERO PECA), deslocamos 0 ponto zero maquina temporariamente para 0 ponto zero pega. Se nfo dermos 0 deslocamento de origem 0 comando entendera © ponto zero méquina como sendo ponto zero pega. Com isso uma colisio podera acontecer se 0 operador nao estiver atento i oa eae Ww2 ‘Apés cada chamada de um deslocamento do ponto-zero, a proxima fungo deverd ser sempre GOO. G53 - DESATIVAR O DESLOCAMENTO DO PONTO-ZERO DO GRUPO 1 Com a fungdo GS3, 0 deslocamento do ponto-zero (G54 linha (um) ou GSS linha 2(dois) do primeiro grupo de registros da pagina de deslocamentos de origem, pode ser desativado. Os deslocamentos do segundo grupo nio sZo influenciados. G53 deveria ser sempre utilizado ao final de cada programa¢ao, G54 - ATIVAR O DESLOCAMENTO DO PONTO-ZERO DA LINHA. Com a fungao G54 0s valores pré-programados na primeira linha do registro da pigina de deslocamentos de origem, sio chamados e ativados. Eles so auto-sustentaveis e poderio ser cancelados ou desativados somente com a fungio G55 ou G53. AA fungo M30 (fim de programa) NAO desativa esta fungio G54. SS - ATIVAR O DESL ENTO DO PONTO-ZERO DA LINHA 2 Com a fungo G55 os valores pré-programados na segunda linha do registro, s40 chamados e ativados. Outras caracteristicas , veja G54, GS6 - DESATIVAR DESLOCAMENTO DO PONTO-ZERO DO GRUPO 2 Com a fungdo G56, 0 deslocamento do _ponto-zero (GS7- linha 3), G58 - linha 4, e G59 - linha 5) do segundo grupo de registros da pagina de deslocamentos de origem, pode ser desativado. Os deslocamentos do 1° grupo ndo sio influenciados, G56 deveria ser sempre utilizado ao final de cada programacto. 28 GS7 - ATIVAR O DESLOCAMENTO DO PONTO-ZERO DA LINHA 3 Com a fungio G57, 0s valores pré-programados na terceira linha da pagiria de registros, sio chamados e ativados. Eles so auto-sustentiveis e poderdo ser cancelados ou desativados somente com as fungdes G58 ou G59 ou G56. G58 - ATIVAR: NTO DO PONTO-Z1 LINHA 4 Com a fungo G58, 0s valores pré-programados na 4a. linha da pagina de registros, so chamados ativados. Outras caracteristicas veja G57 G59 - ATIVAR 0 DESLOCAME! ZERO DA LINHA 5 Com a fiungo G59, os valores pré-programados na Sa. linha da pigina de registros, sto chamados € ativados. ‘Outras caracteristicas veja G57, Observagio: Se G59 é programado com G54 ou GSS, os dois valores do deslocamento do ponto zero, serdo somados. FUNCAO ESPECIAL DESTE COMANDO. Com a funso G92, esta Sa. linha pode ser reeditado na programaclo de uma peca de trabalho. [No se pode programar na mesma sentenga G59 e G92, 4O0E: [OM POSITION SHIT 3 DISTANCES in (orn) i aS [i wiaoa coo Voom ooo eos00 005 o 09 o00_ye09 009 zene (09 wi w2 na —a 70060 066) 20006 000) 29 G70 - SISTEMA EM POLEGADA ‘Uma pega de trabalho, pode ser programada no sistema de medidas em polegadas, A fungio G70 deve ser editada na primeira sentenga do programa principal. Os valores das coordenadas sero entendidos em polegada e 0 avango em 1/1000 polegadas ou 1/100 Inchi/min, G71 - SISTEMA METRICO ‘A maquina ja ¢ programada automaticamente para o sistema métrico, Nao ha necessidade de se editar essa fngao, Todos os valores so dados em milimetros e entendidos com um ponto decimal ou um. G84 - CICLO DE DESBASTE. Antes da chamada deste ciclo, devemos posicionar a ferramenta num ponto de partida (pst) apropriado (G00 ou G01), © trabalho poderd ser escolhido no sentido longitudinal ou transversal, A posigdo da aresta da peca bruta, devera ser deserts, com as coordenadas X e Z. ‘A sequéncia de edigdo das coordenadas, decide se 0 tomeamento e longitudinal ou transversal. Primeiramente, so sempre programadas as coordenadas de posicionamento. ‘Trabalhos internos ¢ extemnos so possiveis, posicionando-se o ponto de partida e o de contorno. Exemplo: OBS.: Neste caso a ferramenta a ferramenta ira usinar no sentido longitudinal até o @ 15mm e Z -30.000 em relagao ao ponto zero pega. Ao final de cada ciclo a ferramenta para na posicao inicial, ou seja X25.400 Z 2.000. N......... GOO X25.400 Z 2.000 . G84 X15.000 Z-30.000 D3=1500 F150 (eee 2254 as fa © posicionamento inicial esta no eixo X. O ponto de contomo devera ser inicialmente programado na coordenada X. Com o parimetro D3, determina-se a profundidade de corte. Se o parimetro D3 ndo é especificado 0 desbaste sera feito em uma s6 vez, na profundidade total ww Exemplo de tomeamento transversal Exemplo: OBS.: Neste caso a ferramenta a ferramenta ira usinar no sentido transversal até o @ 15mm e Z -30.000 em relagao ao ponto zero peca. Ao final de cada ciclo a ferramenta para na posicao inicial, ou seja X25.400 Z 2.000. G00 X25.400 Z 2.000 G84 Z-30.000 X15.000 D3=1500 F150 D3=1500 0 posicionamento inicial esta no eixo Z. 0 ponto de contomo devera ser inicialmente programado na coordenada Z. 0s ciclos de desbaste, podem também serem usados em pecas de trabalho cdnicas. Apds a descrigo do ponto de contomo KE, a conicidade correspondente, seré programada no sentido do eixo X ou Z, (incremental partindo de *KE”). Da mesma forma programa-se no sentido do eixo X ou Z, 0 sobremetal. O titimo passe do ciclo, sera entlo 0 corte do sobremetal sobre o contorno da pega de trabalho. Atengdo: durante o ciclo, no € possivel se alterar dados de desbaste ou troca de ferramenta, 31 Chamada do ciclo de desbaste Diametro Final do desbaste Z = Comprimento Final do desbaste PO = Medida do cone no eixo X (raio do 1° cone no eixo X em mm) em relagiio a KE, Medida do cone no eixo Z (comprimento do 2° cone no eixo Z em mm)em relagao a KE. Sobremetal no eixo X (em jim) Sobremetal no eixo Z (em um) Profundidade de corte por passada (em pm) Avango de usinagem A sentenga ficara da seguinte maneira: N... G84 X... Z... PO=... P2=.. ‘Apos a execugaio do ciclo, a ferramenta retomna automaticamente ao ponto de partida Exemplo: N. G00 X30.000 Z 1.000 N. G84 X20.000 Z-20.000 PO= - 5.000 P2= - 5.000 DO=500 D2=500 D3=1000F150 32 85 - CICLO DE ROSQUEAR Com 0 ciclo G85 podem-se programar roscas com Angulo de inclinagio de 0° (rosca longitudinal) até 90" (rosea transversal). Podemse usinar roscas a esquerda, a dieita, bem como externas ¢ internas. 'A fungao G85 oferece imensas possibilidades de programagZo, 0 que a toma correspondentemente [A descrigéo & por isso feta em 10 passos, que correspondem a sequéncia de programagdo, utilizando como exemplo, o rosqueamento ao longo do eixo Z: PASSO 1 Determinar o ponto de partida "Pst", Procurar na tabela 3 a distancia de sincronismo at tree] € 7-7 = : fo 2 f s § oi _41_ Ii SR 28a g 8 88 g 8 88 PASSO 2 (Revol. /min.) Editar a fungdo G85, 33 PASSO 3 Determinar com X ou U, o ponto final da rosca, escolhendo, ou o didmetro nominal "N" da pega de trabalho, ou a profundidade da rosca "K” PASSO 4 4 pst Determinago do ponto final ¢ de saida, em Z/W. 4.1 Incluindo a distancia de sineronismo "A", figura 1. O retomo da ferramenta segue 0 curso reto na diregdo do eixo X; 42.0 final real da rosca, conforme figura 2. O caminho de saida é incremental, ¢ & descrito em P2. 0 retorno da ferramenta segue inclinada ao longo do didmetro de partida PASSO 5 5.1 Determinagao da 1a. profundidade de corte (um) ou; 5.2 Determinago do n® de cortes em D3. para a escolha dos itens veja D7. PASSO 6, Determinagio do n* de roscas em vazio. Veja D4 34 PASSO 7 Editar em DS 0 angulo de posicionamento da ferramenta (angulo do flanco lateral de rosca em graus). Exemplo DS = 0 posigdo radial D5 = 60 ( posig&o do flanco lateral, métrico), Somente os valores 0/40/55/60 e 80 so permitidos. PASSO 8 Edigo da profindidade da rosea (um) em D6. PASSO 9 Determinago dos itens D7. (veja tabela) a) Editamos em D3 a 1a. profundidade ou no. de cortes? b)Editamos 0 ponto final, em X como didmetro nominal (N), ou a profundidade da rosca (K)? ©) A penetragdo da ferramenta deve ser constante ou decrescente? Jason ante f LA LY Carte | Ponto] Profundidade tial ee corte (03) Decrescente | @ orof,_f profundicace Constante | Rosca oe Decrescente| © corte Constante | Nominal Oecrescente| 6 Prof. nero Constante | ea rosca ae Decrescente| @ cortes passo 10 Constante | roninal Egigdo do angulo do flanco (umm) em F. AA sentenga ficara da seguinte mancira: G85 X... Z... P2=... D3=... D4=... D! F.. ‘Apos a execugio do ciclo, a ferramenta voltara automaticamente a0 ponto de partida Exemplo de ciclo de rosqueamento: 35 CICLO DE ROSQUEAMENTO (G85) Exemplo: G85 - Chamada para 0 Ciclo de Rosqueamento X =@ do nucleo (altura dos filetes) Z_ = Comprimento final (incluindo a saida) D3 = Profundidade de corte por passada (em um) microns. D4 = Numero de passadas em vazio para acabamento. DS5=0 —Posigao Radial de corte D5=60 Posi¢ao do Flanco lateral, métrico D6 = Altura do filete (em um) microns. F = Passo da Rosca (em pm) microns. Jasin Flanke g Varlas passadas com G85 Exemplo: N..T0707 G97 $1000 M03 N..G00 X37.000 Z 4.500 N..G85X34.000Z-18.000D3=200D4=1D5=60D6=1000 F1500 ates ! ‘ ett 36 M365 45 G86 - CICLO DE SANGRAR ‘Antes da chamada deste ciclo, devemos posicionar a ferramenta num ponto de partida “PST” apropriado (G00 ou G01). Com 0 ciclo G86, pode-se programar sangramentos radiais ¢ axiais (longitudinais ou transversais), € como descrito em G84, este ciclo depende da posigdo do ponto de contorno "KE". Pode-se optar entre um sangramento direto ate o didmetro desejado, ou em passos, com quebra de ccavaco. Pode-se programar para cada nivel de profundidade de sangramento, um tempo de retardo. No sangramento, em canais de largura maior que a ferramenta, o calculo de deslocamento da ferramenta, e feita automaticamente. Exemplo: G86 - Chamada para o Ciclo de Sangramento Xe Z= KE = (Z e Z) comprimento em relacao ao ponto zero pega. D3 = Profundidade de corte por passada (em jum) microns. D4 = Tempo de Espera no fundo do canal em décimos de segundo. D6 = Espessura do bedame em um) microns. | Jest KER. T0505 G96 S90 M04 G00 X32.000 Z -15.000 G86 X20.000 Z-30.000 D3=400 D4=10 D5=3000 F35 Ent Ee | I 30 G87 - CICLO DE FURACAO COM QUEBRA DE CAVACO E RETORNO PARCIAL Antes da chamada deste ciclo, devemos posicionar a ferramenta num ponto de partida "PST apropriado (GO0 ou G01), ao longo do eixo X (X0.000) A profundidade dos furos, poder ser escolhida entre igual, ou porcentualmente decrescente, em relagao a profundidade do primeiro furo. ‘O tempo de permanéncia na profundidade final do furo e programavel os ea 166 a AVANCO RAPIDO = svanco DE uSINAGEN A sentenga ficara da seguinte maneira N... G87 Z.... D3- D4e.... X=0 (centro da pega). Z= Comprimento Final do Furo em relagdo ao ponto zero pega. Em D3 é itado a profundidade do furo (um), em relagdo ao ponto de partida Em D4 pode-se editar um tempo de permanéncia 1/103 no ponto final Em D5 pode-se editar um decréscimo na profundidade de corte (%) para cada corte subsequente. Em D6 pode-se editar uma profundidade minima (um). ‘Apés cada ciclo, a ferramenta voltara automaticamente ao ponto de partida, 38 O ciclo G88 e programado exatamente igual ao ciclo G87! Somente o movimento de penetragdo e retorno e diferente. A sentenga ficara da seguinte maneira: G88 Z.... G88 - CICLO DE FURACAO, COM QUEBRA CAVACO E RETORNO TOTAL AO PONTO INICIAL D3: Ova Pe, Py D. DS: 39 AVANCO RAPIDO J AVANCO DE USINAGEM G92 - LIMITACAO DE ROTACAO DO FUSO Com a fungo G92, pode-se limitar a velocidade maxima da rotagio do fuso, dentro de um programa Edita-se esse valor, no enderego S. Esta fizngo encontra aplicagao em conjunto com a velocidade de corte programével. Nao se deve programar outras fungdes na mesma sentenga Em fungdo aca Gx DESLOCAMENTO DO PONTO-ZERO DA LINHA ‘A segunda fungo do comando G92, refere-se a um caso especial do deslocamento do ponto zero. Com a ordem G92 Z.... pode-se editar na Sa. linha da pagina de registros de deslocamentos de origem, os dados do ponto-zero pega. Com a chamada desta linha na sentenga seguinte (G59) este deslocamento e ativado no programa (Geslocamento do ponto zero programével). ATENGAO: Deslocamento no eixo X poderao levar a serias colisdes! Valores absolutos X/Z editados, anulam valores anteriores, e valores inerementais U/W, modificam também valores anteriores. A.llinha 5 ndo pode ser ativa. Exemplo de programagio do deslocamento do ponto-zero, N... G92 X0,000 Z100.000 (editar linha 5) N.. G59 (chamada da linha 5) 40 G94 - AVANCO EM mm/minuto Com a edigdo da fungo G94, todos os valores programados seguintes em F, serio entendidos como milimetros/minuto. GOI PARA TORNEAMENTO eee 40mm/nin G95- AVANCO EM mm/rotacio Com a edigdo da fing%o G95 todos os valores programados seguintes em F, sero entendidos em mm/rotacao. Esta fungdo ¢ estado inicial da maquina, por isso no e necessirio programé-la GOI PARA TORNEAMENTO 0,2mm/C G96 - VELOCIDADE DE CORTE CONSTANTE Com a edigo da fungao G96 todos os valores programados seguintes em S, serdo entendidos como m/minuto. Esta fungdo calcula a rotagio em relagio ao didmetro, que esta sendo usinado, para garantir uma alta durabilidade da ferramenta Wicd de cot 9m minin Fetagte mpm vee ttoms ae GT SRO OTS | 696 ete oe coe ie 41 G97 - ROTACAO CONSTANTE ‘Com a edigdo da fingdo G97, todos os valores programados seguintes em S serdo entendidos em RPM. Esta fungdo é estado inicial da maquina, por isso no é necessério programé-la 10- OES M00 - PARADA INTERMEDIARIA PROGRAMAVEL Este comando para a execugao do programa. 0 fuso principal, avango e reftigeragio so desligados. A porta pode ser aberta, sem disparo do alarme. ‘Com a partida da maquina pode-se dar a continuago do programa, ‘M03 - PARTIDA DO FUSO NO SENTIDO HORARIO. (0 fuso principal funciona nas seguintes condigées: quando e programada uma rotagdo ou velocidade de corte, a porta esta fechada e uma peca de trabalho fixada corretamente na placa. MO3 deve ser usado para todas as ferramentas de corte a direita. i i] ores Roto¢do da drvore fa_direito M04 - PAI DO FUSO NO SENTIDO ANTI-HORARIO ‘Valem as mesmas condigdes descritas em M03. M04 deve ser usado para todas as ferramentas de corte a esquerda, ae Rotocao da Grvore & esquerdo a. ‘MOS - PARADA. acionamento principal ¢ freado eletricamente, Para se evitar danos a maquina (correia de tragdo) nao ¢ aconselhavel a mudanga direta de rotagao do fuso. Em fim de programa, o fuso e desligado automaticamente. 42 MO8 - REFRIGERACAO LIGADA A bomba de reffigeragio ¢ ligada Entretanto, por meio da tecla correspondente no painel de comando pode-se ligar e desligar manualmente a bomba de refrigeracio. Fig. aFluido refrigerante con Fig. b: Fluiéo refrigerante Guzido por mangueira flexivel. conduzido através do porta~ ferranenta, ‘M09 - REFRIGERACAO DESLIGADA, A bomba de refrigeragdo e desligada. Entretanto, por meio da tecla correspondente no painel de comando, pode-se desligar manualmente & bomba de reftigeracdo. Em fim de programa, a bomba e desligada automaticamente, ME KIM _DE SUB-ROTINA Este comando deve ser usado ao final de toda sub-rotina, Ele contem 0 retorno ao programa principal ‘Nao se deve programar outro comando na mesma sentenga M30 - FIM DE PROG! ‘Com M30 todos os acionamentos so destigados e 0 computador volta a0 inicio do programa. 43 11- TROCA DE FERRAMENTA T Caso tenhamos a garantia que o revolver se encontre em uma posigio na qual possa tombar livre de colisfo, ent&o pode ser dada a instrugdo T para a chamada da ferramenta desejada, ¢ traze-la para a posigio de trabalho. A instrugdo T € composta pela introdugo de trés ou quatro digitos. Esta ¢ composta por duas partes: A primeira parte dos digitos corresponde a estado do revolver, no qual se encontra a ferramenta desejada A segunda parte dos digitos na instrugio T corresponde a meméria dos “dados de correcto fina de ferramentas", ou seja, existe a possibilidade de uma ferramenta trabalhar com duas pontas (por cexemplo: bedame), sendo que para a 1a. ponta teremos um numero, e para @ 28. um outro numero, OBS: E aconselhivel utilizar 0 mesmo numero da estagdo do revolver para o par corretivo. = -— Bedame TOOL DATA 10-19) ences in (me), }d—-of T202 f 1 2 3 4 '5:X5000.000 20000.000 00.000 LO 6: 7 8: 9: 12- AVANCOF Esta fungdo define ao comando 0 deslocamento que 0s carros vio realizar Estes avangos dependem das fungBes G94 ou GAS, TCABANENTODA TAO DAPONTADA FERRAMENTA (am) SUPERFICIE 2, 03 1, 16 24 Eon [on TAVANGO DA FERRAWENTA EMea/oapio i Tr] oo To] | 0 ee ee ee ee 3 oo a3 icf 09} 990} 037 J 0] —3, 50 33} 097 | 08} 7 086 a ion : : : La 44 %-060.450 2-005.220 R00.400 L3 0000.00, 20000:000 Roa'0¢0 LO 000.000 20000.000 RO9.060 LO 9000.00 20090.000 R09.000 LO 000,009 20000.000 R00.000 Lo 000,000 20000.600 ROG.C00 LO 0000.00 20009.900 R90 000 LO 0000,000 26000.000 RE0.000 LO 13 -EXECUCAO DE PROGRAMA Ao usinar uma peca, e necessirio que o programa da mesma tenha sido memorizado no CNC e apés, este seja selecionado para ser executado. SEQUENCIA PARA A SELECAO DO PROGRAMA A selegio do programa, normalmente e feita pressionando-se a tecla referente a execugio do programa ou modo automtico, em seguida digitando-se o numero do programa ea tecla de entrada de dados. ‘Antes de iniciar a usinagem da pega, podemos selecionar quatro opgées basicas. O teste do programa pode ser feito executando-se a sequéncia anteriormente descrita e em seguida selecionando-se 0 modo feste e pressionando-se a tecla de inicio de ciclo. Esta opgio permite ao operador, verificar 0 programa CNC a fim de evitar-se qualquer falha de programagao. USINAGEM DA PECA BLOCO A BLOCO Esta opelo podera ser feita executando-se a sequéncia anteriormente descrita e em seguida selecionando-se 0 modo de operago Bloco a Bloco. A peca serd usinada em etapas, isto e, sentenga por sentenga do programa CNC a medida que pressiona-se a tecla de inicio do ciclo, tantas vezes quanto forem as sentengas do programa, Assim sendo, 0 operador poderd analisar cada etapa da usinagem para a primeira pega do lote (TRAY-OUT). USINAGEM DA PECA NO MODO AUTOMATICO ‘A peca podera ser usinada de modo automatico e completo pelo CNC, executando-se a sequéncia anteriormente descrita e em seguida pressionando-se a tecla de inicio de ciclo, uma tinica vez. ‘Nesta peo, o operador podera controlar os movimentos dos eixos através do botdo regulador de avangos, localizado no painel de comando, ‘TESTE DO PROGRAMA COM MOVIMENTO DOS EIXOS E DA PLACA Esta opgto podera ser feita executando-se a sequéncia anteriormente descrita e em seguida selecionando-se a tecla de teste. Esse teste de programa permite ao operador verifcar se o percurso da ferramenta esta de acordo com © desejado, porem ndo podemos realizar 0 mesmo com a peca na maquina, pois a velocidade e equivalente ao avango_ripido. 45 14 - SEGURANCA Por ser um equipamento totalmente automatico. apresenta movimentos répidos e altas rotagGes, tanto da ferramenta como da peca a ser usinada, e é necessirio que o operador esteja atento no manuseio agindo sempre com muita atengZo mesmo nas operagBes mais simples. ACIONAMENTO DAS TECLAS DO PAINEL DE COMANDO No painel de comando existe uma chave de seguranca(emergéncia) que devera ser imediatamente acionada assim que 0 operador verificar algum risco de acidente. operador devera ser extremamente cuidadoso ao digitar dados no painel de comando, bem como no acionamento das teclas de operagao, confirmando sempre o valor digitado antes de acionar a tecla de entrada de dados para a meméria do CNC. O erro na digitagdo de um algarismo ou mesmo de um sinal, poder ocasionar serias colisées da ferramnenta com a peca ou com os meios de fixacdo, Sempre que acionar uma tecla de operagdo em qualquer modo de trabalho, que permita a ‘movimentacdo da ferramenta devera faze-lo com muita certeza. Videos Dispay —} Seletor de mado | |__ Paine de operacso ‘operacona iéamaguina Programaggo YERIFICACAO DA PECA EM BRUTO E muito importante que o operador verifique as dimensBes da peca em bruto antes de ser usinada Havendo uma variago muito grande de sobremetal, podera ocorrer acidentes graves devido a colisio da ferramenta com a peca. Portanto, a peca que apresentar um sobremetal excessivo, devera ser separada do lote, 46 MEDIDAS DAS FERRAMENTAS operador devera verificar as medidas das ferramentas com rigorosa atengao na preparagio da ‘maquina ou na troca de qualquer ferramenta que se desgaste durante a usinagem, Um erro no momento da leitura das medidas das ferramentas ou no ato de digitar as medidas pelo painel CNC, poderio provocar colisées das ferramentas com a peca a ser usinada. pp EIXACAO DA PECA AA fixagdo das pegas deverd ser feita de forma muito segura pois no momento da usinagem a peca recebe grandes esforgos de corte e, com uma fixagdo deficiente, a peca poderd soltar-se provocando graves acidentes. Para dispositivos de fixagdo hidréulicos ou pneu: 8, 0 operador devera verificar e, se necessério, ajustar a pressio de fixagdo para estes dispositivos. VERIFICACAO DO PONTO ZERO DA PECA AA verificago do ponto zero da pega devera ser feita com rigorosa atengo pelo operador. ‘A observagio das medidas bem como a executadas pelo operador com extrema aten¢ao. itagio destas pelo painel de comando, deverdo ser Um erro na leitura das medidas ou na digitagio para o campo de dados do ponto zero da peca, poderio provocar colisdes graves ou a usinagem da peca fora das m 47 PORTAS DE PROTECAQ, Este e 0 meio de seguranga que mais protege 0 operador evitando que 0 cavaco e 0 liquido refrigerante sejam langados para fora da maquina, atingindo o operador. As portas de protegdo recebem um dispositive que desliga a maquina assim que a mesma seja aberta, interrompendo 0 ciclo automitico de usinagem. Em hipétese alguma este dispositivo devera ser desligado pelo operador, mesmo porque nfo ha necessidade uma vez que a porta de proteggo possui ‘uma chapa reforcada de acrilico, permitindo que o operador visualize a usinagem da pega 0 operador que insistir em operar a maquina com a porta de protegdo aberta estara correndo risco de se acidentar, por exemplo, no momento de uma colisio de uma ferramenta com a peca, 0 operador estard totalmente desprotegido. ‘© mesmo vale dizer as chapas de protegio que envolvem as outras partes da maquina e as partes do armério eletro-eletrdnico. Somente pessoas autorizadas para o servigo de manutengao das maquinas deverdo remover tais protegdes e, mesmo assim, a maquina devera estar desligeda CUIDADOS COM 0 CAVACO Durante a usinagem ha o aparecimento dos cavacos em grandes volumes e altas temperaturas, ‘A maioria das maquinas CNC esto equipadas com uma esteira transportadora de cavacos que pode ser acionada pelo operador quando desejar remove-los, 48 orem, muitas vezes, haverd a necessidade do operador remover alguns cavacos que estejam presos centre as ferramentas ou nos dispositivos de fixagao. Neste caso o operador devera fazer com muito cuidado, usando sempre as luvas de protecdo e dispositivos para puxar 0 cavaco, A insisténcia de no se usar tais equipamentos de seguranca poderd causar sérios acidentes 20 operador, como por exemplo, cortes profundos queimaduras nas mos, etc. Cabe lembrar, que 0 uso do dculos de protegdo se faz indispensével em qualquer forma de uso ou manuseio de maquinas operatrizes a CNC. ae Covaco om tite ABS Sout GD DD concoce usin cvrvaes Formas tavrdvale de exvaco Cavaco enrotade Inegularmente avordrale da eavaco LIMPEZA ‘A limpeza das maquinas de CNC se faz necessério para um bom funcionamento ¢ garantia de uma maior vida itil da maquina, apesar de possuirem protegdes nas partes mais expostas as impurezas provenientes da usinagem. Portanto, antes de periodos razoavelmente longos em que a maquina deve permanecer desligada, e muito importante fazer a limpeza, principalmente nas partes expostas como por exemplo: ~ Barramentos, - Dispositivos de fixaglo de ferramentas, ~ Placas de fixagdo e contra-ponta. * FERRAMENTAS ‘To10L FERRAMENTA DE | 10202 FERRAMENTADE | 0393 rERRAMENTA | TOdO4 FERRAMENTA DE DESBASTE ACABAMENTO NEUTRA ACABAM. ESQUERDA ) & ae ( rosos=too0 | uf FERRAMENTA ‘T0107 FERRAMENTA DE. PADRAO DE CENTR¢ T0606 BROCADE CENTRO} nosouraMENTO A DIR. 49 T0805 BEDAME so 20 soe 30 eee ge corregao: 12/12/2000, 3ks corregie: 19/02/2002. JK corregao: 1-Inclusao de linguagem de programagao. 2-€xelusae das coordenadas/Exerc{cios. 10/03/2003,JKS 24/08/2005 ks correga CADERINO De EXNERGIGIOS, MORIN GING : Exercicio n° 1 Porto X60: 220 EXEMPLO TL Desbaste Externo T2& Acabamento Exiemo PLACA - G34 G92 265mm - G59 PROGRAMA SIGNIFICADO DO PROGRAMA ‘Nimero do programa [G53 G86 G71 GW Lina de sepuranga eee 'GS4G96 5150 Mos ‘GS4- Ativar Deslocamento do pono ze do grupo T-Linka T 696 $150 — Velocidade de Corte Constante 150m/min Mos ~ Rotacko da placa sentido antichoririo (G92 265.000 (G92.— Editar comprimento da pera que é 65mm em Z G89 (GS9- Ativar Deslocamento do ponio zero do grupo 2 - LnkaS (G92 53500 (G92 $2500 — Limiacio de RotaeHo em funcio da placa ‘T0101 GOOXIE4 73 ‘TOIOI — TOL Chamada da ferramenia alocada na posigio wT do revahver| ferramentas 01 ~ Chamada do comrtor da ferramenta, compensa o| comprimento da ferramenta. para no haver colisfo com a peya G00 X25.4 23. ~ Deslocamento em avango ripido até 0 225.4mm ¢ Z3mm da face da poa. ou sea em relaelo a0 ponto ero peca [G65XII. 229.9 DI=1000 FISO | G84 — Ciclo de Destaste até 0 @2Imm ¢ comprimento 299mm da face | pega. ou se, deisando sobremetal para acabamento com D3=1000(um) Profundidade de cone Imm por pasada ¢ F 0.1Smm/otagio G0 XE, 220, ‘G00 X60. 220, - Deslocamento em avango ripido até 0 60mm ¢ 220mm | face da pera. ou sea em relago ao ponto 2er0 pega. para Troca de ferramenta porto de toca) FORT S00 "T0202 ~ TU? Chanada da ferramcnta slocadh ta posigio w 2 do aohey ferramentas 02 — Chamada do cometor da ferramenta. compensa © comprimento 4b] erramenta para nfo her colisio com pega ‘$200 — Velocidade de Corte Constante 200n/in, tees G00 G2 N20. ZS, (G00 G42 X20. Z3, ~ Deslocamento em avango rapido ai © G2Omm ¢| 'Z3mm da face ds pora. com G42 ativo, ou sj. com compensagdo de rao ai irita do cantare da pec, GorZ 30. FIND /GO1 Z-30. Deslocamento em avango de usinagem até 0 }20mm e 230mm da face da pega, © avango de F de 100(um) avango de| 0.1Ommn/otae%0 xa (X27. ~ Deslocamenio em avango de usinagem s120 CoO GIO XG. 7230, [G00 G40 X60. 220, - Desloramento em avango ripido até © C6Omm ¢ 220mm da face da pora, ou seja em relaglo 20 ponto zero pega. para 0 ponto| {de woca, com G40 descompensaqio do rao da ferramenta n® 2 G53. GEE THUG (G33 - Desatvardeslocamento do ponto zer0 grupo I~ inka 1 (G56 Desatvardestocamenta do ponto zero grupo 2~ linha $ T0000 — Cancela qualquer coreor de ferramenta que esiia tivo $130 — Fim de programa com retomo a I" sene 52 E xercicio: Faga o Programa da peca abaixo utilizando ciclo de desbaste longitudinal Ponto de Troca pg x60: 230 TL Desbaste Externo T2 Acabamento Esterno PLACA ~ G54 PROGRAMA N0000 NOO10 0020 0030 ‘N0040 N00S0 N0060 ‘N0070 N0080 N0090 No100 NO10 NO120 NOI30 NO140 NO150 NO160 NO170 No180 NO190 N0200 EXERCICIO: Faca o programa utilizando ciclo de desbaste longitudinal e interpolacao circular 0 ‘Noooo ‘NOO10 0020, 0030, N0040, ‘NOOSO. 0060, ‘NOO70 'NO080. 0090 ‘NO100 ‘NOLO NO120_| 'NO130 ‘NOLO ‘NO1SO 1NO160 1NO170 ‘NO180 'NO190 ‘N0200 NO210 'No220 10230. NO240 NO2S0 N0260, PLACA ~ G54, G92 Z65 mm - G59 PROGRAMA, 54 Ponto de Troca X60: 220, 12 cst TI Destaste Extemo 12 Acabamento Extemo Exercicio : Faga o programa da pega abaixo utilizando ciclo de desabaste cénico e interpolagdo circular TI Desbaste Extemo ‘T2S Acabamento Exiemo Ts Ferramnenta Neutra PROGRAMA ‘No000 NOI70 ‘NoO10 NO180 1N0020 N0190 1N0030 1N0200 ‘No040 No210 ‘N0050 0220 N0060 N0230 N0070 N0240 N0080 N0250 0090 N0260 NO100 : N0270 NO110 N0280 NO120 0290 NO130 10300 No140 NO310 NOISO | 1N0320 NO160 N0330 55 EXERCICIO: Faga o programa da pega abaixo utilizando sub-rotina para o desbaste da peca ¢ os canais TH Deshase temo Ponto ‘T2E Acabamento Estero de Troca gs 15 BodameSinm ** X60: 230 DESBASTE COM SUB-ROTINA 219 x45° (0 Programa Principal Sub-Programa - DESBASTE, No000 NOOO NOOTO NOOIO N0020 N0020 NO030 NO030 Noo40 NO040 0050 NO0SO Noo60 NO060 NoO70 N0070 NoO80 NOO80 N0090 N0090 NO100 NO100 NO110 NO120 (o Sub-Programa - CANAIS NO130 NO000 NO140 NOO10 NO150 N0020 No160 N0030 NO170 No040 NO180 NO050 NO190 N0060 N0200 [NOO70 NO210 NO080 |N0220 N0090 [N0230 NO100 £XERCICIO: Faga o programa da pega abaixo utilizando ciclo de desbaste e ciclo para canais: TI Desbase Exemo Ponto TZ Acskamento Exlemo cetron ‘TSS Bedame3mm ** X60: 220 PROGRAMA o ‘0000 ‘Noo10 ‘N0020 ‘No030. ‘Noo40 'N0050 "No060 ‘Noo70 ‘N0080 ‘Nooo. ‘N0100 ‘NOLO ‘NO120 ‘NO130 ‘No140 ‘NO1S0 ‘No160 ‘NO170 ‘NO180 'N0190 10200 NO210~ No220_| 'N0230 10240 'N0250_| ‘N0260 EXERCICIO: Faga o programa da pega abaixo utilizando todos os ciclos ¢ ferramentas do revélver Ponto de Troca X60: 220 T1 & Desbaste Externo 4 Direita T2 > Acabamento Externo a Direita T3 & Ferramenta Neutra T4 > Acabamento Externo a Esquerda TS > Bedame para Canais T6 > Broca de Centro T7 & Ferramenta de Rosqueamento 58 PROGRAMA N0310 N0320 N0330 N0340 N0350 N0360 N0370 NO0380 N0390 N0400 NO0410 N0420 N0430 N0440 N0450 N0460 N0470 N0480 N0490 N0500 N0510 N0520 N0530 N0540 NOSSO N0560 N0570. N0580 N0590 N0600

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