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Prefixos, Sufixos e Formas Compostas A capacidade de decompor os termos médicos nos seus elementos ou de reconhecer uma palavra completa depende da maestria da escolha das formas a combinar (raizes ou derivados) € dos prefixos e sufixos que alteram ou modificam o significado uso da forma composta.As formas compostas sio habitualmente derivadas de substantivos, verbos ou adjectivos latinos ou gregos. Os prefixos sio colocados antes das formas compostas € 05 sufixos sio acrescentados no fim. Termo a ab- act ad aden- al calgia an. ana- angio- ante- anti- rio artro- case auto- “avel bi bio last- bradi- cardio: cata. efi elo cerebro. -cida cisto- cito- clast- col colecist- Significado sem, auséncia de afastar de extremidade audigio para, cerca de,na direccio de slindula cexprime relagio dor falta de, auséneia através, de novo, ideia de repeticao vaso antes de, diante contrario, 0 invés associado articulacio condigio, estado de selativo ao proprio, a si mesmo capaz de ‘duas vezes, duplo comico ‘em baixo, para baixo cabega imara,alvéolo ebro matar movimento a roda de, cerca de bolsa ou saco cétula cesmagar, partir referente a com, junto a bilis vvesicula biliar ‘com, juntoa Exemplo Afasia Causéncia de discurso, ou de fala) Abdutor (que se afasta de) Acromegilia Cextremidades grandes) Aciistica (ciéncia dos sons) ‘Adrenal Gunto do rim) Adenoma (tumor glandular) ‘Neural (referente aos nervos) Gastralgia (dor de estémago) Anaerobio (sem oxigénio) ‘Anatomia (cortar através) Angiografia (radiografia dos vasos sanguineos) Antecubital (face anterior do cotovelo) Antiperistalse (peristalse no sentido inverso) Urinario (relativo a urina) Artcite Ginflamagao de uma articulagio) Homeostase (estado de manterse 0 mesmo, igual) Autolise (destruicdo de si proprio) Viaivel (capaz de viver) Bictispido (com duas valvas) Biologia (estudo da vida) Fibroblasto (célula produtora de fibras) Bradicardia (ritmo cardiaco lento) Carcinogénico (causador de cancro) Cardiopatia (doenga do coracio) Catabolismo (estruigio, degradacio) Cefilico (referente & cabeca) Blastocelo (cavidade oca no interior do blastocisto) Cerebrospinal (relacionado com 0 cérebro ea medula espinhal) Bactericida (agente que mata as bactérias) Cinesiologia (estudo do movimento) Circundugio (movimento circular) istocelo(divericuo da begs) sqiueleto (fibras de suporte no citoplasma) Goer (etaa ‘que destréi 0 0850) Cardiaco (referente 20 coracio) ‘Co-enzima (molécula que funciona como uma enzima) Acélico (sem bilis) Colecistoquinina (hormona que causa a contraccio a vesicula biliary ‘Comissura (que esti junto) Termo con- cond. contr: cripto- de- des: derm- di dia. -dinia dis. duct. ecto. ectomia -edem- os endo- entero. epi: hemi- hepato- hidro- hiper- hipo- histo- homeo- Significado com, junto cartilagem de encontro a, oposto escondido dificuldade, mal afastado de pele dois através, separacio dor inverso, afastado de para fora, afastado de ppara fora de do lado de fora cortar € separar inchaco dentro sangue dentro de dentro de Intestino sobre, em cima de vermelho bem, bom fora, afastado de fora de, do lado de fora fora de comer falar ‘transportar semelhante a, amor a ‘medo semelhante a ‘estOmago produto agticar lingua instrumento que regista desenho sangue metade figado diferente, outro mothado, égua por cima, acima, excessivo por baixo, deficiente tecido mesmo que _ exprime situagio tratar,curar Exemplo Convergéncia (que vai na mesma direcc0) Condrocito (célula cartilaginea) Contralateral (do lado oposto a) CCriptoquidi (esticulos “escondidos” ou no descidos) Deméncia (afastado da rizdio) Desidratar (retirar gua) Dermatologia (estudo da pele) Diploide (duas séries de cromossomas) Diapedese (passagem de elementos do sangue através das paredes dos vasos) Mastodinia (dor nas mamas) Dissecar (cortar e separat) Abductor (que arrasta para longe) Evisceracio (tirar uma viscera) Ect6pico (fora do lugar) Ectoderme (pele exterior) Apendicectomia (corte do apéndice) Mioedema (edema de um miisculo) Empiema (puis dentro de uma cavidade) Anemia (eficiéncia do sangue) Encéfalo (dentro da cabeca, cérebro) Endométrio (dentro do ttero) Enterite Ginflamacio do intestino) Bpiderme (sobre a pele) Eritrocito (lobulo vermetho) Euforia cbem estat) Exalar Crespirar para fora) Exégeno (com origem no exterior) Extracelular (exterior & cétula) Disfagia (dificuldade em comer ou engolir) Afasia Gincapacidade de falar) Aferente (transportado no sentido do SNC) Hildrofilo (com afinidade para a égua) Flebotomia Cincisio de uma veia) Hidrofobia (medo da 4gua) Fusiforme (semelhante 20 fuso) Gastrodinia (lor de estomago) atogenese (origem da doenga) Glicolise (degradagio do agucar) Hipoglossal (sob a lingua) . Miografo (instrumento para registo da contraccio muscular) Miograma (desenho da contraccio muscular) Hemolise (destruicao dos gldbulos vermelhos) Hemiplegia (paralisia de metade do corpo) Hepatite Gnflamacio do figado) Heterozigético (genes diferentes para o mesmo traco) Hidrocéfalo (iquido na cabeca) ‘Hipertrofia (crescimento excessivo) Hipotensio (tensio arterial baixa) Histologia (estudo dos tecidos) Homeostase (estado mantido constante) Nevralgia (dor no nervo) Pediatria (tratamento das criancas) Contin no verso da contracapa Anatomia 6 Fisiologia oh 8Sic4, Anatomia Fisiologia Rod R. Seeley Universidade Estatal de Idaho Trent D. Stephens Universidade Estatal de Idaho Philip Tate Instituto Superior de Phoenix Tradugao Mé Teresa Leal M# Candida Durao Leonor Abecasis Origa eon coprht McGraw-Hill Higher Education 39 A Divison of The MeCGraw-Fil Companies 20h rere oe Fh mee , sbanertnnstepersmato aa o Lisociencs Publisher and sponsoring editor: Martin J. Lange — Developmental editor: Kristine A. Queck~ Senior development manager: Kristine Tibbetts ‘Senior marketing manager: Micelle Wamnick ~ Senior project manager: ill R Peter ~ Senor production supervisor: Laura Fuller Designer: K. Wayne Harms ~ Coverlinterior designer: Christopher Reese ~ Front cover photo: © Rick Rckman/Newspore Bake cover photo: © Vitor Sailer ~ Senior photo research coordinator: ohn C. Leland ~ Photo research & editing by: Alexandra Trait € Jerry Marshall Senior supplement producer: Stacy A, Patch (0s créitos pars este livrocomegam na pigina C-Ie so consderados uma extensto da pigina de copyright, SEXTA EDICAQ Copyright © 2003, por McGraw-Hill Companies, Inc. Eddies anteriores em ings: 2000, 1998, 1995, 1992, 1989 ‘Titulo original em Inglés: Anatomy & Physiology / Rod R. Seley, Trent D Stephens Philip Tate ‘Titulo em Portugués: Anatomia ¢Fsiologia, ‘Tradugio: Maria Teresa Leal Maria Cindida Duro Maria Leonor Braga Abscais Revisto Técnica: Prof. Doutor Diogo Pais Dr Francisco Andrade Dre Paul Faris Dr Cristina Pereira Préimpressio: Estudio Lasociencis Impress e acabamento: PRINTER PORTUGUESA —Indstria Grafica, La LLUSOCIENCIA -Rdigdes Técnicas e Cientiicas, Lda. ‘Tel:219 839 840 Fac 219 839.848 E-mail: nvodidacta@husodidecta pt worlusodidacta pt ISBN: 972-8930-07-0 Depesito Legal: 281 707/05 Reservados tos os dretos para a Lingua Portuguesa E protbida a duplcagio ou reproducao deste volume, ou de partes do mesmo, sob quaisquer formas ou por quaisquer mios(eletrnico, mecinico, ravaco,fotocdpia ou out) sem permissio expresa do Eaitor Este texto € dedicado aos estudantes de anatomia e fisiologia humana. Por um lado, ajud-los a desenvolver conhecimentos de anatomia e fisiologia € um desafio altamente gratificante; por outro, apreciamos grandemente a eficdcia e entusiasmo de tantos quantos querem saber mais. € diffcl imaginar qualquer coisa mais excitante, ou mais importante, do que estar envolvi do no processo de ajuda a pessoas que se encontram a apren- dero tema que adoramos. Rod Seley, Trent Stephens e Pi Tate em Osggs, aha, ende mutas vezes se solam pare trabalharen em conunte nos seus vos. ers 50 longe 08 Grandes Tetons Rod R. Seeley Professor de Fisiologia na Universidade Estatal de Idaho Com um Bacharelato em Zoologia pela Universidade Estatal de Idaho e um Mestrado e um Doutoramento em zoologia pela Universidade Estatal de Utah, Rod Seeley é titular de uma solida reputago como autor de inimeros artigos cientificos publicados em jomais ‘eum distinto professor universitario laureado. Trent D. Stephens Professor de Anatomia e Embrologia na Universidade Estatal de Idaho Um pedagogo laureado, Trent Stephens ‘ensina anatomia humana, neuro- -anatomia e embriologia. A sua compe: t8ncia técnica como ilustrador tem influenciado grandemente cada figura dos livros que publicou. Tem um Bacharelato e um Mestrado em Zoologia pela Universidade de Brigham Young e ‘um Doutoramento em anatomia pela Universidade da Pensilvania. Philip Tate Instrutor de Anatomia e Fisiologia no Instituto Superior de Phoenix No ensino pablico e no privado tem ensinado anatomiae fisiologia a estu- dantes de todos os niveis, com particu: lar incidéncia em cursos de enfermagem ce outras reas ligadas 4 sade, educa: (40 fisica e biologia. Tem um Bacharelato em matematicas e outro em zoologia, assim como um Mestrado em ecologia pela Universidade Estatal de San Diego. £ Doutorado em educacao biol6gica na Universidade Estatal de Idaho. Parte 1 Organizacdo do Corpo Humano 4 0 Organismo Humano 1 2 ABase Quimica da Vida 27 3 Estrutura e Funcionamento da Célula 61 4 Histologia: 0 Estudo dos Tecidos 109 Parte 2 Suporte e Movimento 5 Sistema Tegumentar 149 6 Sistema Esquelético: Ossos e Tecido Osseo 173 7 Sistema Esquelético: Anatomia Macrosc6pica 205 8 Articulagdes e Movimento 249 9 Sistema Muscular: Histologia e Fisiologia 279 10 Sistema Muscular: Anatomia Geral 323 Parte 3 Sistemas de Integracao e Controle 11 Organizacdo Funcional do Tecido Nervoso 373 12 Medula Espinhal e Nervos Raquidianos 411 13 Encéfalo e Nervos Cranianos 443 14 Integracao das Funcdes do Sistema Nervoso 475 15 0s Sentidos Especiais 513 16 Sistema Nervoso Auténomo 559 17 Organizago Funcional do Sistema Endécrino 583 48 Glandulas Endécrinas 609 indice Parte 4 Regulacao e Manutencao 19 Aparelho Circulat6rio: Sangue 651 20 Aparelho Circulat6rio: Coracao 679 21 Aparetho Circulat6rio: Circulacdo e Regulacao Periférica 723 22 Sistema Linfético e Imunidade 783 23 Aparelho Respiratorio 825 24 Aparelho Digestivo 873 25 Nutricdo, Metabolismo e Regulacdo da Temperatura 925 26 Aparetho Urinario 959 27 Agua, Electrélitos e Equilibrio Acido-Base 999 Parte 5 Reproducio e Desenvolvimento Parte 5 Reproducao e Desenvolvimento 28 Sistema Reprodutor 1027 29 Desenvolvimento, Crescimento, Envelhecimento € Genética 1073 Apéndices Tabela de Equivaléncias A-1 Notacao Cientifica A-1 A B © Concentracao das Solugdes A-2 D pHA2 E Valores Laboratoriais de Referéncia A-3 F _Respostas & Revisio de Contetidos A-8 G_Respostas as Questées Conceptuais A-9 vil ______ Indice Detalhado Preticlo xi Parte Um Organizacio do Corpo Humano Capitulo 1 0 Organismo Humano ‘Anatomia e Fisiologia 2 Organizagdo e Estrutura Funcional 5 0 Organismo Humano 5 Homeostase 11 Terminologia e Planos do Corpo Humano 13 Capitulo 2 ‘A Base Quimica da Vie Quimica Basica 28 Reaccdes Quimicas e Energia 35 Quimica Inorganica 41 Quimica Organica 44 Capitulo 3 Estrutura e Funcionamento da Célula Fungdes da Célula 62 Como Vemos as Células 62 ‘Membrana Plasmatica 64 ‘Movimento Através da Membrana Plasmética 69 Endacitase e Exacitose 76 Citoplasma 79 Organelos 80 Nicleo 88 Metabolismo Celular 90 Sintese Proteica 91 Cielo Celular 95 Melose 98 Aspectos Celulares do Envelhecimento 99 Capitulo 4 Histologia: 0 Estudo dos Tecidos Tecidos e Histologia 110 Tecido Embrionério 110 Tecido Epitelial 110 Tecido Conjuntivo 120 Cassficagdo do Tecido Conjuntivo 124 Tecido Muscular 134 Tecido Nervoso 134 Membranas 137 Inflamacao 138 Reparacao de Tecidos 140 Tecidos e Envelhecimento 142 Parte Dois ‘Suporte e Movimento Capitulo 5 Sistema Tegumentar Visio de Conjunto do Sistema Tegumentar 150 Hipoderme 150 Pele 151 ‘Anexos da Pele 156 Resumo das Funcdes do Sistema Tegumentar 162 Efeitos do Envethecimento no Sistema Tegumentar 168 Capitulo 6 Sistema Esquelético: Ossos eTecido Osseo Fungées do Sistema Esquelético 174 Cartlagem 174 Anatomia Ossea 175 Histologia Ossea 178 Desenvolvimento Osseo 182 Crescimento Osseo 187 Remodelacao Ossea 190 Reparaslo Ossea 192 Homeostasia do Célcio 194 Efeitos do Envethecimento no Sistema Esquelético 196 Capitulo 7 Sistema Esquelético: Anatomia Macroscépica Consideracées Gerais 206 Esqueleto Axial 208 Esqueleto Apendicular 233 Inciceoetathado Capitulo 8 Articulagdes e Movimento Designacao das Articulacdes 250 Classificagdo das Articulagdes 250 Tipos de Movimento 256 Descrigdo de Algumas ArticulagBes 261 Efeitos do Envelhecimento nas Articulacdes 271 Capitulo 9 Sistema Muscular: Histologia e Fisiologia FungGes do Sistema Muscular 280 Caracteristicas Gerais do Funcionamento do Misculo 280, Estrutura do Masculo Esquelético 281 Modelo do Destizamento dos Filamentos 286 Fisiologia das Fibras do Masculo Esquelético 286 Fisiologia do Masculo Esquelético 295 Tipos de Contrac¢ao Muscular 300 Fadiga 302 Fontes de Energia 304 Fibras Lentas e Répidas 305 Producao de Calor 307 Masculo Liso 308 Masculo Cardiaco 312 Efeltos do Envelhecimento no Masculo Esquelético 313 Capitulo 10 Sistema Muscular: Anatomia Geral Generalidades 324 Masculos da Cabeca 329 Misculos do Tronco 342 Misculos do Membro Superior 348 Masculos do Membr Inferior 359 Parte Trés Sistemas de Integracio e Controle Capitulo 11 Organizagao Funcional do Tecido Nervoso Fungdes do Sistema Nervoso 374 Divises do Sistema Nervoso 374 CElulas do Sistema Nervoso 376 Organizacao do Tecido Nervoso 381 Sinais Eléctricos 381 ASinapse 395 Vias e Crcuitos Neuronals 404 Capitulo 12 ‘Medula Espinhal e Nervos Raquidianos Medula Espinhal 442 Reflexos 415 Vias Espinhais 420 Estrutura dos Nervos Periféricos 420 Nervos Raquidianos 420 Capitulo 13 Encéfalo e Nervos Cranianos Tronco Cerebral 44 Cerebelo 447 Diencéfalo 449 Cérebro 451 Meninges e Liquide Cefalorraquidiano 454 Inigacdo Sanguinea do Encéfalo 458 Desenvolvimento do SNC 459 Nervos Cranianos 459 Capitulo 14 Integracio das Fungdes do Sistema Nervoso Sensacio 476 Controlo dos Masculos Esquel FuncBes do Tronco Cerebral 495 utras FuncBes do Encéfalo 497 Efeitos do Envelhecimento no Sistema Nervoso 503 Capitulo 15 Os Sentidos Especisis Otfacto 514 Paladar 516 Sistema Visual 520 Audicao e Equilibrio 536 jento nos Sentidas Especiais $57 icos 489 Efeitos do Envelheci Capitulo 16 tema Nervoso A Compara¢do do Sistema Nervoso Somitico com o Sistema Nervoso Auténomo 560 ‘Anatomia do Sistema Nervoso Aut6nomo 561 Fisiologia do Sistema Nervoso Aut6nomo 567 Regulacao do Sistema Nervoso Auténomo 571 Generalizacdes Funcionais sobre o Sistema Nervoso Aut6nomo $74 Capitulo 17 Organizacao Funcional do Sistema Endécrino Caracteristicas Gerais do Sistema Endécrino 584 Estrutura Quimica das Hormonas 585 Controle do Débito de Secrecdo 585 Transporte e Distribuigo no Organismo 590 Metabolismo e Excrecao 592 Interacco das Hormonas com 0s Seus Tecidos Alvo 593 Classes de Receptores Hormonais 595 Capitulo 18 Glandulas Endécrinas Fungdes do Sistema Endécrino 610 Hip6fise e Hipotélamo 610 Hormonas da Hip6fise 613, Glandula Tiroideia 619 Glandulas Paratiroideias 625 Glandulas Supra-Renals 627 Pancreas 633 Regulagdo Hormonal dos Nutrientes 636 Hormonas da Reproducio 640 Hormonas da Glandula Pineal 640 Hormonas doTimo 642 Hormonas do Tubo Digestive 642 Substancias Semelhantes as Hormonas 642 Efeitos do Envelhecimento sobre o Sistema Endécrino 644 Parte Quatro Regulagao e Manutencdo Capitulo 19 Aparetho Circulat6rio: Sangue FungBes do Sangue 652 Plasma 653 Elementos Figurados 654 Hemostase 662 Grupos Sanguineos 667 Exames de Diagn6stico Hematolégico 670 Capitulo 20 Aparetho Circulatério: Coragao Fungdes do Cora¢do 680 Dimensdes, Forma e Localizagao do Coragao 680 ‘Anatomia do Corago 682 Fluxo do Sangue Através do Coracdo 689 Histologia 691 Propriedades Eléctricas 693 Ciclo Cardiaco 697 Pressao Arterial Média 704 Regula¢ao do Coracdo 705 Corago e Homeostase 708 Efeitos do Envelhecimento sobre 0 Cora¢ao 711 Capitulo 21 fsticas Gerais da Estrutura dos Vasos Sanguineos 724 Circulago Pulmonar 729 Citculagao Sistémica: Artérias 729 Cireulagdo Sistémica: Veias 740 Dinamica da Circulagéo Sanguinea 752 Fisiologia da Circulacao Sistémica 756 Controlo do Fluxo Sanguineo nos Tecidos 761 Regulacao da Presso Arterial Média 765 Capitulo 22 Sistema Linfético e Imunidade Sistema Linfético 784 Imunidade 792 Imunidade inata 793, Imunidade Adaptativa 798 Interaccdes Imunitérias 812 Imunoterapia 812 Imunidade Adquirida 816 Efeitos do Envelhecimento no Sistema Imunitario ena Imunidade 820 Capitulo 23 Aparelho Respiratério Funcdes do Aparelho Respiratério 826 ‘Anatomia e Histologia do Aparelho Respirat6rio 826 Ventilagao 840 ‘Avaliagdo da Funcdo Pulmonar 845 Principios Fisicos das Trocas Gasosas 847 Transporte do Oxigénio e de Diéxido de Carbone no San- gue 850, Regulagao da Ventilacdo 855 Alteragdes da Ventilacao 857 ‘Adaptacoes da Respiracao ao Exercicio Fisico 862 Efeitos do Envelhecimento no Aparelho Respiratério 864 ‘Anatomia do Aparelho Digestive 874 FungBes do Aparelho Digestive 874 Histologia do Tubo Digestive 876 Indice Detsinado Regulagao do Aparelho Digestive 877 Peritoneu 878 Cavidade Oral 880 Faringe 884 Es6fago 884 Degluticao 886 Estomago 886 Intestino Delgado 895, Figado 898 Vesfcula Biliar 903 Pancreas 904 Intestino Grosso 905 Digestdo, Absorcdo e Transporte 910 Efeitos do Envelhecimento no Aparelho Digestive 915 Capitulo 25 Nutrigéo, Metabolismo e Regulacdo da Temperatura Nutriggo 926 Metabolismo 935, Metabolismo dos Glicidos 936 Metabolismo dos Lipidos 943, Metabolismo das Protefnas 944 Biotransformacao das Moléculas Nutrientes 945, Estados Metabélicos 946 Indice Metabolic 948 Regulacao da Temperatura Corporal 949 Capitulo 26 Aparelho Urinatio FungBes do Aparelho Urinario 962, Anatomia eHistologia do Rim 961 Anatomia e Histologia dos Ureteres e da Bexiga 967 Produgdo da Urina 968 Regulaco do Volume e Concentra¢o da Urina 984 Clearance e Limiar Tubular 987 Trajecto da Urina 988 Efeito do Envelhecimento sobre os Rins 990 Capitulo 27 ‘Agua, Elect Equilibrio Acido-Base Uquidos Organicos 1000 Regulacao da Cancentracao e Volume dos Liquidos Organicos 1001, Regulacdo da Composicao do Liquido Intracelular 1006 Regulacao da Composicdo Electroitica do Liquido Extracelular 1007 Regulacao do Equilibrio Acido-Base 1017 Parte Cinco Reprodugio e Desenvolvimento Capitulo 28 GIST eh ‘Anatomia do Aparelho Sexual e Reprodutor do Homem 1029 Fisiologia da Reproducao no Homem 1040 ‘Anatomia do Aparelho Sexual e Reprodutor da Mulher 1064 Fisiologia da Reproducdo na Mulher 1053 3 do Envelhecimento no Sistema Reprodutor 1064 Desenvolvimento Pré-Natal 1074 0 Parto 1097 (0 Recém-Nascido 1100 Alactagdo 1102 0 Primeiro Ano de Vida 1104 Os Estédios da Vida 1104 OEnvelhecimento 1104 AMorte 1106 Genética 1106 ‘Apéndices ‘A. Tabela de Equivaléncias At B_ Notacdo Cientiica A-1 © Concentragao das Solugdes A-2 D pHa? E_ Valores Laboratoriais de Referéncia A-3 F _Respostas & Revisdo de Conteddos A'S G Respostas as Questdes Conceptuais A-9 Glossério G-1 Créditos C1 Indice Remissivo 1-1 No inicio do século vinte um, poucas coisas parecem mais ine- vitéveis que a mudanga. Continuam a surgir novos conhecimen- tos com uma grande rapidez.A evolucdo tecnologica tem ajuda- do a acelerar 0 processo 20 melhorar drasticamente a capacida- de para descobrir factos, previamente desconhecidos, que con- duzem a avangos extraordindrios. As técnicas moleculares tém fornecido abundanteinformagio sobre a estrutura e funcio do organismo. Novos instrumentos electrénicos tém melhorado a velocidade e precisto na recolha e andlise de dados. Novos siste- mas de visualizagdo ¢ instrumentos analiticos que avaliam os niveis de diferentes substincias no sangue e noutros liquidos orgénicos ttm melhorado a capacidade para diagnosticar e tra- tar doengas. Modernos instrumentos cirirgicos tém conduzido a0 desenvolvimento de novos procedimentos, fazendo com que 0s antigos sejam menos utilizados. ‘Apesar de todas as alteragdes,elgumas coisas permanecer alteraveis. Cursos cientificos de boa qualidade continuam a ajudar os estudantes a obter a informagdo basic ea estimular a capacidade para desenvolver processos de pensamento preditivos e-analiticos.Professores de exceléncia, que explicam conceitos € inspiram os estudantes,continuam a ser essenciais. Bon livros, que proporcionam explicagdes claras ¢ incluem equipamentos para melhorar o desenvolvimento de pensamentos criticos, so recursos educativos vitais que contribuem para que os estudan- tes alcancem importantes objectivos educacior ‘A Anatomia e Fisiologia visa ajudar os estudantes a desenvol- verem um entendimentos6lidoeessencial da anatomia efisiologia sem uma apresentagao enciclopédica de detalhe. Houve um gran- de cuidado em seleccionar conceitos importantes e em descrever cuidadosamente a anatomia das céulas, rgios e aparelhossiste- ‘mas orginicos. A recita basica que temos seguido nas seis edigOes deste texto combina aclareza ea exactiddo das descrigdes da anato- mia com a explicagdo precise do funcionamento das estruturas € exemplos de como actuam em conjunto para assegurar a manu- tengio da vida, Para enfatizar os conceitos bisicos da anatomia ¢ fisiologia, adiciondmos explicagdes de como os sistemas respon- ‘dem ao envelhecimentoe asalteragdes provocadas pela actividad fiscae pela doenga, om uma especial incidéncia para a homeostase ‘€ 0s mecanismos reguladores que a mantém. Também incluimos ‘exemplos interessantes no momento oportuno para demostrar a aplicagéo do conhecimento num contesto clinico, Por exemplo, é apresentada informacio suficiente para permitir aos estudantes ‘compreenderem a estrutura e funcao normal do coragio eo modo ‘como este responde as alterag6es relacionadas com o-envelheci- ‘mento. Também é apresentada informagao suficiente paralhesper- -mitir prever as consequéncias da perda de sangue e os efeitos das, transfusBes. Esta abordagem & relevante e estimulante. Todos os s. (8) Reacgao de decomposicso na qual um dssacido se desdobra para formar moléclas de gicose. Eta & ‘ambém uma reaedo de hire uma vez que ervelveodesdobramento de uma molécula de gus ‘quimicas antigas se quebram e vio-se formando outras i medi APPR (ape) (Fosfato i) inorginico) [As reacgBes de sintese produzem as moléculas caracteristi- ‘as da vida, tais como 0 ATP, proteinas, glicidos, lipidos e dcido inucleicos. Todas as reacyes de sintese que ocorrem no corpo ‘so designadas colectivamente por anabolismo. O crescimento, _manutengao e reparaso do corpo nao ocorreriam sem reacybes anabélicas. Reaccdes de Decomposicao Decompor significa separar em partes menores. Uma reacgie de ddecompocipie éclinrercolde uma recyto|de aintete = tnt reagente maior decompde-se quimicamente em dois ou mais Produtos de menores dimenses Pr explo, a decomposiio feu dissactrido (um tipo de glcido) em molécuas de glcose (figura 2.10b). £ de referir que este tipo de reaccdo requer que a agua sca dividida em das partes e que cada una dels conti- bua para uma dis moléculas de glicose As reacsdes em que & {gua € utilizada deste modo sio denominadas de reacgées de hidrélise (dissolugio da égua). ‘A decomposigdo da molécula de ATP em ADP eum fosfato inorginico é outro exemplo de uma reacgao de decomposigao. APPR + ARR + » (arp) (ap) (fosfato inorginico) [As reaccoes de decomposigio que ocorrem no corpo hu- ‘mano tomam colectivamente 0 nome de catabolismo. Incluem a digestao das moléculas de alimentos no intestino e dentro das células, a decomposicao de gorduras de reserva ea decomposi- ‘40 de materiais estranhos e microrganismos em determinadas Celulas sanguinea, com o intuite de proteger o organismo. O conjunto de reacgdes anabilicas e catabdlicas do corpo human toma a designacio de metabolismo. Reaccdes Reversiveis ‘Uma resco reversivel é uma reacefo quimica em que areac- do tanto pode ter origem nos reagentes como nos produtos, Gani 6 itm de formaiao dos prodatos €jgal oo rita de reacqloinversao sistema de reac dz-s estar em equllibrio. Em equifrio a quantidade de reagents relativa 8 quantidade pea ee Deane eee te eta career on de racy reverse ede equilib. Imagine uma ina com gua, (G:Ai cx Gat commpatients porns zoennbrana qos con: tém orfcios que permitem que agua se mova livemente entre ts dois compartimentos,Como aga se pode mover em qualquer {Ercqlo, 0 recanisin € scmelbante ao das ences reverie, Considerando a Sgua do compartimento esquerdo o reagente & a gua do compartimento diteito o produto: em equillbrio, a Para simplifcar,a H,O muitas vezes no é mostrada nesta reacgi0 e utliza-se P, para representar 0 fsfato inorginico (HPO, Para que esta reacga0 ocorra, as ligagdes do H,PO, sie quebradasformando-se otras no ATP ena H,O, Como con Sequéncia da quebra das ligagdesexstentes, da formagao de no- as ligagoes e da entrada de energia, estes produtos tém mais energia potencial do que os agentes figura 211). Capitulo 2 Base Quimica da Vide ais eneroia potoncial @ Figura 2.11. Energia eReaccdes Qui Em cada figura a pratelira de cima representa um vel super: deenerla ea prateleta de bai representa umn nivel inferior de ene Mais enor potencia Menos energia| potencia! ATP > ADP-+P,+ Era (a) Reaccdo na qual é necessia energa para reacgdo de sintese de AP.) Reac¢Ho na qual a energa libertad resulta da reacio de decomposicao o AT, ‘Sea energia potencial nasligagSesquinrcas dos reagentes for ‘maior do que nos produtos, a reaccio lberta anergia.Por exemplo, as ligagéesquimicas das moléculas dos alimen:os contém maisener- gia potencial do que os produtos de excrecao que sio produzidos quando as moléculas alimentares s40 decompostas. A energia li- bertada a partir das ligagGes quimicas das moléculas dos alimentos € utilizada pelos sistemas vivos para sintetizar ATP. Ap6sa produ ‘o de ATR, 0 seu desdobramento em ADP lbertaenergia. AP+HO | > (Mais energia potencal nos reagents) ADP+HPO; + (Menos energia potencil nos predutos) Energia Para que esta reacyo ocorra, as ligagées do ATP e da H,O 4quebram-se eformam-se ligagdes no H,PO,.Como consequén- «ia da quebra das ligagdes existentes e da formagao de novas li- gag0es, estes produtos tém menos energia potencial do que os reagentes e élibertada energia (figura 2.114). E de referir que a ‘nergia libertada ndo provém da quebra ds ligagdes do fosfato do ATP, porque para quebrar uma ligacao quimica €necessiria entrada de energia. Contudo, € normalmente aceite que 0 des- dobramento do ATP origina uma libertagao de energia, o que & verdadeiro quando se considera a reacgao ra sua globalidade. A energia libertada quando o ATP se desdobra pode ser utilzada nasintese de outras moléculas, para desenvolver trabalho, como nna contraccao muscular, ou para produvie calor. Energia Térmica Ocalor é a energia que fi entre objectos com diferentes tem- petaturas. Por exemplo, quando se toca emalguém que tem fe- bre pode-se sentiro aumento de calor proveniente do corpo dessa, pessoa. temperatura uma medida que indica relagio quen- te ou frio de uma substancia relativamente a outra. O calor é sempre transferido de um objecto muito quente para um objec- to muito frio, tal como de um forno quente para a ponta de um dedo. “Todas as outras formas de energia podem ser convertidas em energia térmica. Por exemplo, quando um objecto em movi- ‘mento para, a energia cinética é convertida em energia térmica por friceio. Alguma da energia potencial presente nas ligagdes ‘quimicas liberta-se sob a forma de energia térmica (calor) du- ante as reacgdes quimicas. A temperatura do corpo humano & ‘mantida através de calor produzido desta forma, 16. Como se distingue energia de matéria? Como se diferen- ' Clam aenergapotenclal es eergia cndtca? 17. Defina energia mecénica, energia quimica e energio térmica. Como se converte energia quimica em energio ‘mecinica ¢ energia térmica no corpo? 418, Refira a libertagdo ou entrada de energia nas reacsoes ‘quimicas recorrendo a0 ATP e a0 ADP. exercicio @® ‘A enegis do desdobramento do ATP forece energi cinta 20 ‘movimento muscular. Porque & que a temperatura do corpo umenta durante exericio? Velocidade das Reac6es Quimicas Asmoléculas estdo constantemente em movimento e além disso tém energia cinética. $6 ocorre uma reacgio quimica quando potancia [ATP > ADP +P. + Energia @ Figura 2.12 Energia de Activacao e Enzimas Parte Organizagio do Corpo Humano a 1p SAP A (a) Enecessra energa de actvagz para transformaro ADP em ATP. Apralera de cma representa um nvel superior deeneria ea pateleita de bao representa tum nivel inferior de energa A "parede” que se prlonga para além da patella superior representa aeneriade activa, Mesmo que a energiatenhatendéncia para se desiocar a prateleia superior para a inferior, a “pared” da energa de actvacao tem de ser ultapasseds para que a reac prossiga, (2) Aenzima ‘iminui a eneraia de actvardo, feciitande a ocorencia da reac, colidem moléculas com energiacinéticasufiiente. Quando duas moléculas se aproximam, a nuvem electr6nica carregada negati- vvamente de uma repele a nuvem electrOnica com carga negativa da outra, Se as moléculas tiverem energia cinética suficinte,ul- ‘rapassam esta forca de repulsio e permanecem juntas. O mi- cleo nalguns étomos atrai os electrdes de outros étomos, ocor- rendo quebras ¢ formagao de novas ligagbes quimicas. A ener- sia de activacéo é energia minima requerida aos reagentes para {niciarem uma reaceao quimiea (figura 2.12a). Mesmo nas resc- 459s em que ocorre libertagio de energia devem vencer a barrei- ada energia de ativacao para que a reac¢io se dé. Por exemglo, requerido calor na forma de uma fasca para iniciar a reacsao entre oxigénio e vapor de gasolina. Logo que algumas moléculas ‘de oxigénio reagem coma gasolina a energialibertadainiciareac- shes adicionais Em qualquer populacao de moléculasexistem algumas com mais energia cinética e que se movimentam mais depressa do «que as outras. Mesmo assim, a temperaturas corporais normais «Amaioria das reacgdes quimicas necessirias vida desenvolvem-se demasiado lentamente para suportar a vida, porque poutcasm: \écalas tim energia suficiente para iniciar uma reacgao quimi: s catalisadores sao substincias que aumentam a velocidade das reacebes quimicas sem sofrerem alteragdes. As enzimas, abor- dadas em maior detalhe mais & frente neste capitulo, s20 pro- teinas catalisadoras. Aumentam a velocidade das reacses qui- micas diminuindo a energia de activacio necesséria para 0 cio da reacgao (figura 2.126). Como resultado, passam a existir ‘mais moléculas com energia suficiente para sofrerem reacgoes ‘quimicas. Com uma enzima, a velocidade de uma reacsio qui- mica pode ocorrer um milhao de vezes mais depressa do que na sua auséncia. ‘A temperatura pode também afectaravelocidade das reac- «Ges quimicas. A medida que a temperatura aumenta os reagentes, ‘ém mais energia cinética, movimentam-se com maior veloc dade, ecolidem com uns com 0s outros mais frequentemente e com maior forga, aumentando a possibilidade de ocorréncia de uma reacgao quimica. Com uma febricula, ocorrem reacgdes, corporais aceleradas,provocando um aumento da actividade no sistema orginico, como o aumento das frequéncias cardiaca respiratéria. Quando a temperatura do corpo desce, varios pro- cessos metabélicos diminuem de velocidade. Com tempo frio diminui a agilidade dos dedos devido a diminuigdo da velocida- de das reacgdes quimicas no Dentro de cetos limites, quanto maior a concentragao de reagentes maior a velocidade da reacgao. Isto acontece porque, ‘como a concentragio de reagentes aumenta, a probabilidade de ‘entrarem em contacto uns com os outros € maior. Por exemplo, ‘ concentragdo normal de oxigénio dentro das células faz com, ‘que 0 axigénio entre em contacto com outras moléculas e pro- sduza as reacybes quimicas necessérias a vida. Se a concentracio, muscular, Capitulo 2 Base Quimica da Vide de oxigénio diminuir, a velocidade das reacgbes quimicas dimi- ‘ui. Esta diminuigao pode danificar a fungio da célulae resultar ‘mesmo em morte, 9. Defina energia de activagto, catalisadores e enzimas. (Como é que as enzimas aumentam afrequéncia das reacgoes quimicas? 20. Qual oefeito da elevagdo da temperetura ou da concentra- fo dos reagentes na velocidede de uma reacedo quimica? Quimica Inorganica Objectivos = Descrever os propriedades da égua que a tomnam Importan- te para.a vida dos organismos. ‘= Definir misturas. 1 Definir cides, bases, sais etampées edescrever a escala op. 1= Explicaraimportancia do oxigénio e do disxido de carbono para os organismos vives. Antigamente, pensava-se que as moléculas inorginicas provinham de fontes nao vivas e as moléculas organicasprovinham dos seres vivos. Contudo, com o desenvolvimento da ciéncia quimica,tor- nou-se claro que é possvel produzir moléculas orginicas em la- borat6rio, Presentemente, a quimica inorginica ocupa-se do es ‘tudo das moléculas que nao contém carbonc e a quimica orgini- ‘eadas moléculas que contém carbono. Estas definigdes tém no en- tanto algumas excepgoes. O mondxido de carbono (CO), didxido decarbono (CO,) eosides bicarbonato (HCO, por exemplo, 530 classficados como moléculasinorganicas. Agua teal ce tgs Genova rag Reece Tigado a dois étomos de hidrogénio por ligagdes covalentes. AS adden eet eae eee ete aa eres bucareee etree es eee ene ‘yaaassociada ao dtomo de exigénio. Estabelecem-se ligagdes por ae ee ec ert ES oes oe a Ieeula de gua, carregados posiivamente, eos somos de oxi tio de outs soleculsdedgua caregadoe nepativame te, Estas ees pea eae stealer toe ene mite que as moléelas de gua e mantenham unidas soba for tn de um liquid (ver figutss 26 62.7) se readies genni Ceoetsapec ce cade 50% de agua ¢ num homem jovem adulto este valor atinge eG Aten lan una peremningen de fgia ma bas do que homens poraue,habitualmente tm mais gordura cor poral, a qual contém muito pouca égua, O plasma, a parte liqui- dda do sangue, contém 92% de égua. A agua tem propriedades fics e quimicas que se adequam 4 miltipasfungbes que de- sepeata noe organisms vires. Estas proprodades so abor- epee eee Manutencao da Temperatura do Corpo ‘A égua possui um calor especifico clevado, ou seja, €necessiria ‘uma quantidade relativamente grande de calor para clevar a sua temperatura; desta forma égua tolera grandes variagbes de tem- peratura. Quando a agua evapora, passa do estado liquido a0 estado gasoso e, uma ver que € necessério calor para este proces- s0, 2 evaporacao de agua na superficie do corpo retira a este 0 excesso de calor. Proteccao ‘A égua ¢ um lubrificanteeficaz que protege dos danos resultan- tes dafriegdo. Por exemplo,as grimas protegem a superficie do olho da friegio das pilpebras.A égua também forma uma almo- fada liquida em torno dos 6rgios, protegendo-os de alguns trau- matismos. O liquido cefalorraquidiano que envolve o cérebro é tum exemplo de proteccao. Reac¢des Quimicas Muitas das reacyoes quimicas necessérias a vida nao ocorrem sem as moléculas reagentes se encontrarem dissolvidas na gua. O cloreto de sidio, por exemplo, tem de se dissociar na égua em ides dio e cloro, antes de poder reagir com outros ides. A gua também participa directamente em muitas reacgdes quimicas. A reacgaio de desidratagao é uma reacgao de sintese, com produgio, de Agua; e, a reacgao de hidrdlise é uma reacgao de decomposicio ‘que necesita de uma molécula de égua (ver figura 2.10). Meio Solvente ‘Uma mistura é uma combina¢io de duas ou mais substincias ‘mantidas em conjunto fsica mas nio quimicamente. Uma solu- ‘gho € qualquer liquido, gés ou s6lido que contenha substincias, tniformemente distribuidas sem limites visiveis entre elas. Por exemplo, uma solugao de sal consiste em sal dissolvido na agua, 6 ar € uma solugio contendo uma variedade de gases ea cera é uma solugao sélida de vias substincias gordas. As solugoes 0 ruitas vezes descritas como uma substincia dissolvendo uma outra, O solute dissolve-se no solvente. Numa solugdo de sal, a gua é 0 solvente e 0 sal dissolvido é 0 soluto. O suor é uma solugdo salina em que o loreto de s6dio ¢ outros solutos se en- contram dissolvidas em dgua, Uma suspensio é uma mistura que contém materiais que se separam uns dos outros, ano ser que sejam mantidos em conjunto por agitacao permanente O sangue é uma suspensio ‘que contém eritrécitos em suspensio num liquido chamado plas- ma, Enquanto o sangue passa pelos vasos sanguineos os eri- ‘trdcitos eo plasma estdo misturados, estando 0s ertrécitos em. suspensio, Contudo, se se deixar repousa sangue num recipiente ‘0 globulos vermelhos separam-se do plasma. ‘Um col6ide é uma mistura (mistura coloidal) na qual uma substincia dispersa (tipo soluto) é distribuida por uma substin- «ia dispersante (tipo solvente).As particulas dispersas so maio- res do que uma s6 molécula, mas suficientemente pequenas para ppermanecerem dispersas e nao sedimentarem. As proteinas, que so grandes moléculas, ea 4gua formam misturas coloidais. Por exemplo, o plasma eo interior liquido das células sio misturas, coloidais que contém muitas proteinas importantes. ‘Nos organismos vivos 0s iquidos complexos no interior € no exterior das células sio solugdes, suspensoes e colbides. O sangue é um exemplo de todos estes tipos de misturas. uma solugio que contém dissolvidos nutrientes tal como 0 agticar,

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