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PREFEITURA MUNICIPAL DE PENDENCIAS yeisco Rodrigues, 205, Bairro Centro, Pendéncias - RN, CEP 50 q A CNP 08.122.657/0001-33 Lei n® 542/2012-GP REGULAMENTA OS SERVICOS DE ZOONOSES DO MUNICIPIO DE PENDENCIAS, TRATA DO COMPORTAMENTO ANIMAL E D&: OUTRAS PROVIDENCIAS. © Prefeito Municipal de Pendéncias, Estado do Rio Grande do Norte, no uso de suas atribuigdes legais, faz saber que a Camara Municipal aprova ¢ eu sanciono a seguinte lei: Capitulo L Do Objeto, Princ{pios, Finalidades e Fundamentagdo Legal oes ed SegioT Do Objeto Art. 1° - Esta lei tem por objeto a criago, implantagao ¢ implementagdo dos servigos de controle de zoonoses do Municipio de Pendéncias, sua estrutura fisica e de pessoal, a manutengao dos servigos e a regulamentago das priticas sociais, da ética € da estética relativas ao objeto. Art, 2° - Constitui-se também em objeto desta lei a fiscalizagao da satide animal, © da populagio em geral com vistas a transmissio de doengas ¢ agravos oriundos ou provocados por animais em seres humanos ¢ entre os proprios animais, ‘Art. 3° - A estrutura administrativa oriunda desta lei integra a administrativa da Secretaria Municipal de Saiide da Prefeitura Muni nos termos do Complexo do Cédigo Sanitario Municipal. ‘Art. 4° - O controle da degradagtio e da preservagdo do meio ambiente; provocado por animais ou em razlo da existéncia de animais ¢ doengas animais, faz parte do objeto desta lei. Ast, 5° - Esta lei integra a estrutura do ‘Cédigo Sanitario do Municipio de Pendéncias ¢ sera administrada tendo em vista a atuago de equipe técnica qualificada ou treinada para os fins a que se destina. Art, 6° - © Municipio de Pendéncias atuara permanentemente no controle dos casos de zoonoses, de forma direta ou indireta, através de convénios, acordos de ‘cooperagao, ajustes de procedimentos, de pactuario ou de quaisquer outros mecanismos legais que possam contribuir para 0 efetivo controle das agées planejadas de forma mediata e imediata. § 1° - De forma direta o municipio atuaré através de seus érgios internos € ‘mecanismos legalmente estruturados para os fins a que se destina a presente lei. § 2° - De forma indireta o municipio podera delegar fungdes, atribuigdes ou atividades a érgios de outras esferas de governo ou da iniciativa privada para sanar problemas ¢ situagées para as quais a administrago municipal nfo disponha de ‘mecanismos para atuar adequadamente. § 3° - De forma mediata o municipio planejaré suas atividades tendo em vista prevenir riscos e sanar problemas em estado permanente ou duradouro. § °- De forma imediata 0 municipio atuard através de planejamento oxf nao, conforme 0 caso, para debelar ou controlar situagdes de riscos a”sgip ¢’a0 meio ambiente. Segiio 11 Art. 7° - Rege a atuagdo desta lei os prineipios constitucionais expressos no art. 37 da Constituigao Federal, os prineipios da administragao piblica e os principios da saide piblica, dentre outros norteadores do bem estar social e da qualidade de vida humana e animal, desde que devidamente aplicados aos casos tratados nos termos desta legislagdo. Art, 8° - Constituem-se como prinefpios fundamentais da saide humana em relagdo a saude animal os seguintes: | = Protegdo da saiide humana em fangao da satide animal; II ~ Promogao dos servigos de satide animal; III ~ Atuago conforme os casos; TV ~ Promogdo da educago em satide animal; V - Prevengao de doengas em animais ¢ de origem animal; ‘VI - Redugio da taxa de mortalidade, de morbidade e de incidéncia de doengas de origem animal; ‘VII — Integragdo da comunidade as agdes de reducdo das causas de doengas animais; Vill ~ Contribuir para a methoria da qualidade de vida e do meio ambiente: IX —Promover e assegurar o bem estar animal; X — Diagnosticar e caracterizar as areas de riscos, de incidéncia e livres de doengas animais. Seco III Das Finalidades Art. 9° - Sao finalidades desta lei, além de outras que ao longo das experiéncias administrativas possam se somar 20 contetido da mesma: I - Construg’o € manutengo de mecanismos fisicos, educacionais e legais capazes de contribuir para o controle ¢ a exterminagdo das doengas de origem animal; Tl — Regulamentago das atividades do homem em fungio da criagdo, comercializagao, utilizagao e abate de animais; J IIl — Preservago do meio ambiente em fungao da preservagSp/da qualidade de vida dos animais; SPOHCOHOHSHOHCHHSHOHS OHHH HSHOHOHHOHSHOHHOHHHOHHOOOOOOOOOOO IV —Complementagio das atividades voltadas para o controle de zoonoses tendo em vista as regulamentagdes da politica estadual e federal para o setor; V - Mapear ¢ caracterizar as doengas animais existentes no Municipio de Pendéncias; V1 - Promover agdes voltadas para a prevengdo de doengas animais existentes em fungdo do controle de trafego dos mesmos pelo territorio do municipio, VII — Promogo da adequagio da vida animal ao seu habitat natural e quando no for possivel ao habitat a ele destinado; VIII — Punigdo aos infratores por maus tratos aos animais, tanto de forma individual como coletiva, em fungio da tradigao ou ndo; IX — Punigdo aos infratores que atentarem contra a vida humana e animal em fungdo da auséncia de controle de doengas animais e seus agravos; X ~ Pré-existéncia de processo administrative sumério e ordindrio para a identificagao e caracterizagao de responsabilidades quanto ao descumprimento desta lei € normas pertinentes ao controle de zoonoses. Segio IV Da Fundamentacfo Legal Art. 10 - Esta lei est fundamentada na Constituigao Federal, na Lei Organica do Municipio de Pendéncias e nas demais leis infraconstitucionais que tratam de seu objeto, nos protocolos do Ministério da Satide relativos a zoonoses ¢ nos seguintes termos: 1—Da Constituigao Federal: a) Art. 200 - Ao sistema unico de satide compete, além de outras atribuigdes, nos termos da lei: II ~ Executar as agdes de vigiléncia sanitéria € epidemiolégica, bem como as de saiide do trabalhador. b) Art. 225 - Todos tém direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, impondo- se ao poder piblico e a coletividade o dever de defendé-lo,g/pfeservi-lo para 4 direito, incumbe ao poder piblico: V — Controlar a produgio, a comercializago e 0 emprego de téenicas, métodos e substincias que comportem risco para a vida, a qualidade de vida e 0 meio ambiente; VII — Proteger a fauna e a flora, vedadas, na forma da lei, as praticas que coloquem em isco a sua fungo ecolégica, provoquem a extingtio de espécies ou submetam os animais a crueldade. I Da Lei Organica Municipal: a) Art. 156~A saiide ¢ direito de todos os municipes e dever do Poder Politico, iminagaio do risco de docngas ¢ outros agravos € ao acesso universal e igualitério as agbes e servigos para a sua protegdo ¢ recuperacao. assegurado mediante politicas sociais e econémicas que vissem a b) Art. 157 - Para atingir os objetivos estabelecidos no artigo anterior o muniefpio proverd por todos os meios ao seu alcance: Il - Respeito ao meio ambiente e controle da poluigdo local; IV — Desenvolver e executar programas de melhorias e educa sanitéria, incluindo habitagao. ©) Ant, 159 ~ So atribuigdes do municipio, no ambiente do sistema de saiide: IV — Executar servidos de: b) Vigilncia sanitéria, VII — Fiscalizar as agressdes ao meio ambiente que tenha repercussdo, sobre a satide humana a atuar, junto aos érgios estaduais e federais competentes, para controla-las. V —Da Lei 8.080/90, de 19 de setembro de 1990: a) Art. 2°- A saiide é um direito fundamental do ser humano, devendo o Estado prover as condigdes indispensiveis a0 seu pleno exercicio. § 1° - © dever do Estado de garantir a saiide consiste na formulagdo ¢ execugdo de politicas econdmicas ¢ sociais que visem a redugo de riscos de doengas e de outros agravos ¢ no estabelecimento de condigdes que assegurem acesso universal e igualitério as agdes © aos servigos para a sua promos, protegio © recuperago. § 2° - O dever do Estado no exclui 0 oas, da familia, das empresas ¢ da sociedade. b) Art 3°- A saiide tem como fatores determinantes ¢ condicionantes, entre outros, a alimentagio, a moradia, o saneamento bisico, o meio ambiente, 0 trabalho, a renda, a educagio, o transporte, 0 lazer e 0 acesso aos bens ¢_ servigos essenciais, rn Art. 11 — Além da legislagdo acima exposta, constituem também normas pertinentes a presente lei os decretos, portarias, instrugdes normativas, resolugdes, TACs, decisdes judiciais aplicdveis a casos diversos, oriundas das esferas municipais, estaduais ¢ federais, Art. 12— A legislagao esparsa e pertinente, bem como as decisdes proferidas nos termos do art. 11, caput, serdio devidamente acostadas a esta lei em forma de anexos ou protocolos para garantirem a constituigo da Complexidade do Cédigo Sanitério do Municipio de Pendéncias e da complexidade da presente norma, bem como do seguinte; Se ee 1 — Acostamento a presente lei da Portaria n° 52/2002 da Fundagao Nacional de Satide, FUNASA, de 27 de fevereiro de 2002; Tl — Caderno de Atengdo Bésica numero 22 do Ministério da Saude, de Vigilancia em Satide, Zoonoses. Pardgrafo Unico: outras regulamentagées estaduais e federais relativas a0 objeto desta lei serdo incorporadas a presente norma como forma de fundamentar as ages de satide em zoonoses e instruir os procedimentos técnicos necessarios a aplicagio da presente regulamentacdo, todos devidamente denominados de anexo, seguidos da humerago em algarismos romanos devidamente sequenciados. “ Art. 13 - Constituem-se agées bésicas para a implementagdo da politica municipal de controle de zoonoses, as seguintes, além de outras que tecnicamente, cicntificamente e em fungao da pratica, sejam adequadas a sua aplicaco no territério do municipio, bem como aquelas que a experiéncia em outras dreas ja identifiquem-nas ‘como seguras e propicias a serem utilizadas: 1 —Captura; 11 ~ Guarda; IIT - Apreensao; IV —Edueagao; V-Vacinagao; VI-Eutanésia; VII - Cremagao; VIII - Atendimento ambulatorial; IX ~ Pronto socorro; X —Higienizagao; XI — Fiscalizagdo e acompanhamento; XII ~ Andlises laboratoriais; XIII — Inspegaio; XIV ~ Controle de natalidade; XV — Intervengdes, § 1° - A captura se constitui em técnica voltada para controle de animais que stejam sendo ameagados ou servindo de ameacas a sociedade, outros animais, pessoas ‘ou mesmo a bens materiais, § 2° - A guarda se constitui em meio adequado de oferecer ao animal condigao de estadia, alimentago, saiide e higienizapao voltadas para a seguranga do mesmo. § 3° - Apreensio se constitui em meio de guarda forgada © obsifatéria para ‘manutengio de animais que estejam oferecendo risco a sociedade, a Pessoas ¢ aos bens materiais; fs animais, as § 4° - Edueagdo se constitui em mecanismos de mudanga de comportamento, “333 tanto dos animais em face das pessoas ¢ da sociedade como das pessoas e da sociedade em face dos animais, realizada através de programas de treinamentos, § 5° - Vacinagfo € 0 mecanismo institucional técnico e cientifico capaz de Teduzir doengas, tanto pela prevengio como para tratamento, tendo em vista as disposigdes e procedimentos dos érgios de satide publica estadual ¢ federal; § 6° - Eutandsia ¢ 0 procedimento radical e preventivo que visa retirar a vida do animal com vistas resguardar, reduzir ou climinar riscos de doengas a sociedade, Sempre que os meios técnicos ¢ institucionais no disponham de mecanismos capazes de tratar ou controlar as doengas de forma a evitar a morte. §7°- Cremagao ¢ o procedimento que visa transformar o corpo fisico do animal, através do fogo ou de temperaturas apropriadas, sua estrutura funcional, quimica biolégica, com vista a exterminar as causas de doencas transmissiveis existentes nos mesmos, § 8 - Atendimento ambulatorial ¢ o procedimento téenico ou prético que visa oferecer ambientes apropriados a consultas por profissionais da area de zootecnia ou experientes, para tratamento de satide dos animais, § 9° - Pronto socorro é o local adequado, tecnicamente apropriado ou adaptado para oferecer condigdes de medidas emergenciais para salvar a vida de animais, § 10 — Higienizagao é o procedimento técnico ou pritico destinado a oferecer 08 animais tratamentos t6picos voltados para a limpeza, conservagio ¢ estética dos animais. § 11~A fiscalizapto é a medida legal, instituida pelo Poder Pablico Municipal com vistas a observar € conhecer dos tratamentos dados aos animais pelos se respectivos proprietitios, domadores, donos, guardadores ou por quaisquer pesgg fisica ou juridica que os detenham em seu poder, enquanto 0 acomp: SOCOOHSHOHSOHOSHOHHHHOHOHOOOHOHOHOOHHHOOHOOOHOCHOCOEOCD § 12 ~ Anélises laboratoriais é 0 procedimento técnico cientifico e institucional com a finalidade de contribuir para a identificagdo e caracterizagao das doengas ae § 13 - Inspegao € 0 procedimento técnico ¢ administrative que visa conhecer de" dendincia ou situagSes nas quais animais estejam em situagdes de riscos ou pondo em risco a integridade das pessoas ou bens materiais. § 14 ~ Estetilizagao ¢ 0 procedimento técnico e cientifico que tem por fim controlar a natalidade e promover a melhoria da qualidade de vida do animal quando for necessério a sua aplicagtio. § 15 ~Intervengdo é 0 procedimento notmativo e planejado que tem por objetivo ‘ssegurar a proteglo dos animais e a preservago do meio ambiente em propriedades privadas e piblicas quando identificadas transgressées as normas deste eddigo ¢ di legislagdo pertinente, respeitados os limites legais da intervengao. Art. 14 — O poder piblico municipal poder incorporar a relagdo de agdes basicas acima descritas, outras ages que sejam propicias e representem interesses a administragZo municipal com vistas a melhoria da qualidade de vida animal, da sociedade e do meio ambiente. Sesio IT Do Planejamento Art 15 — As agées € ou atividades voltadas para 0 controle de zoonoses devem ser previamente planejadas, salve aquelas de procedimentos imediatos ¢ que delas nao 8e possa prescindir do tempo por riscos de ndo se atingir 0 objetivo da prevengo e do controle. Art. 16 ~ Os recursos municipais destinados ao programa de contrpfe de deverd contemplar as ages programadas e as agbes de efeitos supervenientes, tais quais aagdes emergenciais e de calamidade publica. Art. 17 - O planejamento das ages bisicas de zoonoses devem se voltar para dois aspectos fundamentais: Sieee 1-Colaborago com os programas dos governos estadual ¢ federal; Il - Realizago de programas priprios do Municipio de Pendéncias, Ant. 18 - O planejamento municipal para os programas de zoonoses deve contemplar ainda: I— As ages gerais, voltadas para atuaco em todo 0 territério do municipio; Il ~ Ages de cardter reservado, voltadas exclusivamente para o atendimento de reas ¢ situagdes especificas do municipio. Art. 19 ~ O planejamento das agdes de zoonoses deve contemplar ages em a reas diferentes do Municipio de Pendéncias tendo em vista 0 conhecimento da pritica de atividades e origem de produtos animais consumidos e comercializados no territérig: local, e também: ne I — Formalizagao de planos setoriais de zoonoses; II ~ Inclusdo no Plano Municipal de Saiide das metas sobre zoonoses. Segaio III ‘Do Campo de Atuacao Art. 20 - O campo de atuagio das atividades de controle ¢ exterminio de doengas de origem animal se dard no Territério do Municipio de Pendéncias ¢, excepcionalmente no territério de outros municipios nos termos do art. 19, caput, ‘sempre respeitados os limites legais de atuago da administragao municipal local. ‘Art. 21 — Os focos principais de atuagio da vigilincia sani controle das zoonoses séo basicamente os seguintes: 10 ©0008 OO HOOHHEOHHHHHHHSHHHEHHHHOHHHHHHHEHHOHOOOEOD (Os animais domésticos, selvagens ¢ os insetos, todos de quaisquer naturezas; Il — Os agentes biologicos transmissores das doengas ¢ seus respectivos animais hospedeiros; III — Os habitats naturais e artificiais capazes de guardarem, apreenderem ou estimularem a proliferagdo de agentes bacterianos, virbticos, fungicos, dentre outros: IV — As praticas sociais inadequadas para o abate, transporte, utilizagao ¢ ‘comercializagao de animais e produtos de origem animal; V — A educagio dos criadores, proprictarios, domadores, controladores ¢ guardadores de animais, sejam eles domésticos ou selvagens; VI — 0 controle da proliferagao de animais além das condigdes oferecidas pelo meio ambiente, observando-se a necessidade de controle da cadeia de preservagao da’ - vida animal; VII — O controle do exterminio de animais ¢ suas espécies tendo em vista as agdes do homem e do préprio meio ambiente; ‘VIII - A transmissio de doenga animal ao homem e aos proprios animais; IX ~ Transmissao de doencas dos seres humanos para os animais; X - O tratamento de animais. Art. 22 ~ A delimitag8o do campo de atuagéo da vigildncia sanitéria em Zoonoses se daré de forma permanente ¢ sob o regime da discussio ¢ deliberago do Poder municipal, tendo em vista as atuagées de outros drplos de satide, quando ng ritica as agdes a serem executadas se confundirem umas com as outras. Sesio IV Da Met rel Art. 23 ~ A metodologia aplicével aos casos de zoonoses ou de prevengdo das zoonoses se dard nos seguintes termos: 1 Técnicas genéricas conhecidas ¢ aplicdveis aos casos semelhpatigh II -Estudo de casos; Ill - Técnicas especificas aplicadas a casos concretos| TV — Regras priticas e advindas da experiéncia; iL V— Desenvolvimento de campanhas educativas, preventivas ¢ curativas; VI Imposigio de multas e supressto de direitos em fungo do poder de policia do municipi VII ~ Aplicagio de ages basicas individuais ou em conjunto tendo em vista as situagdes especificas; VIL — Planejamento das agdes basicas; IX — Divulgagdo antecipada das campanhas de agdes basicas; X— Aplicagdo de Termos de Ajustamento de Condutas. X1~Imposigao de processo administrativo; XII — Atuagio de profissional tecnicamente habilitado ou treinado. Art. 24 - O Municipio de Pendéncias através da administragao central poder acrescentar outras formas de metodologias aplicadas aos casos de controle de zoonoses, sempre observadas as opiniées da equipe de vigilancia sanitéria e 0 ordenamento juridico e téenico legais. Segio V Das Definigdes de Vigilancia em Zoonoses Art. 25 — As definigdes das terminologias de vigilancia em zoonoses atenderao a0 disposto nesta lei, nas normas gramaticais pertinentes e nas normas técnicas apropriadas, bem como nas demais normas juridicas do ordenamento brasileiro, sempre pertinentes a especialidade, portanto, deste cédigo seguem as seguintes: 1 - Zoonoses sio as doengas infecto-contagiosas, infecciosas, ou parasitérias transmitidas entre animais e de animais para o ser humano, tanto diretamente como através de vetores; 11 - Vigilancia em Zoonoses € o servigo de deteccdo, controle e tratamento das doengas origindrias das zoonoses, incluindo os cuidados preventivos; : UL - Alojamento de Animais ¢ 0 local definitive ou provisério géstinado a guarda de animais para tratamento ou prevengao de doengas, maus trat em satide; 12 IV - Orgio de Vigilancia em Zoonoses ¢ 0 posto institucional mantido pelo Poder Piblico Municipal, dentro da estrutura administrativa, destinado a gerenciar através de pessoas ¢ normas técnicas ¢ juridicas os servigos de vigildncia em zoonoses; \V — Autoridade Sanitéria em Zoonoses ¢ o servidor piblico investido no cargo ou fungao administrativa voltada para gerenciar, fiscalizar e aplicar normas téenicas € juridicas para a manutengaio dos servi¢os de vigiléncia em zoonoses; ‘VI — Abate de Animais Clandestine é 0 conjunto de mecanismos, métodos, técnicas e procedimentos que tem por objetivo tirar a vida dos animais sem a devida autorizagao legal; VII ~ Abatedouro Clandestino é 0 local definitivo, provisério ou improvisado destinado a abater animais sem o devido consentimento legal e sem atender as diversas regulamentagées dos diversos érgios piblicos controladores da administragao municipal e do meio ambiente; VII - Maus Tratos em Animais é 0 conjunto de comportamentos ¢ procedimentos oriundos da ago ou da omissdo que sé aplicados sobre os animais, fisicamente ou psicologicamente, de forma a promover desequilibrios, dores, constrangimentos, doengas, transtomos ou quaisquer outros meios que Ihes sejam contrarios, tanto a vivéncia ¢ convivéncia dos animais entre si, em si mesmos e entre as pessoas, de forma abusiva e lesiva a satide dos mesmos; IX - Danos Fisicos em Animais sto as perdas ou deficiéncias provadas aos animais de forma permanente ou temporiria que acarretem lesdes, auséncia de ‘movimentos normais, amputago de membros ou quaisquer partes de seu corpo fisico; X - Danos Mentais em Animais so os constrangimentos ¢ as aplicagdes de comportamentos contrérios aos seus, capazes de Ihes acarretarem mudangas de seus Préprios comportamentos, tanto em relaglo aos outros animais, as pessoas ¢ a sociedade. Art. 26 — As definigdes ausentes nesta lei poderdo ser invocadas, de outras normas da legislagfio pertinente, das resolugdes_e _instrugdey“ normativas- aplicadas aos interesses deste codigo. 1B Capitulo IIT de itérios de Animais Art. 27 ~ A criago de animais nos termos em que os costumes e a tradigdo oferecem a sociedade se daré dentro de normas de condutas adequadas e capazes de colocarem os animais em condigbes de garantias de vida, saide e adequacao de comportamentos em face do ambiente e seus habitats naturais. Art. 28 — N&o poder haver criagio de animais pelo homem que nfo sejam capazes de se adaptarem a convivéncia com o mesmo, que possam colocar em risco a seguranga da familia, da sociedade, de seus criadores e de quem os cuidem. Art, 29 — A criagdo de animais se daré em fungio das seguintes atividades basicas: I - Atividades domésticas ¢ de estimag! II ~ Atividades comerciais e industriais; Ill — Atividades de reprodugdo e melhoramento de espécies e rebanho; IV ~ Atividades de lazer, V ~ Atividades de alimentagao; ‘VI - Atividades de exposigao; VII ~ Atividades de prestago de servigos; VII ~ Atividades de satide e controle da cadeia alimentar, IX ~ Atividades de preservagio da espécie; X ~ Atividades de Estudos e Pesquisas. ‘Art. 30 - Além das atividades definidas nos incisos do artigo hhaver criagdo de animais para outros fins desde que legalmente ay acarretem prejuizos ao desenvolvimento, a liberdade e a qualidade do homem e da sociedade. 4 Art. 31 — Nao poderé haver criagdo de animais em situagio de cativeiro, de reparo fisico para explorago de competi¢io fora de suas condig6es fisicas e mentais, ‘em situagOes diversas que causem riscos a vida ¢ a satide dos animais, thes impondo constrangimento, em situagées insalubres e de condig6es inadequadas de higiene 3” alimentagdo, dormida e estadia, Art. 32 — A tradigdo ¢ 0 costume nao serdo tolerados como formas de submeter s animais aos maus tratos e a condigdes inadequadas de sua vivéncia e de seu comportamento, nao podendo haver educagdo e treinamentos para ampliar a capacidade de firia e inseguranga dos animais, das pessoas e da sociedade. Art. 33 ~ A criagtio de animais se submetera as regras desta lei e das demais leis estaduais e federais inerentes a espécie, observados os tratamentos mais adequados a cada tipo de animal. Art. 34 ~ Nao haveré educagto para domar animal selvagem obrigando-os a permanecer em habitats contrarios ao seu natural, salve nos casos de socorro e guarda ara a preservag#io da sua vida, sade e das atividades legalmente autorizadas. Art. 35 — A criagdo de animais deverd atender regulamentagao especifica baseada no comportamento social da tradi¢o e do costume, dos bons tratos aos animais € da legislagdo pertinente, do comportamento de cada espécie e da origem do animal, Art. 36 — Os servigos de Vigilancia em Zoonoses deverdo regulamentar, por 3 cada espécies de animal, os procedimentos genéricos e especificos, quando forem og. "S227 casos, para que sejam observados por seus proprietarios, de forma a dar aos mesmos o melhor ¢ mais adequado tratamento possivel tendo em vista a sua boa convivéncia com as pessoas e a sociedade. Art. 37 — A responsabilidade pela manutengdo, condigdes de alojamento, alimentagdo, higiene, satide, bem-estar. tratamentos, educagio, fiscal atos dos animais ¢ de seu proprietério, utilizador ou daquele €ontrole dos sua guarda, Art. 38 ~ Os animais nao poderdo ser submetidos a situagSes ridiculas nas quais seus proprietérios, utilizadores, guardadores ou domadores possam induzi-los ou forga- los a se submeterem. Art. 39 ~ A criagdo de animais doméstica ou quaisquer outras nao poderdo ser confundidas com a criagio de criangas, jovens, adultos ou idosos indefesos, observado sempre a distingao entre a forma de vida dos mesmos e das pessoas, ndo podendo haver © entendimento de que o animal deva interagir diretamente com os seres humanos em_ situagdes que apresentem risco de transmitirem doengas ¢ agravos entre os mesmos. Paragrafo Unico: o carinho, a forma de alimentagdo, a dormida, dentre outros atos ¢ comportamentos dispensados aos animais devem se limitar as condigdes nas uais a saiide das partes, animais e seres humanos, possam ser preservadas. Art. 40 — Nao haver criagZo de animais fora de seu habitat natural, salve nos casos previstos em normas legais ou fundados na tradiga0 e no costume, desde que stejam em acordo com protocolos normativos explicitos e autorizativos. . Art. 41 — Quando criados os animais esses dever&o estar sempre postos ent”! Tie reese ambientes e situagdes de seguranga, de liberdade, de bem estar, de controle de satide, higiene e em condigées de serem fiscalizados pela Vigilancia em Zoonoses, além de: 1 ~ Serem evitados contatos diretos ow indiretos com pessoas ou outros animais que portem doengas contagiosas; I — Nao serem mantidos em ambientes inadequados de luz, espacos, ventilago, inseguranga, alimentagéo, agua, ar e fora do controle de seus cuidadores; Ill ~ Evitar atos de proprietérios ou terceiros de forma abusiva, voltados para atentar contra o comportamento dos animais; IV —Deixar de liltimo caso por profissional experiente quando deles os animais necessitarem; inistrar assisténcia veterindria por profissional habilitado ou eri V — Nilo obrigé-los a trabalhos abusivos, excessivos e além de suas capacidades fisicas, mentais, anatomicas e de compleigao; VI — Nao castigé-los através de métodos ¢ técnicas que provoqugff desconforto a satide e a seguranga do animal; 16 SCOOHSSHSHSHHHSHHOHSHHSSHHHOHSHHHHOHOHOHOHHHOHOOOHHOCOOCE Vil — Nao oferecer condigdes para descanso, depois da prestaglo de servigos. pelo animal ou em razio de quaisquer outros procedimentos que deixem os animais cansados ou estressados; VIII — Nao transporté-los em vefculos e alojamentos inadequados ou utilizé-los em lutas corporais e psicolégicas de animais de mesma espécie ou de espécies diferentes; IX — Nao provocar a morte do animal por qualquer forma sem autorizacao da autoridade sanitéria competente; X Nao ministrar medicamentos ou quaisquer procedimentos que nao disponha antecipadamente de laudos ou receitas médicas competentes, nos termos desta lei. Art. 42 — A forma de criag&o e o ambiente no qual o animal se encontre nio- poderdo servir de desculpas para evitar a fiscalizago e 0 acompanhamento das condigdes de vida do animal pela Vigilancia em Zoonoses Segao I DaUi Art. 43 — Os animais no poderio ser utilizados pelo homem se nfo estiverem dentro de condigies perfeitamente suportiveis, no podendo em hipdteses algumas serem exigido dos mesmos a pratica de esforgos fisicos ou mentais que estejam acima de sua capacidade. Art, 44—E terminantemente proibida no territério do Municipio de Pendéncias a utilizagao de animais para espetéculos circenses ou diversGes de quaisquer naturezas que sejam incompativeis com as condigées fisicas ¢ mentais dos mesmos ou que apresentem riscos de prejuizos as pessoas e a sociedade, Art. 45 ~ Cada espécie de animal deverd ser utilizada pelo homem conforme as condigdes culturais, tradicionais ¢ do costume, tanto da sociedade como dos animais, desde que nfo provoque transtomos fisicos ou mentais para os mesmos. Art. 46 ~ Nas hipéteses de utilizagao de animais para fins diversos, que sua estrutura fisica, mental e cultural Ihes tenham ofertados autorizagio competente, até mesmo quando se destinarem a estudos téenicos ¢ cientificos e a tratamentos de satide, devidamente comprovados. Art, 47 ~ A utilizagao de animais para estudos técnicos e cientificos deverd ser precedida de cadastro no drgio de vigiléncia em zoonoses, bem como quando se. destinar 0 animal a tratamento de saiide em zoonoses. Ant, 48 - Todo aquele que cria, cuida ou mantém em guarda animais deverd cobservar as regras da boa convivéncia dos mesmos com outros animais, dos animais para com o homem e para com a sociedade, Art, 49 — As regras de convivéncia dos animais estio diretamente ligadas as suas condigdes fisicas e mentais, ao seu comportamento em fungio da tradigao e costume, da educagao e da tolerdincia de seus instintos em fungo dos interesses da seguranga ¢ da ‘satide dos animais ¢ do homem na sociedade. Art. 50 — © Orgio de Vigilincia em Zoonoses deverd editar protocolo de comportamentos indicativos da saiide e da seguranga dos animais em relago ao homem para a sua devida utilizagdo na sociedade, sempre observadas as determinagdes técnicas relativas a cada espécie. Art. $1 — © alojamento de animais em fungio de quaisquer ages basicas praticadas pelo homem deveré dispor de condigdes minimas necessérias para a manutengo do animal, tendo em vista especialmente ao seguinte: I—Higiene; I~ Alimentagao; Hil — Acomodagao; IV — Abrigo contra condigdes de temperaturas adversas; ‘V—Controle do comportamento animal. Pardgrafo Unico: os animais ndo poderfo permanecer nos seus abrj alojamentos sem que ndo sejam retirados para priticas de exereic} outros animais e a sociedade, salve nos casos daqueles que ndo estejam em condigdes de satide capazes de interagirem com os demais seres vivos. ‘Art, 52 - E terminantemente proibido utilizar os animais tendo em vista 20 seguinte: ] ~ Em desacordo com as normas publicas ¢ privadas que estejam em consondncia com a boa qualidade de vida dos mesmos, salve se divergirem og” procedimentos ¢ todos possam estar aparentemente corretos até decisio contréria da autoridade em zoonoses; Il — Em desacordo com a cultura, tradigo © costumes, desde que esses no contrariem as normas legais, téenicas ¢ a condigao fisica e mental do animal; Ii — Em desacordo com as condigées fisicas ¢ ‘mentais dos animais, observando- se a adequagiio dos usos € servigos as condig6es do animal; IV — Em servigos forgados e exaustivos pondo em risco a seguranga do animal, das pessoas ¢ da sociedade; V—Com reposigao de alimentagio ¢ higienizagdo inadequados; _pbagesh VI Em servigos para os quais nio foi treinado e devidamente certificado pela ES: autoridade competente; “Tap eae: VIl_— Em servigos para os quais foi treinado ou pratique culturalmente, mas no esteja recebendo as recompensas necessirias aos estimulos de manutengdo do comportamento; VIII - Para a pratica de atos obseenos que venham a ‘etratar maus comportamentos na sociedade; TX Em desacordo com a legislagiio municipal, estadual e federal; X ~ Para exploragio econémica e financeira de seus proprietarios, domadores ou guardadores sem justa causa. IO transporte de animais; Il - O transporte por animais. § 1° © wansporte de animais é 0 procedimento pelo qual os animais sio ‘ransportados de um local para outro, de forma coletiva ou individual, conduzidos por meio de veiculos ou a pé, de forma alojada ou no, entendido o homem ou outro animal como veiculo de transporte. § 2° - 0 transporte por animais é o procedimento através do qual os animais transportam objetos ou informagses, de um local para outro, de forma coletiva ou individual, servindo os mesmo como meio de transporte. Art. 54 —No transporte com animais os seus responsdveis deverdo observar as.” egras legals © as condigdes nas quais os animais possam dispor para serem transportados ou transportarem seus objetos e informag&es. Art, 55 — Sao regras basicas para o transporte de animais: 1 Manté-los em seguranca contra a agdo de terceiros e da propria ago do animal para evitar 0 seu desequilfbrio, constrangimento, quedas, ferimentos, torgdes, |uxapdes, dentre outras que prejudiquem a saide do mesmo e provoquem a morte; TI Manter as condigdes de higiene, ventilagdo, alimentagio, agua, luz e calot adequados; TI ~ Manter o veiculo transportador dentro dos padr8es de velocidades capazes de serem suportadas pelo comportamento e condigSes fisicas, anatémicas ¢ de sauide dos animais; Vv - Quando transportados por outros meios que no sejam em veiculos ‘utorizados, retirar a licenga legal e fazer as adaptagses nevessérias seguranga do animal, higiene e saiide; Pardgrafo Unico: as regras para 0 ‘transporte de animais variam em funcao condligdes pré-existentes para cada animal, espécie ¢ condigdes de transporte, Possam ser adaptadas as necessidades presentes, sem, portanto, serem adv, 1 ~ Utilizar a carga com peso, volume e estética compativel com o animal, sua forma de andar, sua forma anatdmica e a compleig&o do mesmo; 11 — Garantir a seguranga da carga tendo em vista a movimentagio da mesmi, sobre o animal; = II — Nao impor cargas e servicos para animais néo domados ou destinados a determinados fins ¢ que n&o sejam condizentes com sua prdpria natureza e comportamento; IV —Garantir ao animal a mobilidade adequada em terreno e espagos tendo em vista a sua disposigfo fisica ¢ anatémica. Pardgrafo Unico: as regras para o transporte por animais variam em fungo das condigdes pré-existentes para cada animal e espécie, embora possam ser adaptadas as wernt condigdes do momento e das necessidades presentes, sem, portanto, serem adversas as. =" condigées de seguranga e saiide do animal. te Segio IV Do Transito de Animais An. 57 — Os animais nao estilo proibidos de andarem pelas ruas, pragas ¢ avenidas da cidade, nem especialmente nos caminhos ¢ estradas vicinais, porém, a utilizagdo dos espagos piblicos pelos mesmos depende da condigdo individual de cada um, bem como das condigdes para as quais o animal esté sendo utilizado. Art. 58 — Nos locais onde trafegam pessoas nio & permitido a permanéncia ¢ 0 transito de animais, salve garantida a seguranga contra a ago dos mesmos sobre os transeuntes ¢ 0s bens materiais existentes. Art. 59 - Os proprietérios, donos, guardadores ¢ domadores de animais responsaveis pelas agdes de seus animais, especialmente em relago ao segui de outras que possam advir da a¢do dos mesmos: I —Captagao ¢ limpeza de dejetos dos animais; Il ~ Danos fisicos ¢ morais causados a pessoas e danos fisicos aos bens materiais. Art. 60 — No transito de animais deverio os mesmos serem acompanhados de seus proprietirios, guardadores ou domadores, devidamente levados em seguranga em relagdo ao ambiente e as pessoas; Art. 61 ~ Os mecanismos de seguranga em favor ¢ contra a ago dos animaig, devem estar devidamente adequados a condigio de cada um, néo sendo permitido o uso. st = de instrumentos inadequados ou que no estejam em consonéncia com a tradigo ¢ 0 costume. Pardgrafo Unico: somente nos casos extremos onde os animais oferecam comportamentos agressivos e além das condigdes de controle dos seus acompanhantes € responsiveis e quando colocarem em riscos outros animais, a sociedade e as pessoas, serd possivel 0 uso da forga e de agdes capazes de controlarem o comportamento dos mesmos. Art. 62 — Os novos instrumentos de seguranca para animais postos no mercadil: para venda ao consumidor devem estar devidamente liberados pelo érgao de vigillincia em zoonoses ¢ devem estar certificados pelo érgio estadual ou federal competente. Parigrafo Unico: sto instrumentos novos de Seguranca para animais todos aqueles que, no vindo da tradigdo ¢ do costume, sejam fabricados atualmente ¢ postos no mercado como novidade para os fins a que se destinam. Art. 63 ~ O trinsito de animais sobre as pragas, jardins, canteiros e espagos Piblicos reservados a determinados fins especificos que nfo se coadunem com a. vivéncia ¢ convivéncia de animais é terminantemente proibido. = Art. 64 — O transito de animais de rebanho, de forma individual ou coletiva/nao € permitido por logradouros, pragas, russ ¢ avenidas nas quais ‘os bens materiais sejam postos em inseguranga. 22 ©HOOOOHHHHSHHOHOHHHHHHHSOHHHHHDHESHOHHHOHHHOEHOHOOOOOOE Art. 65 — Animais de grande médio porte sé podem ser transportados pela, Tuas, avenidas, pragas ¢ demais logradouros em veiculos motorizados ¢ devidamente autorizados. Art. 66 — Os transportadores de animais, de forma individual ou coletiva, a pé ou em veiculos, devem manter sinalizag&o especifica ou de acompanhamento, antes depois do espago reservado ao rebanho ou ao animal, conforme as condigées necessirias a seguranga. Art. 67 — Para o transporte de rebanhos e animais de grande porte ou mesmo em estado de firia, a administrago municipal deve ser informada quando os animais. devam atravessar ruas da cidade, pragas, avenidas ¢ demais logradouros piiblicos,. ~ obrigando-se aos proprietérios ou responsaveis comunicarem aos moradores sob as condigdes de tréfego, transporte ou retirada dos mesmos. Art. 68 ~ Além das medidas propostas neste cédigo para o controle do transito de animais, 0 poder piblico municipal poderé editar novas regras tendo em vista as disposigdes contidas em legislagao esparsas a respeito do assunto, novas normas \Genicas legais ¢ as condigées futuras ou passadas dispostas e nao regulamentadas neste instrumento. Segdo V de ais Art. 69 — O trifego de animais é terminantemente proibido, tanto através do transito no Municipio de Pendéncias como da retirada ou captagdo de animais de seu territério com destinos a outros territérios. Art, 70 - © tréfego de animais rege-se pelas normas estaduais e federais, Obrigando-se, porém, no que couber, o municipio suplementar a legislagdo especif{ca, TSS oe i eneenene Art, 71 — Constitui-se também em trifego de animais através do territério do Municipio de Pendéncia ou do territério do Municipio de Pendéncias, a agéo através da qual pessoas agem transportando animais tendo em vista as seguintes condigdes: we stipe 1—Em desacordo com a legislagdo estadual e federal vigente; IL - Retirem os animais de seu habitat natural para destinos desconhecidos ¢ nao autorizados; I - Subtraiam animais de seus proprietérios ou pessoas sem a devida autorizago dos mesmos; IV — Subtraiam animais de seu ambiente social, mesmo que autorizado pelos seus proprietérios, sem as devidas justificativas condizentes com a ago e as necessidades em fungio do comportamento do animal. Segdo VI Do Registro de Animais Art. 72 — O registro de animais se dard nos termos da legislagdo estadual e federal pertinente, portanto, ao nivel da Prefeitura Municipal de Pendéncias 0 registro de animais seré processado tendo em vista ao seguinte: I - Preenchimento de ficha cadastral no érgSo da vigildncia em zoonoses com os dados do animal e do seu proprietirio, de seu responsével, domador ou cuidador temporisrio; Il - Cada animal ser4 identificado pelas suas caracteristicas fisicas s comportamentais, além de no minimo o seguinte: 2: a) Nome ou mimero; ) Raga; ‘ ©) Altura e tamanho; 4) Data de nascimento ou idade; ©) Cor ou descrigéo da cor quando dispuser de cores varias; 1) Origem do anima! 2) Registro de vacinagiio; 1h) Enderego do proprietério ou responsével; i) Data de expedigao do registro; i) Peso do animal; k) Alimentagao do animal; 1) Forma de educagao do animal. Art. 73 — Sempre que possivel o animal deverd ser registrado com certificago de raga, observados os critérios técnicos dos érgtios federais competentes. ory: Art. 74 — Para o registro do animal proprietério ou responsdvel deveré. EE apresentar documentac&o pessoal como identidade e o CPF, endereco de guarda do animal, além do telefone ¢ e-mail quando existiram. léncia e de Art. 75 - O 6rgio municipal de vigiléncia em zoonoses emitiré um niimero de registro que deveré estar regulamentado através de protocolo para o sequenciamento do mesmo de forma a evitar futuras repetigdes para animais diferentes. Ast. 76 ~ Acompanharé também para o registro de animais, no minimo uma fotografia sob a responsabilidade de seu proprietirio ou responsével e quando no for possivel o érgio da visa em zoonoses emitird a fotografia para registro em banco di dados. - Art, 77 — Sempre que possivel, para o registro de animais seré ofertado pelo proprieidrio ou responsével 0 exame de sangue que identificaré o tipo sanguineo do animal, embora possa 0 Municipio de Pendéncia dispor de programa voltado para esse tipo de identificagao, Art. 78 ~O registro de animais doméstico se far de forma obrigatério no érgio da prefeitura municipal responsivel pela vigilincia em zoonoses, porém, para os animais de porte comercial o registro se dari no drgio competente nos termos das Art. 79 ~ N&o haverd registro de animais selvagens ou sinantropicos, salve dé forma proviséria para a devolugao dos mesmos ao meio ambiente ou aos destinos de pesquisas técnicas ¢ cientificas devidamente autorizadas. Art. 80 — Alguns animais sinantropicos podem ser registrados desde que tenham cardter décil e possam viver em ambiente doméstico com o ser humano. Ast. 81 — No ato da aquisiglo dos animais obrigam-se a pritica do registro dos mesmos 08 seus proprietérios adquirentes, bem como os responsaveis pela venda, os comerciantes de animais e os doadores por quaisquer titulos. Art, 82 — Todo estabelecimento comercial de animais devera ser credenciado no Srgio de vigilancia em zoonoses da Prefeitura Municipal de Pendéncias e deveré fornecer dados estatisticos a respeito do estoque e transagdo comercial dos animais. Art. 83 — O niimero de registro do animal definido pela sigla NRA € intransferivel para outro animal, mesmo apés a sua morte, obrigando-se 0 cadastro municipal ficar arquivado ¢ lavrado em livro de tombo pertencente 20 registro de animais da Prefeitura Municipal de Pendéncias. Art, 84 — No caso dos estabelecimentos comerciais de animais onde os registros « possam também ocorrer, os responsaveis se obrigam a encaminhar até trinta dias di" realizagao do ato registral, cépia do cadastro para o érgio de registro de animais da prefeitura. Art. 85 — Para cada animal registrado 0 érgio de vigilincia em zoonoses liberara uma carteira com os dados do animal e de seu proprietirio a qual deverd ser trocada sempre que 0 animal mudar de proprietério ou responsével. 86 — Os proprietérios ou responsaveis por animais registrados receberem segundas vias dos documentos de seus animais. eco SCOHHSSHSHSHSHSSHHSHSHHSHHSHHSHSHSHHSHHOHHSHSHHSHSHSHHHOSHHCOEOEE 87 ~O 6rgio de vigilancia em zoonoses podera baixar normas regulamentadoras de condutas novas ¢ regulamentares as normas desta lei para a sua devida e efetiva aplicagdo pritica, Art. 88 — A guarda de animais ¢ 0 procedimento administrativo voltado para ‘manter sob cust6dias do poder piblico ou particular todo e qualquer animal que precisar de cuidados tendo em vista ao seguinte: '~ Retirar os animais das ruas que estejam sem controle de seus proprietérios; MI ~ Quando sem o controle de seus proprietérios os animais se encontrarem precisando de assisténcia a satide; * IIL - Quando, mesmo sob o controle de seus proprietarios, os animais precisareny ~ de assisténcia a saide; TV ~ Quando requerido pelos seus proprietérios em raz4o da impossibilidade de ontinuarem com a guarda dos mesmos, por determinado periodo de tempo; V — Por apresentar inseguranga para a sociedade, para saiide das pessoas ¢ dos outros animais. Art. 99 — Para a guarda de animais de interesse de seus proprietdtios esses fario Tequerimento a0 6rgio de vigiléncia em zoonoses e atendendo as determinagées Preliminares do érgio responsdvel, tomario os cuidados necessarios para a entrega do —yoy- animal ao canil da prefeitura municipal ou a particulares interessados. Art. 100 — Para requerer a guarda de animais os seus proprietirios deverdo alegar razdes através das quais tomam-se impossibilitados de assumirem a Tesponsabilidade dos mesmos. SCOSHSSHHHOSHSHHOHHOHOHSHHSHOHOHHHSSHOHOHHOOHOHOHHOSOECOHCOEOEO Art. 101 — O Municipio de Pendéncias destinaré area especifica para a construgo de cemitério para animais de pequeno porte e animais domésticos. Art. 102 ~ O Cemitério de animais embora nao esteja construido de forma arquitet6nica e fisica, devera estar resguardado por protegées contra a ago de terceiros € de outros animais. Art, 103 — Os servigos do Cemitério de Animais ficario a cargo do orgas- responsdvel pela vigilncia em zoonoses da VISA Municipal. Art. 104 — O érgto de vigilancia em zoonoses normatizara protocolo de servigas destinado a definigao dos procedimentos que devem ser seguidos e cumpridos para o sepultamento de animais. Art. 105 — No caso de animais de médio e grande porte ao nivel do Municipio de Pendéncias, o sepultamento dos mesmos poderé ocorrer das seguintes formas: Nas propriedades nas quais estavam presentes os animais; II-Nas propriedades de seus responséveis; III — Em valas ou covas, em propriedades piiblicas ou privadas, com profundidas” variando em fungio do porte dos animais, sem conduto oferecer condigses para que ‘outros animais possam provocar a descoberta do compor do animal sepultado; IV — Cremago, com sepultamento das cinzas, podendo essas serem depositadas no cemitério de animais. Capitulo IV Art. 107 — Além das ages proprias promovidas pela Prefeitura Municipal para o controle das zoonoses, 0 érgao municipal de vigildncia em zoonoses responder pelas as ages pactuadas entre si ¢ os drgios estaduais ¢ federais, nos termos dos ajustes de condutas a serem trabalhados entre ambos. Art. 108 ~ Quando a legislagao municipal for omissa e ndo existirem procedimentos técnicos necessirios a0 controle dos casos de zoonoses ¢ comportamentos animais transgressores ¢ nio dispondo 0 municipio de meios para controle ¢ tratamento, 0s casos sero levados ao conhecimento ¢ decisdes dos érgfiog estaduais e federais. Art. 109 ~ A administrago municipal através de seu drgio de vigiléncia em zoonoses manteré equipe técnica treinada para a fiscalizagdo, acompanhamento, controle ¢ tratamento dos casos de zoonoses, fazendo os registros dos mesmos nos respectivos livros e meios legais adequados. Art. 110 ~ A equipe de vigiléncia em zoonoses no municipio ser responsdvel pelo controle ¢ tratamento dos casos, promovendo para tanto, os seguintes: 1 Estudos da populago animal e sua relago com os seres humanos; Il —Estudos ¢ acompanhamento de casos; III ~ Treinamentos especificos para os profissionais da vi IV ~ Campanhas de vacinago com ou sem a participago dos governos do Estado e Federal; VI-~Campanhas publicitérias de orientago a populago; VII ~ Intermediagdo entre os caos de zoonoses ¢ as autoridades sanitérias da area de zoonoses; VIII ~ Registro e manutengdo de banco de dados relativos aos casos de jilancia em zoonoses; zoonoses; IX — Realizagio de semindrios, palestras e conferéncias municipais sobre zoonoses; i : X — Aplicagdes de sangdes aos casos necessérios e devidamente pasjé na lei para punir os responsaveis por agdes e omissdes relativas a provoc: de zoonoses descontrole no meio ambiente em relago a transmissiio de doengas animais, aos animais e a populagao, bem como da populagdo para os animais. wet Art. 11 — Ao Municipio de Pendéncias, através da Secretaria Municipal diw- Saiide compete, além de outras ages de interesses das campanhas contra as zoonoses, “+ prover o seguinte: I - Incentivos financeiros e de premiagao para interessar a aplicagao de estudos & pesquisas na drea de zoonoses concementes a0 territério do municipio; Il — Oferecer bolsas de estudos para a aplicagdo experimental de métodos, téenicas e estudos estatisticos em zoonoses no seu territério; III ~ Treinamento de pessoal em zoonoses. nto eI Art. 112 —A fiscalizagao dos servigos de zoonoses para o controle e tratamento dos casos ativos € passivos serd exercida pelos fiscais do érgéo de vigilancia em zoonoses € por quaisquer pessoas do povo que identifiquem ¢ denunciem os casos, as infragdes ¢ crimes contra a satide humana e animal, Art. 113 —E obrigatorio a manutengao da identidade do denunciante popular sob sigilo, quando esse assim o exigir, sendo punivel a autoridade fiscal ¢ dos servigos municipais de zoonoses que revelar 0 denunciante, salve se o autor da deniincia. renunciar ao sigilo. Art. 114 ~ A punigdo da autoridade responsivel pela revelagdo de sigilo far-se-4 nos termos da lei civil brasileira, devidamente aplicada apés a tramitago de procedimento administrative para apurar as responsabilidades. Art. 115 — O érgio de vigilncia cm zoonoses dispora de fiscais cor treinados ¢ autorizados a atuarem tendo em vista as normas desta lei ¢ fo Codigo Sanitério do Municipio de Pendéncias. SCHHSHSSSHSHSHSSHSHSHSHSHHSHHHSSHHHHOHSHHHSHSHHHHHHSOHSECOHEEEOCE Art. 120 — Na formalizagio do processo administrative a autoridade on. zoonoses deverd decidir pela gravidade dos fatos ¢ aplicar ao rito processual as condigdes de proceso sumério ou ordinario, devidamente justificados. § 1° - © processo sumério seré decidido quando a gravidade do caso exigir urgéncia na apuragdo e a demora das medidas for prejudicial a aplicagdo de solugdes requeridas de forma urgente. § 2° - O proceso ordinario se dara quando a solugéo do problema no requer a urgéncia necesséria, t ‘Art 121 = As fases do processo administrative, os prazos demais procedimentos formais se dario nos moldes do Complexo do Cédigo Sanitario do Municipio de Pendéncias, podendo a administragdo municipal editar normas complementares para corrigir falhas, devidamente publicadas no Diério Oficial do Segdo IV Das Puni nalidac Art. 122 — As punigdes previstas nesta lei ndo isentam os autores ote responséveis pelas infragdes ¢ crimes contra a satide publica das sangdes aplicadas nos termos da lei civil e ou penal, conforme o caso, porém, a juizo da autoridade julgadora a pena deve limitar-se as dimensdes da infrago. Art, 123 — As sang6es nos termos desta lei tém cardter administrativo e devem ser aplicadas a0 nivel da competéncia do poder piblico municipal, tendo em vista o poder de policia do municipio, devendo os demais casos serem levados a competéncia da autoridade judicidria, através de demtincia, nos seguintes termos: 1 — Diretamente encaminhada a autoridade judicidria; 11 - Indiretamente a autoridade judiciaria, via MinistérioP 32 SHOHHSHOHOHOSSOHOHSHOHOHSHSHOHHOHOHOOOHCOOOOOOOCOOOEOCOOE Art. 124 — As punigdes as infragdes contra a satide publica em zoonoses se dardo nos termos do Complexo do Cédigo Sanitario do Municipio de Pendéncias, observando- se além de outros, o rol de infragdes desta lei. Art. 125 — Quando as punigdes ¢ as medidas sanadoras no puderem ser aplicadas pela administragao municipal, esta enviard os casos para a autoridade policial, para o Ministério Piblico ou para os drgdos estaduais © federais competentes, cumprindo no que couber a aplicac&o de medias e punigdes de sua competéncia, danos diretamente ou indiretamente aos mesmos, as pessoas, a sociedade e a0 mei ambiente, acarretando-Ihes prejuizos e castigos, além dos seguintes: : 1 ~ Impor-lhes tarefas incompativeis com as suas condigdes fisicas e mentais, anatémicas ¢ de compleigo; Tl — Impor-lhe excesso de peso ¢ volumes incompativeis com suas condigdes fisicas, mentais, anatémicas e de compleigéo; III — Nao alimenté-los adequadamente, em horérios, qualidades e quantidades equilibradas; IV — Nao dar-Ihes os tratamentos veterindrios necessarios e adequados; . ome V - Nao abrigé-los do frio, do calor, da luz e condigdes de sons excessivos; ‘VI Nao dar-thes os tratamentos higiénicos necessérios; VII — Impor excesso de tarefas além do tempo compativel com as suas condigaes; VIII — Abandonar os animais Por nao servirem mais aos seus interesses econémicos, financeiros, de forga de trabalho e por deficiéncia de saide: IX — Sacrificar e abater animais sem autorizagio da autoridade competente; X — Praticar eutandsia sem autorizagao legal: XI — Abandonar seus animais antes tidos como de criagdo e ou estim: ‘XL — Deixar de informar a autoridade competente a ne socorro quando podia o fazer; XIII ~ Servir aos animais comidas contaminadas e imprdprias para 0 consumo dos mesmos; XIV ~ Promover desarmonia em rebanhos, exames ou quaisquer outros coletivos de animais que se encontravam em seguranga causando riscos de acidentes aos animais, as pessoas ¢ a0 meio ambiente; zi XV — Transportar animais com inseguranga ou levé-los ou deixar que os ‘mesmos trafeguem por vias pablicas ou particulares, onde ndo devam estar ou trafegat;.. causando riscos a populago, ao meio ambiente e a0 proprio animal; XVI - Desferir golpes, pancadas, chicotadas, agoites © outros castigos em animais com 0 fito de tirar proveito do mesmo, de praticar judiagdes, aliciamentos © impor comportamentos indesejados aos animais; XVII - Praticar sexo com os animais ou forgé-los a prética de sexo om outros animais; XVIII - Promover lutas entre animais de forma a impor-lhes comportamentos sanguindrios, raivosos e violentos; XIX - Nao ministrar-lhes as vacinas previstas em programas disponibilizados pelo poder pablico para os animais; XX ~ Oferecer tratamentos agressivos aos animais contrariando seu propri comportamento com 0 objetivo de tomar animal raivoso e agressivo ou promover constrangimento. XXI - Explorar os animais em tarefas com fins econdmicos ¢ financeiros sem retribuir as mesmos as gratificagées inerentes ao seu comportamento e satisfagdes; XXII - Fraudar laudos, fichas de cadastros, carteiras de identificagao ou quaisquer informagdes relativas a animais e suas condigdes de vida, saiide, educagdo e propriedade; XXIII ~ Criar € manter animais em condigdes insalubres e de baixa higiene ambiental; XXIV ~ Instigar animais contra outros animais e pessoas; x ‘XXV — Fazer funcionar estabelecimentos para venda, eriagao e permanéncia dé” * animais sem a autorizagdo da autoridade competente ¢ sem as condigbes de seguranga e higiene adequadas; XXVI — Deixar a venda produtos para alimentagfo e tratamento de apimdis com prazo de validade vencido ou vende-los em desacordo com as, ‘controle de qualidade; 34 XXVIT — Ministrar aos animais medicamentos com prazo de validade vencido oe dar-Ihes alimentos estragados; XXVIII — Utilizar mecanismos ou instrumentos de controle de animais em desacordo com as normas técnicas ou de forma incorreta em cardter proposital; XXIX — Nao promover a limpeza e os reparos ao ambiente, publico ou privado, pelas sujeiras deixadas pelos animais de sua propriedade ou de sua responsabilidade; XXX — Nao aplicar métodos adequados para a retirada de sujeiras deixadas por animais de forma a permanecer resquicios que possam prejudicar a saiide de outros animais ¢ pessoas; XXXI - Nao manter sob controle e stualizada a carteira de vacinagiio de set animal quando 0 poder piblico the ofertar as condigdes para a vacinagao: = XXXII - Criar rebanhos, exames € outros coletivos de animais em desacordo com as normas técnicas e regulamentares tendo em vista os riscos que acarretarem @ sociedade, aos outros animais e as pessoas; XXXII — Nao observar as regras de higiene para a criagdo, conservagio, exploragdo, cultivo, coleta, transporte ¢ venda de animais ¢ seus produtos; XXXIV — Nao retirada de licenga municipal para a exploragtio de quaisquer atividades relativas a exploragiio de servigos de animais e com animais; XXXV — Impor ou educar os animais sob condutas ante hi as boas praticas, aos bons costumes ¢ harmonizagao entre o comportamento dos animaig ¢ das pessoas; Sa XXXVI - Contrariar ou interromper os atos dos animais relativos as suas necessidades fisiologicas e sexuais; XXXVI - Dificultar ou retardar a execugdo das medidas sanitarias necessérias advindas da autoridade competente, de forma a atender a coletividade dos animais ou aos animais de forma individual; XXVIII — Descumprir a legislago sanitéria relativa aos animais, bem como as normas e regulamentagdes advindas da autoridade competente; XXXIX - Manter comportamento de matar ou sacrificar animais sinantrépicos pelo simples fato de impor sacrificio aos mesmos; XL — Abater animais destinados a alimentagio humana, mgémo qua devidamente autorizado, mas em desacordo com as normas técnicas de ‘Art, 127 — Além das infragSes previstas nesta lei so também infragdes contra os animais as ages ¢ omissBes que colocarem em risco 0 comportamento animal, que. “waaze atentarem contra a liberdade e os direitos dos mesmos, desde que 0s fatos soja. devidamente qualificados como contrérios as determinagdes leguis ¢ a sadia qualidadt de vida dos animais. Amt. 128 — Esta lei incorpora também, para efeito de apuragio ¢ punig&o, todas as Gemais infragdes previstas no Complexo do Cédigo Sanitério do Municipio de Pendéncias e da legislago esparsa pertinente, além das seguintes: 1 — Obstaculizar a ago de operagdes pitblicas ou particulares que tenham fins a campanhas contra as doengas animais; II - Nao comunicar as autoridades sanitérias as condigdes de saiide de seus. animais quanto as deengas transmissiveis, desde que delas se tenha conhecimento; Ss. II] ~ Nao oferecer ou buscar tratamento para seus animais quando esses sé Yee encontrarem doentes; IV — Nao vacinar seus animais em épocas de campanhas oferecidas pelo poder publico; V — Abandonar animais de forma deliberada sob o pretexto de estarem doentes ou ndo ter condigdes de traté-los; VI - Manter animais em condigdes de satide ¢ higiene precarias sem Ihes dar assisténcia necesséria; VII — Ferir animais com instrumentos cortantes € portadores de condigdes para transmissio de doengas transmissoras; VIII — Praticar eutandsia sem prévia autorizagao legal; IX — Abater animais em condigdes nas quais ndo disponha de um minimo de higiene necessiria a sadia e boa qualidade da came quando essa for destinada a0 consumo humano; X — Transportar came em veiculos impréprios ou armazend-la em situagdes inadequadas para 0 desenvolvimento de bactérias e outros agentes nocivos a slide humana, Capitulo V Estrutura Admjnistrati tho Art. 129 — A Estrutura administrativa do orgéo de vigilancia em zoonoses incorpora-se a estrutura administrativa da VISA Municipal nos termos da Estrutura Administrativa da Secretaria Municipal de Saude. Art, 130 — © Poder Executive Municipal faré os ajustes legais nos termos do inciso VI do art. 84 da Constituigdo Federal para adequar as estruturas tratadas nos termos do art, 129 desta lei. Art. 131 - A estrutura administrativa do érgio de vigilncia em zoonoses sera composta dos seguintes cargos ¢ fungées: 1 Dos Cargos: a) Coordenador de Vigilancia em Zoonoses; b) Fiscal de Vigiléncia em Zoonoses; ©) Motorista; ) Agente Administrativo; e) ASG. 11 —Das Fungées: a) Coordenagao administrativa; b) Fiscalizagao; ¢) Motorista; 4) Digitador; ©) Secretaria; 1) Técnico em Zootecnia; ) Veterinario, Amt, 132 — A estrutura administrativa da vigilincia em zoonoses, composta dos cargos ¢ fungdes descritas no art. 131 desta lei, sera on Municipio de Pendéncias de forma gradativa e tendo em vista a0 s€Gili 1—Condigées financeiras do municipio; 37 00000 OOOOH HHHHHHHHHHOHHHHHHHOOOOHHHOHOHOHOOOCOOEED TI — Em fung&o das necessidades ¢ da complexidade do érgio de vigilancia exif. ~ zoonoses. ‘Ant. 133 — A estrutura administrativa da vigildncia em zoonoses serd descrita organizacionalmente nos termos do anexo I que incorpora o organograma do drgio € do anexo II que ineorpora o fluxograma. Capitulo VI Gerais e Transi ‘Ant. 134 — Esta lei ser gradativamente implantada no Municipio de Pendéncia¥”. tendo em vista ao seguinte: I~ Ampla divulgagdo de sua existéncia a populagto ¢ conhecimento da mesma pelas autoridades da drea de saiide; II — Realizagdo de conferéncia municipal de zoonoses ou de audiéncias publicas. Art. 135 — Até 0 prazo maximo de dois anos a partir da sua publicagdo, esta lei deverd esta definitivamente implantada, Art. 136 ~ A organizago de espayos fisicos para a implantagio dos servigos dé TTP“TET*2 zoonoses seri feitos de forma proviséria e definitiva, observados as condigdes financeiras do municipio ¢ a formalizagiio de convénios com os governos estadual federal. ‘Art. 137 — A. administrago municipal, de forma proviséria, colocaré funcionérios municipais a disposigéo da VISA Municipal para a implantagao dos servigos de vigildncia em zoonoses ou fard contratagdes temporérias de pessoal até a implantago definitiva do érgdo de vigilancia em zoonoses. especial até os limites das necessidades de implantagao dos servigos da ancia em zoonoses para efetivagiio dos servigos do érgio municipal. y ‘Art, 139 —Os limites necessérios nos termos do art. 138 desta lei serdo definidos através de planilha especifica de planejamento elaborada pela Secretaria Municipal de, see Saiide que contemple os objetivos, as metas, as ages ¢ os custos de implantagio af servigos de vigildncia em zoonoses, nos termos em que especifieam esta norma, Art. 140 — Esta lei entra em vigor na data de sua publicagao. Pendéncias — RN, 17 gefevereiro de 2012.

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