You are on page 1of 26
e Forga e Movimento — II A Grande Piramide, construida hd cerca de 4500 anos, & formada por cerca de 2300 000 blocos de pedra, a maioria com uma massa de 2000 a 3000 kg. Como os engenheiros e operarios conseguiram levantar as pedras para construir a pirémide, que tem mais de 140 m de altura? Alguns pesquisadores levantaram a hipétese de que, durante a constru¢ao, uma turma de operérios fazia subir os blocos por uma gigantesca rampa de terra de pequena inclinagdo, encostada em um dos lados da pirémide. Entretanto, no existem indicios (como restos da rampa ou pinturas da época) que apdiem esta teoria. Outros acreditam que havia uma rampa em espiral em torno da pirdmide. Acontece que uma rampa desse tipo seria altamente instavel; além disso, conseguir que blocos de pedra de 2000 kg fizessem curvas de 90° nos cantos da piramide parece uma tarefa extremamente dificil, se no impossivel. Aresposta esté neste capitulo. 126 Cone eae Neste capitulo concentramos nossa atencio na fisica de trés tipos comuns de forga: a forga de atrito, a forga de arrasto e a forga centrfpeta. Ao preparar um carro para as 500 milhas de Indiandpolis um engenheiro deve levar em conta os trés tipos de forga. As forgas de atrito que agem sobre os pneus so cruciais para a aceleragdo do carro a0 deixar o boxe ¢ ao sair de uma curva (se 0 carro encontra uma mancha de leo, os pneus perdem aderéncia ¢ 0 carro pode sair da pista). As forgas de arrasto produzidas pelas correntes de ar devem ser minimizadas, caso contrario o carro con- sumiré muito combustivel e tera que ser reabastecido prematuramente (até mesmo uma parada adicional de 14 s pode custar a corrida a um piloto). As forgas centripe- tas sto fundamentais nas curvas (se nao houver forga centripeta suficiente, 0 carro ndo conseguiré fazer a curva). Vamos iniciar nossa discussio com as forgas de atrito. 6-2 | Atrito As forgas de atrito so inevitaveis na vida didria, Se nfo fossemos capazes de vencé- Jas elas fariam parar todos os objetos que estivessem se movendo € todos 0s eixos que estivessem girando. Cerca de 20% da gasolina consumida por um automdvel sao usados para compensar 0 atrito das pecas do motor € da transmissio, Por ou- tro lado, se nao houvesse atrito nao poderfamos fazer o automdvel ir a lugar algum ‘nem poderfamos caminhar ou andar de bicicleta. Nao poderiamos segurar um lapis, €, mesmo que pudéssemos, nio conseguiriamos cscrever. Pregos ¢ parafusos seriam intteis, os tecidos se desmanchariam e os nés se desatariam. Neste capitulo tratamos de forgas de atrito que existem entre duas superficies sélidas estaciondrias ou se movendo uma em relagio a outra em baixa velocidade Considere trés experimentos imaginarios simples: 1, Dé um empurrao momentanco em um livro que est sobre uma mesa horizontal, fazendo-o deslizar. Com 0 tempo, a velocidade do livro diminui até se anular. Isso significa que o livro possui uma aceleragio paralela a superficie da mesa e com © sentido oposto ao da velocidade. Nesse caso, de acordo com a segunda lei de Newton, deve existir uma forga paralela & superficie da mesa e que aponta no sentido oposto ao da velocidade. Essa forea é uma forga de atrito, 2. Empurre o livro horizontalmente de modo a fazé-lo se deslocar com velocidade cconstante ao longo da mesa. A forga que voc? exeree pode ser a tinica forga hor zontal que age sobre o livro? Nao, porque nesse caso o livro sofreria uma acele- ragio, De acordo coma lei de Newton, deve existir uma segunda forga, de sentido contrério ao da forga que voce aplicou mas com 0 mesmo médulo, o que faz com que as duas forcas se cquilibrem, Essa segunda forga ¢ uma forga de atrito, pa- ralela a superficie da mesa. Empurre um caixote pesado paralelamente ao piso. O caixote nao se move. De acordo com a segunda lei de Newton, uma segunda forea deve estar atuando so- bre 0 caixote para se opor a forga exercida por voce. Além disso, essa segunda forga deve ter 0 mesmo médulo que a forga que voeé aplicou, mas atua em sen- tido contratio, de forma que as duas forcas se equilibram. Essa segunda forca € uma forga de atrito. Empurre com mais forca. O caixote continua parado. Aparentemente, a forca de atrito pode aumentar de intensidade para continuar equilibrando a forca aplicada por vocé. Empurre com toda a forga, O caixote comeca a deslizar. Evidentemente, existe uma intensidade maxima para a forga de atrito. Quando voce excede essa intensidade maxima 0 caixote comega a se mover. A Fig. 6-1 mostra uma situagdo semelhante. Na Fig. 6-1a um bloco est em re- gouso sobre uma mesa, com a forga gravitacional F, equilibrada pela forga normal F,. Na Fig. 6-1b, voce exerce uma forga F sobre o bloco, tentando puxé-lo para a 62 | Atito [PY an ” fmntneno | a oh, i E Fe _ | actenetn fy eocdade (aormmino ae —Desprendimento FIG.6-1 (a) As forgas que agem sobre um bloco estacionsrio. (b-d) Uma forga externa F aplicada a0 bloco,é equilibrada por uma forga de atrito estitico f. Quando F aumenta, f também aumenta,até atingir um certo valor maxima. (e) O bloco centfio “se desprende”acclerando subitamente na diregao de F.() Para {que o bloco se mova com velocidade constante € preciso reduriro valor de F.(g) Alguns resultados experimentais para.a seqiiéncia da (a) a (). PEE 2506 1 orga e Movinento— \ © o FIG.62 Mecanismo responsével pela forgade atrto cinetico. (a) ‘A placa de cima esta deslizando ppara adireita em relacio a placa de bbaixo.(b)Nesta vista ampliada so ‘mostrados dois pontos onde acorreu soldagem a frio. Enecessiria uma {orga para romper as soldas e manter ‘omovimento. esquerda, Em resposta, surge umg forga de atrito f, para a direita, que equilibra a forca que voc aplicou, A forga f é chamada de forca de atrito estitico. O bloco permanece imével. As Figs 6-Ic e 6-Id mostram que, a medida que voce aumenta a intensidade da forga aplicada, a intensidade da forga de atrito estatico ; também aumenta € 0 bioco permanece em repouso. Entretanto, quando a forca aplicada atinge uma certa intensidade 0 bloco “se desprende” da superficie da mesa e sofre uma aceleracao para a esquerda (Fig. 6-1e). A forca de atrito f, que se opée ao movimento nessa nova situacio é chamada de forga de atrito cinéticn, Em geral, a intensidade da forga de atrito cinético, que age sobre os objetos em movimento, é menor do que a intensidade maxima da forca de atrito estético, que age sobre os objetos em repouso. Assim, para que o bloco se mova sobre a superficie com velocidade constante provavelmente vocé tera que diminuir a intensidade da forca aplicada assim que o bloco comecar a se mover, como mostra a Fig. 6-1f. A Fig. 6-1g mostra 0 resultado de um experimento no qual a forga aplicada ao bloco foi aumentada lentamente até ele comecar a se mover. Observe que a forga necesséria para manter o bloco em movimento com velocidade constante é menor que a neces- Séria para que ele comece a se mover. Uma forsa de atrito é, em esséncia, 0 vetor resultante de muitas forgas que agem entre os dtomos da superficie de um corpo € os dtomos da superficie do ou- tro corpo. Se duas superticies metélicas polidas ¢ limpas s4 colocadas em contato em alto vécuo (para que continuem limpas), torna-se impossivel fazer uma deslizar em relagdo & outra. Como as superticies so lisas, muitos stomos de uma entram em contato com muitos dtomos da outra e as superticies se soldam a frio, formando uma Ainica pega de metal. Se dois blocos de metal, muito polidos, usados para calibrar tor- nos, so colocados em contato no ar existe menos contato atomo para atomo, mas mesmo assim os blocos aderem firmemente um ao outro ¢ 56 podem ser separados por meio de um movimento de torcdo. Em geral, porém, esse grande mimero de contatos entre 4tomos ndo existe. Mesmo uma superficie metilica altamente polida esta longe de ser uma superficie plana em escala atomica, Além disso, as superficies dos objetos comuns possuem camadas de 6xidos ¢ outras impurezas que reduzem a possibilidade de uma soldagem a frio. ‘Quando duas superticies comuns so colocadas em contato, somente os pon- tos mais salientes se tocam, (E como termos os Alpes Suigos virados de cabega para baixo e colocados sobre os Alpes Ausiriacos,) A érea microscdpica de contato € muito menor que a rea de contato macrosedpica aparente, possivelmente 10* vezes menor. Mesmo assim, muitos pontos de contato se soldam a frio, Essas soldas sio responsdveis pelo atrito estético que surge quando uma forca aplicada tenta fazer ‘uma superficie deslizar em relagdo outra. Se a forca aplicada é suficiente para fazer uma das superticies deslizar, ocorre ‘uma ruptura das soldas (no instante em que comega 0 movimento) seguida por um proceso continuo de formagao e ruptura de novas soldas enquanto ocorre 0 movi- ‘mento relativo € novos contatos sto formados aleatoriamente (Fig. 6-2). A forga de atrito cinético j, que se opée 20 movimento é a soma vetorial das forgas produzidas por esses contatos aleatérios. Se as duas superticies so pressionadas uma contra a outra com mais forga, mais pontos se soldam a frio. Nesse caso, para fazer as superticies deslizarem uma em re~ lacdo a outra é preciso aplicar uma forca maior, ou seja,o valor da forga de atrito es- tético J € maior. Se as superticies estao deslizando uma em relagdo A outra passam a existir mais pontos momentaneos de soldagem a frio, de modo que a forga de atrito cinético f, também é maior. Freqilentemente, o movimento de destizamento de uma superficie em relagdo a outra ocorre “aos solavancos” porque os processos de soldagem e ruptura se alter- nam, Esses processos repetitivos de aderéncia e deslicamento podem produzit sons desagradaveis, como 0 chiado dos pneus no asfalto, 0 barulho de uma unha arra~ nhando um quadro-negro ¢ 0 rangido de uma dobradica enferrujada, Podem tam- bém produzir sons melodiosos, como o de um violino bem tocado, a 6-3 | Propriedades do Atrito A experiéncia mostra que quando um corpo seco nio-lubrificado pressiona uma st- Perficie nas mesmas condigdes ¢ uma forga F tenta fazer o corpo deslizar ao longo da superficie, forea de atrito resultante possui trés propriedades: Propriedade 1. Se o corpo nfo se move, a forca de atrito estatico f, © a compo- nente de F paralela & superficie se equilibram. Elas ttm o mesmo modulo, ¢ f tem o sentido oposto ao da componente de F. Propriedade 2. Omédulo de f possui um valor maximo fn, que € dado por aonia = sFrs (1) onde 1, € 0 coeficiente de atrito estitico ¢ Fy é 0 médulo da forca normal que a superficie exerce sobre 0 corpo. Se 0 médulo da componente de F paralela & superficie excede f,.n..,0 corpo comega a deslizar ao longo da superficie. Propriedade 3. Se 0 corpo comega a deslizar ao longo da superficie, o médulo da forca de atrito diminui rapidamente para um valor f, dado por Se= WF wy (6-2) ‘onde 4; € 0 coeficiente de atrito cinético, Daf em diante, durante o deslizamento uma forca de atrito cinético f, de médulo dado pela Eq. 6-2 se opde ao movi- mento. (© médulo Fy da forea normal aparece nas propriedades 2 e 3 como uma me- ddida da forga com a qual 0 corpo pressiona a superficie. De acordo com a terceira lei de Newton, se 0 corpo pressiona com mais forga, Fy é maior. As propriedades 1 e 2 foram expressas em termos de uma tinica forga aplicada F, mas também so vilidas para a resultante de varias forgas aplicadas ao corpo. As Eqs. 6-1 e 6-2 ndo so equa- es vetoriais: os vetores f ¢ f, siio sempre paralelos & superficie e tém o sentido ‘posto ao da tendéncia de deslizamento;o vetor F, é perpendicular & superficie. Os coeficientes 1, j4, S40 adimensionais e devem ser determinados experimen- talmente, Seus valores dependem das propriedades tanto do corpo como da super- fice; por isso, qualquer mengéo aos coeficientes de atrito costuma ser seguida pela preposigio “entre”, como em “o valor de 1, entre um ovo e uma frigideira de Teflon € 0,04, mas o valor entre um sapato de alpinismo ¢ uma pedra pode chegar a 1,2". Normalmente, supomos que o valor de 4, ndo depende da velocidade com a qual 0 ‘corpo desliza ao longo da superticie. TESTE 1 —_Umbloco repousa sobre um piso. (a) Qual é 0 médulo da forga de atrto que ‘© piso exerce sobre 0 bloco? (b) Se uma forca horizontal de 5 N ¢ aplicada ao bloco, mas «© bloco ndo se move, qual é 0 médulo da forca de atrto? (c) Se 0 valor maximo fsx da forga de atrto estético que age sobre 0 bloco é 10 N, 0 bloco se moverd quando o modulo da forga aplicada horizontalmente for aumentado para 8 N? (d) E se ele for aumentado para 12.N? (e) Qual € 0 modulo da forga de atrto no item (c)? 6.3 | Propriedades do Atrito Se as rodas de um carro ficam “travadas” (impedidas de girar) durante uma frenagem de emergéncia, o carro des- liza na pista. Pedagos de borracha arraneados dos pneus ¢ Pequenos trechos de asfalto fundido formam as “marcas da derrapagem” que revelam a ocorréncia de soldagem a frio. O recorde de marcas de derrapagem em via publica foi estabelecido em 1960 pelo motorista de um Jaguar na rodovia M1, na Inglaterra (Fig, 6-34): as marcas tinham 290 m de comprimento! Supondo que jy, = 0,60 e que a aceleragéo do carro se manteve constante durante a fre~ nagem, qual era a velocidade do carro quando as roda travaram? as 4 #0 ae =0.00 390:m @ 5 Fe Caro h te © FIG.6-3 (a) Umearrodeslizando para a direita finalmente ‘parando aps se deslocar 290 m. (b) Diagrama de corpo livre do DERI 1) como estamos supondo que a acee Gio é coustante, podemos usar as equagoes da Tabela 2-1 para calcular a velocidade inicial do carro, vy. (2) Se des- prezarmos os efeitos do ar sobre 0 carro, a aceleragao a se deveu apenas a uma forga de atrito cinético f, exercida pela estrada sobre 0 carro, no sentido oposto ao do mo- vimento do carro, que € 0 sentido positivo do eixo x (Fig 6-36). Podemos relacionar esta forea & aceleragiio escre- vendo a segunda lei de Newton para as componentes + (Foax =ma,) como Na Fig 6-4a, um bloco de massa m = 3,0 kg escorrega em ‘um piso enquanto uma forga F de médulo 12 N, fazendo ‘um Angulo @ para cima com a horizontal, € aplicada ao loco. O coeficiente de atrito cinético entre 0 bloco e 0 iso € 4, = 0,40. O Angulo 6 pode variar de 0 a 90° (0 bloco permanece sobre 0 piso). Qual é 0 valor de para o qual 0 médulo a da aceleragdo do bloco é maximo? WEIS ans 0 bioco esté em movimento, a forca de atrito enyolvida é a forga de atrito cinético. © médulo desta forga € dado pela Eq. 6-2 (f= jisFy,onde Fy €a forca normal). O sentido € 0 oposto do movimento (0 atrito se ‘opde ao escorregamento). Céleulo de Fy: Como precisamos conhecer o médulo f; da forga de atrito, vamos calcular primeiro o médulo Fy da forga normal. A Fig. 6-4b é um diagrama de corpo livre que = ma, (63) onde m é a massa do carro. O sinal negativo indica o sen- tido da forga de atrito cinético, Céleulos: De acordo com a Eq. 6-2, 0 médulo da forga de attito € f, = u.Fy,onde Fy é 0 médulo da forga normal que aestrada exerce sobre o carro. Como o carto ni lerando verticalmente, sabemos pela Fig. 6- gunda lei de Newton que 0 médulo de Fy € dulo da forca gravitacional F, que age sobre 0 carro, que € igual amg. Assim, F, Explicitando ana Eq. 6-3 ¢ temos: b & pela se- fazendo f= pieFy = bums, fe __mamg a M8. nm ‘onde o sinal negativo indica que a aceleragao ocorre no sentido negativo do eixo x, o sentido oposto ao da veloci- dade. Em seguida, usamos a Eq. 2-16, v= v2 + a(x — x9) uuma das equagdes do Capitulo 2 para objetos com ace- lerago constante, Sabemos que 0 deslocamento x — y f01 de 290 m e supomos que a velocidade final v foi 0. Substituindo a por seu valor, dado pela Eq. 6-4, ¢ explici- tando v;, obtemos vy = 2uyge—x,) = V(2)(0,60),8 m/s*)(290 m) =58 mis =210 Km/h, (Respostag Supusemos que v = 0 na extremidade das marcas de derra- pagem, Na verdade, as marcas terminaram apenas porque 0 Jaguar saiu da estrada depois de percorrer 290 m com as ro- das travadas, Assim,o valor de vy era pelo menos 210 km/h, ‘mostra as forcas paralelas ao eixo vertical y. A forga nor- mal € para cima, a forga gravitacional F,, de médulo mg, € para baixo ¢ a componente vertical F, da forga aplicada € FIG.6-4 (a) Uma forga€ aplicada a um bloco em movimento. () AS forcas vert a forga aplicad As forgas horizontaise a acelerag ) ais. (c) AS componentes 4 para cima. Essa componente aparece na Fig, 6-4c, onde po- demos ver que F, = F sen 8. Podemos escrever a segunda lei de Newton (F,,, = ma) para essas forgas ao longo do eixo yeomo Fy + Fsen @— mg = m(0), (6-5) onde tomamos a aceleragio ao longo do eixo y como sendo zero (0 bloce nao se move ao longo desse eixo). Assim, Fy (6-6) Célculo da aceleragéo a: A Fig. 6-4d & um diagrama de corpo livre para o movimento ao longo do eixo x. O sen- tido da componente horizontal F, da forga aplicada € para a direita;de acordo com a Fig. 6-4c, F, = F cos 8.4 forga de atrito tem médulo fi (= jueFx) € aponta para a esquerda Aplicando a segunda lei de Newton a0 movimento ao longo do eixo x, temos: mg — Fsen 6. Foos #~ iyFy = ma. (7) Substituindo Fy por seu valor, dado pela Eq. 6-6, ¢ explici- tando a, obtemos: sen 6) (6-8) an Ecos 0—ay(e- Embora muitas estratégias engenhosas tenhiam sido atri- buidas aos construtores da Grande Pirdmide, os blocos de peda foram provavelmente igados com 0 auxitio de cor das, A Fig. 6-5a mostra um bloco de 2000 kg no processo de ser puxado ao longo de um lado acabado (liso) da Grande Pirdmide, que constitui um plano inclinado com um angulo 6 = 52°. O bloco € sustentado por um trené de madeira € puxado por varias cordas (apenas uma é mostrada na fi- gura). O caminho do trend lubrificado com agua para reduzir 0 coeficiente de atrito estético para 0.40, Suponha que © atrito no ponto (lubrificado) no qual a corda passa pelo alto da pirdmide seja desprezivel. Se cada operério puxa com uma forga de 686 N (um valor razo4vel), quantos operdrios sao necessérios para que o bloco esteja prestes a se mover? BRE 6) come o bioco esta prestes a se mover, forga de atrito estético tem 0 maior valor possfvelyf, = fins (2) Como 0s operarios esto puxando o bloco para cima,a forga de atrito € para baixo (as forcas de atrito sempre se ‘opéem ao movimento). (3) De acordo com o Exemplo 5- 5,a componente da forga gravitacional paralela ao plano ¢ para baixo é mg sen @, enquanto a componente perpendi- cular ao plano e para dentro é mg cos @ (Fig. 6-50). Céleulos: A Fig. 6-Se é um diagrama de corpo livre do bloco, mostrando a forga F aplicada pelas cordas, a forga 63 | Propriedades do Atrito Caleulo do maximo: Para determinar o valor de 0 que ma- ximiza a, derivamos a em relagio a 8 igualamos o resul- tado a zero: da__F dm ‘Reagrupando os termos e usando a identidade (sen 6)/(cos @)= tan 6, obtemos sanbicinE cexlicts = tan 0 = ty. Explicitando 6 ¢ substituindo 4, pelo seu valor numérico G4. = 0.40), descobrimos que a acelera: xia para @= tan" =218°=22°, (Resposta) Comentério: Quando aumentamos a partir de 0, a com: ponente y da forga aplicada F aumenta, 0 que faz diminuir a forca normal. Esta diminuigio da forga normal faz dimi- nuit a forga de atrito, que se opde ao movimento do bloco. Assim, a aceleracdo do bloco tende a aumentar. Ao mesmo tempo, porém, o aumento de @ faz diminuir 2 componente horizontal de F, 0 que faz diminuir a aceleracdo, Essas ten- déncias opostas fazem com que a aceleragio seja méxima para @= 22°, de atrito estatico f e as duas componentes da forga gra- vitacional, Podemos escrever a segunda lei de Newton (F., = md) para as componentes das forgas em relacko a0 eixo x: F— mgsen 6~ f, = m(0), (69) Como o bloco est prestes a se mover e a forga de atrito estatico tem o maior valor possivel,f, = fimaxs usamos a Eq 6-1 para substituir f, por Fy: fea Fy (6-10) Podemos também escrever a segunda lei de Newton para as componentes das forgas em relagdo ao eixo y Fy ~ mg cos 4 = m0). (611) Explicitando Fy na Eq, 6-L1 ¢ substituindo o resultado na Eq. 6-10, obtemos: J. = bmg cos 8. (6-12) Substituindo esta expresso na Eq, 6-9 ¢ explicitando F obtemos: F = mg cos + mg sen 6. (6-13) Fazendo m = 2000 kg, 9= 52° e 1, = 0.40, descobrimos que a fora necessaria para colocar o bloco de pedra prestes a se mover & de 2,027 x 10* N. Dividindo este valor pela IEEE Cevitic& 1 Foxes e Movimento — forga de 686 N que cada operdrio é supostamente capaz de aplicar, descobrimos que 0 miimero necessario de ope- rérios € 2.02710" N 686 N Comentario: Depois que o bloco de pedra comegava a se mover 0 atrito passava a ser 0 atrito cinético, ¢ 0 coe~ ficiente de atrito diminufa para aproximadamente 0.20. E facil mostrar que, nesse caso, 0 mimero de operarios diminufa para 26 ou 27. Assim, os grandes blocos de pe- dra da Grande Piramide puderam ser colocados em po- sigdo por um mimero relativamente pequeno de operd- rios. 295 = 30 operitios, (Resposta) Ve FIG. 65 (a) Um bloco de pecira na iminéncia de ser igado ‘para o alto da Grande Piramide. (5) As componentes da forga agravitacional. (c) Diagrama de corpo livre do bloco, 6-4 | Forca de Arrasto e Velocidade Terminal Um fluido é uma substancia, em geral um gés ou um liquido, que é capaz de escoar Quando existe uma velocidade relativa entre um fluido € um corpo sélido (seja porque © corpo se move através do Mluido, seja porque o fluido passa pelo corpo),o corpo experimenta uma forga de arraste D que se opée ao movimento relativo ¢ é paralela i diregao do movimento relativo do fluido. Examinaremos aqui apenas os casos em que 0 fluido € 0 ar € 0 corpo € rombudo (como uma bola), nao fino ¢ pontiagudo (como um dardo), o movimento relativo € suficientemente répido para produzir uma turbuléneia no ar (formacao de rede- moinhos) atrés do corpo. Nesse caso, o médulo da forca de arrasto D esté relacio- nado a velocidade escalar v através da equacio D=3Gpav". (614) FIG. 6-6 A esquiadora se agacha nna “posigdo de ovo” para minimizar adrea da segio reta efetivae assim reduzir a forga de arrasto. (Karl-Josef Hildenbrand/dpa/Landov LLC) onde C & um pardmetro determinado experimentalmente conhecido como coefi- ciente de arrasto, p é a massa especifica do ar (massa por unidade de volume) ¢ A é a dea da secdo reta efetiva do corpo (a Area de uma secdo reta perpendicular a ve- locidade #). O coeficiente de arrasto C (cujos valores tipicos variam de 0.4 a 1,0) nao & constante para um dado corpo, jé que depende da velocidade. Aqui, ignoraremos tais complicagoes. Os esquiadores sabem muito bem que a forga de arrasto depende de A e de v?, Para alcancar altas velocidades um esquiador procura reduzir o valor de D, ado- tando, por exemplo, a “posicao de ovo” (Fig 6-6) para minimizar A _ Quando um corpo rombudo cai a partir do repouso, a forca de arrasto B produ- ida pela resisténcia do ar ¢ dirigida para cima e seu médulo cresce gradualmente, a partir de zero, com o aumento da velocidade do corpo. Esta forca para cima se opoe a forga gravitacional F,. dirigida para baixo, Podemos relacionar essas forgas & ace- leragio do corpo eserevendo a segunda lei de Newton para um eixo vertical y (Fra =ma,) D-F,= ma, (6-15) onde m & a massa do corpo. Conforme mostra a Fig. 6-7, e 0 corpo cai por um tempo suficiente, D acaba se tornando igual a F,, De acordo com a Eq. 6-15, isso significa que a = 0, portanto, a velocidade do corpo para de aumentar. O corpo passa, entao, acair com velocidade constante, a chamada velocidade terminal v Para determinar v,, fazemos a = 0 na Eq, 6-15 e substituimos o valor de D dado pela Eq.6-14,obtendo 64 | Forgade Arrastoe Velocdede Terminal [EE $@pAv; -F, ae GA A Tabela 6-1 mostra os valores de v, para alguns objetos comuns, De acordo com calculos* baseados na Eq. 6-14, um gato precisa cair cerca de seis andares para atingir a velocidade terminal. Até que isso acontega, F,> De 0 gato sofre uma aceleracdo para baixo, porque a forga resultante é diferente de zero, Como vimos no Capitulo 2, nosso corpo € um acelerOmetro, ¢ ndo tm velocime- tro. Como o gato também sente a aceleragao, ele fica assustado e mantém as patas abaixo do corpo, encolhe a cabega e encurva a espinha para cima, reduzindo a érea A, aumentando v,e provavelmente se ferindo na queda. Entretanto, se 0 gato atinge v, durante uma queda mais longa, a aceleragao se anula € © gato relaxa um pouco, esticando as patas e 0 pescogo horizontalmente para fora e endireitando a espinha (0 que o faz ficar parecido com um esquilo voa- dor). Isso produz um aumento da érea A e, consequentemente, de acordo com a Eq 6-14, um aumento da forga de arrasto D. O gato comeca a diminuir sua velocidade, id que, agora, D > F, (a forga resultante aponta para cima), até que uma nova velo- cidade terminal v, menor seja atingida. A diminuigio de v, reduz a possibitidade de que 0 gato se machuque na queda. Pouco antes do fim da queda, ao perceber que 0 chao esté préximo, o gato coloca novamente as patas abaixo do corpo, preparando, se para 0 pouso. Os seres humanos muitas vezes saltam de grandes alturas apenas pelo prazer de “voar”, Em abril de 1987, durante um salto, o péra-quedista Gregory Robertson percebeu que sua colega Deb! ims havia desmaiado em uma colisio com um tereciro péra-quedista e, portanto, ndo tinha como abrir o para-quedas, Robertson, que estava muito acima de Debbie no momento e ainda nao tinha aberto o para- quedas para a descida de 4 mil metros, colocou-se de cabeva para baixo para mini- mizar A e maximizar a velocidade da queda. Depois de atingir uma velocidade ter- minal estimada de 320 km/h, alcangou a moga e assumiu a “posigaio de aiguia” (como na Fig, 6-8) para aumentar D e conseguir agarré-la. Abriu o para-quedas da moga e em seguida, ap6s solté-la, abriu 0 prdprio para-quedas, quando faltavam apenas 10 segundos para o impacto, Williams sofreu varias lesdes internas devido & falta de controle na aterrissagem, mas sobreviveu. = € portanto (6-16) Objeto ‘Velocidade terminal (m/s) Distancia para 95%" (m) Peso (do arremesso de peso) 145 2500 Péra-quedista em queda livre (tipico) 60 430, Bola de beisebol a2 210. Bola de tenis 31 us Bola de basquete 20 a7 Bola de pingue-pongue 8 10 Gota de ehuva (raio = 1.5 mm) 7 6 Paira-quedista (tipico) 3 3 ~Distaneia de queda necessiria para atingir 95% da Velocidade terminal Fonte: Adaptado de Peter J.Brancazio, Sport Science, 1984, Simon & Schuster, New York °W.O Whitney e C.1 Mehihall,High-Rise Syndrome in Cats” The Journal ofthe American Veterinary Medical Association, 1987, Gao a) 0 © FIG. 6.7 Forgas que esti submetido um corpo em queda livre noar.(a)O corpona momento em que comega a cair;a Unica forga presente &a forca gravitacionall (5) Diagrama de corpo livre durante a queda, incluindo a forga de arrasto. (OA forga de arrasto aumentou até se tornar igual A forga gravitacional Ocorpo agora cai com velocidade constante, a chamada velocidade terminal FIG. 68 Péra-quedistas na “posigio de iguin”, que maximiza a forga de rasto. (Steve Flichet/Text/Gety Images) BREEZE Capttulc 6 | Forca e Movimento — i _Exemplo | Se um gato em queda alcanga uma primeira velocidade terminal de 97 km/h enquanto esté encolhido e depois es- tica as patas, duplicando a area A,qual é a nova velocidade terminal?” MEE acoso com a Fo. 6-16, a velocidade terminal do gato depende (entre outros parametros) da Jérea da segao reta. Assim, podemos usar esta equacdo para calcular a razdo entre as velocidades. Vamos chamar de v,, € Vq a8 velocidades terminais original ¢ nova, respectiva- mente, ¢ de A, € A,, as areas correspondentes. Nesse caso, de acordo com a Eq. 6-16, Uma gota de chuva de raio R = 1,5 mm cai de uma nuyem que estd a uma altura /t = 1200 m acima do solo. O coefi- ciente de arrasto C da gota é 0,60. Suponha que a gota per- ‘manece esférica durante toda a queda. A massa especitica da Agua, p,, € 1000 ke/m',e a massa especifica do ar, Py, & 1.2 kg/m’ (a) Qual € a velocidade terminal da gota? WEI 6 scts atinge a velocidade terminal v, quando a forga gravitacional e a forga de arrasto se equilibram, fazendo com que a aceleragao seja nula, Poderfamos aplicar a segunda lei de Newton e a equagao da forga de arrasto para calcular v,, mas a Eq. 6-16 ja faz isso para nds, Céleulos: Para usar a Eq. 6-16 precisamos conhecer a Area efetiva da seco reta A e 0 médulo F, da forga gravitacio- nal. Como a gota é esférica, A € a drea de um circulo (zR”) com 0 mesmo raio que a esfera. Para determinar F,, usa~ ‘mos trés fatos: (1) F, = mg, onde m é a massa da gota; (2) 0 volume da gota (esférica) é V = 4° (3) a massa especi- fica da dgua da gota ¢ igual a massa por unidade de volume, isto é,p,=m!V. Assim, temos, F, = Vp Rp.8- Em seguida, substituimos esse resultado, a expresso para A, € 08 valores conhecidos na Eq, 6-16. Tomando cuidado para nao confundir a massa espectfica do ar, p,,, com a massa especifica da 4gua, p,,obtemos: VCp, A \3Cp, xR? = {(8)G,5x 107 m)(1000 kg,'m?) (9,8 m/s? 1 (3)(0.60)(1,2 kg m*) =7.4 m/s =27 knv/h. (Resposta) Note que a altura da nuyem ndo entra no célculo, Como mostra a Tabela 6-1, a gota de chuva atinge a velocidade terminal apés ter eafdo apenas alguns metros. (b) Qual setia a velocidade da gota imediatamente antes do impacto com o chao se nao existisse a forga de arrasto? MEBIEII a asencia da forga de arrasto para redu- zir a velocidade da gota durante a queda, ela cairia com a acelerago constante de queda livre g e, portanto, as equa- ‘ges do movimento com aceleragao constante da Tabela 2- 1 poderiam ser usadas. Céleulo: Como sabemos que a aceleragio € g, que a velo- cidade inicial vy é zero e que 0 deslocamento x ~ x9 € ~h, vusamos a Eq. 2-16 para calcular {(2) 0.8 m/s?) 1200 m) 50 km/h (Resposta) Se Shakespeare soubesse disso, dificilmente teria escrito: “Gota a gota ela cai, tal como a chuya benéfica do céu”. Na verdade, esta é a velocidade de uma bala disparada por uma arma de grosso calibre! 6-5 | Movimento Circular Uniforme Como vimos na Secdo 4-7, quando um corpo se move em uma circunferéncia (ou um areo de circunferéncia) com uma velocidade escalar constante v, dizemos que se encontra em movimento circular uniforme. Vimos também que o corpo possui uma aceleragéo centripeta (dirigida para o centro da circunferéncia) de médulo cons- tante dado por (aceleragéo centripeta), (6-17) onde R € 0 raio do circulo. ‘Vamos examinar dois exemplos de movimento circular uniforme: 1, Fazendo uma curva de carro, Voce est sentado no centro do banco traseiro de ‘um carro que se move em alta velocidade em uma estrada plana. Quando 0 mo- torista faz. uma curva brusca para a esquerda ¢ o carro descreve um arco de cir- cunferéncia, vocé escorrega para a direita sobre o assento e fica comprimido con- tra.a porta do carro durante o resto da curva, O que esté acontecendo? Enquanto o carro esta fazendo a curva ele se encontra em movimento cir- cular uniforme, ou seja, possui uma aceleragdo dirigida para o centro da cireun- feréncia. De acordo com a segunda lei de Newton, deve haver uma forca respon- sdvel por essa aceleracao. Além disso, a forga também deve estar dirigida para 0 centro da circunferéncia. Assim, ela € uma forga centripeta, onde 0 adjetivo in- dica a orientacao, Neste exemplo, a forga centripeta é uma forga de atrito exer- ida pela estrada sobre os pneus;ela faz com que o carro consiga fazer a curva, Para vocé descrever um movimento circular uniforme junto com 0 carro, também deve existir uma forga centripeta agindo sobre voce. Entretanto, aparen- temente a forga centripeta exercida pelo assento sobre vocé nao foi suficiente para faz@-lo acompanhar 0 movimento circular do carro. Assim, o assento desli- z0U por baixo de voc’ até a porta direita do carro entrar em contato com o seu corpo. A partir desse momento, a porta forneceu a forga centripeta necesséria para fazé-lo acompanhar 0 carro em seu movimento circular uniforme. 2. Girando em torno da Terra, Desta vez voce est4 a bordo do dnibus espacial Atlantis. Quando vocé e 0 dnibus espacial esto em érbita em torno da Terra, voce flutua no interior da nave, como se nao tivesse peso, O que est aconte- cendo? Tanto vocé como o Onibus espacial esto em movimento circular uniforme possuem aceleragdes dirigidas para o centro do cfrculo. Novamente, pela segunda lei de Newton, forcas centripetas devem ser a causa dessas aceleragoes. Desta vez, ‘as forcas centripetas sao atrages gravitacionais (a atracio sabre vocé e a atracdo sobre 0 Onibus espacial) exercidas pela Terra e dirigidas para 0 centro da Terra, Tanto no carro como no énibus espacial voc’ esta em movimento circular uni- forme sob a agdo de forsas centripetas, mas experimenta sensagdes bem diferentes nas duas situagdes. No carro, comprimido contra a porta traseira, vocé tem conscién- cia de que esta senda submetido a uma forga. No Onibus espacial vocé estd flutuando e tem a impressao de que nao est sujeito # nenhuma forga, Por que essa diferenga? A diferenga se deve & natureza das duas forgas centripetas. No carro, a forga centripeta € a compressdo a que é submetida a parte do seu corpo que est em con- tato com a porta do carro. Vocé pode sentir a compressio nessa parte do seu corpo. No 6nibus espacial a forga centripeta € a atragao gravitacional da Terra sobre todos, 6s étomos do seu corpo. Assim, nenhuma parte do seu corpo sofre uma compressio, © vocé néo sente nenhuma forga agindo sobre voce. (A sensagio é conhecida como “auséncia de peso”, mas essa descrigio é enganosa. A atragio exercida pela Terra sobre vocé certamente nao desapareceu e, na verdade, é apenas ligeiramente menor da que existe quando vocé esta na superficie da Terra.) ‘A Fig. 6-9 mostra outro exemplo de forga centripeta. Um disco de metal des- creve uma circunferéncia com velocidade constante v, preso por uma corda a um eixo central. Desta vez, a forca centripeta € a tragao exercida radialmente pela corda sobre o disco. Sem essa forga, 0 disco se moveria em linha reta, em vez de se mover emefreulos. Observe que a forca centripeta nao um novo tipo de forga. O nome simples- mente indica a orientagdo da forga. Na verdade, ela pode ser uma forca de atrito, uma forga gravitacional, a forea exercida pela porta de um carro ou por uma corda ou qualquer outra forca, Em qualquer situacao: 65 | Movimento Cel Untorne EERE FIG.6.9 Vista de cima de um disco de metal que se move com velocidade constante vem uma trajetdria circular de raio R sobre uma superficie horizontal sem attito. A forga centripeta que age sobre 0 disco é Ta tragao da corda, dirigida para o interior da circunferéncia ao longo do eixo radial r que passa pelo disco. Capitulo 6 | Forga e Movimento — II De acordo com a segunda lei de Newton ¢ a Eq. 6-17 (a= v/R), podemos escrever 0 médulo F de uma forga centripeta (ou de uma forga centripeta resultante) como Fam = (mbdulo da forga centripeta) (6-18) Como a velocidade escalar v, neste caso, é constante, os médulos da aceleragao cen- tripeta eda forca centripeta também sao constantes. Por outro lado, as diregoes da aceleragao centripeta e da forea centripeta ndo sdo constantes; clas variam continuamente, de modo a sempre apontar para o centro do circulo, Por essa razo os vetores forga ¢ aceleragao sao, as vezes, desenhados a0 longo de um eixo radial r que se move com o corpo e sempre se estende do centro do circulo até o corpo, como na Fig. 6-9. O sentido positivo do eixo aponta radial- ‘mente para fora, mas os yetores aceleragao ¢ forga apontam para dentro ao longo da diregdo radial, Wisi Randa doen ctl ee cote giptite Gy valecdlaSo onatarde utes ava orientagdes da sua aceleragio @ ¢ da forga normal F, exercida sobre voce pelo assento (que esté sempre na vertical) quando voc passa (a) pelo ponto mais alto e (b) pelo ponto ‘mais baixo da roda? Igor € um cosmonauta a bordo da Estagao Espacial Internacional, em érbita circular em torno da Terra a uma altitude A de 520 km ¢ com uma velocidade escalar cons- tante v de 7,6 km/s. A massa m de Igor 679 ke. (a) Qual é a aceleragao de Igor? MBIT oc este om movimento circular uniforme @, portanto, possui uma aceleragdo centripeta cujo médulo é dado pela Eq.6-17 (a= v"/R). Céleulo: O raio R do movimento de Igor é Ry + h,onde Ry 60 raio da Terra (6,37 x 10° m, conforme o Apéndice C). Assim, vo RR, +h (76x 10" m/s)? 5.3710 m +052 10° m 38 m/s = 8,4 m/s, (Resposta) Este € 0 valor da aceleragao em queda livre na altitude em que Igor se encontra. Se ele fosse levado até essa altitude € liberado, em vez de ser colocado em drbita, caitia em dire- gio ao centro da Terra, inicialmente com esta aceleracdo. A diferenca entre as duas situagdes & que, como esta em. Grbita em torno da Terra, Igor possui também um movi- mento “lateral”: enquanto cai, também se desloca para 0 Jado, de modo que acaba se movendo em uma trajet6ria curva em torno da Terra. (b) Que forga a Terra exerce sobre Igor? agindo sobre Igor para que ele esteja em movimento cit- cular uniforme, (2) Essa forga € a forga gravitacional F, exercida pela Terra sobre ele, dirigida para o seu centro de rotagao (0 centro da Terra), Céleulo: De acordo com a segunda lei de Newton, escrita para as componentes 0 longo do eixo radial r, 0 médulo desta forga é dado por F, = ma = (79 kg)(8.38 mis?) 662 N = 660.N. (Resposta) Se Igor subisse em uma balanga colocada no alto de uma torre de altura h = 520 km, a balanca indicaria 660 N. Em: 6rbita, a balanca (se Igor conseguisse “subir” nela) indica- ria zero, porque ele e a balanga esto em queda livre e, por- tanto, seus pés ndo exercem uma forca sobre a balanga. Em 1901, em um espetéculo de circo, Allo “Dare Devil” Diavolo apresentou pela primeira vez um mimero de acro- bacia que consistia em descrever um loop vertical peda- lando uma bicicleta (Fig, 6-10a). Supondo que 0 foop seja um citculo de raio R = 2,7 m, qual é a menor velocidade v que Diavolo podia ter no alto do loop para permanecer em contato com a pista? = BEEBE stems supor que Diavoo e sua bile passam pelo alto do loop como uma tnica particula em movi- mento circular uniforme, Assim, no alto a aceleragio @ dessa particula deve ter médulo a = /R dado pela Eq. 6-17 e estar voltada para baixo, em diregao ao centro do loop circular. Céleulos: As forcas que agem sobre a particula quando ela estd no alto do oop aparecem no diagrama de corpo livre da Fig, 6-10b. A forca gravitacional F, aponta para baixo ao longo do eixo y; o mesmo acontece com a forga normal Fy exercida pelo loop sobre a particula. A segunda lei de Newton para as componentes y (Fi, =ma,) nos da Fy F, m(—a) ; tome} Se a particula possui a menor velocidade v necesséria para permanecer em contato com a pista, ela estd na iin cia de perder contato com 0 loop (cait do loop), 0 que signi- fica que Fy = 01no alto do loop (a particula eo piso se tocam, ‘mas nio hd forga normal). Substituindo Fy por 0 na Eq. 6-19, explicitando v e substituindo os valores conhecidos, obtemos v= gk = /@8m/s*) (27m) (Resposta) _Exiimple MEM Aiwa Até algumas pessoas acostumadas a andar de montanha- russ empalidecem quando pensam em andar no Rotor, um grande cilindro oco que gira rapidamente em torno do eixo central (Fig. 6-11). A pessoa entra no cilindro por uma porta lateral ¢ fica de pé sobre um piso movel, en- costada em uma parede acolchoada. A porta é fechada; quando 0 cilindro comega a girar, a pessoa, a parede e 0 piso se movem juntos. Quando a velocidade de rotagao atinge um certo valor o piso desce de forma abrupta ¢ assustadora, A pessoa nao desce junto com © piso, mas fica presa & parede enquanto o cilindro gira, como se um espirito invisivel (¢ ndo muito amistoso) a pressionasse contra a parede, Algum tempo depois, o piso retorna & posigao inicial, o cilindro gira mais devagar ¢ a pessoa desce alguns centimetros até que seus pés encontrem no- 65 | Movimento Circular Uniforme Diavoto cebicicleta ® FIG. 6-10 (a) Cartaz anunciando o nmero de Diavolo ¢ (6) diagrama de corpo livre do artista no alto do oop. (Fotografia da ‘parte a reproduzida com permissito do Circus World Museum) Comentarios: Diavolo certificou-se de que sua veloci- dade no alto do Joop era maior do que 5,1 m/s.a velocidade necesséiia para no perder contato com 0 loop ¢ cair. Note gue essa velocidade necesséria € independente da massa de Diavolo e sua bicicleta. Se ele tivesse se empanturrado antes de se apresentar, bastaria exceder a mesma veloci- dade de 5,1 m/s para nao cair do loop. vamente o piso, (Algumas pessoas acham tudo isso muito divertido.) Suponha que o coeficiente de atrito estatico entre a roupa da pessoa e a parede do Rotor seja 0.40 e que 0 raio do cilindro R seja 2,1 m. = (a) Qual é a menor velocidade v que 0 cilindro e a pessoa devem ter para que a pessoa ndo caia quando o piso é re~ movido? Es 1. A forca gravitacional F, tende a puxar a pessoa para baixo, mas cla nao se move porque existe sobre ela uma forga de atrito para cima exercida pela parede (Fig. 6-11), BEETH 2ptslo 6 | Forga e Movimento —t 2, Para que a pessoa esteja na iminéncia de escorregar para baixo essa forca para cima deve ser uma forea de atrito estéitico f, com o seu valor maximo 1i,Fy,onde Fy € 0 médulo da forga normal F, exercida pelo cilindro, sobre a pessoa (Fig. 6-11). 3. Esta forga normal esté dirigida horizontalmente para 0 eixo central do cilindro, e é a forga centripeta que faz ‘com que a pessoa descreva uma trajetéria circular com ‘uma aceleragao centripeta de médulo a=v"/R e dirigida para o centro da cireunferéncia, Estamos interessados em calcular a velocidade v nesta dil- tima expressio, para a situacdo em que a pessoa est na iminéncia de escorrevar para baixo. CAlculos para o eixo vertical: Para comegar, introduzimos um eixo vertical y passando pela pessoa, com o sentido po- sitivo para cima, Podemos aplicar a segunda lei de Newton A pessoa, escrevendo-a para as componentes y (Fray =,) na forma fi mg = m(0), ‘onde m é a massa da pessoa e mg é o médulo de F,. Como a pessoa est na iminéneia de escorregar, substituimos f, nesta equagio pelo valor maximo 4,F,,obtendo Fy — mg = 0, ou Bue (6-20) Ky Célculos para o eixo radial: Em seguida, introduzimos um eixo radial r passando pela pessoa, com o sentido positivo para fora, Podemos escrever a segunda lei de Newton para as componentes ao longo desse eixo na forma -n-a(-2) ‘Substituindo Fy pelo seu valor, dado pela Eq. 6-20, exp! citando v,obtemos (621) FIG.6-11 Rotorde um parque de diversdes, ‘mosirando as forgas que ‘atuam sobre uma pessoa. A forga gentripeta é a forga normal F,.com a qual a parede empurra a pessoa para dentro, (Resposta) Note que 0 resultado é independente da massa;ele ¢ valido para qualquer pessoa que ande no rotor, de uma crianga a um lutador de sumd, de modo que ninguém precisa se pe- sar para andar de Rotor, (b) Se a massa da pessoa € 49 kg, qual é 0 médulo da forga centripeta que age sobre ela? Céleulo: De acordo com a Eq. 6-21, v (2.17 m's)* Fy =m = (49 kg) OS io po baa = 1200N. (Resposta) Embora esta forga aponte para o eixo central, a pessoa tem a clara sensacao de que a forga que a prende contra a pa- rede esté dirigida radialmente para fora, Esta impressio vem do fato de que a pessoa se encontra em um referencial nao-inercial (ela e 0 referencial esto acelerados). As for- cas medidas nesse tipo de referencial podem ser ilusorias. A ilusdo faz parte da atracao do Rotor. Correndo de cabeca para baixo: Os carros de corrida ‘modernos sao projetados de tal forma que o ar em movi ‘mento os empurra para baixo, permitindo que facam as curvas em alta velocidade sem derrapar. Esta forca para baixo é chamada de sustentacdo negativa, Um carro de cor- rida pode ter uma sustentacdo negativa suficiente para an- dar de cabeca para baixo no teto de uma construetio, como {fez um carro ficticio no filme MIB — Homens de Preto? A Fig. 6-124 mostra um carro de corrida de massa m = 600 kg se movendo em uma pista plana na forma de um arco de circunferéncia de raio R = 100 m, Devido a forma do carro € aos aerofolios, o ar que passa exerce sobre 0 carro uma sustentagao negativa F, dirigida para baixo. O coeficiente de atrito estaitico entre os pneus e a pista é de 0,75, (Suponha que as forgas sobre os quatro pneus si0 idénticas.) (a) Se 0 carro se encontra na iminéncia de derrapar para fora da curva quando a velocidade escalar € de 28.6 m/s, qual é 0 médulo de F,? fe i Centro FIG.6-12 (a) Um carro de corrida descreve uma curva em uma pista plana com velocidade escalar constante v.A forgacentripeta necesséria para que o carro faga a curva é aforga de atrito f orientada segundo um eixo radial. (6) Digrama de corpo livre do carro (fora de escala) em um plano vertical passando por r 1. Como a trajetdria do carro é um arco de circunferéncia, ele esté sujeito a uma forca centripeta;essa forca aponta para o centro de curvatura do arco (neste caso, é uma forga horizontal). 2. A tinica forga horizontal a que o carro esta sujeito & a forga de atrito exereida pela pista sobre os pneus. Assim. aforca centripeta é uma forga de atrito. 3. Como o carro nfo esta derrapando, a forga de atrito é a forga de attito estdtico F (Fig. 6-122). 4. Como 0 carro se encontra na iminéncia de derrapar, ‘© médulo f; da forca de atrito ¢ igual ao valor maximo fons = HEN, onde Fy € 0 médulo da fora normal Fy que a pista exerce sobre o carro. Céleulo para a diregéo radial: A forca de atrito j apa- rece no diagrama de corpo livre da Fig, 6-12. Ela aponta ‘no sentido negativo do eixo radial r que se estende do ‘centro de curvatura até o carro. A forga produz uma ace- leragdo centripeta de médulo v7/R. Podemos relacionar a forga e a aceleracao escrevendo a segunda lei de Newton para as componentes ao longo do eixo r (Fy, = ma,) na forma (622) (6-23) 65 | Movinerto Crear Unerme Céleulo para a direcao vertical: Vamos considerar em se- guida as forcas verticais que agem sobre o carro. A forca normal Fy aponta para cima, no sentido positivo do eixo y da Fig, 6-12b. A forca gravitacional F, = mg e a susten- tagdo negativa F, apontam para baixo. A aceleragao do carro ao longo do eixo y € zero. Assim, podemos escrever aa segunda lei de Newton para as componentes ao longo do CIXOY (Faxy= mid) na forma Fy — mg — Fs=0, ou Fy mg + Fs (6-24) Combinagao dos resultados: Agora podemos combinar 9 resultados ao longo dos dois eixos explicitando Fy na Fazendo Eq. 623 esubsttuindo na Eg, 62 50 ¢ explic- tando Fs, obtemos Fy =m|- (a) = (600 kg) | 286 m8)" gs ms? (0.75)(100 m) = 663,7 N ~ 660 N. (Resposta) (b) Como a forga de arrasto (Eq.6-14),0 médulo F; da sus- tentagao negativa do carro é proporcional a v, o.quadrado da velocidade do carro. Assim, a sustentacao n maior quando © carro esta se movendo mais depressa, como acontece quando ele se desloca em um trecho reto da pista. Qual € 0 médulo da sustentagdo negativa para uma velocidade de 90 m/s? [oe crave Céleulos: Podemos escrever a razdo entre a sustentagio negativa Fsyy para v = 90 mis e 0 nosso resultado para a sustentagio negativa Fs correspondente a v = 28,6 mis como Foy _ 0m’)? F, Fazendo F,= 663.7 N e explicitando F,.o,obtemos Fog = 6572 N ~ 6600 N. (Resposta) Correndo de cabesa para baixo: A forca gravitacional é F, = mg = (600 kg)(9,8 mis" 5880 N, Com 0 carro de eabeca para baixo, a sustent: 0 nega- tiva € uma forga para cima de 6600 N, que excede a forga gravitacional para baixo de S880 N. Assim, um carro de corrida pode se sustentar de cabeca para baixo con tanto que sua velocidade seja da ordem de 90 m/s (= 324 km/h). BIEN Copituto 6 | Forca.e Movimento — Il Exemplo ‘As curvas das rodovias costumam ser compensadas (in- clinadas) para evitar que os carros derrapem, Quando a estrada esta seca, forga de atrito entre os pneus e 0 piso pode ser suficiente para evitar as derrapagens. Quando a pista esta molhada, porém, a forga de atrito diminui muito € a compensacao se torna essencial. A Fig. 6-13a mostra um carro de massa m que se move com uma ve~ locidade escalar constante v de 20 m/s em uma pista cir- cular compensada com R = 190 m de raio. (Trata-se de um carro normal, ¢ nfo de um carro de corrida, 0 que significa que ndo existe sustentagao negativa.) Se a forea de atrito exercida pelo piso é desprezivel, qual é 0 menor valor do Angulo de elevagao @ para o qual 0 carro nao derrapa? oy FIG. 6-13. (a) Um carro faz uma eurva compensada com velocidade escalar constante v.O Angulo de inclinagao esta exagerado para maior clareza. (b) Diagrama de corpo livre do carro, supondo que o atrito entre os pneus ¢a estrada & mule ce que o carro nfo possui sustentagio negativa, A componente radial para dentro Fy, da forga normal (a0 longo do eixo radial r) Fornece a forga centripeta e a aceleragio radial necessarias FRI A cntsivio do que acontece no Exempto 6-9, a pista possui uma inclinagdo para que a forca normal F, que age sobre o carro tenha uma componente na dire- ‘glo do centro da curva (Fig, 6-136).Assim, F,, possui agora uma componente centripeta, de médulo Fy,,na diregdo ra- dial r. Queremos calcular 0 valor do Angulo de inclinagao @ para que esta componente centrfpeta mantenha o carro na pista circular sem necessidade do atrito, Céleulo na diregao radial: Como mostra a Fig. 6-13b (¢ 0 leitor pode verificar), 0 angulo que a forea F, faz com a vertical € igual ao Angulo de inclinagao @ da pista. Assim, a componente radial Fy, ¢ igual a Fy sen @. Podlemos agora escrever a segunda lei de Newton para as componentes ao Tongo do eixo r (Fray = ,) como “Fy seno=m(-") (625) R Nao podemos obter o valor de @ nesta equaglo, porque ela também contém as incdgnitas Fy em. Céleulo na diregao vertical: Vamos considerar as forcas € aceleragoes a0 longo do eixo y da Fig. 6-13b. A componente vertical da forga normal é Fy, = Fy cos 6,2 forca gravitacional F, tem médulo mg e a aceleragao do carro ao longo do eixo 1 € zero. Assim, podemos escrever a segunda Iei de Newton para as componentes ao longo do eixo y (Fux, =,) como Fycos @— mg = m(0), e portanto, Fycos 8 = mg. (6-26) Combinacao dos resultados: A Eq. 6-26 também contém as incégnitas Fye m, mas observe que, dividindo a Eq. 6-25 pela Eq. 6-26, eliminamos as duas incdgnitas, Procedendo dessa forma, substituindo (sen 8)((cos 6) por tan #¢ expli- citando @ obtemos, —20mis)" 19°, (Resposta) @8mis")(190 m) Li AAEE OM Elst ie) Atrito Quando uma forga F tende a fazer um corpo deslizar sobre uma superficie, uma forea de atrito ¢ exercida pela super- ficie sobre 0 corpo. A forca de atrito é paralela a superticie © esta ‘orientada de modo a se opar ao movimento. Esta forsa se deve as ligagdes entre os dtomos do corpo ¢ os éiomos da supertice, ‘Se 0 corpo nao se move, a forga de attito & a forga de atrito ‘estitico f.Se 0 corpo se move, a forca de atrito é a forga de atri- eats 1. Se um corpo nto se move,a forga de atritoestitico fea com ponente de F paralela& superficie tm médulosiguais esen- tidos opostox Se a componente de F aumenta, também au- menta, (© méduto de F tem um valor mésimo fax dado por Faas = HF rs 1) onde 1, & 0 coeficiente de atrito estitico ¢ Fy é 0 médulo da forga normal. Se a componente de F paralela & superficie ex- cede 0 valor de fie, 0 Corpo escorrega sobre a superficie. 3. Se 0 corpo comeca a escorregar sobre a superficie, o modulo da forga de atrito diminui rapidamente para um valor cons- tante f, dado por fa= Fas (62) ‘onde f4,€ 0 coeficiente de atrto cinétic, Forga de Arrasto Quando hé movimento relativo entre o ar (oualgum outro fluido) e um corpo, 0 corpo sofre a acao de uma forga de arrasto D que se opde 20 movimento relative e aponta 1a ditegio em que o fluido se move em relagao ao corpo. O ms: Galo de D esté relacionado a velocidade relativa v através de um cocticiente de arrasto C (dcterminado experimentalmente) atra- vésda equacio (6-14) onde p é a densidade do luido (massa por unidade de volume) & A 6a drea da segio reta efetiva do corpo (area de uma segio reta tomada perpendicular & velocidade relativa 7). re Velocidade Terminal Quando um objeto rombudo cai por uma disténciasuficiente no ar, os mdulos da forga de arasto D € da forga gravitacional F,tormam-se ignais, Nessecas0, 0 corpo passa a cair com uma velocidade terminal v, dada por (RE \Goa 16) Movimento Circular Uniforme S: uma particula se move ‘em uma citcunferéncia ou em um arco de circunferéncia de raio R com uma velocidade escalar constante v, dizemos que a part cula est em movimento circular uniforme. Nesse caso,cla possui ‘uma aceleragio eentripeta d cujo médulo é dado por (6-17) R Esta aceleragao se deve uma forea centripeta cujo médulo & dado por (6.18) onde m é a massa da particula, As grandezas vetoriais a ¢ tam para o centro de curvatura da trajetéria da particu, apon- gach a td 1. Na Fig 6-14, uma forga hori- zontal F, de médulo 10 N é apli- cada a uma caixa que esta sobre um piso, mas a caixa nao se move. Quando 0 médulo da forga vert. cal F, aumenta a partir de zero, as grandezas a seguir aumentam, diminuem ou permanceem as ‘mesmas: (a) 0 modulo da forga de atrito estatico f, a que a caixa «std submetida:(b) 0 méululo da forga normal F, exercida pelo Piso sobre a caixa;(¢) 0 valor maximo fimix do médulo da forga de attito estatico a que a caixa esti submetida? (d) A caixa acaba escorregande? fi vi FIG. 614 Pergunta 1 2. Em tiés experimentos, trés forgas horizontais diferentes so aplicadas ao mesmo bloco que esté sobre a mesma bancada. Os médulos das forgas sao F, = 12N, F, = 8Ne Fy=4N.Em cada ex- perimento o bloco permanece estacionétio, mesmo com a aplica- so da forga, Ordene as forgas. em ordem decrescente, de acorda (a) com o modulo f, da forga de atria estético que a bancada exerce sobre obloco & () com o valor miiximo fq dessa Tonga 3 Na Fig, 615, se a caixa esté parada © 0 ngulo @ entre a ho- . rizontal e a forca F aumenta, as grandezas 0 seguir aumentam, di- minuem ou permanecem como F1G-618 Pergunta 3. mesmo valor: (a) F:(b)f; (©) Fx: () fins? (€) Se, 80 contrétio, a caixa esté em movimento e @aumenta, © médulo da forga de atrito a que a caixa esté submetida aumenta, diminui ou perma- rece 0 mesmo? 4 Repita a Pergunta 3 para o caso de a forga F estar orientada para cima e nio para baixo, como na figura 5 Se vot pressiona um eaixote de magas contra uma parede com tanta forga que oeaixote nko esvorrega parede abaixo, qual & FIG. 6-16 Perguntaé, Sobre oeaizotee (b) da forga normal F, qs a parede excree so. 6. Na Fig. 616, um bloco de massa exercesobrecle Umaforca Fdiigita tado graduaimente a paride zro- Durante esse aumento,o que 7. Responds a Pergunta 6 sea forga F estverorientada para dealrto que age sobre o bloco? a orientacdo (a) da forga de atrito estitico F que a pared exerce bre 0 caixote? Se empurra o caixote com mais forga, 0 que acon- tece (¢)com f, (d) com Fye (€) COM fin? ‘m € mantido estacionério sobre uma rampa pela forga de atrito que a rampa para cima ao longo da ramps. 6 apli cada ao bloco e seu médulo aumen- acontece com a orientagdo eo médulo da forga de atrito que age sobre 0 bloco? baixo a0 longo da rampa. Quando o modulo de F aumenta a par tir de zero, o que acontece com a orientagio © 0 médulo da forga 8 Na Fig. 6-17, uma forga Blocoy horizontal de 100 N vai ser ——Prancha oo N aplicada a uma prancha de 1 kg. que estd inicinlmente G,6.17 Pergunta’, em repouso sobre um piso liso sem atrito, para acelerar @ prancha. Um bloco de 10 kg re pousa sobre a superficie da prancha; 0 coeficiente de atrito #1 entre 0 bloco e a prancha nio é conhecido e 0 blaco esta solto, podendo escorregar sobre a prancha. (a) Considerando essa pos- sibilidade, qual é 0 intervalo de valores possiveis para 0 médulo ay da aceleragio da prancha? (Sugestda: Nao & preciso fazer ne- rnhum céleulo complicado; basta considerar valores extremos de 14) (b) Qual ¢ 0 intervalo de valores posses para o médulo a, dda aceleragdo do bloco? PIETER) spite 6 1 Forga Movimento — 1 9 Uma pessoa que esta andando de roda-gigante passa peles seguintes posic6es: (1) ponto mais alto da roda, (2) ponto mais baixo da roda: (3) ponto médio da roda. Se a roda esta girando com velocidade angular constante, ordene as tres posigoes, em ‘ordem deerescente, de acordo (a) com 0 médulo da aceleracio centripeta da pessoa; (b) com o médulo da forga centripeta re- sultante a que a pessoa esti sujeita e (c) com o médulo da forga normal a que a pessoa esti sujeita 410 Em 1987, para comemorar 0 dia de Halloween, dois para- ‘quedistas trocaram uma absbora entre si enquanto estavam em ‘queda livre, a oeste de Chicago. A brincadeira foi muito divertida até que 0 homem que estava com a absbora abriu 0 péra-que- das. A abdbora foi arrancada de suas maos, despencou 0,5 km, atravessou o telhado de uma casa, bateu no chao da eozinha e se espalhou por toda a cozinha recém-reformada. O que fez 0 pira~ quedista deixar eair a abébora, do ponto de vista do para-que- dista e do ponto de vista da absbora? 411A Fig. 6-18 mostra a trajet6- ria de um carrinho de parque de diversdes que passa, com veloci- dade escalar constante, por einco arcos circulares de raios Ro, 2Ry 3Ry. Ordene os arcos, de acordo com © médulo da forga centripeta que age sobre o carrinho ao passar pelos arcos, comecando pelo FIG.618 Pergunta 11 PROBLEMAS 1+ ndmere de ponte indica © grau de dcudade do problema ERE ermacbes scones deponieis em O Cree Voade ca Fie de Jer Wier, Rio de neo: LTC, 2008. socio 6-3. Propriedades do Atrito #1. Uma comoda com uma massa de 45 kg, incluindo as gavetas € as roupas, est em repouso sobre o piso. (a) Se o coeficiente de atrito estético entre a cOmoda e o piso € 045, qual € 0 médulo dda menor forga horizontal necesséria para fazer a cOmoda entrar em movimento? (b) Se as gavetas © as roupas, com uma massa total de 17 kg, so removilas antes de empurrar a cOmoda, quall é ‘novo médulo minimo? #2 As misieriosas pedras que migram. Na remota Racetrack Playa, no Vale da Morte, Califérnia, as pedras as vezes deixam rastros no chao do deserto, como se estivessem migranclo (Fig, 6-19), HA muitos anos que 0s cientistas tentam explicar como as, pedras se movers. Uma possivel explicagio ¢ que, durante uma tempestade ocasional,os fortes ventos arrastam as pedras no solo, amolecido pela chuva. Quando 0 solo seca, os rastros deixados, pelas pedras sio endurecidos pelo calor. Segundo medigdes rea- lizadas no local, 0 Coeficiente de atrito cinético entre as pedras & «© solo timido do deserto é aproximadamente 0,80. Qual é a forca horizontal necesséria para manter em movimento uma pedra de 20kg (uma massa tipica) depois que ums rajada de vento a coloca em movimento? (A hist6ria continua no Problema 39.) <9 FIG. 6-19 Problema 2.O que fez pedra se mover? (Jerry Schad/Photo Researchers) #3. Uma pessoa empurra horizontalmente um eaixote de 55 kg, ‘com uma forga de 220 N para deslocé-lo em um piso plano, O co- eficiente de atrito cinético 6035. (a) Qual é 0 médulo da forga de atrito? (b) Qual é o médulo da aceleragiio do caixote? 84 Um jogador de beisebol de massa m =79 kg, deslizando para chegar & segunda base, € retardado por uma forga de atrito de médulo 470 N. Qual € 0 coeficiente de atrito cinético jt, entre 0 jogador ¢ 0 chao #5 0 piso de um vagio de trem esta carregado de caixas soltas cujo coeficiente de atrito estitico com o piso &0,25.Se o trem est se movendo inicialmente com uma velocidade de 48 km/h, qual € a menor distancia na qual o trem pode ser parado com acelerag! Constante sem que as caixas deslizem no piso? =6 Um poreo brincalhao escorrega em uma certa rampa com, ‘uma inclinacSo de 35° ¢ leva o dabro do tempo que levaria se no houvesse atrito. Qual é 0 coeficiente de atrito cinético entre 0 porcoe a rampa? #7 Um bloco de 35 kg é om- purrado a0 longo de um piso horizontal por uma forsa F de médulo 15 N que faz um Angulo = 40? com a horizontal (Fig. 6- 20). © coeficiente de atrito ciné- tico entre 0 bloco & 0 piso é 0.25. Calcule (a) 0 médulo da forga de atrito que o piso exerce sobre 0 bloce ¢ (fb) omédulo da aceleragio do bloco, FIG. 6-20 Problemas 7 ¢ 24. 8 Emum jogo de shuffleboard improvisado, estudantes enlou- quecidios pelos exames finais usam uma vassoura para movimen- tar um livro de célculo no corredor do dormitétio, Se o livro de 3.5 kg adquire uma velocidade de 1,60 m/s ao ser empurrado pela vassoura, a partir do repouso, com uma forga horizontal de 25 N, por uma distancia de 0,90 m, qual é 0 coeficiente de atrito cinético entre o livro eo piso? =9 Um bloco de 2,5 kg esta inicialmente em repouso em uma superficie horizontal. Uma forga horizontal F de médulo 6,0 N uma forga vertical P sao aplicadas 20 bloco (Fig. 6-21). Os co- cficientes de atrito entre o bloco € a superficie sio 4, = 0,40 € pe = 025. Determine o médulo da forga de atrito que age sobre 0 Z bloco se o médulo de P € (a) 8.0 Fz N,(b) 10Ne (©) 12N. #10 Por volla de 1915 Henry Fig. 24 Problema, Sincosky, de Filadétfia, pendu- rou-se no caibro de um telhado, apertando-o com os. polegares de um lado e os outros dedos do ‘outro lado (Fig, 6-22). massa de Sincosky era de 79 ke. Se 0 coeti- ciente de atrito estatico entre as dos € o caibro era de 0,70, qual foi,no minimo, 0 médulo da forca normal exercida sobre © caibro pelos polegares ou os dedos do lado oposto? (Depois de se pen- drat, Sincosky erguew 0 corpo © deslocou-se ao longo do caibro, trocando de mao. Se voe’ nao dé valor ao feito de Sincosky, tente repetira proeza.) +11. Um operério empurra um engradado de 35 kg com uma forca horizontal de médulo 110 N.O coeficiente de atrito estatico entre o engradado e 0 piso ¢ 0.37. (a) Qual é 0 valor de f nig nessas circunstancias? (b) O en- gradado se move? (c) Qual é a forga de atrito que o piso exeree bre o engradado? (d) Suponha que um segundo operario, no intuito de ajudar, puxe o engradado para cima, Qual é 0 me- ‘or puxiio vertical que permite ao primeiro opersrio mover 0 engradado com 0 empurrao de 110 N? (e) Se, em vez disso, 0 segundo operario tenia ajudar puxando horizontalmente 0 en- radado. qual é 0 menor puxao que coloca o engradado em mo- vimento? 12. A Fig. 625 mostra a se- io transversal de uma estrada na eneosta de uma montanha. A eta Ad’ representa um plano de estratificagdo ao longo do qual Pode ocorrer um destizamento, O bloco B, situado acima da es- trada, esté separado do resto da montanha por uma grande fenda (chamada junta), de modo que somente 0 atrito entre o bloco e o plano de estratificagao evita 0 deslizamento. A massa do bloco € 1,8 x 107 kg, 0 dngulo de mer- udho @do plano de estratificacao € 24° e o coeficiente de atrito estético entre 0 bloco e 0 plano € 0,63. (a) Mostre que bloco ‘go desliza. (b) A gua penetra na junta e se expande apds con- agelar,exercendo sobre o bloco uma forca F paralela a Ad’. Qual € 0 valor minimo do médulo F da forga para o qual haveri um deslizamento? FIG.622 Problema 10. Junta com gelo, a FIG. 6-23 Problema 12. #13. Um caixote de 68 kp é arrastado sobre um piso, puxada por uma corda inctinada 15° acima da horizontal, (a) Se 0 coef ciente de atrito estatico é 0.50, qual € 0 valor minimo do médulo da forga para que o caixote comece a se mover? (b) Se 4, = 0.35, qual é 0 médulo da aceleragao inicial do caixote? +14 A Fig. 6-24 mostra um bloco inicialmente estacionério de massa m sobre um piso. Uma forga de médulo 0.S00mg é apli- «cada com um angulo @= 20° para cima, Qual é 0 médulo da ace- leragao do bloco se (2) 14 = 0,600 2-H, = 0.500 € (b) 1, = 0.00 & te = 03002 #15. O coeficiente de atrto ests tico entre Teflon e ovos mexidos & cerca de 0,04. Qual é 0 menor fingulo com a horizontal que faz com que 0s ovos des {undo de uma frigideira revestida com Teflon? FIG. 6-24 Problema 14, #*16 Vooé depde como perito em um easo envolvendo um aci- Gente no qual um carro A bateu na traseira de um carro B que es- tava parado em um sinal vermetho no meio de uma Iadeira (Fig, 6-25). Voce descobre que a inclinagaa da ladeira € 8 = 12°, que os carros estavam separados por uma distincia d = 24,0 m quando ‘0 motorista do carro A freou bruscamente, travando as rodas (0 carro nao dispunha de freios ABS), e que a velocidade do carro Anno momento em que o motorista pisou no freio era vy = 18 mis ‘Com que velocidade o carro A bateu no carro B se 0 coeficiente de atrito cinética era (a) 060 (estrada seca) € (b) 0,10 (estrada coberta de folhas molhadas)? FIG. 6-25 Problema 16. 017 Uma forea horizontal F dey 12. Nempurra um bloco de 5,0 N de peso contra uma parede vertical (Fig, 6-26). O coeficiente de atrito esté- tico entre a parede € 0 bloco € 0,60 € 0 coeficiente de atrito cinético € 0,40. Suponha que o bloco niio esteja se movendo inicialmente. (a) O bloco vai se mover? (b) Qual é a forga que a parede exerce sobre o bloco em termos dos vetores unitérios? 918 Umblocode 410kg gem, purrade sobre um piso pela aplica- a0 de uma forga horizontal cons- {ante de médulo 40,0N.A Fig. 6-27 mostra velocidade do bloco v em fungio do tempo # quando 0 bloco se desloca sobre © piso a0 longo o 0510 de um eixo x. A eseala vertical do 169) arifico € definide por v,=5,0ms fg, 6.27 Problema 18. Qual é 0 coeficiente de atrito ciné- tico entre o bloco e © piso? FIG.6.26 Problema 17. 219 Uma caixa de areia, inicialmente estacionéria, vai ser puxeda em um piso por meio de um cabo no qual a tenst0 nao deve exceder 1100 N. O coeficiente de atrito estético entre a ceaina € 0 piso € de 0,35. (a) Qual deve ser 0 Angulo entre 0 cabo € a horizontal para que se consiga puxar a maior quantidade possivel de areia e (b) qual ¢ peso da arcia ¢ da caixa nessa situagio? 4°20 Um trend com um pingtiim, pesando 80 N, est em re pouso sobre uma ladeira de Angulo = 20" com a horizontal (Fig. 6-28), Entre o trené e a ladeira 0 coetficiente de atrito estatico é 144 Ce 0,25 € 0 coeficiente de atrito ci- Jadeira? (c) Qual € 0 valor de F que faz o trené subir a ladeira um plano inclinado de angulo FIG.6-29 Problema 1 15° com a horizontal, O sentido positive do eixo x é para cima ao longo do plano, Os coeficientes de atrito entre o blo- £0 € 0 plano sto 4, = 0,50 ¢ 4, = 0,34. Em termos dos vetores ME FIG. 628 Problemas 20¢ 26, unitérios, qual € a forga de atrito exercida pelo plano sobre © bloco quando Fé igual a (a) (—5.0 N)i, (b) (~8.0 N)i e (¢) (-150N)i? 22 Na Fig. 6-30, uma caixa de me cereal Cheerios (massa me=1,0kg) € uma caixa de cereal Wheaties (massa. myy = 3,0 kg) s40 acele- radas sobre uma superficie ho- _ FIG-6-30 Problema 22. tleoatal por uta forga horlzotal F aplicada & calza de cereal Cheerios. O modulo da forga de atrito que age sobre a caixa de Cheerios € de 2.0 N, e 0 médulo da forga de airito que age sobre a caixa de Wheaties ¢ de 4,0 N, Se o modulo de Fé de 12 N, qual 6 0 médiulo da forga que a caixa de Cheerios exerce sobre a caixa de Wheaties? #923. 0 bloco B da Fig, 631 esa 711 N.O coeficiente de atrito estat entre o bloco e a mesa & de 0.25; 0 angulo # € de 30% su- ponha que 0 trecho da corda en- tre 0 bloco B € 0 n6 € horizontal FIG.631 Problema23, Determine 0 peso méximo do bloco A para 0 qual o sistema permanece em repouso. #24 Um bloco € empurrado sobre um piso horizontal. por uma forga constante que é aplicada fazendo um Angulo 8 para baixo (Fig. 620). A Fig. 6-32 mostra o médulo da aceleragio a em fungio do coeficiente de atrito einétice ‘gentre 0 bloco e 0 piso. Se 4) = 3,0 mith = 020 € ts 40, qual é 0 valor de 8? 4625 Quando os trés blocos da Fig. 6-33 sao liberados a partir do Tepouso, aceleram com um mé- dulo de 0,500 mis*.O loco 1 tem massa M0 bloc0 2 tem massa 2M € bloco 3 tem massa 2M. Qual é © coeficiente de atrito cinético en- tre obloco2 ea mesa? io a alt FIG.622 Problema24, y fe 3 FIG. 633 Problema 2s. #926 Na Fig, 6-28, um trend 6 sustentado em um plano in- 4, alinado por uma corda que 0 ppuxa para cima paralelamente a0 plano, O trené esté na ini néncia de comegar a subir. A Fig. 634 mostra 0 médulo F 0 ry ‘da forga apticada & corda em — fig. 634 Problema26. fungao do coeficiente de atrito estitico 44 entre o tren6 e o plano Se F, =2.0N, 0.50, qual é 0 valor do Angulo @do plano inclinado? 5 , 27 Dois blocos,com 3.6 N € 7.2 N de peso, estio ligados por tuma corda sem massa e deslizam para baixo em um plano incli- nado de 30°. O coeficiente de atrito cinético entre 0 bloco mais leve € plano € de 0,10,¢ 0 coeticiente de atrito cinético entre o bbloco mais pesado e o plano é de 0.20. Supondo que o bloco mais leve desce na frente, determine (a) 0 médulo da aceleragio dos biocos e (b) a tensiio da cord, 9928 A Fig.6-35 mostra trés cai- ™ xotes sendo empurrados sobre um — piso de concreto por uma forca horizontal F de médulo 440.N.As rmassas dos eaixotes sio mm = 30.0 kg. = 100 kge m= 20.0 kg. 0 FIG 35 Problema28, coeficiente de atritocinético entre o piso e eada um dos eaixotes de 0,700. (a) Qual é 0 médulo F;: da forea exereida sobre o bloco 3 pelo bloco 2? (b) Se os caixotes deslizassem sobre um piso po: lido, cujo coeficiente de atrito cinético fosse menor que 0,700, 0 modulo F, seria maior, menor ou igual ao seu valor quando 0 co- eficiente de atrito era 0,704? #929 0 bloco 4 da Fig. 636 pesa 102 N,e 0 bloco B pesa 32 N. Os coeficientes de atrito en- tre A e a rampa fo 4, = 056 € i. = 0.25. 0 angulo @ € igual a 40°. Suponha que o eixo x é pa- ralelo & rampa, com o sentido positive para cima. Em termos dos vetores unitérios, qual & a aceleragao de A se A esta inicialmente (a) em repous, (b) su bindo a rampa_e (c) descendo a rampa? Poli ideal FIG.636 Problemas29¢ 30, 30 Na Fig. 6-36, dois blocos estio ligados por um fio que passa por uma polia, A massa do bloco A & de 10 kg ¢ 0 coefi- ciemte de atrito cinética entre A ¢ a rampa & de 0.20. 0 angulo da rampa & de 30°. O bloco A desliza para baixo a0 longo da rampa com velocidade constante. Qual € a massa do bloco B? 131 Na Fig. 6-37, os blocos A Poti ideal B pesam 44 N ¢ 22 N, respecti- vamente. (a) Determine o menor peso do bloco C que evita que o loco A deslize, se, entre Ae a ‘mesa € 0,20. (b) O bloco C ¢ remo- vido bruseamente de cima do bloco A Qual € a aceleragiio do bloco A se dy entte Ae amesa é 0,157 FIG.637 Problema 31 32 Uma caixa de brinquedos ¢ seu conteiido tém um peso’ total de 180 N. O coeficiente de atrito estitico entre a caixa de bbrinquedos e 0 piso é de 0.42. crianga da Fig. 6-38 tenta arrastar caixa puxando-a por uma corda, (a) Se = 42°, qual & 0 mé- dulo da forga F que a erianga deve fazer sobre a corda para que a caixa esteja na iminéneia de se mover? (b) Escreva uma expres- so para.o menor valor do médulo de F necessério para que a caixa se mova em funglo do Angulo 6, Determine (c) 0 valor de @ para o qual Fé minimo ¢ (d) 0 valor desse médulo minimo. FIG.638 Problema 32, #633 Os dois blocos (m = 16 ke a eM = 88 kg) da Fig. 6:39 nfo es tBo ligados.O coeficiente de arito esttico entre os blocos € p= 0.38, mas no hé atrito na superficie abaixo do bloco maior. Qual é o menor valor do médulo da forga FIG-639 Problema33. horizontal para o qual o blovo menor nio escorregue para bbaixo ao longo do bloco maior? 34 Na Fig. 6-40, uma pran- Fe i cha de massa m, = 40 kg repousa em um piso sem atrito ¢ um bloco dle massa mn = 10 kg repousa so- bre’ prancha, © coeftiente de FIG-640 Problema. atritoestético entre 0 bloco ¢ a prancha é de 0,60, coeficiente de aritocinétio & de 0.40.0 bloso é puxado por uma forga hori zontal F de médulo 100 N.Em termos dos vetoresunitérios, quai ‘so as aceleragdes (a) do bloco e (b) da prancha? 35. Um barco de 1000 ky estd navegando a 90 km/h quando © motor € desligado.O mdulo da forga de airito fz entre 0 barco © a Agua é proporcional a velocidade » do barco: fr = 70v, onde v estdem metros por segunda ¢ fem newtons. Determine o tempo necessrio para 0 barco reduzir a velocidade para 45 knvh se¢806-4 Forca de Arrasto e Velocidade Terminal #36 A velocidade terminal de um para-quedista é de 160 km/h na posigtio de dguia © 310 kmvh na posiglo de mergulho de ca- beca, Supondo que 0 coeficiente de arrasto C do para-quedista no mude de uma posigfo para outra, determine a razlo entre a area da segao reta efetiva A na posigdo de menor velocidade ¢ @ 4rea na posigio de maior velocidade. #37. Calcule a razao entre a forga de arrasto experimentada por um aviao a jato voando a 1000 kms a uma altitude de 10 km a forga de arrasto experimentada por um avito a hélice voando com metade da velocidade e a metade da altitude. A densidade do ar é de 0,38 kg/m? a 10 km e 0,67 kg/m? a 5.0 km. Suponha que cosavides possuem a mesma rea de segdo reta efetiva e o mesmo coeticiente de arrasto C. "38 Ao descer uma encosta, um esquiador & freado pela forca de arrasto que o ar exeree sobre 0 seu corpo e pela forea de atrito cinético que a neve exerce sobre os esquis. (a) Suponha que o fin- gulo da encosta é 6= 40,0", que a neve & neve seca, com um coe- ficiemte de atrito cinético 14 = 0.0400, que a massa do esquiador seu equipamento é m =85.0 kg. que a drea da segfo reta do es- Sem atrito Pot quiador (agachado) & A = 1,30 n¥, que o coeficiente de arrasto € C=0,150e que a massa especitica do ar € 1,20 ke/m’.(a) Qual éa velocidade terminal? (b) Se 0 esquiador pode fazer 0 coeficiente de arrasto C sofrer uma pequena variagtio dC alterando, por ‘exemplo, a posigao das mos, qual € a variagao correspondente da velocidade terminal? #39. Continuagao do Problema 2. Suponha agora que a Eg, 6-14 formega 0 médulo da forca de arrasto que age sobre uma pe: dra tipica de 20 kg, que apresenta a0 vento uma drea de sexo reta vertical de 0,040 m® ¢ tem um coeticiente de arrasto C de 0.80. Tome a massa espectica do ar como sendo de 1.21 kg/m’ e © cocficiente de atrto cinético como sendo de 0.80. (a) Em quilé metros por hora, que velocidade V de um vento paralelo 0 solo € necesséria para manter a pedra em movimento depois que ela comega a se mover? Coma a velocidade da vento perto do solo é reduzida pela presenga do solo, a velocidade do vento informada nos boletins meteorolbgicos € freqientemente medida a uma al- tura de 10 m. Suponia que a velocidade do vento a esta altura seja 2.00 vezes maior que junto ao solo. (b) Para a resposta do item (2), que velocidade do vento deveria ser informada nos bo= letins meteorolégicos? (e) Este valor € razosivel para um vento de alta velocidade durante uma tempestade? (A histria cont nua com o Problema 61.) #940 Suponha que a Eq. 6-14 fornega a forga de arrasto a que esto sujeitos um piloto e seu assento de ejegao imediatamente apés terem sido ejetados de um avido voando horizontalmente 1300 km/h, Suponha também que a massa do assento seja igual {a massa do piloto ¢ que 0 coeficiente de arrasto seja o mesmo de um péra-quedista, Fazendo uma estimativa razodvel para a massa do piloto e usando o valor apropriado de v, da Tabela 6-1, estime ‘o médulo (a) da forga de arrasta sobre o conjunto piloto + asseno © (b) da desaceleragao horizontal (em termos de g), do conjunto, ambos imediatamente apds a ejecdo. [O resultado do item (a) deve servir de alerta para os projetistas: 0 assento precisa dispor de um antepazo para desviar © vento da cabega do piloto.] secéo 65 Movimento Circular Uniforme #41 Qual é 0 menor raio de uma curva sem compensasio (plana) que permite que um cictista a 29 kin/h faga a curva sem derrapar se 0 coeticiente de atrito estético entre os pneus e a pista Ede 0.32? +42. Durante uma corrida de trends nas Olimpiadas de Inverno, a equipe jamaicana fez uma curva de 7.6m de raio com uma velo- cidade de 96,6 km/h, Qual foi a sua aceleragaio em unidades de g? +43. Um gato esta cochilando em um carrossel parado, a uma distancia de 5.4 m do eentro. O bringuedo € ligado e logo atinge a velocidade normal de funcionamento, na qual completa uma volta @ cads 60 s. Qual deve ser, no minimo, o coeficiente de tito estitico entre o gato e o carrossel para que o gato perma nega no mesmo lugar, sem escorregar? #44 Suponha que o coeticiente de alrito estitico entre a estrada €05 pneus de um carro € de 0,60 ¢ que o carro nao tem sustenta- 0 negativa. Que velocidade deixa 0 carro na iminéneia de der- rapar quando ele faz uma curva ndo-compensada com 30,5 m de aio? #*45 Um viciado em movimentos circulares, com 80 ke de ‘massa, esté andando em uma roda-gigante que descreve uma circunferéneia vertical de 10 m de raio a uma velocidade escalar constante de 6,1 mvs. (a) Qual é o perfodo do movimento? Qual & ‘9 médulo da forga normal exercida pelo assento sobre 0 viciado BEIT atte & | Forcoe Movinento— quando ambos passam (b) pelo ponto mais alto da trajetsria cir cular e (c) pelo ponto mais baixo? ‘#646 Um carro de montanha-russa tem uma massa de 1200 kg quando esté lotado. Quando o carro passa pelo alto de uma ele- ‘vagio circular com 18 m de raio sua velocidade escalar se man- tém constante. Nesse instante, quais so (a) 0 médulo Fy e (b) 0 sentido (para cima ou para baixo) da forga normal exercida pelo ttilho sobre o carro se a velocidade do carro é v= 11 m/s? Quais sfo (c) Fe (d) o sentido da forca normalse v= 14 mis? 290 #047 NaFig.6-41, um carro passa com velocidade constante por ‘uma elevagdo circular e por uma depressio circular de mesmo aio. No alto da elevacto a forca normal exercida sobre o moto- rista pelo assento do carro é zero. A massa do motorista é de 70.0 kg. Qual é 0 médulo da forga normal exercida pelo assento sobre ‘omotorista quando o carro passa pelo fundo do vale? FIG.6-41 Problemad7, #248 Uma poticial de 55,0 kg, que esta perseguindo um suspeito de carro, faz uma curva circular de 300 m de raio a uma veloci- ade escalar constante de 89 km/h. Determine (a) 0 médulo e (b) ‘0 Angulo (em relac3o a vertical) da forca resultance que a policial texerce sobre 0 assento do carro, (Sugestdo: Considere as forcas horizontais e verticais.) 19 Um estudante que pesa 667 N estd sentado, com as cos- ‘as eretas, em uma roda-gigante em movimento. No ponto mais alto o médulo da forca normal Fy exercida pelo assento sobre 0 estudante 6 de $56 N. (a) O estudante se sente mais leve ou mais ppesado neste ponto? (b) Qual é 0 médulo de Fy no ponto mais bbaixo? Se a velocidade da roda-gigante é duplicada, qual é 0 mé- ‘dulo Fy da forga normal (¢} no ponto mais alto e (d) no ponto ‘mais baixo? +50 Em um brinquedo de parque de diversio (“Kamikaze”) ‘um carro se move em uma circunferéncia vertical na extremidade de uma haste rigida de massa desprezivel. O peso do carro com 0s passageiros de 5,0 KN, ¢ 0 raio da circunferéncia ¢ de 10 m. No ponto mais alto da circunferéncia, quais sio (a) médulo Fy € (b) o sentido (para cima ov para baixo) da forga exercida pela haste sobre o carro se a velocidade do carro é v = 5,0 m/s? Quais sio(e) Fye (d) osentidose v= 12s? #951 Um bonde antigo dobra uma esquina fazendo uma curva plana com 9,1 m de raio a 16 km/h. Qual é 0 Angulo que as algas de mao penduradas no teto fazem com a vertical? #*52 Ao projetar brinquedos para parques de diversto que en- vyolvem movimentos circulares, as engenhheiros meciinicos devem evar em conta o fato de que pequenas variagdes de certos pari- ‘metros podem alterar significativamente a forca resultante expe- rimentada pelos passageiros Considere um passageiro de massa ‘m que descreve uma trajet6ria circular de raio r com velocidade v, Determine a variagdo di? do médulo da forga resultante para (@) uma variagao do raio r da trajetoria, sem que v varie; (b) uma vvariagio dv da velocidade, sem que r varie; (c) uma variagio dT do perfodo, sem que r varie. 53 Um avito esté voando em uma cireunferéncia horizontal com uma velocidade de 480 km/h (Big, 6-42), Se as asas estio i nadas de um Angulo 6= 40° com a horizontal, qual é 0 raio da circun feréneia? Suponha que a forga ne- cessiria para manter o avido nessa trajetsria resulte inteiramente de uma “sustentagio aerodinamiea” perpendicular a superficie das ass. oN FIG.642 Problema #954 Um passageiro de 85,0 kg descreve uma trajet6ria circular de raio r = 3.50 mem movimento circular uniforme. (a) A Fig. 6- 43a mostra um grafico do médulo F da forca centripeta em fun= {80 da velocidade v do passageiro. Qual é a inclinagdo do gratico para v = 8,30 més? (b) A Fig. 643 mostra um grafico do modulo P da forga em fungi de 7,0 perfodo do movimento. Qual é a in clinagdo do grafico para T= 2,505? FIG. 6-43 Problema S4. 155 Um disco de metal de massa m = 1,50 kg desereve uma circunte: réncia de raio r = 20,0 cm sobre uma ‘mesa sem atrito, enquanto perma- neve ligado a um cilindro de massa = 2,50 kg pendurado por um fio que passa por um furo no centro da mesa (Fig. 6-44). Que velocidade do disco ‘mantém o cilindro em repouso? 56 Frear ou desviar? A Fig. 6 45 mostra ima vista superior de um "0644 Problema ss carro que se aproxima de um muro, Suponha que 0 motorista comeca a frear quando a distancia entre o carro ¢.0 muro é d = 107 m, que a massa do carro é m = 1400 kg, que sua ve- —Trajeuiria locidade inicial é vy = 35 mise que 0 doeanto coeficiente de atrito estético & jt, = 0,50. Suponha também que o peso do carro esta distribuido igualmente pelas quatro rodas, mesmo durante a frenagem. (a) Qual do modulo do atrita estatica (entre os pneus ¢ o piso) para que 9 carro pare antes de se chocar com © muro? (b) Qual maximo possivel do attito estitica fis? (€) Se 0 coeficiente de atrito cinético entre os pneus (das rodas travadas) € 0 piso & 1, = 0.40,,com que velocidade o carro se choca com o muro? Para evi tar 0 choque, o motorista pode tentar se desviar do muro, como mostra a figura. (d) Qual é 0 médulo da forga de atrito necessaria Muro FIG. 6-45 Problema 56, i erred crcunr Senin dove: Hoel ry? (e) A tora calutada no em (€) € menor que fs Satara plano vse Ba ocak’ ee caro pean ta ae ectromidades (tha tcte fas horizontal que gira em toro da outra extremi- dade, Um engenheiro monitora o movimento iluminando o parafuso ea haste com uma lmpada estro- ‘Re jie w ognencis GMa Spaatesgie, 10.646 Protlenas7. ceFeitarnas meses oi porgtes a cada rotagto completa da haste (Fig 646). A freqUéncia dos lampefos€ 2000 por segundo; amass do parafuso 630 pe a haste em 3 om de comprimento, GM aie da ours cecil pote hate hoo perso? ©*58 Uma curva circular compensada de uma rodovia foi pla- tefl arama vlocdade de 60 lof. Oraio da curv e200 #4 AS Ga deseo a volcan carro Gonna para 40 HEMMER Sleasteresehctus cto ire on pus + 1 w- {eR ERE arte tga wcirva ben Gerapae?(Shipeaba aque searrosnio possuem susentacto negativa) 9059 Na Fig. 6-47, uma bola de 134 Kp € ligada por meio de dois NPI sae deaprecive, cada‘ um eeeibdpiceen L =170a0-4 one haste vertical gratGra. Os Bos esto amartados & haste a uma distancia d SRE ta do ouro © eto ence. di Aten do fo do cna 6 de 35 Neisesoe (2) tonto dof do baixo: (b) 0 médulo da forga resul- tante F., a que est sujcita a bola; (©) avelocidade escalar da bola; (2) a Parafuso -Povicoes Haste giratéria FIG. 6-47 Problema 9. 60. A Fig. dulo conico,no qual um peso (pe- \ ‘queno objeto na extremidade in- ferior da corda) se move em uma circunforéncia horizontal com velocidade constante. (A corda descreve um cone quando 0 peso gira.) O peso tem uma massa de 0,040 kg, 8 corda tem um compri- \ ‘mento L =0,90 m e massa despre- ivel, e 0 peso desereve uma cir \ ‘cunferéncia de 0,94 m. Determine (a) a tensto da cords e (b) 0 pert ‘odo do movimento, 61 Continuagao des Problemas 2 -¢ 39, Uma outra explicagio & ‘que as pedras se movem apenas quando a égua que cai na regiao durante uma tempestade conzela formando wma fina camada de gelo. As pedras ficam presas no gelo, Quando 0 vento sopra, o gelo e as pedras so arrastados e as pedras deixam as trifhas © médulo da forea de arrasto do at sobre essa “vela de gelo” € dado por pig = 4CyaPAga,0, onde Coan € 0 coeficiente de arrasto (2,0 x 10°*), p a massa especitica Peso 4 FIG. 6-48 Problema 60. Problemas do ar (1.21 kg/m’), Api a dtea horizontal da camada de geloe va velocidaide do vento. Suponha o seguinte: A camada de gelo mede 400 m por $00 m por 40 mm e tem um cveficiente de atrito cinético 0,10 com © solo e ums massa espectfca de 917 kx/m’, Suponha ainda que 100 pedrasidénticas a do Problema 2 esto aprisionadas no gelo, Para manter movimento da camada, quais so as velocidades do vento necessirias (a) nas proximidade da camada e (b) a uma, altura de 10 m? (c) Esses valores so razosveis para ventos fortes durante uma tempestade? 62. Projetando uma curva de uma rodovia. 8 ‘muito depressa em uma curva, tende a derrapar. No caso de uma curva compensada, a forga de atrto age sobre um carro om alta, velocidad no sentido de se opor a tendéncia do carro de derra- par pera fora da estrada: a forca aponta parao lado mais baixo da Pista (o lado para o qual a gua escoaria). Consideze uma curva circular de raio R = 200 m um Angulo de compensacio 6, na ual o coefciente de aritoestitico entre os pneus c 0 pavimento € u,,Um carro (sem sustentagao negativa) comega afazer a curva, ‘como mostra a Fig. 6-13. (a) Escreva uma expressio para a veloci- dade do carro Vag que 0 coloca na imingncia de derrapar.(b) No _mesmo grafico, plote Ys em funcao de 8 para 0 intervalo de O° a 50°, primeiro para st = 0,60 (pista seca) e depois para u, = 0050 (Pista mothada). Calcule rag.,em kmvh, para um Angulo de com- pensayao @= 10° e para (¢) #4, = 0,60 (A) 1, = 0.050, (Agora voce pode entender por que ocorrem acidentes nas curvas das estradas, quando os motoristas nfo percebem que a estrada esta mothada € continuam dirigindo na velocidade normal.) 63 Na Fig. 649, 0 cocticiente de atrito cinético entre 0 bloco 00 plano inclinado ¢ de 0.20 ¢ 0 an- ulo 0 € de 60°. Quais sio (a) 0 m6. dulo a e (b) o sentido (para cima ou para baixo 20 longo do plano) da aceleragio do blaco se ele esté es corregando para baixo? Quais sa0 (©) 6 médulo a ¢ (A) 0 sentido da aceleragiio se 0 bloco esté escorre- gando para cima? FIG.6-49 Problema 63 64 Na Fig. 6-50, 0 bloco 1, de massa m, = 2,0 kg, ¢ 0 bloco 2, de massa m; = 3,0 kg, estdo ligados por um fio de massa desprezivel e so inicialmente mantidos em re- pouso. O bloco 2 esti sobre uma superficie sem atrito com uma in: clinagdo @ = 30°, O coeficiente de atrito cinético entre o bloco Le a superficie horizontal € de 0,25. A polia tem massa e atrito des- preziveis. Uma vez soltos, os blocos entram em movimento. Qual 6a tensio do fio? FIG. 650 Problema 64, 65 Um bloco de massa m, = 4.0 kg é colocado em cima de um outro bloco de massa my = 5,0 ke, Para fazer 0 bloco de cima éeslizar ? sobre o de baixo enquanto este € mantido fixo & preciso aplicar a0 bloco de cima uma forca horizon- _FIG.6:51 Problema 6s. tal de no minimo 12 N. O conjunto de blocos € colocado sobre ‘uma mesa horizontal sem atrito (Fig. 651). Determine 0 médulo (a) da maior forea horizontal F que pode ser aplicada ao bloco de baixo sem que os blocos deixem de se mover juntas e (b) a aceleragao resultante dos blocos BEETON Capitulo 6 | Forca e Movimento — it 66 Uma caixa de enlatados escorrega em uma rampa do nivel da rua até 0 subsolo de um armazém com uma accleragao de 0,75 mis* dirigida para baixo ao longo da rampa. A rampa faz um Angulo de 40° com a horizontal. Qual € coeficiente de atrito ci- nético entre a caixa e a rampa? 67 Umbloco de ago de 8,00 kg repousa sobre uma mesa hori zontal, O coeficiente de atrito estético entre o bloco © a mesa é 0,450. Uma forga ¢ aplicada a0 bloco, Com trés algarismos signifi cativos, qual é médulo dessa forga se ela coloca o bloco na imi- néncia de deslizar quando a forea € cirigida (a) horizontalmente, (©) para cima, formando um Angulo de 60,0° com a horizontal € (©) para baixo, formando um Angulo de 60,0° com a horizontal? 68 Na Fig. 6-52, uma caixa com formigas vermelhas (massa total im, = 1,65 ke) © uma caixa com formigas pretas (massa total m: = 3.30 ke) destizam para baixo em tum plano inclinado, ligadas por uma haste sem massa paralels a0 plano. © Angulo de inclinagao é @ =30°,O cocficiente de atritociné- FIG. 682 Problema 68. tico entre a caixa com formigas vermethas ¢ a rampa € 14; = 0.226; entre a caixa com formigas pretas ea rampa é 4s = 0,113, Caleule (a) a tensdo da haste e (b) 0 médulo da aceleragio comum das duas caixas.(c) Como as respostas dos itens (a) e (b) mudariam se as posigSes das caixas fossem invertidas? 69. Na Fig. 6-53, um caixote escorrega para baixo em uma vale cujos lados fazem um Angulo reto. O coeficiente de attito cinético entre 0 caixote € a vala € t. Qual & a aceleracio do caixote em termos de 44, 8¢ g? FIG.6-53 Problema6s, “8 70 Uma estudante pretende determinar os coeficientes de atrito estitico atrito cinético entre uma caixa ¢ uma tabua. Ela coloca a caixa sobre a tabua e levanta lentamente uma das extre- midades da tébua. Quando o Angulo de inclinagao em relacdo & horizontal chega a 30", a caixa comega a escorrezar ¢ percorre 2.5 1m ao longo da tabua em 4,0 s, com aceleragao constante, Quais so (a) 0 Goeticiente de atrto estatico e (b) 0 coeficiente de atrito cinético entre acaixa e a tdbua? 74 Uma locomotiva acclera um trem de 25 vagdes em uma fi nha férrea plana, Cada vagdo possui uma massa de 50x 10" kg € esté sujeito a uma forga de atrito f = 250v, onde a velocidade ¥v esté em metros por segundo e a forga f esta em newtons. No instante em que a velocidade do trem € de 30 kmh, médulo da aceleragdo € 0,20 mis’, (a) Qual é a tenso no engate entre o pri meiro vagio ¢ a locomotiva’ (b) Se esta tenslo € igual & forga ‘maxima que a locomotiva pode exercer sobre o trem, qual €:0 taior alive que a linha férrea pode ter para que a locomotiva consiga puxar o trem a 30 km/h? 72_ Uma casa € construda no alto de uma cotina, perto de uma ‘encosta com uma inclinagdo @= 45° (Fig. 6-54). Um estudo de en- ‘genharia indica que 0 Angulo do dective deve ser reduzido por- que as camaclas superiores do solo podem deslizar sobre as cama das inferiores Se 0 coeficiente de airito estatico entre duas dessas ‘camadas € 0,5, qual € 0 menor &ngulo 6 de que @ inclinagao atual deve ser reduzida para evitar deslizamentos? Nova inelinacio. FIG.654 Problema 72. 73 Qual é a velocidade terminal de tima bola estérica de 6.00 kg que possui um raio de 3,00 cm e um coeficiente de arrasto de 1,60? A massa espectica do ar no local onde a bola esti caindo é 1,20 kai’ 74 Um vagio de um trem de alta velocidad faz uma curva horizontal de 470 m de raio, sem compensagao, com velocidade constante. Os médulos das compontentes horizontal ¢ vertical da forga que o vagio exerce sobre um passageiro de SI,0 kg sto 210 N e SOON, respectivamente. (a) Qual é 0 médulo da forga resul: tante (de fodas as forgas) sobre o passageira? (b) Qual éa veloci- dade do vagiio? 75 Um bloco de ago de 11 kg estd em repouso sobre uma mesa horizontal. O coeficiente de atrto estitico entre o bloco e a mesa 0,52, @) Qual é o médulo da forga horizontal que coloca 0 bloco na imiinéncia de se mover? (b) Qual é 0 méxulo de uma forga que, atuando a 60° acima da horizontal, coloca o bloco na iminéneia de se mover? (c) Se a forga atua a 60° abaixo da horizontal, qual © valor maximo do seu médulo para que o bloco nio se mova? 76 Caleule 0 médulo da forga de arrasto a que esté sujeito um imissil de $3 em de diametro voando a 250 mis em baixa altitude. Suponha que a massa especifica do ar é de 1,2 kgim' e o coef ciente de arrasto C € de 0.75 77 Um ciclista se move em um circulo de 25,0 m de raio com ‘uma velocidade constante de 9,00 mis. A massa do conjunto ci- dlista-bicicleta ¢ de 85,0 kg. Caleule os médulos (a) da forga de atrito que a pista exerce sobre a bicicleta ¢ (b) da forga resuliante que a pista exerce sobre a bicicieta 78 Um disco de metal de 110 g que desliza sobre o gelo € pa- rado em 15 m pela forga de atrito que 0 gelo exeree sobre o disco. (a) Se a velocidade inicial do disco € de 60 mis, qual € 0 médulo da forca de atrito? (b) Qual é 0 coe- ficiente de atrito entre elo? 79. Na Fig. 6-55, uma alpinista de 49kg esté subindo.uma “chaminé O coeticiente de atrito estético en- treos sapatos ¢ a pedra é 1.2:entre a5 costas € a peda € 0,80. A moa reduzin a forca que est fazendo contra a pedra até se encontrar na FIG.655 Problema79. iminéncia de escorregar. (a) Desenhe um diagrama de corpo livre dda moca. (b) Qual é o méculo da forca que a moza exerce contra a pedra’ (c) que fragto do peso da moca é sustentada pelo atrito agepact ae 80 Uma peda de 5,00 kg é des- locada em contato com o teto horizontal de uma caverna (Fig. 6-56). Se 0 coeficiente de atrito cinético € de 0,65 e a forga apli- cada a pedra faz um angulo @ = rte 70° para cima com a horizontal, "IS 656 Problema st qual deve ser 6 médulo para que a pedra se mova com velocidade constante? 81 © bloco A da Fig. 6.57 possui massa m, = 40 kg e 0 bloco B possui massa. my = 2,0 kg. © coeficiente de atrito cinético entre o bloco Be 0 plano horizontal € 44, = 0,50. ‘© Angulo do plano inctinado sem atrito é @ = 30°. A polia serve apenas para mudar a diregao do fo que Tiga os blocos.O flo possui massa desprezivel Determine (a) a tensdo do fio ¢ (b) o médulo da aceleracdo dos blocs. Polis ideal FIG. 6-57 Problema 81 82 Um esqui adere a neve quando & simplesmente deixado so- be ela. Quando o esqui se desloea sobre a neve, porém, 0 atrito oaquece e derrete parcialmente a neve, reduzindo o coeticiente de atrito cinético e facilitando o deslizamento. Encerar 0 esq toma-o repelente & égua e reduz ainda mais 0 atrito com a ca- mada de égua, Uma loja anuncia que um novo tipo de esqui de plistico ¢ especialmente repelente & égua e que, em um declive moderado de 200 m nos Alpes, um esquiador reduziu o tempo de descida de 61 s com esquis convencionais para 42 s com as no- vos esquis. Determine 0 médulo da aceleragao média do esquig- dor (a) com as esquis convencionais e (b) com os novos esquis. Supondo uma inclinagao de 3.0°, calcule o coeficiente de atrito ei nético (c) para os esquis convencionaise (4) para os novos esquis 83 Brincando nas vizinhancas do canteiro de obras de uma es- trada, uma crianca cai em uma encosta que faz um Angulo de 35° com a horizontal, Enquanto @ erianga escorrega encosta abaixo, sofre uma aceleragio para cima com um médulo de 0,50 mis’ Qual € 0 coeficiente de atrito cinético entre a crianga ¢ aencosta? 84 Na Fig. 6:58, um carro (sem sustentagio negativa) dirigido por ‘um dublé passa pelo alto de um ‘morro cuja secdo transversal pode | 1 ser aproximada por uma cireunfe- réncn de rio A= 250 m. Qual ¢ GGS® Problema st ‘4 maior velocidad para a qual 0 carro ndo perde contato com a «estrada no alto do morro? 85. Um carro com 10,7 KN de peso, viajando a 13,4 mis sem sus- tentagéo negativa, tenta fazer uma curva nifo-compensada com um raio de 61,0 m. (a) Qual 0 médulo da forge de atrito ent os pneuse a estrada necessaria para manter o¢ait0 em um tajet6- tia circular? (b) Se 0 coeficiente de atrito estatico entre os pneus ¢ a estrada é de 0.350, 0 carro consegue fazer a curva sem derra par? 86 Uma forca de 100 N,que faz um angulo 6 para cima com um piso horizontal, é aplicada a uma cadeira de 25,0 kg em repouso Problemas (EEE) sobre o piso. Se @= 0, determine (a) a componente horizontal F, da forga aplicada e (b) 0 médulo Fy da forga normal exercida pelo piso sobre a cadeira, Se @= 30,0", determine (¢) F,€ (d) Fre Se = 60,0°, determine (e) F¢ (F) Fw Suponha que 0 coeficiente de atrito estético entre a cadeira € 0 piso & de 0.420. A cadeira escorrega ou permanece em repouso se 4 € (g) 0, (h) 30.0° e (i) 60.0"? 87 Um estudante, enlouquecido z pelos exames finais usa uma forca P de médulo 80 N e &ngulo = 70° para empurrar um bloco de 5,0 kg fo teto do seu quarto (Fig. 6-59), Se 0 coeficiente de atrito cinético entre 0 bloco e 0 teto é de 0,40, FIG-659 Problemas? qual é 0 médulo da aceleragio do bloco? 88 Uma certa corda pode suportar uma tensio mixima de 40.N sem se partir. Uma crianga amarra uma pedra de 0,37 kg em uma das extremidades da corda e, segurando a outra extremidade, faz, fa pedra girar em uma circunferéncia vertical de 0.91 m de raio, aumentando lentamente a velocidade até a corda arrebentar. (a) Em gue ponto da trajet6ria est a pedra quando a corda ar- rebenta? (b) Qual é a velocidade da pedra quando a corda arre- benta? 89 Voce precisa empurrar um caixote até um atracadouro, O caixote pesa 165 N. O coeficiente de arito estitico entre 0 caixote 2.0 piso é de 0.510, eo coefciente de atrito cinétco & de 0,32. Sua forga sobre 0 caixote é horizontal. (a) Qual deve ser 0 médulo da forga que vocé aplica ao caixote para que ele comece a se mover? (b) Qual deve ser 0 médulo da forga que voed aplica ao caixote {depois que esti em movimento para que se mova com velocidade constante? (c) Se, em ver disso, 0 médula da forga tiver 0 valor caleulado em (2). qual sera o médulo da aceleragao do caixote? 90 Uma erianga com 140 N de peso esté sentada no alto de um. escorrega que faz um dagulo de 25° com a horizontal. A erianga se mantém no mesmo lugar segurando os lados do escorrega. ‘Quando solta as mios, a crianea adquire uma aceleracao cons tante de 0.86 mis" (dirigida para baixo, naturalmente). Qual & 0 cocficiente de atrito cinético entre a erianga ¢ o escorrega? (b) Que valores maximo e minimo do coeticiemte de attito estatico entre a crianga e 6 escorrega so compativeis com as informagies do enunciado? 91 Um pequeno armirio com 586 N de peso esti em repouse. Occoeticiente de atrito estitico entre o armirioe o piso é 0,68 ¢ 0 coeficiente de atrito einético & de 0, tativas para deslocé-lo ele é empurrado com for de médulos (a) 222 N, (b) 334 N, (¢) 445 Ne (d) 556.N. Para cada tentativa, caleule o médulo da forga de atrito exercida sobre ele pelo piso, (Em cada tentativa, o armério est inicialmente em re~ pouso.) (¢) Em quais das tentativas o armiirio se move? 92 Um menino com uma atiradeira coloca uma pedra (0,250 kg) na bolsa (0,010 kg) da atiradeira e faz girar a peda e a bolsa em uma citeunferencia vertical de raio 0,650 m, O eléstico entre a bolsa e a mao do menino tem massa desprezivel e arrebentard se a tensio exceder 33,0N. Suponha que o menino aumente aos pou- cos a velocidade da pedra. (a) O eldstico vai arrebentar no ponto mais baixo ds eircunferéncia ou no ponto mais alto? (b) Para gue valor daveloridade da pedrn oclnico val rrebentar? = 93 Um trené para quatro pessoas (massa total = 630 kg) desce um trecho reto no alto de uma encosta. O trecho reto tem 80,0 m dle comprimento ¢ uma inclinagao constante de 10,2° com a hor BEE C2pitulo 6 | Forga.e Movimento — 11 zontal. Suponha que 0 efeito combinado do trite ¢ do arrasto do ar produz sobre o trené uma forga constante de 62.0 N para cima, paralela a encosta, Responda as perguntas a seguir usando trés algarismos significativos. (a) Se a velocidade do trend no inicio da reta € de 6,20 mis, quanto tempo o trend leva para chegar ao final da reta? (b) Suponha que os ocupantes reduzam os efeitos do atrito e do arrasto do ar para 42,0 N. Para a mesma velocidade inicial, quanto tempo o trend agora leva para descer 0 trecho eto? 94. Na Fig. 6.60, uma forga F € aplicada a um caixote de massa m {que repousa sobre um piso; 0 ¢0- eficiente de atrito estdtico entre o caixote € 0 piso € 44, O angulo 6 6 inicialmente 0°, mas é gradual- ‘mente aumentado, de modo que vetor forca gira no sentido hordrio da figura. Durante a rotagio, ‘a intensidade da forca ¢ continuamente ajustada, de modo que 0 caixote permanece sempre na iminéncia de escorregar. Para 4, = 0,70, (a) plote a razao Fimg em funcao de 6 (b) determine 0 an- gulo 8, para o qual a raz3o se torna infinita (c) Se o piso é lubri- ficado,o valor de 6,, aumenta, diminui ou permanece inalterado? (@) Qual € 0 valor de 6, para u, = 0,60? 95 Durante a tarde, um carro ¢ estacionado em uma ladeira ue faz um fingulo de 35,0° com a horizontal, Nesse momento, 0 Coeficiente de atrto estatico entre os pneus € o astalto & de 0,725 Quando anoitece comega a nevar € 0 coeficiente de atrito dimi- nui, tanto por eausa da neve como por eausa das mudangas qui- micas do asfalto causadas pela queda de temperatura, Qual deve ser a redugio percentual do coeficiente de atrito para que © carro comece a escorregar ladeira abaixo? 96 Na Fig. 641, 0 bloco 1 de massa m, = 2,0 kg. 0 bloco 2 de massa m, = 1,0 kg estio ligados por um fio de massa desprezivel. © bloco 2 é empurrado por uma forga F de modulo 20 N que faz ‘um Angulo @= 35° com a horizontal. O coeficiente de at tico entre cada bloco ¢ a horizontal é de 0,20. Qual é a tens fio? 97, Na Fig. 6-62, um faxineiro caprichoso limpa o piso aplicando 0 cabo do esfregaio uma forga F cabo faz um Angulo 8 com a vertical, ¢ st ¢ 1, s40 08 coeficien- tes de atrito estitico ¢ cinético entre 0 esfregao € o piso. Ignore ‘a massa do cabo e suponha que toda a massa m do esfregio esta concentrada no pano de chao. (a) Se © pano de chio se move a0 longo do piso com velocidade constante, qual é 0 valor de F? (b) “Mosire que se @for menor que um certo valor #2 orga F (ainda orientada a0 longo do cabo) sera insuficiente para fazer © pano de-ehiio se mover. Determine 6 FIG. 6:60 Problema9%. FIG.661 Problema 96, FIG.662 Problema97, 98 Uma curva circular em uma rodovia é projetada para uma velocidade maxima de 60 km/h. Suponha que os carros nao pos- ‘sem sustentaco negativa. (a) Se o raio da curva é 150m, qual & ‘0 ngulo de compensacio correto? (b) Se a curva nao fosse com- pensada, qual deveria ser 0 menor coeficiente de atrito entre os 100 Na Fig. 6-63, um bloco com espe donee maces lm 102 Uma crianga coloca uma cesta de piquenique na borda de uum carrossel com 4,6 m de raio que dé uma volta completa a cada 30s (a) Qual € a velocidade de um ponto da borda? (b) Qual é ‘menor valor do coeficiente de atrito esttico entre a cesta e 0 cur rossel para que a cesta nao saia do lugar? 103 Uma caixa de 1.5 kg esta em repouso sobre yma superficie quando, em = 0, uma forga horizontal F =(1,82)i N (com ¢ em segundos) éaplicada a caixa, A aceleragio da caixa em fungio do tempo ré dada por @ =0 para 0's1s28se a=(1,21-2,4)i mis? para 1 > 2,8 s (a) Oual ¢ 0 coeficiente de atrito esttico entre a

You might also like