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fe} 1] LIQUIDOS E FORGAS INTERMOLECULARES (0 l6tus indiano é uma planta que cresce em ambientes aqusticos. Para se desenvolvernesse meio, a superficie de uma folha de lotus ¢ altamente repelente & agua. Os cientstas chamam superticies com essa propriedade de “superhidrofébicas”. A caracterstica super-hidrfdbica da folha de ltus a permit flutuar na agua, e também faz com que a égua que cai sobre ela forme .gotase role para fora. Quando isso acontece, as gotas de agua coletam 2 sujeira, mantendo 2 foiha ipa; iso também ocorre em lagoas elagos arenosos nas quasas plantas de tus tendem 2 cescet. Por causa de suas propriedades autolimpantes,o lus € considerado um simbolo de ‘pureza em muitas culturas orientais. Que forgas fizrem com que a folha de litus consiga repelir a &gua de maneira tio efi- icnte? Embora a caracteristica autolimpante dessa planta seja conhecida hd milénios, 0 feito nao foi totalmente compreendido até 0s anos de 1970, quando as imagens de micros- copia cletronica de varredura revelaram a superficie altamente rugosa (Figura 11.1) da folha do létus. A superficie rugosa ajuda a minimizar 0 contato entre égua.e folha. Outro fator importante que contribui para a caracterfstica autolimpante da planta € 0 ccontraste entre a composigao molecular da folha ¢ da dgua. A folha é revestida por molécu- las de hidrocarbonetos, que nio sio atraidas pelas moléculas de égua. Como resultado, as ‘moléculas de 4gua tendem a ficar circundadas por outras molculas de 4gua, minimizando, assim, seu contato com a superficie, Pigura 11.1. Visbo microsctpica de uma gota de Aqua na superticie se uma fotha de lotus. Digitalizado com CamScanner O QUE VEREMOS 11.1 | Comparacdo molecular entre gases, liquidos e sélidos Comegaremos comparando soli- dos, liquidos e gases de um ponto de vista molecular. Essa comparaco revela 0 papel importante que 2 temperatura e as forcas intermoleculares desempe- nham quando determinamos o estado fisico de uma substancia 11.2 | Forgas intermoleculares Em seguida, exami- naremos quatro forcas intermoleculares: forcas de dis- persdo, forcas dipolo-dipolo, ligacbes de hidrogénio forgas lon-dipolo, 11.3 | Principais propriedades dos liquidos Aprenderemos que a natureza e a magnitude das forcas intermoleculares entre 2s moléculas $40 responsaveis, ‘em grande parte, por muitas propriedades dos liquidos, induindo viscosidade e tenséo superficial 11.4 | Mudangas de fase Exploraremos as mudan- Gasde fases — as transigBes da materia entre os estados 1925050, liquido e solido — e suas energias associadas. 11.5 | Presso de vapor Examinaremos o equilibria dindmico existente entre um liquido e sua fase gasosa, introduzindo assim o conceito de pressdo de vapor. 11,6 | Diagramas de fases Aprenderemos a ler diagramas de fases, isto ¢, representacbes gréficas do equillbrio entre as fases gasosa, liquida e sélida. 11.7 | Cristais liquidos Analisaremos substancias que assumem uma fase liquida cristalina, represen- tando uma fase intermediaria entre os estados sdido e liquido. Uma substancia na fase liquida cristalina tem um pouco do ordenamento estrutural de um sblido e um pouco da liberdade de movimento de um liquido ‘COMOAS FOLNAS DO LOTUS sSo altamente repelentes 3 dgua, qualquer quantidade de aqua em uma fotha forma gotas que minienizam 0 contato com a superticie da folha Digitalizado com CamScanner 468 | QUIMICA: A CIENCIA CENTRAL O feito de Kitus inspirou os cientistas a projetar su- perficies hidrofébicas para serem usadas em janelas auto- limpantes ¢ tecidos impermedveis. Para entender 0 efeito de I6tus € outros fendmenos que envolvem liquidos € s6- lidos, devemos compreender as forgas intermoleculares, as forgas que existem entre as moléculas. Somente a partir ‘da compreensiio da natureza e da intensidade dessas forgas ‘se pode entender como a composigdo e a estrutura de uma substincia estio relacionadas as suas propriedades fisicas ‘no estado s6tido ou liquide. 11.1 | COMPARAGAO MOLECULAR ENTRE GASES, LiQUIDOS ESOLIDOS Conforme aprendemos no Capitulo 10, as moléculas de um gis encontram-se bem separadas ¢ em um esta do de movimento constante e ca6tico. Um dos principios fundamentais da teoria cinético-molecular dos gases é a suposigo de que podemos desprezar as interagdes entre as moléculas. => (Segio 10.7) As propriedades de liqui- dos ¢ slidos sio bem diferentes das propriedades dos ga- ses, em grande parte porque as forgas intermoleculares em liquidos ¢ s6lidos so mais fortes. Uma comparagio entre as propriedades de gases, Nquidos e s6lidos pode ser vista na Tabela 11.1. Nos liquidos, as forgas de atrago intermoleculares ‘fo intensas 0 suficiente para manter as particulas unidas. Assim, 05 liquidos siio mais densos © menos compres- siveis que os gases. Diferentemente dos gases, Ifquidos possuem um volume definido, independentemente do tamanho e do formato de seu recipiente. No entanto, as forgas de atragio em liquidos nio so suficientemente intensas para impedir que as particulas se movam umas sobre as outras, Dessa forma, qualquer Iiquido pode ser vertido, de modo a assumir 0 mesmo formato do recipien- te no qual esté contido, Em sblidos, as forgas de atrasio intermoleculares si0 fones 0 suficiente para manter as panculas unidas e com ‘rientages praticamente fixas no espaga, Sélidos, assim ‘como liquidos, nio sio muito compressiveis pois existe pouco espago livre entre as particulas. Como as part- ‘culas de um s6lido ou liquide se mantém bem préximas ‘umas das outras quando comparadas com as de um 48, frequentemente nos referimos aos s6lidos ¢ aos liquidos ‘como fases conddensadas. Estudaremos 0$ s6lidos mais > energias de atrocSo guido Energia cnticas compardvels eenerglas de atrag30 Séido __Enegias de atragto >> enerojas indticas as moléculas, tomando as forgas intermoleculares mais cf- (Segi0 10.9) Outro tipo de forga de atracao, a forga fon-dipolo, é importante em solugdes. ‘Todas as interagdes imtermoleculares sio de cariter 50 imol ‘gon de for nemoleces Ri a Saemis wine Forgas de van der Waals meta. AS ors de dipersto ‘core em todas as substi. > ‘Aumento da forga de interagio Digitalizado com CamScanner 478 | QUIMICA: A CIENCIA CENTRAL E importante perceber que os efeitos de todas essas atra- «¢0es sio aditivos, Por exemplo, 0 écido acético, CHyCOOH, €6 L-propanol, CHjCH;CH,OH, tém a mesma massa mo- lecular, 60 wma, sendo ambos capazes de formar ligagies de hidrogénio, No entanto, duas moléculas de dcido acético podem formar duas ligages de hidrogénio, enquanto duas ‘moléculas de I-propanol formam apenas uma liga de hiidrogénio (Figura 11.15). Assim, 0 ponto de ebuligio do Acido acético € maior, Esses efeitos podem ser importan- tes, especialmente para moléculas grandes ¢ muito polares, a exemplo das protefnas, que tm virios dipolos em suas superficie. Essas moléculas podem ser mantidas unidas em solugio em um grau surpreendentementc elevado em razio ‘da presena de miltiplas atracoes dipolo-cipolo. Determinago de tipos e forgas relativas de atragdes intermoleculares Disponha as substiincias BaCl, H;, CO, HF ¢ Ne em ordem crescente de ponto de ebuliglo, SOLUGAO) ‘Analise Devemos avaliar as forgas intermoleculares nessas substincias e usar essa imformagio para detemninar os pontos de ebuligto rlatvos, Planeje Em parte, 0 pooto de cbuligio depende das forgas atrativas em cada uma das substincias. Dessa forma, precisa- mos ondenaressas substincias de acondo com as forgas relat vas dos diferentes tipos de atragGes intermoeculares. Resolva As forgas de atragio sto mais fortes para substincias ‘nicas do que para as moleculares, de modo que o BaCl deve ter 0 ponto de ebuligho mais alt. As forgas intermoleculares das substincias restanies dependem da massa molecular, da Polaridade das ligagbes de hidrogénio. As massas moleculs- 1s slo H;, 2: CO, 28; HF, 20; e Ne, 20.0 ponto de ebulicio do H, deve ser o menor, porque ele € apolar © tem a massa molecular mais baixa. As massas moleculares do CO, do HF ¢ do Ne sio semelhantes. Como o HF pode fazer ligagbes de hidrogtnio, ele deve ter 0 ponto de ebuligio mais alto dos tes. Em seguida, vem 0 CO, que éligeiramente polar e tema maior ‘massa molecular. Por fim, o Ne, qe ¢ apolar, deve ter 0 ponto de ebuligo mais baixo dos irs. A ordem erescente das subs- {inca com relacio ao ponto de ebuligdo ¢, portant: H;- singe 2 ‘etanol \ equiltorio f=) = (= (ay) Frascocvacuado, As molécuas ‘A velocidade com que Pressio nula_ comegam a vaporizar; as moléculas entram no ‘apressdo aumenta ‘igus iguala 8 velocidsde com que elas saem: a pressio Stings um valor estivel ‘Figura 11.23 Pressde de vapor de um liquide. nna fase gasosa atinge, entio, um valor fixo, ¢ a pressio ‘exercida pelo vapor torna-se constante. A condigio em que dois processos opostos ocorrem simultaneamente ¢ com a mesma yelocidade & chamada de equilibrio dinmico (ou simplesmente equiibrio). O equilibrio quimico, visto na Segao 4.1, € uma espécie de equilibrio dindmico em que os processos opostos slo re- agbes quimicas. ‘Um liquido co seu vapor estio em equilfbrio dindmico quando a velocidade de evaporacio se iguala & velocidade de condensagio, Pode parecer que nio esté acontecendo ‘nada na fase de equilforio, porque nio existe qualquer al- teragio no sistema liquide. Na verdade, muita coisa esté acontecendo; as moléculas passam continuamente do ¢s- tado liquido para 0 estado gasoso, ¢ deste para 0 estado Iquido. A pressido de vapor de um liquido é a pressdo exer- cida por seu vapor quando 0 liquido e 0 vapor estdio em cequillbrio dinamico, VOLATILIDADE, PRESSAO DE VAPOR E TEMPERATURA (Quando a vaporizacio ocorre em um recipiente aberto, ‘.exemplo da fgua que evapora de uma bacia, 0 vapor se se- pparado liquido, Uma pequena fragio das moléeulas (quando isso acontece) ¢ recapturada na superficie do liquido, Deste ‘modo, 9 equilforio nunca ¢ atingido ¢ o vapor continua a se formar até que todo © liquido evapore. As substincias com clevada pressio de vapor (como a gasolina) evaporain mais, rapidamente que as substincias com baixa pressio de vapor (Como 0 éileo de motor). Costuma-se dizer que os liquids que evaporam facilmente so volte. ‘A gua quente evapora mais rapidamente que a gua fria porque a pressio de vapor aumenta em temperaturas ‘mais alts. Para entender por que essa afirmmagio ¢ verdadei- ‘ra, comegamos com o fato de que as moléculas de um Ifqui- «do se mover com diferentes velocidades. A Figura 11.24 ‘mostra a distribuiglo das energias cinéticas das moléculas na superficie de um liquide em duas temperaturas. (As cur- ‘vas sio como as apresentadas anteriormente para os gases tna Segio 10.7.) A medida que a temperatura aumenta, as ‘moléculas se movem mais intensamente, ¢ uma maioe fra- ‘glo delas pode se libenar de suas vizinhas ¢ entrar na fase 283052, aumentando, assim, a pressio de vapor, ‘A Figura 11.25 mostra a variaglo da pressio de ‘Vapor com a temperatura para quatro substincias que 179°C Fase liguida ‘ura 11.31 Benzoato de colesteria em seus estados liquid € guido cistalino. Essa fase intermedifria apresenta um pouco da estru- tura dos s6lidos ¢ um pouco da liberdade de movimento dos Ifquidos, Em razio de sua ordenagio parcial, os cris tais Ifquidos podem ser viscosos e ter propriedades inter- medirias entre as dos s6lidos e dos Iiquidos. A regio na ‘qual eles apresentam essas propriedades ¢ marcada por temperaturas de transigdo acentuadas, como na amosira de Reinitzer. Hoje, 05 cristais Iiquidos so usados como sensores ‘de pressio ¢ temperatura, e como telas de cristal liquido (LCD) em dispositivos como relogios digitas, televisores ‘¢ computadores, Eles podem ser usados com essas finali= dades porque as fracas forgas intermoleculares, que man- tém as moléculas tnidas na fase Viquida cristalina, sio fa ccilmente afetadas por mudangas de temperatura, pressio ‘¢ campos elétricos. TIPOS DE CRISTAL LiQUIDO AAs substincias que formam cristais Ifquidos sio fre~ ‘quentemente compostas por moléculas com leve rigidez ‘¢ em forma de bastio. Na fase Iquida, essas moléculas estio orientadas aleatoriamente. J4 na fase Iiquida crista- lina, as mokéculas estio dispostas em padres espectficos, ‘como ilustra a Figura 11.32. Dependendo da natureza do ordenamento, os cristais liquidos slo classificados ‘como nemstico, esmético A, esmético C ou colestérico. ‘Em um cristal liquido nemiitico, as moléculas estio, alinhadas de modo que seus eixos mais longos tendem a pontar na mesma dirego, mas as extremidades nio estio alinhadas wmas com as outras. Em cristais liquids e5- miéticas A e esméticos C, as moléculas mantém o alinha- ‘mento do eixo mais longo visto nos cristais neméticos, ‘mas, além disso, elas se amontoam em camadas. Duas molculas que exibem as fases cristalinas Niqui- das estio dispostas na Figura 11.33, Os comprimentos dessas moléculas so maiores que suas larguras. As du- plas ligagées, incluindo aquelas nos anéis de benzeno, conferem rigidez &s moléculas, ¢ os anéis, por serem planos, ajudam as moléculas a se empitharem. Os gru- os polares ~CH,O e ~COOH dio origem a interagoes ipolo-dipolo e promovem o alinhamento das moléculas. Assim, as moléculas se ordenam naturalmente a0 longo de seus eixos mais longos. No entanto, elas podem girar Digitalizado com CamScanner 492 | QUIMICA: A CIENCIA CENTRAL / Nh Faseliquida —-Faseliquida——_Faseliquida Fase liquide Fase liguida rina exmética A crstalinaesmética C — erstalia colestéren Motécolas Moléculasalinhadas. Moléolas alinhadasMoléculas fihadasMoléculasondenaas em disposes aolongo de cus emcamadas os ciaos cmecamadas, os ekos _camadas, os ctos mals ongos Alestoriamente inos maislonges, maislongos das mais logos das das moléculas de uma camada masse mmoléculss tmoléculas encontram-se rotacionados de extremidades abo encontran-se sncontam-se forma aterada em elagho 20s stloalinhadasperpendiculars aos fncinados em rlagSo tives mais longos das planosdacamada/ aos planos da camada moléculas na camada acima ‘Figura 11.32 Ordem molecular em cristaisliquidas nemsticos esméticose colestéricos. Na ase liquids de quater sbstinca, as mokclas ‘sto dspostas aleaterlament; na ase gidacistala, a moléuas esto pastas de maneia pardalmente rdenada. Ligsiiecaaglie ‘¢m tomo de seus eixos ¢ deslizar paralelamente umas as ‘conterem rigidez ‘outras. Em cristais iquidos esmeéticos, as forgas intermo- leculares (Forgas de dispersio, atragdes dipolo-dipolo & ligagdes de hidrogénio) limitam a capacidade das molé- ‘culas de deslizarem umas nas outras. Em um cristal Kquido colestérico, as moléculas es- to dispostas em camadas, com seus eixos mais longos paralelos & outras moléculas da mesma camada.” Ao mu- Andis benzénicos permitem que dar de uma camada para outra, a orientago das moléculas Bee Ss gira em um Angulo fixo, resultando em um padrio espiral. ses cristal Ifguidos slo assim chamados porque muitos Grupos \drivados do colesterol adotam essa estrutura, “ O arranjo molecular dos cristais liquids colestéricos produz padres de coloracio incomuns com a incidéncia da luz visivel. As variagdes de temperatura e pressio al- de dipolo, teram sua ordem e, consequentemente, sua cor. Cristais Iquidos colestéricos sto utilizados para monitorar varia- ‘ses de temperatura em situagées nas quais os métodos convencionais nio sio vidveis. Por exemplo, eles podem detectar pontos quentes em circuitos microeletnicos, ‘que sinalizam a presenga de defeitos. Eles também podem ser colocados em termémetros para medi a temperatura da pele de recém-nascidos, Como telas de cristal Iiquido colestérico podem ser fabricadas de modo que consumam, pouca energia, elas também estio sendo estudadas para serem usadas em papel eletrénico (Figura 11.24). Tais ltl tlie aplicagdes sio possfveis porque um campo elétrico apli- ‘Pigura 11.39 Extrutua molecular e faixa de temperatura de cristal cado altera a orientagao das moléculas do cristal iquido, liquid para dois materiaislquides crstalinastpicos. afetando as propriedades épticas do dispositivo. polares originam 108-147 °C *+ Crista liguidos colestéricostambérn so chamados de nemtios guiras porque as moléculas no interior de cada plano adotam uma disposi ‘semelhante Ade um cristal Kui nemo, Digitalizado com CamScanner EXERCICIO RESOLV CAPITULO 11 UQUIDOS E FORGAS INTERMOLECULARES | 493 P rigure 11.34 rope etertico (e-paper) tabrcado com base na tecnologia de eistal ilo ‘colestérico, papel eletibco ta ‘apd deta er pape! coon (coro a pga de un iro os revs. le tem 05 com em teas firas ce pred, equ eettncase letores de liroseeuéneos ‘Qual descas substncias provavelmente apresenta um comportamento liquide eris Hy yh —F—Gh cr, «iy ‘Hy o SOLUCAO ‘Analise A partir de ws moléculas com estruturas diferentes, na Tabela 11.6 e dscuta as possfveis origens das diferengas. SOLUGAO (2) 0 composto 6 chamado de dissulfeto de carbono, em analo- {ia a0 nome de outros compostos molecularesbindtios, como ‘0 didxido de earbono, com (Seq30 2.8) (b)Como no hi nenhum Stomo de H, nde pode haverligagies de hidrogenio. Se epresentarmos a estrutura de Lewis, vere= _mos que 0 carbone forma duplasligagtes com cada enxofre: ‘Usando 0 modelo VSEPR cox (Serio 9.2), concluimos «que a molécula€ linear ¢, portanto, no tem nenkum momento de dipolo. = (Segiio 9.3) Assim. nlo hi forgasdipolo-dipolo; apenas as forgas de dispersio tuam enire as moléeulas de CS3. {€) Os produios mais proviveis da combusto serdo 0 CO; €0 30}, com (Sogo 3.2) Sob algumas condigSes, © SOs pode ser RESUMO DO CAPITULO E TERMOS-CHA\ formado, mas esse seria 0 resultado menos provivel. Assim, temos a seguinte equacio para a combustio: C841) +3 Ox¢) —* COXe)+2.SOL(8) (@)A temperatura ea pressiocfticas do CS; (552 K e 78 atm, respectivamente) slo ambas mais elevadas que as indicadas para 0 CO} na Tabela 11.6 308 K e 73 atm, respectivamente) {A diferenga nas temperaturasciticas € especialmente notivel. (Os valores mais elevados para 0 CS; surgem das maioresatra- ‘es de dispersio entre as moléculas de CO; em comparagso com as de CS. Essa atragées maiores slo decorentes do tamanbo do enxofre, que & maior em relaglo 40 oxigénio ¢, pomtanto, de sua maior polarizabilidade, ‘COMPARAGAO MOLECULAR ENTRE GASES, LIQUIDOS E SOLIDOS (INTRODUGAO E SEGAO 11.1) Substincas aque slo gases ou liguidos& temperatura ambiente sio geral- _mente compostas por moléculas. Em gases, as forgas de atragho imermoleculares sho despreaiveis em compariglo s energias cingicas das moléculas; assim, as moéculas extdo bem sepa rads € subectidas a um movimento constants ¢ eastico, Nos Niguids, a8 Forgas infermoleculares sip intenss o suficiente para manter ss moléculasunidas. Noestanto, as molkculas eto lives para se moverem was em relasSo &s ours. Em sidos, forcas de atragio intermoleculares sio suficientemente intensas para limitar 0 movimento das moléculas e forgar as particulas a cocuparloalizagSesespectias em um aranjo tridimensional. FORCAS INTERMOLECULARES (SECAO 11.2) Existem tits tipos de frgas ntermoleculares entre as moleulas neues: _as forgas de dispersito, as forgas dipolo-dipolo © as ligacdes de hidrogénio. As forgas de dispendo atuam cntre todas as mo- Iecals ( somos, para substincias atdmicas como He, Ne, At fe). A medida que a massa molecular aumento, a potarirabi- Tidade da moléeula também aumenta, resultando em forgas de Aispersio mais forts. 0 formato da molécula também € um fa- tor importante, A inensidade das forgasdipolo-dipolo sumenta A medida que a polaridade das moléculas aumenta, Ligagies de hidrogénio ocorrem em compostos com ligagdes O-H, N-H FHL As lgagBes de hidrogénio so geralmente mais intensas ‘3 fre dipoto-dipoto ou as forgas de disperao, As forgas {on-dipolo sio importantes em solugiies nas quais os compos 10s idnicos sio dissolvidos em solventes polares. PRINCIPAIS PROPRIEDADES 00S LIQUIDOS (SECAO 11.3) Quanto mais intensas forem as forgas intrmolecuares, maior seré a viscosidade, ou a resisténcia ao escoumento de um Iiquido. A tensio superficial de um liguido também sumenta 4 medida que a iotensidade das foryas intermoleculares aumenta. ‘A tensio superficial & uma medida da tendneia de um liquid ‘de manter uma rea superficial minima. A adeso de um liguido as paredes de um tubo estrito € a coesio do liquide explicam a ago capilar. MUDANGAS DE FASE (SECAO 11.4) Uma substincia pode ser encontrada em mais de um estado, ou fase, da matéria. Mu- dangas de fase slo as transformacies de uma fase para outa. ‘As mudangas de sido para liquid (fas), slid para gasoso ‘sublimagio)e Nquide para gasoso (vaporizagio) so processos ‘endotérmicos. Assim, 0 ealor de fuséo (derretimento), 0 calor de sublimacio ¢ 0 calor de vaporizacSo sto quantidades po- sitiva. Os processos inversos (congelamento, deposicio ¢ con- ‘densagio) sio exotérmicos ‘Um gs ndo pode ser Tiquefeito pela aplicagdo de pressio se a temperatura esti acima da sua temperatura eritica. A pressio secesséria para Hiquefazer um gs & sua temperatura erica € ‘chamada de pressie critica, Quando a temperatura excede a temperatura critica € a pressio excede a press critica, as fases liquids e gasosa se juntam para formar um fluido supereritico. Digitalizado com CamScanner PRESSAO DE VAPOR (SECAO 11.5) A pressiio de vapor de tum liquide € a pressto parcial do vapor quando est em equi brio dindmico com o liquido. No equilbvio, a velocidade com «que as molceulas passam do estado liquide par o gasoso¢ igual 4 velocidade com que as elas passam do estado gasoso para 0 liguido. Quanto maior for a pressto de vapor de um lguido, sais rapidament irs evaporare mais voldtil cle sed. A pressio de vapor aumenta com o aumesto da temperatura. A ebulisso ‘corre quando a pressio de vapor igual A pressio extema. As sm, 0 ponto de ebuligio de um liguido depende da pressio.O onto de ebuligdo normal é a temperatura A qual a pressio de sapor é igual a Lam, DIAGRAMAS DE FASES (SEGAO 11.6) Os equilfrios ene 2 fases sida, iguidae gasosa de uma subsiincia como uma fung3o da pressioe temperatura so exibidos em um diagrama de fase. Un linha india equlibrios entre quaisquer dass fa- Ses. A linha que atravesao pooto de fusd, em ger, incina-se Tigeramente para a drcita, 8 medida que a pressio aumenta, Pore 0 sido costuma ser mais denso que o guido. © posto de fusio a 1 atm €0 ponte de fuséo normal, O ponto no diagra- sma em que todas as tts fases coerstem em equilfrio & chama- --@D “-& (b) Preveja qual das quatro interages & a mais fraca, [Sedo 11.2} Digitalizado com CamScanner 496 | QUIMICA: ACIENCIA CENTRAL 13 (a) Vocé acredita que a viscosidade do glicerol, CyHIs(O1); € maior ou menor que a do 1-propa- nol, CsHl;OH? (b) Explique. [Segio 11.3} OF AQ 4 us ressio de vapor mim Ha) (a) Glicerot (©) l-propanot ‘Se 42,0 kJ de calor forem adicionados a uma amostra de 32,0 g de metano Nquido sob 1 atm de presstio, a uma temperatura de —170°C, quais sfo 0 estado € a temperatura finais do metano depois que 0 sistema entrar em equilforio? Su- Ponha que nenhum calor seja perdido para a vie inhanga. O ponto de ebuligio normal do metano €=161,5 °C. Os calores especificos do metano liquid e gasoso sio 3,48 ¢ 2,22 Ig-K,, respecti- vamemte, [Segio 11.4] P= 1,00atm 32.02 CH, Mlyap = 820 KI/mol T="10°C ‘Com base no seguinte grifico de dados do CS3, 10 +10 30 90 ‘Temperatura (°C) determine (a) a pressio de vapor aproximada do C32 4.30 °C, (b) a temperatura a qual de vapor igual a 300 torr, € (¢) 0 ponto de ebu- ligio normal do CS. [Segio 11.5] 11.6 As moléculas ee @ e eo @ a @ a) Propanol () Biter met aie ts tém a mesma frmula molecular (C)Hy0), mas diferentes pontos de cbuligio normais, como mos- trado, Racionalize a diferenga nos pontos de ebu- ligdo, [SegBes 11.2 11.5) 11.7 0 diagrama de fases de uma substincia hipoté- tica é: 1 ° 0 100 200 300 300 ‘Temperatura (K) (a) Estime 0 ponto de ebuligo normal ¢ 0 ponto de congelamento da substincia, (b) Qual 66 estado fisico da substfincia sob as se- i = 150 K, P=0.2 atm: 8 atm; (il) T= 300 K, (©) Qual € 0 ponto triplo da substincia? [Seco 116) 11.8 A trés temperaturas diferentes, Ty, Tz € Ts, as moléculas em um cristal liquido se alinham das AW UA AN i } Al Win Wd WY i 7% nh Digitalizado com CamScanner (a) A que temperatura ou temperaturas a subs tincia estd em estado liquido cristalino? A essas ‘emperaturas, que tipo de fase liquida cristalina esté representado? (b) Qual é a mais elevada das trés temperaturas? [Seo 11.7) MOLECULAR ENTRE GASES, LIQUIDOS E SOLIDOS (SECAO 11.1) 11.10 Mm 112 1.13 a4 Liste os tes estados da matéria em ordem (a) cres- ente de distirbio molecular ¢ (b) crescente de atragdo intermolecular. (¢) Que estado de matéria mais facilmente compressivel? (2) De que maneira a energia cinética média das moléculas se compara & energia média de atra- ‘¢do entre moléculas em sélidos, liquidos e gases? (b) Por que aumentar a temperatura faz com que ‘uma substincia s6lida mude em sucessio de um s6lido para tum liquido ¢, entdo, para um gs? (e) (O que acontecerd com um gis se voc’ colocé-lo sob uma pressio extremamente alta? Quando um metal como © chumbo se funde, © {que acontece com (a) a energia cinética média dos Somos, ¢ (b) a distincia média entre os étomos? ‘A.uma temperatura ambiente, 0 Si € um sélido, ©CCly é um liquide o Ar é um gis. Liste essas substiincias em ordem (a) crescente de energia imermolecular de atracdo, e (b) crescente de ponto de ebuligzo. A temperatura © pressio padrio, os volumes _molares dos gases Cl; ¢ NH; so 22,06 6 22,40L, respectivamente, (a) Dadas as diferentes massas moleculares, os momentos de dipolo e as geome- trias moleculares, explique por que scus volumes molares so quase iguais? (b) Ao resfri-los até 160 K, ambas as substincias formam sédlidos cristalinos, Voc acha que 03 volumes molares diminuem ou aumentam ao resftiar os gases para 160 K? (¢) As densidades do Clz e do NH3a 160 K sio 2,02 ¢ 0,84 g/cm’, respectivamente. Calcule seus volumes molares. (€) Os volumes molares no estado sélido so semethantes 20s do estado ‘15080? Explique. (e) Voc? acredita que os volu- ‘mes molares no estado liquid esto mais perto dos volumes molares em estado s6lido ov em estado gasoso? 0 fcido benzoico, CgHsCOOH, funde a 122 °C. A densidade no estado liquido a 130 *C € 1,08 gfem?. A densidade do écido benzoico sélido a 15°C.6 1,266 gicm’. (a) Em qual desses dois esta- dos a distincia média entre as moléculas € maior? (b) Explique a diferenga nas densidades das duas temperatuiras em termos de energias cinéticas relativas das moléculas. CAPITULO 11 UQUIDOS E FORGAS INTERMOLECULARES | 497 FORGAS INTERMOLECULARES (SEGAO 11.2) 111s 1.17 11.18 11.20 (8) Que tipo de forga de atragio intermolecular fatua entre todas as moléculas? (b) Que tipo de forga de atragio intermolecular atua somente entre moléculas polares? (¢) Que tipo de forga de atragio intermolecular atua apenas entre © tomo de hidrogénio de uma ligagdo polar ¢ um étomo eletronegativo pequeno vizinho? (a) Geralmente, quais sio mais fortes: as imtera- des intermoleculares ou as interagdes intramo~ Jeculares? (b) Quais desses tipos de interacio sio quebrados quando um liquide ¢ convertido em um gas? Descreva as forgas intermoleculares que devem ser superadas para converter estas substincias de liquide para gas: (a) SO;, (b) CHsCOOH, OHS. Que tipo de forga intermolecular explicacada uma dessas diferencas? (a) O CH\OH entra emebuligo 65 °C; 0 CHSH entra em ebuligio a 6 °C. (b)o Xe & um liquido & pressio atmosférica e a 120 K, 0 passo que o Ar é um gas sob as mesmas con- igdes. (6) O Kr, de massa atdmica 84, entra em ebutigio a 1209 K, enquanto 0 Cla, com massa molecular de 71, entra em ebuligio a 238 K. () A acetona entra em ebuligio a 56 °C, enquanto 0 2-metilpropano entra em ebuligao a 12 °C. i ie cH —C—cH, CH —CH— CH, Acetona 2Linetipropane (a) O que significa o termo potarizabilidade? (b) Qual dos seguintes étomos voce acha que é pola- rizabilizdvel: N, P, As, Sb? Explique. (¢) Liste as seguintes moléculas em ordem erescente de pola- rizabilidade: GeCl,, CHy, SiCly, SiHy ¢ GeBra. (@) Determine a ordem dos poatos de ebuligo das substincias do item (©). ‘Verdadeiro ou falso: (a) Para moléculas com massas moleculares seme Ihantes, as forgas de disperso tornam-se mais fortes & medida que as moléculas ficam mais, polarizdveis. (b) Para os gases nobres, as forgas de dispersio diminuem enquanto os pontos de ebuligio aumentam & medida que descemos em um ‘grupo da tabela peri6dica (©) Em relagio as forgas de atragio totais de ‘determinada substincia, as interagdes dipolo— dipolo, quando presentes, sio sempre maiores que as forgas de dispersio. Digitalizado com CamScanner 498 | QUIMICA: A CIENCIA CENTRAL (@) Todos 0s outros fatores sendo iguais, a forgas de dispersio entre moléculas lineares si maiores ue aquelas entre moléculas eujos formatos so quase esféricos, 11.21 Qual membro de cada par tem as maiores forgas de dispersio? (@) H,0 ou HS, (b) CO; ou CO, (6) SiH, ou Gell, 11.22 Qual membro de cada par tem as forgas de dis- persio intermoleculares mais intensas? (a) Bry ‘04 Op, (b) CHyCH;CH2CH;SH ou CHyCH;CHy (CH,CH,SH, (¢) CHsCH,CH,CI ou (CHy),CHCL. 11.23 © butano € 0 2-metilpropano, cujos modelos de preenchimento espacial sio mostrados a seguir, ‘do ambos apolares e tém 2 mesma f6rmula mole- cular, CgHyo, mas o butano tem o ponto de ebuligso mais alto (-0.5 °C em comparagio aos ~11,7 °C «do 2-metilpropano). Explique. (8) Butano (©) 2-Metilpropano 11.24 0 lcool propilico (CHsCH:CH,0H) e 0 alcool isopropflico [(CHs)xCHOH], cujos modelos de preenchimento espacial so mostrados a segui tém pontos de ebuligio de 97,2 ¢ 82,5 °C, respec tivamente, Explique por que 0 ponto de ebuligo do alcool propilico & maior, mesmo que ambos teaham a formula molecular C3Hy0. ve (a) Alcool propilico __(b) Alcool isopropiico 11.25 (a) Quais tomos uma determinada motécula deve conter para participar de uma ligaglo de hi- drogénio com outras moléculas do mesmo tipo? (b) Qual das seguintes moléculas podem formar ligagbes de hidrogénio com outras moléculas do ‘mesmo tipo: CHF, CHsNH3, CHOH, CH3Br? 11.26 Justifique a diferenga de pontos de ebuligao em cada par: (a) HF (20 °C) e HCI (-85 °C). (b) CHCIs (61 °C) € CHBr; (150°C), (€) Br (59°C) e1C1 97°C), 11.27 © etilenoglicol (HOCH;CH,OH), a principal substincia dos anticongelantes, tem um ponto de ebuligio normal de 198 °C. Em contrapartida, 0 Alcool etflico (CH\CHOH) entra em ebuliglo a 78°C A pressio atmosférica. O éter dimeti etile- noglicdlico (CHsOCH;CH,0CH) tem um pon- to de ebuliggo normal de 83 °C, eo éter metil-ti lico (CHjCH;0CH,) tem um ponto de ebuligo normal de 11 °C. (a) Explique por que a substi- twig de um hidrogénio por um oxigénioem um ‘grupo CHy geralmente resulta em um ponto de cbuliciio mais baixo. (b) Quais sio os principais fatores responsiveis pela diferenga de pontos de ebuligdo dos dois eres? 11.28 Com base nos tipos de forgas intermoleculares, determine a substincia em cada par com 0 ponto de ebuligo mais elevado: (a) propano (CH) ou n-butane (C4Ho), (b) éter etlico (CHsCH;0- CH,CH;) ow I-butanol (CHsCH,CH;CH;0H), (@) didxido de enxofre (S03) ov tridxido de enxo- fre (SOs), (4) fosgénio (CI:CO) ou formaldeido (H:CO), 11.29 Analise ¢ compare os pontos de ebuligo normal © 68 pontos de fusio normal do H,0 ¢ do HS. ‘Com base nessas propriedades fisicas, qual subs- tncia tem forgas intermoleculares mais fortes? Que tipos de forga intermolecular existem em cada molécula? 11.30 A seguinte citagio sobre aménia (NH3) é de um livro-texto de quimica inorginica: “Estima-se ue 26% das ligagies de hidrogénio no NH que~ bram durante a fusio, 7% durante 0 aquecimento da fusio até 0 ponto de ebuligio ¢ 05 67% finais na transferéncia para a fase gasosa no ponto de ebuligio”, Do ponto de vista da energia cing tica das mokculas, explique (a) por que hé uma diminuigdo da energia das ligagbes de hidrogénio durante a fusio, e (b) por que a maior parte da perda nas ligagées de hidrog@nio ocorre na tran- siglo do estado liquide para o estado de vapor. 11.31 Uma série de sais que contém 0 inion poliatd- mico tetraédrico, BFs. sio liquidos iOnicos, enquanto sais com fon tetraédrico um pouco maior SO, nio formam liquidos iénicos. Expli- que essa observagio. A {6rmula estrutural genérica de um eétion 1-alquil-3-metitimidazdtio & 11.32 a A fii Rt . ey C=C ‘a aw H Digitalizado com CamScanner ‘em que R é um grupo alquita ~CHy(CH2)CHs. Os pontos de fusio dos sais formados entre © ction 1-alquil-3-metitimidaz6tio e 0 inion PF so 0s seguintes: R = CH,CHy (pf = 60 °C), R = CH,CH,CH; (pf= 40 °C), R= CH,CH;CH,CH; (pf = 10°C) © R = CH,CH;CH,CH,CH,CK, (pf =-61 °C). Por que 0 ponto de Fuso diminui a media que © ‘comprimento do grupo alquila aumenta? PRINCIPAIS PROPRIEDADES DOS LIQUIDOS (SEGAO 11.3) 11.33 a) Qual é a relagdo entre a tensio superficial e a temperatura? (b) Qual é a relagio entre a visco- sidade a temperatura? (¢) Por que substincias com forte tensio superficial também tendem a ter alta viscosidade? 11.34 Com base na estrutura € na composiglo, dispo- tha © CH;Clz, 0 CHjCH;CH3 ¢ 0 CHsCH;OH em ordem (a) crescente de forgas intermolecula- res, (b) crescente de viscosidade e (€) erescente de tensdo superficial. 11.35 Explique as seguintes observagSes: (a) A tenslio superficial do CHBrs € maior que a do CHC (b) A medida que a temperatura aumenta, 0 deo fui mais rapidamente por meio de um tubo es- treito. (€) Pingos de chava que se unem em um ccapé de automével encerado assumem uma for- ma quase esférica. (4) Gotfculas de Gleo que se ‘unem em um caps de automével encerado assu- ‘mem forma plana. 11.36 A hidrazina (H:NNH;), 0 perdxido de hidrogé- tio (HOOH) ¢ a Sgua (HO) tém tensdes super ficinis excepcionalmente clevadas em compara- «Ho ts outras substincias de massas moleculares compariveis. (a) Represente as estruturas de Lewis desses trés compostos. (b) Qual proprie~ dade estrutural essas substincias tém em comum © como ela pode contribuir para essas tensdes superficiais elevadas? 11.37 Os pontos de ebuliglo, as tensdes superfciais ¢ as viscosidades da &gua ¢ de virios dleoois so CAPITULO 11 UQUIDOS E FORGAS INTERMOLECULARES | 499 (a) Para 0 etanol, © propanol © 0 n-butanol. os pontos de ebuligdo, as tensdes superficiais as viseosidades aumentam, Qual &a razio para esse aumento? (b) Como voe explica o fato de 0 pro- panol e o etilenoglicol terem massas moleculares semelhantes (60 versus 62 uma), mas a viscosi- dade do etilenoglicol ser mais de 10 vezes maior que a do propanol? (¢) Como vocé explica 0 fato de a gua ter a maior tensio superficial, mas a vviscosidade mais baixa? 11.38 (a) Voct acha que a viscosidade do n-pentano, CHCH,CH,CH,CHy,émaiorou menor que a vis- idade don-hexano, CH yCH;CHCH;CH;CHy? (b) Voce acredita que a viscosidade do neopen- tano, (CH3)C € menor ou maior que a do n-pen- tano? (Veja a Figura 11.6 para analisar 0 formato essas moléculas.) MUDANGAS DE FASE (SEGAO 11.4) 11.39 Nomeie a transigio de fase em cada uma das se- ‘uimes situagdes e indique se ela ¢ exotérmica ou endotérmica: (a) Quando o gelo é aquecido, ele se transforma em gua. (b) Roupas mothadas secam ‘em um dia quente de verio, (e) Geada aparece em ‘uma janela em um dia ftio de inverno. (@) Gotas de gua aparecem em um copo gelado de cerveja. 11.40 Nomeie a transigio de fase em cada uma das seguintes situagées e indique se ela € exotérmica ‘ou endotérmica: (a) © vapor de bromo se trans- forma em bromo liquido quando é resfriado. (b) Os cists de iodo desaparecem de cpsulas de evapo- raglio enguanto eles esto em uma eapela de labo- rat6rio, (€) O Alcoot esfregado em um recipiente aberto desaparece lentamente. (4) A lava desretida <ée um vuledo transforma-se em rocha s6tida. 1141 Explique por que 0 calor de fustio de qualquer substincia geralmente é mais baixo do que 0 seu calor de vaporizagio. 1142 0 cloreto de etila (CzHsCl) entra em ebuligio a 12 °C. Quando 0 CzHsCl liquido sob pressio € pulverizado em uma superficie no ar & tempe- ratura ambiente (25 °C), a superficie ¢ resfriada consideravelmente. (a) © que essa observagio (08 soguintes: indica sobre 0 calor especifico do CyHsCK(g) em comparagiio a0 do CaHsCl1)? (b) Considere que Stas mo eee o calor perdido pela superficie ¢ ganho pelo clo- esi) reto de etila. Que entalpias voc? deve considerar 2,40 100 «73x10? 09x10 se for calcular a temperatura final da superficie? Rano CHSCHOH 78 23x10? ~— 1,1. 10?_——11.43. Durante muitos anos, a égua potivel foi resfriada Tea a aaxie2 ae? em climas quentes mediante a sua evaporacSo de CHYCH,CH,OH superficies de botsas de lona ou jarros de barro butanol 7 26x? 26x 10? Lapierre errpentaba copes CHCHEH,CHLOH i friados de 35 para 20°C mediante a evaporacio 2 - 6 60 g de igua? (O calor de vaporizagio da Sgua Etilenagicol 7 48x10 6x10 nessa faixa de temperatura é de 2,4 kI/g. O calor peice especitico da Sgua € 4,18 J/g-K). Digitalizado com CamScanner 500 | QUIMICA: A CIENCIA CENTRAL 11.44 Compostos como 0 CCI,F; slo conhecidos como clorofluorcarbonctos, ou CFCs. Esses compastos 4 foram amplamente utilizados como refrigeran- tes, mas agora estio sendo substitufdos por com- postos considerados menos nocivos para 0 meio ambiente, O calor de vaporizagio do CIF: € 289 Wg. Que massa de substincia deve evapo- rar para congelar 200 g de dgua, inicialmente a 15 °C? (O calor de fusio da gua é 334 Jig. € 0 calor espeeffico da égua € 4,18 J/g-K). LAS 0 etanol (CoHsOH) funde-se a —114 °C e entra ‘em ebuliglo a 78 °C. A entalpia de fustio do eta nol é 5,02 ki/mol, ¢ a entalpia de vaporizagio, 38,56 ki/mol. Os calores espectficos do etanol s6lido ¢ liquide sio de 0,97 © 2,3 J/g-K, respec tivamente. (a) Quanto calor é necessério para converter 42,0 g de etanol a 35 °C para a fase de vapor a 78 °C? (b) Quanto calor necessirio para converter a mesma quantidade de etanol a 155 °C para a fase de vapor a 78 °C? 11.46 © composto de fluorocarbono C,ChyFs tem um onto de ebuligso normal de 47,6 °C. Os calo- res especificos do C,CIF\(D) ¢ C:ChyFy(g) sio 0.91 € 0,67 Jig-K, respectivamente, O calor de vaporizagio do composto é 27,49 ki/mol. Cal- cule o calor necessério para converter 35,0 g de C2CIgFs liquido a 10,00 °C para gas a 105,00°C. 11.47 (a) Qual € 0 significado da pressio erftica de uma substincia? (b) O que acontece com a temperatu- racritica de uma série de compostos & medida que a forga de atragdo entre as moléculas aumenta? (©) Qual das substincias listadas na Tabela 11.6 pode ser liquefeita & temperatura do nitrogénio liquide (-196 °C)? 1148 As temperaturas erfticas (K) ¢ pressbes (atm) de ‘uma série de metanos halogenados sioas seguintes: Composto ChE CGhFr CCF, Ce Tempenwraciia 471 385 2 Presséo citka 35 46 2370 (a) Liste as forgas intermoleculares que atuam em cada composto. (b) Determine a ordem crescen- te de atragbes intermoleculares, da menor para a maior, para essa série de compostos, (¢) Determi- ne a temperatura ¢ a pressio criticas do CCly, com base nas tendéncias da tabela apresentada, Analise ‘as temperatura e as presses criticas determinadas ‘experimentalmente para o CCL, usando uma fonte ‘como 0 CRC Handbook of Chemisiry and Physics, sugira uma razSo para quaisquer discrepincias. PRESSAO DE VAPOR (SECAO 11.5) 11.49 Qual dos itens a seguir afeta a pressio de vapor de ‘um Liquido? (a) volume do liquido, (b) drea super- ficial, (€) forgas de atragio intermoleculares, (d) temperatura, (e) densidade do liquido, 11.50 A acetona (HjCCOCH;) tem um ponto de ebuli- lo de 56 °C, Com base nos dados apresentados ‘na Figura 11.25, voce acha que ela tem uma pres silo de vapor mais elevada ou mais baixa que ado etanol a 25°C? 11.51 (@) Disponha as seguintes substncias em ordem crescente de volatilidade: CHy, CBrs, CHCl, CHCl, CHBrs ¢ CH3Br2. (b) De que maneira os pontos de ebuligio variam nessa série? (€) Ex- plique sua resposta ao item (b) com relagio as forgas intermoleculares. 11,52. Verdadeiro ou falso: (a) O.CBry é mais volitil que 0 CCI. (b) © CBrg tem um ponto de ebuligtio mais ele- vado que 0 CCI. (©) 0 CBrg tem forgas intermoleculares mais fra- cas que 0 CC. (@) 0 CBrs tem pressio de vapor superior & mes- ‘ma temperatura. 11.53 (a) Duas panclas com égua esto em diferentes bbocas de um fogio. Uma panela de dgua est em ebuligho vigorosa, enquanto a outra esté em eby- liglo branda. © que pode ser dito sobre a tempe- ‘atura da gua nas duas panelas? (b) Um grande recipiente de Agua e um pequeno estio & mesma temperatura. O que pode ser dito sobre as presses dde vapor relativas & dgua nos dois recipientes? 11.54 Explique as seguintes observagies: (a) A égua evapora mais rapidamente em um dia quente € seco do que em um dia quente © dmido. (b) Demora mais tempo para cozinhar um ovo em ‘gua fervente em altas altitudes do que em alti- tudes mais baixas. 111.55 Com base nas curvas de pressio de vapor da Figura 11.25, (a) estime 0 ponto de ebuligio do etano! ‘a uma pressio extema de 200 torr, (b) estime a pressio extema a qual o ctanol entra em cbuligloa 60°C, (€)caleule 0 ponto de ebuliglo do éteretilico 2400 torr, ¢ (d) estime a pressio externa a qual 0 tet etflico entra em ebulicio a 40 °C. 11.56 © Apndice B lista a pressio de vapor da dgua a diferentes presses externas. (a) Coloque 0s dados do Apéndice B, pressio de ‘vapor (tort) versus temperatura (°C) em um grifico. Com base em seu grifico, estime a pressio de vapor d’égua & temperatura corpo- ral, 37°C. (b) Explique o significado dos dados a 760.0 torr, 100°C, (©) Uma cidade a uma altitude de 5.000 pés acima do nfvel do mar tem uma pressio barométrica de 633 torr, A que temperatura vocé teria que aquecer a dgua para que ela entrasse em ebuli- «io nessa cidade? Digitalizado com CamScanner (@) Uma cidade a uma altitude de $00 pés absixo do nivel do mar teria uma pressio barométrica de 774 tore. A que temperatura voee teria que ‘aquecer a digua para que ela entrasse em ebuli- Glo nessa cidade? (©) Para as duas cidades dos itens (c) ¢ (@), com- ‘Pare as energias cingticas médias das molécu- las de sigua em seus pontos de ebuligo. Elas io iguais ou diferentes? Explique. DIAGRAMAS DE FASES (SECAO 11.6) 11.57 (a) Qual & 0 significado do ponto crtico em um diagrama de fases? (b) Por que a linha que separa as fases Mquida e gasosa termina no ponto crtico? 11.58 (a) Qual € o significado do ponto triplo em um diagrama de fases? (b) Vocé poderia calcular 0 pponto triplo da agua medindo a temperatura em ‘um recipiente no qual 0 vapor d"égua, a dgua quida ¢ 0 gelo esto em equilfbrio sob 1 atm de ar? Explique. 11.59 Consultando a Figura 11.28, descreva todas as mudangas de fase que ocorreriam emcada um dos seguintes casos: (a) O vapor de gua inicialmente 8 0,005 atm € 0.5 °C € lentamente comprimi- do a uma temperatura constante, até que a pres ‘slo final seja de 20 atm. (b) Agua inicialmente 2 1000 °C € 0,50 atm é resfriada a uma pressio Constante, até que a temperatura seja de 10°C. 11.60 Consultando a Figura 11.29, desereva as modan- {528 de fase (€ as temperaturas em que elas ocor- rem) quando o CO; € aquecido de ~80 a ~20 *C 4 (a) pressio constante de 3 atm, © (b) pressio cconstante de 6 atm. 11.61 O diagrama de fases do nednio é o seguinte: a Fo supertico = | sete in eco i 13 Se “Temperatura X) Consulte 0 diagrama de fases para responder as seguintes penguntas. (@) Qual é0 valor aproximado do ponto de fusio normal? (b) Em que faixa de valores de pressio 9 nebnio sGlido ird sublimar? (c) A temperatura ambiente (T= 25 °C) 0 nednio pode ser liquefei- {0 por compressio? 11.62. Com base no diagrama de fases do nednio, res- ponda as seguintes questdes: (a) Qual é 0 valor CAPITULO 11 UQUIDOS E FORGAS INTERMOLECULARES | 501 aproximado do ponto de ebuligio normal? (b) © que voct pode dizer sobre a intensidade das forgas intermoleculares do nedinio ¢ do argénio ‘com base nos pontos eriticos do Nee do Ar (ver Tabela 11.6)? 11.63 © fato de a 4gua poder ser facilmente encontrada nos trés estados (sélido, Iiquido e gés) na Terra cm parte, uma consequéncia do fato deo poato triplo da Sgua (T=0.01 °C, P= 0,006 atm) cair ‘em uma faixa de temperaturas e pressdes encon- tradas na Terra. A maior ua de Saturno, Titi, tem uma quantidade considerdvel de metano fem sua atmosfera. Estima-se que as condigies na superficie de Titd sejam P = 1,6 atm ¢ T= =178 °C. Como pode ser visto no disgrama de fases do metano (Figura 11,30), essas condi- {g8es no sio muito diferentes do ponto triplo do metano, levantando a possibilidade de que ‘metano s6lido, liquide e gasoso possa ser encon- trado em Tit, (a) Em que estado voce esperaria encontrar 0 metano na superficie de Titi? (b) Subindo pela atmosfera, a pressio diminui. Se considerarmos que a temperatura nio varia, que ‘mudanga de fase voe8 esperaria ver A medida que ‘nos afastamos da superficie’ 11.64 A 25°C, 0 gilioé um slide com uma densidade de 5.91 gicm’. Seu ponto de fusio, 29,8 °C, € baixo 0 suficiente para que voc possa derreté-lo segurando- -o¢m sua mao. A densidade do gilio liquido, logo acima do ponto de fusio, éde 6,1 g/em®. Com base ‘nessa informagio, que caracteristica incomum voce esperaria encontrar no diagrama de fases do galio? CRISTAIS LIQUIDOS (SEGAO 11.7) 11.65 Em relagio & disposigio © A liberdade de movi- ‘mento das moléculas, de que maneira as fases Iquida cristalina nemética ¢ liquida comum sio similares? Como elas sio diferentes? 11.66 Que abservagies feitas por Reinitzer sobre o ben- zoato de colesterila poderiam sugerir que essa substincia tem uma fase lfquida cristalina? 11.67 As moléculas mostradas na Figura 11.33 tém ‘grupos polares (isto é grupos de ‘itomos que dio ‘origem a momentos de dipolo considerdveis den- tro das moléculas). Como a presenga de grupos Digitalizado com CamScanner 502 | QUIMICA: A CIENCIA CENTRAL polares pode aumentar a tendéncia de formagio de cristaisIfquidos? 11.68 Uma das mais eficazes substincias Nquidas cris- talinas utilizadas no LCDs é a molécula: HO thE cayenycnecne yada fx-caw Micai? tae (a) Quantas ligagdes duplas existem nessa molécula? (b) Descreva as caracteristicas da molécula que 4 fomam propensa a mostrar um comporta- ‘mento Iiquido eristalino, 11.69 Para determinada substincia, a fase Nquida cris- {alina tende a ser mais viscosa que a fase liquida. Por qué? 11.70 Descreva como uma fase de cristal Iiquido coles- térica difere de uma fase nemética, 11.71 Frequentemente, ocorre de uma substincia com ‘uma fase liquida cristalina esmética um pouco acima do ponto de fusio passar para uma fase INquidacristalina neméticaauma temperatura mais clevada, Explique esse tipo de comportamento, 11.72 Pode-se dizer que a fase liquida cristalina esmé- tica é mais ordenada que a fase nemitica. Isso é verdade? EXERCICIOS ADICIONAIS 11.73 A medida que as forgas de atragio intermoleeu- fares entre as moléculas aumentam em mag tude, voce espera que cada um dos itens a seguir aumente ou diminua em magnitude? (a) Pressio de ‘vapor, (b) Calor de vaporizagio, (6) Ponto de ebu- lige, (€) Ponto de congelamento, (¢) Viscosidade, (8) Tensio superficial, (g) Temperatura critica. IL74 A tabela a seguir lista a densidade do O2 em ‘vésias temperaturas € a 1 atm, Cologue os dados fem um grifico © determine o ponto de ebuligo normal da substincia. Temperatura (K) Densidade (mol/L) 401 » 386 Cy) 322 ” 336 100 0123 120 0,102 40 0.087 11.75. Suponha que voc8 tenha dois liquidos molecula- res incolores, um em ebuligio a ~84 °C, 0 outro, 234 °C, ¢ ambos A pressio atmosférica. Qual das seguintes afirmagies esté correta? A cada declara- <0 incorreta, modifique a instrugdo de modo que ela fique correta. (a) O liguido de ponto de ebu- ligdo mais elevado tem forgas intermoleculares totais maiores que o liquido de ponto de ebuligso ‘mais baixo. (b) O iquido de ponto de ebuligaio mais baixo deve ser formado por moléculas apolares.(¢) O liquido de ponto de ebuigio mais baixo tem um ‘peso molecular mais baixo que 0 Ifquido de ponto de ebuligio mais elevado. (4) Os dois liquidos tém presses de vapor idénticas nos seus pontos de ebuligio normais. €) A~84 °C, ambos os liquidos {ém presses de vapor de 760 mmHg, 76. Dois is6meros do composto plano 1,2-dicloro- etileno so mostrados a seguir. iH HCl, hit yt Sd ais. (2) Qual dos dois isimeros teré forgas dipolo~ dipolo mais fortes? (b) Um is6mero tem um ponto de ebuligo de 60,3 °C e 0 outro, de 47,5 °C. Qual isOmero tem qual ponto de ebuligs? 11.77 No diclorometano, CHCl, (4 = 1,60 D), a contri- Dbuigdo da forga de dispersio para as forgas de atra- ‘io intermoleculares € cerca de cinco vezes maior que a contribuigdo das forgas dipolo-dipolo. Em comparagdo 40 CH;Cls, voo’ acha que a impor tincia relativa da contribuigio dipolo-dipolo aumentaria ou diminuiria (a) no dibromometano (= 1,43 D), (b) no diftworometano (ju = 1,93 Dy? (©) Explique. 11.78 Quando um étomo ow um grupo de &tomos sto substituidos por um stomo de H no benzeno (CoH), 5 pontos de ebuligdo se alteram. Expli- que a ordem dos seguintes pontos de ebuligo: Cols (80 °C), CoHsCl (132 °C), CoHsBr (156 °C), CcHOH (182°C). 11.79 Do ponto de vista atdmico, o DNA de dupla hiélice (Figura 24.30) se parece com uma escada em caracol; os “degraus da escada” consistem em moléculas unidas por ligagdes de hidrogénio, O agdcar © os grupos fosfato formam os lados da Digitalizado com CamScanner escada, A seguir, sio mostradas as estruturas dos pares de bases adenina-timina (AT) ¢ guanina~ citosina (GC): Vocé pode ver que os pares de bases AT so man- tidos unidos por duas ligagdes de hidrogénio ¢ os pares de bases GC sio mantidos unidos por tr8s ligagoes de hidrogénio. Que par de bases é mais estvel ao aquecimento? Por qué? 11.80 © etilenoglicol (HOCH,CH,OH) é o principal componcate dos anticongelantes. & um liquido ligeiramente viscoso, ndo muito volétil 3 tem- peratura ambiente, ¢ com um ponto de ebuliglo de 198 °C. O pentano (C3Hy3), com aproximada- ‘mente a mesma massa molecular, € um liguido ‘lo viscoso altamente volétil A temperatura ambiente € cujo ponto de ebuligiio é de 36,1 °C. Explique as diferencas nas propriedades fisicas das duas substincias. 11.81 Use 0s pontos de ebuligio normais propano (CsHs) ~42,1 °C butano (CsH0) 0.5 °C pentano (CsHy3) 361 °C hhexano (Clty) 68.7 °C heptano (CH) 98.4 °C para estimar © ponto de ebuligio normal do ‘octano (CyHa)- Explique a tendéncia dos pontos de ebuligio. 11.82 Uma das caracteristicas mais atraentes dos Viqui- dos idnicos ¢ a sua baixa pressio de vapor, que por sua vez tende a torné-los nfo inflamiveis. Por que liquidos idnicos tém presses de vapor mais baixas que a maioria dos liquidos moleculares em temperatura ambiente? 11.83 (a) Quando voce se exercita vigorosamente, ‘voeé transpira. Como isso ajuda 0 seu corpo a se CAPITULO 11 UQUIDOS E FORGAS INTERMOLECULARES | 503 resfriar? (b) Um frasco de digua est ligado a uma ‘bomba de vacuo. Poucos momentos depois que a bomba é ligada, a égua comega a ferver. Depois de alguns minutos, a dgua comega a congelar. Explique por que esses processos ocorrem. 11.84 A tabela a seguir apresenta a pressio de vapor do hexafluorobenzeno (CéFe) como uma Fungo da temperatura: Temperatura (K) _Pressio de vapor (torr) 2800 32 3000 92,47 3200 25) 3300 3344 340.0 482, (a) Ao colocar esses dados de maneira adequada em um grafico, determine se a equago de Clav- sius-Clapeyron (Equacio 1.1) 6 obedecida. Em aso afirmativo, use 0 seu grifico para determi- nar AMyap do CF. (b) Utilize esses dados para

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