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Horst Erich Konig Hans-Georg Liebich Volume 1 Aparelho locomotor Introdugao. 1 HG, Llebicn@ HE Kenig Designagdes para poset credo do corpo animal Divisio do corpo animal em érgaos @ em sistemas organicos Aparelho locomotor... Sistema esqueletico (Systema skeletale) ... Estudo dos oseos (Osteoiogia ‘Matriz conjuntiva do esqueleto .. ‘Morfogénese do esqueleto cartilaginoso ‘Morfogénese do esqueleto dsse0 Fungo e construgao dos oss0s Ossificagao desmal (Osteogénese) . Osstcagi concra (Osteogenese). Tipos de tecido dsseo 7 A forma dos 0880s .. Estudo das articulagdes (Artrologia).. Conexdes ésseas sem fendas, sinartroses ..... . a Uniées articulares verdadeiras (Atticulationes synoviales)... Sistoma musoular (Systema muscular)... Estudo dos musculos (Miologia) Desenvolvimento, degeneracao, regeneracéo @ adaptagao das fibras musculares Constituigao dos misculos Forma dos musculos. Fendmeno do movimento 22 COrganizagao das estruturas de apoio dos misculos. . Fungées das laminas sinovials 1 Esqueleto axial (Skeleton axiale).... 29 H.-G. Liebich e HE. KSnig Porgdio éssea da cabega (Esqueleto crénico, crénio) il Coluna vertebral ite oiR Torax 20 Sumario Esqueleto da cabeca, crdnio. eae ‘Ossos do neurocranio (Ossa cranil) aoe ‘Osso occipital (Os occipitale) 3t sso esfendide (Os sphenoidale) 34 ‘Osso pré-estendide (Os praesphenoidale) .... 34 aso basisfendite (Os basisphencale) x... 98 (sso temporal (Os temporal... ne sao frontal (Os frontale) ae (sso parietal (Os parietale) 44 (sso interparietal (Os interparietale) 44 sso etmméide (Os ethmoidale) 44 ‘Ossos da face (Ossa facie). : 46 (sso nasal (Os nasale) «0... mis 40 (sso lacrimal (Os lacrimale) .earnnenenenn 87 (ssa zigomatico (Os zygomaticum) a Re (850 maxilar (Maxita) ..n 48 (880 incisivo (Os incisivum) ... at sso palatino (Os palatinum) 5 Verner (Vomer) mans 2 (sso pterigcide (Os pterygoideum) «sess 52 Mandibula (Mandibula) 52 Oso hiside, conjunto hisideo (Apparatus hyoideus - Os hyoideum) ‘Seios paranasais (Sinus paranasales) © erénio como um todo © crdnio dos carnivoros Oso hiside (Os hyoideum). Cavidades da cab! nun Cavidades do eranio (Gavum eran) Gavidade nasal (Cavum nasi) Sos paranases (Sinus parenascle) Graiia do eqiino Oso hiside (Os hyoideum). Cavidades da cabeca nos eqiines Cavidades do crénio (Cavum eran) Cavidade nasal (Cavum nasi) Seios paranasais (Sinus paranasales) Coluna vertebral (Columnna vertebralis) Vértebras cervicais (Vertebrae cervicales) \Vertebras tordcicas (Vertebrae thoracicae) 73 \Vértebras lombares 82 \Vertebras sacrais (Vertebrae sacrales) 22 Vertebras caudais (Vertebrae caudales) a7 (Ossas do t6rax (Skeleton thoraci).. 88 Costelas (Costae) te 88 mo (Sternum). 90 es dos oss0s da cabega @ do tronco a1 Unies do eranio (Synchondroses cranii) a1 Unidas da coluna vertebral, do térax e do cr€nio (Articulationes columnae vertebralis, thoracis et cranil) a1 Conexdes das vértebras entre si (Aniculationes columnae vertebr 93 Ligamentos da coluna vertebral 95 Unioes das costelas com as vertebras (Avticulationes costovertebrales) nn 97 Articulag6es do torax (Articulatones thoracis)..... 97 Acoluna vertebral como UM 1040 osnanns 9B 2 Fascias e misculos da cabeca e do tronco 99 HG. Lebich, J. Maier H.E. Konig Fascias (Fasciae) 99 Friscias supetiiais da cabega, do pescogo edo tronco 99 Féscias profundas da caboga, do pescoco, do tronco @ da cauda .. 99 Musculos cuténeos (Musculi cutane)) .. ‘Musculos cutaneos da cabega (Musculi cutanei capitis) Musculos cutaneos do pescoco (Musculi cutanei coli. Masculos cuténeos do tronco (Musculi cutanei trunc). ‘Musculos da cabega (Musculi capitis). ‘Musculatura da face ou facial . ‘Musculos dos labios o das bochechas ... ‘Masculos do nariz (Musculi nasi) Misculosextracrias das papobras (Muscul extraorbitales) 104 Misculos do pavilhao auricular (Musculi auriculares) 105 Musculatura da mastigagao © superficial a laringe 106 ‘Musculos da mastigagao =... 108 Masculos superticiais da laringe . 108 Movimentadores espacizis da cabeca. 109 Muisoulos do pescogo, tronco e cauda (Musculi rune) 110 Misoulos do pescogo (Mm. coll) 110 Misculos dorsals . 113 Musculatura cervical e dorsal longa. 115 Miisculos cervicais curtos e dorsais 120 Misoulos toracicos (Muscull thoracis) 12 Misculos respirat6rios. 122 Misculos abdominals (Musculi abdominis) ..... 125 Bainha do misculo reto do abdomen (Vagina m. recti abdominis) 107 Canal inguinal 128 Musculos da caudla (Muscull cauda).. 129 3 Membro anterior ou membro torécico (Membra thoracica) 133 HG. Liebich e H. E.K6nig (Oss0s do membro toracico (ssa membri thoracic’) 193 Cintura escapular (Cingulum ‘membti thoracic!) : 193 Escapula (Scapula) 193, Esqueleto do braco (Skeleton brachil) 137 Esqueleto do antebraco (Skeleton antebrachil) 141 Radio (Radius)... 142 Uina (Uina) 143 Esqueleto da mao (Skeleton manus) 143 ‘Ossos do carpo (Ossa carpi). 143 (Ossos metacarpicos (Ossa metacarpalla) un. 144 (Ossos dlgitais da mao (Ossa digitorum manus). 145 (Ossos da mao dos carnivoros 145 ‘Ossos do carpo (Ossa carp). 145 (Ossos metacdrpicos (Ossa metacarpalla)... 146 (Oscos digitais da mao (Ossa digitorum manus) . 147 Esqueleto da mao do cavalo. 147 ‘Ossos do carpo... 147 (Ossos metacdrpicos (Ossa metacarpalia)... 147 (Ossos digitais da mao. (Ossa digitorum manus)... 148 Aaticlagdes do membro trio (Ariculationes ‘mom thoracici) ‘Gonoxées do mamibro toracico Gom o torax Articulagao do ombro (Articulatio humeri) Articulagao do cotovelo (Articulatio cubit!) Arliculagdes do rédio com a ulna (Asticulatio radioulnaris proximalis @ Articulatio radioulnaris distalis)...neunenne 158 Arliculagao da mao (Articulationes manus) w..ou 157 Articulagao do carpo (Articulatio carpi) 157 Articulagdes intermetacarpicas . {Articulationes intermercarpeae). 159 Articulagoes do dedo 159 ‘Articulag6es dos dedos dos carnivores 160 Articulagao metacarpofalangeana .. 160 Articulagées interfalangeanas proximais da MAO... soon: 160 ‘Aniculagées interfalangeanas distais da mao i 160 Ligamentos tensores dos dedos 160 Articulagbes dos dedos dos ruminantes ist ArliculagSes metacarpotalangeanas. 161 Arliculagdo interfalangeana proximal ‘da méo (Articulationes interphalangeae proximales manus) 163 Ligamentos flexores interdigitas dos dedos 164 ‘Ariiculagées interialangeanas distais da mao ‘Sunsaio Xl (Articulations interphiangeao) .. Conexdes do 2° @ 5 dedos (dedos atrofiados) Articulagdes do dedo do equinn .... Articulagao metacarpotalangean .... Acticulago interfalangeana proximal da mao 187 Articulagao interfalangeana distal da mao... 187 Ligamentos da cartilagam da falange distal... 170 Miisculos do membro torécico (Musculi membri thoracici) 170 Fascias profundas do membro toracico 171 ‘Musculatura do cinturéo escapular in Camada superticial dos misculos do cinturéo escapular. 171 Gamada profunda dos muisculos do cinturdo escapular 176 Musculatura propria da mambo tardecico 178 Miisoulos da articulagao do ombro 179 Musculos laterais do ombro... 180 Masculos mediais do om... 181 Masculos da articulago Umera-radio-ulnar..... 182 Misculos da articulagao rédio-ulnar 185 Misculos da articulagao do carpo 185 Miisculos do dedo 187 Misculos digitais comuns curtos 200 Miisculos digitais curtos especiais. 201 4 Membros posteriores ou pélvicos (Membra pelvina). 208 H.-G. Lsbich @H. . Konig Osses do membro pélvico (Osa membri pelvini) 203, Cinturéo pévieo (Cingulum membt Palin sm 203 880 flo (05 UM) ene aenre O Oso pilbis (Os pubis) 208 Oss0 isquio (Os ischif . sm 207 Acetabulo (Acetabulum) seen 208 Pelve (Pelvis) 208 ‘A cavidade pélvica como um todo zie Esqueleto da coxa (Skeleton femoris) 213 Patala (Patol). 27 Esqueleto da pema (Skeleton crus) “217 Tibia (Tibia) ae 218 Fibula (Fibula) 220 Esqusleto do p@ (Skeleton pedis) 222 Ossos do tarso (Osea tarsi) vm BOB Talo (Talus) 202 Caledneo (Caleaneus) sons 223 (Ossos do metatarso (Ossa metatarsalia) 2 0550s do dedo do pé, falanges (Ossa digit pedis, Phalanges) 224 Anticulagdes do membro pélvico (Articulationes membri pelvini 224 Articulagao sacrolliaca, (Articulatio sacroliaca).. OS Arliculacao coxofemoral (Articulatio coxae) 225 Aticulagao do jootho (Ariiculatio genus) 227 ‘Articulagao femorotibial {Anticulatio femorotibialis) 227 Articulagdo femoropatelar (Articulatio femoropateliars) ... a 230 Articulacdo da fibula com a tibia. 232 Arliculagdes do pé (Articulationes pedis). 233 Misculos dos membros pélvicos 235 ‘Musculatura da cintura pélvica. 235 Fascias da pelve e dos membros pélvicos ..... 237 ‘Musculatura prépria dos membros pélvicos .... 287 ‘Musculatura externa do quad 237 ‘Miisculos da regio caudal da coxa. 239 Miisculos mediais da coxa 247 Miisculos profundos da articulacao coxofeMOFAL 248 Masculos especiais da articulagao do joelho 251 Musculos da tibia 252 Grupo de misculos oraniolaterais da tibia 252 Misculos situados caudalmente na tibia 255 Miisculos digitais curtos.. 263 Misculos digitais curtos especiais 263 5 Estatica e dinamica HE. Konig e H.-G. Liebich Construgd0 do tronc0 sx 265 Gonstrugao das extremidades 266 Mombros toracicos. . 266 Membros pélvicos 268 Palavras-chave em anatomia an indice 27 A anatomia € cléncia que, como uma parte da Morfologia (es- tudo da forma), euida da arquitetura, da forma, da posigao e da atuagio funcional conjunta das construgies do corpo. A palavra, ‘anatomia” (em raiz drega e significa separar em partes, disse- car. Ainda hojea dissecagao dos animais mortos 6 0 mais impor- tante e eficiente método anatomico de aprendizasem e de com- preensio. Desde muito cedo, o estudo geral dos tecidos,ahisto- Jogi, incluindo a anatomia microscépica e o estudo do desen- volvimento, a embriologia, separaram-se da anatomia macros- cépica, Tal dvisdo foi feta para melhor esclarecer 0 continuo desenvolvimento de cada uma dessas especialidades. Entretan- ‘0, doveria ser faelitado aos estudantes 0 acess 0 comheci- ‘mento e & compreensio de que a anatomia macroscépica e a smicroscépica, em conjunto com a embriologia, formam uma unidade insepardvel ‘A Anatomia Sistémica relaciona-se com os “sistemas", ou seja, com estruturas ebnfios que desempenham uma tarefa co- ‘mum. Assim, por exemplo, os érgios do sistema respiratorio servem & troca gasosa; os do sistema nervoso, a recepgo e a ageréncia de informagses, a troca de impulsos e & informagao de resposta, Nesse aspecto, oram-se nitidas as diferengas ao se- ‘em comparadas diversos tipos de animais, de modo que, na visdo médico-veterinaria, uma “Anatomia Sistémica’ no ensino representa, simultaneamente, uma “Anatomia Comparativa’, abrangendo, de preferéncia, mamiferas e aves domésticas. £ de importancia indubitave ofato de que o estudante pre- cisa adquirirconhecimentos bésicos no estudo da Anatomia Sis ‘mica, das quais ele possa sobrepor ¢ deduair a vio de depen- déncia entre a estrutura e a fungao dos sistemas orginicos dos animais. Os conhecimentos da Anatomia Sistémica si o fun- damento para a “Anatomia Topogréfiea”, a qual trata princi- palmente da situagio de éraios ¢ de estruturas de cada regio do corpo, bem como de sta cooperagao funcional. Sem um co- ‘nhecimento profundo da Anatomia Sistémica, no € posstvel 0 desenvolvimento de uma Anatomia Topogrifica. Por fim, aAna- tomia Sistémica © a Topografica devem situar-se como chave para o comihecimento bisico da clinica Nesta obra didatica, abdicou-se conscientemente de uma forame etmoidal (Figura 1-18). Nos eaiinos, ese fora siciona-se no limite do asso esfendide. A fGvea troclear sprofunda-se em sentido medial a origem do processo zigomé aa insergo do miisculo obliquo dorsal do otho, A limina da cavidade orbitévia transforma-se em uma su lena e cdncava, a face temporal (Facies tempora- temporal, ue forma as secdes rostrais da fossa e ferece superficie de insergao para o misculo tempo. al (M. temporalis) (Figura 1-20), sso parietal (Os parietale) ccanseguinte, permitem recanhecer dorsalmente um plano pa- rietal (no bovino: plano nucal) e, na parede lateral, verificarse tum plano temporal. A face interna (Facies interna) do era apresenta sulcos vasculares, depressbes e elevagdes da superti- cie cerebral. Nos eqlinos e nos Sulnos, a erista sagital interna, que pode ser acompanhada por um sulco do seio sagital dorsal, posiciona-se medialmente. 0 processo tentorial (Processus ten toricus) sobressai-se na cavidade eraniana e forma, nos earnt voros e nos eqiiinos, 0 tentério dsseo do cerebelo (Tentorium cereheli osseum) (Figuras 1-5 ¢ 1-21) com 0s processos occip tal e interparietal Osso interparietal (Os interparietale) (oss interparietal também €par e posiciona-se medianamen- te.entre as ossos parietais eo osso occipital, Esse asso fusiona- se posteriormente com o occipital eo parietal, permanecendo uma sutura somente no gato, Em carnivoros e egiinos, for- ‘ma-se, na sua superficie interna, o processo tentorial anteri cormeate citado, participando, assim, na formagéo do tent6rio cerebelar ésseo (Tentorium cerebelli osseur) (Figuras 1-3, 1- 4el2), Osso etméide (Os ethmoidale) (0 osso etméide posiciona-se na hase do nariz entre as cavidades bit pela lamina teetéria (Lamina tecto- laminas orbitais pares ‘mina orbital (Lamina orbitalis Lamina perpendicular Concha nasal gore Moato emaidal aneha sel mca Lamina otal ca mina externa Endottbinado Meato mois Lamina basal dalam exter bw 16 Una media do ection 712 tina itera boecotuinado Figura 1-24, Representagio esquematica do elmdide de um eqjino (corte transversal), sogundo Nickal, Schummer e Seifert, 1092, ‘nam a liming externa (Lamina externa). Em diregio & cavida~ Ue craniana, 0 oss0 etmdide esta limitado por uma lamina erie vasa (Lamina cribosa), No plano mediano, uma lamina perpen dicular éssea (Lamina perpendicularis) separa ocilindo, que externamente €tinico em dois tubos duplos, dos quais as imi- ras pares dorsal lateral projetam-se no labirinto etmoidal para ‘interior. A partiv dessas laminas, desenvolve-se a concha et- ‘moidal (Ethmoturbinalia) espivalada, que deixa livre os meatos cetmoidais, permitinda a passage do ay, turbilhonado ivremente centre suas laminas (Figuras 1-23 ¢ 1.24), Amina erivosa (Lamina eribosa) (Figuras 1-5, 1-13 e 1-14) separa a cavidade nasal da cavidade craniana, sendo perfurada por um grande niimero de forames, através dos quais os prolon- ‘famentos dos nervos do epitélio olfatorio passam para 0 bulbo olfatorio do encéfalo. A timina medial prolongase com um for- ‘mato arqueado na cavidade craniana e divide a I8mina crivosa por intermédio da Crista gall, nas duas fossas etmoidais (Fos- sao ethmoidales), nas quais se localizam os bulbos ofatorios (Fi- das laminas do teto das laminas lateais as eonchas etmoidais (Ethmoturbinalia), as quais normalmente sGo organizadas em dduasfileiras (no eqiino, em trés) (Figura 1-24). Uma concha cetmoidal éformada por uma lamela basal que se fixa na parede externa e na lamina crivosa, projetando-se intemamente nas passagens da asso etmdide, ¢ enrotando-se nele como lamelas espirais,principalmente na diregdo ventral. Se essa lamina ti- ver fenda, sera possfvel ocorrer um enrolamento dorsal suple- ‘mentat, Além disso, hd formacio de outras lamelas secundiri- as, especialmente no cao. As maiores,alcangando profundamente o interior das con- chas etmoidais, sio denominadas endoturbinalias, e as meno- res, situadas externamente, sfo denominadas ectoturbindlia, As ectoturhindlias posicionam-se, na maioria dos animais do mésticns, em uma fileira (com excegao de equinos, que apre sentam duas).A relagio entre o nGimero de endoturbinalias € de ectoturbinalias em cada lada é varvel nos diferentes animais: ‘no cio, 4 para 6; no suino, 7 para 20; nos ruminantes, 4 para 15; €enos eqtlinos, 6 para 25, ‘Aendoturbindlia I posiciona-se mais dorsalmente e proje tase como a corcha etmoidal mais longa na cavidade nasal. Bla forma a base dssea da concha nasal dorsal (Concha nasa is dorsalis) ¢ insere-se sobre a evista etmoidal (Crista eth- moidalis) do oss0 nasal, A endoturbindlia II, que segue ven: tralmente & endoturbindlia 1, forma a base para a concha na- sal média (Concha nasalis media) (Figura 1-24). As outvas endoturbindlias diminuem bastante a extensio, Uma excecao € 0 €20, no qual as endoturhindlias Il até a IV desenvolvem-se extremamente longas, ea Ill, na maioria das vezes, & mais evi- dente que a IV. E importante levar em consideragao 0 fato de ‘que a concha nasal ventral (Concha nasalis ventralis) é uma formagso independente do osso maxilar e no é considerads pertencente as conchas etmoidais. Os fundamentos estruturais paras ossos das conchas (Oss conchae) serdo apresentados resumidamente. £ possivel reco never como hases dsseas: Eo F Osco tonal PL Geo Z Oso agorsica Figura 1-25. Selo nasal de um odo (corte transversal através das conchas nasais) — Endoturhindlia paraa concha nasal dorsal (Concha nasalis dors.) ~ Endoturbinstia 1 para’a concha nasal média (Concha nasalis media) — Masiloturbinslia para a concha nasal ventral (Concha nasalis vent) As conchas ésseas projetam-se na entrada nasal e canteibuem, ssim, na formagao dos trés meatos nasais. Podem ser diferen- ciados: — omeato nasal dorsal entre o teto nasal ea concha nasal darsal; ~ omeato nasal médio entre ambas as conchas nasais;e | omeato nasal ventral entrea concha nasal ventral eo assoalho nasal Ossos da face (Ossa facie) a face formam a eavidade nasal, cujas superficies ven- formam, a0 mesmo tempo, oteto da cavidade bucal que tem or base a mandibuta (Mandibula) co hiGide (Os hyoideusn). As Deredes da face permitem diferencia, em tados os mamiferos; ~ Dorso do nariz (Dorsum nasi), formado por ~ 0sso frontal par (Os frontale); 0 nasal par (0s nasale); ~ Parede lateral, formada por = 0850 lacrimal par (Os lacrimale}; ‘0880 zigomiético par (Os zygomaticum); = 0880 maxilar par (Maxilla) (0ss0 ineisivo par (0s incisivum); Assoatho dacaviade nasal / elo da cavidade Dual ‘compostos de ~ 0ss0 palatino par (Os palatinum ~ 0880 maxilar par (Manilla); = 0380 incisivo par (Os incisivum); = osso vémer impar (Vomer); € = telo, parede lateral da eavidade da poreio dorsal da faringe, formada por = 0380 plerigdide par (0s pterygoideum); = segmento do vimer (Voner); 0880 palatino par (Os palatinum); — osso esfendide par (Os sphenoidale), Inserido profundamente na base do nari, o osso etméide (Os ethmoidale) separa a cavidade nasal da cavidade eraniana, Desde 0 oss0 etmdide, as eonchas nasais (Ossa conchae) proje- tam-se rostralmente na cavidade nasal como endoturbinélia Te I, juntamente com a concha nasal ventral (maxiloturbinalia, Um septo nasal mediano (Septum nasi) divide a cavidade nasal em uma cavidade direitae outra esquerda (Figura 1-23). Osso nasal (Os nasale) (© oss0 nasal forma a base dssea do dorso do nariz.e mostra uma face externa (Facies externa) plana, cdncava como uma absba- «da pouco profunda, podendo ser um pouca convexa no gato, no

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