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AMBIENTE MACROECONÔMICO
Em 2010, a indústria brasileira de cartões foi beneficiada pela atividade econômica aquecida que,
sustentada pela demanda doméstica, impulsionou o desempenho do comércio varejista. O volume de
vendas teve aumento de 10,9% no acumulado do ano até novembro em relação ao mesmo período de 2009
e de 9,9% em relação a novembro do ano anterior. Em termos de receita, as vendas no varejo cresceram
14,3% entre janeiro e novembro de 2010 em relação ao mesmo período de 2009 e 14,8% em comparação a
novembro de 2009.
Este crescimento do desempenho do varejo teve como pilares fundamentos macroeconômicos sólidos. O
mercado de trabalho esteve firme em 2010 e o poder de compra e o produto interno bruto (PIB) continuaram
crescendo. A taxa de desemprego encerrou o ano em 5,3%, a sétima queda mensal consecutiva e o menor
índice desde março de 2002, quando começou a série histórica do IBGE. Consequentemente, cresceu
também o poder de compra da população brasileira. O rendimento médio real alcançou em outubro de 2010
o maior nível histórico, em R$ 1.538,90, e encerrou o ano em R$ 1.515,10, um aumento de 6,0% sobre
dezembro de 2009. Propiciada por estes fatores, o perfil das classes econômicas da população brasileira
tem mudado significativamente. Segundo estudo do Ministério da Fazenda divulgado no segundo semestre,
as classes D e E representavam 55,0% da população em 2003 e 39,0% em 2009. Em 2014, segundo o
mesmo estudo, a parcela da população nestas classes, com renda total mensal até R$ 1.126,00, deverá cair
para 28,0%.
Com inflação sob controle e taxas de juros ao consumidor declinantes – fecharam o ano em 40,6% e
atingiram a mínima histórica em novembro, em 39,1% -, os empréstimos para pessoa física cresceram
18,8% no ano e os para pessoa jurídica, 15,4%. Estes fatores impulsionaram o consumo das famílias, que
aumentou 11,5% no terceiro trimestre – o período mais recente disponível – em relação ao mesmo período
de 2009. A taxa de inadimplência da pessoa física caiu para o menor nível em nove anos e fechou 2010 em
5,7%. Em junho de 2001, a inadimplência desta modalidade estava em 5,5%.
O PIB cresceu 7,51% no terceiro trimestre e, segundo projeções do Banco Central, deve encerrar o ano
com expansão de 7,3%, segundo o Relatório de Inflação divulgado em dezembro. Para 2011, o Banco
Central projeta crescimento de 4,5%, praticamente em linha com a média das projeções do mercado para o
PIB, de 4,6%, segundo o relatório Focus referente à última semana de dezembro de 2010.
O cenário macroeconômico favorável foi propício para a indústria brasileira de cartões em 2010, conforme
explicado na seção anterior. A expansão do setor de adquirência deverá ser sustentada pela manutenção
destes indicadores, mas também pelo aumento do uso dos cartões como meio de pagamento, tanto em
detrimento ao cheque e ao dinheiro quanto em função do crescimento da população com acesso a cartões
de pagamento, seja por meio de seu primeiro acesso a contas bancárias ou por meio de obtenção de
cartões de redes e lojas (private label), que foram os que mais cresceram em quantidade em 2010, 14,7%,
segundo estimativas da Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (ABECS).
Estudo realizado pelo Ibope e pelo Target Group revelou que 11,0% das classes D e E tinham cartão de loja
ou de supermercado em 2009, um aumento de 5 pontos percentuais em relação a 2005.
A penetração do cartão como meio de pagamento tem crescido gradualmente. No terceiro trimestre de
2010, o período mais recente disponível, 23,9% do consumo das famílias tinham sido feitos com cartão,
ante a média de 22,5% no ano 2009.
O número de cartões emitidos cresceu 11,0% em 2010 e encerrou o ano em 628,0 milhões, incluindo os
cartões private label, segundo estimativas da ABECS. Deste total, 39,7% são cartões de débito; 24,4%, de
crédito; e 35,9%, private label. O número de cartões de crédito cresceu 12,6%, enquanto o de débito
aumentou 7,2%.
2006 2007 2008 2009 2010 2006 2007 2008 2009 2010
Débito Crédito Private Label Débito Crédito Private label
(*) Estimativa Abecs (*) Estimativa Abecs
Os cartões de débito foram responsáveis por 40,0%, ou 2,845 bilhões, de todas as transações feitas em
2010, que aumentaram 17,4% em relação a 2009. O faturamento com este tipo de cartão cresceu 21,8% no
ano, para R$ 157,7 bilhões, e o tíquete médio ficou em R$ 55,4.
Já os cartões de crédito representaram 41,6% das transações, que geraram 57,8% do faturamento da
indústria. O número de transações de crédito cresceu 16,5%, para 2,965 bilhões, enquanto o faturamento,
que cresceu 21,0%, totalizou R$ 309,3 bilhões. O tíquete médio das transações com cartão de crédito
aumentou 3,9% em relação a 2009 e totalizou R$ 104,3.
Os cartões private label, que totalizavam 225,3 milhões ao final de 2010, movimentaram 1,321 bilhão de
transações e geraram R$ 67,7 bilhões de faturamento. O tíquete médio das transações foi R$ 51,2
MENSAGEM DA ADMINISTRAÇÃO
O ano de 2010 representou um marco para o nosso setor, com o início do novo cenário multibandeira, e foi,
para nós, um período de muitos desafios e também de muitas conquistas. O primeiro desafio - o
desenvolvimento, a implantação e a consolidação da nossa nova marca - começou muito antes de 1º de
julho, data em que passamos a capturar as transações das três maiores bandeiras do mundo – Visa,
MasterCard e Amex. Sabíamos que o trabalho seria intenso, pois a VisaNet, então existente há 15 anos
como marca e empresa, já era uma potência e tinha um grande reconhecimento de todos os públicos.
Pesquisa realizada pelo Instituto Expertise apontou que, em junho de 2010, cerca de seis meses após o
início do projeto, 83% dos estabelecimentos comerciais do Brasil todo já sabiam sobre a mudança de nome
da marca.
O maior desafio foi a preparação para o cenário multibandeira. Desde março de 2010, nossa rede já estava
preparada para capturar as transações feitas com cartões da bandeira MasterCard. No primeiro momento,
nosso objetivo foi garantir a aceitação das bandeiras que geram mais vendas aos estabelecimentos
comerciais afiliados – a Visa, a MasterCard e a Amex, que são as três mais aceitas internacionalmente.
Logo depois, começamos a fechar parcerias com bandeiras regionais, cartões de benefícios e vouchers.
Além das três bandeiras acima, tornaram-se nossas parceiras as bandeiras regionais Sorocred, Policard e
Good Card, a bandeira internacional JCB (Japan Credit Bureau) - a quinta maior bandeira de cartões de
pagamentos do mundo, a Visa Vale, a Ticket e a Aura. Anunciamos também uma parceria com a Dotz, uma
das principais empresas de programas de fidelização no modelo de coalizão na América Latina. Desde o
início deste ano, reforçamos nosso portfólio de bandeiras por meio das parcerias com a Cred-System,
Bônus CBA, Cabal, Verocheque e Banestes. Ainda no primeiro semestre de 2011, lançaremos a Elo, uma
bandeira 100% nacional.
Ainda em 2010, iniciamos novos projetos que, sustentados pelos nossos diferenciais competitivos, vão
reforçar nossa liderança como a maior rede de pagamentos eletrônicos do Brasil. Seguindo nossa estratégia
de diferenciação por meio da distribuição, firmamos outras parcerias bancárias. Uma delas foi com o HSBC,
que, após analisar o mercado brasileiro, escolheu a Cielo para um acordo de preferencialidade. Dessa
forma, priorizamos o crescimento orgânico em nosso negócio principal – que é a captura, processamento e
liquidação de transações com cartões - e também buscamos acelerar o nosso posicionamento no segmento
de pagamento móvel. Adquirimos a M4U, especialista no desenvolvimento de plataformas tecnológicas de
mobilidade, e logo depois nos unimos à Oi em uma joint-venture. Estas iniciativas vão, além de consolidar
nosso posicionamento para transações de adquirência envolvendo celulares, fomentar a adoção de
pagamentos móveis no Brasil e aumentar nossa penetração em segmentos ainda pouco explorados pelos
meios de pagamento, como profissionais liberais, vendas porta a porta, serviços de entrega, táxis e
feirantes, entre outros. Reafirmamos, em outubro, a posição de vanguarda ao trazer uma iniciativa inédita
para aumentar a aceitação do cartão como meio de pagamento: o lançamento de um aplicativo para
pagamento em aparelhos da Apple - iPhone, iPad e iPod touch.
É constante o nosso foco em inovação, por meio de produtos que efetivamente agregam valor aos
estabelecimentos comerciais. Um exemplo é a plataforma promocional, lançada no segundo semestre do
ano. Tão importante quanto isso é o relacionamento diferenciado que mantemos com os nossos
estabelecimentos comerciais, sempre tentando atender as suas necessidades e muitas vezes nos antecipar
a elas por meio do desenvolvimento de soluções que não só geram mais transações aos lojistas como
fidelizam o consumidor.
Somos igualmente comprometidos com a transparência e respeito com os públicos com os quais nos
relacionamos, e imprimimos os nossos valores indistintamente com todos eles - além dos estabelecimentos
comerciais e os consumidores, nossos acionistas, investidores, as comunidades em que estamos inseridos
e a imprensa.
Desde o início de nossa recente história como companhia aberta incorporamos rígidos padrões de
governança corporativa e garantimos a fusão deles aos nossos valores. A Companhia integra o Novo
Mercado, o Índice de Ações com Governança Corporativa Diferenciada (IGC) e o Índice de Ações com Tag
Along Diferenciado (ITAG). O bloco de controle é composto por acionistas com histórico de melhores
práticas. Em 2010, foram revistos o escopo e as competências dos comitês de assessoramento do
Conselho, que também aprovou a nossa política de negociação de valores mobiliários. Nosso Conselho de
Administração é assessorado pelos comitês de Auditoria, de Finanças, de Pessoas e de Governança
Corporativa e todos eles contam com a participação dos conselheiros independentes como membros
permanentes. Durante a Assembleia Geral realizada no dia 30 de abril de 2010, a Companhia disponibilizou
plataforma para voto eletrônico, a qual contou com a participação de mais de 260 acionistas, sediados no
Brasil e no exterior.
Com os acionistas, trabalhamos para atender a 100% deles por meio da adesão aos princípios de
governança corporativa. Buscando aumentar o relacionamento com nossos acionistas, disponibilizamos
uma plataforma para voto eletrônico, o que permite o voto remoto em nossas assembleias.
Ao nos anteciparmos à vigência do prazo determinado pela CVM para elaboração das demonstrações
financeiras com base no Padrão Internacional de Relatórios Financeiros (na sigla em inglês, IFRS -
International Financial Reporting Standards), nos tornamos uma das primeiras empresas no Brasil a adotá-
lo. Também em 2010 lançamos nosso programa de American Depositary Receipts (ADRs) Nível 1. Até
31/12/10, ele já tinha mais de 17 milhões de títulos emitidos.
O que torna tudo isso possível são os nossos funcionários e colaboradores, a quem proporcionamos um
clima propício ao desenvolvimento profissional e à retenção de talentos. Acreditamos que o atingimento dos
nossos objetivos está diretamente relacionado ao envolvimento dos mesmos. Por isso, nossos valores são
vivenciados no dia-a-dia e permeiam indistintamente todas as nossas relações e, assim como os nossos
objetivos e nossa cultura, são disseminados por meio de uma comunicação transparente e reforçados em
nossas convenções anuais, às quais 100% dos nossos funcionários são convidados.
Estes esforços são reconhecidos pelas premiações mais importantes do mundo corporativo: fomos eleitos
pela primeira vez a Empresa de Valor do Ano no prêmio Valor 1000 da edição de 2010; pela quinta vez
consecutiva, fomos campeões na categoria de Serviços Especializados e fomos eleitos uma das cinco
melhores empresas na gestão de pessoas pelo prêmio Valor Carreira. Também ganhamos o prêmio Exame
de Melhores e Maiores empresas de 2010 e fomos uma das 150 melhores empresas para se trabalhar pela
décima vez consecutiva segundo o Guia VOCÊ S/A Exame.
Este novo cenário continuará representando um grande desafio e demandando ajustes em 2011. O novo
ambiente competitivo pressionou as margens, os preços e a nossa participação de mercado, conforme
verificamos, sobretudo, nos resultados do quarto trimestre de 2010.
Com o crescimento de 20,4% no volume financeiro de transações no quarto trimestre, a receita líquida teve
aumento de 7,2% no quarto trimestre em relação ao mesmo período de 2009 e totalizou R$ 1,038 bilhão. Já
o lucro líquido ficou praticamente estável, com leve aumento de 0,6%, em R$ 444,5 milhões. O EBITDA teve
queda de 5,5% em comparação ao mesmo trimestre de 2009 e somou R$ 606,3 milhões, enquanto a
margem EBITDA teve uma queda de 8,0 pontos percentuais, para 58,4%. Em 2010, nossa receita líquida
cresceu 15,9% sobre 2009, para R$ 3,992 bilhões, enquanto o lucro líquido aumentou 19,1% e totalizou R$
1,831 bilhão. O EBITDA cresceu 13,1% em comparação a 2009, para R$ 2,564 bilhões, enquanto a
margem EBITDA caiu 1,6 ponto percentual, para 64,2%. Nosso volume financeiro de transações cresceu
22,3% em relação a 2009, para R$ 261,7 bilhões, e representou o equivalente a cerca de 7,4% do produto
interno bruto (PIB) brasileiro.
Estes ajustes estão demandando mais da Companhia. Contudo, confiamos em nossos fundamentos e
vamos, mais do que nunca, utilizar a nossa expertise e alavancar nossas vantagens competitivas para nos
diferenciar neste novo cenário: nossa estratégia de distribuição, por meio de parcerias com bancos; a
confiabilidade de nossa rede e garantia de segurança nas transações; produtos e serviços inovadores; o
relacionamento diferenciado com os estabelecimentos comerciais por meio de nossa força de vendas
própria e canais alternativos.
DESEMPENHO OPERACIONAL
22,3%
261.675
213.958
98.742
79.166
162.933
134.792
2009 2010
Cartão de Crédito Cartão de Débito
DESEMPENHO FINANCEIRO
As principais fontes de receitas da Cielo são decorrentes da captura, transmissão, processamento e
liquidação financeira das transações realizadas com cartões de crédito e débito, além das receitas com
aluguel de POS. A evolução da importância relativa de cada uma dessas fontes pode ser verificada abaixo:
52,2% 52,0%
16,6% 17,6%
27,7% 26,2%
3,5% 4,2%
2009 2010
Outras Receitas Aluguel de POS Cartão de Débito Cartão de Crédito
Em 2010, a receita operacional líquida totalizou R$ 3.992,5 milhões, um crescimento de 15,9% em relação
a 2009.
Receita de transações com Cartão de Crédito apresentou crescimento de 15,2% em relação a 2009,
alcançando R$ 2.317,9 milhões. Esse aumento é reflexo de maior volume financeiro de transações,
decorrente do aumento do consumo privado e do uso crescente de cartões como meio de
pagamento. É importante mencionar que o reconhecimento da nossa receita com crédito parcelado
ocorre com o processamento de cada uma das parcelas e não no momento da compra, embora o
impacto no resultado anual seja minimizado pois parte das compras realizadas no ano anterior é
reconhecida no ano corrente.
Receita de transações com Cartão de Débito apresentou crescimento de 23,1%, quando comparado
ao mesmo período de 2009, alcançando R$ 785,4 milhões. Esse aumento é reflexo de maior
volume financeiro de transações decorrente do aumento do consumo privado, do uso crescente de
cartões como meio de pagamento e do crescimento do produto AgroCard, nosso produto específico
para o segmento agrícola.
Receita de Aluguel de Equipamentos (POS) totalizou R$1.169,9 milhões, valor 9,6% superior ao
registrado em 2009. Esse aumento ocorreu em função do número médio da base de POS instalada
ao longo do ano ter sido maior do que em 2009 e pela mudança no tipo de equipamento alugado,
sendo que o POS wireless ou GPRS, que possui um aluguel mais elevado, aumentou sua
participação.
A linha de Outras receitas totalizou R$ 187,8 milhões, um aumento de 38,7%, quando comparado ao
mesmo período de 2009. As principais fontes destas receitas são provenientes de serviços de
captura de transações de cartões de benefício (voucher) e de transações com cartões Private Label
híbrido, da trava de domicílio bancário prestados ao bancos e, mais recentemente, pela receita da
controlada M4U adquirida no segundo semestre de 2010, que presta serviços para soluções móveis
– recarga e pagamento.
Despesas Operacionais
As despesas operacionais aumentaram R$ 35,5 milhões, ou 8,8%, para R$ 441,1 milhões em 2010,
comparado a R$ 405,5 milhões no ano de 2009. A principal despesa que impactou este aumento foi
marketing, que apresentou crescimento significativo no ano como mencionaremos abaixo.
As despesas de pessoal aumentaram 21,2% para R$ 157,8 milhões, devido, principalmente, à parte
variável da remuneração de pessoal, representada pelo plano de participação nos resultados e stock option,
o que reflete o novo posicionamento estratégico adotado pela Companhia para atração e retenção dos
colaboradores. Além disso, o reajuste nos salários de 6,0% definido pelo acordo com o sindicato em agosto
de 2010 também contribuiu para este incremento.
As despesas gerais e administrativas aumentaram 4,4% para R$ 153,6 milhões, como consequência do
esforço da Cielo na preparação para o cenário multibandeira.
As despesas de marketing aumentaram 69,5% para R$ 123,7 milhões, refletindo o aumento das despesas
com marketing institucional em função da mudança do nome para Cielo e consequente necessidade de
posicionamento da nova marca, além da campanha publicitária lançada no início de 2010, preparando para
o momento de transição do mercado ocorrido em 1º de julho de 2010.
EBITDA
O EBITDA totalizou R$ 2.564,0 bilhões em 2010, crescimento de 13,1% maior do que o observado em
2009. O EBITDA corresponde ao lucro líquido antes do imposto de renda e contribuição social, das
despesas de depreciação e amortização e do resultado financeiro.
Resultado Financeiro
O resultado financeiro aumentou R$ 146,4 milhões para R$ 374,4 milhões em 2010. Tal aumento deve-se
principalmente ao resultado das operações de antecipação de recebíveis, que apresentou crescimento de
97,9%, chegando a uma receita financeira líquida de antecipação de R$ 361,9 milhões em 2010.
Lucro Líquido
O lucro líquido total atingiu R$ 1.830,9 milhões em 2010, aumento de 19,1%, quando comparado a 2009.
Desse lucro líquido total foi reduzido o montante atribuido aos acionistas não controladores, resultando em
um lucro líquido atribuido aos acionistas controladores de R$ 1.829,3 milhões.
SUSTENTABILIDADE
CÂMARA DE ARBITRAGEM
A Companhia está vinculada a arbitragem na Câmara de Arbitragem do Mercado, conforme Cláusula
Compromissória constante do seu Estatuto Social
GOVERNANÇA CORPORATIVA
A Companhia adota uma postura ética, responsável e transparente na administração dos negócios e busca
aperfeiçoar seu padrão de governança corporativa de acordo com as melhores práticas de mercado, com o
objetivo de preservar o direito dos acionistas, por meio de um tratamento equitativo, claro e aberto.
A Cielo possui Conselho de Administração composto por 10 membros (2 independentes) e Conselho Fiscal
com 3 membros. Além dos citados órgãos societários, foram instalados comitês de assessoramento,
responsáveis pela formulação de recomendações quanto a estratégias de negócios, o que engloba
estratégias de longo prazo, desempenho da Companhia e controle e fiscalização das medidas adotadas .
Atualmente, além do comitê de Auditoria, que possui previsão estatutária, estão instalados os seguintes
comitês de assessoramento ao Conselho de Administração: Finanças, Pessoas e Governança Corporativa.
A Companhia adota Políticas de Divulgação de Informações, de Negociação de Ações e Código de Ética, o
qual estabelece as normas de conduta no relacionamento com todas as partes interessadas: colaboradores,
clientes, fornecedores, investidores, órgãos reguladores, sociedade e governos.
DECLARAÇÃO DE DIRETORIA
Em observância as disposições constantes da Instrução CVM nº 480/09, a Diretoria declara que discutiu,
reviu e concordou com as opiniões expressas no relatório dos auditores independentes e com as
demonstrações financeiras relativas ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2010.
Cielo S.A. e Controladas
Demonstrações Financeiras
Referentes ao Exercício Findo
em 31 de Dezembro de 2010 e
Relatório dos Auditores Independentes
Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com
base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de
auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a
auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as
demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante.
Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa
opinião.
Cielo S.A. e Controladas
Outros assuntos
1. CONTEXTO OPERACIONAL
A Cielo é uma sociedade anônima com sede em Barueri, São Paulo, cujas ações foram
admitidas à negociação na BM&FBOVESPA S.A. - Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros.
Suas controladoras integram os conglomerados Banco do Brasil e Bradesco. O endereço de sua
sede e o principal local de negócios estão descritos na introdução ao relatório anual da
Administração.
Controladas diretas
CieloPar Participações Ltda. (“CieloPar”) - tem como objeto social a participação em outras
sociedades como sócia, cotista ou acionista. Em 31 de dezembro de 2010, a CieloPar
permanecia sem operações.
9
Cielo S.A. e Controladas
Controladas indiretas
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Cielo S.A. e Controladas
Em 28 de agosto de 2006, a Sociedade constituiu a CBGS Ltda., que atua no setor de saúde.
Em 28 de dezembro de 2006, foi constituída pela Bradesco Saúde (70,87%) e pela Cassi
(29,13%) a CBGS, com capital social de R$1.000, totalmente subscrito e integralizado em
dinheiro. O capital social da CBGS está dividido em 1.000.000 de ações ordinárias e
nominativas, sem valor nominal.
A integralização desse montante, que dava direito à CBGS Ltda. de deter 40,95% de
participação naquela companhia, ocorreu através da transferência de participações em
companhias e em dinheiro. Dessa forma, considerando que a formação de “joint venture” é
especificamente excluída do escopo da IFRS 3 - Combinação de Negócios, a transferência de
participação acionária para a CBGS (“joint venture”) foi contabilizada pelos mesmos valores
contábeis que estavam registrados na CBGS Ltda. (“venturer”), tendo o ganho de capital sido
contabilizado no consolidado da Sociedade de acordo com o IAS 31 - Participações em “Joint
Ventures” e o SIC 13 - Entidades de Controles Compartilhados - Contribuições de Ativos Não
Monetários pelo “Venturer”. Portanto, esses Pronunciamentos requerem que o reconhecimento
do ganho ou da perda reflita a substância da transação, ou seja, quando os ativos são retidos pela
“joint venture” e o “venturer” transfere significativamente os riscos e benefícios da propriedade
para a “joint venture”, o “venturer” deve reconhecer somente a porção do ganho ou da perda
atribuída à participação dos outros “venturers”.
R$60.773 por meio da entrega imediata de 46.661.888 cotas da Polimed Ltda. (“Polimed”),
atualmente denominada Orizon, cujo valor patrimonial em 31 de dezembro de 2007 era de
R$39.339, com a geração de ganho de capital no montante de R$21.434. Nas demonstrações
financeiras consolidadas, esse ganho de capital foi eliminado na proporção da participação
da CBGS Ltda. no capital social da controlada CBGS.
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Cielo S.A. e Controladas
R$67.354 a serem integralizados em até dois anos, por meio da entrega de bens suscetíveis
de avaliação em dinheiro e/ou moeda corrente nacional, os quais seriam corrigidos pela
variação do Índice de Preços ao Consumidor Ampliado - IPCA acrescido de 11,85% ao ano,
“pro rata die”, desde a data do ato até a data da respectiva integralização, sendo
contabilizados pela CBGS Ltda. na rubrica “Contas a pagar para „joint venture‟” e na
rubrica “Contas a receber” da CBGS. Em 31 de dezembro de 2009, o saldo foi totalmente
integralizado.
Após a subscrição de ações, a composição acionária da “joint venture” CBGS ficou da seguinte
forma:
Prevsaúde Precisa
Em novembro de 2009, a controlada direta CBGS Ltda. foi incorporada pela controlada
indireta CBGS, e em 1º de dezembro de 2009 a CBGS foi incorporada pela Orizon.
Como resultado das incorporações, todas as operações das incorporadas foram transferidas para
as incorporadoras, que sucederam as incorporadas em todos os seus bens, direitos e obrigações,
a título universal e para todos os fins de direito, sem nenhuma solução de continuidade, com a
consequente extinção das incorporadas.
Aquisição de controladas - Multidisplay e M4 Produtos
Em agosto de 2010, através da controlada direta Servrede, a Sociedade adquiriu o controle da
Multidisplay Comércio e Serviços Tecnológicos S.A. (“Multidisplay”) e da sua controlada
integral M4 Produtos e Serviços S.A. (“M4 Produtos”), que juntas formam a M4U, empresa
brasileira pioneira e líder no desenvolvimento de plataformas tecnológicas, tanto para recarga
de celulares como para pagamentos móveis.
12
Cielo S.A. e Controladas
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Cielo S.A. e Controladas
As demonstrações financeiras foram elaboradas com base no custo histórico, exceto por
determinados instrumentos financeiros mensurados pelos seus valores justos, conforme
descrito nas práticas contábeis a seguir. O custo histórico geralmente é baseado no valor
justo das contraprestações pagas em troca de ativos.
Os efeitos da adoção das IFRSs e dos novos pronunciamentos emitidos pelo CPC estão
apresentados nas notas explicativas nº 3 e nº 4.
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Cielo S.A. e Controladas
Incluem caixa, contas bancárias e aplicações financeiras com liquidez imediata e com
baixo risco de variação no valor, sendo demonstrados pelo custo acrescido dos juros
auferidos. Os caixas e equivalentes de caixa são classificados como ativos financeiros
mensurados a valor justo, e seus rendimentos são registrados no resultado do exercício.
Referem-se aos valores das transações realizadas pelos titulares de cartões de crédito e de
débito emitidos por instituições financeiras, sendo os saldos de contas a receber dos bancos
emissores líquidos das taxas de intercâmbio e os saldos de contas a pagar a
estabelecimentos deduzidos das taxas líquidas de administração (taxa de desconto); os
prazos de recebimento dos emissores e de pagamento aos estabelecimentos são inferiores a
um ano (vide nota explicativa nº 14).
2.6. Imobilizado
2.7. Intangível
Ativos intangíveis com vida útil definida adquiridos separadamente são registrados ao
custo, deduzido da amortização e das perdas por redução ao valor recuperável
acumuladas. A amortização é reconhecida linearmente com base na vida útil estimada
dos ativos. A vida útil estimada e o método de amortização são revisados no fim de cada
exercício e o efeito de quaisquer mudanças nas estimativas é contabilizado
prospectivamente. Ativos intangíveis com vida útil indefinida adquiridos separadamente
são registrados ao custo, deduzido das perdas por redução ao valor recuperável
acumuladas.
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Cielo S.A. e Controladas
Os gastos com atividades de pesquisa são reconhecidos como despesa no período em que
são incorridos.
16
Cielo S.A. e Controladas
O montante recuperável é o maior valor entre o valor justo menos os custos na venda ou
o valor em uso. Na avaliação do valor em uso, os fluxos de caixa futuros estimados são
descontados ao valor presente pela taxa de desconto, antes dos impostos, que reflita uma
avaliação atual de mercado do valor da moeda no tempo e os riscos específicos do ativo
para o qual a estimativa de fluxos de caixa futuros não foi ajustada.
Anualmente, são feitas análises para identificar as circunstâncias que possam exigir a
avaliação da recuperação dos ativos de vida longa e medir a potencial perda no seu valor
recuperável. Os ativos são agrupados e avaliados segundo a possível deterioração, com
base nos fluxos futuros de caixa projetados descontados do negócio durante a respectiva
vida remanescente estimada. Nesse caso, uma perda seria reconhecida com base no
montante pelo qual o valor contábil excede o valor provável de recuperação de um ativo
de vida longa. O valor provável de recuperação é determinado como sendo o maior entre:
(a) o valor justo dos ativos menos os custos estimados para venda, e (b) o valor em uso,
determinado pelo valor presente esperado dos fluxos de caixa futuros do ativo ou da
unidade geradora de caixa. Em 31 de dezembro de 2010, não foram identificados eventos
que indicassem a necessidade de reconhecimento de provisão para perdas e, portanto,
nenhuma provisão para perda foi consignada nas demonstrações financeiras referentes ao
exercício findo naquela data.
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Cielo S.A. e Controladas
2.11. Ágio
Para fins de teste de redução no valor recuperável, o ágio é alocado para cada uma das
unidades geradoras de caixa que irão se beneficiar das sinergias da combinação.
As unidades geradoras de caixa às quais o ágio foi alocado são submetidas anualmente a
teste de redução no valor recuperável, ou com maior frequência quando houver indicação
de que a unidade poderá apresentar redução no valor recuperável. Se o valor recuperável
da unidade geradora de caixa for menor que o valor contábil, a perda por redução no
valor recuperável é primeiramente alocada para reduzir o valor contábil de qualquer ágio
alocado à unidade e, posteriormente, aos outros ativos da unidade, proporcionalmente ao
valor contábil de cada um de seus ativos. Qualquer perda por redução no valor
recuperável de ágio é reconhecida diretamente no resultado do exercício. A perda por
redução no valor recuperável não é revertida em períodos subsequentes.
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Cielo S.A. e Controladas
Controlada é a entidade, incluindo aquela não constituída sob a forma de sociedade tal
como uma parceria, na qual a controladora, diretamente ou por meio de outras
controladas, é titular de direitos de sócio que lhe assegurem, de modo permanente,
preponderância nas deliberações sociais e o poder de eleger a maioria dos
administradores. A preponderância nas deliberações sociais e o poder de eleger a maioria
dos administradores de modo permanente ocorrem, presumidamente, quando a empresa
investidora possui o controle acionário representado por mais de 50% do capital votante
da outra sociedade. Neste método, os componentes do ativo e passivo e as receitas e
despesas das controladas indiretas são somados às posições contábeis consolidadas
integralmente e o valor patrimonial da participação dos não controladores é determinado
pela aplicação do percentual de participação deles sobre o patrimônio líquido da
controlada.
“Joint ventures” são aquelas entidades nas quais o controle é exercido conjuntamente
pela Sociedade e por um ou mais sócios. Os investimentos em “joint ventures” são
reconhecidos pelo método de consolidação proporcional, a partir da data em que o
controle conjunto é adquirido. De acordo com esse método, os componentes do ativo e
passivo e as receitas e despesas das “joint ventures” são somados às posições contábeis
consolidadas, na proporção da participação do investidor em seu capital social. Nas
demonstrações financeiras individuais da controladora, as participações em entidades
controladas em conjunto são reconhecidas através do método de equivalência
patrimonial. Quando uma empresa do Grupo realiza transações com suas controladas em
conjunto, os lucros e prejuízos resultantes das transações são reconhecidos nas
demonstrações financeiras consolidadas do Grupo apenas na medida das participações do
Grupo na controlada em conjunto não relacionadas ao Grupo.
A despesa com imposto de renda e contribuição social representa a soma dos impostos
correntes e diferidos.
Impostos correntes
A provisão para imposto de renda e contribuição social está baseada no lucro tributável
do exercício. O imposto de renda foi constituído à alíquota de 15%, acrescida do
adicional de 10% sobre o lucro tributável excedente a R$240. A contribuição social foi
calculada à alíquota de 9% sobre o lucro contábil ajustado. O lucro tributável difere do
lucro apresentado na demonstração do resultado, porque exclui receitas ou despesas
tributáveis ou dedutíveis em outros exercícios, além de excluir itens não tributáveis ou
não dedutíveis de forma permanente. A provisão para imposto de renda e contribuição
social é calculada individualmente (por empresa do Grupo) com base nas alíquotas
vigentes no fim do exercício.
Impostos diferidos
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Cielo S.A. e Controladas
a) Ativos financeiros
Os ativos financeiros são classificados nas seguintes categorias: (i) pelo valor justo
através do resultado; (ii) mantidos até o vencimento; (iii) empréstimos e recebíveis; e
(iv) disponíveis para venda. A classificação depende da natureza e do propósito dos
ativos financeiros e é determinada no reconhecimento inicial.
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Cielo S.A. e Controladas
Ativos financeiros são mensurados ao valor justo pelo resultado quando são mantidos
para negociação ou, no momento do reconhecimento inicial, são designados pelo
valor justo através do resultado. Um ativo financeiro é classificado como mantido
para negociação quando:
Um ativo financeiro que não seja mantido para negociação pode ser designado ao
valor justo através de lucros e perdas no reconhecimento inicial quando:
Ativos financeiros pelo valor justo através do resultado são avaliados ao valor justo,
com ganhos ou perdas reconhecidos no resultado do exercício. Ganhos ou perdas
líquidos reconhecidos no resultado incorporam os dividendos ou juros auferidos pelo
ativo financeiro.
Empréstimos e recebíveis
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Cielo S.A. e Controladas
Ativos financeiros disponíveis para venda são aqueles que não são derivativos e que
são designados como disponíveis para venda ou não são classificados nas categorias
apresentadas anteriormente.
Os ativos financeiros disponíveis para venda são mensurados pelo seu valor justo. Os
juros, a correção monetária e a variação cambial, quando aplicável, são reconhecidos
no resultado, quando incorridos. As variações decorrentes da avaliação ao valor justo
são reconhecidas em conta específica do patrimônio líquido quando incorridas, sendo
baixadas para o resultado do exercício no momento em que são realizadas em caixa
ou consideradas não recuperáveis.
b) Passivos financeiros
Passivos financeiros que não sejam classificados como mantidos para negociação
podem ser designados como valor justo através do resultado no reconhecimento
inicial quando:
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Cielo S.A. e Controladas
23
Cielo S.A. e Controladas
Reconhecidas quando um evento passado gera uma obrigação legal ou implícita, existe a
probabilidade de uma saída de recursos e o valor da obrigação pode ser estimado com
segurança.
O valor constituído como provisão é a melhor estimativa do valor de liquidação nas datas
dos balanços, levando em consideração os riscos e as incertezas relacionados à
obrigação. Quando se espera que o benefício econômico requerido para liquidar uma
provisão seja recebido de terceiros, esse valor a receber é registrado como um ativo
apenas quando o reembolso é virtualmente certo e o montante pode ser estimado com
segurança.
As provisões que envolvem processos tributários estão constituídas por valor equivalente
à totalidade dos tributos em discussão judicial, atualizados monetariamente, sendo
computados os juros moratórios como se devidos fossem, até as datas dos balanços.
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Cielo S.A. e Controladas
Essa demonstração tem por finalidade evidenciar a riqueza criada pela Sociedade e sua
distribuição durante determinado exercício e é apresentada pela Cielo, conforme
requerido pela legislação societária brasileira, como parte de suas demonstrações
financeiras individuais e como informação suplementar às demonstrações financeiras
consolidadas, pois não é uma demonstração prevista nem obrigatória conforme as IFRSs.
A DVA foi preparada com base em informações obtidas dos registros contábeis que
servem de base de preparação das demonstrações financeiras e seguindo as disposições
contidas no CPC 09 - Demonstração do Valor Adicionado. Em sua primeira parte
apresenta a riqueza criada pela companhia, representada pelas receitas (receita bruta das
vendas, incluindo os tributos incidentes sobre ela, as outras receitas e os efeitos da
provisão para créditos de liquidação duvidosa), pelos insumos adquiridos de terceiros
(custo das vendas e aquisições de materiais, energia e serviços de terceiros, incluindo os
tributos incluídos no momento da aquisição, os efeitos das perdas e recuperação de
valores ativos, e a depreciação e amortização) e o valor adicionado recebido de terceiros
(resultado da equivalência patrimonial, receitas financeiras e outras receitas). A segunda
parte da DVA apresenta a distribuição da riqueza entre pessoal, impostos, taxas e
contribuições, remuneração de capitais de terceiros e remuneração de capitais próprios.
Modificações à IFRS 1 Isenção Limitada de Divulgações Aplicável a períodos anuais com início
Comparativas da IFRS 7 para em ou após 1º de julho de 2010
Adotantes Iniciais
Modificações à IFRS 1 Eliminação de Datas Fixas para Aplicável a períodos anuais com início
Adotantes pela Primeira Vez das em ou após 1º de julho de 2011
IFRSs
Modificações à IFRS 7 Divulgações - Transferências de Aplicável a períodos anuais com início
Ativos Financeiros em ou após 1º de janeiro de 2013
IFRS 9 (conforme Instrumentos Financeiros Aplicável a períodos anuais com início
alteração em 2010) em ou após 1º de janeiro de 2011
Modificações ao IAS 12 Impostos Diferidos - Recuperação Aplicável a períodos anuais com início
dos Ativos Subjacentes Quando o em ou após 1º de janeiro de 2012
Ativo É Mensurado pelo Modelo de
Valor Justo do IAS 407
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Cielo S.A. e Controladas
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Cielo S.A. e Controladas
CIRCULANTE
Caixa e equivalentes de caixa 514.280 - 514.280 1.072.157 - 1.072.157
Contas a receber operacional 1.178.784 - 1.178.784 162.943 - 162.943
Contas a receber de controlada - - - 177 - 177
Imposto de renda e contribuição social diferidos 58.299 (58.299) - 37.054 (37.054) -
Impostos antecipados e a recuperar 2.503 - 2.503 1.219 - 1.219
Direitos a receber - securitização no exterior 163.850 - 163.850 4.941 - 4.941
Juros a receber - securitização no exterior 2.914 - 2.914 207.979 - 207.979
Despesas pagas antecipadamente 5.896 - 5.896 6.341 - 6.341
Outros valores a receber 18.448 - 18.448 4.488 - 4.488
Total do ativo circulante 1.944.974 (58.299) 1.886.675 1.497.299 (37.054) 1.460.245
NÃO CIRCULANTE
Realizável a longo prazo:
Imposto de renda e contribuição social diferidos 177.233 44.767 222.000 132.344 37.054 169.398
Direitos a receber - securitização no exterior 42.445 - 42.445 277.000 - 277.000
Depósitos judiciais - 455.292 455.292 - 323.073 323.073
Outros valores a receber 1.811 - 1.811 1.877 - 1.877
Imobilizado 296.121 - 296.121 213.295 - 213.295
Intangível:
Ágio na aquisição de investimentos 8.666 13.532 22.198 17.795 20.766 38.561
Outros intangíveis 41.284 - 41.284 49.075 - 49.075
Total do ativo não circulante 567.560 513.591 1.081.151 691.386 380.893 1.072.279
CIRCULANTE
Financiamentos - arrendamento mercantil - - - 401 - 401
Contas a pagar a estabelecimentos 667.522 - 667.522 487.628 - 487.628
Fornecedores 116.443 - 116.443 96.604 - 96.604
Impostos e contribuições a recolher 416.945 - 416.945 275.066 - 275.066
Contas a pagar para “joint venture” - - - - 20.766 20.766
Obrigações a pagar - securitização no exterior 163.911 - 163.911 207.943 - 207.943
Juros recebidos antecipadamente - securitização no
exterior 2.914 - 2.914 6.341 - 6.341
Dividendos a pagar 105.365 - 105.365 542.985 (542.985) -
Outras obrigações 80.041 - 80.041 66.526 - 66.526
Total do passivo circulante 1.553.141 - 1.553.141 1.683.494 (522.219) 1.161.275
NÃO CIRCULANTE
Provisão para contingências 56.286 455.292 511.578 68.390 323.073 391.463
Obrigações a pagar - securitização no exterior 42.445 - 42.445 277.000 - 277.000
Imposto de renda e contribuição social diferidos - - - - -
Outras obrigações 233 - 233 740 - 740
Total do passivo não circulante 98.964 455.292 554.256 346.130 323.073 669.203
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Capital social 75.379 - 75.379 75.379 - 75.379
Reserva de capital 72.305 - 72.305 68.606 - 68.606
Ações em tesouraria (69.228) - (69.228) - - -
Reservas de lucros 781.973 - 781.973 15.076 542.985 558.061
Atribuído à participação dos acionistas
controladores 860.429 - 860.429 159.061 542.985 702.046
Participação dos acionistas não controladores - - - - - -
Total do patrimônio líquido 860.429 - 860.429 159.061 542.985 702.046
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Cielo S.A. e Controladas
CIRCULANTE
Caixa e equivalentes de caixa 510.242 - 510.242 1.044.594 - 1.044.594
Contas a receber operacional 1.174.250 - 1.174.250 159.000 - 159.000
Contas a receber de controlada 2.559 - 2.559 206 - 206
Imposto de renda e contribuição social diferidos 50.319 (50.319) - 32.891 (32.891) -
Impostos antecipados e a recuperar 411 - 411 592 - 592
Direitos a receber - securitização no exterior 9.225 - 9.225 3.668 - 3.668
Juros a receber - securitização no exterior 163.850 - 163.850 207.979 - 207.979
Despesas pagas antecipadamente 2.914 - 2.914 6.341 - 6.341
Outros valores a receber 5.887 - 5.887 4.481 - 4.481
Total do ativo circulante 1.919.657 (50.319) 1.869.338 1.459.752 (32.891) 1.426.861
NÃO CIRCULANTE
Realizável a longo prazo:
Imposto de renda e contribuição social diferidos 159.681 50.319 210.000 121.007 32.891 153.898
Direitos a receber - securitização no exterior 42.445 - 42.445 277.000 - 277.000
Depósitos judiciais 433.280 433.280 - 304.452 304.452
Outros valores a receber 1.597 - 1.597 1.703 - 1.703
Investimentos em controladas 29.081 - 29.081 46.826 - 46.826
Imobilizado 288.176 - 288.176 204.128 - 204.128
Intangível:
Ágio na aquisição de investimentos 10.143 - 10.143 - - -
Outros intangíveis 40.167 - 40.167 48.247 - 48.247
Total do ativo não circulante 571.290 483.599 1.054.889 698.911 337.343 1.036.254
CIRCULANTE
Financiamentos - arrendamento mercantil - - 401 - 401
Contas a pagar a estabelecimentos 667.522 - 667.522 487.628 - 487.628
Fornecedores 114.043 - 114.043 94.111 - 94.111
Impostos e contribuições a recolher 416.660 - 416.660 273.378 - 273.378
Contas a pagar para “joint venture” 6.324 - 6.324 10.398 - 10.398
Obrigações a pagar - securitização no exterior 163.911 - 163.911 207.943 - 207.943
Juros recebidos antecipadamente - securitização
no exterior 2.914 - 2.914 6.341 - 6.341
Dividendos a pagar 105.365 - 105.365 542.985 (542.985) -
Outras obrigações 62.106 - 62.106 47.963 - 47.963
Total do passivo circulante 1.538.845 - 1.538.845 1.671.148 (542.985) 1.128.163
NÃO CIRCULANTE
Provisão para contingências 49.228 433.280 482.508 51.454 304.452 355.906
Obrigações a pagar - securitização no exterior 42.445 - 42.445 277.000 - 277.000
Total do passivo não circulante 91.673 433.280 524.953 328.454 304.452 632.906
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Capital social 75.379 - 75.379 75.379 - 75.379
Reserva de capital 72.305 - 72.305 68.606 - 68.606
Ações em tesouraria (69.228) - (69.228) - - -
Reservas de lucros 781.973 - 781.973 15.076 542.985 558.061
Total do patrimônio líquido 860.429 - 860.429 159.061 542.985 702.046
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Cielo S.A. e Controladas
Controladora Consolidado
31.12.2009 01.01.2009 31.12.2009 01.01.2009
Notas às reconciliações
30
Cielo S.A. e Controladas
b) Depósitos judiciais
De acordo com os CPCs, os depósitos judiciais são apresentados como um ativo por
não atenderem aos requerimentos para compensação entre ativos e passivos.
c) Dividendos propostos
Os resultados das controladas adquiridas durante o exercício estão incluídos nas demonstrações
consolidadas do resultado e do resultado abrangente a partir da data da efetiva aquisição. O
saldo dos resultados abrangentes é atribuído aos proprietários da Sociedade e às participações
não controladoras mesmo se essas participações apresentarem resultado negativo.
Quando necessário, as demonstrações financeiras das controladas são ajustadas para adequar
suas políticas contábeis àquelas estabelecidas pelo Grupo. Todas as transações, saldos, receitas
e despesas entre as empresas do Grupo são eliminados integralmente nas demonstrações
financeiras consolidadas.
31
Cielo S.A. e Controladas
Participação - %
Capital total Capital votante
2010 2009 01/01/2009 2010 2009 01/01/2009
Controladas diretas:
Servinet 99,99 99,99 99,99 99,99 99,99 99,99
Servrede 99,99 99,99 99,99 99,99 99,99 99,99
CBGS Ltda. - - 99,99 - - 99,99
CieloPar 99,99 - - 99,99 - -
Controladas indiretas:
M4 Produtos 50,10 - - 50,10 - -
Multidisplay 50,10 - - 50,10 - -
A seguir está demonstrada a totalidade dos saldos de ativos e passivos das controladas
diretas e indiretas:
2010
M4
Servinet Servrede CieloPar Multidisplay Produtos
Ativo:
Circulante 19.360 38.058 1 7.258 30.773
Não circulante 43.061 75.616 - 6.860 3.612
Total do ativo 62.421 113.674 1 14.118 34.385
Passivo:
Circulante 16.396 33.810 - 6.444 27.357
Não circulante 28.123 39.044 - - 169
Patrimônio líquido 17.902 40.820 1 7.674 6.859
Total do passivo e
patrimônio líquido 62.421 113.674 1 14.118 34.385
2009 01/01/2009
CBGS
Servinet Servrede Servinet Servrede Ltda.
Ativo:
Circulante 8.268 2 43.606 2 226
Não circulante 18.164 - 18.332 - 34.635
Total do ativo 26.432 2 61.938 2 34.861
32
Cielo S.A. e Controladas
2010
M4
Servinet Servrede CieloPar Multidisplay Produtos
Passivo e patrimônio
líquido:
Circulante 16.514 - 18.684 - 9.952
Não circulante 5.822 6 14.754 - 705
Patrimônio líquido 4.096 (4) 28.500 2 24.204
Total do passivo e
patrimônio líquido 26.432 2 61.938 2 34.861
2010
M4
Servinet Servrede Multidisplay Produtos
Resultado:
Receita líquida 68.040 - 22.889 9.593
Lucro bruto 60.768 5.247 1.859 4.201
Lucro operacional antes do resultado
financeiro 3.498 3.787 3.482 3.871
Resultado antes dos impostos e das
contribuições sobre o lucro 4.198 3.759 3.434 3.893
Lucro líquido do exercício 2.807 2.299 3.124 2.742
2009
Servinet Servrede
Resultado:
Receita líquida 72.118 -
Lucro bruto 64.213 -
Lucro (prejuízo) operacional antes do resultado financeiro 3.890 (45)
Resultado antes dos impostos e das contribuições sobre o
lucro 5.498 (72)
Lucro (prejuízo) líquido do exercício 3.400 (72)
33
Cielo S.A. e Controladas
Participação - %
Capital total Capital votante
2010 2009 01/01/2009 2010 2009 01/01/2009
“Joint ventures”:
Orizon 40,95 40,95 40,95 40,95 40,95 40,95
Prevsaúde 40,95 40,95 - 40,95 40,95 -
Precisa 40,95 40,95 - 40,95 40,95 -
CBGS - - 40,95 - - 40,95
Ativo:
Circulante 41.124 17.034 2.102 16.091 3.842 2.412
Não circulante 62.004 525 403 14.642 176 386
Total do ativo 103.128 17.559 2.505 30.733 4.018 2.798
Resultado:
Receita líquida 51.124 48.943 8.509 44.169 8.867 5.214
Lucro bruto 17.925 860 2.196 10.476 156 1.466
Lucro (prejuízo) operacional (antes do resultado
financeiro) 4.153 449 (997) 2.296 156 1.254
Resultado antes dos impostos e das contribuições
sobre o lucro 7.198 139 (1.029) 2.122 34 1.133
Lucro (prejuízo) líquido do exercício 4.472 (30) (946) 1.007 34 839
01/01/2009
Orizon CBGS
Ativo:
Circulante 10.876 10.211
Não circulante 17,541 72.535
Total do ativo 28.417 82.746
Resultado:
Receita líquida 27.031 -
Lucro bruto 2.179 -
Prejuízo operacional (antes do resultado financeiro) (21.940) (31.330)
Prejuízo antes dos impostos e das contribuições sobre o lucro (23.313) (21.381)
Prejuízo do exercício (24.227) (22.157)
34
Cielo S.A. e Controladas
Controladora Consolidado
2010 2009 01/01/2009 2010 2009 01/01/2009
Caixa e bancos:
Moeda nacional 1.607 453 7.686 4.456 1.945 8.184
Moeda estrangeira 11.643 12.456 6.513 11.643 12.456 6.513
Aplicações financeiras:
Debêntures
compromissadas (a) 128.586 58.085 596.081 131.948 58.085 616.653
Certificados de Depósito
Bancário - CDBs (a) 77.281 436.933 429.899 100.131 439.479 436.381
“Money Market Deposit
Account” - MMDA (b) 2.425 2.315 4.415 2.425 2.315 4.426
Total 221.542 510.242 1.044.594 250.603 514.280 1.072.157
Os saldos de caixa e bancos são constituídos por fundo fixo de caixa e valores disponíveis em
contas bancárias no Brasil e no exterior, substancialmente representados por montantes
depositados pelas instituições financeiras emissoras de cartões de crédito e de débito, sendo tais
valores utilizados para a liquidação financeira das transações com os estabelecimentos
comerciais.
(b) Os recursos aplicados no exterior (Nova York - EUA) em MMDA são rentabilizados a
uma taxa prefixada de 0,1% ao ano.
As aplicações financeiras mencionadas têm liquidez imediata e seus valores de mercado não
diferem dos valores contabilizados.
(a) A Sociedade iniciou em 1º de setembro de 2008 e 5 de janeiro de 2009 a prestação de serviços de antecipação de
recebíveis dos créditos à vista e parcelados, respectivamente, à sua rede de estabelecimentos comerciais credenciados. Em
31 de dezembro de 2010, o saldo corresponde às operações de antecipação de recebíveis realizadas que serão recebidas
dos bancos emissores em até 360 dias da data de antecipação aos estabelecimentos comerciais.
35
Cielo S.A. e Controladas
Em 31 de dezembro de 2010, o referido montante está líquido do ajuste a valor presente referente à receita financeira
recebida antecipadamente na data da liberação do numerário, no total de R$76.333 (R$35.266 em 31 de dezembro de
2009).
(b) A Sociedade oferece aos bancos emissores o serviço de trava de domicílio bancário mediante autorização prévia do
estabelecimento comercial para bloquear qualquer transferência de recebíveis desse estabelecimento para outro banco.
Por esse serviço, a Sociedade recebe comissão, a qual é liquidada no mês subsequente à solicitação da trava de domicílio
bancário pelos bancos emissores.
(c) Contas a receber da controlada em conjunto Orizon decorrentes da prestação de serviços de interconexão de rede
eletrônica, em plataforma tecnológica única, objetivando a troca de informações entre as operadoras de saúde e os
prestadores de serviços médicos e hospitalares e quaisquer outros agentes do sistema de saúde suplementar e drogarias.
(d) Contas a receber da Companhia Brasileira de Soluções e Serviços - CBSS decorrentes da prestação de serviços de captura
e processamento de cartões de vale-refeição e vale-transporte.
(e) Contas a receber referentes a serviços de pagamentos eletrônicos realizados pelas controladas M4 Produtos e
Multidisplay através de aparelhos celulares e venda de créditos telefônicos com cartões de crédito e débito.
Controladora Consolidado
2010 2009 01/01/2009 2010 2009 01/01/2009
Referem-se aos direitos a receber do Banco Bradesco S.A. e do Banco do Brasil S.A.,
contratados em julho de 2003, no montante de US$500 milhões, dividido em US$100 milhões e
US$400 milhões, respectivamente, com taxas de juros de 4,777% e 5,911% ao ano e prazo de
vencimento de oito anos com amortizações trimestrais e carência de dois anos.
Esses direitos foram contratados com as mesmas taxas e prazos da obrigação da Sociedade para
com a Brazilian Merchant Voucher Receivables Limited, sociedade de propósito específico
constituída em Grand Cayman (nota explicativa nº 19).
36
Cielo S.A. e Controladas
O imposto de renda e a contribuição social diferidos são registrados para refletir os efeitos
fiscais futuros atribuíveis às diferenças temporárias entre a base fiscal de ativos e passivos e o
respectivo valor contábil. Os valores apresentados são revisados mensalmente.
Controladora Consolidado
2010 2009 01/01/2009 2010 2009 01/01/2009
Diferenças temporárias:
Provisão para contingências 165.934 159.681 121.007 175.496 169.100 132.343
Provisão para despesas
diversas 64.065 37.359 31.350 64.395 38.014 33.245
Ajuste a valor presente do
contas a receber de
antecipação de recebíveis 13.963 11.990 - 13.963 11.990 -
Provisão para perdas com
equipamentos POS 1.362 970 1.541 1.362 970 1.541
Provisão para perdas com
gastos diferidos - - - - 1.926 2.269
Total 245.324 210.000 153.898 255.216 222.000 169.398
Lucro
Patrimônio (prejuízo) Participação - Equivalência
líquido do exercício % patrimonial Investimentos
2010 2009 2010 2009 2010 2009 2010 2009 2010 2009
Servinet 17.902 4.096 2.807 3.401 99,99 99,99 2.807 3.401 17.902 4.096
Servrede 26.350 (4) 719 (72) 99,99 99,99 719 (72) 26.350 (4)
CBGS Ltda. (a) - 31.749 - (12.900) - 99,99 - (1.836) - -
CBGS (b), (d) - 75.384 - (36.368) - 40,95 - 312 - 24.989
Orizon (c), (d), (e) 92.101 - 4.472 - 40,95 - 1.831 - 31.835 -
Cielo Par 1 - - - 99,99 - - - 1 -
Total 5.357 1.805 76.088 29.081
37
Cielo S.A. e Controladas
Lucro
Patrimônio (prejuízo) Participação - Equivalência
líquido do exercício % patrimonial Investimentos
01/01/2009 01/01/2009 01/01/2009 01/01/2009 01/01/2009
Lucro
Patrimônio (prejuízo) Participação
líquido do exercício -%
(a) Em novembro de 2009, a CBGS Ltda. foi incorporada pela controlada indireta CBGS.
(b) Em dezembro de 2009, a controlada em conjunto CBGS foi incorporada pela então controlada Orizon.
(c) A partir de 1º de janeiro de 2010, após a incorporação da CBGS, a Sociedade passou a deter
investimento direto na então controlada indireta Orizon.
(d) O valor de R$5.880 não está refletido no investimento, pois é referente ao ganho não realizado por
aporte de capital com ágio inicialmente refletido na CBGS Ltda. e, devido à incorporação, foi
transferido para a controlada indireta CBGS.
(e) Foram utilizadas as demonstrações financeiras de 30 de novembro de 2010 e de 2009, para efeito de
cálculo dos investimentos em 31 de dezembro de 2010 e de 2009, respectivamente.
38
Cielo S.A. e Controladas
10. IMOBILIZADO
Controladora
2010 2009 01/01/2009
Taxa anual de Depreciação
depreciação - % Custo acumulada Líquido Líquido Líquido
Consolidado
2010 2009 01/01/2009
Taxa anual de Depreciação
depreciação - % Custo acumulada Líquido Líquido Líquido
(*) Em 31 de dezembro de 2010 e de 2009, está contabilizada provisão para perdas de equipamentos POS, nos
montantes de R$4.007 e R$2.851, respectivamente, como redutora do saldo da respectiva conta.
Controladora
Adições/
2009 transferências Baixas Depreciações 2010
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Cielo S.A. e Controladas
Consolidado
Acervo
Adições/ Baixas/ líquido
2009 transferências reversões Depreciações incorporado 2010
Equipamentos POS 271.394 233.737 (9.901) (167.742) - 327.488
Equipamentos de
processamento de dados 9.171 4.971 (57) (3.904) 1.764 11.945
Máquinas e equipamentos 3.798 3.196 (117) (2.594) 11 4.294
Instalações 7.187 5.286 (814) (1.340) 216 10.535
Móveis e utensílios 3.585 1.943 (8) (596) 94 5.018
Veículos 986 339 (45) (270) - 1.010
Total 296.121 249.472 (10.942) (176.446) 2.085 360.290
Controladora Consolidado
Projeto Saúde:
Ágio na aquisição de controlada (a) 26.269 26.269
Reclassificação de benefício fiscal de ágio incorporado pela
Orizon - 13.532
Prevsaúde - 3.019
Precisa - 1.385
M4U - 31.348
26.269 75.553
Provisão para perdas com ágio (16.126) (16.126)
Lucro não realizado (b) - (5.648)
Total 10.143 53.779
40
Cielo S.A. e Controladas
Projeto Saúde
Como parte do pagamento, a CBGS Ltda. entregou a totalidade das ações representativas do
capital social da Polimed e Dativa pelo montante de R$71.691, transferindo o ágio na aquisição
dessas controladas nos montantes de R$47.145 e R$9.108, respectivamente, líquido da
amortização incorrida até a data da transação e gerando um contas a pagar de R$67.354 que
seria integralizado em até dois anos após a transação. Adicionalmente, em decorrência da
parcela integralizada em dinheiro, a CBGS Ltda. gerou ágio de R$16.764, líquido da provisão
para perdas e da amortização incorrida até 31 de dezembro de 2008.
Participação
Ágio -% Líquido
Participação
Ágio -% Líquido
41
Cielo S.A. e Controladas
Conforme a nota explicativa nº 1, em agosto de 2010 a controlada Servrede adquiriu 50,1% das
ações representativas do capital social da Multidisplay e de sua controlada integral M4
Produtos. O ágio, conforme o CPC 15 - Combinação de Negócios, foi mensurado como o valor
em que a soma: (i) da contraprestação transferida em troca do controle da adquirida; e (ii) do
valor das participações de não controladores na adquirida excedeu o valor líquido (na data de
aquisição) dos ativos identificáveis adquiridos.
O valor do investimento registrado contabilmente pela Servrede inclui ágio na aquisição das
cotas no montante de R$31.348, gerado conforme segue:
O valor justo dos contratos de prestação de serviços, da plataforma de softwares e das cláusulas
de não competição (ativos adquiridos identificáveis) da M4U em agosto de 2010 foi
reconhecido com base em laudo elaborado por avaliadores independentes. A avaliação, que
está em conformidade com as Normas Internacionais de Avaliação, foi efetuada utilizando
como base as evidências no mercado relacionadas a preços de transações similares.
Controladora
2010 2009 01/01/2009
Taxa anual de Amortização
amortização - % Custo acumulada Líquido Líquido Líquido
Consolidado
2010 2009 01/01/2009
Taxa anual de Amortização
amortização - % Custo acumulada Líquido Líquido Líquido
42
Cielo S.A. e Controladas
(b) Representa gastos com desenvolvimento de novos produtos e serviços que visam incrementar o
faturamento e a receita da Sociedade e de suas controladas.
O valor do acordo de não competição (“with and without”) foi calculado através da
metodologia do Income Approach, utilizando-se uma taxa de desconto de 17,5% ao ano,
perpetuidade de 4% ao ano e vida útil estimada de 89 meses.
Controladora
2009 Adições Amortizações 2010
Consolidado
Acervo
Adições/ Baixas/ líquido
2009 transferências reversões Amortizações incorporado 2010
Os valores devidos pelos portadores de cartões de crédito por intermédio dos bancos emissores
e os valores a serem repassados aos estabelecimentos comerciais estão registrados em contas
de compensação. Em 31 de dezembro de 2010, os saldos correspondem a R$26.610.870
(R$25.963.741 em 31 de dezembro de 2009) e R$27.779.310 (R$26.631.263 em 31 de
dezembro de 2009), respectivamente.
43
Cielo S.A. e Controladas
15. FORNECEDORES
Controladora Consolidado
2010 2009 01/01/2009 2010 2009 01/01/2009
Controladora Consolidado
2010 2009 01/01/2009 2010 2009 01/01/2009
44
Cielo S.A. e Controladas
Controladora Consolidado
2010 2009 01/01/2009 2010 2009 01/01/2009
Passivo circulante:
Provisão para despesas
diversas 20.506 17.751 18.057 20.779 21.861 19.864
Provisão para férias e
encargos 15.939 14.037 12.433 22.648 19.503 17.374
Participação dos
colaboradores e diretores 34.796 28.602 15.253 43.755 36.619 20.743
Outros valores a pagar 8.607 1.716 2.220 10.015 2.058 8.545
Total 79.848 62.106 47.963 97.197 80.041 66.526
45
Cielo S.A. e Controladas
Controladora
Adições Baixas/ Atualização Pagamentos
2009 (a) reversões (b) monetária (c) 2010
Consolidado
Adições Baixas/ Atualização Pagamentos
2009 (a) reversões (b) monetária (c) 2010
(c) Substancialmente representados pela liquidação da ação movida pela Sociedade desde
janeiro de 2003, que questionava judicialmente a majoração da alíquota de apuração do
PIS para 1,65%. Esse pagamento foi realizado através do levantamento do respectivo
depósito judicial pela Procuradoria Geral da Fazenda Nacional em favor da Receita
Federal do Brasil.
Processos cíveis
46
Cielo S.A. e Controladas
Processos trabalhistas
Processos tributários
47
Cielo S.A. e Controladas
Controladora Consolidado
b) Depósitos judiciais
Controladora
2009 Adição Baixa 2010
Consolidado
2009 Adição Baixa 2010
48
Cielo S.A. e Controladas
Os bancos participantes dessa operação (Banco Bradesco S.A. e Banco do Brasil S.A.)
firmaram acordo de garantia cruzada pelo qual, no caso de inadimplência de um deles, a outra
parte garante a operação, tendo o direito de exercer a opção de compra de ações sobre o total
ou uma porção da participação do banco inadimplente no capital social da Sociedade.
a) Capital social
b) Reserva de capital
49
Cielo S.A. e Controladas
e) Retenção de lucros
Dividendos são reconhecidos como passivo no momento em que são aprovados pelos
acionistas da Sociedade. Aos acionistas é assegurado, estatutariamente, dividendo mínimo
de 50% sobre os lucros auferidos, após a constituição da reserva legal de 5% do lucro
líquido do exercício, até que essa reserva atinja 20% do capital social. O eventual saldo
remanescente de lucro líquido do exercício societário será destinado de acordo com a
deliberação da Assembleia Geral. A Sociedade registra, no encerramento do exercício
social, provisão para o montante de dividendo mínimo que ainda não tenha sido distribuído
durante o exercício até o limite do dividendo mínimo obrigatório descrito anteriormente.
50
Cielo S.A. e Controladas
g) Ações em tesouraria
(*) Considerando o desdobramento de uma para duas ações, ocorrido em 22 de setembro de 2008.
51
Cielo S.A. e Controladas
Conforme requerido pelo CPC 41 e pelo IAS 33 - Resultado por Ação, nas tabelas a seguir
estão reconciliados o lucro líquido e a média ponderada das ações em circulação com os
montantes usados para calcular o lucro por ação básico e diluído.
Controladora Consolidado
2010 2009 2010 2009
Controladora Consolidado
2010 2009 2010 2009
Denominador diluído:
Média ponderada das ações ordinárias
em circulação (em milhares) 1.360.229 1.364.364 1.360.229 1.364.364
Potencial incremento nas ações
ordinárias em virtude do plano de
opção de ações 1.493 576 1.493 576
Total (em milhares) 1.361.722 1.364.940 1.361.722 1.364.940
Lucro por ação (em R$) - diluído 1,3434 1,1237 1,3446 1,1237
Controladora Consolidado
2010 2009 2010 2009
52
Cielo S.A. e Controladas
Controladora Consolidado
2010 2009 2010 2009
Classificadas como:
Custo dos serviços prestados 1.110.924 910.698 1.180.827 936.312
Despesas de pessoal 110.949 79.660 157.790 130.209
Despesas gerais e administrativas 214.487 205.912 153.622 147.145
Marketing 123.506 72.866 123.664 72.960
Outras despesas operacionais 5.972 67.312 5.970 55.216
Total 1.565.838 1.336.448 1.621.873 1.341.842
A Sociedade efetua operações (nota explicativa nº 1) por meio de sua filial em Grand Cayman,
Ilhas Britânicas Ocidentais. O saldo das contas patrimoniais e do resultado das operações dessa
filial, em 31 de dezembro de 2010, consolidado com as contas da Sociedade (matriz), após
eliminações, é o seguinte: ativos circulante e não circulante de R$49.765 (R$215.800 em 31 de
dezembro de 2009), passivos circulante e não circulante de R$42.283 (R$209.270 em 31 de
dezembro de 2009) e patrimônio líquido de R$6.782 (R$7.760 em 31 de dezembro de 2009). O
lucro líquido do exercício findo em 31 de dezembro de 2010 foi de R$252 (R$1.230 em 31 de
dezembro de 2009).
No curso habitual das atividades e em condições de mercado, são mantidas pela Sociedade
operações com partes relacionadas, tais como contas a receber dos bancos emissores, que são
conglomerados financeiros sobre os quais os acionistas controladores detêm participação
acionária, bem como despesas e receitas com serviços prestados pela Servinet e pela Orizon.
53
Cielo S.A. e Controladas
Ainda, a natureza das atividades da Sociedade faz com que ela celebre contratos com diversos
emissores, sendo alguns deles seus acionistas diretos ou indiretos. A Sociedade acredita que em
todos os contratos firmados com suas partes relacionadas são observadas condições equânimes
de mercado (“arm‟s-length basis”).
Ativos (passivos):
Aplicações financeiras
(a) 1.444 84.663 - - - - 86.107 449.521
Contas a receber
operacional 599 250 - - 64 415 849 1.447
Direitos a receber -
securitização no
exterior (d) 23.804 19.179 - - - - 42.983 209.209
Contas a receber de
controlada - - - 165 - - 165 2.559
Contas a pagar a
controladas - - - - - - - -
Contrato de prestação
de serviços com a
Servinet (f) - - (6.565) - - - (6.565) (6.324)
Contrato de repasse de
recursos (g) - - - - (2.857) (16.524) (19.381) -
Controladora
2010 2009
Acionistas Controladas
Banco Banco do M4
Bradesco S.A. Brasil S.A. Servinet Orizon Multidisplay Produtos Total Total
Receitas:
Receitas de aplicações
financeiras (a) 914 6.703 - - 391 696 8.704 22.000
Receitas de prestação
de outros serviços
(b) 7.040 2.823 - - - - 9.863 35.161
Receitas de aluguel de
equipamentos POS
(c) - - - 2.460 - - 2.460 4.029
Receita de
securitização de
recebíveis no
exterior (d) 264 212 - - - - 476 472
Despesas:
Outras despesas
operacionais (e) (13.689) (6.425) - - - (711) (20.825) (40.360)
Contratos de prestação
de serviços com a
Servinet (f) - - (79.300) - - - (79.300) (83.991)
(a) As aplicações financeiras, quanto a prazos, encargos e taxas de remuneração, foram realizadas em condições semelhantes
às que seriam aplicáveis a partes não relacionadas.
54
Cielo S.A. e Controladas
(b) Correspondem a serviços de prevenção a fraude e trava de domicílio bancário prestados pela Sociedade aos bancos
acionistas e comissão sobre processamento de transações para a M4 Produtos e Multidisplay. Essas transações com partes
relacionadas são efetuadas a preços e condições semelhantes àqueles praticados com outros bancos emissores.
(e) Serviços contratados com bancos acionistas, referentes a: (i) seguro de vida coletivo empresarial; (ii) seguros hospitalar e
odontológico; e (iii) contrato de previdência privada. A Sociedade entende que as condições financeiras praticadas pelos
bancos acionistas, quanto a preços, prazos e demais condições, foram realizadas em condições semelhantes àquelas
praticadas com terceiros.
(f) A Sociedade contratou a Servinet para prestar serviços de instalação e manutenção dos equipamentos POS nos
estabelecimentos comerciais. A remuneração prevista pelos serviços prestados é estabelecida com base nos custos
incorridos pela Servinet quando da prestação dos referidos serviços, acrescidos de impostos e contribuições, bem como de
margem de remuneração.
(g) Corresponde aos saldos recebidos de estabelecimentos comerciais referentes a transações com recarga de celular,
repassados às controladas M4 Produtos e Multidisplay.
A Sociedade detém contratos com bancos domicílio que visam incentivar os faturamentos
de comissões e operações de antecipações de recebíveis. Nesses contratos, a Sociedade
remunera os bancos de acordo com metas de “performance” neles estabelecidas.
55
Cielo S.A. e Controladas
Além dos saldos registrados, a Sociedade mantém outros serviços contratados com os
principais acionistas, a saber:
Seguros contratados.
Garantias internacionais.
Outros.
A seguir está demonstrada a taxa efetiva do imposto de renda e da contribuição social para os
exercícios findos em 31 de dezembro de 2010 e de 2009:
Controladora Consolidado
2010 2009 2010 2009
(a) Corresponde a incentivos fiscais relacionados a Lei Rouanet, Fundos dos Direitos da Criança e do
Adolescente, Programa de Amparo ao Trabalhador - PAT e Lei do Esporte.
56
Cielo S.A. e Controladas
31/12/2010
Controladora Consolidado
Valor Valor de Valor Valor de
contábil mercado contábil mercado
O valor de mercado dos ativos financeiros e dos financiamentos de curto e longo prazos,
quando aplicável, foi determinado utilizando taxas de juros correntes disponíveis para
operações remanescentes, com condições e vencimentos similares.
b) Risco de crédito
A Sociedade dispõe de instrumento para mitigação de risco de crédito dos bancos emissores
dos cartões VISA, com o intuito de proteger-se de eventual risco de “default” dessas
instituições. Esse instrumento de proteção está respaldado na obrigação assumida pela
bandeira VISA, conforme estabelecido no regulamento internacional, em garantir o repasse
aos estabelecimentos afiliados à Sociedade de todas as vendas realizadas com os cartões
VISA nas respectivas datas de vencimento, caso ocorra inadimplência de um determinado
emissor. O modelo de garantia implementado pela bandeira VISA, em conjunto com a
Sociedade, prevê a solicitação de garantias (reais ou bancárias) considerando o risco de
crédito do emissor, os volumes das vendas realizadas com os cartões VISA e o risco
residual da inadimplência dos portadores de cartões. O fornecimento das garantias é
57
Cielo S.A. e Controladas
obrigatório para todos os emissores classificados com risco de crédito e os valores são
revistos periodicamente pela bandeira VISA e pela Sociedade. Caso não sejam oferecidas
as garantias solicitadas, o emissor não é aceito como membro do sistema ou perde essa
condição.
Aos estabelecimentos credenciados que não mantêm sistemas próprios para a captura
eletrônica de transações a Sociedade disponibiliza, mediante contrato de locação, o
equipamento POS. O valor do aluguel é descontado, no seu vencimento, do montante das
transações liquidadas pelos estabelecimentos. Entretanto, há a possibilidade de
não recebimento do valor do aluguel na data de vencimento em razão da inexistência de
saldos a serem pagos aos estabelecimentos. Nesses casos, a Sociedade faz a gestão da
cobrança desses valores por meio de débito de vendas futuras, conta corrente ou
recuperação através de escritórios especializados na recuperação de créditos, podendo haver
perdas dos valores de aluguel.
c) Risco de fraude
Não existem operações significativas em moeda estrangeira que possam causar variações
relevantes no resultado da Sociedade, em virtude dos efeitos da volatilidade da taxa de
câmbio sobre os demais ativos e passivos atrelados a moedas estrangeiras, principalmente o
dólar norte-americano.
58
Cielo S.A. e Controladas
Controladora
e Consolidado
Ativo:
Caixa e bancos 6.984
Aplicações financeiras 1.456
Direitos a receber - securitização no exterior 24.430
32.870
Passivo:
Contas a pagar a estabelecimentos comerciais (3.456)
Obrigações a pagar - securitização no exterior (24.430)
(27.886)
Posição comprada de dólares norte-americanos 4.984
De acordo com suas políticas financeiras, a Sociedade vem aplicando seus recursos em
instituições financeiras de primeira linha, não tendo efetuado operações envolvendo
instrumentos financeiros que tenham caráter especulativo.
g) Derivativos
Empréstimos e recebíveis
Controladora Consolidado
Ativo 2010 2009 2010 2009
59
Cielo S.A. e Controladas
28. COMPROMISSOS
a) Contratos de aluguel
Ano
2011 9.648
2012 10.420
2013 11.254
Total 31.322
A maioria dos contratos possui cláusula de multa rescisória, com caução de três aluguéis,
podendo a devolução parcial ser negociada em cada caso.
Ano
2011 482.301
2012 520.885
2013 562.555
Total 1.565.741
60
Cielo S.A. e Controladas
c) Fianças bancárias
Modalidade
(*) Caução cedida à controlada Multidisplay por instituições financeiras para garantir os
pagamentos dos contratos com as operadoras de telefonia celular (OI/TIM/VIVO).
Controladora Consolidado
2010 2009 2010 2009
2010
Consolidado
Remuneração Outorga de opções
Saldo de Preço de
Fixa Variável Total opções (a) exercício (b)
(a) Refere-se à quantidade de opções outorgadas e não exercidas até 31 de dezembro de 2010.
(b) Refere-se ao preço médio ponderado de exercício das opções à época das outorgas.
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Cielo S.A. e Controladas
Controladora Consolidado
2010 2009 2010 2009
Receitas financeiras:
Rendimentos de aplicações financeiras 25.410 48.979 27.073 50.218
Juros sobre postergação de recebíveis 3.037 3.742 3.037 3.742
Juros de securitização no exterior 10.395 22.208 10.395 22.208
Reversão de multa e juros de contingências 3.100 3.282 3.100 4.490
Reversão de multa e juros no parcelamento de
débitos federais - 14.610 - 17.712
Outras receitas financeiras 1.422 1.065 1.986 1.381
43.364 93.886 45.591 99.751
Despesas financeiras:
Juros de securitização no exterior (10.395) (22.208) (10.395) (22.208)
Juros de mora e multas (191) (10.490) (296) (12.206)
Multas e juros de contingências (2.645) (1.994) (2.687) (2.830)
Multas e juros no parcelamento de débitos federais - (9.572) - (11.103)
Juros sobre antecipação de intercâmbio (16.818) (2.995) (16.818) (2.995)
Outras despesas financeiras (3.485) (2.735) (3.785) (5.177)
(33.534) (49.994) (33.981) (56.519)
Antecipação de recebíveis:
Receita com antecipação de recebíveis (a) 438.212 218.150 438.212 218.150
Despesa de ajuste a valor presente (b) (76.333) (35.266) (76.333) (35.266)
361.879 182.884 361.879 182.884
(b) Conforme descrito na nota explicativa nº 6.(a), o ajuste a valor presente registrado nas
demonstrações financeiras consolidadas foi calculado sobre as operações de antecipações
de recebíveis. As seguintes premissas foram adotadas no referido cálculo:
As taxas de juros utilizadas foram aquelas contratadas nas operações e são de até 5,19%
ao mês.
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Cielo S.A. e Controladas
Controladora Consolidado
2010 2009 2010 2009
Multa por distrato com prestador de serviços (a) (33.682) (30.992) (33.682) (30.992)
Baixa de ágio de controlada (b) - (7.231) - (11.197)
Baixa de créditos incobráveis (19.115) (15.461) (19.115) (15.461)
Provisão para perda com investimento em controlada em
conjunto (c) - (16.126) - -
Incentivo financeiro de prestador de serviços (d) 30.000 - 30.000 -
(a) Refere-se à multa contratual estabelecida por distrato com prestador de serviços.
(b) Refere-se a aportes de capital efetuados pela Sociedade e pela sua controlada CBGS Ltda. para a
CBGS que excedem as expectativas de realização dos ágios. Como consequência, foi registrada
diretamente como despesa no resultado do exercício findo em 31 de dezembro de 2009.
(d) Incentivo financeiro condicionado ao aumento de piso contratual com prestador de serviços.
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Cielo S.A. e Controladas
(f) Refere-se à reversão de provisão para contingências sobre processos tributários relacionados a autos
de infração de PIS, Cofins, Contribuição Social sobre o Lucro Líquido - CSLL e IRRF, bem como
processos de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços - ICMS sobre importação de
equipamentos POS, para os quais a avaliação da probabilidade de perda pelos assessores jurídicos
da Sociedade passou de provável para possível.
Importância
Modalidade segurada
Poderão ser outorgadas opções de compra de ações, de forma que a diluição do capital social
não exceda, a qualquer tempo durante a vigência do plano, 0,3% ao ano. O prazo da opção é de
até cinco anos contados da outorga aprovada pelo Conselho de Administração. Os beneficiários
do plano serão definidos anualmente ou em periodicidade julgada conveniente pelo Conselho
de Administração.
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Cielo S.A. e Controladas
(a) Corresponde a 75% do valor de lançamento das ações da Sociedade na primeira distribuição pública de ações.
(b) Corresponde à média ponderada dos pregões compreendidos entre 7 de agosto e 18 de setembro de 2009.
(c) Corresponde à média ponderada dos últimos 30 pregões anteriores a 29 de junho de 2010.
Para determinar o valor justo das opções pelo modelo de precificação Black & Scholes, a
Sociedade utilizou as seguintes premissas econômicas:
Outorga em:
Julho de 2009 Setembro de 2009 Julho de 2010
Controladora Consolidado
2010 2009 2010 2009
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Cielo S.A. e Controladas
2010-1671
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