You are on page 1of 7
Vida e poesia de Carvalho Jinior ALVARO F. SALGADO ARNASIANOS sao os poe- P tas que transplantam a re- térica para a poesia, ba- nindo do verso o sentimentalismo exagerado dos romanticos. A classificagéo de poetas por escolas obedece a principios ge- rais que regem os diversos movi- mentos ou renovagdes por que tem passado a arte poética. Muito bem notou Manuel Ban- deira que “o que separa um par- nasiano de um romantico apro- xima-o dos classicos”, A moderacao nas efusdes amo- rosas, sobretudo as de carater es- tritamente espiritual, € uma das diretrizes aceitas pelo parnasia- nismo, Outra peculiaridade dessa es- cola € evitar a seqiiéncia de pa- laveas simplesmente altissonantes, sem maior propéstio que ndo o efeito de vocabulos sedutores, mas geralmente vazios de idéias. Houve, é verdade, poetas par- nasianos que se deixaram levar, vez por outra, tao sémente pela sonora harmonia das palavras, es- quecendo os dogmas de sua es- cola. Isso custou-lhes uma clas- sificagdo duvidosa no parnasia- nismo, ou encontramos seus no- mes ora entre os romanticos, ora entre os nefilibatas ou simbo- listas. Ko que acontece particular- mente com B. Lopes, tido como simbolista segundo Ronald de Carvalho e considerado parna- siano por Silvio Romero. Manuel Bandeira, justificando esta ultima opiniao, escreveu: “As notas simbolistas sio de fato es- cassas e superficiais em B. Lopes: a grande maioria dos -seus poe- mas revela indisfacavelmente o gosto da perfeicéo formal par- nasiana.”” A métrica também recebeu ori- entagio definida no parnasia- nismo. Os alexandrinos deviam ter o hemistiquio, © octossilabo mereceu voga entre os parnasianos. Preferiram todavia os vates brasileiros, filia~ dos a essa corrente poética, co- locar a acentuagéo na quarta e raras yezes na segunda silaba do VIDA E POESIA DE CARVALHO JUNIOR 7 verso, principalmente “quando esta era a tonica de uma palavra proparoxitona.’ A eliséo era comum nos par- nasianos, sobretudo a fusio de uma vogal que termina um vo- cabulo em outra igual que inicie no verso a palavra seguinte. Condenava-se a rima de ar- pejo com beijo, louca com béca, fecha com deixa, sendo seu uso considerado “licenca ou desleixo fonético”, contrario, pois, as re- gtas do parnasianismo. Com mais severidade eram vis- tas as rimas ais, éis, dis, ues com as, és, ds, us. Admitia-se, contudo, a combi- nag&o apésto com rosto, melhores com flores, bela com estréla. Dentre os que compuseram ver- sos a feigio parnasiana sem a preocupacio de se filiarem a essa escola, visto que a mesma ainda nao existia no Brasil, esté Car- valho Jinior, um dos precursores, portanto, da Batalha do Parnaso (1878), movimento literario que entre nés verdascou o romantis- mo decadente, em faver da Nova Idéia. Nasceu Francisco Ant6nio de Carvalho Junior a 6 de maio de 1855, na cidade do Rio de Ja- neiro. Filho legitimo do major Fran- cisco Anténio de Carvalho e de D. Rosa Filgueiras de Carvalho, © talentoso poeta, mal despertou para a vida, foi pelos pais ro- deado do carinho mais intenso. Viam, através do olhar irrequieto do menino, nao a vivacidade pré- pria das criancas, mas uma agu- deza penetrante que traduzia algo 117.951 — F. 7 de maior, de diferente, talvez um predestinado, Rodearam-no, por isso, de atencdes especiais, Desde pequenino demonstrou Carvalho Junior inclinacao a lei- tura, Manuseou todos os estilos, até que, freqiientando Byron, Zola, Boccaccio, Baudelaire, en- controu neles afinidade e se dei- xou influenciar, Ao progressivo orgulho que o major Carvalho e sua espésa ma- nifestavam pelo pequeno prodi- gio, vinha juntar-se o respeito com que os amigos cercavam a crianga. Nao atribuiam aos pais “olhos de caruja”, antes se con- gratulavam com éles pela graca com que Deus os distinguira. Com dezoito anos, Carvalho Janior terminava brilhantemente © curso de humanidades. Ja en- t&o se destacara dentre os cole- gas como intelectual. Nao obstante, a carreira lite- raria s6 se iniciou, prépriamente, com 0 ingresso, em 1873, na Aca- demia de S. Paulo, na qual fez o 12 e 0 2° anos, Por motivos que nao consegui- mos apurar, foi o poeta carioca cursar 0 3.° e o 4.° anos na Fa- culdade do Recife. Em 1877, volta 4 Academia de S. Paulo, colando entéo rau de bacharel em ciéncias juridicas e sociais. Carvalho Junior ndo ressalta & admiracio dos pésteros inica- mente por ter vivido a adolescén- cia espiritual. Através de seu li- vro Parisina sente-se o espirito superior, a inteligéncia fulgurante, © senso equilibrado e raro naquela idade. Se a morte o nao tivesse 8 CULTURA arrebatado tao cedo, talvez fosse um dos nossos maiores homens de letras. A leitura armazenada nao lhe teria proporcionado tantos conhe- cimentos ; mais deveu, € certo, & sensibilidade artistica e ao facil manejo da lingua. A imaginagao fértil, mas con- trolada, dava-lhe ares de anciao, quando se manifestava na critica. Foi como “discens juris” que teve mais demoradamente 0 poeta seus dias de esplendor. Datam dai os singulares Fo- Ihetins, publicados, na_maioria, na “Repiblica”, de S. Paulo, di- rigida pelo prosador e poeta Li- cio de Mendonca. Publicou, também, poesia, cri- tica, teatro e outros géneros. Além de veemente orador, ful- gia-lhe nos bancos académicos a merecida fama de conferencista de escol. © talento ¢ sempre um dom inato, uma qualidade sublime do espirito que se nao atém a ge- nealogia, nao se forja através do esférco, nem se adquire pela von- tade, Por isso, Carvalho Junior foi invejado pelos proprios co- fegas, pelos amigos até, que, ndo podendo macula-lo em seu ‘espi- tito, feriam-no em seu fisico... Os cabelos crespos do poeta, a cOér morena, o gesto brusco, a maneira desenvolta eram epigta- matizados. .. Quando se sabe que viveu tao pouco (vinte e quatro anos), é de pensar-se como foi precoce aquela pena ao sabor de mestre. POLITICA Logo depois de formado, em 1878, Carvalho Janior foi distin guido com a nomeagéo de pro- motor piblico, em Angra dos Reis, entdo florescente cidade. Correto, fino, todo distingao, vendo no lar — de que o de seus pais fora um exemplo ~ a feli- cidade, o equilibrio da existéncia, contraiu muito cedo matriménio com D. Carlota Peixoto. Seu es- pirito tinha necessidade disso, porque, como dizia: “2D familia @ um oasis que nos refaz apés as longas viagens através dos de- sertos da vida péblica.”” A vida, que o atormenta nas repetidas crises do coracao, nao © acabrunha, porém. & moco. A morte nio o ha-de querer tao cedo. Tortura-o, todavia, uma di- vida... Ao despedir-se dos com- panheiros de estudo, no filtimo abraco, na academia, escreve No 4lbum de um colega, um soneto do qual destacamos o terceto final: “Deixamo-nos aqui. Se no vier a morte, Havemo-nos de ver algures, quando a [sorte Estado_no Quiser nos dar lugar de {Conselho.” Nao se enganava, no intimo, aguela mocidade exuberante, que um ano apés havia de tombar, Assim éle descortinava 0 pano- rama da vida: “Viver muito em pouco tempo, importa envelhecer mais cedo, Cada ser tem a sua misséo a realizar na terra, Aquéle que a cumpre mais depressa, mais depressa volta a mansao de onde partiu.” So frases suas, no’ ne- crolégio de um amigo. Sua vida é um exemplo de al- truismo. Lembremos um fato, VIDA E POESIA DE CARVALHO JONIOR 9 quando da sua estada no Recife, em setembro de 1876, ainda es- tudante, em que, critico ferrenho, lancando mao do talento, desceu a lisonja para salvar uma “trou- pe" de artistas sem sorte. Certa companhia dramatica es- treara com a peca Apéstolos do Mal. O drama era insignificante. O piblico, logo se apercebendo disso, deixara a casa quasi vazia. Ora, Carvalho Junior apiedou-se do que vinha sucedendo, Pro- curou entéo seu colega Pedro dasse na ia salvar os infelizes autor e ato- res, Num belo testemunho de es- pirito de cooperagao, escreveu uma carta no estilo de Victor Hugo, em que, sob a assinatura do poeta de Légende des Siécles, cumprimentava 0 autor da peca, Jouvando a exceléncia do en- trecho. Publicada a carta nos jornais, © piiblico, influenciado pelo mes- tre francés, acorreu ingénuamente ao teatro, aplaudindo os Apésto- tos do Mal... O mais interessante € que a carta tomou foros de auténtica e, depois de divulgada no Brasil, foi publicada no estrangeiro, para maior gaudio dos dois atrevidos estudantes... Ai vemos, bem de perto, como s¢ plasmou de argamassa magni- fica a sua alma de artista, feita de beleza e de bondade. Prosador, critico, romancista, dramaturgo, poligrafo extraordi- nario, o espirito de Carvalho Jé- nior adiantou-se muito a época em que viveu. Sua prosa correntia, irénica, realista, possuia agudeza de uma cr6nica hodierna. Era um adorador da vida, como se adivinhasse que seria breve a sua passagem sdbre a terra. Nao foi, propriamente, um gozador de prazeres, um boémio, mas um sensualista e, no dizer de Silvio Romero, “realista, mistura do gosto de Zola e Richepin com as as idéias de Baudelaire”. Sua poesia € mais sensual que talvez a de qualquer outro poeta brasileiro. Amaria uma aldea forte, jamais uma princesa palida. O tipo es- portivo das mulheres de hoje, que vivem ao sol, era o seu ideal, naguela época em que Marie Du- plessis era modélo as mulheres romanticas. E’ 0 que nos da a entender na sua Profisséo de [é: “Odeio as virgens palidas, cloréticas, Beleza de miissal que o romantismo Hidréfobo apregoa em pecas géticas, Escritas nuns acessos de histerismo. Sofismas de mulher, ilusdes dticas, Raguiticos abortos do lirismo, Sonhos de carne, compleigées exéticas, Desfazem-se perante o realismo. Nio servem-se ésses vagos ideais Da fina transparéncia dos cristais, Almas de santa e corpo de alfenim. Prefiro a exuberancia dos contornos, ‘As belezas da forma, seus adornos, AA saiide, a matéria, a vida enfim.” Esmerilhando-se na composi- cdo de versos perfeitos, Carvalho Jinior arvoroy-se na classe dos primeiros parnasianos brasileiros. 100 CULTURA © poeta empresta téda sua emotividade a For ever, soneto quente, vivo: “BPugiste-me! Que importa? Em téda fa tua vida Arraigou-me éste amor, mais forte que {o destino! Seu eco ha-de seguir-te o passo pere- grino, ‘N&o tentes abafa-lo: has de ficar ven- [cida ! Liga-nos a satidade — algema dene- {orida ! Na espadua, no quadril, qual garra de [Ugolino, Selei-te com meu ldbio ardente e pur- [purino, ‘Que por onde rogou deixou-te uma fe- [rida, Na massa do teu sangue, em cada ar- [téria ou fibra, Nas rijas pulsagSes, em ti constante [vibra A forca varonil dessa infernal paixio. Cada um beijo que eu dei-te e mais [cada carinho, Eu sei que te ha-de ser horrivel pelou- {rinho, Bem como cada abraco um guante de [prisdo!” Dava as rimas movimento, vida, tonalidades envolventes, sabendo conquistar pela sugestao de pen- samento, Idolo negro traz a inspiradora 4 cena de nossos olhos, fazendo- nos reviver as huris bronzeadas eo mistério terrivel do Oriente estranho: “Tens 0 perfil sombrio ¢ monstruoso Das frias divindades indianas, Cujo eulto feroz ¢ sanguinoso Se alimenta de vitimas humanas, Fazes do vicio o teu sinistro gizo. E o sangue de teus crentes espadanas, Moderna Jaghernat, mito assombroso, Da marcha de teu carro entre os ho- (sanas. POLITICA Inspiras-me a paixto desordenada, Que anima a consciéncia depravada Do Thug, cuja séde nfo se acalma. Assasinando em honra ao atroz Siva; E como a deusa Kali — a vingati Bis 0 idolo negro da minha alma.” Os poemas sao vazados no mais claro realismo. Entretanto, o mes- mo nao se dé na prosa. Ha um folhetim, de sua auto- ria, cujo nome — Aspdsia — nos lembra, primeiramente, assunto lubrico. Pois bem, ali o prosador @ galante e moderado nas suas invocacées a noite, a que chama palida hetaira. Carvalho Junior foi metédico em sua vida tao curta, to cheia todavia de espirito, que se pro- longou pela imortalidade. Em seus conceitos parecia experiente, vivido como um homem de cin- giienta anos, Eis algumas reflexes suas: “Os filhos, depois de crescidos e educados, pertencem mais 4 so- ciedade do que aos pais, do mes- mo modo que as filhas aos ma- ridos. E a lei do mundo.” “Quando os espiritos cultos e fortes descréem, 0 povo a seu turno faz mais do que isso: se entorpece, faz-se cadaver, faz-se méquina.” “As ligdes recebidas na infancia presidem a téda a vida do indi- ~ viduo, e por mais gasto, por mais poluido, por mais transviado que éle esteja, a recordacéo désses tempos e dessas idéias é o tribu- nal mais severo ante o qual com- parece fatalmente a tédas as horas, a todos os momentos, numa expiagdo perene,” VIDA E POESIA DE CARVALHO JUNIOR 101 Vejamos o seguinte didlogo do drama Parisina : z. RAUL — “Ah! tu nao conheces a des- proporcionalidade dos ‘deveres, que a sociedade impée com razao a mulher e ao homem, A mulher, por ser naturalmente fraca e sen- sivel, carece da protecfo deéste. Vive e respira na atmosfera pu- rificada da familia, vive a vida do sentimento, a_vida das afei- Ses domésticas. O homem, forte, enérgico, educa-se principalmente pela razdo e pela vontade. A mu- Ther que sucumbe é mais descul-. pavel do que o homem, que peca duplamente por si e por ela, a quem devia respeito. A sociedade esté constituida assim. O delito agrava-se na raz4o direta da edu- cacao e dos conhecimentos do de- lingtiente. O salteador que mata € menos criminoso do que 0 ho- mem civilizado que assassina; 0 escravo que rouba é menos cri- minoso do que o negociante que quebra fraudulentamente.” DAVINA — “Mas o escravo_e o saltea- dor nao deixam de ser crimino- sos. Assim também a mulher. Nao é ela uma criatura pen- sante 2” Carvalho Junior, como critico, € ousado e sagaz. Chegou a pro- var que a Morgedinha de Val Flor, de Pinheiro Chagas, é ba- seada na Morgada de Lyon, de Lord Lytton, diferencando-se, ape- nas, no final. Apaixonado pelos problemas sociais, Carvalho Junior estudou- os em temas de grande relevan- cia, com 0 entusiasmo e o dina- mismo daquela idade privilegiada. Suas conferéncias sao atraentes e tratam de assuntos palpitantes. Proclamava-se republicano “en- ragé”. Batia-se pela liberdade de cultos. Defendia os oprimidos. Num trecho do seu folhetim Fervet opus, falando de um gran- de escritor nosso, diz: “Alvares de Azevedo, o Byron americano, a luminosa cabeca tao cedo ful- minada” — e mais a frente: “e bardo cuja morte prematura foi um roubo da fatalidade ao future do pais.” Ao tracar essa opiniio, por certo nado sonhara que impressio igual causaria a todos a sua morte prematura também. Nao teve paixdes, nfo deu es- cindalos. Viveu para a alegria dos pais, da espésa, dos amigos. Fé-los a todos felizes com a sua companhia, Trabalhou. . Viveu bem a vida do espirito, Que mais desejara, se viver € cumprir de- veres, fazer o bem, dar felicidade? Vivera. Nao sao os anos que fa- zem a duragdo da vida, € a ma- neira por que é vivida. B de lamentar-se que sua morte se tenha dado tao cedo, sem atin- gir a forca da idade, o esplendor do talento. O Brasil esperava muito de sua inteligéncia! Que nfo seria no dia de sua pleni- tude ? Em seu livro figura o drama Parisina, em trés atos, onde jor- ram todas as caracteristicas dos excelentes dramaturgos do Velho Mundo. Suas personagens séo reais, humanas. CULTURA Parisina (1879) .€ um livro péstumo. Um grupo de admira- dores do poeta, sob a orientacao de Artur Barreiros, reiiniu naquele volume alguma coisa da sua obra esparsa pela imprensa. De certo nao esta ali tudo o que compés © artista. Carvalho Junior n3o foi, como prometia, um sociélogo, um cien- tista, um inventor... Foi mais: foi coragéo, foi peeta. Tinha na alma uma fonte de ternuras e no espirito um entusiasmo tamanho, como se quisesse sorver, de um trago, uma longa existéncia... E sorveu-a na verdade! Era o dia 3 de maio de 1879 quando aquela chama ardente,. gema da nossa intelectualidade, se apagou. Levou-o um mal do coracao. Apreciando-o demoradamente (e cremos que foi o anico escritor a fazé-lo), Machado de Assis escreveu: “O Sr. Carvalho Ju- nior era literalmente 0 oposto do Sr. Teéfilo Dias, era o represen- tante genuino de uma poesia sen- sual, a que, por inadverténcia, se chamou e ainda se chama realis- mo. Nunca, em nenhum outro poeta nosso, apareceu essa nota ica: tao exclusivamente car- nal. POLITICA Referindo-se & Se a tropofagia (que se segue), disse ioe Mieckcds de Assis: “Nao conhego em nossa lingua uma pa- gina daquele tom; "a sensuali- dade levada efetivamente a antro- pofagia.” “Mulher! ao ver-te nua, as formas opu- {lentas, Indecisas, luzindo & noite sobre © leito, Como um bando voraz de libricas jue {mentas, Tnstintos canibais refervem-me no peito, Como a bésta feroz, a dilatar as ventas, Mede a présa infeliz por dar-lhe o bote [a jeito, De meu filgido olhar.as chispas fe tas Envolvo-te e, convulso, ao seio meu te [estreito: E a0 longo de teu corpo elastico, ondu- Toso, Corpo de cascavel, elétrico, escamoso, Em tdda essa extenséo pululam meus [desejos, — Os dtomos sutis, — os vermes sen- [suais, Cevando a seu talante as fomes bestiais Nessas cames febris, — expléndidos sobejos!” tae Nas palavras do grande mestre de Quincas Borba e Dom Cas- murro estaria, por si s6, a consa- graco de Carvalho Janior: “Era poeta ésse mogo, era poeta e de [raca.””

You might also like