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eixo traseiro eixo traseiro-dana El descricao © eixo traseiro DANA (fig. 1) € do tipo ports Giferencial integral e com engrenagens (coroa e pinhdo) hipéides, cujas linhas de centro do pinhao ficam abaixo da linha central da co- ® ANS fig. 1 — eixo traseiro arruala Delletor @ garlo aa junta universal Vegador do-pinnaa’ Capa do rolamenta do pinto Delieior de oes Rolanianto dianteire do pinngo Careaga do exo traseira Paras Yedadar interno do rolamento da semi-arvore Rolamento ca roda trasaira = Retentor do. rolamento Junta go fetentor do rolamento da oda Inel_cetentor do rolamento da roga iraseira Caigos se ajuste do rolamento traseire do fo tasel#o do pinho Goroae Pianso Rolamento cdnico do aiera Calgos 2 siuste do’ ralamento de iferencial roa. © pinhao é apoiada em dois mancais de folamentos cOnicos, opostos, e instalados na, parte dianteira da carcaga do porta diferen- cial. © ajuste da profundidade do pinhdo se Folamento eénico do ailerencial Trava do paratuso a coroa = Patatuso de fixacdo da cores 24 — Caixa do dilerencial 25 — Pino-cava do exo das satélites 2g — Amvala de ancosto da engrenagem planetaria 5° — arrucla de encosto da satélite 28 — Engrenagem satelite 29 — Eixo das sateites 80 — Paratuso go cubo da roda traseira Semvarvore Arrusia de encosto da engrenagem planetaria Engrenagem planetaria Engrenagem Satcite Arrueia ee encosto ca engrenagem sa Engranagem planetaria Bujdo de abastecimento Paratuso de fixagao sa tampa Arrucla Tampa do diterencial Junta 'da tampa do citerencial Piviridl grupo 4 pagina 1 faz com a adigao ou remogao de calgos, entre a capa do rolamenso :raselro e seu respecti- vo assento. A pré-carga dos rolamentos do pinhao € ajustada por meio da adigao ou remocao de calgos entre o cone interno do rolamento dianteiro e seu respective assento no pinhao. A caixa do diferencial ¢ apoiada em dois ro- lamentos c6nicos (laterais), alojados na car- caga, com capas de mancais removivel Os calgos existentes entre 0 cone interno dos rolamentos laterais e seu assento na caixa do diferencial tem tr8s. fungdes importantes: eli- minar a folga lateral do. conjunto diferencial; ajustar a folga entre dentes da coroa e pinhao e ajustar a pré-carga dos rolamentos laierais, Uma tampa removivel, na parte traseira do eixo, permite o acesso para a inspegao. des- montagem e montagem do conjunte diteren- cial. As semi-érvores séo do tipo semi-tiutuantes, apoiadas sobre rolamentos de esferas. BZ inspecao e testes inspegao do eixo traseiro antes da desmontagem © conjunto diferencial deveré ser inspeciona- do antes de ser removido qualquer dos seus Componentes. Esta inspegéo pode ajudar a encontrar as causas determinantes do defeito fe as corregdes necessarias para elimina-lo, Para isso, proceder da seguinte maneira: 1+Remover 0 eixo traseiro seguindo 0 pro- cedimento recomendado em "Remogao do Eixo Traseiro”. Montar 0 eixo sobre um suporte adequado.com a tampa voltada pa- ra cima, Retirar os parafusos de fixagao da tampa, e remové-ia. 2-Limpar 0 lubrificante das pegas internas do conjunto diferencial ¢ examind-las. pro- curando vestigios de desgaste ou danos. 3-Girar 0 conjunto diferencial para verificar se existem “asperezas” que indiquem des- gaste dos rolamentos ou engrenagens da- nificadas. Examinar os dentes das engre: nagens quanto a sulcos ou desgaste anor- mal. 4-Instalar um micro-comparador e verificar a folga entre dentes da coroa e pinhao, se- guindo as instrucées constantes do item “Pré-Carga dos Rolamentos Laterais e Fol- ga entre Dentes da Coroa e Pinhao”. A folga devera estar dentro da tolerancia es- pecificada. 5 - Examinar a coroa quanto a empenamento Para isso, instalar_um_micro-comparador, conforme indica a fig. 2.e girar a coroa, Se a leiture for superior a 0,003" isso sig- nifica que a coroa esta empenada, mal ins- talada, os rolamentos esto defeituosos, ou ainda, a caixa de satélites esta empenada, grupo 4 pagina 2 6- Se nao for encontrado nenhum defeito evi- dente, proceder a verificagao do padrao de contato entre dentes fig. 2 verificagde do empenamento da coroa verificagao do padrao de contato entre dentes (coroa e pinhao) 1 Aplicar uma camada de zarcéo nos dentes da coroa. Para obter boas impressées de contato, a tinta nao devera estar excessi- vamente liquida pois, nesta forma, escorre- ra pelos dentes da engrenagem prejudican- do a impressao; se estiver excessivamente seca, sera dificil retira-la 2+ Fazer a coroa girar_no minimo cinco voltas em ambos os sentidos. Certificar-se de que as impressdes estéo bem nitidas, 3-Comparar as impressdes obtidas com os padrées de contato entre dentes (fig. 3) Os contatos aceitaveis devem ter as se- guintes. caracteristicas. a} A impressio de impulsao deve estar bem centralizaga no dente 2) Contato na extremidade Dante da coroa do dente ») Contato para dent sumentat 3 flge envee Gentes e asters cores eons ) 0 dente acaximar pinngo do centro da coro Bearer folge entre gences ba te) Superticie Secontsto fe by Contato corre 6) Contate para fore Siminuit > folga ennre Sentet¢aproxima’ oran do nhs wl 2) Contato na bose do dente sartar piano do centro Gercoros ecorrsie a folge leise Sentes (Obs. Os pacroes de contato (a), (c), (a) © (e) indicam colocagko incorreta dos caigos. 0 que resulta ruldo 8 falha na engreragem. 0 padrBo (b) 6-0 Eorreto, Os pacrees de contato devem ser Teitos sod condigac de carga, go Ge cevenco, portanto, veriiear o pacras ce contato sem haver Carga, O contato estar’ correto se os calgos estiverem bem instalados, 23 padrao de contato entre dentes coroa-pinhao b) A impressao de inércia deve estar bem centralizada no dente. c) Nao deve naver linhas demasiadamente marcadas na regigo em que 2 presedo @ alta 4-Se os padrées obtidos ndo forem aceité- vels, poder-se-a ajus\é-los, levando em con- ta a5 seguintes caracteristicas. — Um calgo mais fino, afasta o pinhéo da coroa: — Um caigo mais grosso, aproxima o pi- nhao da coroa, Para alterar 0s calgos € necessario remo- ver a caixa do diferencial e o pinnao, inspecdo apés a desmontagem do diferencial ’ Lavar cuidadosamente todas as pecas. Lu- brificar os rolamentos imediatamente apds conciuida 2 limpeza. Examinar todos os componentes. verifican- do se existem defeitos. Limpat o interior a carcaga antes de montar o diterencial Examinar os dentes da coroa e do pinhdo quanto a sulcos ou desgasie excessive. O padrao de contato entre demes indica se © Conjunto coroa e pinh&o pode continuar em service. 4-Examinar 0s demes © as superticies de encosto das engrenagens do diferencial © desgeste excessivo no cubo da plane- taria pode produzir ruido quando o vei culo estiver em baixa velocidade. O des- gaste das estrias, das superficies de en- costo ou das arruelas de encosto, pode contribuir para © aparecimento de folge excessiva no eixo traseiro. Examinar as capas dos rolamentos quan- to a formecao de anéls, riscos, trincas ov indicios de desgaste excessivo. AS capes dos rolamentos do pinho devem estar fir- memente assentadas; 05 rolamentos devem girar livremente e sem ruidos. Examinar as exiremidades. dos roletes verificando se apresentam sinais de desgaste. Desgaste em forma de “escada’ nos roletes, indica ‘que os rolamentos néo sofreram pré-carga correta ou estavam ligeiramente desalinha- dos. Ao constatar qualcuer defeito nos ro- lamentos substitui-los. Certificar-se de que 0 garfo do pinhao nao foi danificado durante a remogao da AIvo- re longitudinal, © extremo do garfo que faz contato com 9 defletor, assim como a superficie plana do rebaixo da porca co pinhao, deve estar liso. Se necessério, po- Tir as superticies. Certificar-se de que as capas dos rolamen- tos do pinhao estao corretamente assenta: das. Eliminar as rebarbas do garfo de montagem e jimpar 0 alojamento para o vedador e@ tados os canais de lubrificagao. Se as capas foram removidas, examinar cuidadosamente os seus alojamentos. Eli- grupo 4 pagina 3 minar qualquer cefeito que possa prejudi- car 0 assentamento das capas. 8-Examinar a tampa do diferencial e limpar cuidadosamente as superficies de monta- gem, 9-Certificar-se de que as superficies de mon- tagem dos rolamentos estéo perfeitamente Ei ajustes Certos sintomas de funcionamento deficiente do eixo traseiro s80 produzidos pelo motor, pneus, transmissao e outros componentes do veiculo. Por essa razao, certificar-se de que a causa do defeito proveniente do eixo tra- seiro antes de ajustar, reparar ou substituir qualquer componente do eixo, ajuste do contato entre dentes da coroa e pinhao Existem dois ajustes independentes que afe- tam 0 contato entre dentes da coroa e do pinhao. Estes ajustes sao: profundidade do pi- hao e folga entre dentes. As diferengas individuais na usinagem da car- caga do diferencial e do conjunto coroa e Binhao obrigam o uso de calgos para obter o contato correto entre os dentes da coroa e do pinhdo. Para ajustar um eixo, deve-se adi- cionar ou retirar calgos do grupo original, de acordo com os resultados obtidos na verifi- cacdo do padrao de contato entre dentes, Se a verificagao do padrao de contato indicar necessidade de alterar a folga entre dentes, seguir as instrugdes indicadas sob o titulo ‘Ajuste da Folga entre Dentes e Pré-carga dos Rolamentos". Se for necessario alterar os cal- g0s do pinhdo, seguir as instrugées indicadas Sob o titulo “Ajuste da Profundidade do Pi- hao" ajuste da profundidade do pinhao Nos eixos Dana, os calgos de ajuste da pro- fundidade do pinhao séo instalados entre a capa do rolamento traseiro do pinhac e seu encosto na carcaca do eixo (tig. 4). Adicienan- do-se calgos, aproxima-se o pinhao do cen\o de coroa'e removendo-se calgos, afasta-se 0 pinhao do centro da coroa Se © conjunto coroa @ pinhdo vai ser rein talado, instalar 0 pinhao com os calgos ori- ginais e conierir a profundidade do pinhao Com 0 gabarito especial, ferramenta WFE-1 Se 0 conjunto coroa e pinhéo vier a ser subs tituido, verificar se os calgos originals sao da espessura correta para compensar as va~ grupo 4 pagina 4 lisas. Examinar cuidadosamente as. super- ficies de encosto dos rolamentos; os rola- mentos nao trabalham corretamente se nao estiverem bem assentados. Certificar-se de que as superficies acassa- ladas das tampas dos mancais dos rola~ mentos da caixa do diferencial estao per- feitamente lisas e livres de rebarbas. riagdes individuais (tolerancia) das dimensées da carcaga e do conjunto coroa e pinhao original. Portanto, para determinar a espes- sura dos calgos de um conjunto de coroa e pinhao novo, proceder conforme segue: 1-Medir, com micrémetro, a espessura dos calgos originais; anotar a leitura 2-Veriticar a marca de profundidade do pi- Mhao retirado e da pinhao a colocar. 3-Procurar na tabela (fig. 5) 0 valor da es- pessura de calgos que devem ser adicio~ nados ou retirados. Para encontrar este numero na tabela, seguir a coluna que te~ nha 2 marca de profundidade do pinhdo a colocar e seguir a linha que tanha a mar- ca de profundidade do pinh&o retirado. © numero encontrado (na intersegao da linha com a coluna, indicaré 0 valor da antara Calgas de Breage dos falamertos| Se ninnas oiamento teasers Ccaigos ae aluste da Ge pinnae fig. 4 ajuste do contato entre dentes, coroa e pinhao tabela para a determinagao dos calcos da profundidade do pinhéo bs.: Os nuimeros equivalem a milésimes Legenda de polegada n? pequend = retirar calgos Ex: 4 = 0,004" — 14 = 0,014" n2 grand2 = adicionar calgos Pine e Pose el-7[-6]s8|-4]-ap-2[+ =4]-8]-6]-7] -8|-9]-10| EZ [2/3 [4[8]6]7 8lo [10[m 2/13] 14 [rept] 17] 18] 19 [20 sav] [1 ]2[ 3/4] 8617 [8] efron | 2) aha lie] elie ates] [t]2|s[4)s fe] 7] s/s fil n [| 3/4 [5 [teli7 |e m7lete[ 1 11] 2/s]4[5] 67/812 [0] 12] 3] t4| 6 [io f7 vaste lel |_| {213 14[ 5] 1718 | 9 || «| [ia |ia[ie [6 male t= leet] [* fete {+] lei? | 8 ||] 5 | a] ile |e ofpabelels]e]2]e 7/2/83] 415/65] 7] 8] 9 [fo] while cha fels lft] fle] s [415] [7/8] 9 o] [a2] efareprietel=leteli} [11215141 5]6/7 12] 910] a2 rMilerettelstelate] tf2ls|4fele|7 |e] eft “spore fete bereratsy ape? tip 213] 418 1817 te] 8 fo of-tP™toretel?bels{4f 1211 11121214151 6]/ 71812 sysretv ere fet7fele]-latele TTe/3/415fe]7 |e iether preset treat tretetetetr afcap=tefalnpopelal7}elst«|s|2]> il2;s[4|sle “Be peyere}sfepete| pets (*/2l2ttt_]t[2] 31416] elepeyele]epepolete|7}e(s(=falzi*| [t[219 | A a) calepepele|elepet persyep7ietete [2p 1 [ape wpel7ie(el™fel@iniorefe|7fefet*i@ai | (t | Foe tetetefelelefepala fo) efef>fetsl=fstzte fig. 5 tabela para determinagéo da quantidade de caigos espessura, em milésimos de polegada, que devera ser subtraido ou adicionado a0 va jor da espessura dos calgos original obtidos no item 1 Exempio: Se no pinhao retirado estiver gra- vado +4 © no pinhSo a ser colocado estiver gravado ~5, seguindo a coluna —§ e a linha +4 da tabela encontraremos na_intersecao ‘9 nlmero 9 (numero grande), 0 qual significa que devera ser agicionado 0,009" de calgos 0s calcos originals. Apos determinar a es- pessura necessaria de calgos, adotar a se. guinte sequéncia: 1-Instalar os calgos de ajuste da profundi- dade do pinhao. na espessufa determina. da através da tavela (fig. 5). Se os caicos originais foram perdidos ou se estiver sen- do instalada_uma carcaga nova, instalar calgos na espessura nominal de 0,031". Instalar na carcaga a capa do rolamento traseiro do pinhao. 2-Prensar o rolamento traseiro do pinhao na haste e introduzir 9 conjunto pinhao @ 1o- lamento, na carcaga do eixe traseiro 3- Posicionar no pinhao, @ ¢one interno do ro- lamento [sem os calgos de ajuste da pré- carga) ¢ 0 garfo da [unta universal -Instalar a arruela Apertar a porca rolamentos fique isa @ a porca do pinhao. até que a pré-carga dos entre 10-30 Ib. pol. A me- grupo 4 pagina 8 dida em que 27>" a porea, girar o con- junto do pinna. <7 ambos os sentides, a fim de assentar os roletes dos rolamentos, Verificar o valor da pré-carga do pinhao com 0 auxilio de um torquimetro em Ib. pol. Nao considerar 9 torque necessario para vencer 0 atrito de destaque, O torque necessario para manter o pinhao girando, apos vencer 0 atrito de destaque, deve ser de 20 a 40 Ib. pol 6- Apés instalar 0 pinhdo e ajustar a pré-car- g2 dentro do limite especificado. verificar a profundidade do pinhao com a ferramen. ta WFE-1, conforme segue 6.1. Instaiar 0 bioco padrae sobre a tace retilicada. do pinndo e prenda-lo, usando a vavessa e 0 parafuso da ferramenta. 6.2. Instalar 0 gabarito, apoiando-o nos mancais dos rolamentos laterais do diferencial 6.3 Passar um calibrador de (amines en- tre 0 bloco padrdo e 0 gabarito WFE-1, conforme ilustrado na fig. 6 obedecendo a tabela de Ajuste da Profundidade do Pinhao (fig. 7) fig. 6 verificacae da profundidade do pinhao Pinhao Gravado ' Peete ee tae fig. 7 tabela para ajuste da protundidade do pinnae Exemplos de uso da tabela a) Se_no pinhdo instalado estiver gravado +3, 0 pinhao estara com a protundida- de correta, quando na folga “A” passar uma lamina calibradora de 0.023 Se_no pinnae instalado estiver gravado ena folga “A” passar uma lamina de 0.017" ao invés de 0,014", que seria a medida correla, sera necessario acres centar 0,003" de caicos sob a capa do rolamento traseiro do pinhao, bi Seno pinhao instalado estiver gravado +S e na folga “A” passar uma lamina de 0.029" ao invés de 0.025". conforme indica a tabela, sera necessario acres. centar 0,004" de calgos para obler a profundidade correta 7 Apos ajustar a profundidade do pinhao, remover o flange do pinh&o e 0 cone inter- no do rolamento dianteiro. Acrescentar ou retirar da quantidade original de calgos de ajuste da pré-carga dos rolamentos, @ mes. ma quantidade (em milesimos de polegada) de calcos acrescentados ou retirados para © aluste correto da profundidade do pH hao. Instalar 0s calgos. © cone do rola mento dianteiro, © garto do pinhao, a arrue- la lisa e a porca 8-Apertar a parca do pinhdo a um torque de 200 a 220 Ib. pé. Conteris a pré-ca'ga dos folamentos. que deve ser de 20 a 40 'b. 00: Adicionar calgos para diminoir, au retirar calgos para aumentar a pré-carga, Se a quantidade original de calgos tiver sido Perdida, ou por qualquer outra razdo a pre-carga nao estiver correta, instalar cal- Gos Numa espessura nominal de 0,065' para o ajuste da pré-carga, por tentativa, até obter 0 valor de 20 a 40 Ib. pol 9 Apos conseguida a pré-carga especiticada, remover 0 garto do pinhao e, em seguida, instalar 0 defletor de dleo & @ vedador. Reinstalar o garfo do pinhdo, a arruela lisa © a porca, apertando-a com o torque espe- cificado (200 - 220 Ib. pé). ajuste da folga entre dentes da coroa e do pinhao e pré-carga dos rolamentos laterais A fim de facilitar esta aperagao & conveni- ente usar dois rolamentos com diametro. in- terno ligeiramente alargado. O servigo torn: -se mais rapido, visto ser possivel tirar e colocar esses rolamentos com a mao, 1 = Montar os dois rolamentos (alargados) nas extremidades da caixa de diferencial, sem colocar os calgas. 2 - Colocas © conjunto diferencial na carcaga, com as capas dos rolamentos. 3- Forgar 0 conjunto todo para um lado. Medir a folga entre a capa do rolamento © a carcaga, com um Calibrador de lami- nas, como indica a fig. 8, folga ee a capa do rolamento € a carcaca 4+ Apos determinar a folga, adicionar mais 0.008", Este total 6 a espessura de cal- gos necessaria para o ajuste correto com 0s rolamentos de servigo. - Remover os rolamentos de servigo @ co- locar a espessura de calgos determinada no item anterior, tenda o cuidado de di- vidiy 08 calgos entre os rolamentos. 6- Montar novamente os rolamentos de ser- vigo e instalar 0 conjunto na carcaga. 7- Examinar a folga entre dentes da corca e do pinhdo. Montar um micro-comoara- dor na carcaga do diferencial, tangencial- mente com a coroa. Movimentar a coroa manualmente para verificar a folga entre 0s dentes. A folga total entre os dentes da coroa e do pinhao deve ser 0,004" a 0,008". Se a folga ndo estiver correta, serd necessario trocar os calgos que estao atrés dos rolamentos da caixa do diferencial. Trocando a posigao de um calgo de 0,005" de um lado para outro, haverd uma modi- ficagéo de aproximadamente 0,0038". 8 Retirar os rolamentos de servico, 9 Comparar a espessura do rolamento de servigo com 0 folamento de seposicao. Se houver diferenga de espessura, igualar, tirando ou colocando calcos, tantos mi- Iesimos quantos forem indicados pela di- ferenga. 10- Montar os rolamentos novos, utilizando a ferramenta W-188, como mostra a fig. 9. fig. @ instalagdo do rolamento 11 nstalar o diferencial na carcaga @ mon- tar as capas dos mancais. € importante que os mancais sejam instalados na mes- ma posicdo de onde foram retirados, de grupo 4 pagina maneira que @ numeracao corresponda @ numeracao d carcaga. 12-Apertar 0s parafusos dos _mancais com um torque de 70 a 80 Ib. pé. 13-Examinar a coroa para veriticar 0 empe- namento, Instalar_um micro-comparador na carcaga do diferencial, com a ponta do apalpador tocando a face traseira da coroa (fig. 2). Colocar o indicador do apareiho em "0" (zero) e girar a coroa. Se a leitura for superior a 0,003", isto significa que, ou a coroa esta mal insta- lada ou empenada, .ou os rolamentos es- 180 defeltuosos, ou ainda, a caixa do di- ferencial esta empenada. Em tes esse= casos, 0 conjunto deve ser — .irado @ re-examinado, EZ3 remocao e instalacao eixo traseiro - completo remocao 1 = Afrouxar as porcas das rodas. Desligar a Arvore longitudinal. Afrouxar os parafusos. de tixagao da tampa e Grenar 0 lubriti 2 - Desligar os amortecedores do suporte in- ferior de montagem. Suspender o veiculo pela parte traseira do chassi até avaliar a carga sabre as molas, e apoiar o chassi sobre cavaletes. 3 - Remover as rodas e os tambores do freio. Desligar 0 tubo de respiro do eixo traseiro, a tubulag3o do freio e 0 cabo do freio de estacionamento. 5 - Retirar as porcas dos grampos “U" das molas, para libertar © eixo traseiro. - Remover 0 eixo traseiro do veiculo. instalacao 1 = Instaiar © eixo traseiro, as placas suport Gas molas, apertando suas porcas com 0 torque especificado. * Ligar 9 cabo do freio de estacionamento. a tubuiagdo do freio eo tubo de respiro do eixo traseiro. Instalar 0s tambores do freio e as rodas 4 ~ Suspender 0 veiculo com um macaco, re- tirar os cavaletes e baixar © veiculo. 5 - Ligar os amortecedores ao suporte infe- nor de montagem e instalar a arvore lon- gitudinal 6 - Apertar os parafusos da tampa traseira e apastecer 0 exo com o lubrificante espe: cificado, até o nivel necmal, instalar o buido e aperta-lo com o torque especiti- cado, grupo 4 pagina & Sangrar 0 sistema de freio, Reapertar as porcas das rodas @ fazer 0 teste de estrada, vedador do pinhao remogao 1 + Para substituir 0 vedador do pinhao, des- ligar a arvore longitudinal e retirar do pi- nh&o 2 porca e o garto. Marcar a posicao do garfo em relacao as estrias do pinhao, para que na montagem essas pecas sejam instaladas na mesma posigdo. Usar a fer- ramenta C-3281 para imobilizar 0 garfo, enquanto & removida a porca. Usar a fer- ramenta TS6L-4851-C ou a terramenta W-172 para remover 0 garlo. Extrair © vedador do éleo do pinhao, uti- lizando © martelo de impacto TSOT-100- @ 0 extrator de vedadores (universal) 1175-AB. O vedador tambem poderé ser extraido usando-se a ferramenta W-251 instalacao 1 - Limpar culdadosamente 0 alojamento do vedador e examinar as estrias ca arvore do pinho quanto a rebarbas, removen- do-as conforme a necessidade. 2+ instalar © vedador usando @ ferramenta w-147. 3+ Aplicar lubrificante nas estrias do garfo da junta universal, e posicionar 0 garfo nas estrias do pinhao, observando as marcas feitas na remogao 4 = Imobilizar 0 garfo, colocer a arruela e a Porca. apertando-a conforme especifica- goes 5 + instalar a arvore longitudinal em sua po- sigdo original e apertar as porcas com 0 torque especificado EA desmontagem e montagem caixa do jerencial e pinhao desmontagem 1 ~ Remover 0 eixo traseiro do veiculo. 2 - instalar 0 eixo em um cavalete apropria- Go @ remover a tampa. Com @ auxilio de um pung4o, marcar a posi¢ao de montagem. das capas dos mancais dos rolamentos laterais, e remové-ias. 3 + Instalar a ferramenta expansora (W-129), conforme fig. 10. Expandir a carcaga do eixo traseiro até que o conjunto diferen- cial possa ser removido com o auxilio de duas espatulas. Nesta operacdo nunca expandir a earca- ga mais que 0,005". Apos remover o con- junto, afrouxar imediatamente o parafuso da ferramenta expansora a fim de evitar uma deformacao permanente da carcaca, 4- Remover os rolamentos laterais com 0 auxi- lio da ferramenta W-104-8, ilustrada_na fig. 11. Ao remover os rolamentos laterais serao removidos também os calgos de ajuste da pré-carga dos rolamentos e da folga entre dentes da coroa e pinhao. Se os calgos se danificarem, substitui-los Por outros novos. Medir a espessura de cada calco e anotar a posicao em que estavam montados, antes de inutiliza-los. fig. 10 nstalacdo da ferramenta W-129 para expandir a carcaca fig. 11 remocao dos rolamentos laterais 5 - Remover os parafusos retentores da coroa @ remover a coroa. Com 0 auxilio de um saca-pino, remover 0 pino de trava do eixo das engrenagens satélites. Remover 0 eixo, as engrenagens satélites, as engrenagens planetarias © suas respec tives arruelas de encosto. 7- Remover o garfo do pinhdo e prensar o pinhao para fora da carcaga, com o au- xilio de uma prensa. 8 - Remover os calgos de aiuste da pré-carga dos rolamentos do pinhao. 9- Com o auxilio ce um martelo de impacto T50T-100-A e seu extrator universal 7 AB, remover 0 vedador co pin defletor ce dieo 10-Remover as capas dos rolamentos coni- Cos. traseiro e dianteiro, com 0 auxilio d2 ferramenta W-100 (fig. 12) fig. 12 emogao da capa do rolamento traseiro go pinhao rp 4 pagina & inspegao e substituicdo de componentes Limpar e inspecionar cuidadosamente todas as pecas; antes de efetuar a montagem, re- parar ou Substituir todas as pegas que a ins- Pegao recomendar. rolamentos do pinhéo Nao remover as capas dos rolamentos do pi nhao se nao estiverem danificadas. Para substituir as capas dos rolamentos, 1e- mové-las com a ferramenta W-100. Instalar a capa do rolamento traseiro do pinhdo com a ferramenta W-100 ¢ a capado rolamentodian- teiro com a ferramenta W-126 Conjunto corea e pinhao Para a instalag&o do conjunto coroa e pinhao, torna-se imprescindivel conhecer todas 25 marcas gravadas no pinhao, coroa e carcaca A coroa ¢ pinhéo s6 devem ser substituidos como um Conjunto, pois, tals pegas sao aca saladas na fabrica. Para meiner compreen- so, descrevemos, em seguida, o significado das’ marcas, conforme ilustra a fig. 13. fig, 13 Scoos'e e bende marcas de acasalamento 1-A letra Isciada no lado esquerdo da face do pinhao nao deve ser levada em consi deracao, por ser somente ce interesse do fabricante. 2-Um mesmo nimero gravado na parte infe- rior da face do pinhao e numa parte polida 4 pagina 10 da superticie lateral da coroa, serve para indicar 0 acasalamento entre ambos. 3-Um algarismo e uma letra, & direita da face do pinhdo, servem para identificar Conjunto coroa e pinhao com a carcaca do eixo traseiro. Observar que, tanto poderd estar escrito primeiramente a letra e de- pois o numero como ao contrario (Ex. H1 6 0 mesmo que 1H}. 0 acasalamento en- tre © conjunto coroa e pinhao com a car caga é feito conforme indica a tabela a seguir: ian 5 Pintle Pde pinnae Carcaca | pode - H3 Hou Ha, H3-H3 ou H2 H2 -H3,H2 ouHT = #23, H2 ou Hi} HT H2,H1ouO = HI -H2, HT UO. Oo HOouLt oO 1, O ou Lt Li 0, Li oul2 L107, Lt ow L2 l2 Lt leouls 12 Lt, Le us Lou Ls L2'ou LS. Conforme pode sex observado, a tolern- cia para o acasalamento & sempre um nu- mero abaixo ou um numero acima do original. Por esse motivo, sao fornecidos somente 05 conjuntos H2, 0 (zero) e L2, que cobrem todas as necessidades de servico e n&o afetam o bom acasaiamento entre os conjuntes coroa e pinhao com a car- caga. 4-0 algarismo precedido de um sinal aritmé- tico + (mais) ou — (menos), ou somente “9” (zero) gravado na face do pinhao. in- dica a variagdo da profundidade do mes- mo. © aigarismo "0" (zero) indica que nao ha variagéo na dimensdo padrao da pro- fundidade do pinhaa, © sinal + (mais) in- dica que 0 pinhao deve ficar mais afastado do centro da coroa e 0 sinal — (menos) indi¢a que 0 pinh&o deve ficar menos afas- tado do centro da coroa, O algarismo em sequida ao sinal aritmético, indica quantos milésimos de polegada 0 pinhao deve ficar mais, ou menos atastado do centro da coroa, em fungéo da dimens4o padrao. montagem do eixo traseiro Antes de iniciar a montagem, \avar e inspecio- nat todos os componentes, procedendo, em seguida, da seguinte maneira: J ~ Lubrificar todas as pecas do diferencia! com lubrificante para eixos. antes da sua montagem 2 - Colocar as planetarias © arruelas de en- costo na caixa do diferencia 3 - Instalar as satélites e arruelas de encosto, exatamente opostas uma a outra, nas aberturas da caixa e acopladas as plane- Aarias. 4+ Girar as satélites e arruelas de encosto até que os orificios das satélites fiquern alinhados com 0 orificio para © eixo das satélites, na_caixa, 5 - Instalar 0 eixo das satélites na caixa do diferencia!. Alinhar o orificio para o pino de trava do eixo das satélites com 0 ori- ficio para 0 pino, na caixa, Empurrar o pin para a posi¢ao correta. 6 - Instalar a coroa na caixa do diferencial © apertar os parafusos com 0 torque es- pecificado, 7 - Fazer 0 ajuste de profundidade do pinhao gundo a seqiéncia desenvolvida_ em juste da Profundidade do Pinhai Realizar o ajuste da folga entre dentes segundo a seqiéncia desenvolvida em “ajuste da Foiga entre Dentes @ Pré-Car- ga dos Rolamentos Laterais”. + Veriticar 0 padrao de contato entre den- tes obedecendo a segiiéncia exposta em “Verificagao do Padréo de Contato entre Dentes” 10- Instalar uma junta nova na tampa traseira. Instalar a tampa e a piaqueta de identifi- caGS0, apertando 0s parafusos com 0 tor- que especiticata. 11- Instalar 0 eixo no veiculo. G especificacoes Foiga entre dentes (coroa @ pinhao) 0,004" = 0,008" Variagao maxima da folga entre dentes 0.002" Pré-carga dos rolamentos do pinhao 20-40 1b-pol ‘Obtengéo da pré-carga dos rolamentos laterais 0,008" (caigos) Lubrificante recomendado BOTA19580-€ Capacidade de lubrificante Wl limites de torque (lb. pé) Paralusos da tampa traseira 16-28 Parafusos das capas dos mancais 70:80 Parafisos da coroa 45-65 Porca do pinhao 200-220 roo & pagina 11 eixo traseiro-braseixos El descricao 0 eixo traseiro Braseixos € tormado por uma carcaga tipo banjo, com porta-diferencial re- movivel. © conjunto coroa-pinhao € do tipo hipdide. estando 0 pinhdo montado a 2%" abaixo do centro da coroa. © pinh&o apoia-se em rolamentos nas duas Corse Engrenogem forehve Engrenagens olonetsrios irene fig. 1 conjunto do eixo traseiro As semi-arvores, com flanges nas extremida- des para a fixagao direta dos tambores do freioe das rodas. nao sdo intercambidveis, entre si, visto ser a semi-arvore direita mais comprida do que a esquerda, Q pinhao esta montado em um retentor sepa- rade do porta-diferencial e pode ser retirado como um conjunto. |sto permite substituir o vedador de ¢ie0 do pinhdo sem retirar 0 porta- -diferencial da carcaga do eixo traseiro. extremidades, sende dois rolamentos conicos 2 um rolamento piloto de roletes paralelos. © rolamento piloto esté alojado em uma cave dade do porta-diferencial. A caixa do diferencial, de duas pegas, possui duas engrenagens planetarias e duas satélites, Semissevore | Retentor de pinhao Espocedor dos rolementos fig. 2 semi-arvore direita e esquerda srupo 4 pagina 19 Bi diagréstico e teste Certes ruldos geraimente atribuidos 80 elxo traseiro. $40 proveriientes do motor, transmis- 540 ou outras partes do carro, Por essa razao € indispensavei que © ruido anormal seja devi- damente localizado antes de ser efetuado qual- quer ajuste, reparo ou substituicao de pecas ruidos no eixo traseiro diagndstico As catacteristicas dos ruidos que 0 eixo tra- seiro pode apreseniar sao mais dificeis de ser diagnosticadas @ reparadas do que as falnas mecanicas, Ligeiros ruidos do eixo traseiro, ouvides ape: nas em certas velocidades ou sob condigoes remotes de operacdo. deverao ser considera- dos normais, Os ruidos do eixo traseito apresentam-se mais pronunciados em velocidades variadas, sendo que dentro de limites normais @ rico nao & em absolut, um sinal de falha no eixo, Quando 0 ruido se apresentar de forma pro- nunciada, alto e/ou em todas as velacidades, os primeiros esforgos deverao ser feltos no sentido de localiza-lo Os suidos do eixo traseiro sao geralmento confundidos com outros ruldos tais como: pneus. transmisséo, vibragao da arvore longi tudinal _e das juntas universais. A lovalizagao de qualquer ruido requer habi- jidade @ experiencia, Uma tentativa para eli- minar um ligeito rude pode confundir mesmo (0s melhores técnicos em diagnéstico. Os ruidos que 0 eixo traseiro pode apresen- tar dividem-se em duas categorias basicas: fuido de engrenagens e ruido de rolamentos, ruido de engrenagens Ruidos anormais de engrenagens podem ser reconhecides desde que produzam uma tona- lidade ciclica que sera bastante pronunciada no regime de velocidade em que acorrer, na maior parte das vezes sod condigdes de ve- locidade constante ou de inércia. © ruido de engrenagem, geralmente, & mais perceptivei em um regime de velocidade limi- tada, ao passo que 0s Tuidas de rolamento tendem a permanecer relativamente constan- tes dentro de uma faixa maior de velocidade. ruido de rolamentos Rolamentos defeituosos produzirao um ruido grupo 4 pagina 14 ciuja tonatidade ¢ constante, variando, porém com a velocigade do carro. Este fato, quando bem interpretado, ajuda a distinguir’ entre ruido de rolamento @ ruido de engrenage- 1-0 tuido dos rolamentos do pinhao pode ser identificado como sendo um chiado constante, Qs rolamentos do pinhdo giram a uma ve- locidade mais alta do que os rolamentos da caixa do diferencial ov das semi-drvo- res, © twido dos rolamentos € mais perceptivel acelerando-se ligeiramente o veiculo de 30 a 40 Km/h © ruido dos rolamentos das semi-arvores. Podera ser confundido com o dos rolamen- tos da caixa do diferencial Para distinguir 0 ruido destes rolamentos, que girain 2 mesma rotacao, dirija 0 veiculo a baixa e média velocidades, em estrada plana Se 0 tréfego assim o permitir, vire a dire- ga0 bruscamente para a direita e para a esquerda: 0 ruido tornar-se- mais pronun- ciado se for causado pelos rolamentos das. rodas. O aumento do ruido é devido a maior carga -lateral suportada pelos rola- mentas das semi-arvores, nessas condic6: de funcionamento, 3- Os rolamentos da caixa do diterencial pro- duzirao um ruido de chiado constante, po- rem mais lento do que o apresentado pelos rolamentos do pinhao. © ruido apresentado pelos rolamentos da caixa do diferencial nao pade ser deter- minado pelo teste sugerido para os rola- mentos das semi-drvores, mas. apresentar- se-2 com a mesma tonalidade, visto os rolamentos girarem com a mesma rotagao. ruido excessivo no eixo traseiro © emo traseiro, quando em funcionamento. apresenta certos ruidos caracteristicos pro- vocados pelas engrenagens e outros compo- nentes em movimento. 0 que é absolutamente normal Ruides excessivos indicam, as vezes, 0 inicio de falnas no eixo. Um teste de estrada pode ajudar a determin nar se 0 tuido € provocado pelo eixo traseiro ou por outras partes do veiculo. Como os testes deverdo ser efetuados & tem- peratura normal de funcionamento, € reco- mengavel efetuar primeiramente 0 teste de estrada e. a seguir, 0s testes com 0 veiculo parado. Além disso, o teste de estrada po- dera sevelar que 0 ruido atribuido ao dife- rencial & proveniente de outras fontes, tais como pneus, sistema de escapamento, etc. ‘Antes do teste na estrada, é indispensavel calitrar os pneus € verificar 0 nivel do dleo do diferencial, Em seguida, 0 veiculo devera lazer_um percurso indispensavel ao aqueci- mento do 'lubrificante do diferencial & sua temperatura normal de funcionamento, Duran- te esse percurso, anotar todos os ruidos ex- ternos que possam ser atribuidos a0 eixo ou que. de algum modo, poderdo interferir na interpretagdo dos resultados do teste, Testar 0 veiculo em todas as condigdes de uso, que basicamente sdo: 1 Regime de aceleragao, 2-Nelocidade constante 3+ Regime de equilibrio. Neste regime 0 mo- tor no funciona ainda como freio, porém, nao proporciona impulso 20 veiculo. 4-Regime de inércia (motor funcionando como freio). Os tuidos produzidos pelas engrenagens pla- netérias @ satélites serao mais pronunciados nas curvas. Um ruido continuo, sob ligeira carga a 30 ou 40 km/h, indica rolamentos do pinhao defei- tuosos. Se a intensidade do ruido variar nas diversas condigées de teste e velocidade e apresentar-se Orusco e irregular, ¢ indicio de rolamentos d2 caixa do diferencial ou do pi- nhao soltos (tolgados). Neste, caso desmonte ® inspecione 0 eixo traseiro. Para determinar se 0 ruide & provocade pelo eixo traseiro ou pelos pneus, conduza o veiculo em varios tipos de pavimentagéo; 0 asfalto liso atenua os ruidos dos pneus. Certos desenhos da banda de rodagem de alguns pnevs provacam ruido intenso; nesse caso 0 teste somente podera ser efetuada substituindo-se provisoriamente os pneus. © tuido provocado par um rolamento de se- mi-arvore gasto ou danificado € as vezes mais pronunciade quando o veiculo esté descendo rampas a Ddaixa velocidade, atenuando-se quando os freios sao aplicados lentamente. Se durante 0 teste de estrada foram notados Tuidos aparentemente provocades pelo eixo traseiro, continuar 0 teste com o veiculo pa- rado, a fim de certificar-se de que © ruido nao @ provocado pelo motor ou sistema de escapamento. 1ss0 8 conseguido colocando-se a alavanca de mudancas em ponte morto @ fazendo 9 motor funcionar em varias veloci- dades. Se 0 ruido ainda persistir durante este teste. 6 provavel que seja provocado pelo mo- tor ou pelo sistema de escapamento. Rolamentos das semi-érvores ruidosos pode- rao ser jocalizados levantando-se as rodas com um macaco e girando cada uma delas com as maos.Rolamentos com asperezas se- 40 facilmente localizados por esse processo. folga excessiva do eixo traseiro A folga excessiva nos componentes de trans- missao do eixo traseito poderé ser devida a: 1-Porea de fixagio do garto ao pinhdo frou- xa ou folga nas estrias. 2 Folga excessiva entre a coroa © 0 pinhao. 3+ Folga excessiva ros componentes da caixa do diferencial (pianetarias, satélites e seu eixo). 4-Rolamentos gastos ou fora de ajuste. 5-Esirias das semi-arvores gastas. eixo traseiro ajustes e reparos no veiculo substituicdo das semi-arvores, rolamentos das rodas e vedadores de dleo As Semi-arvores, Seus rolamentos @ vedado- res de dleo podem ser substituidos sem a remocao do porta-diferencial da carcaca do eixo traseiro. Para isso: 1 = Retirar as rodas traseiras @ os tambores do freio. 2-Retirar as porcas que fixam a placa de re- tencao do rolamento. Para esta operagao a chave devera passar através do orificio ‘existente no flange da semi-arvore 3-Retirar a semi-arvore e colocar uma das porcas de fixagdo do flange de retencao 40 rolamento, a fim de manter 0 espelho do froio em seu correto lugar. remocao dos rolamentos das semi-arvores e vedadores de éleo Para retirar og rolamentos das semi-érvores, grupo 4 pagina 15 proceder da seguinte maneira: 41+ Fixar a semi-arvore em uma morsa e prati- car diversos cores, com uma talhadeira bem afiada, na periferia do anel de reten- g30 do rolamento, como mostra a fig. 3 Qs cortes dilatam’ o anel que € entao re- movido com facilidade ficando porém, inu- tilizado. fig. 3 remogao do anel de retencao do rolamento 2-Retirar 0 folametno com a ferramenta TS0K-1225-A (fig. 4 - vista 1). fig. 4 remogao e instalagao do rolamento da Semi-arvore srupo 4 pagina 16 © rolamento que foi retirado da semi-arvo- re nao devera ser reaproveitado. Por esse motivo, © rolamento somente deveré ser removido quando se fizer necessaria a sua ‘substitulgao. 3-Retirar 0 vedador de 6leo usando a ferre- menta 1175-W. Sempre que a semi-arvore for retirada é necessario substituir o vedador de dleo. instalacéo do rolamento da semi-drvore e do vedador de dleo 1-Limpar e inspecionar cuidadosamente to- das as superticies usinadas da semi-arvo- fe e da carcaca do eixo traseiro, que en- tram em contato com o colamento e com (© vedador de dleo, Eliminar quaisquer re- barbas ou asperezas que possam interferir no correo assentamento do rolamenio e do vedador de dieo, em especial a super- ficie retificaéa da semi-arvore que se apoia no lébio do vedador de leo. 2+ Lubrificar 0 rolamento com graxa adequada. 3-Introduzir a placa de retengé0 do rolamen- to na semi-arvore e, utiizando uma prensa © 8 ferramenta T60K-1225-A, instalar 0 r0- lamento (fig. 4 ~ vista 2} 4 -Instalar, com a mesma ferramenta, um ane! de retencao novo. Nunca prensar 0 rolamento e seu ane! de Tetengéo ao mesmo tempo. 5-Instalar cuidadosamente © vedador, sem danificé-lo. 6-Colocar uma nova junta em cada lado do espelho do freio e, com muito cuidado para nao danificar © vedador, introduzir a semi- arvore em seu alojamento. 7-Instalar o flange de retengao do rolamen- to, apertando os parafusos ao torque es- pecificado. 8- Instalar 0 tambor do freio e a roda, substituicdo do vedador de Gleo do pinhao 1-0 vedador de 6le0 do pinhdo pode ser substituido sem a retirada do porta-diferen- cial da carcaga do eixo traseiro. 2-Mergulhar 0 nove vedador em éleo SAE-10 durante meia hora. Existem dois tipos de espagadores dos rola- mentos do pinhao: espagador compressive! espagadar sdlido, A diferenga basica entre os dois tipos de es- adores consiste em que no compressivel a pré-carga dos rolamentos € proporcionada elo correto aperto da porca, e no sélido, a pré-carga € conseguida colocando-se calgos junto a0 espacador. Para substituir 0 vedador de éleo do pinhao, proceder da seguinte maneira: 1- Levantar a parte traseira do veiculo ¢ apoiar 0 eixo sobre cavaletes, relirando em seguida as rodas & os tambores do freio. Marear o garfo do pinhdo @ a arvore lon- aitudinal de forma que na montagem os “rponentes da junta universal ocupem & mesma posigao, fig. 5 marcacao do garfo do pinhdo e da arvore longitudinal 3 - Retirar as quatro porcas dos grampes “U" da junta universal e separar a cruzeta do garfo do pinhao, colocando em seguida uma fita adesiva em volta da cruzeta para segurar os rolamentos de aguihas em seus respectivos lugares, 4 = Suspender e prender com arame a parte traseira da arvore longitudinal, a fim de deixar livre 0 garfo do pinhao. 5 - Instalar uma chave dinamométrica, gra- duada em lo.pol, na porca do pinnae & medir 0 esforco necessario para girar 0 pinhao. Esta medida deverd ser tomada em aigumas voltas do pinhao, e anotada. 6 - Marcar a posicao do eixa do pinhao em reiacgo ao garfo, 7 - Segurar 0 garfo com a terramenta TS7L- 4851-A e retirar a porca: ®-Limpar o garfo @ toda a parte em volte do vedador de éleo. 9- Colocar um recipiente debaixo do pinnao para receber o dleo, ao ser retirado o garfo do pinhdo, ou entao levantar a frente do veiculo para evitar a perda do dleo. 10-Com a ferramenta TS6L-4851-C extrair 0 garfo do pinhao. 11-Retirar 0 vedador de éleo com a ferra- menta 4176-W. 12-Limpar cuidadosamente o alojamento do vedador de dleo e passar um pouco ce pasta vedadora, somente na periferia do vedador. 13-Instalar_ 0 novo vedador do dleo com 2 fertamenta T57L-4676-A. 14+ Instalar © garfo do pinhao, observando as marcas éfetuadas na desmontagem. 18-Com a ferramenta 4858-P, forgar 0 garfo 2 se encaixar nas estrias do pinhéo. 16-Colocar a arruela e a porca apertando-a ligeiramenta, 17-Com a chave dinamométrica usada ante- riormente, medir o esforco necessario pa- ra guiar 0 pinhao. 18-Apertar a porca aos poucos e ir toman- do ieituras com a chave dinamométrica, até conseguir uma pré-carga de 8 a 14 ib.pol além daquela tomada antes de retirar a porca, durante a desmontagem. Apés merguihar 0 novo vedador de dleo durante meia hora em élea SAE-10, pas- sar pasta vedadora em toda sua pare externa, 19-Se a pré-carga nao softer alteragdo sen- Sival, & medida que a porca 4 apertada, isso ‘significara que o espacador dos rola- mentos @ do tipo solido e nesse caso o aperto da porca devera ser de 180 a 200 |b. pe. 20-Se o espagador dos rolamentos for do tipo compressivel, & medida que a porca for sendo apertada, 2 pré-carga ira au- mentando. Se a porca for apertada em demasia e a fgré-carga obtida maior do que a leitura fomada durante a desmontagem, mais 8 a 14 Ib. pol é indispensavel substituir o espagador. grupo 4 pagina 17

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