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MPT Processa Valor Ambiental Por Demitir 108 Empregados Do Grupo de Risco
MPT Processa Valor Ambiental Por Demitir 108 Empregados Do Grupo de Risco
em face da empresa VALOR AMBIENTAL LTDA, pessoa jurídica de direito privado, cadastrada
no CNPJ sob o nº 07.026.299/0001-00, estabelecida no Setor SIA Sul, Trecho 4, n° 2.000, Bloco
F, sala 106, em Brasília/DF, CEP 71.200-040, e-mail valorambiental@vaambiental.com.br , e
SERVIÇO DE LIMPEZA URBANA DO DISTRITO FEDERAL – SLU/DF, inscrito no CNPJ sob o nº
01.567.525/0001-76, com sede no Setor Comercial Sul - SCS, Quadra 08, Bloco B-50, Edifício
Venâncio 2000, sala 929, em Brasília/DF, CEP 70.333-900, e-mail presi@slu.df.gov.br, pelos
fatos e fundamentos a seguir expostos:
I – DOS FATOS
Colacionou aos autos do Inquérito Civil a “Ata da Reunião Empresa Valor Ambiental
X SINDLURB-DF, realizada no dia 14 de maio de 2020”, cuja pauta foi o afastamento dos
funcionários integrantes do grupo de risco relativamente à COVID-19 (Doc. 10 – Ata da
Reunião Valor Ambiental X SINDLURB-DF). Na referida ata, consta que a empresa teria que
efetuar a dispensa dos empregados do grupo de risco e, como tais colaboradores não
poderiam cumprir o aviso prévio, foi acordada a recontratação, após a calamidade pública,
daqueles empregados que concordassem com a dispensa do aviso prévio indenizado. Com
relação àqueles que não concordassem em abrir mão do aviso prévio, não haveria
compromisso de recontratação.
A concordância com a dispensa de aviso prévio foi formalizada por meio de acordos
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O SLU/DF, por seu turno, se manifestou em 11/09/20 (Doc. 119, alegando: que não
tem ingerência sobre as atividades administrativas das empresas contratadas para realizar os
serviços de limpeza urbana no DF; que a responsabilidade pela prestação dos serviços e
fornecimento de pessoal e equipamentos necessários ao cumprimento do contrato é das
empresas contratadas; que orientou as empresas a implementarem protocolos de segurança
para todos os trabalhadores, em razão da pandemia, incluindo o afastamento temporário dos
trabalhadores integrantes do grupo de risco.
Quanto à Valor Ambiental, a SLU reafirmou que a mesma fez acordo com o Sindicato,
em 14 de maio, para rescindir temporariamente o contrato de 112 trabalhadores do grupo de
risco, que teriam sido substituídos por outros profissionais contratados. Afirmou que a
empresa assumiu o compromisso de recontratar, ao final da situação de calamidade pública,
todos os trabalhadores afastados que concordaram em renunciar ao aviso prévio indenizado.
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Aliás, dentro atual contexto, não se sabe até quando perdurará a pandemia, não
fazendo sentido a condição futura e incerta prevista no ajuste.
Com relação aos acordos individuais firmados com os empregados do grupo de risco
que foram dispensados, por certo, a mera concordância individual não é apta a autorizar a
supressão de direitos (direito ao recebimento do aviso prévio indenizado) e o acordo
realizado com o SINDLURB/DF, por seu turno, não tem força de acordo coletivo, já que não
foi antecedido de assembleia (exigida pelo art. 612 da CLT e que, durante a pandemia,
poderia até mesmo ser realizado de forma virtual, conforme autorização do art. 17, II, da
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Feitas tais considerações, passa-se à análise dos tópicos referentes aos fundamentos
jurídicos da presente demanda.
A presente demanda visa compelir a empresa a cumprir sua função social (art. 170,
III, da CF), respeitando a proibição de demissão arbitrária (art. 7º, I, da CF), o valor social do
trabalho (art. 1º, IV, da CF), o princípio da boa-fé objetiva (art. 422, caput, do CC) e a proteção
à dignidade da pessoa do trabalhador (art. 1º, III, da CF).
A toda evidência, a empresa deve ser compelida a cumprir sua função social,
tomando as necessárias providências para abrandar, de maneira racional e eficiente, o impacto
socioeconômico negativo que causou aos trabalhadores dispensados, observadas as regras
mínimas atinentes à responsabilidade social e conferindo efetividade ao princípio da dignidade
da pessoa humana.
Com efeito, a Administração Pública tem o dever não apenas de contratar serviços
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com empresa ou profissional idôneo (art. 27, IV, da Lei nº 8.666/93), mas também de fiscalizar
a execução do contrato (art. 58, III da Lei nº 8.666/93).
Tal entendimento está consolidado no Colendo TST, pela Súmula nº 331, que
determina a responsabilização subsidiária do tomador dos serviços quando evidenciada sua
conduta culposa na contratação e/ou na fiscalização do cumprimento das obrigações
contratuais e legais pela prestadora dos serviços.
É ônus processual do Poder Público demonstrar que, de forma eficaz, elegeu empresa
idônea e fiscalizou a execução do contrato, salvaguardando o cumprimento das leis
trabalhistas e fiscais.
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A adoção de mecanismos aptos a reduzir seus graves impactos visa a observância aos
princípios constitucionais da dignidade da pessoa humana, do valor social do trabalho e da
função social da empresa, previstos nos arts. 1º, III e IV e 170, caput, e III, da Constituição
Federal.
Transcreve-se, por oportuno, o teor da ata da reunião na qual foi celebrado o acordo
(Doc 10):
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A empresa foi por diversas vezes instada a comprovar a autorização assemblear nos
autos do procedimento de investigação conduzido por este Parquet, mas manteve-se silente
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De sinalizar-se, ainda, que por força do art. 1, II, da MP 936/2020, já vigente à época
da celebração do acordo, foi autorizada a realização de assembleias virtuais durante a
Pandemia, de modo que nada justifica a não realização de assembleia prévia.
Não houve nem mesmo a utilização, por parte da empresa, de outras medidas
possibilitadas pelas Medidas Provisórias nº 927 e nº 936, atualmente convertidas na Lei nº
14.020/2020 (redução proporcional da jornada e salário ou a suspensão do contrato de
trabalho). A única medida adotada antes da demissão em massa foi a concessão de férias.
“(...)
Cláusula Primeira – Da demissão
O Empregado se declara inserido no grupo de risco, representado
pelos idosos e com comorbidade patogênica, entendendo que por esta razão
não pode permanecer na atividade laborativa, que apresenta risco de
contaminação pela COVID-19, por esta razão concorda com a sua demissão,
na modalidade sem justa causa, dispensando a Empregadora do pagamento
do aviso prévio indenizado.
Parágrafo primeiro: Em contrapartida à dispensa concedida pelo
Empregado, a Empregadora se obriga a recontratá-lo, no prazo de até 30
(trinta) dias, logo após seja decretado o fim do Estado de Calamidade Pública
causado pelo Covid-19.
(...)”
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Com efeito, garantir o convívio social livre de preconceitos é condição necessária para
a efetividade do bem jurídico maior tutelado pela Constituição: a Dignidade da Pessoa
Humana, que, nos termos do art. 1º, III, constitui fundamento da República Federativa do
Brasil.
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Oportuno destacar a redação dos arts. 186 e 187 do Código Civil vigente, que tratam
dos atos ilícitos, assim estabelecendo:
Art. 187. Também comete ato ilícito o titular de um direito que, ao exercê-
lo, excede manifestamente os limites impostos pelo seu fim econômico ou
social, pela boa-fé ou pelos bons costumes.
A referida lei veda a adoção de qualquer prática discriminatória para efeito de acesso
ou manutenção da relação de trabalho (art. 1º) e estabelece que o rompimento da relação por
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Como visto, diversos trabalhadores foram dispensados sem justa causa e, por meio
de acordos individualmente firmados, abriram mão do recebimento do aviso prévio
indenizado, mediante promessa de futura recontratação.
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“(...)
Por partes.
Da mesma forma, no caso dos autos, o acordo celebrado com o Sindicato (que
respaldou os acordos individuais posteriormente firmados com os empregados dispensados)
não atendeu aos padrões estabelecidos, colocando em risco a segurança jurídica dos
envolvidos.
Portanto, a parcela de aviso prévio não poderia ter sido dispensada por meros
acordos individuais respaldados por uma pactuação feita em reunião que não teve a
necessária autorização assemblear prévia (art. 612 da CLT), e que ainda assim, seria
questionável por seu efeito de renúncia a parcela prevista em lei.
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No caso em apreço, repita-se, além de ter havido demissão em massa sem prévia
negociação, as dispensas realizadas foram flagrantemente discriminatórias - na medida em
que foram desligados empregados integrantes do grupo de risco, que deveriam ficar
afastados das atividades laborais presenciais durante a pandemia -, fato este que também
enseja indenização por dano moral coletivo.
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Ressalta-se que a indenização por dano moral coletivo cumpre tripla função:
reparadora, com vistas ao ressarcimento dos danos morais suportados pela coletividade
atingida; sancionadora, no sentido de reprovar a conduta adotada; e, pedagógica, no sentido
de sinalizar para outros empregadores que poderão ser duramente penalizados caso venham
a se utilizar de expedientes semelhantes.
A presente ação civil pública tem por objetivo compelir a primeira requerida à
obrigação de fazer consistente na reintegração ou pagamento em dobro os valores do período
do afastamento dos empregados desligados durante a pandemia, corrigindo de imediato sua
conduta ilícita e discriminatória, de modo a fazer cessar os prejuízos que vem sofrendo a
comunidade de trabalhadores atingidos. Tais prejuízos se protraem no tempo, com sérios
reflexos à dignidade e à saúde desses trabalhadores, bem como de suas famílias e da
comunidade em geral.
Impõe-se impedir que os efeitos da conduta ilícita perdurem até o julgamento final
da ação, fazendo-se necessária, portanto, a concessão de liminar.
Lei 7.347/85:
Art. 11. Na ação que tenha por objeto o cumprimento de obrigação de fazer
ou não fazer, o juiz determinará o cumprimento da prestação da atividade
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Art. 12. Poderá o juiz conceder mandado liminar, com ou sem justificação
prévia, em decisão sujeita a agravo.
(...)
Lei 8.078/90:
Art. 84. Na ação que tenha por objeto o cumprimento da obrigação de fazer
ou não fazer, o juiz concederá a tutela específica da obrigação ou
determinará providências que assegurem o resultado prático equivalente ao
do adimplemento.
§ 1° A conversão da obrigação em perdas e danos somente será admissível
se por elas optar o autor ou se impossível a tutela específica ou a obtenção
do resultado prático correspondente.
§ 2° A indenização por perdas e danos se fará sem prejuízo da multa (art. 287,
do Código de Processo Civil).
§ 3° Sendo relevante o fundamento da demanda e havendo justificado
receio de ineficácia do provimento final, é lícito ao juiz conceder a tutela
liminarmente ou após justificação prévia, citado o réu.
§ 4° O juiz poderá, na hipótese do § 3° ou na sentença, impor multa diária ao
réu, independentemente de pedido do autor, se for suficiente ou compatível
com a obrigação, fixando prazo razoável para o cumprimento do preceito.
§ 5° Para a tutela específica ou para a obtenção do resultado prático
equivalente, poderá o juiz determinar as medidas necessárias, tais como
busca e apreensão, remoção de coisas e pessoas, desfazimento de obra,
impedimento de atividade nociva, além de requisição de força policial.
Periculum in mora.
Caso seja mantida a conduta da ré, deixando-se de reintegrar ou pagar em dobro os
valores do período do afastamento, desde já, os trabalhadores que foram alvo da dispensa
(demissão em massa, de cunho discriminatório, não antecedida de prévia negociação coletiva
ou diálogo social e com redução de direitos), os danos causados, de natureza econômica e
social, se perpetuarão até o julgamento final da presente demanda.
Quanto mais tempo persistir a conduta, mais danosos serão os seus efeitos e mais
difícil (ou mesmo impossível) será a sua reparação.
V - DOS PEDIDOS
V.1 - Liminarmente:
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V.2 - Definitivamente:
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REQUER, ainda:
4) a isenção de despesas processuais, nos termos do art. 790-A, II, da CLT e do art. 18
da Lei nº 7.347/85;
O Procurador do Trabalho signatário, na forma do art. 830 da CLT e do art. 425, VI, do
CPC, declara que as cópias anexadas a esta Inicial conferem com os originais existentes no
procedimento administrativo/inquérito civil que tramitou perante o Ministério Público do
Trabalho.
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Nesses termos,
pede deferimento.
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