Professional Documents
Culture Documents
com
I
Fernando Pessoa
Contemplo o que não vejo
II
Gramática
BOM TRABALHO!
Sugestões de resposta
(questões e sugestões de resposta do grupo I retirados do manual Novo Plural 12, 12º ano, Elisa Costa Pinto, Paula
Fonseca e Vera Saraiva Baptista -consultoria linguística: Dra. Maria do Carmo Azeredo Lopes-, Raiz Editora, página
41)
1. A afirmação “Contemplo o que não vejo”, aparentemente contraditória, significa que o sujeito poético vê o que está
para além da realidade.
2. “muro” – metáfora da fronteira entre realidade e sonho; fronteira que estabelece os limites do eu.
3. “Tudo é do outro lado”.
4. Desde o 1º verso que realidade e sonho se confundem. Na 3ª estrofe, ao afirmar “ Tudo é do outro lado,/ No que há e
no que penso”, o sujeito poético reafirma essa confusão, pois transfere a realidade ( o que há) para o lugar do sonho (o
outro lado). Na última estrofe, a confusão é explícita, quando o poeta afirma “Confunde-se o que existe/ com o que
durmo e sou”, acrescentando-se, assim, a confusão entre o mundo exterior (o que existe) e o mundo interior (o que
sou), que é, afinal, a confusão entre a sua individualidade e a realidade.
5. Talvez a contradição final não possa ser explicitada, mas é também possível que o sujeito tente exprimir, através dela, a
sua incapacidade de sentir (porque a imaginação se sobrepõe à sensação/ emoção), ao mesmo tempo que afirma a sua
angústia.
Grupo II
1- a
2- b
3- c
4- a
5- d
6- b
7- c
8- d
9- a
10- b