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David Kupfer Lia Hasenclever Economia Industrial Fundamentos Tedricos e Praticas no Brasil acto teGrica mais g do processo de tomada de ‘eoria neoclissica, assume-se quse as empresas encaram o conjunto de escalhas, como dado eco is. A partir escolher a agio que as empresas nao rém 1or pata elas, dado o essa forma, o probl pregoscertos, pétese de per rfeita. Tudo mais que nio se considerado uma quadre ni E-H. (1933) The Theory of Monopolistic Competition. Combis, larvard Universit is, A. (1983) Modern Microeconomics. Londres, Macmillan be edigio. Londres, Mac- (1926) The Laws of Returns undee Competitive! Jounal, 36 (2): 535-50, dezembro. itions. Econo mie aoartigo “As leis 0 Srafi, em Clssi- janeiro, IPEA/INPES. 0s, Rio de Janeiro, Ed ny H.R. (1999) Microeco Campus. CAPITULO 2 Empresa, indtistria . e mercados “> Alexis Dantas, Jacques Kertsnetzky e Victor Prochnik 2.1 Introdugio Este e mercado no. na avaliagio dos desdoby cas ausente, oi insaisfa sntos tedricos da introd abordadas, pel refere & natureza da empresa ¢ 10 dos conceitos de mer em vatias correntes, destaca-se seus objetivos e conseqiténcias do e indistria. Na Econom clarameente a busca pela in A eects importaca dis grndes corpo em geral acumulando vs a, gerando no- vas preocupagies nio s6 com a prdpria idéia de empresa como também ‘com seus espagos de concorréncia, sobretudo na definicéo de mercado inddstri Neste sentido, 2 préxima secio se ocupa em examinar as abordagens referentes ac papel observado pelas empresas na ec capitalista, buscando iencificar modelos que permitam fungio de sua dinimica de expansio e valorizagio de capi a terceira seco aborda as formas tradicionalmente assuimidas pelas e! presas no que se refere & sua organizagio interna, associando sta con conceicos de mer teristicos das empresas e suas formas tradicionais de expansio, com desta- 0s NOVOS tragos cara que para a diferenciagio de produto ¢ a industrial mente, 3 Secio apresenta espacos alternativos de an. Ja concorréncia empres: cadeias e compleos jndusteiais,cujo o -xplorar as interdependéncias dosagentes econdmicos que extra: am os limites estritos da definigio de indiistria como espago concor ico das empresas. p renci 2.2 Natureza e Objetivos da Empresa A questio da natureza ¢ dos objetivos das empresas encontra Econom divers ico ler e Penrose. Para ‘empresa tem varias faces, que po- Wo ser enfatizadas na elaborac: es €eapi . . de luceos, empresas tém sido e sio instrumentos de economias capitalistas para a procugao de bens servigos e para o planejamento ea fucuras A proposicéo de Penrose é complementar, indicando que os tedricos fazem escolhas dentre os mi mpresa nas empresa em termos destas cara iF sta construcio de “empresa”, © proceder de forma a eh: (Penzose, 1959, p.10) © retrato de empresa o: siode funcionamento do las teorias. Com esta observagio em mente, podemos partir para a disc natureza ¢ dos objetivos da empresa, sem pensar que estaren como as teorias econdmicas as retratam, deste retrato faz parte do mundo da cié rica das unidades que orga a formulagio tedrica da empresa 2.2.1 Antes da escola neoclassica: Acumulagao de capital e elementos de uma teoria da produgio Acscola clissica nao chega a ex esto presentes como age da empresa capitalista se ter constituido cot sendo ident culo XIX, as p plo) sio empresas fam separando arespy sumidos pelas empresas. Neste tifica com 0 capitalista, e seu objetivo é a ‘competitivo representado por um sistema capital Doponto de vista da compreensio da escola ne tida a segui ainda recolher na escola produsio desenvolvidos por seus autores, que compora tes discutidas nas teorias da produgio desenvolvidas posteriormence, Estamos falando especificamente das leis dos re ravam relacionar a Ho da atividade ja na unidade i pro sejano conju E assim que Adam Smith pr ‘maisamplo o mercado (e maior a produgio), mais profunda pode ser a di- "er tambén 0 Cap \s 2 mais tarde ser proposto como lei dos rendimentos crescentes, E € assim também que Ricardo apontou terras adi Porque a intens fixa das terras apresentaria re F508 enttre setores da, com o pr de eixo tedrico de uma escola para » das leis dos rendimentos na brio parcial, referente a0 dese do valora partir de proposigoes contidas nos Princi- ples of Economics de Alfred Marshall. Enquanto agente deste sistema alo- cativo, a empresa neoclassica é vista como um agente quie toma decisoes de Produgao (curto prazo) e de escolha do tamanho da planta (longo prazo), icluindo a entrada ou saida de mercados onde o abaixo dos lucros normais, de forma que as decisées presas de uma economia conduzem as escolhas da aplicagio dos recursos dda sociedade 0 que, como, quanto e para quem produzit. Asescolhas in, dlividuais das empresas sio governadas pelo objetivo de maximizagio de Iucros, que corresponde & quantidade produzida que proporciona osmaio. res lucros dentre o conjunto de quantidades que uma planta permite pro. duzir (curto prazo), ou & escolha da planta dtima, a que permite obter 4 ‘maneiraa gerar os produtos, sendo a produgio s Inde que apresente fatores va Riveis combinados a fatoresfixos, ido maisse rest sxisténcia de 20 menos um fator fixo compoe an Na versio do eq da empresa éainda presa aparece sob de fatorescomo de forma de nandantes eros lucros extraor- rios a que empresirios poderiam eve resultante do desconto dos custos de pro lam por pressio da 1 (bens e servigos de fatores) de forma a ma solugio ao probl al simples. da atividade econén eral com w No entanto, a compreet «como agente pode ser aprofu inchsive através da discussio 2.2.3 Empresas como instituigio: A contribuigao de Coase De acordo com Richard Coase, a empresa ¢ vista como um atranjo instic Sonal que substitui a contratagio renovada de fatores no mercado por a outta forma de contratacao, representada por um vi sutre fatores de producio. Na contratacio entre capital ¢ trabalho, por exemplo, seria a diferenca entre contratar natarefa Isa ou contratar um trabalhador medi ‘contrato de trabalho, 0 npenhiar esta tarefa a0 longo de um futuro indeten iagbes que a tarefa pode assumir ao longo do tempo. fer nte respondendo as ordens emitidas p destina aos fatores contratados sua izagtio proditiva. As duas p. fe existem vantagens de parte a parte: as. sce transacio, porque seus co! correr repetidamente ao mer tores de produgio, P partir de certa dimensio a economia de sada por deseconomias da que tuma empresa hipotérica nao cresca ao pont ce prescindir das el reados tr sservigos de ado, empresas con- Incros, a empresa de Cons t0 tebrico ainda no ambito d io meoclssica dasempre- idasem ei 1 da vertente Marshall utliz presa representativa, que seria madura f para estar de posse de capacitagdes representativas do desen- volvimento geral da indistria e do conjunto de empresas pro 2a] mercadoria em anilise de equilbrio. roras da Neentanto, equilibrie no livzo V dos Principles of Economics, Marshall discutiu a produgio € seus agentes I, as empresas se desenvolvem 20 Jongo de um ciclo de vi funda- dos possui qu vas solucées. Para Marshall, o crescimento d fax sob rendimentos crescentes. O autor explica que empresas maiores le vantagens na adogio de técnica no uso de instrumentos de come ‘A primeira empresa a atingir hall capaz de monopolizar o mercado. Este iscutiu a empresa fami- las do século XIX e primeiras do séeulo XX. te, empresas.r: io marshalliana é a de q iio podem reter ¢ desenvolver eternamente as vantagens do tan porque, ao final da primeira geragio fundadora da empresa, ha perda de vigor 20 trabalho da geréncia; e sua substi jamente, nao sendo selecionados pelo mercado em sua capacidade de conduizir as empresas acompanhando o ambiente em perma danca. Como resultado, as boas solugées criadas no passado e a empresa entra em decadéncia, mente comperio rm permanente 2 resales de que a nota umpete ik pooper “Tasso Ses sin dos prégcios deni eradona gue o fends lo XX se desenvy alterando o ambi 1 daseparacio da 1eservede inspiragioe No entanto, no séc propriedad icagdo da teor n permanente mudanca, ide dos resp io da empresa acompanharem tempo e introduzirem {produgio, administra. $0, comercializagio) que representem vantagens competitivas, 2.2.5 Outras visées de empresa como insti Gerencialistas e Penrose lidade dos ge 8 05 ucr0s, as, seu emprego, je mercado das empee- ive competindo com os lucros. Um gerente profis I poderia “troca:” um pouco de lucros por um pouco mais de v como objetivo, de forma a valorizar seu prestigio entre os gerentes exis+ tentes na economia —variiveis associadas ao crescimento da empresa oct pam, portanto, papel preponderante nestes modelos, Edith Penrose formulou uma teoria da empri Conjunto por retomar a problemstica esbogada por Marshall, dando umn. maior organicidade a discussio de empresas que crescem acumula Pacidades ¢ recursos, Para a autora, a empresa retine e combina recursos, ‘mas esta funcio contrasta com a empresa neoclissica porque nio hi rela. sao biunivoca entre um recurso ¢ os servicos que dele se podem obter. Estes dependem do ambiente (da empresa) em que os recursos 0 tt dos, com especia lizados quando te se destaca deste Destacamse com Means, W, Baumol R. Marrse A, Woo ypresas encerram experié que dela fazem ume ‘0 mais amplo de eres mento. Lucros, seguranca, parcelas de mercaclo sio vistos como resultado e fator de cresci 2.2.6 A visio neoschumpete ima corrente de te apresenta c neoschumpet derotinas, Pa e renovada proposta npresas se comporta -xperiéncia, que possem o papel de coordenar a dos membros da empresa, 20 mesmo tempo ci que encerram o conheci- mento da organizacio, a semelhanca de um cédigo ge 1 cimento & em parte apre tividade inte specto central docom. portamento das empresas: 0 de que nio bastam 0s ¢ é uma planta operada co veisna forma de trabalho que pode ser contratado ou der do; as rotinas encertam o comhecimento dz empresa, ¢ incluem a produ- io, ransmissio einterpretaci es provenientes doambien- te externo e as geradas no interior da empresa. Sendo em boa parte c de Nelson ¢ Winter discute a relagio entre as rotinas ea inovacio.* Proble- mas detectados nas rotinas podem pdr em agio rotinas de solugia de pro~ blemas ou de siode inova- rotinas anteriores. A propria geragio de inov: tividade passtvel de organizagio em rotinas que consistem os de busca des ses de problemas por parte de cientista, eitos e gerentes. 2.3 Estrutura Organizacional Interna da Empresa tisfagio com o tratamento conferido & empresa (cao ambiente con- rsificada, todavia, pode apresentar diferentes forma- tos de organizacio interna. Como ponto de partida para essa discussio, & ossivel considerar as proposicies de Oliver relativas existéncia de doi nal 0 formato unitirio (fo . Em seu formato unitirio, a empresa organi lo umaperspec- tiva estritamente funcional; as divisées que a compdem estdo envolvidas delas com uma atividade de caracteristicas patticulares (produ ering, finangas ee.), que se sobrepsem a linha de produtos gera- cariter centralizado do empreendimento faz com que cada iv (forma M 2 porsisdnio gaa o sues ta um procesodesceySo~-verCaptlos” 18. envolva-se, de acordo com st produtos. Como problema poten: lientar 0 fato de que a locagio dos tende a ocorrer de acordo coma barganha de interesse visdes pelos diferentes produros Em contrastec cia de empresas a partir de um sistema di cl postular a existér Essas empre: npresa diversficada est spresas quantos fossem o ni S0S entre as quase-empresas. Este formato resulta na combina Jo prodativa ~ pe los pelas quase-empresas (que representam s geograficas d is de empresas diversi 1, Empresa Multiproduto: produz varios bens col cados distintos, porém relacio PRD, fabricaci céntrica, sendo induzida por lologicas exploragdo de economias de escapo e dos canais de comers io dispor indo 2 Empresa Verticalmente Integrada: envolve a a em diversos est isse expandem para o cosianto de Vidades da empresa integrada ~ que permitem a obsengs> de s3- nhos de eficiéncia ea redugio de custos de transagi nglomerado Gerencial: atlos, oque Ihe co ntagem con ras empresas que no dispdem des za esta capacitagi ger vas ~embora possa lomerado Financeiro: corresponde a um tipo d versificada qi sos mercados gz tre si ~ nem do ponto de to de vista das capac igagio de atividades se di basicssnerze atr3+ 's financeiros, associados car, Nesse ca vés de cor Compania de hwestimento: rado finaneciro, também fo de rec rs0s | quidos entre atividades nao relacionadas. No entanto, else tipo dle empresa apresenta uma grande volatilidae em terrace ds ress de arwagio para as quais seu projeto de diversifieagie sc oss Nesse sentido, observa-s maximizagio darentab- ade clo portfdlio do conjunto de atividades paras 2ua's a en diceciona seus recursos, Assim, no caso de perf sitisfatGria de determinada unidade, atendéneia é que sempre Procure rapidamente se desfazer daguela atividade, em vez ea Procurar substtuir sua geréncia, Além disso, a compeshis de ‘estimentos no necessariamente detém o conteole majocivi zlome- tunidades operacionais gu ios, podendo operat c emercado 2,2 insatis- iados & andlise econdmica. Destaca-se, m fagdo com 0 tratamento conferido ao tema ps ‘que marca esta esc wercado 6 tratado cor encontro de oferta e demanda, adotando-se um algo absolutamente bem definido e, portanto, perf naanilise dos consumidores, Neste sentido, o mercado reflete, instancia, o conjunto de empresas (mono) produtoras desta mercador de cia, 0 ssumido por esta corrente expressa espacos delimitados ¢ estanques de competigio, ‘Ao contririo, a suposigao de um processo de cres marcado pela crescente di de expansio diversi fundamental, insere um alto teor de heteroger 1ese refere & percepsio dos const idade de produros edo focoe. mentodos esforcos competitivos, aspectos que passam a preponderar para uma definicdo mais adequada de mercado © mercado, portanto, corresponde & demanda por dutos sedstitutos proximos entre entanto, a idéia de mercado envolve também outros espacosconcor ‘em que pode at izagio por Edith Penrose. A indistria, por sew turno, é definida pelo grupo de empresas voltadas para a produgio de mercadorias que rasp tre sie, desta forma, fornecidas a um mesmo mercado, Da mes que paraa nogio de mercado, para uma empresa diver pode representar um conjunto de atividades que guardam algum grau de correlasio técnico-produtiva, constituindo um conjunto de empresas que operant métodos produtivos semelhances, incluindo-se em base tecnolégica de acordo com Penrose.” "Vero Capi que se refere & definigao do produto, nem quanto aos objetivos eoncor- renciais ¢ de expansio, Do ponto de vista metodolégico, a questio é defi- nir 0 corte analitico ~ qual é efetivamente o grupo de produtos péemo ‘0 de empresas faz parte d de concorréncia. A resposta nfo é, obviamente, tao simples, envol dovde forma geral algum grau de arbitra jentativa nesta dice- 4 a partic do desenvolvimento dos conceitos de cadeia pro- ae complexos industriais, representando extensdes da ida de setor s. Estas duas como most Alfred Chandler, para o erese tude do escopo ocorrido na revolucio industri Assim, na medida em que a compe servigos 108, para também incorporar mercados acima e abaixo ‘que a empresa esté atuando. ise de cadeias ¢ complexos pretende dar conta desta questio. As, produtivas resultam da erescente di terdependéncia entre os agentes econdmicos. Por um criadas pelo processo de desintegragio vertical e espe Por outro lado, as presses competitivas por maior integragio ¢ coor denagio entre as atividades, ao longo das cad iam a articulagio entre 05 agentes. O conceito de cadeia produtiva pode se cornar uma ferramenta mais ¢| comum nos estudos econsmicos. As aplicagées existentes, algumas das so do conceito de cadeia produtiva. Cadeia produtiva é um conjunto de etapas consecutivas pelas quais, passam ¢ vio sendo transformados ¢ transferidos os divers fe permite incorporar diversas forma sritamente coordenado” (SVEC) - Zy O recurso a este tipo de cadeia € ti presariais, estudos de tecnologia e plat Pas Sio setOres econdmicose os interv 5 entre setores consecutivos. Variando 105 considerados, nos desagregadas. Neste sentido, pode-se ter, por exemp! Isados de couro ou a cadeia de calgados. 'sconcorrentes quando seus prod n mesmo mercado ¢ as cadeias sio relativamente independentes si. Cadeias concorrentes fabricam produtos substitutes de desagregagio deca correntesesté entre o. presariaise 0 das setoriais, A cadeia prod rente das cadeias de eal sam usar linhas de costura de ndilon etc.). Manilha uma cadeia e manilhas de cerimica em ourra etc, O entrelagamento de cadeias é comum. ‘outras se juntam, Mas no hi por que presumir que a teia de cadeias pro- as se espalhe, de maneira uniforme, sobre a est contririo, as cadeias de io das ‘cutee 0s setores constituintes de um bloco seja maior do que: das compras e vendas destes mesmos setores com os setores de outros blo- 08. Os blocos assim formados sio denominados complexos i Quadro 24 A Nocio de Cadela Industrial como Espago de Concorréncia —_———— eee vrei Para discutic como o conceito de eadeia produtiva so apl oncorréncia, considere-se 0 Grafico 1, onde os prod tis cadoias compete pelo mesmo marcado. No grat representam indistias: as setas, mercados en vas. Sio hipéteses do esquema sim; rape so Seragio aca 4 caasiae cataaa valor agregado pelas suas respectivas cadeias. Assim, emcada cadeia, as ‘empresas de uma inckstria competem contra as empresas das demais, por luma parcola maiar do valor agregado. Acordos de pregos setorais rom mento de acordos so dois exemplos de estratigias com aste objetivo, Poderse suger também qua, em uma cadeia, as indistrias com mai poder de mercado prevalecem sobre as demals. Acordes em uma ind (ou em uma cadeia envalver, muitas vezes, empresas eindistrias com po- or de barganha ciferenciado. Sdo varios os mecanismos que conferem 0 ‘exercicio de poder e de retaliagdo a algumas das empresas ou indistias. Por isto, a anise das formas de concorténcia entra indistrias sobre uma Uma tereira forma de concerténca, ao envolver das ou mais cadelas, i= plca analisar a disputa entre ndistras motrzes dferentes, Os produtos das indistrias M1, M2 e M3 so substtutos e concerrem pelo mesmo mercado. {sto faz com que as empresas das demaisindistias dependam dosresultados 1a competigao entre as indstias fina. O processo de coneorréncia, nas

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