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NORMA ABNT NBR BRASILEIRA 12118 Sexta edigo 26.04.2013 Valida a partic de 26.05.2013 Blocos vazados de concreto simples para alvenaria — Métodos de ensaio Hollovr concrete blacks for concrete masonry — Test methods Ics 91.10.30 ISBN 978-85-07-04194-8 a Seema ee TECNICAS: 14 paginas © ABNT 2013 DE NORMAS _ NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 12118:2013 Ay BOASHEIRR' ERRATA 1 AV TEcNicas Publicada om 22.06.2014 Blocos vazados de concreto simples para alvenaria — Métodos de ensaio ERRATA 1 Esta Errata 1 da ASNT NBR 12118:2013 foi elaborada no Comité Brasileiro de Cimento, Conereto © Agregados (ABNT/CB-18), pela Comissao de Estudo de Blocos de Concreto (CE-18:600.04 ). Pagina 7, Subsegao 6.2.2, 4 Pardgrafo ‘Substituir por: 6.2.2.4 Alternativamente a 6.2.2.3, admite-se colocar todos os corpos de prova retificades em estuda com circulagao forcada de ar a (40 + 2) °C, inclusive os blocos-testemunho, por perfodo de 24h = 30 min. Submeter os corpos de prova ao ensalo de compressdo em até 1h apds a retirada da estuta, Pagina 9, Subsecdo 6.3 1) ‘Substituir por: fo valor da umidade relativa média des biocos no momento do ensaio de compressao, expresso em porcentagem (%), quando a condigao de preparac&o adotada for a descrita em 6.2.2.4; Pagina 9, Subseedo 6.3 g) Substituir por: g) a condigao de atendimento a 6.2.8, quando a condigso de preparagao adotada for a deserita em 6.2.2.3; Ref.: ABNT NBR 12118:2013/Er1:2014 ABNT NBR 12118:2013 © ABNT 2013, ‘Todos 0s direitos reservados, A menos que especiicado de outro modo, nenhuma parte desta aubicagao pode sor reprodualda ou utlizada por qualquor moi, slatrénico ou mecanieo, incluindo fotacépia 6 microfime, sem permissso por esctio da ABNT. ABNT. Av Traze de Maio, 13 28° andar £20031-001 - Fo do Janeiro ~ Fu ‘Tol: +95 21 9974-2300 Fax: 455 21 3974-2306, apni @abntorg.br ewwabat.org.br ii ‘© ABNT 2073 - Todos 08 date resarvadoe ABNT NBR 12118:2013 Sumario Pagina Prefacio 1 Escop 2 Referénclas normativas 2 Termos e definicées. 4 Anélise dimensional 44 Aparelhagem. 42 Execugao de ensaio.. 4.2.1 Largura, comprimento e altura. 4.2.2 Espessura minima das paredes.... 4.2.3 Dimens6es dos furos....2- nn 43 Resultados 5 Absoredo de 4gua rea liquida 5A Aparelhagem. 52 Execugao de ensaio. 5.2.1 Determinagao da absorco de égua.. 5.2.2 Determinagao da érea liquida Resisténoia a compressa Apareihagem. Corpos de prova para o ens: Corpos de prova das faces de trabalho regularizadas com pastas ou argamassas Corpos de prova com as faces de trabalho regularizadas por meio de ret Veriticagéo da umidade relativa dos bloco: Dimensdes dos corpos de prova Execugao do ensaio. Resultados Rotragdo por secagem. Aparelhagem. Instrumentos de medida. Comparador Apoios das bases de media Estufa para secagom Camara de restriamento Preparacao dos corpos de prova. Preparo da aparelhagem e colocacao dos apoios das bases de medida. Procedimento de media GABNT 2019- Tacos os diets reservedos if ABNT NBR 12118:2013 73 Resultados... 7.3. Calculo da retracao. 7.32 Resultados... Figuras Figura 1 — Dimensées nos blocos de conereto... Figura 2 - Dimensées dos furos..... Figura 3 de corte para os prismas.. Figura 4 — Método grético para determinar a retracao de equilibrio iv ABNT 2013- Tedos 66 aloko® reeervacoe ABNT NBR 12118: Prefacio A Assoclagdo Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) 6 0 Foro Nacional de Normalizacdo. As Normas Brasileiras, cujo contetide é de responsabilidade dos Comités Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos de Normalizagao Setorial (ABNT/ONS) e das Comissdes. de Estudo Especiais (ABNT/CEE), so elaboradas por Comissdes de Estudo (CE), formadas por representanies dos setores envoividos, delas fazendo parte: produtores, consumidoras @ neutros (universidades, laboratorios ¢ outros). ‘Os Documentos Técnicos ABNT sao elaborados conforme as regras da Diretiva ABNT, Parte 2. A Associagao Brasileira de Normas Técnicas (AENT) chama atengao para a possibilidade de que alguns dos elementos desie documento podem ser objeto de cireito de patente, A ABNT no deve ser considerada responsavel pela Identificagao de quaisquer direitos de patentes. A ABNT NBR 12118 foi elaborada no Comité Brasileiro de Cimento, Concreto @ Agregados (ABNT/CB-18), pela Comissdo de Estudo de Blocos de Concreto (CE-18:600.04). O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital n® 12, de 20.12.2012 a 18.02.2013, com o némero de Projeto ABNT NBR 12118. Esta sexta edigéo cancela e substitui a edicao anterior (ABNT NBR 12118:2011), a qual fol teonicamente revisada. (© Escopo desta Norma Brasileira em inglés ¢ 0 seguinte: Scope This Standard specifies test methods for dimensional analysis and determination of water absorption, net area, compression strength and drying shrinkage in plain concrete hollow concrete blacks for masonry. © ABNT 2019 Todos os dries reservados ‘i NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 12118:2013 Blocos vazados de concreto simples para alvenaria — Métodos de ensaio 1 Escopo Esta Norma especitica métodos de ensalo para andlise dimensional e determinacao da absorgo de Agua, da Area liquida, da resistencia & compresséo € da retragao por secagem, em blocos vazados de concreto simples para alvenaria, 2 Referéncias normativas Os documentos relacionados a seguir so indispenséveis a aplicagéo deste documento. Para referéncias datadas, aplicam-se somente as edigGes citadas. Para referencias nao datadas, aplicam-se as edicdes mais racentes do reterido documento (incluindo emendas), ABNT NBR 6136, Blocos vazados de concreto simples para alvenaria — Requisitos ABNT NBR 18261, Argamassa para assentamento @ revestimento da paredes @ tetos - Determinacao da variagao dimensional (relragao ou expansdo linear) ABNT NBR NM ISO 7500-1, Materials metdlicos - Calforacdo de maquinas de ensaio estdtico uniaxial — Parte 1 — Maquinas de ensaio de tragéo/compresséo — Calibracao do sistema de medicao da tora 3 Termos e definic6es Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e definigies, 34 andlise dimensional Vetificagaéo das dimensées do corpo de prova, como a largura. comprimento, altura, espessura das paredes, dimensOes dos furcs e raio das misulas 32 absoreo relagdo entre a massa de Agua contida no bloco saturado e a massa do bloc seco em estuta até constancia de massa, expressa em porcentagem 33 area bruta area da segdo perpendicular aos eixos dos furos, sem desconto das areas dos vazios 34 area liquida rea média da seeao perpendicular aos eixos dos furos, descontadas as dreas médias dos vazios 35 resisténcia a compresséo felagéo entre a carga de ruptura e a area bruta do corpo de prova quando submetido ao ensaio de compressao axial GASNT 2013 Todos 00 datos rocoradss ABNT NBR 12118:2013 36 retragéo por secagem variagdes da dimensao longitudinal do corpo de prova devide a secagem a partir de uma condigao saturada até uma condi¢&o de equilibrio dimensional e de massa, sob condigSes de secagem acelerada padronizadas a7 umidade relativa do corpo de prova @ @ relagdo entre a massa do agua no momento do ensaio & compressao e 2 quantidade de agua maxima absorvida pelo corpo de prova 4 Andlise dimensional 4.1 Aparelhagem Paquimetro metalic calibrado com resolugéo minima de 0,05mm @ comprimento adequado ‘as dimensdes do bloco. Permite-se utilizar escala metdlica calibrada com resolugéo minima de Imm para mesigao de comprimento, largura e altura, vedada a utlizagéo de escala para medidas de espessura. 4.2. Execug’o de ensaio 4.2.1 Largura, comprimento e altura Para cada dimens&o do corpo de prova, devem ser realizadas pelo menos trés determinagdes em pontos distintos na face de maior espessura das paredes do bloco, com resolugdo de 1mm (ver Figura 1), ‘Todas as lelturas deve ser expressas em milimetros. Espessura de parede Altura 4 ‘Comerimento Largure Figura 1 — Dimensées nos blocos de concreto 4.2.2 Espessura minima das paredet Devem ser realizadas duas determinagées em cada parede longitudinal do bioco © uma determinagao ‘am cada parede transversal, tomadas na face de menor espessura da parede (face inferior no momento do assentamento), com aproximagao de 1 mm (Figura 1). A espessura minima das paredes deve ser a média das medidas das paredes tomadas no ponto mais estreito, sendo separadas em longitudinal transversal. ‘Todas as leituras devem ser exprassas em milimetros. 2 (© ABNT 2015 -Todos 0s drains reservados ABNT NBR 12118:2013 4.2.3 Dimens6es dos furos Devem ser realizadas duas determinag6es no centro aproximado de cada fure do bloco, sendo uma na diregae longitudinal do bloco e outra na direcao transversal, tomadas na face de maior espessura da parede (face superior no momento do assentamento), com aproximagao de 1 mm (Figura 2). MENOR DIMENSAO daron oainasa: MENOR DIMENSAO —_-MAIOR ESPESSURA WENOA D is Sonne 00 aa / DA PAREDE aS SEPTO CENTRAL —— MAIOR DIMENSAO MENOA ESPESSURA DO FURO DA PAREDE Vista superior do bloco Corte A—A ‘sem escala sem escala Figura 2 - Dimensées dos furos 43 Resultados No relatério do ensaio deve consiar 0 seguinte: — 0 lote dos corpos de prova, sempre que deciarado; — as dimensées reais, expressas como a média das determinagSes executadas para a largura (2), a altura (h) eo. comprimento (/), em milimetros (mm); — a espessura equivalente minima (€9q), calculada como a soma das espessuras de todas as paredes transversals dos biocos dividida pelo comprimento real do bloco, conforme a equaczo a seguir ng = et eal onde 04 6 a espessura equivalente minima, expressa em milimetros por metro (mmim); et ‘880 as espessuras das parades transversais do bloco, expressas em milimetros (mm); heal ‘6 o.comprimento real do bioco, expresso em metros (m), — 2 tea bruta (4p), calculada usando o valor médio das dimens6es totais da segtio de trabalho do corpo de prova, sem desconto das éreas de furos ou reentrancias, expressa pela equacao: Ay= bx! onde, ‘Ay & 2 area bruta, express em milimetros quadrados (mm?); GABNT 2019 -Tados os deilos reservados ABNT NBR 12118:2013 6 6a largura real do corpo de prova, exnressa em milimetros (mm); 1&0 comprimento real do corpo de prova, expresso em milimetros (mm), — Aespessura minima da parede longitudinal (4), expressa como a média das medidas das paredes longitudinais, em milimetros (mm); — a classificagao © avaliagcdo da conformidade das doterminag6es segundo a classe da amostra, conforme a ABNT NBR 6135. 5 Absorcao de Agua e area liquida 5.1 Aparelhagem Para determinagaio da absorgao de égua, a seguinte aparelhagem é necessdiria: a) _balanga com dispositive para pesagem hidrostatica, com resolugao minima de 10 g e capacidade minima 20 000 g; b) estula capaz de manter a temperatura no intervalo de (110+) ° ©) termémetro para verificagao da temperatura da 4qua no tanque de imerso com resolugao minima de 1°C. Para determinacéo da area liquida, ¢ necesséria uma balanca hidrostatica com resolugao minima de 10 g, nao apresentando diferengas malores do que 0,5 % da capacidade nominal. A balanga de 5.1-a) pode ser usada com as adaptagdes necessarias, desde que atenda a estes requisitos. 5.2 Execugao de ensaio 5.2.1 Determinacdo da absor¢ao de agua 5.21.1 Secagem Asecagem deve ser executada da seguinte maneira: a) _levar os corpos de prova a estufa, elevar a temperatura até (110 + 5) °C e manté-los nessa condigao por 24 h; b) determinara massa do corpo de prova apés 0 periode de 24h, anotar o valor encontrado e coloca-lo novamente na estufa por no minimo 2 h, sendo admissivel que 0 corpo de prova permaneca no maximo 10 min fora da estufa durante a medida de sua massa; ©) repetir a operagéo descrita em 5.2.1.1-b) a cada 2 h (considerada a leitura realizada apés as primelras 24h), até que em duas determinagdes sucessivas nao se registre para 0 corpo de prova diterenga de massa superior a 0,5 % em relacao ao valor anterior, anotando-se entao a sua massa seca my 5.2.1.2 Saturagao Para se verificar a saturacao, devem ser tomadas as seguintes providéncias: a) apés os corpos de prova terem sido resfriados naturalmente (em contato com 0 ar) até a temperatura ambiente, imergios em agua a temperatura de (23 = 5) °C, mantendo-os imersos por 24 hi 4 (© ABNT 2013 Toces 08 dros rsanvacce ABNT NBR 12118: b) _pesar cada corpo de prova na condi¢ao de saturado com superficie seca, que 6 obtida drenando © corpo de prova durante 60 s sobre uma tela de abertura de malha maior ou igual a 9,5 mm. Remover a agua superficial visivel com um pano mido, anotando a sua massa saturada mz. 5.2.2 Determinagao da érea liquida Esta determinagao pode ser executada sempre que todas as segdes paralelas & seco de trabalho puderem ser admitidas iguais ¢ constantes. 5.2.21 Dimensées valor de cada dimensao do corpo de prova é 0 resultado da média de pelo menos trés determinagdes executadas conforme 4.2.1. 5.2.22 Massa aparente © corpo de prova, apés saturado conforme 5.2.1.2, deve ter sua massa determinada quando imerso ‘em dgua a temperatura de (23 + 5) °C, por meio de balanga hidrostatica, sendo o valor encontrado denominado massa aparente mg. 5.3. Resultados 5.3.1. Absorgao de agua No relatério do ensaio deve constar o seguinte: 2) valor da absorgdo de égua de cada corpo de prova, calculado pela equacao a seguir: a= ™—™ 400 onde ™ 4 é a absorgao total, expressa em porcentagem (%); my 6. massa do corpo de prova seco em estuta, expressa em gramas (g); ‘img 6a massa do corpo de prova saturado, expressa em gramas (g); b) a média dos resultados individuals, expressa em poreentagem (26); ©) olote de fabricacao e a idade dos corpos de prova; @) a avaliagdo da conformidade dos resultados em relagdo aos requisitos, contorme a ABNT NBR 6136. 5.3.2 Area liquida No relatério do ensaio deve constar o seguinte: a) a area liquida de cada corpo de prova, em milimetros quadrados (mm), calculada segundo a equacao: m—m: Aig ey zh Rey 1000 ‘onde Aig € area liquida, expressa em milimeiros quadrados (mm2); @ARNT 2013. Toc0s 08 dots recenados 5 ABNT NBR 12118:2013 lm 6 amassa do corpo de prova saturado, expressa em gramas (9); ‘m3 @ a massa aparente do corpo de prova, expressa em gramas (9); 6 a altura média do corpo de prova, medida na direg4o perpendicular & seco de trabalho, determinada conforme 4.2.1, expressa em milimetros (mm); y @ a masse especifica da Agua utilizada no ensaio, expressa em gramas por centimetro cubico (g/em®); b) a média dos resultados individuals, expressa em milimetros quadrados (mm?); ©) olote de fabricagao e a idade dos corpos de prova. 6 Resisténcia a compressao 6.1 Aparelhagem Para execugao do ensaio, é necesséria uma prensa que atenda as condiebes desoritas a seguir: a) cumprir com os requisitos da ABNT NBR NM ISO 7500-1. Para laboratérios de ensaios, a maquina de ensaio deve pertencer as classes 0,5 ou 1. Para laboratdrios instalados em obras @ fébricas, admite-se também a utilizagao de maquina de ensaio classe 2; b) ser equipada com dois pratos de apoio de aco, com dureza superficial de no minimo 55 HRC (65 Rockwell C), um dos quais articulados, que atuem na face superior do corpo de prova. Quando as dimensdes dos pratos de apoio nao forem suficientes para cobrir 0 corpo de prova, uma placa do aco monolitica com as caracteristicas estabelecidas em 6.1-c) @ 6.1-d) deve ser colocada entre 08 pratos e 0 corpo de prova; ©) as superficies planas @ rigidas dos pratos e placas de apoio no podem apresentar desniveis superiores a 0,08 mm para cada 400 mm; )_espessuras minimas das placas de apoio: — 50mm para cargas até 1 000 kN; — 75mm para cargas até 2 000 kN; — 100 mm pata cargas até 3 000 kN; ©) possuir instrumentos que permitam a medigao e a leitura de carga maxima com aproximacéo de £2.%; 1) ser provida de dispositive que assegure distribuicdo uniforme dos esforgos ao corpo de prova ser capaz de transmitir a carga de modo progressive e sem choques. 6.2. Corpos de prova para o ensaio 6.2.1 Corpos de prova das faces de trabalho regularizadas com pastas ou argamassas- Da amostra recebida pelo laboratério, devem ser separados os blocos que vo constituir os corpos de prova, conforme a ABNT NBR 6136, a serem ensalados 4 compressao secos a0 ar, de acordo com: esta Norma, incluindo os blocos da amostra para a verificacéo da umidade relativa, 6 © ABNT 2010 - Todos 62 sires reservados ABNT NBR 12118:2013 Para a regularizagdo das faces de trabalho dos corpos de prova, exceto os blocos destinados a vetificagdo da umidade relativa, devem ser utllizadas pastas ou argamassas capazes de resistir {as tonsdes do ensaio ¢ procader como a seguir: — apasta deve ser colocada sobre o molde de capeamento ou sobre superficie plana, cuja superficie nao pode se afastar do plano mais que 0,08 mm para cada 400 mm, previamente untada com. leve camada de dieo ou sobre filme de papel umedecido. Esta superticie deve ser suficientemente rigida e estar apoiada de modo a evitar deformagbes visiveis durante a operagso ce capeamento; — comprimir a superticie do corpo de prova a ser capeado de encontro @ pasta ou argamassa, obrigando que as ‘aces laterals do bioco fiquem perpendiculares a referida superficie, com tolerancia maxima de + 5° — © capeamento deve apresentar-se plano e uniforme no momento do ensaio, no sendo ermitidos remendos; — a espessura média do capeamento nao pode exceder 3 mm. NOTA —Acmite-se a utilizacao de enxotre para regularizacao das faces de trabalho. 6.2.2 Corpos de prova com as faces de trabalho regularizadas por meio de retifica 6.2.2.1 Da amostra recebida pelo laboratério devem ser separados os blocos qué vao constitui 8 corpos de prova, conforme a ABNT NBR 6136, incluindo os blocos da emostra para a verificacao da umidade relativa. 6.2.2.2 A reguiarizagdo das faces de trabalho dos corpos de prova, incluindo os destinados determinacao da umiciade relativa, deve ser feita por meio de retifica por processo de via imida. A superticie retificada deve apresentar-se plana e uniforme, nao sendo permitida quebra das bordas. 62.2.3 Colocar todos 0s corpos de prova retificados em ambiente de laboratério, inclusive ‘98 blocos-testemunhos, por 72 h. Submeter os corpos de prova ao ensaio de compressao. Alternativamente a 6.2.2.8, admite-se colocar todos os corpos de prova retificados em estufa com circulagao forcada de ar a (40 + 2)°C, inclusive os blocos-testemunno, por perfodo de 24 + 30 min. Submeter os corpos de prova ao ensaio de compressao em até 1 h apés a retirada da estufa. 6.2.3 Verificacao da umidade relativa dos blocos Determinar a massa (m) dos trés blocos que nao foram ensaiados @ compressao e, em seguida, determinar a absorgao de égua conforme 5.2.4 © teor de umidade relativa média dos testemunhos 6 expresso pela média do cdlculo individual de cada testemunho conforme equacao a seguir: U, = 2=™ 5100 mm onde Ur 8 0 1207 de umidade relativa média dos testemunhos, expresso em porcentagem (%); m 6 a massa dos blocos-testemunho, na condi¢éo de ensaio, conforme 6.2.2, expressa em gramas (9): ©ADNT 2013 -Tedos os ciretos reservados 7 ABNT NBR 12118:2013 im 6 a massa do corpo de prova seco em estufa, a (110 + 5) °C, conforme 5.2.1.1, expressa em gramas (9); ‘Mg 6 @ massa do corpo de prova saturado, expressa em gramas (g). No momento do ensalo de compresséo, 0 teor de umidade relativa média deve atender & seguinte condigao: a) (40 +20) %, para blocos com resisténcia caracteristica especificada superior ou igual a 8 MPa; b) (25+ 15) %, para blocos com resisténcia caracteristica especificada inferior a 8 MPa. Caso a umidade relativa média dos blocos no momento do ensaio for superior 20 especificads em 6.2.8-a) ou 6.2.3-b) e havendo o atendimento da resisténcia caracteristica estimada dos blocos, © ensalo deve ser considerado. Se a resistencia nao for atendida, o ensaio deve ser desconsideradio. Caso a umidade relativa média dos blocos no momento do ensaio for interior ao especiticado em 6.2.2-a) ou 6.2.3+), 0 ensaio deve ser desconsiderado. 6.2.4 Dimensdes dos corpos de prova A érea bruta de cada corpo de prova deve ser calculada como 0 valor médio das dimensdes totais da seco de trabalho do corpo de prova, sem desconto das éreas de furos oureentrancias, determinadas ‘segundo a Segao 4, 6.2.5 Execucao do ensaio Todos os corpos de prova devem ser ensaiados de mado que a carga seja aplicada na diregao do esforgo que 0 bloco deve suportar durante o seu emprego, devendo 0 bloco ser posicionade com a parede de maior espessura na parte superior. © corpo de prova deve ser colocade na prensa de modo que o seu centro de gravidade coincida com o eixo de catga dos pratos da prensa. Duranteo carregamento do corpo de prova, os dispositivos de comando da prensa devem sercontrolados de forma que a tensao aplicada, calculada em relag&o a area bruta, aumente progressivamente e som choques a razao a @) (0,15 + 0,03) MPa/s, o que corresponde a (15 + 3) N/cm®.s ou (1,5 + 0,3) kgt/em®.s, para blocos ‘com resisténcia caractoristica espacificada superior ou igual a 8 MPa; b) (0,05 + 0,01) MPals, o que corresponde a (5 + 1) Nicm®.s ou (0,5 + 0,1) katécm®.s, para blocos ‘com resisténcia caracteristica especiticada inferior a 8 MPa. 6.3 Resultados No relatério do ensaio deve constar o seguinte: a) © valor médio de cada uma das dimensdes reais da segao de trabalho dos corpos de prova (largura, b, e comprimento, /), expressas em milimetros (mm); b)olote ea idade dos corpos de prova; 8 ‘SABI 2013 - Todos ce crotos reservados ABNT NBR 12118:2013 ©) © valor da carga maxima referente a cada corpo de prova ensaiado, expresso em newtons (N); 4) ovalorda resisténcia & compressao para cada corpo de prova arredondado ao décimo de unidade, ‘expresso om megapascals (MPa). Esse valor deve ser obtido dividindo-se a carga maxima ‘em newtons (N), observada durante o ensaio, pela érea bruta dos blocos em milimetros quadrados (mm); e) © valor da resisténcia caracteristica & compresséo da amostre, calculada segundo a ABNT NBR 6136, expresso em megapascals (MPa); 4) © valor da umidade relativa média dos blocos no momento do ensaio de compressdo, expresso ‘em poreentagem (%): 9) a condigao de atendimento a 6.2.3; h) a classificagao @ a avaliacéo da conformidade do resultado da amostra segundo a classe do bloco, conforme a ABNT NBA 6136. 7 Retragdo por secagem 7.1 Aparethagem 7A Instrumentos de medida Os instrumentos para medida da retraao por secagem devem ser projetados para proporcionar as condigdes prosoritas a seguir: — meios de contato com o corpo de prova que assegurem medidas reprodutiveis de comprimento ‘em bases de medida, de preferéncia com (300 + 10) mm, mas nunca menores que 150 mm; — dispositive de medida que permita leituras diretas de variagdo de comprimento correspondentes a deformagdes especificas de no minimo 10-§ mm/mm; — amplitude suficiente de medidas para permitir pequenas variagSes nos comprimentos das bases de medida {recomenda-se um curso de 5 mm @ 8 mm quando as bases de medida so cuidadosamente instaladas); — meios para aferir reqularmente 0 instrumento de medida com base em um pacrao de referéncia. Uma barra-padrdo de referéncia deve ser fornecida pelo febricante do instrumento. Recomenda-se ‘© uso de barras de invar ou material de coeficiente de dilatagao térmica compardvel. E permitido © uso de uma barra de aco comum, desde que sejam feltas corecées devidas a variages de temperatura. A barra de referéncia deve ser protegida de correntes de ar e mantida em uma caixa de madeira, endo ser quando usada nas afericées periédicas. 7.1.2 Comparador instrumento para medida de prismas de argamassa descrito na ABNT NBR 15261 pode ser usado para corpos de praova que néo possam acomodar bases de medida de 300 mm, com ponteiras adequadas aos seus apoios. Este comparador é desejavel para a medida do corpo de prova de topo atopo. ARNT 2013 Tesos os ehetosrecenvedoe 9 ABNT NBR 12118:2013 Uma barra de referéncia padronizada deve ser fornecida pelo fabricante do instrumento para aferir regularmente o instrumento de medida com base em um padrao ou referéncia, atentando ao formato dos encaixes. 7A.3 Apoios das bases de medida Os apoios das bases de medida devem ser do tipo cénico e pontual, feitos de metal resisionte corrosdo. Para uso dos instrumentos descrites em 7.1.1, 08 apoios das bases de medida devem ter de 5 mm a 13 mm de largura e (6 + 3) mm de espessura, permitindo o apoio pontual. Para uso do comparador especiticado em 7.1.2, 08 apoios originals devem ser trocados por apoios que possibilitem 0 correto encaixe nessas bases de medida. TA. Estufa para secagem Estufa capaz de manter a temperatura constants uniforme de (60 + 5) °C, tendo um volume capaz de acomodar pelo menos trés corpos de prova de blocos inteiros. 7.1.4.1 Entre 0s corpos de prova e as paredes da estuta deve haver uma distdncia minima de 25 mm. 7.1.4.2 © uso de aquecimento por combustao de gas ou outros produtos organicos 6 vedado, uma vez que a presenga de CO2 ou agua pode influenciar as caracteristicas de secagem dos produtos de hidratagao do cimento Portland, © uso de equipamento com aquecimento elétrico, no entanto, 6 permitido. 7.1.4.3 A estula deve estar provida de molos para secar os corpos de prova para uma condigéio de equilibrio com umidade relativa do ar de (17 + 3) % e, para tanto, deve-se usar CaClp ‘em floces. 7.1.4.4 © ar circunvizinho a uma solugéo saturada de CaClp a 50 °C tem umidade relativa do ar da ordem de 17 %. A estuta deve ter circulagao de ar moderada em torno dos corpos de prova @ do agente de secagem, 7.1.45 Devem ser usadas bandejas para expor uma superticie de solugéo de pelo menos 5 800 mim? de volume da estufa. As bandejas devern conter cloreto de calcio suficiente, de modo que estejam garantidamente saturadas com oristais do sal aflorado & superficie, e devern ser periodi- camente agitadas (2 cada 24 h, ou menos) para evitar a formacao de crostas ou agregacdes. 7.1.5 Camara de restriamento Ambiente ou recipiente com fechamento hermético 9 com capacidade compativel com a da estufa © que permita o restriamento dos corpos de prova até a temperatura de (23 + 1) °C, sem que haja ganho de umidade. 7.1.6 Tanque de imersao Recipiente capaz de conter os corpos de prova completamente imersos em Agua a temperatura de (231) °C. 7.1.7 Balanga Deve estar calibrada e ter resolugao de 0,1 % da massa do menor corpo de prova ensaiado. 40 ‘© ABNT 2013. Todos 08 dros resarvacce ABNT NBR 12118:2013 7.2 Execugéo de ensaio 7.2.1 Preparagdo dos corpos de prova * Os corpos de prova devem ser blocos inteiros ou prismas compostos de partes das paredes externas dos blocos, desde que sejam cortados longitudinalmente, a seo, de ambas as faces dos blocos vazados, com pelo menos 350 mm de comprimento, conforme Figura 3. Blocos que anteriormente ao ensaio tenham sido submetidos a temperaturas acima de 65 °C nao podem ser usados, a nao sor quo ossas temperaturas sjam parte das condigdes normais de cura dos blocos que deseja representar. ‘Oniimero de corpos de prova minimo por condigéo é de trés blocos inteiros ou seis prismas extraidos, dois de cada um dos trés blocos a ensaiar. Os prismas extraidos devem ter pelo menos 100 mm de altura e ter, preferencialmente, o comprimento igual ao da parede do bloco, tolerando-se um comprimento mfnimo igual a 250 mm. Plano de corte 0 corpo ce prova Figura 3— de corte para os prismas 7.2.2 Preparo da aparelhagem e colocacao dos apoios das bases de medida No caso de serem usados biocos inteiros, colocar as bases de medida em cavidades sobre 0u proximas aos eixos das duas faces longitudinais externas do bloco, centralizadas © paralclas a ditegao longitudinal. Usar brocas ligeiramente mais finas que 0 diametro dos apoios das bases de medida. A profundidads das cavidades dove ser tal ue 0 apoio da base de medida se destaquo aproximadamenta 2,5 mm da superficie da face. O agente cimentante deve ser pasta de cimento Portland ou cutro agente alternative que tenha se mostrado satisfatdrio em ensaios de imerséio © sacagem alternados nas concigdes do ensaio. Depois da colocagao do material cimentante na cavidade, deve-se inserir 0 apoio da base de medida devidamente seguro em uma barra de referéncia, onde deve permanecer preso até o final da cura do agente cimentante. Pode ser dispensdvela realizaco das cavidades, desde queos apoios das bases sejamadequadamente colados com resinas apropriadas, de modo que estas nao se descolem nas operagées de molhagem, secagem e medida. 7.2.3 Procedimento de medida Realizar sequencialmente o procedimento descrito a seguir: a) mergulhar 08 corpos de prova em agua a (23 + 1)°C, por 48 h; ‘ASNT 2013 Todos os datos rocorados 4 ABNT NBR 12118:2013 b) alustar o instrumento de medida, utlizando a barra de referéncia padronizada, Obter a leitura inicial do comprimento do corpo de prova. Tomar a leitura inicial, na saturacao, com 0 corpo de prova posicionado no tanque de dgua, de modo que a linha da base de medida esteja préxima a0 nivel da superficie, para evitar erto devido ao resfriamento por evaporacao. A leitura deve ser acompanhada pela aferigao, utlizando a barra de referéncia com as devidas correcées, se necessérias. No caso da medida topo a topo, o corpo de prova deve ser retirado da agua @ apenas as pastilhas de topo devem ser secas com um pano macio. Em seguida, posiciona-se © corpo de prova molhado no comparador, devendo ser adotada a mesma face de reteréncia para todas as leituras. O procedimento deve ser realizado dentro de um periodo de 15 s. Antes da leitura, alustar o instrumento de medida, utiizando a barra de referénoia padronizada; ¢)obter a massa do corpo de prova saturado com superficie seca. Esta condicao é obtica drenando © corpo de prova sobre uma tela de 9,6 mm ou mais de abertura da malha durante 1 min, fe removendo a agua superficial visivel com um pano seco; d) armazenar 08 corpos de prova para secagem na estufa deserita em 7.1.4. Os corpos de prova devem ser colocados na estufa durante um periodo de até 48 h apés terem sido retirados da 2gqua. Durante este periodo, devem ser armazenados em ambiente com temperatura de (24 + 8) °C ¢ umidade relativa inferior a 80 %. Para assegurar unitormidade de secagem, os corpos de prova devem sofrer rotagdes e devem ser colocados em posig6es diferentes dentro da estuta cada vez que as leituras forem tomadas. Apés cinco dias de secagem, incluindo o period inicial de até 48 h em que ficaram armazenados ao ar, remover os corpos de prova e resfrié-los até (23 + 1) °G, utilizando a camara de resfriamento descrita em 7.1.5. Apés 0 resfriamento, obter a leitura do comprimento 2 a massa do corpo de prova, além da leitura do comprimento da barra de referencia padronizada: 8) retomnar os corpos de prova & estufa para um segundo perfodo de secagem. A duragéo deste periodo de secagem e dos subsequentes deve ser de 48 h. Apds o segundo periodo, repetir © restriamento, as leituras de comprimento e determinacdes de massa, especificados em 7.2.3-d); ) _continuar os periodos de 48 h de secagem na estufa, seguidos de determinagdes de comprimento ‘emassa, até que seja atingida uma condicao de equlibrio, isto &, a variacao média do comprimento atinja 0,002 %, ou menos, ¢ a perda de massa em 48 h de secagem seja 0,2 %, ou menor, quando comparada a uitima determinacdo, em um periodo de 6 dias cu mais. E permitida ‘adeterminagao gréfica da condigao de equilforio segundo o critério de variagdio menor que 0,002.%, em um intervalo de 6 dias, conforme exemplifica a Figura 4 12 © ABNT 2019 Todos 8 dtckos reservados ABNT NBR 12118:2013 oor ©- Valor de retragéo -] Retragdo por secager (6) 4 8 1216 20 24 28 ‘Tempo de secagem (cias)| Legenda Ointervalo CD é de 6 dias na escala de tempo e 0,002 % na escala de retracao. CO ponto O define o valor da retragio de equilbrio. Figura 4 — Método gréfico para determinar a retragdo de equilibrio 7.3 Resultados 7.3.1 Célculo da retracao Galeular a retragao por secagem como uma porcentagem do comprimento médio das bases de medida, como mosirado a seguir L = %100 G S a retracdo linear por secagem, expressa em porcentagem (%); L_ 6 a variagao média da dimensao co corpo de prova, entre a condigao saturada @ 0 ponto de constancia de massa ou de comprimento, conforme 7.2.3-1), expressa em milimetros (mm); G 0 comprimento médio das bases de medida do corpo de prova, expresso ‘em milimetros (mm). 7.32 Resultados No relatorio do ensaio deve constar 0 seguinte: a) _identificago do tipo do produto e numero de corpos de prova para cada condic&o de ensalo; b) _origem dos corpos de prova; @ABNT 2019 - Tacos 08 sites reservados 13. ABNT NBR 12118:2013 ©) _informagdes sobre os agregados, cimento e métodos de produgo empregados no produto; 4d) condigoes de cura 6 secagom anteriores ao ensaio: @) perfodo total de secagem antes de cada medida de comprimento; ) dade dos corpos de prova no inicio do ensaio de retragao; 9) massa dos corpos de prova como recebidos, saturados € nos momentos das leituras de retracéo, incluindo-se 0 equilfbrio; h) retragao linear por secagem total da saturagéo a cada leitura de comprimento, inoluindo-se © comprimento medido no equilforio; i) qualquer outra informagao pertinente; i) avaliagko da conformidade dos resultados em relagéo aos requisitos, conforme a ABNT NBR 6196. 14 ‘©ABNT 2013- Todos 06 aratos rosorvases

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