You are on page 1of 4
3 RESENHA Segundo a NBR 6028/2093 sumo critico ou recensao, aie ABNT, a resenha €omesmo que re- im 'S autores classifi eet . SSI} icam-na ¢ o que nos parece Tedundante em Telagdo a norma ee ari 3.1 Conceito Ensina Medeiros que a resenha é (...) um relato minucioso das propriedades de um objeto ou de suas Partes Constitutivas; é um tipo de redagao técnica que in- clui variadas modalidades de textos: descricao, narracao e dis- sertagdo. Estruturalmente, descreve as Propriedades das obras (descrigao fisica da obra), relata as credenciais do autor, resu- me a obra, apresenta suas conclusdes ¢ metodologia emprega- da, bem como expée um quadro de referéncias em que o autor se apoiou (narracao) e, finalmente, apresenta uma avaliagio da obra e diz a quem a obra se destina (dissertagio). (ME- DEIROS, 2003, p. 158-159). 3.2 Caracteristicas cedimento para a resenha é seme- mo, acrescido de uma apre- nhecido por nés. O proce- Sendo um resumo critico, 0 pro Ihante ao executado na elaboragao do resu : fi i C0 Clagdo. Nao se deve, porém, avaliar algo 7 é estudar, analisar ¢ conhe- dimento inicial de quem se propoe a ee er Cer bem aquilo sobre o que vai falar ou & 121 i, | 3.3 Estrutura : Escrever uma resenha nio é dificil, porém Tequer atenggg nhista NO exercicio de compreensio e critica. O habito de lei So ty ria de Jornais e revistas, além de bons livros, é fundamental ; te ideias. Inclusive Porque alguns desses periddicos costumam ae te resenhas de obras literarias e outras, 0 que nos pode proporcions boa nogao sobre esse trabalho técnico. mara A estrutura basica de uma resenha contém os seguintes elementos, * Referéncia bibliografica: autor, titulo da obra, mimero da edigdo, local de publicagao, editora, ano e nimero de paginas; ; * Credenciais da autoria: breve apresentagao do(a) autor(a) ou: autores, em especial quanto ao seu curriculo profissional (nacionalidade, reas de atuagao, publicagdes, formagao académica, titulos que possui...); + Resumo da obra: expor sobre o assunto da resenha, como ele ¢ tra. tado, metodologia ou estruturagiio da obra e suas nogdes bisicas. Nao se exige que 0 texto do resumo da obra PoOssua apenas um pardgrafo; * Conclusées do autor: expor com clareza os resultados alcangados pelo autor da obra ou texto resenhado; * Quadro de referéncia do autor: se observado esse aspecto, informar qual teoria serve de apoio as ideias do autor da obra; * Apreciacio critica do resenhista: o estilo do autor é objetivo, concise? As ideias sao originais, claras e coerentes? O autor é idealista? Realista? * Indicagdes da obra: informar a que publico se destina a obra ou2 quem ela pode ser util, como, por exemplo, alunos de determinados cur sos, professores, pesquisadores, especialistas, técnicos ou publico em geral. Em que curso pode ser adotada? 3.4 Modelo de resenha i re No modelo abaixo, destacamos, apenas para efeitos didéties parte componente da resenha. O autor de uma resenha nao precisa tificar com titulos as partes que a compéem. Referéncia gi FAULSTICH, Enilde Leite de Jesus. Como ler, entender e redi! texto. 14. ed. Petropolis: Vozes, 2001. 120 p. 122 a” os Pee eee Credenciais da autora Enilde € ex-membro da Comiss§ e : 0 Perman bém escrever i a Tam 0 livro Lexicografia: a linguagem di icidri i ale outes publicactes om eae ag lo noticiario poli- UnB. E Doutora em Filologia e Lingua P . ortuguesa. i it ortuguesa para ; . Leciona Lingua Portuguesa para 0 curso basico dessa universidade, o que a moti vf crever esta obra. , © que a motivou a es- fe de Vestibular da UnB. Resumo da obra Informa que produzir texto é tarefa das mais complexas, nfo existindo, portanto, formula infalivel para escrever (assunto). Propde-se a demons- trar que para a produgao de bons textos é necessdrio, em principio, saber ler e saber entender. Somente entio se estar preparado para a recriagdo, transformando o “velho” no “novo”. A escrita deve, pois, ser um ato corriquciro no qual se extrapola 0 conteiido assimilado pela leitura e ou- tras formas correntes de informagao, como didlogos, e-mails, programas de radio ¢ televisdo. O objetivo da obra é no somente informar, como também ensinar a entender e ser capaz de extrapolar as ideias de um texto lido antes da elaboragao segura de uma redagiio (objetivo). Além de exigir | arte, a redacio requer, acima de tudo, técnica, ou seja, 0 conhecimento gradual do processo de aquisigio de ideias e sua transformagao criativa no ato de escrever. Metodologia ou estrutura da obra De inicio, a autora explicaa impel to seja de interesse do leitor. Este ull sostumam proporcionar leitu- ido, textos de revistas ¢J i io de difi- mo pre contraposi¢ao, mites hare ae sa enten- ae eres ‘ento, requerendo disposigao e esforgo CO der seu contetido. Propée, entio, dois tipos nico: a informativa € 2 1! ‘a seletiva e critica; @ segundo Por Bloom. Ao final de cf sinho, e do texto biografico sobre Aleyjac" nadas, para que 0 leitor faga as sexe — 123 ¢, em seguida, sua © jenagao- Alicia da escolha do texto cujo assun- lcangar entendimento do que le. mento do texto téc- i ra bom entendimento , “ 8 rimeira se subdivide em leitura oe 38 capacidades cognitivas propostas ae jnformativa, propée a leitura jd ee ‘inico de ideias desorde- des Em diversos pardgrafos guinte 6 sobre leitura inter- Pretativa, com base nas capacidades co anilise, sintese, avaliagio e aplicagio, do assunto. gnitivas Propostas: ¢; 3 ‘ompre : explicadas no capi : Ns tulo que ge Ue tratg Com base nos estudos e praticas Propostos anterio; Ss Mente, props, ositivo”. Demonstra, aoe , pela adaptacao que fa; . A cada “sentenga-topico” desenvolvida deve, ponder um Pardgrafo. Sua conclusio ficaria Por conta de coment Ultimo paragrafo, baseado no tema introduzido e nas ideias des das em seguida. Cones. tatio, no envolyi- A obra apresenta, ainda, mais seis capitulos que dispdem sobre 05 se. guintes assuntos: palavra e vocdbulo como unidades essenciais do texto; producao do texto, em que se conceituam narrac¢io, descrig&o e disserta. ao. Esta é enfatizada, definida e aprofundada na demonstragao de sua estrutura expositiva ¢ argumentativa. Finalmente, Propde “recursos apro- priados para elaboragio do texto dissertativo”, com os quais encerraa primeira parte da obra. Na segunda parte, sao propostos trabalhos de “sintaxe de construglo”, uso da virgula e da crase. Finalmente, sugere diversos temas para exerci- cios dissertativos. Apreciagio critica do resenhista Ao propor técnicas de leitura e produgao de texto, a autora consegue, eg rara eficiéncia e muita objetividade, oferecer ao interessado ideias ve brilhantes e, sem qualquer divida, muito tteis a todos os que ee 5 dominar a leitura técnica para utilizar esse conhecimento na ea crita. Ela mesma extrapola os conhecimentos adquiridos de me fc citados em seu livro, provando, assim, que s6 sabemos de fato aq} praticamos. Indicagées da obra sid i O texto é claro, simples e bastante elucidativo, sendo indica ‘a dantes de modo geral e, em especial, para candidatos a oun vail! sos que exijam o dominio das capacidades oo a aa pre pretagao de textos. Também oferece excelentes subsidi de redacao ¢ leitura criticas. 124 4 stu" ef

You might also like