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2orr02019 Portal Seca (home) TERAPIA COGNITIVO-COMPORTAMENTAL E SUA APLICABILIDADE EM PESSOAS COM DOR CRONICA MARTHA MOREIRA CAVALCANTE CASTRO JOSIANE MOTA LOPES = INTRODUGAO ‘A dor crtnica afeta o individuo no seu contexta biopsicossocial, interferindo na sua capacidade produtva, resultande em incapacidade temporéria ou permanente para o trabalho, para as atvidades da vida didria e para a participagdo social. ‘Aterapia cogntivo-comportamental (TC) tem se mostrado eficaz para 0 tratamento de pessoas portadoras de dor crénica. O objetivo da C, para pessoas com dor, & mostrar a elas o quanto as suas crengas disfuncionas esto relacionadas ao processo élgco,reestuturando- 238, assim como proporcionar, por meio de estratégias comportamentais aivas, a manutengao de crengas, de comportamentos e de aitudes funcionais ¢ adequados @ sua vida, ‘ATCC! busca, por meio da aplicagéo de seus conceitos e de suas técnicas, reestruturar pensamentos e crencas relacionados ao adoecimento, proporcionando, assim, para o indviduo, novas estralégias comporlamentais e uma percep¢do mais funcional diante do seu ‘quadro algico, possibiltando melhora na qualidade de vida (QV) dessas pessoas. m OBJETIVOS ‘Ao final da leitura deste arigo, oletor seré capaz de + revisar 0 conceito © as principals caractristicas de dor crénica, assim como seus tratamentos e sua interselago com aspecto fisicos © psicoligicos; + reconhecer a aplicablidade da TCC 20 paciente cam dor crénica; «= identifcar as principais técnicas que podem ser utlizadas no tratamento cognitivo-comportamental de pessoas com dor crénica m ESQUEMA CONCEITUAL Dor hstoncoe caractenzagio hitps:lwwn portalsecad.com briartigo!552 wnr 2orror2019 Portal Seca {ciayna aypnovocannnuann rovatenenio dager’ (home) Water Os Se five sot Ne a paseane com du osiea ‘Técnica da atomontoragio Treino do registro de pensamento difunconal Teercas mat liza ro Relaxamenio muscular progressive IH telamento contvo-comporamenil pessoas om dor ctnca Treinamento em resolucio de problemas Técnica da distro Técnica da asserivdade | {individu com dor erica © sua ami HeEemiecinioo m DOR: HISTORICO E CARACTERIZAGAO Desde os primérdios da historia da humanidade, a dor vem sendo uma das grandes preocupagées do ser humano. A interpretagéo do fendmeno doloraso corresponde aos principlos anatémicos ¢ fisiol6gicos e varia conforme a cullura na qual esta inserida, A dor presenta ddimensdes sensitivo-discriminativa, afetivo-motivacional ¢ cognitivo-avaliativa que inleragem entre si nas reagées diante da sua ‘corréncia e na percepgao do fendmeno doloroso.! A Associag Inemacional para oEstudo da Dor (IASB, do inglés Intemational Assocation forthe Study of Pain) define dor como Uma experénca sensorial e emoconal cesagradvel, associa a uma les8o real ou potenal dos tecdes, ou descrta em termes desta? ‘A dor pode ser classiicada em aguda ¢ crfnica. Enquanto a dor aguda ¢ um sinfoma de alerta e esté relacionada a afecgées trauméticas,infecciosas ou inflamatérias, sendo bem definida e transitiria, a dor erénica é caracerizada como aquela que persiste além do tempo necessério para a cura da lesdo, com um procasso de longa durardoe com mites mal dfridos, sendo, desse modo, uma importante causa de incapactagdo humana ? (0s estudos epidemialégicos revelam diferengas de prevaléncia em relago ao diagndsticoe & faixa etéria dos individuos quanto & dor aguda © crénica, Em geral, a dor crénica manifesta-se, com maior frequéncia, em mulheres e em pessoas idosas, apesar de nao se verticar ‘aumento de sua prevaléncia apés os 70 anos de idade. A dor aguda acomete os individuos nas diversas faixas etérias, em ambos os génoros, levando-os a procurarem assisténcia médica imeciata para 0 alivio do quadro algo. ‘Aor, por seu cardter subjetv, pode ser compreendida de forma diferente em cada individuo, conforme sua faixa eta, seu gnero, seu contexto cultural e suas experiéncias prévias do quadro algico, Provoca, naturalmente,respostas ansiosas porque funciona como sistema de aera, desencadeando reagdes de luta e de fuga. Actedita-se que, quando persistente, ela promove respostas depressivas, pois 0 sofrimento inicial do incividuo evolui em fungao da auséncia de melhora do quadro doloroso, gerando sentimento Ge desesperanga e de medo.* (© que alteratura tem evidenciado & que, mesmo em quadros eminentemente organicas, a infuncia dos aspectos psicolégicos tem sido relevante na queixa de dor, com maior influéncia na vida didria das mulheres, gerando mais sentimento de tristeza ‘A depressao é considerada uma doenga clinica como outra qualquer, sendo classificada, nos manuais médicos, no capitulo referente aos transtomos do humor (ou afetivos). 0 termo “depress20’, no entanto, tem sido cada vez mais uilizado, em uso coloquial e pela misia, ‘como sinénimo de tristeza am resposta a sitvagSes estressantes adversas,traduzindo a idela de um sintoma. Dassa forma, 6 comum, na pratica clinica, que pessoas com dor crénica se nomeiem deprimidas, por associar 0 quadro de tristeza as perdas subjacentes ao quadro Algico. © diagnéstco dfeencial entre sintoma e transtoma depressvo deve ser feito na avalag incal do paciente com dor, pois da dcorre o encaminhamento adequado para o tratamento se el se encontrar com o transtomo.7 hitps:lwwn portalsecad.com briartigo!552 ane 2orr02019 Portal Seca Na avaliagao do paciente péhtadoeye dor crénica, se ela ocorre em decorréncia de um quadro depressivo, observam-se +o» siuumas semdtinn; + -.5-ader {2 0988 1213 0U familiares de depressdo maior, + veriagZo srcaciana va intensidade da dor, + sintomas neurovegetativos concomitantes; + alivo da dor em resposta ao tratamento com antidepressivos. Quando os pacientes so mentalmente sadios e desenvolvem depressdo concomitantemente ou apés 0 inicio do quadro doloroso, as caracteristicas anteriormente citadas ndo so observadas. De qualquer maneira, é necessérioinvestigar adequadamente a presenga ddo dopressao e traté-la, uma vez que o seu nda reconhecimenta pode levar a dificuldade de tratamento @ ao uso inapropriado de medidas de alivio® Aiteratura tem evidenciado uma frequente associagao entre dor crbnica e depressdo. Sabe-se, por exemplo, que a depressdo est associada a um maior nimero e a uma maior ilensidade dos sinlamas de dor. Do mesmo modo, a presenca de dor dfuta a avalagao diagnéstica e agrava 0 progndslco da depresséo, com causalidade no muito clara? em pare, porque esses pacientes ffequentementeapresentam queias somaticas, em vez de sntoras de humor. Outro transtorna psiquatrco encontrado em pacientes com dor crénica é o transtorno de ansiedade (TA). Um estado ansioso pode ser considerado normal ou patolégico. Para tal diferenciagdo, & necessério levar em consideragao 0 contexlo no qual a emogio cocorreu, assim coma os possiveis fatores desencadeantes, além das caracterstcas individuais do sujeito, para determinar se as manifestagdes so desproporcionais em intensidade, duragao e interferéncia no desempenho, e identficar a frequéncia com que ccorrem.* ‘A ansiedade pode estar associada a alguma circunslancia ou a algum evento espectfico, ou ser um trago da personalidad do individuo. Desa forma, assim como 0 medo, a ansiedade & uma resposta do individuo a alguma situagéo. Quando essa ansiedade esta associada a presenca de comportamentos disfuncionais e gera prejuizos sociais, emocionais e funcionais, ela se transforma em uma doenga e precisa ser tratada como tal, pois, assim como no transtome depressive, deve ser cuidada e medicada independentemente do quadro de dor, & que ambas interfere na resposta dlgica do indviduo.* Foi realizado um ensaio clnico no ambulatério de dor da Universidade Federal da Bahia (UFBA) com pacientes com dar crénica @ que eram tratados com a TCC, com o objetivo de comparar se os pacientes submetides & TCC em grupo (TCG) apresentariam mudangas no escore de dor quando comparados a pacientes que faziam outros tratamentos nao psicoterdpicos disponiveis para pessoas com dor crénica, Alem disso, 0 estudo também teve a inlengdo de veriicar se havia alteracdo dos sintomas ansiosos e depressivos nos pacientes submetidos aos ‘grupos de tratamento ¢ avaliar se 0s escores da escala de QV, se modificariam apés os tratamentos."2 A concluséo desse estudo foi a de que a ITGGG] mostouse eficaz no tratamento da dor de pacientes com dor erénica, hevendo significativa melhora dos sintomas ansiosos dos pacientes tratados com TCC: ¢ de todos os dominios da escala de qualidade de vida {(EQV: - SF-36) no grupo de TCC! em comparagéo com o grupo-contole e, ainda, no follow-up (um ano apds as intervengées feta) dos Baciontes de ambos 0s grupos. Houve, também, melhor signicante dos escores de dor pala escala visual analégica (EVA), nos tens ca scala SF-36 e nos escores de ansiedade e de depressdo."2 ‘Outro achado encontrado em pessoas que softem de dor crénica & aquele relacionado as anormalidades no padrdo do sono. Admite-se a presenga de um cicla no qual as anormalidades do sono agravam os sintomas dolorosos e afetivos, assim como esses sintomas provocam alteragdes no padrdo do sono. Isso decorre de inimeros fatores, dentre os quais, menor atvidade fisica desenvolvida durante o dia @ uso de muitas medicagdes para controle élgico, que interferem no padrio do sano. Portanto, & possivel suger que a dor sentida pelos doentes pode se acentuar em consequéncia da interrup¢ao ou da auséncia de sono, ° © tratamento da dor cténica envolve 0 uso de medicamentos diversos, além de bloquelos anestésicas, métodos neurociirgicos, fisioterapias, acupuntura, hipnose, biofeedback, relaxamento e psicoterapias, dentre elas a TCC, Apesar desse leque de opgdes, 0s resultados do tratamento, muilas Vezes, séo Insatisatérios, Isso se dé por conta da complexidade da fisiopatologia da dor ¢ também porque 0 emprego das diversas opgGes terapéuticas nao é isento de riscos, de custo e de efeitos colaterais."* ‘As crengas na incapacidade @ na dificuldade em controlar a dor tém sido evidenciadas, por meio da TCG, no tratamento da dor erica, 0 objetivo da TCC’ 6 auxliar os pacientes a se tomarem capazes de avaliar o impacto que pensamentos e sentimentos negatvos de or provocam na manutengao de comportamentos inadequados, encorajando-os a conservarem a orientagao para solucionar problemas e a desenvolverem recursos para aprender a dar com a cronicidade da dor. Dessa forma, os pacientes so incentivados a Teconhecer as conexées nas respostas de cognicdo, de humor e de comportamento, juntamente com suas consequéncias, sendo, por fim, encorajados a expandir os ganhos da clinica para além dela"? m MUDANGAS NO CONCEITO DE DOR CRONICA E CONTRIBUIGOES DA TERAPIA COGNITIVO-COMPORTAMENTAL NO TRATAMENTO DA DOR ‘Ao longo da histéia do concelto de dor, veifcou-se que os valores culturais desempenham um papel fundamental na signiicagao do processo doloroso. Na Antiguidade, provavelmente no inicio da cviizagéo na Mesapotémia, acreditava-se que a dor seria resultante da interferéncia dos deuses, que puniam os individuos, e, para seu alivio, seria necessaria sua exorcizagao por meio de oragies © de saciificios. hitps:lwwn portalsecad.com briartigo!552 3n7 2orror2019 Portal Seca home! Durr no da ade MA oh arenas cnet de com un ar geo. gh ala ado cam expresso de | *."9-dos necados. Cor hecida como a ‘era da supersi¢ac’, esse fi um periado em que se confava mais na cura pela f& esacricios do (o> 08 rls meric, cansamento esse dfundido pela lgreja, que controlava a cultura do pove naquela época, Entretanto, no final da lade Med (s6e. XI" e XVI], houve uma predominancia do pensamento acional e, com isso, foram adotados novos métodos cientificos, que valorizavam o biol6gico,o que resultou na progressiva melhora dos conhecimentos sobre o manejo dos individuos com dor Na Modernidade, com a Revolucao Cientifica (século XVII), houve um consideravel progresso no entendimento do ser humano, gragas ao movimento cientfc eflosécolierado,pincipalment, por Descartes (1596 - 1650), que ndo via @ dor como uma sensagéo espectc, mas sim como um modo de agir do “espirito animal”, envolvendo os nervos do tato."* O final da Idade Moderna e o inicio da Contemporanea foram marcados pela observagao de que o processo doloroso poderia se orginar de fontes intemas, externas ou mentais e nao ter um érgao especrfco de processamento. Os estudos de histologia e anatomia propiciaram a formagao de duas teorias fisiol6gicas para a dor: a teoria da especificidade e a teoria de padrdo de estimulos. A teoria da especifcidade foi a teoria tradicional da dor durante toda a primeira metade do século passado e dou lugar a excelentes investigagSes, com a criacéo de algumas formas eficazes de tratamento, Ela propée que um sistema especifico de dor transporta ‘mensagens de centros receptores na pele para um centro cerebral® Foi Johannes Muller (1842) que, a partir do seu principio da energia especifica dos nervos, afirnou que 0 cérebro recebe informagdo somente através dos nerves sensitivos. Muller reconheceu unicamente os cinco sentidos cléssicos e incorporou, ao tato, todas as ualidades da experiéncia que derivam da estimulagao do corpo. No entanto, ele nao soube diferenciar se a qualidade da sensaglo era em fungao de uma energia espectica inerente a cada um dos nervos sensoriais, ou se era alribuivel a propriedades parliculares em cerlas areas do cérebro onde os nervos desembocavam, ‘Anda no final do século XIX @ no inicio do século XX, foi demonstrado que os impulsos nervosas eram os masmos om todos os nervos sensitvos, concindo que a qualidade da sensagéo era dada pelas terminagdes dos nervos no cérebro. Logo, para Mule, havia um sistema direto do égao sensitivo ao centro cerebral responsével pela sensagdo."” Varios fisilogistas se interessavam pelo fenémeno doloroso, dente os quals Von Frey (1894 ~ 1896), que deduziu que, como as terminacdes nervosas livres so as mais habitalments encontradas 6 uma vez que pontos dolorsos se notam quase que por toda parte, tai terminagdes consttuiiam os receptores doloosos. De acordo com a postulagdo de Von Frey, as quaro modaldades de sensagdo cufénea tinham um tipo de terminagdo nervosa specifica, fazendo surg, entéo, 0 conceito das fbras nervosas periféricas, 0 que signiticava que os receptores especficos da dor, sitados no tecdo perférco, enviriam, por intemédio de uma via dolorosa, projegdes parao centro da dor no cérebro Verios estudos foram se desenvolvendo com 0 objetivo de demonstrar que existia uma relagio exclusiva entre o tipo de receptor, a grossura da fora e a qualidade da experiénca, A partir dai, os autores que apoiaram a teoria da espectfcidade reconheceram que havia uma dor Proveniente de fibras A e outras dores provenientes das fibras C. £m 1965, Melzack e Wall propuseram a teoria do portéo (do inglés gate-contro! theory), que admite a existénca, nas cormos posterires medulares, de um mecanisma neural que se comporta como um porto, podendo eumentar ou diminuito débito dos impulsos transmitdos desde as fibras peitrcas até o sistema nervoso central (SNC). O influxo somético submete-se & infuéncia de regulagdo desse portdo, antes mesmo de criar a percepgdo & dor e sua consequente reagdo. ‘A diminuigéo ou o aumento da transmisséo sensitva que 0 portéo produz séo determinados pela atividade relativa das fibras grossas (A- beta) e das fibras finas (A-delta @ C), assim como por influéncias descendentes do cérebro, Quando a quantidade de informagao que atravessa 0 portéo ullrapassa certo nivel cco, ha uma ativagéo de zonas neurais responsaveis pela experiéncia dolorosa e sua reacao, Uma segunda versdo da teoria do portdo sugere que ha miltiplas fungbes de substincias que albergam relagbes excitatérias e inibitrias. A agdo inibitéria pode ser pré-sindptica, p6s-sindptica ou ambas, e hd a conslalagao de que o tronco cerebral 6 um potente sistema inibidor. Assim, fundamentada em todas as modificagées sofridas pelo concaito de dor nas décadas de 1950 e 1960, a IASP fnaliza seu cconceite como & até os das atuals. Como a dor é uma das experiéncias mais complexas que o ser humano pode apresentar,o sistema nervoso peroebe variagbes do ambiente organiza as respostas. A geragdo de um impulso nociceptivo doloroso se dé a partir do estimulo nocivo (que pode ser de origem mecénica, temmica ou quimica) e da resposta inflamatéria que @ acompanha, o que resulta na liberagao de substancias quimicas {bradicnina,histamina, prostaglandinas, entre ouras) Ecsas subslancias quimicas eslimulam as terminagdes nervosas, despolarizando a membrana neuronal ¢ traduzindo o estimulo nociceptivo em estimulo elétrico, que ¢ conduzido, entéo,pelas fibras nervosas C e Ardelta até a medula espinhal. Da medula espinhal, a informagao doorosa ¢ encaminhada para o tronco cerebral, para o télamo, para o sistema limbico e para as dreas corticas pelos tratos ‘espinotalamicos o espinorreticulares, 0 rato espinotalémico exerce uma fungéo iscriminativa da dor, enquanto o rato espinorretcular esta relacionado com as respostas neurovegetativas, com a modulagdo da dor e com 0s aspectos afetivos associados @ nocicepgdo (dimensdo afetvo-motivacional) Logo, é 20 sistema reticular do tronco cerebral que so arbuldas as respostas de fuga ou de ataque (respostas neurovegetativas) presentes no processo doloroso. Por outro lad, ne talamo, a informagao dolorosa é localizada espacialmente c projetada em estruturas do sistema limbico, motor e cortical as conex6es do impulso doloroso com as estuturas do sistema limbico, define-se o cardter desagradavel e emocional da dor. Essa hitps:lwwn portalseca.com briartigos552 an7 2orr0r2019 Portal Seca (eas inp represeniagan gn areas coTucas © supconucars resuual na nterpreiaGao GY reHOMeNIG GowTUSD em! LoUS OS seus UOITITOS sensitivo-ciscrminativa f2tsb-motivacional, cogntivo-avaiaivo e na ampla gama de respostas envovidas nesse processo."* U-sma supnissr 41 cor modula o sistema nociceptive, sendo composto por elementos neuronais presentes na medula espinhal, no lalamo @ res estrturas subcorticais. Os neurotransmissores inibitérios mais importantes desse sistema so as encefalinas (peplidios opioides endégenos) e a serotonina, A partr da ativagdo do sistema supressor da dor, ha um aumento na sintese desses neurotransmissores, que, por meio de tratos descendentes, se projetam na substénciacinzenta da medula espinal sistema supressor da dor & ativado por estimulos discriminativos (sensibildade normal) que, durante as alividades didras do cotidiano, alcangam 0 SNC, pela dor e por aspectos emocionals e cogritivas que ainda néo estéo completamente esclarecidos. Assim, a dor 6 0 resultado do desequlibrio entre os sistemas nociceptivo e supressor da dor."* ‘Ador aguda & um sintoma de alerta e esté relacionada a alecgdes traumétcas, infecciosas ou inamatérias, sendo bem defnida @ transitria, ‘Ador erdnica & caracterizada como aquela que persistealém do tempo nacessara para a cura da leséo, em um processo de longa dluragdo e de limites mal defnidos. Ela acompanha o sujet acometido por meses @ até mesmo por Sua vida toda, sendo, desse modo, importante causa de incapacitagdo ede desestruturagdo do mundo-davida."? ‘A dor 6 uma experiéncia tanto fsica quanto emocional, © essa interagdo traz os aspectos subjetivos da dor, que, muitas vezes, por sua invsibildade, é desqualiicada por pessoas do convivo colitiano e até mesmo por profisionais de salide. Ao descaracterizar a or, pode haver uma subestimagao do quanto o sofimento esta inscrito no corpo de quem a sente entrelagamento entre a emogéo, a cognigdo ¢ a dindmica interpessoal com a dimensdo do que ¢ sco s80 0 que faz os terapeutas terem 0 clhar biopsicossocial sofre o fendmeno doloroso. E é 2 pair da complexidade que & a dor rbnica que a psicologia busca contribu, A "TCC busca dar enfoque as distorgées cognitivas, &s crengas disfuncionais referentes ao quadro dlgico e as suas implicagdes no Cotidiano dos sujeitos " ‘Como na TCC! os processas cogntivas dizem respeito & causa dos comportamentas disfuncionai, distorgbes cognitvas frente as diversas possibilidades de interpretagdo da realidade podem comorometer a sade biopsicossocil do individuo, © paciente com dor crénica, além de apresentarfsiopatologia especitica para seu quadro algico, ainda é vulnerével a estimulos ambientas, (8 quais geram comportamentos cognigdes distuncionais. Isso faz com que o estimulo e a resposta do processamento cognitvo seletivo falhem na realidade pessoal do indviduo, o que contrbu’ para a manulengao de seu quadro doloroso.% Em se tratando de dor erénica, a ativagéo de crengas, por parte do paciente, de se encontrar em um estado sério e debiitante, de que a falta de habiidade & uma fatalidade @ de que a dor é uma desculpa aceitavel para negligenciar responsabildades, resullaré em respostas de ma adeplagéo do individuo, e, como a dor crénica & persistente, 0 paciente pode acreditar que nenhum tratamento pode ser desenvolvido ‘A pesquisa realizada por Cano e colaboradores®® mostrou que as crongas dos pacientes sobre sua dor estao relacionadas com a regulagao dda dor e com os resultados do tratament, 1. Assinale@ alterativa correta com relagdo ao concelte de dor erica, AA) Aor crénica & considerada como um sintoma de alerta, estando relacionada somente com afeogdes traumatica. 8) A dor crénica pode ser considerada come bem definida, embora,diferentemente da dor aguda, ela seja de longa duragdo. CA dor cxénica caracteriza-se por acompanhar sujeito por meses ou até mesmo por toda a sua vida, sendo uma importante causa de incapacitagao Dj A dor cxénica ¢ considerada como um sintoma de alerta, estando relacionada somente com afecgdes infamatdras, Conta aqui resposta 2, Com relagao aos objetivos da TCC! para dor erdnica, NAO é possivel amar que eles tratam de |) auxiiar os pacientes a se tomarem capazes de avaliar 0 impacto que pensamentos e sentimentos negativos de dor provocam rna manutengdo de comportamentos inadequados, B) incentvar os pacientes a reconhecerem as conexées entre cognigéo, humor e pensamento CC oncorajar os pacientes a conservarem a arientagdo para solucionar problemas @ a desenvolverem recursos para aprender a lidar com a cronicidade da dor. D} deservelver comportamentos passivos frente ao adoecimento, Conta aqui a rasposta hitps:wwn portalseca.combriartigat552 57 2orr0r2019 Portal Seca S.A avatarao oa aor gptegrne versus ates, Assn areata crea com reagan a esses rates A) Aperas exarnes fisioas e de imagens sao essenciais para avalar a dor. Ce fates qui compreendem a avaliagdo da dor S40 0 exame fisico, a historia da doenga, a busca de antecedentes familiares «© pessoais sicnfcativos para 0 quadro, a investigagao por meio de exames laboratoiais e de imagem, a identiicagao das diferentes quaidades da dor e de aspectos emocionas ¢ culturais do doente e o padrao de funcionalidade e desempenho das alvidades de vida ddr atual, Na avaliagdo, os aspectos subjetivos da dor no tém muta importncia, pois néo interferer no tratamento. ) Avalar a importancia da familia, no contexto da dor, néo¢ fator importante, pois a mesma nao interfere no tratamento, Contra aqui a rasposia 4. Qual & a influéncia que os estimulos ambientais podem exercer nos pacientes com dor crénica @ de que maneira esses estimulos podem afetar 0 paciente com relagao ao desempenho de suas atividades cotiianas e no tocante & perspectva de um tratamento para seu quadro doloroso? m APLICABILIDADE DA TERAPIA COGNITIVO-COMPORTAMENTAL PARA PESSOAS COM DOR CRONICA © tratamento de pacientes que softem de dor crdnica, sejam portadores ou néo de doengas psiqudtricas, deve ser individualzado e com tase na compreensdo dos fates que envolvem a dor, (BD zt tens a. cio seston sie lid bans ineriprans "ss ‘so um grande desafio 4 medida que as equipes profissionais se constituem de diferentes especialidades, formando, entao, equipes muliprofssionas. Contudo,ndo basa a reunido de varios especialstas para a garanta de um trabalho integrado; az-e necessaro constr um processocolavo de conhacimento, com estratégias de apo que levem a superagdo do modelo biomadaoe ao alcance ‘de um novo modelo dimensional, que é o biopsicossocial. 0 trabalho multprofissonal, que integra a perspectvainterdscipinar, & defiido como aquele no qual varias reas de conhecimento ou profssBes, consttuidas em um sistema coordenado e cooperante, estabelecem discussBes sobre o objeto de estudo ou sobre a ago para uma intervengao estruturada, avaliada e planejada ®* 0 tratamento para o controle da dor cré pode ser desenvolvdo a partir de indmeras interveng6es, como: += farmacolégicas, que obedecem aos criterias estabelecidos pela escala analgésica de trés degraus proposta pela OMS, que consiste, entre cutros, de ant-inflamatrios, analgésicos simples (aipirona),opioides, antidepressivos e antconvulsvantes; + neurocirurgias, que se dividem em métodas ablativas (cordotomia, elc.) e no ablativas (eslimulagdo de nervos petiféricos, medular e cerebral profunda, além de sistemas implantaveis de infusdo de farmacos); += bloqueios anestésicos; 1 fsioterapias diversas (massagem e manipulago; terapéutca pelo calor, estimulagao elétrca de nervos, medula e cérebra); = acupuntura; += analgesia por hiperestimulagdo (estimulago elétrica transcuténea intensa, massagem com gelo, entre outras); 1 uso de técnicas (hipnose, biofeedback e relaxamento): - += psicoterapias individual e de grupo com focos em diferentes abordagens. A mais uiizada é a TCC. ‘A terapia cognitva foi criada por Aaron Beck, na década de 1960. Iicalmente, o modelo cognitive foi constuido para lidar com os processos psicolégicos da depresséo. Com base em suas observagbes cincas, o autor veriicou que os sintomas da depress4o poderiam ser compreendios a pat da interpretagao negativa desi, do mundo e do futuro, consiuindo, dessa forma, a triade cogntva para esse transtormo. Com o uso de inimeras écnicas da terapia comportamenta na terapia cogntva, esta passou, entdo, a ser chamada de TCC. ATCC! ¢ uma abordagem atva(trapeuta e paciente agem cooperativamente); dretva(diriglda aos problemas apresentados aqui 6 agora, ombora ullze a histra de vida para melhor compreensao das crengas);psicoeducatva (0 terapeuta ensina aa pacionto 0 modelo cogniva, anatureza do problema, 0 processoterapéutico @ a prevengéo de recaldas); eslruurada (consti uma sequéncia de sessbes preestabelecidas);brove (om geral entre 16 e 20 sessdes). Além disso, utlzatarefas de casa como atvidadesintegradas a0 processo lerapéutico ¢tScnicas cogniivas e comportamentais para a modiicagdo das crengas” 0 adoeciment fsico sempre ver acompanhado de grande impacto emocional e, quando a doenca & cctnica e deilia 0 indviduo, ha a interupgao de sua rotina € grande desestabiidade nas relagdes familiares e sociais, As dificuldades emocionals relacionadas as doengas fisicas so = altarardin na neteanedin da autimanam hitps:lwwn portalsecae.com briartigo!552 en7 2011012019 Portal Secad = enmiayau Ha poIUspyay ua quwmnayen «= diminuigao da autoestima; (home) «= sentimentos de incapacidade; boo RSMO, , © Superte psicolégico aos pacientes e famillaresicuidadores & essencial para que os alustes e as dificuldades provenientes desse adoacimento sejam amanizados e ressignficados, da masma forma que a implantagao de programas de psicoeducacdo tem demonstrado bastante eficdcia no controle da dor 2* Nos quadros dolorosos crénicos, muitas vezes, nao hd mais lesdo observavel, ou ela & desproporcional a queixa de incapacidade e de sofrimento, Nesses casos, os aspectos psicossociais influenciam o modo de o doente perceber, expressar e lidar com sua dor, dal a importincia da psicoterapia para auxlié-os aidentifcarattudes, crengas e comportamentos cistuncionais que favorecem a exacerbacdo dos sintomas dolorosos, E importante favorecer a adeso © a vinculagao ao processo terapéutico em pacientes com dor erénica, jé que eles, muitas vezes, atrisuem 0 quadro doloroso apenas ao diagnéstico mécico e ndo se comprometem em se responsabilizar por medidas mais funconais @ adequadas no cantrale de sua dor Pcienies com dor cronica apresentam, ‘requentements, respostas catastéfcas dante do quadro dalroso, fazendo com que esse comportamento resulle em aumento do nivel de gravidade da dor 0 atendimento a pacientes com dor crénica pode ser realizado tanto indvidualmente quanto em grupo, O atendimento em grupo terapéutico na abordagem cognitvo-comportamental envolve uma preparagdo cuidadosa, que inclu treinamento do terapeuta e do colerapeuta; realizagao de gruporploto para a adequagao do modelo a ser seguido e selegao dos pacientes que fardo parte do trabalho, Apesar de, iniment, a TCC torso desenvohida come terepandvidal da depresso ola pode se adequar meh ao fomatogrupal® Dessa forma, é importante que o paciente desenvolva algumas habilidades, como: += reconhecer os pensamentos automaticos e as emogdes; + aceitar as possiveis mudangas ocorrias no proceso terapéutico; ‘= compreender o madela cagnitve; ter foco especitico; + colaborar para a criagéo da alianca terapéutica; += apresentar uma relagdo de confianga na vida e nos varios processes interpessoais que padem interfer na terapia, Em geral, preferesse que haja o terapeuta principal, para conduzir 0 grupo, ¢ um coterapeuta, para oferecer suporte @ estar atento as interagoes grupais. Normalmente, 08 grupos tém o formato fechado, e as sessées podem durar de 90 minutos a 2 horas. A estrutura da sessio envolve! += a ponte com a sesséo anterior; = a agenda; 1 08 resumos apés a explicagéo dos conceitos; 1 8 larefas, habtualmente reservadas aos 10 minutos finais das sessbes. ATTCCG para pacientes com dor crénica apresenta muitas vantagens, como: + 0 aprencizado decorrente do contato com pessoas que tém problemas similares; + a compreenséo, por parte do paciente, do papel que a dor exerce sobre seu comportamento e seu pensamento; = 0 aprencizado, por parte do paciente, de lidar com seus proprios recursos de enfentamento no contato com o outro. A‘TCCG pode reduzir significantemente a dor dos pacientes e permit que eles tenham funcionamento satisfatério na vida diéria, mesmo com a permanénca do quadro algico, Outras vantagens da TCCG inclum as interagées entre os individuos @ a fun¢ao ‘encorajadora, as quais permitem a revelagao de senlimentos e de pensamenias a outras pessoas que compartiham circunstancias de vida ssemelhantes.°° Deve-se compreender o significado que os pacientes dio @ experiéncia de dor como fator de adaptagao. Para tanto, é relevante ressatar qual é o papel das crencas para o paciente com dor crénica e qual & sua infuéncia na percepedo final da dor @ nas estratégias de entrentamento. ‘As crengas podem envolver conceitos préprios sobre o que ¢ dor, seu significado e a compreensdo pessoal da experiéncia dolorosa, incluindo tempo de tratamento, esposta ao tratamento e repercussées da dor em seu cotciano. Do mesmo modo, quando 0 paciente acredita que pode ter controle sabre sua vida, percebe menos a inlensidade da dor, mostra maiores niveis de atividade e utliza estratégias de enfrentamento mais adaptatvas, 0 que reflete maior nivel de adaptagao. Ao contréio, o paciente que se vé indefeso ante a impossibilidade de controlar a dor crénica, apresenta aumento da frequéncia e da intensidade dos episédios dolorasos. Para o acompanhamento dos pacientes com dor crénica em grupo, fo criado um protocolo'? a partir da consulta dos seguintes manuais: hitps:lwwn portalsecad.com briartigo!552 m7 2orr02019 Portal Seca += Terapia Cognitiva am Pacieff¥QBA Dor Crdnica (do inglés Cognitive Therapy with Chronic Pain Paton) 2 + Terasia Cognitve-Comportamental em Grupo para Populagdes Especticas 1 =" teageis Tsici’ries para Tralamento da Dor: um Manual para Profssionais (do inglés Psychological Approaches to Pain sg2rvent Plocivaca’s Handbook 0 protocola fi criado com 0 propésito de padronizar os crtéios referentes ao nimero de sessdes, ao nimero de pacientes @ ds principais técnicas utlizadas pela TCC: para os portadores de dor crOnica ‘As sessBes do protocolo criado para o acompanhamento de pacientes com dor erénica em grupo so iniciadas sempre com a presenca do terapeuta responsive pela execugao do grupo e de um terapeuta auxiliar para o suporte 6 o registro dos atend ments, No primeira encontro, faz-se 0 contato do grupo terapéutico, no qual séo marcadas os dias e os hordrios e ressaltase a importéncia a assiduidade ao tratamento, a fim de garantiro beneficio da psicoterapia, ‘As sesses so realizadas em 11 encontros (uma vez por semana}, com duragéo de 120 minutos cada"? Todos os pacientes so convidados a partcipar do grupo terapéutico a partir de uma entrevista com as terapeulas. No primeiro momento, pede-se que os pacientes flem a respeito da histria de dar, dos trtamentos a que se submeteram ao longo do proceso de dor e da resposta obida a parr dessas intervengies ¢ também se verfica acerca da expectativa que oles t8m do trabalho de grupo. "* Além asso, sao defnidos os contratos com relagdo & duragdo do grupo, & quantidade de sessdes, a0 hordio de inicio e &finalizagao de cada sessdo, assim como o nimero de falas possiveis para a continuag3o do trabalho. "® (© terapeuta cognitvo exerce papel ativo durante a terapia e, por meio da apicagéo de técnicas, ensina e orienta o paciente a utiizédlas Um leque de técnicas ¢ utiizado pelo terapeuta para ajudar o paciente a reconhecer e 2 modificar padrées de crengas e atitudes disfuncionais, dente as quats podem ser ctadas'* 1a técnica da seta descendente; | 1 oregisto de pensamentos disfuncionais (RPD), ' 0 questionamento socrtco; 1 a descoberta guiada; 1 aidentifcagao e a corregdo das principals distorgbes cognitvas Na sego a seguir, serdo apresentadas as técnicas mais uilzadas no tratamento cognitivo-comportamental de pessoas com dor crbnica 5, 0 tratamento de pacientes que sotrem de dor crdnica deve ser individuaizado e focado na compreensdo das dimensdes que cenvolvem a dor erénica, Sendo assim, a abordagem mais adequada para o tratamento da dor & a interciscplinar, Com relagdo & interdiscipinarade, marque com V as aterativas verdadeiras ou com F as falsas, (A interdscipinaridade é um grande desafio @ medida que as equipes proissionais se consttuem de diferentes espacialidades, formando, entdo, equipes multiprofissionas, (_) Nao basta a reunido de varios especialstas para a garanta de um trabalho integrado; faz-se necessério construir um proceso Caletivo de conhecimento, com estratégias de ago que levem & superagdo do modelo biomédico e ao alcance de um novo ‘modelo dimensional, que é 0 biopsicossocal (0 trabalho mutiprofissional, que integra a perspectva interdiscipliar, & definido como aquele no qual varias areas de conhecimento ou prafes6es, consftuidas em um sistema coordenado e cooperante, estabelecem discussdes sobre o objelo de estudo ou sobre a agdo para uma intervened estruturada, avaiada e planejada, Assinale a aternativa que apresenta a sequénecia coreta A)V-V-V, B)V-V-F. C)V-F-F. DJF-F-F Contra aqui rasposta 6, Analise as afirmativas a seguir com relagao as dificuldades emocionais relacionadas as doengas fisicas. | ~Alteragéo na percepgao da autoimagem, |I—Diminuigdo da autoestima Ill - Sentimentos de incapacidade. hitps:lwwn portalsecad.com briartigo!552 an7 2orr02019 Portal Seca IV Prejuizes na QV(home) Quallis) est4(&o) correta(s)? A) Apenas a B) Apenas a |e all ) Apenas a lea il D)ALallallealy Conta aqui a rasposia 7. Apesar de, inicialmente, a TCC: ter sido desenvolvida cor formato grupal. Queis so as principaiscaracerisicas da T respectvarente, no atendimento aos pacientes? pia individual da depressdo, ela pode se adequar melhor 20 {quais so 0s paps do terapeula principal e do coterapeuta, 8. Esto) vantagemins) da TCC |< aprendizado decorente do conta com pessoas que sofem de problemas silares, Ilo auxlo ao pacerte, decorente do rabalo, no sentido de compreendero papel exercio pela dor em seu comportarentoe seu pensamento It beneido do conta com o ore, quepossiita 2 pacinte aprender a dar com seus prépios recursos de enfetamento Qualis)esté(éo) correta(s)? AA) Apenas al 8) Apenas ale al ) Apenas a lle al DjALallealll Contra aqui a rosposta 9. Com relago ao papel das erengas no paciente com dor, marque com V as alterativas verdadeiras ou com F as falsas. ()O significado que os pacientes do & dor erdnica ndo interfere na sua forma de se adaptar ao tratamento, () E relevante ressaltar qual é 0 papel das crencas para 0 paciente com dor crénica, assim como sua influéncia na percepgao final dda dor e nas estralégias de enfrentamento, (_) As crengas podem envolver conceitos préprios sobre 0 que & dor, seu significado @ a compreensdo pessoal da experiéncia ‘olorosa, inchindo tempo de tratamento,resposta ao tratamento e repercussdes da dor em seu cotiano. (() Pacientes com crengas disfuncionais com relagdo & dor, que se veer indefesos ante a impossibidade de controlar a dor eronica, apresentam aumento da frequéncia e da intensidade dos episédios dolorosos. Assinale a altornativa que apresenta a sequéncia coreta AV-V-V-V, B)V-V-V-F. C\V-V-F-F, D)F-V-V-V, Conta aqui a rasposia 410. A'TCC ¢ uma abordagem bastante utlizada no tratamento psicoterdpico para dor erica, ja tendo sido testada empiricamente, apresentando resutadas satisfatrios no controle da dor. Com relagdo & aplcabildade da TCC em pacientes com dor crdnica, & possivelafimar que A) ela busca, por meio da reestruturago cognitva e da mudanga comportamental, um alivo significative do quadro ico, jé que © individu aprende estratégias adaptativas © uma mudanga na percep¢ao acerca da dor, enfrentando-a ese responsabilizando pelos seus trtamentos e por novos habites. 8) ela possibiita - por ser dirtiva, estruturada e oferecer uma gama de lécnicas, testadas empiricamenle, que podem ser aplicadas de acordo com a necessidade de cada paciente, a curto prazo — um alivio do sotrimento que a dor crénica causa, mas no oferece, a longo prazo, uma reestrturagao cognitva, 0 que conirbui para um aumento de recaidas, C} é uma abordagem que aferece ganhos apenas na esfera comportamental } sé apresenta efeividade quando direcionada para transtornos psiqudticos, No adoecimente fisic, principalmente no tocante ‘a doengas crénicas, nao foi observado nenhum resultado satisfatoro. Contra aul a rasposta hitps:lwwn portalsecad.com.briartigo!552 on7 2orr02019 Portal Seca (home) be 1CWICAS WAIS UTILIZADAS NO TRATAMENTO COGNITIVO- COMPORTAMENTAL DE PESSOAS COM DOR CRONICA Como parte da teraia na abordagem cogtve-comportamental, a psicoeducagéo acerca da TCC e da dor erdnica 6 extemamente importante, pos esse é 0 momento em que se educa o paceno a respeto da fiopaologia da dor, dos mecanisms envlids, dos talamentosdisponiveis, afm de faze compreende o carter subative da dor eas diferentes implicayes que a dor tem para cada pessoa Esse conhecimento & fundamental, pois, compreender o que & a dor, como ela se processa, quais 0s mecanismos envolvidos, qual a eficcia ds tratamentos e as suas agdes, faz com que o individuo inserido nesse processo compreenda o que aumenta eo que diminui sua der, buscando identificar, questionar e modificar comportamentos, pensamentos e atitudes mais funcionais.?° Pessoas com dor, de forma geral, apresentam baixa autoesima e aumento de sintomas ansiosos ¢ depressivos. Apresentam, também, mais comportamentos de esquiva e, consequentemente, aumento da dor. Na psicoeducagao sobre dor e TCC, em geral, procede-se da seguinte forma:!? = Parte-se da queixa do paciente. + Prisco estabelecese a elagdo ene adore os comportamentosatrados. € fundamental que opaciente compreenda a assoiardo que txise enre comportaments de evtago e esquiva e a presenga de sinlomas depressivos. Além disso, sinalza-se, para o paiete, a Giferenca entre sintomas e transtomos, esclarecendo que é possivel manejar cada um deles na relagao com a dor e que tanto os comportamenios de evlagSo quanto os sniomas depressvosateram a autoestima, Dessa forma, o Valamento precsafocalzar tanto no comportamento quanto nos pensamentos esentmentos. + Ressala-e, para 0s pacientes envovidos no processo trapéutio, que se trata de uma, abordagem focal, crtvae educatva © que a maior pete dos sjatosapresertaacentuada melhra se eles se mantém no tratamento.€ mut importante esclaecer aos pacientes que no se espera a cura, mas sim 0 controle do quadro algico, a fim de que eles mantenham comportamentos adaptativos da dor nos meses sequintes. ‘= Também ressalta-se, para os pacientes no processo da terapia, a importéncia da adesdo ao tratamento ¢ a énfase as tarefas de casa, ja ‘que so 0 recurso que 0 terapeuta tem para reforcar as atividades aprendidas na sessao. Quanto maior 0 empenho na execugdo das tarefas de casa, maior a probablidade de se cbterem bons reslados; dai a necessidade de acesdo as laetas, visto que o process0 terapéutico continuard ativo fora das sessdes. TECNICA DA AUTOMONITORAGAO A técnica da automonitoragao ¢ extremamente relevante no tralamento da dor, Por meio de uma tabela, sinaliza-se, dia a dia, a nota para sua dor (utiizando a escala visual analégica numérica de 0 (sem dor} a 10 (oior dor sentdal); ensina-se 0 paciente a identficaro humor (iste, alegre, choro facil, et.) @ registrar todos os medicamentos usados naquele dia; a descrever a qualidade do seu sono (bom, ruim, agitado, acordou quantas vezes no meio da noite e quantas foram as horas de sono); e por itimo, pede-se ao sujello para relalar suscintamente as aividades desempenhadas ao longo do dia © objetivo da automonitoragao ¢ proporcionar ao paciente uma alternatva para modificar habitos rotineiros, pensamentos e sentimentos problemiticos, assim como, por meio da visualizagéo da tabela, compreender a inte-elacSo que cada item avallado exerce sobre o outro item e vice-versa. ‘TREINO DO REGISTRO DE PENSAMENTO DISFUNCIONAL 6 0 Treino do impacto na emogac Uma técnica fundamental na mudanga de crengas disfuncionais para a aprender a utlizar formas ateratvas de pensar frente as stuagdes, geran crengas intermed ras e nucleares distorcdas do individuo** 0 paciente deve identicar @ na cond, para reesttrar es © objeto dessa técnica ¢ identificar e reconhecer a forma aistorcida do paciente pensar, perceber as emogdes que esses pensamentos provocam e reconhecer as condutas que so tomadas frente @ esses pensamentos e a essas emogdes, € fundamental expcar a bade cogntiva para pacientes com dor rica, resaltando aimportncia daattude do paciente em relagéo & sa dor e ao sou ralamenta RELAXAMENTO MUSCULAR PROGRESSIVO FFT o rotaxamento muscular progressivo® 6 ura técnica mito importante para pessoas que apresentam dor cénica. tps prasecad.combrlartigaS62 tor 2orr0r2019 Portal Seca us (home) Essa técnica tom como objetivo fazer com que o paciente compreenda que a resposta de ansiedade é como uma espiral: é importante que 1° Usa Mistret cejar detectados cada vez mais precooementse, por meio de conlragdes erelexamento de cada grupo muscular do que a apienca i S-rminartenséo muscular de relaxamento, a soar, progressivamente todos os misculos, a respirarsuavemente, 2 percebero peso de cade parte do corpo e a visuaizar imagens tranquilzadoras, tomando orelaxamento possivel ‘TREINAMENTO EM RESOLUGAO DE PROBLEMAS uta tcrica muito imptane para pessoas com dor erica é o teinamento em resolugio de problemas (TRP) Pessoas que apresentam uma dor persistente ao longo de muitos anos (no servigo de dor, os profissionais encontram pessoas com dor de 1 ano até 30 anos) na maoria das vezes, eso desancoradas do seu coldano eapreseniam dcuades com o aastamento do abahoe confites com 0 servico de salide, com seus tratamentos ¢ nas relacdes afetivas. Assim, precisam constantemente resolver problemas em todas essas_ areas. 0 Para a efetivagao de 1. identificar o problema; 2, considerar todas as maneiras de lidar com o problema. O paciente deve gerar todas solugdes possiveis. Algumas solugdes podem parecer sem sentido; entretanto, deve ser incluidas da lista de atemativas. Quanto mais solugbes forem geradas, mais provavel {que uma boa solugao apareca; 3. encontrar a provavel efetvidade e viabildade de cada solugdo, 4, escolher uma alleraliva ou uma combinacSo des, 5. defiir os passos para a solugao escolida, 6. executar a solugdo; 7. avaliar a efetividade da solugdo, Jevem ser seguidos os seguintes passos: Casa néo seja aleangado o objetivo, relornar ao passo 2 e recomesar, TECNICA DA DISTRAGAO Uma técnica efetiva no tratamento dos pacientes com dor crénica ¢ a técnica da distragdo.® Nessa técnica, ensina-se, ao sujet, aque a retirada do foco na dor faz com que ele tenn comportamentos mais funcionais e posttvos e reforca a capacidade de ele aprender a controlé4a por melo de seus préprios recursos. Essa técnica tom como objetivo ensinar 0 paciente a trar 0 foco da sua der, pois, como essa dor esta inscrita no cotidiano do paciente, é dificil para ele se afastar dela, e 0 que se observa é que esse indviduo vive sua vida e a sua dor como se fossem uma coisa 86, “ele cola com a dor’ TECNICA DA ASSERTIVIDADE AA técnica da assertividade também @ muito importante na terapia do paciente com dor. De modo geral, pessoas que sentem dor diariamente © por longos periodos de tempo apresentam humor bastante alterado, 0 que repercute direlamente na relagdo verbal inlerpessoal. Também apresentam comportamento verbal frequentemente agressivo, o que corrobora para a piorasigniicativa do reforgo de ‘seus vinculos,seja com conhecidos, com a eauipe de sade ou com seus familiares, © treino assertivo tem como objetivo mudar a forma como o individuo se vé, aumentar a sua capacidade de afirmacéo, permitir que ele cexpresse seus sentimentos e seus persamentos de forma adequada para, corsequentemente, estabelecer a autoconfianca.*” Como o paciente com dor, de modo geral, apresenta muitas dificuldades nas suas relagdes com o mundo do trabalho, um recurso de grande valia & aval, juntamente com ele, as atividades que ele fazia antes de ter a dor (importante aqui ressalar que atvidades ‘sido relacionadas ao mundo do trabalho, ao lazer @ a atvidades socias, entre outras) 6, depos, listar as atividades que ele consegue desenvolver desde que apresentou a dor. ‘A técrica da assertvidade serve para o paciente visualzar que muitas atividades quo ele relata nfo conseguir fazer por causa da dor ha muito jé ndo eram fellas, ou seja, que jé havia mudangas no formato de suas atividades no curso do seu desenvolvimento, assim como outras realmente tiveram que ser abolidas, por limitagéo do proprio processo de dor A part dessa técnica, & essencialavallar as respostas dadas ¢ elaborar uma lista de possivels engajamentos em atividades socials © de lazer. Destaca-se, aqui, que a atvidade sé fica completa se, naleitura final dessa Ista, for elaborada uma reestruturagda cognitva, com 0 Ps! oi econ vol do por Beck @ colaboradores, em 1961, para avalia a itensidade da depresséo, Trata-se de um questonério de TU aorretatc cain 21 ions de motpla escolha, que avala a medida de depressdo de acordo com os novas cririas estabelecidas pelo Manual Diagnéstico ¢ Estatistico de Transtomos Mentais (DSM-IV, do inglés Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders), em sua quara edigao." Mesmo com uso de medicacéo para dor, o pacianterelata que ela continua intensa, D] oyzacet em bum elaconamet aay, me same capi desea Oretacoraments com oo bom mas 0 UWL) paciente vaz como evento signfcativo o fato de que, no inicio da doenca, seu pai ndo acreditava nele. A crecbildade junto a0 pai 86 foi alcangada quando comecaram as consultas médicas, ‘Sua vida social esté resumida & familia, no tem muitos amigos, porque a dor o impede de sai ‘Apis diagndstico da doenga, 0 paciente foi submetido a uma cirurgia, aos 8 anos de idade. Passou dos 9 aos 17 anos de idade som sentr dor, Aes 18 anos, aoareceram as primeiras manifestagées, quo, sogundo o pacionte, pioravam a cada da, Acs 28 anos, foi suometido a uma segunda cirurgia, mas néo obteve resultado, continuando com a dor. Foi indicada uma terceira cirurgia; no enlanto 0 paciente se recusou a fazéla, temendo ndo ser bem-sucedida, como ocoreu anterormenta O paciente nao trabalha e passa a maior parte do tempo em casa, tomando conta da fiha, Também néo realize ativdade fisica Contudo, rfere que executa algumas atividades domésticas, como lavar, passare arrumar a casa, De acordo com 0 modelo cognitive de Beck, o paciente trouxe, como crenga central o fato de ser incapaz. Essa crenca atvava, com mais requéncia,crencasintermediaias, como pode ser visuaizado no esquema a segur (Figura). hitps:lwwn portalsecad. com briartigo!552 san7 2orr02019 Portal Secad (¢ § d (home) Figura 1 - Esqema represent do modelo cogitvo de Beck, epicado a pactena do exe cinco, Fate: qo deren ses, A triade cognitiva do paciente apresentava-se por meio de uma percepeao distorcida de si mesmo, que o fazia se ver como uma pessoa limitada e incapaz de realizar algo. A visdo que tinha dos outros era de que nao acreditavam em sua dor, achando sempre {que estava fazendo ‘manha’. Com relagéo ao futuro, achava que nunca ira melhorar: “Vou ficar assim para sempre.” Por conta da limitagao fisica e da percepcdo distorcida de si, 0 paciente elabora estratégias passivas © ovitativas do enfrentamento, como += evita trabalhos que exam muito estore += procura fazer atividades domésticas como forma de ocuparo tempo; 1 evita atividades de lazer para que a dor néo aumente, ‘As melas ulizadas para o processoterapéutico foram + 2judaro pacietea cscriminar momentos em que a dor aumentava, para poder conto nsinar para o paciente ferramentas cognitvas bésicas, relaxamento, RPD, distragéo, engejamento em atividades © cogritva ‘Ao final do tratamento psicoterépico, verifcou-se uma fle impossibiidades que a dor pode apresentar. izagéo na atitude e no comportamento do pa 0 uso das téonicas revelou-se uma forma de aux o paciente a passar a usar estratégias mais ativas, 0 que contbuiu para aumentar o sentimento de capacidade, passando a ter comportamentos alvos, avaliando seus pensamentos e seus comportamentos. ciante das dlfculdades. Pensamentos como "Eu sei que nunca vou poder fazer mais nada na minha vida" deram lugar a pensamentos mais funcionais, como “Eu sel que algumas atvidedes eu ndo poderei fazer, mas, dentro do meu limite, posso fazer muitas coisas. 15, O paciente apresentou comportamentos passivos ¢ evtatvos oiante da doenca, sempre procurando agir de forma que a dor no ‘aumentasse. Esse tipo de comportamento & observado em fungi de qua fator? O pacienteemite esses comportamentos para que as pessoas velam que ee ndo conseque exercer nenhuma avidade, e, dessa forma, fagam as coisas para ele. lI-Os pacientes so orientados pela equipe de saide a no fazerem muita ativdades fisicas, pos isso aumentaré ales. IIE um comportamento observado em pacientes com dor crnica, que, por terem medo de sentir dor, evtam exercicis fisicos © fazem descanso excessiv. Quali) esto) corretals)? » A) Apenas a » 8) Apenas al ) Apenas a Il D)ALaliealll Corrs au arose 16, Por apresentar crengas nucleares rigidas,o procadimento utlizado para aflexibilizagao das crengas foi > A) telaxamento 8) dstragao C! enaaiamento em atvidades socials ede lazer. hitps:wwn portalseca. com briartigo!552 187 2orr02019 Portal Seca D)reestrturacao CGH, Conta aula resposta 17-Uim porto motte daTCC a trade cognitive No caso apresetado, a Wade do pacenta A permitia ver ue o pacient tinha uma percepgdo distorcida de si o que o fazia se ver como uma pessoa lmitada e incapaz, 8) fazia o paciente ver as pessoas como acolhedoras e que legimavam seu softimento. CC fazia 0 paciente vero futuro com esperanca de melhara. ) contribuia para um bom enfrentamento do adoecimento, Contra aqui a rasposia = CONCLUSAO ‘Aor crnica afeta a esfera biopsicossocial do individu. Ao desestruturar todo o modo de vida das pessoas, a dor, muitas vezes, as impede de cesenvolverhablidades funcionais para lidar com as novaslimitagdes que essa dor proporciona, Sendo assim, a TCC: busca, por mela da reestruturago cognitiva ¢ da mudanga comportamental, um alvio significativo do quadro dlgico, ja que oindividuo aprende estratégias adeptatvas e uma mudanca ne percepgdo acerca da dor, enfrentando-ae se responsablizando pelos seus tratamentos e por novos habits. ‘Trabalhar com pacientes portadores de dor crénica é um dasafio, pois so pessoas que vém de um longo tierra terapéutico e, multas vvezes, sem obtengao de alvio da dor; portato, séo pessoas em permanente sofrimento. ‘Quando se alha para o sujet com dor, deve-se ver além da dor, pos ela traz muitas perdas, como a dor da perda da salide; a dor a0 ser exciuido do ambiente de trabalho, do no reconhecimento pelos colegas de seu adoecimento; a dor da humihagao na pericia médica, na ual o paciente deve provar o seu soffmento, o qual muitas vezes é invsivel, Essas perdas carroboram para um sofrimento também nao é leitimado, mas que se constitui como um dos principais obsticulos para o processo de tratamento, m RESPOSTAS AS ATIVIDADES E COMENTARIOS Aividade 1 Resposta: Comentario: A dor aguda, que & um sintoma de alerta e est relacionada a afecgbes trauméticas, infecciosas ou inflamatérias, sendo bem definida e transitiria, A dor crbnica é caracterizada como aquela que persiste além do tempo necessério para a cura da leséo, em um processo de longa duragia e limites mal defiidos. Ela acompanha 0 sujeito acometido por meses ¢ até mesmo por sua vida toda, sendo, ddesse modo, importante causa de incapacitagao e desestruturagao do mundo-da-vida, Aividade 2 Resposta:D ‘Comentario; A TCC! tem como objetivo desenvolver comportamentos ativos no sentido de auxilar o paciente a buscar estratégias mais funcionais para lidar com o adoecimento, Atividade 3 Resposta: B ‘Comentario: A avaliagao biopsicossocial é fundamental para o entencimento, por parte do profisional de sade, da interferéncia da doenga na vida do individuo, para que seja elaborado um plano terapéutico complet. Alividade 8 Resposta: A Comentario: O caminho mais adequado para a obtengdo de resultados na area de saide é a utlizacdo de abordagens interdisciplinares Essas so um grande desafio & medida que as equipes profissionais se constituem de diferentes especialidades, formando, entéo, equipes mutiprofssionais. Contudo, nao basta a reunido de varios especialisias para a garantia de um trabalho integrado; faz-se necessario constuir um processo coletivo de conhecimento, com estratégias de agdo que levem a superagao do modelo biomédico e ao alcance de um novo modelo dimensional, que é o biopsicossocia © trabalho muttprofissional, que integra a perspectiva interdscipinar, & definido como aquele no qual varias areas de conhecimento ou profissées, consitudas em um sistema coordenado e cooperante, eslabelecem discusses sobre o objeto de estudo ou sobre a ado para uma intervenao estruturada, avaliada e planejada, Aiividade 6 Resposta: D Comentario: O adoecimenta fisico sempre vem acompanhado de grande impacto emocional e, quando a doenga & crénica e debilta o indviduo, na a interupgao de sua rotina e grande desestablidade nas relagbes familiares ‘© sociais, As dificuldades emocionais. relacionadas as doengas fisicas s30 1 alterago na percepgao da autoimagem, += diminuigéo da autoestima; «= sentimentos de incapacidade; + oreiulzos na OV. hitps:lwwn portalseca.com briartigo!552 187 2orr02019 Portal Seca ” (home) Atividade 8 Fon teb (C- nigrio, A (FCCC p a yaciantes com dor crénica apresenta muitas vantagens, como: - o-aprendizada decorrente do contato com pessoas que tém prablemas similares; += a compreensao, por parte do paciente, do papel que a dor exerce sobre seu comportamento e seu pensamento; + o aprencizado, por parte da paciente, de lidar com seus préprias recursos de ententamento no conlato com o outro. ASTCCG pode reduzir signficantomente a dor dos paciontes @ permit qu mesmo com a permanéncia do quadro algico. Outras vantagens da CCG incluem as interagées entre os individuos ¢ a fungao ‘encorajadora, as quais permitem a revelagdo de sentimentos e de pensamentas a outras pessoas que compartiham cicunstancias de vida ssemelhantes.®? Atividade 9 Resposta: D Comentéro: As crengas so muito importantes no tratamento do paciante com dor ernica, pois & a partir da percepeao e do significado que 6 dado & dor que o paciente vai moldar seu comportamento e desenvolver suas estratégias para enfrentar 0 adoecimento, Aividade 10 Resposta: A Comentario: A ‘TCC: é uma abordagem eficaz para o tratamento da dor crénica, pois auxilia 0 paciente a desenvolver novas habilidades @ a funcionar mesmo com a presenga da dor, Aividade 11 Resposta: B a Comentario: Na psicoeducagao sobre dor @ TCC, em geral, aborda-se, dentre outras questdes, 0 fato de que se parte da queixa do pacient, ‘Também se deve ressallar que, primeiramente, se estabelece a relagéo entre a dor e os comportamentos alterados, para que o paciente ‘compreenda a associagao existente entre comportamentos de evitacdo e esquiva e a presenga de sintomas depressivos, e deve-se sinalizar a iterenga ente sintomas e transtomos, de modo que se esclarega como é possivel manejar cada um deles com relagao & dor e por que les alleram a auloestima, sso mostra que o tratamento precisa facalizar tanto na camportamenta quanto nos pensamentos e sentimentos. E importante também esclarecer aos pacientes que nao se espera a cura, mas sim o controle do quadro élgico, a fim de que mantenfiam ‘comportamentos adaptativos da dor nos meses seguintes,¢ ressaltar a importancia da adeséo ao tratamento e a énfase das larefas de casa, que sao 0 recurso que o terapeuta tem de reforcar as atvidades aprendidas na sessao, ivdade 12 PROXIMO (home) Acompanhe oo Ooo (http éatpevfaveiocddonsosdécodtfarig!l 2745877 trk=tyah&trkInfo=clickedVertical%3Acompany%2CclickedEntityld%3A1274587%2Cidx%3A2- t 2% 2Ctarld%3A1459119034753%2Ctas%3Aartmed%20paname) hitps:lwwn portalsecad.com briartigo!552 m7

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