You are on page 1of 7
Sujeitos do Feminismo: Politicas e Teorias ST. 06 Nubia Regina Moreira UESB Palavras-chave, Identidade, representagto, diferenga Representacao e identidade no feminismo negro bra A relagio das mulheres negras com © movimento feminista se estabelece a partir do IL Encontro Feminista Latino-americano ocorrido em Bertioga em 1985. A partir de 1985 surgem os primeiros Coletivos de Mulheres Negras. época em que aconteceram alguns Encontros Estaduais e Nacionais de Mulheres Negras. ' A organizacao atual de mulheres negras com expressao coletiva emerge no sentido de adquirir visibilidade politica no campo feminista, especificamente no TT Encontro Latino-Americano Feminista em Bertioga. O fato marcante tocada por todas entrevistadas é a cena que se estabelece uma tensao quando chega um énibus do Rio de Janeiro lotado de mulheres negras que ndo estavam inscritas no Encontro e queriam dele participar. Do total de 850 participantes, 116 mulheres inscritas se declararam como negras e/ou mesticas”, Em momentos anteriores, porém, hi vestigios de participago de mulheres negras no Encontro Nacional de Mulheres, em marco de 1979. A apresentagao do Manifesto das Mulheres Negras durante 0 Congresso de Mulheres Brasileiras em junho de 1975 marcou o primeiro recouhecimento formal de divisdes raciais dentro do movimento feminista brasileiro. [..] Porém, como 0 Manifesto de Mulheres Negras sugeriu, qualquer suposta unidade entre mulheres brasileiras de racas diferentes jé era alvo e debate, O manifesto chamou atengio para as especificidades das expetiéncias de vida, das representagdes ¢ das identidades sociais das mulheres negras © sublinhou © impacto da dominagdo racial em suas vidas. Além disso, ao desmascarar 0 quanto 4 dominagéo racial ¢ marcada pelo género e 0 quanto 4 dominagio de género é marcada pela raga, o manifesto destacou que as mulheres negras foram vitimas de antigas priticas de exploraedo sexual. (CALDWELL, 2000, p. 97-98). ‘A nossa compreensio € que a partir do encontro ocorrido em Bertioga se consolida entre as mulheres negras? um discurso feminista uma vez que em décadas anteriores havia uma rejeigao por parte de algumas mulheres negras em aceitar a identidade feminista. Segundo WERNECK (1997) essa negaciio embora persista apés Bertioga, tende a ganhar menos forca, pois, uma das reivindicagdes do movimento de mulheres negras durante © periodo de 1985 a 1995 era a construgdio de uma identidade feminina negra’. E dois anos apés o Encontro de Bertioga, j4 em 1987 no IX Encontro Nacional Feminista em Garanhuns/PE a participacaio de mulheres negras foi quantificada em 200 que, além de denunciarem a auséneia de debates sobre a questio racial ainda promoveram reunides no interior daquele enicontro para discutir suas questes especificas. Embora haja esse discurso acerca do feminismo tradicional por parte de algumas mulheres negras, 0 sentimento de rejeigao se pautava segundo LEMOS (1997), na banalizagao por parte do movimento feminista acerca das bandeiras levantadas pelas demandas cotidianas das mulheres negras. A proximidade do movimento de mulheres negras com movimento feminista apresenta alguns conflitos no que diz respeito a condugio das demandas prioritarias; contudo € © feminismo que vai di sustentaso politico-pratico para as organizagées das mulheres negras, “pois a mulher negra ao perceber a especificidade de sua questi, ela se volta para © movimento feminista como uma forma de armar de toda uma teoria que o feminismo vem constraindo ¢ da qual estavamos distanciadas”. (BAIRROS, 1988, s/d).° A tensio entre 0 movimento de mulheres negras ¢ o feminismo “que faz uma leitura do cotidiano e do imaginario das mulheres de classe média” & contemporaneo A critica ao modelo de identidade feminina universal abstrata que se instaura no interior do feminismo através das vozes de outras mulheres que ndo se sentiam representadas por essa identidade, ‘A recepedio das conquistas das organizacdes das mulheres nao-brancas do Canada, Inglaterra e dos Estados Unidos no que diz respeito as criticas que estas mulheres fizeram ao feminismo daqueles paises ressoam tardiamente no Brasil e aos poucos vao sendo incorporadas “nas agendas dos estudos da mulher no Brasil” (CALDWELL, 2000, p. 94). Concomitante a rejeigaio ao modelo de mulher universal assiste-se também no seio dos movimentos sociais um questionamento acerca das diferengas e das identidades que so constituidas a partir do ataque a “igualdade”. Pierruci (1999) observa que a rebeliio das identidades ¢ tributéria a uma inscriga0 das diferengas que tem como instrumento de exposigio politica o corpo. Adverte ainda Pierucci (1999), que a diferenca ao se converter em uma moeda no campo politico possibilita um rearranjo da representagio politica, Ao apresentar o exemplo do movimento feminista, © autor estabelece uma tipologia do feminismo a partir de tés temporalidades evidenciadas em trés principios distintos, ou como ele mesmo afirma trés ondas. ° ‘Uma dessas ondas, a terceira, o feminismo é caracterizado como diferencialista, onde: Toda diferenca, com efeito, para poder representar-se politicamente, deve também, © sempre, demandar 0 consentimento @ 0 reconhecimento dos representados, © que ‘pressupde abstragao. Para representar a diferenga feminina, mesmo que se fique na chave da auto representacao, é preciso representar ao mesmo tempo as nmilheres brancas © negras, as indigenas e a imigrantes, as japonesas, as operétias e as burguesas. (PIERUCCL, 1999, p. 115), Qualquer que seja o mareador que se ressalte, 0 caminho da abstragio & um pressuposto visto que, a possibilidade de se reunir todas as interpelagdes numa tinica & uma abstragio. (PIERUCCT, 1999) Seguindo esse raciocinio que articula identidade-diferenga e representagiio compreende-se a produgio de outras diferencas frente s possibilidades de construgio de uma diferenga positiva, mas que emergem no mesmo instante da produgio de novas diferengas coletivas. Rouanet (1994) afirma que o “tema da identidade e diferenga tem a ver com a relagio entre © eu e outro, seja dentro do mesmo grupo, seja entre diferentes grupos”. (ROUANET, 1994, p. 80.) Pensando nessa ultima relagio apresenta algumas questdes e fatos em que os principais envolvidos estio localizados em alguns pontos da Europa, isto é, 0 seu lado leste. ” © “diferencialismo critico” segundo 0 autor é manifestado com a intengio de proteger as identidades coletivas, direcionando-se para: “[...] exaltagio, no registro positive da diferenca negativa inventada pelo opressor, uma forma de reagir ao opressor que reduz a mulher a seu titero e © negro a sua epiderme, afirmando, orgulhosamente, valores uterinos e superioridades advindas da negritude”. (ROUANET, 1994, p. 84.). Embora as mulheres negras aqui pesquisadas ndo atribuissem & epiderme uma superioridade, a negritude ou a raca era condico para o discurso de que “ser mulher negra é ser uma mulher negra, uma mulher cuja identidade é constituida diferentemente da identidade da mulher branca” (BENHABIB; CORNELL, 1991, p.). Para tanto as mulheres negras buscavam no terreno politico 0 espaco de representagao que demarcava a sua especificidade de condigao de negra em relagio a0 movimento negro e, principalmente em oposigao ao feminismo. A representagio se refere aqui ao aspecto da representagao das identidades coletivas, e, de outro, da representacdo dos interesses organizados. A representagdo dessas identidades supde assim a capacidade do ator de se nomear e de se fazer reconhecer por outros atores, valeado-se de um processo de lutas que sevela as relagdes sociais nas quais ele se insereve, e assim provoca uma série de estratégias com vistas a manter, adaptar ou transformar radicalmente essas relagdes. (PEREIRA, 1994, p.138-139). A década de 80 representou um marco no avango da Iuta das mulheres negras, pois. os grupos organizados por mulheres negras passaram a ter uma intervengao mais ampla no cenério politico nacional. * No Rio de Janeiro o grupo conhecido como Nizinga que se formara em 1983 apresentava em. sua composigao mulheres de classe média embora tivesse entre seus quadros mulheres pobres. Segundo uma das suas militantes, esse grupo tinha como objetivo articular a discussio de género e raga’, Sua duragdo encerra-se com a participagao no II Encontro Feminista Latino-Americano e do Caribe (LEMOS 1997), Outro grupo que vai ter uma atuagio forte também na cidade carioca & 0 Coletivo de Mulheres de Favela e Periferia ~ CEMUEP que ¢ marcado fortemente por um contetido classista. Ji em Sho Paulo, a organizacdo das mulheres negras é marcada com uma aproximagao com as instancias do Estado Ainda ha registro de outros grupos autOnomos ¢ institucionais no Estado de Sao Paulo tais, como: Coletivo de Mulheres Negras de So Paulo, © Coletivo de Mulheres Negras da Baixada Santista; o grupo de Mulheres Negras do Movimento Negro Unificado (MNU); a Comissao de Mulheres Negras do Conselho Estadual da Comissio Feminina de Sao Paulo; o Programa da Mulher Negra do Conselho Nacional dos Direitos da Mulher’®. Todas essas organizagées estiveram presentes nos encontros e semindrios nacionais de mulheres negras que foram realizados entre a segunda metade da década de 80 e a primeira metade da década de 90. Porém, os encaminhamentos dos diversos questionamentos levantados por cada ‘uma dessas organizacdes convergiram para a construgdo e realizagao do Te II Encontro Nacional de Mulheres Negras, respectivamente em 1988 no Rio de Janeiro e 1991 em Salvador. 0 [Encontro Nacional de Mulheres Negras (1988) foi realizado no interior do estado do Rio de Janeiro na cidade de Valenga, contando com a participagao de 450 militantes de 17 estados da federagiio. Esse encontro aponta para a construgao da visibilidade e da representagao da organizagio das mulheres negras frente & sociedade, a0 movimento negro e ao feminismo; sendo esses dois liltimos considerados como os espagos de aprendizagem politica da maioria das militantes. Contudo, do ponto de vista da organizacio das Mulheres negras, o entendimento e a inter-relagtio de raga, classe ¢ género tem sido objeto de um debate cheio de obsticulos. ‘Uma das ativistas na sua fala demarca a diferenga entre © movimento de mulheres negras ¢ © feminismo: “O feminismo da década de 80 no Brasil era o feminismo do direito ao corpo nosso corpo nos pertence e as mulheres negras senipre reivindicavam para além dessas coisas sem discutir 0 valor dessas questées, mas a inclusao do discurso racial, ou melhor, a presenca do racismo dentro do feminismo. Reivindicavam uma outra questéo que ndo essa das mulheres de classe média brancas, ou seja, 0 direito ao trabalho, direito a creche, direito a casa, direito a auto imagem, direitos sociais, direito a vida, As feministas nao estavam procurando esse tipo de coisas, se quer estavam considerando isso pauta do feminismo”. ‘As questdes colocadas pelo Feminismo e pela ago do movimento feminista s4o de dificil compreensio para a maioria das mulheres negras, pois os de debates e as demandas feministas atingem diretamente setores. médios da populagao sem, contudo atingir os setores mais despossuidos, onde se encontram a maioria das mulheres negras. Desta forma, ha por parte das mulheres negras dificuldades de se identificar com as bandeiras de lutas e definigdes estratégicas no Ambito do Movimento Feminista. Por outro lado, embora as conquistas do Movimento Feminista beneficiem a todas as mulheres, inclusive as negras, ha a necessidade de ressaltar as questées que se referem & Mulher Negra. ! Como por exemple, podemos citar as conquistas do Movimento Feministas em relagdo ao trabalho no que diz respeito profissionalizagio, inserdo ¢ melhores condigdes de execugio de suas atividades. mesmo assim, as negras, em sua maioria continuam a exercer atividades em fungdes desqualificadas. ? Verifica-se no processo de organizagao do Movimento de Mulheres Negras e do Movimento Feminista uma cisio: de um lado, como jé citamos a incompreensio das mulheres negras do que seja Feminismo e, por outro, uma incompreensio das mulheres brancas das questdes especificas das mulheres negras. Esse quadro é caracteristico da década de 80, ja que nas décadas posteriores o questionamento acerca das dificuldades do Feminismo em lidar com a diversidade gera uma incorporagio de demandas de mulheres negras, proporcionada também pela participacio cada vez mais crescente dessas mulheres nos Encontros Feministas. Podemos identificar que a despeito das criticas a0 Feminismo quanto a nto preocupagio com as particularidades das identidades femininas, 0 mesmo processo de construgio do universal Muther Negra é apresentado no interior de feminismo negro, 0 que decorre em conflitos, cisdes, e, novos arranjos organizacionais. © Il Encontro Nacional de Mulheres Negras, com o tema “Organizagio, Estratégias € Perspectivas”, reuniu em Salvador 430 mulheres de 17 estados do pais, tinha como principal objetivo a definicdo de um Projeto Politico Nacional que respondesse a situagio da mulher negra, Jevando em consideragao a diversidade social, cultural e politica da sociedade brasileira. ° E a partir desse Encontro, 1991, que a questao da unicidade de mulher negra é apresentada. Seguindo as concepgdes politicas presentes no relatério, transcrevemos: A nossa sociedade ¢ plural, racista e machista, Todas nés somos frutos desta estrutura social e educacional que nos conduz a praticas e ages as vezes determinadas pela nossa formagao. A organizacao de nnilheres negras nfo esta isenta destas interferéncias. Por isso, no constituimes um grupo unitério tanto em nivel de concepgio politica, quanto de metodologias de trabalho. (RELATORIO DO Il ENCONTRO NACIONAL DE MULHERES NEGRAS, p. 4). (grifo meu). O movimento de mulheres negras demarcava sua identidade (abstraindo outros marcadores) através do contato ¢ experiéncia de vida com o racismo, Para efeitos de comprovacio a pele negra, isto 6 a condigao de negras inscrita no corpo era o elemento identificador dessa mesma condigao, que em contraste em relacdo as feministas brancas determinavam A diferenca, a tempo em que legitimava a representacao no campo politico. ‘A conquista da representacao no campo politico é uma possibilidade para que entio as feministas negras formulem politicas que atendam as suas demandas. Nesse sentido essa conquista encerra parte do processo ~ da identidade e representacao do feminismo negro frente ao feminismo tradicional e o movimento negro — ao mesmo tempo em que se inicia no interior do feminismo negro uma Iuta para a compreensao das singularidades que se inserem na identidade das mulheres negras. Referéncias KNOWLES, C.; MERCER, S. “Feminism and antiracism: an exploration of the political possibilities”. Race, Culture & Difference. London: Sage Publications, 1992. MARQUES, Suzana. “Movimento de mulheres:pensando uma identidade relacional”. Revista Symposium. Ano 4, n° especial, dez/2000. PIERUCCI, A. F. Ciladas da diferenca. Sao Paulo: USP, Curso de Pés-Graduagaio em Sociologia: Ed. 34, 1999, parte IL QUADROS, W. “Géuero e raca na desigualdade social brasileira recente”, Estudos Avancados. Sto Paulo, v. 18, n, 50, 2004. RIBEIRO, Matilde. “Mulheres negras brasileiras: de Bertioga a Beijing”. Revista Estudos Feministas. Rio de Janeiro: UFRJ, n° 2, 1995. ROUANET, S. P. “Identidade e diferenga: uma tipologia”. Sociedade e Estado. Departamento de Sociologia da Universidade de Brasilia. n°1 e 2, jan/dez/ 1994. 'No periodo aqui estudado podemos listar alguns encontros ¢ seminarios, a saber: I Encontro Nacional de Mulheres Negras (1988); Il Encontro Nacional de Mulheres Negras (1991); I Semindrio Nacional de Mulheres Negras (1993): Seminario Nacional de Politicas e Direitos Reprodutivos das Mulheres Negras (1993); II Seminario Nacional de Mulheres Negras (1994): ete ? RIBEIRO, Matilde. Mulheres negras brasileiras: de Bertioga a Beijing. Estudos Feministas. Rio de Janeiro: UFRI, n° 2.1995. * Para fins explicativos estamos nos valendo da concepgao de mulheres negras serio aqui definidas como um termo 0 ‘qual é utilizado pelas feministas negras para ineorporar a diversidade de estilos de vida e ele ainda & usado como retengio de uma categoria indiferenciada para andlise sobre o terreno que as mulheres negras sio unidas pela forca do racismo. (traducdo minha). KNOWLES, C.: MERCER, S. Feminism and antiracism: an exploration of the political possibilities. In Race, Culture & Difference. London: Sage Publications, 1992. * A identidade é, pois, uma representaedo, uma necessidade de auto-reconhecimento e do reconhecimento pelos outros para organizar e tormar visivel o grupo. Mas, como a representagao no se estabelece uma relagao de igualdade valida pura todos os valores das varivels envolvidas, ela mascara as difereuciagdes internas, uo homogeneiza de fato". MARQUES, Suzana, Movimento de mulheres:pensando uma identidade relacional. Revista Symposium. Ano 4, af especial, de2/2000. * “BAIRROS (5/d) argumenta que as questdes levantadas pelas feministas, cuja formagio ua sua fase inicial era ‘compostas majoritariamente de mulheres brancas de classe média impediam a insergéo das mulheres negras ¢ das suas ddemandas no interior do movimento, © PIERUCCI. A. F. Ciladas da diferenga. Sao Paulo: USP, Curso de Pés-Gracuagdo em Sociologia: Ed. 34, 1999, parte 1. 7 ROUANET, S. P. Identidade e diferenca: uma tipologia. Sociedade e Estado. Departamento de Sociologia da Universidade de Brasilia, 0°1 e 2, janidez’ 1994, © autor apresenta a seguinte tipologia que gira em torno de dois conceitos polares de dliferencialisino e igualitarismo (grifos do autor): diferencialisme repressivo, igvalitarismo abstrato, diferencialismo critico e igualitarismo concreto © pesquisa ora desenvolvida se concentra nas décadas de 80 e noventa, mas ja “em 1950 foi criado © Conselho Nacional de Mulheres Negras no Rio de Janeiro ~ primeiro registro de organizacio auténoma de mulheres negras. Este ‘Conselho foi um desdobramento do Departamento Feminino do Teatro Experimental do Negro sob a diregdo de Maria Nascimento, Seus objetivos iam desde aulas de danga e misica entre outias.” LEMOS idem, ibidem, p68 ® Segundo uma outza militante do Rio de Janeiro foram as mulheres que ja viviam na comunidades de favelas, na Baixada Fluminense, que atuavam nas Pastorais Catélicas que tiveram contato com as feministas que atuavam também nessasdreas, Foi a partir desse contato que ampliou-se para o interior de suas prticas poitieas a questo dos dieitos das mulheres, um slogan do feminism * Em 1985 ocorre o I Encontro Estadual de Mulheres Negras organizado pelo Coletivo de Mulheres Negras de Sao Paulo. ® Optei para conservar no singular e em maitiscula tal qual aparece na fala de algumas militantes e, em alguns relatérios 6e encontros,seminirios ereunides naciouais eestaduais. A miaba escola também é com o seutido de demarcar a abstragao criada pelas ativistas do movimento de mulheres negras em torno da entidade Mulher Negra. Em outro texto € apresentado as reverberacdes, cisBes e tens8es que levaram a0 desmantelamento em: torno do dicurso da abstrata Mulher Negra. © QUADROS, W. Género ¢ raga na desigualdade social brasileira recente. In: Estudos Avangados. Sio Paulo, v. 18, n. 50, 2004 © Conforme Relatorio do II Encontro Nacional de Mulheres Negras.

You might also like