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a . 2 a Ps Zz ve PAWNS; <0) ea Magni de alto desempenho : J i. ' A IMPORTANCIA DA REPOSICAO PANU Ni >) = MAGNESIO AO CAFEEIRO aoe oF i" ij A Emilio iW José ed RTS Tea Litem O MELHOR DA VIDA COMEGA DEPOIS DO CAFE! AGRADECIMENTOS Este trabalho técnico, que nao tem a pretensao de exaurir o tema, nao existiria sem o apoio de varias pessoas. Existe um provérbio africano que diz: “Se quiser ir rapido, va sozinho. Se quiserirlonge, va em grupo”. Agradecemos a RR Consultoria Ltda., representada pelos senhores Régis Ricco, Marcos Pimenta e Moisés Alves, pelo apoio técnico na reviséo deste documento. Aos nossos clientes, Sr. Luciano Reguim, Sr. José Neto e Dra. Ana Paula Neto, que gentilmente nos autorizaram a publicagao dos dados contidos na segéo Casos de Sucesso. Ao fotdgrafo e designer grafico, Ricardo Carneiro, pelas imensurdveis contribuigdes. Por ultimo, e de forma especial, agradecemos a todos os nossos clientes que, assim como nés, pensam de forma diferente em relagao ao manejo do magnésio. APRESENTACAO Durante muito tempo, as pesquisas nacionais e internacionais sobre nutrigéo de plantas estiveram dirigidas para o nitrogénio, fosforo e potdssio, relegando a segundo plano 0 magnésio e também o calcio e o enxofre [1], [2]. Em consequéncia disso, os agricultores brasileiros foram motivados para o uso de adubagao contendo os trés primeiros macronutrientes, através das consagradas formulas NPK. O emprego do magnésio em pequena proporcdo na adubacao, através do uso de calcarios dolomiticos e calciticos, nos quais a relagao Ca/Mg geralmente nao consegue equilibrar as bases na solugao do solo, 0 uso de doses elevadas de potassio, induzindo a deficiéncia do magnésio, concomitante ao aumento da produtividade das culturas e consequente elevagao da exigéncia e exportagdo de Mg, tém contribuido para que ocorra uma sensivel caréncia de magnésio em varios importantes polos agricolas nacionais. Pela lei do minimo, o crescimento e a produtividade das lavouras podem ficar limitados por apenas um ou poucos nutrientes, que se encontram em quantidades insuficientes, de nada adiantando ter aplicado muito dos demais. O magnésio era considerado, até pouco tempo, o elemento mundialmente esquecido na nutrigao vegetal [3]-[6]. Vivenciamos o momento que podemos chamar “a redescoberta do magnésio na agricultura”. Nos dias atuais, o magnésio se tornou elemento central - nao sé na molécula de clorofila - mas também em varios foruns técnicos nacionais e internacionais. O primeiro simpésio internacional sobre magnésio na agricultura aconteceu na Alemanha em 2012 e o segundo ocorreu em Sao Paulo, ja em 2014. As publicagées deste Ultimo evento se tornaram uma edicao especial e totalmente dedicada ao magnésio no periddico cientifico Crop and Pasture Science, volume 66, 12,2015". http ://www.publish.csiro.au/cp/issue/7423. Pesquisadores de renomadas instituigdes agricolas do Brasil questionam a adequagao da denominagao “macronutriente secundario”, dando a impresséo que o magnésio é menos importante do que nitrogénio, fdsforo e potdssio, o que é um grande equivoco. Malavolta, para contornar o imbrdéglio decorrente dessa classificacdo da legislagado sobre fertilizantes, escreveu: “o magnésio é classificado como um nutriente secundario, mas ele tem um efeito primario na producaéo vegetal e animal” [7]. Do ponto de vista da nutrigaéo vegetal, nenhum nutriente pode ser considerado secundario [8]. Em principio, existem duas raz6es para que a deficiéncia de magnésio ocorra: a deficiéncia absoluta, que corresponde a falta do nutriente no solo, e a induzida, gerada pela competi¢ao ou antagonismo com outros cations, mesmo que o nutriente esteja presente em niveis adequados no solo. Os sintomas de deficiéncia de magnésio tém sido cada vez mais frequentes em lavouras cafeeiras [9]-[11], principalmente naquelas que recebem adubacoées potassicas elevadas, decorrentes do uso rotineiro, que nao levam em consideragao os resultados de analise do solo. Em 2010, Matiello [12], utilizando 6.500 amostras de folhas de café coletadas nas regides de Minas Gerais e Sao Paulo, Figura 1, constatou que 66% das amostras apresentavam-se deficientes em magnésio, ou seja, com teor foliar abaixo considerado adequado para o cafeeiro de 0,35% Figura 1. Caréncia de magnésio, com amarelecimento entre nervuras ¢ sinais de necrose das folhas velhas em Alfenas, MG [10]. A maximizagéo da produtividade, de qualquer cultura, passa necessariamente pelo estabelecimento de uma nova percepgao e consciéncia em relacdo a nutrigéo do magnésio. Qs objetivos deste trabalho sao (i) resumir os avangos recentes da literatura sobre a importancia do magnésio na nutrigdo do cafeeiro e (ii) apresentar o fertilizante magnesiano AGROMAGS® (dxido de magnésio, contendo 90% de MgO ou 52% de Mg, soluvel) da Ibar Nordeste? como alternativa ao manejo deste importante macronutriente. Almeja-se assim, (iii) fazer com que todas as pessoas envolvidas com nutri¢éo dos solos conscientizem-se do importante papel do magnésio. 2Para mais inlormagées, acesse o site: www.barnordeste.com.br/agromag Seria o magnésio o seu elo mais fraco? | CU) -Vit(o me Aimportancia do magnésio para a maxima produtividade Causas da deficiéncia de magnésio no cafeeiro Sintomas da deficiéncia de magnésio no cafeeiro PM ee eMule eT) PW leche Re Me) reste U lee Muey: uri (e) para o cafeeiro Eliminando a deficiéncia de magnésio Apresentagao da linha AGROMAG® eMC M EM Tere hU ior To-) ee Pry CT lice) * 7 2 fee CRT IBAR NORDESTE RS UCT Ee 1) dole eile ey Anexos = .| 1- Aimportancia do magnésio para a maxima produtividade Dentre todos os nutrientes, o magnésio é o que ativa o maior numero de enzimas (>300) [13] e desempenha, portanto, papel fundamental em inumeros processos fisioldgicos e bioquimicos, particularmente no que diz respeito a tolerancia aos estresses abidticos, em condi¢des adversas de produgao. O conhecimento desses processos evoluiu muito nas Ultimas décadas. A redescoberta do magnésio na agricultura se dé no mesmo passo da evolucdo do conhecimento cientifico, que desvenda novos € importantes processos nos quais o magnésio é protagonista e que impactam de forma decisiva no desenvolvimento, produtividade e qualidade das diversas culturas [14]. Os principais e mais recentes papéis atribuidos ao magnésio sao apresentados a seguir. ido de carbono (CO,): 1.1- Fixagao fotossintética do di Sem duvida, uma das fun¢des mais celebradas do magnésio na literatura € o seu papel como dtomo central na molécula de clorofila (Figura 2) que é componente chave para a realizagdo do processo fotossinteético. Sob deficiéncia de magnésio, ocorre o desenvolvimento da clorose internerval (amarelecimento) das folhas. Figura 2. Magnésio é o elemento central da molécula de clorofila. Dependendo do estado nutricional das plantas, entre 6 e 35% do magnésio esta nos cloroplastos *[15]. Isso indica que, além da sua fungao no processo fotossintético, o Mg é necessdrio em outros processos fisioldgicos. O magnésio é, ao mesmo tempo, componente estrutural da clorofila e, também, necessario para sua sintese. Na maioria dos casos, o envolvimento do Mg nos processos metabdlicos depende da ativagao de numerosas enzimas. Uma importante enzima ativada pelo magnésio é a ribulose-1,5-bifosfato(RUBP) carboxilase, enzima-chave no processo da fotossintese e a mais abundante no planeta. Como apresentado na Figura 3, varios trabalhos cientificos relatam que uma pequena redugao no teor foliar de magnésio tem impacto significativo na taxa fotossintética (16]. *Cloroplastos so organelas que contém os tilacdides - compartimentos que contém Mg © onde a energia solar 6 convertida em energia quimica por meio da fotossintese. 5,0 tv * = 45 % o E > ZL 40 0,0 en 0 48 96 192 384 dose de Mg (mg L *) Figura 3. Taxa de assimilacao de CO, (fotossintese) (mol m? s) em mudas de cafeeiro em fungao da aplicagao de diferentes doses de magnésio [9] 1.2- Partigao, translocagdo ou transporte de fotoassimilados e crescimento do sistema radicular: Uma das primeiras reacées das plantas ao estresse causado pela deficigncia de magnésio € um expressivo acumulo de carboidratos nas folhas, especialmente sacarose e amido e, consequentemente, a alteragdo da partigao da matéria seca entre parte aérea e raiz, resultando no aumento da razdo massa seca parte aérea/massa seca raiz, como ilustrado nas Figuras 4e 5. Este fendmeno ocorre antes que haja mudanga perceptivel no crescimento da parte aérea, na concentragao de clorofila e na taxa de fotossintese. Isso significa que no campo, quando se percebe a presenga de folhas clordticas, 0 crescimento do sistema radicular possivelmente ja esta comprometido, o que € muito critico para todas as culturas, mas afeta mais pronunciadamente as culturas anuais. 10 A = 8 & “Mg go ae) 3 gm 4 a8 - 2 s +Mg ° 0 5 10 15 20S dias de tratamento 180 +Mg 150 2 = 2m 120 Ge og E& # -Mg B 60 ° 5 10° 15 2005. dias de tratamento Figura 4. Concentracées de sacarose (A) ¢ clorofila (B), (a+b) em em folhas de beterraba acucareira apés 25 dias de tratamento com fornecimento adequado e sob deficiéncia de magnésio [17]. Hl Controle [ll Deficigncia de Mg 3.0 Parte aérea 25 20 05 0.0 04 Massa Seca (g plant") 0.2 03 04 0.5 . Raiz 0.6 dias Figura 5, Massa seca da parte aérea ¢ da raiz de feljo ao longo de 12 dias de crescimento em solugao nutritiva com fornecimento adequado (controle) e sob deficiéncia de magnésio |18} O teor de magnésio das plantas influi decisivamente no transporte pelo floema de fotoassimilados* e afeta, sobremaneira, a distribuigdo de carboidratos entre os érgados fonte e érgdos dreno ou érgdos que n&o s&o capazes de fotossintetizar, tais como raizes em crescimento, sementes em desenvolvimento, tubérculos, frutos e graos (Figura 6). Assim, a demanda por magnésio é especialmente alta no estagio de crescimento reprodutivo das plantas [19]. ‘Fotoassimilados sao os compostos resultantes da fotossintese. FORNECIMENTO. DEFICIENCIA ‘ADEQUADO DE DEMg NUTRIENTES. Distrtndgse de agicar Distruagee de aguear + Process Process imerromplde Figura 6. O magnésio ¢ essencial para a fotossintese e subsequente transporte dos fotoassimilados dos érgios fonte para os érgios dreno (esquerda). Sob deficiéncia de magnésio (direita), este processo é severamente alterado o que é acompanhado da formacéo das espécies reativas de oxigénio (EROs) que levam ao dano ¢, ultimamente, a necrose ou morte das células [20] Estudos realizados por Cakmak relatam 0 efeito expressivo da deficiéncia de magnésio no crescimento das raizes, Figura 7. Um sistema radicular pouco desenvolvido limita a absorgao de agua, nutrientes e, consequentemente, a produtividade das culturas. Mudangas_—climaticas ~~ bruscas representam o maior desafio contemporaneo a_atividade agricola [21]. De fato, a seca representa oO mais importante estresse abidtico limitante do crescimento da agricultura em escala global, com expectativas preocupantes de agravamento deste quadro [22]. Considerandoo efeito do magnésio no crescimento radicular, seu papel torna-se cada vez mais importante num mundo com condicgées climaticas cada vez mais adversas a pratica agricola. Figura 7. Efeito da deficiéncia (esquerda) e do teor Corroborando com estas suficiente (direita) de magnésio no crescimento ObServagées, destacam-se do sistema radicular e da parte area do trigo [20]. aS pesquisas recentemente desenvolvidas pela Dra. Dayane Silva, sob orientagéo do Dr. José Donizeti, UFLA, e pelo Dr. Kaio Dias, sob coorientagao dos Dr. Paulo Tacito Gontijo Guimaraes e Dr. Anténio Eduardo Furtini Neto, nas quais se constatou que tanto a deficiéncia quanto 0 excesso de Mg desencadearam acuimulo de carboidratos nas folhas do cafeeiro e redugao do seu contetido nas raizes, o que acarretou um aumento na relagéo de massa seca parte area e raiz, nas cultivares Catual, Acaid [23] e Mundo Novo [9]. Como demonstrado na Figura 8, Cakmak comparou também a importancia relativa do potassio, fosforo e magnésio no processo de carregamento e transporte de fotoassimilados pelo floema. Dentre estes trés macronutrientes, a deficiéncia de magnésio foi o fator que gerou maior acimulo de carboidratos nas folhas de feijao e beterraba agucareira, indicando um papel preponderante do magnésio neste processo [24], [25]. Ja se reconhece ha muito tempo que o potassio estimula o processo de carregamento dos fotoassimilados no floema. Porém, é relativamente recente a descrigdo de evidéncias para um papel similar, ou mesmo mais relevante, exercido pelo magnésio neste processo fisiolégico. HH Controle I Deficiéncia de P Il Deficiénciade K [J Deficiéncia de Mg 5 gs 150 ® O5 120 Da Be 8:5 90 ae ° 60 & % 8 Oo .= Bm 30 GD eS s= oO 9 6 9 12 tempo (dias) ia eS 5 gw = se Lo a2 > = a gS 2 & Bg 4 ED SH 4 Fe 6 9 12 tempo (dias) Figura 8. Concentragao de sacarose nas folhas do feijoeiro (A) e na exportagao pelo floema (B) apés 12 dias de crescimento em soluc3o nutritiva em teores adequados de nutrientes (controle) e sob deficiéncia induzida de P, Ke Mg [26]. 1.3- Mitigacao dos estresses causado pela luz e calor: As plantas deficientes em magnésio sao extremamente afetadas pela alta intensidade luminosa e pelo calor. O actimulo massivo de carboidratos nas folhas, citado na se¢ao anterior, prejudica o processo de fixagao fotossintética do CO, e potencializa a formagao, nas folhas, das chamadas espécies de oxigénio reativas (EROs), também denominados radicais livres, tais como superdxido (O,-), peroxide de hidrogénio (H,O,) e radicais hidroxilas (OH). A fotooxidacao ou necrose dos tecidos foliares, que ocorre nas plantas deficientes em Mg expostas 4 alta intensidade luminosa, comumente chamada de escaldadura, tem sido atribuido 4 maior geracdo nos cloroplastos das EROs [24], [27], como ilustrado na Figura 9. A formagao dos radicais livres é a consequéncia do redirecionamento do excesso de energia luminosa que nao esta sendo utilizada no processo fotossintético de fixagéo de CO,,. Folhas deficientes em Mg parcialmente sombreadas 1a 9. Efeito do sombreamento parcial no desenvolvimento de clorose @ necrose em folhas de feijdo deficientes em magnésio, sob exposicao alta intensidade luminosa [28] Especificamente no cafeeiro, os trabalhos da Dra. Dayane e do Dr. Kaio comprovaram que o acumulo de carboidratos nas folhas levou a uma maior produgao de radicais livres nas folhas de diferentes cultivares, Cautai e Acaid [23], e Mundo Novo [9], principalmente em plantas expostas a maior irradiancia. Os efeitos da escaldadura se traduzem na redugao da area fotossintética da folhagem e no prejuizo direto, pelo chocamento e queima dos frutos. Observa-se na Figura 10 que aparte da folha mais velha que foisombreada pela folha mais nova permaneceu verde, enquanto a parte que foi exposta a irradiancia plena apresentou sintomas de escaldadura. Nota-se ainda que a folha mais nova que foi totalmente exposta a irradiancia plena, mesmo apresentando menor protegao fisica, permaneceu verde. Isso ocorreu, pois, a escaldadura é causada por danos fotooxidativos e nao se trata de um processo puramente fisico. Trata-se de uma importante evidéncia que o Mg, que é movel na planta, possui papel importante na protec¢ao das folhas contra os danos da fotooxidacao. Em resumo, a manutengao de niveis nutricionais adequados de Mg nas plantas é essencial para evitar a formacao das EROs, que ocorrem as custas da inibicao da exportagao de carboidratos pelo floema e da redugao da fixagao de CO,, particularmente sob condigées de alta intensidade luminosa e calor. Figura 10. Mudas de cafeeiros cultivadas em solucao nutritiva sem fornecimento de Mg expostas por 3 dias & pleno sol [9] 1.4- Carreador de fésforo: Aexpressao que 0 magnésio é um carreador de fésforo existe na literatura deste 1901, decorrente, principalmente, da constatagao de que sempre ha uma correlagao positiva ou sinergia entre o P e o Mg [29]. Um trabalho de extrema relevancia de coautoria da Dr. Ana Paula Neto e Dr. José Laércio Favarin, ESALOQ, comprovou 0 efeito sinérgico da nutrigao com magnésio no aumento da absorgao do fdésforo pelo cafeeiro. Concluiu- se que, o fornecimento de 2 mmol de Mg aumenta oito vezes a Vmax e 84% a constante de Michaelis-Menten, quando comparado ao teor de 0,02 mmol de Mg [30], Figura 11. 08 07 0,6 05 04 0,3 0,2 -Mg 01 o0e—0-0-00e 00 — 000008 0,0 0 10 20 30 40 50 60 P (umol L*) +Mg v (umol g" h") Figura 11.Velocidade de absorcao de fésforo por raizes de cafeeiros, em fungao da concentragao de Mg na solucao nutritiva [30] Dias [9] também verificou 0 efeito sinérgico do magnésio na absorgao de fésforo utilizando mudas da cultivar Mundo Novo IAC 379/19, Figura 12. _ 5,6 (a) 2 4,8 Dp * ° i ° o + 40 8 o 32 00 #————_—_, OQ 48 9% 192 384 dose de Mg (mg L") Figura 12. Teores foliares de fésforo em mudas de cafeeiros em fungdo da aplicacie de diferentes doses de Mg em dois niveis de irradincia alta) ¢ baixa @ [9]. A deficiéncia de fésforo tem sido apontada como um importante fator limitante da produtividade no cafeeiro [31]. A suplementagao de valores adequados de magnésio no solo contribui para aumentar a eficiéncia da absorcao de fésforo pelas raizes [2]. 1.5- Neutralizagao do aluminio toxico trocavel: A biodisponibilidade do aluminio é um dos mais sérios fatores limitantes da produtividade em solos acidos (pH <5,5). Quando o pH esta abaixo de 5,5, os minerais aluminosos do solo comegam a se dissolver liberando Al téxico, na forma trocavel e que concorre com os outros cations pelos sitios de absorc¢ao [32] Mesmo em concentracées micromolares, o Al causa uma rapida inibicdo do crescimento do sistema radicular, implicando em menor absorcao de agua e nutrientes pelas plantas. Acima de 0,3 a 0,5 cmol/dm? ele é considerado toxico ao cafeeiro [12]. Ambos os ions Al** e Mg* estao em solugdo sob a forma de fons hexahidratados, com raios iénicos hidratados muito similares, sendo Al* (0,480 nm) e Mg?* (0,476 nm). Assim, 0 sistema de absorgao de Mg** e 0 os sitios de ligagéo nas enzimas ativadas pelo Mg** nao distinguem muito bem entre Al? e Mg? [13]. Devido ao potencial de lixiviagao do Mg em solos altamente intemperizados e a sua interagdo com aluminio, a deficiéncia de Mg é uma preocupagao critica em solos acidos. Um dos bem documentados mecanismos de adaptagao das plantas aos solos dcidos é a liberagdo de Anions de dcidos orgdnicos nas raizes. Estes anions de acidos organicos, como o citrato por exemplo, formam quelatos com os ions téxicos de Al?* gerando complexos Al-dcido organico que nao sao fitotdxicos. Esta bem documentado que o Mg é necessario para a liberacdo efetiva de anions de acidos organicos nas raizes, modificando a rizosfera intoxicada com Al* [33], [34]. Citrato exsudado, nmoles grfw' 6h" Al* em solucao, uM Figura 13. Excudacao de citrato polas raizes de dois genétipos de soja na auséncia e presenga de magnésio para diferentes concentracoes de AP” em solucao [34]. Niveis adequados de magnésio sao importantes para a producao de acidos organicos nas raizes, diretamente envolvidos na complexagao do aluminio e redugao da toxidez deste elemento. Assim como o Mg, também o Ca é importante na diminuigao da toxidez de Al** em solos acidos. No entanto, o Mg pode ter agdo protetora contra a toxicidade de aluminio quando adicionado em niveis micromolares, enquanto o Ca exerce seu papel protetor em concentragées milimolares [35]-[37]. O estudo realizado por Silva [36] indicou que o magnésio pode ser ainda mais eficiente do que o calcio na redugao da toxidez do aluminio para o crescimento das raizes das plantas. As doses de 2 mmol/L ou 10 mmol/L de magnésio, na presenga de 15 mol/L de Al**, aumentaram o crescimento da raiz principal de soja em quatro vezes e das raizes laterais por um fator de 65. % Classe de raiz 5 1200 (1 Principal 3 (ZZZ2 Lateral € 1000 ME Outras UO ‘S800 g oO 3 600 ° = 5 400 ‘= 200 a 5 Oo Mg, mmol L*t Figura 14. Comprimento radicular total e por classe de raiz de soja cultivada durante 12 dias em solucdes nutritivas com diferentes concentracées de magnésio na presenca de 15 mol/L. de aluminio [36]. Esse resultado indica que o Mg tem beneficios muito especificos na protecao da planta contra a toxicidade de Al. A Figura 15 resume a sequéncia de processos que séo desencadeados na planta uma vez que ela esta sob deficiéncia de magnésio. Oxigénio Energia luminosa I Fotooxidecio + Clorose S necrose pas Redugieo da fixagdo ae : Geragio de 'EROs' de CO, * Fotossintese 4 Inibicao da exportacao pelo floema Do Acimulo de carboidratos Deficiéncia de Mg: Reducio. Mg < 1,0 emol/dm? do crescimento _, o/ou e da superficie Ma < 108 Gre das rai 7 “ees excesso de Ca, K, Al, Na, NH4 Reducdo da absorcao de gua > ee e nutrientes Adaptade de Cakmak, |, Kirkby, . 1Pl, 2007. Figura 15. Representacéo esquematica das mudangas no transporte e actimulo de carboidratos, geragao de EROs e desenvolvimento da fotooxidagao em folhas deficientes em magnésio e sua influéncia no crescimento do sistema radicular e absorgo de égua e nutrientes (15]. 15 2- Causas da deficiéncia de magnésio no cafeeiro De acordo com Dr. José Braz Matiello[10], [38], [39], da Fundagdo Procafé, a deficiéncia de magnésio tem sido uma das caréncias nutricionais mais frequentes nas lavouras cafeeiras. O magnésio tem mostrado niveis baixos no solo e nas folhas, conforme verificado pelos resultados das analises das amostras recebidas no laboratério da Fundagao O magnésio pode estar deficiente no solo ou, entao, estar em desequilibrio com as demais bases (Ca** e K*), sendo que, na pratica, a falta é provocada, principalmente, pelas duas seguintes razées: 2.1- Fonte de magnésio e modo de aplicagao A fonte mais usual de fornecimento de Mg, para a lavoura de café, tem sido o calcario. Porém, muitos calcarios apresentam baixo teor de Mg e alguns, mesmo com teores altos, tm apresentado baixa reatividade e solubilidade. Além disso, nas lavouras adultas, 0 calcdrio e outras fontes de Mg so podem ser aplicadas em cobertura, sabendo-se que a sua movimentagao vertical no solo é lenta. 2.2- Desequilibrio em relagdo ao Ca e K Esta é uma das principais causas da falta de Mg nas lavouras de café. Ela ocorre devido ao maior uso de fontes de calcio (calcério calcitico, superfosfato simples € gesso) e, ainda, do potassio, este através do uso continuado de férmulas concentradas de potassio no NPK ou do uso de cloreto de potassio isolado, sem aplicagao de Mg. Corroborando com as observacdes de Matiello, um recente artigo publicado pelo Dr. Favarin e Dra. Neto [40] reforga que um dos principais fatores que ocasiona a deficiéncia de Mg é a caréncia induzida pelo potassio (K), fend6meno denominado antagonismo. Considerando- se que, muitas vezes, sao aplicadas doses superiores a 250 kg/ha de 6xido de potassio (K,O), que equivale adicionar, teoricamente, 2 mmol / dm de K,O. Se no Solo existirem outros 2 mmol |/dm-3, a quantidade de K,O sera igual a 4 mmol /dm*; ou seja, a quantidade de K pode ser semelhante a de Mg (5 mmol Jd ), uma situagao de risco a absorgao de Mg. Para evitar 0 efeito adverso do K sobre o Mg, cabe lembrar a seguinte regra pratica: “os teores de potassio nao devem superar os de magnésio” [41]. Por seguranga, a relagao Mg/K deve ser maior do que dois, haja vista que alta dose de K pode, com o tempo, aumentar o teor deste nutriente até um valor préximo ou superior ao teor de Mg no solo (Figura 16). Ea pion ss soy “91 eunBiy [0] (o6119d - eyjouus9A exiey) |:| ond op soUeW 9 (ogduaye - ejosowle exie| exiey) L:Z anb op s01ew oeSejos :y/5py Ogdejau © LOD Opsode ap Sopedyisse|> sojos op S0s1/eU _lUp "jouw - By oe SL OL si 0 (e002) 1° 2 Op>NeH, 96'LS eL £0 +s'0 q8'0S oL 90 zo °9'G9 09 90 o1'o “slop e Jouedns elas y 2 BW ap se108} so aujua OeSejai e anb as-epuewosey (Up “jou veyses | x6 | —— » a ayes ou 9/6 ogsejay A deficiéncia de Mg induzida pelo antagonismo com K tem fundamento tedrico quando se compara o raio hidratado de ambos cations. lon com menor raio hidratado, como o K* (0,331 nm), é mais facilmente absorvido em comparacaéo ao Mg** (0,476 nm), pois o K* adere com mais energia aos pontos de ligacdo nos carregadores de membrana, com prejuizo para a absorgao do Mg**. Por outro lado, altas concentragdes de Mg** na solugao do solo nao inibem a absorcao de K*, uma vez que a absor¢ao de potassio, mesmo em concentracées baixas, é facilitada pela sua alta afinidade com transportadores bem especificos e que nao sdo bloqueados pelo Mg. Vale ressaltar que pode também ocorrer competicao e antagonismo a absorcao de Mg’* causada por outros cations, como Ca**, em solos calcarios (ou que receberam altas doses de fertilizantes contendo Ca**), Al’, NH,*, Mn** e H*, em solos acidos e Na‘, em solos salinos [15][42]. Esse processo de competicao pode induzir deficiéncia de Mg, mesmo que o teor deste elemento seja adequado no solo. 3- Sintomas da deficiéncia de magnésio no cafeeiro GUIA DE DEFICIENCIA CALCIO “™ FERRO ss — NITROGENIO POTASSIO oe =~ DIOXIDO DE MANGANES CARBONO m_ = MAGNESIO FOSFATO O magnésio 6 um metal alcalino considerado macronutriente essencial para as plantas, sendo transportado do solo para as raizes, prioritariamente, pelo mecanismo do fluxo de massa® , onde é absorvido na sua forma catidnica bivalente, Mg?*. O contetido de 4qua nos solos é, portanto, essencial para a absorcao de Mg. °A absorcao pelo mecanismo do fluxo de massa requer um volume de 4gua adequado transpirado pelas plantas, 0 que gora um potencial hidrico negative préximo das ralzes, sendo os nutrientes transportados juntos com esse fiuxo de agua. ot O raio idnico hidratado dos cations basicos do complexo de troca dos solos se distingue da seguinte forma: Kt = 0,331 nm, Ca** = 0,412 nm e Mg” = 0,476 nm [16]. A valéncia e 0 raio idnico hidratado sao as propriedades relacionadas a dinaémica desses fons no solo, definindo a forga de atragdo na superficie dos coldides com carga contraria. Essa forca de atracdo é crescente com a valéncia do fon; porém, quanto maior 0 raio idnico hidratado, menor é a forga de adsorgao e, portanto, maior a mobilidade no solo. Assim, o K' é mais mével por ser monovalente, seguido do Mg”*, por ter raio idnico hidratado maior do que o do Ca’. Os cations trocaveis sdo retidos pelo solo na seguinte ordem decrescente, denominada série liotrépica [43]: H* >>> Al*? >> Ca?* > Mg** >> NH,* = K* > Na* Esse fendmeno da forga de adsorgao ajuda a explicar as participagdes percentuais das bases no complexo de troca do solo. Idealmente, para um solo com CTC = 6 cmol /dm’, as participagdes destes cations devem ser proximas a: Ca**= 40%, Mg**= 17% e K* =3%, totalizando 60% de soma de bases [44]. Os solos intemperizados, acidos, como a maioria dos solos brasileiros, especialmente os mais arenosos, com menor CTC, apresentam baixa concentracéo de magnésio, que é, pelos motivos ja explicados, mais facilmente lixiviado do sistema. Do ponto de vista da nutricao de plantas, o problema pode ser acentuado por periodos de veranico, pois o Mg deve ser transportado até a raiz para ser absorvido. Na grande maioria dos casos, o fornecimento de Mg via calagem é suficiente para se atingir os niveis de recomendacdo ideais para as mais diversas culturas. Porém, ha de se lembrar que os calcérios sao pouco soluveis e necessitam de um tempo consideravel para reagir com acidos do solo para liberar o calcio e magnésio. Se a demanda pela planta tiver que ser suprida de forma rapida, é necessario usar uma fonte mais soluvel de Mg e de disponibilidade imediata. Além do mais, esta se tornando cada vez mais comum ocorrerem situagdes extremas de desequilibrio, onde os niveis de calcio e pH sdo extremamente elevados, o que gera um impedimento técnico ao uso do calcario para o aporte de magnésio. Em culturas perenes, como 0 cafeeiro, limitar o fornecimento de Mg ao momento da implantagao da lavoura, através da aplicagao de calcario para a corregao da acidez do solo, pode causar sérias restrigdes da disponibilidade desse nutriente para a planta a partir do inicio das colheitas comercias. Esse problema pode nao ocorrer com o Ca, uma vez que fontes de fdsforo e o prdéprio gesso agricola também adicionam esse nutriente ao solo. Sintomas de deficiéncia de Mg ocorrem principalmente na fase inicial da “"granagdo” e na fase de maturagado dos frutos. Como principal sintoma, pode ocorrer clorose amarelo claro no tecido internerval (parte da folha que fica entre uma e outra nervuras), podendo passar a amarelo avermelhado ou marrom, embora que as nervuras se mantenham verdes, seguida da queda prematura das folhas. O magnésio é um elemento extremamente movel na planta, podendo ser translocado facilmente via floema. Assim, ele pode ser remobilizado para o atendimento das necessidades nutricionais de tecidos mais jovens, quando houver diminuigao de sua disponibilidade na rizosfera. Por este motivo, a clorose internerval (Figura 17) inicia-se a partir das folhas mais velhas, mas, com o agravamento da deficiéncia, pode atingir também as folhas novas [44]. A expressao dos sintomas de deficiéncia de Mg é altamente dependente da intensidade de luz. Alta intensidade luminosa aumenta o desenvolvimento de clorose, juntamente com algumas manchas avermelhadas no limbo foliar. Plantas que se desenvolvem sob estas condig6es parecem ter maior exigéncia em Mg do que as plantas cultivadas sob menor intensidade luminosa [9] [27]. Em casos de deficiéncia severa, observa-se a necrose nas pontas das folhas, neste caso, acentuado pela exposicao a irradiacgao solar [9]. Ocorre também a secagem dos ponteiros dos ramos produtivos e formacgdo de graos chochos, resultando em redugdo na produtividade dos cafez E importante lembrar que, ao aparecerem os sintomas visuais de deficiéncia, a produtividade ja pode estar comprometida [1][45]. O ideal é que se facgam analises periddicas de solo/folhas para diagnosticar e corrigir uma possivel deficiéncia antes que o sintoma visual (clorose) ocorra. 4- Adinamica do magnésio no solo O magnésio ocorre no solo em trés diferentes formas ou fragées, a saber: * fons Mg?* na solugo do solo, correspondendo tipicamente a 1% do teor total de magnésio no solo. * Magnésio trocavel, adsorvido nos sitios de troca catiénica das particulas coloidais de argilominerais e da matéria organica, correspondendo a 1,9% do teor de total de magnésio. * Magnésio nao trocavel, inerte, “aprisionado" dentro da estrutura cristalina dos minerais que compdem o solo. Esta fragdo é majoritaria e corresponde a 90-98% do magnésio total presente nos solos [46]. Somente as duas primeiras fragdes sdo disponiveis para as plantas. Os ions na solugao do solo sao diretamente absorvidos pelas raizes. Existe um equilibrio dinamico entre Mg-solugao e Mg-trocavel que garante um constante reestabelecimento da solugdo do solo pelas particulas de argila e da matéria organica. Em contraste, apenas uma fracdo pequena da grande reserva de magnésio estocada na estrutura cristalina dos minerais é disponibilizada para a forma trocavel/soluvel. Tipicamente, o aporte advindo dos minerais representa menos de 5 kg MgO/ano. Considerando uma escala de tempo geoldgica, a agao das condigdes climaticas e bioldgicas que resultam na solubilizagéo dos nutrientes, denominada intemperismo, é um processo muito lento e deficitario para o fornecimento do magnésio no tempo € nas quantidades demandadas pela agricultura moderna. O balango de massa da dinamica do magnésio nos solos é apresentado esquematicamente na Figura 18 [47]. Figura 18 - Dinamica do magnésio nos solos tropicais. © objetivo da fertilizacgdo é fornecer pelo menos a quantidade de magnésio que é exportada pelas colheitas e manter ou melhorar a fertilidade, levando em consideragao as perdas naturais por lixiviacao. 5- Aimportancia da reposigao anual de magnésio para o cafeeiro Em cada saca de café ardbica colhida s4o exportadas, em média, 231 g de Mg°. Em lavouras de alta produtividade (80 sc/ha), cerca de 18,5 kg de Mg/ha (35 kg de MgO/ha) sao exportados do solo anualmente. Essa quantidade de magnésio nao é usualmente reposta nas lavouras de café através da adubacdo, principalmente devido 4 reduzida oferta de produtos a base de magnésio no mercado de fertilizantes brasileiro. Soma-se ao volume de magnésio exportado as perdas por lixiviagdo, eroséoeabsorgao porervas daninhas, quenao podemsernegligenciadas. Segundo Gransee [1], independentemente do tipo de solo, a lixiviagao de magnésio pode alcangar 25 kg Mg/ha.ano. Outros estudos, em um solo de fertilidade moderada, demonstraram que a lixiviagao de Mg estaria no intervalo de 45 - 70 kg/ha.ano [48]. Por estes motivos, pesquisas recentes relatam a crescente necessidade do uso de fontes para reposigao anual de magnésio [44]. Para o cafeeiro cultivado em solos da regido sudoeste de Minas Gerais recomenda-se, em média, no momento da calagem, a aplicagao de 2 a 4 toneladas [49] por hectare de calcdrio dolomitico (10% MgO), © que significa a aplicagdo de 200 a 400 kg de MgO/ha. Levando em consideracao apenas o magnésio que é exportado, ou seja, sem considerar as perdas por lixiviagdo e erosdo, em trés ciclos de colheita de café, a disponibilidade de Mg** no solo pode ser reduzida a metade, o que limita a produtividade da lavoura. Essa limitacao agrava-se ao longo do tempo pois, apés 0 42 ano de plantio, a exigéncia de Mg aumenta 10 vezes em relagao ao inicio do ciclo da cultura [50]-[52] * Para cada saca de café produzida, compreendida a vegetago e a produgao, sio necessdrios, em média, 1,9 kg MgO [12] A Figura 19 expde as regides com maior exportagao de magnésio pelas colheitas onde sao maiores as necessidades da reposigdo anual desse nutriente. Figura 19. Municipios brasileiros (380) com area plantada de café maior que 1.000 ha de acordo com censo agricola IBGE 2015. 6- Eliminando a deficiéncia de magnésio O magnésio € o quarto elemento mais exigido pelo cafeeiro, seja no café conilon ou arabica [9], ao longo do todo o ciclo de crescimento da planta, como apresentado na Figura 20. 180 % 160 5 140 5 120 : 8 5 * B 40 20 0 6 18 30 42 S54 66 78 90 Idade (meses) Figura 20. Evoluc’o das exigéncias de macronutrientes pelo cafeeiro [12] As quantidades exportadas e absorvidas de Mg entre estas duas espécies sdo diferentes, o que resulta em faixas de suficiéncia nas folhas também diferentes (Tabela 1). Tabela 1 - Quantidades de Mg necessarias para os cafés arabica e conilon 49] Condi¢ao Conilon Arabica Quantidade exportada em saca 258 231 de 60 kg (g/saca) Actimulo total nas plantas (g/planta) 42 21 Faixa de suficiéncias nas folhas 0,35-0,40 0,31-0,36 (dag/kg)” O café conilon € mais exigente em Mg do que o arabica, para um mesmo nivel de produtividade. Deve-se considerar ainda que o café conilon alcanga facilmente niveis de produtividade superiores as do café arabica, © que aumenta a exportagao de Mg por esta espécie. A ’Mesmo que concentracao percentual. A necessidade de nutrientes por saca nao varia muito de regido para regiao, o que varia sao os niveis de produtividade que iréo determinar o indice absoluto exportado. Porém, a recomendagao de adubagao nao deve ficar restrita 4 estimativa de produtividade em determinado ano, pois a pesquisa mostrou que, em anos de safra baixa, a necessidade de nutrientes para reposi¢ao da vegetagao do cafeeiro é comparavel aos anos de safra alta. Assim, a retirada total de nutrientes a cada ano é relativamente constante, nao sendo diretamente proporcional 4 producao. Na falta ou desequilfbrio do Mg deve-se, de posse das analises de solo e folhas, comparar os dados em relag&o aos padrées de interpretagao. Havendo caréncia, ou seja, se no solo o nivel for inferior a 1,2 - 1,5 cmol/ dm? ou 15-20% da CTC [49] e na folha inferior a 0,35% e 0,40% para arabica e conilon, respectivamente, deve-se indicar a suplementacao de fontes mais soluveis de Mg, como éxido ou sulfato de magnésio [38], para suprir e reequilibrar a relagdo entre Ca, Mg e K. A correlagao entre o teor de magnésio no solo e nas folhas com a producdo é razoavelmente consistente. Além dos critérios econdmicos, a escolha da fonte deve levar em consideragao a quantidade de Mg soluvel no solo, forma prontamente disponivel para a absorgao pelo cafeeiro. Os padrées de fertilidade de solo e folha atualmente vigentes para o cafeeiro sdo apresentados no anexo 1. 7- Apresentagao da linha AGROMAG® 7.1-O que éo MgO O éxido de magnésio AGROMAG® - MgO - é 0 fertilizante magnesiano mais concentrado que existe no mercado, contendo 90% de MgO ou 52% de Mg. O produto, obtide da calcinagao controlada da magnesita (MgCO,), € 100% natural, reage imediatamente no perfil do solo e corrige numa Unica aplicagao a deficiéncia de magnésio. © AGROMAG consegue elevar o teor de magnésio trocavel no solo e reequilibrar 0 % de Mg na CTC, maximizando assim a produtividade. Os principais produtos destinados ao uso agricola sao: AGROMAG 90, com 90% a 92% de MgO ou 52% a 54% de Mg. Granulometria < 1,7mm. AGROMAG 75, com 75% de MgO ou 45% de Mg. Granulometria 200 mesh. O déxido de magnésio nao apresenta solubilidade em agua. Entretanto, no solo, o produto é muito reativo, pois, ao entrar em contato com os acidos orgdnicos provenientes das exsudagées radiculares e da decomposi¢do da matéria organica, por ser calcinado, é imediatamente solubilizado, liberando Mg** trocavel para a solucao do solo. Os acidos organicos permitem o enfraquecimento das ligagdes Mg-oxigénio da superficie do MgO, promovendo sua dissolucao. A alta solubilidade do AGROMAG (75% a 85% em acido citrico 2%) garante o fornecimento adequado e ininterrupto do magnésio para todo o ciclo da cultura e, em alguns casos, propicia efeito residual para um novo ciclo. Apesar de ser quimicamente uma base, 0 efeito do AGROMAG no pH do solo usualmente é marginal, em fungdo das baixas dosagens que s&o utilizadas. Em um experimento conduzido pela Embrapa Solos, 160 kg/ha de MgO ocasionaram uma variagado de +0,1 no pH, passando de 6,2 para 6,3 unidades de pH. Esta caracteristica torna o AGROMAG a solugdo técnica e econémica ideal para a correcao de magnésio em solos arenosos, onde a aplicagao de calcério pode elevar o pH em demasia, e em solos alcalinos, nos quais 0 pH e calcio ja estéo num patamar ideal e ha um impedimento técnico para aplicagao de calcario O processo simplificado de produgao do AGROMAG € apresentado na Figura 21. a est os genta ecg wots, Vv const [J a 4 it} Caraca MgO, > G0 +€0, Rie [ Mosgom Figura 21. Fluxograma de producao do Agromag. Bl 7.2- Quanto aplicar A alta concentragao (min. 45% a 52% de Mg), aliada a um prego por kg de magnésio extremamente competitivo, propiciam ao AGROMAG uma relacdo custo/beneficio imbativel. As dosagens médias séo muito baixas, situando-se, normalmente, no intervalo de 150 a 350 kg/ha e estao sempre atreladas as andlises de solo e folha’. 7.3- Como e quando aplicar O AGROMAG pode ser utilizado no plantio através de aplicagao em area total, no sulco ou misturado a terra de preenchimento de covas. Pode ser aplicado isoladamente ou associado ao calcario ou gesso, para melhor equilibrio da relacao Ca/Mg no solo e, principalmente, para o restabelecimento do valor ideal de Mg** trocavel no solo. A época correta de aplicacdo do AGROMAG 6 logo no inicio das aguas, ou um pouco antes, visando maior tempo de contato com o solo para melhor solubilizagdo. Para lavouras cafeeiras em produgao, recomenda- se dosar apés 0 servico de varricdo, evitando qualquer possibilidade de perda do produto. ’Consulte sempre um Engenheiro Agrénomo para recomendagao das doses de aplicagao. 8- Controle de pH e a produtividade do cafeeiro De acordo com Matiello [49] e Malavolta [53], em solos para café a melhor faixa de pH,,,. acha-se entre 5,5 a 6,5, mesma faixa considerada ideal para o café no Espirito Santo [54]. O ponto étimo corresponde ao pH = 6,0. Solos acidos, cujo pH < 5,5, sdo prejudiciais ao crescimento do cafeeiro devido ao excesso de Al, Fe e Mn téxicos, e os baixos teores de Cae Mg. O fésforo é fixado em forma de compostos de Fe, Al e Mn. Os solos com valores de pH > 5,6 ja ndo apresentam niveis téxicos de Al, como mostrado na Figura 22. Quando o pH do solo atinge valores mais altos que 6,0.a6,5, alguns micronutrientes como boro, zinco, cobre, manganés e o ferro sao insolubilizados, ficam pouco disponiveis, aparecendo, entdo, deficiéncias no cafeeiro. Disponibilidade 5,0 55 6,0 65 7,0 75 8,0 pHH,0 49 54 59 64 pH CaCl, Figura 22. Faixa ideal de pH para cafeeiro. Valores correspondentes de pH em CaCl, sao aproximadamente 0,6 unidades de pH inferiores aos valores de pH em agua. pH,,,, dtimo = 6,0. Adaptado de Matiello [12]. As recomendagées de calcario do passado sugeriam trabalhar com saturagéo de bases (V%) de 70% e até mesmo 80%, elevando o pH para acima de 6,0. Porém, nessa condicado, a disponibilizagao dos principais micronutrientes fica comprometida, exigindo aplicagoes sistematicas, via solo ou foliar, o que onera os custos de producao [49]. Asaturagao de bases ideal para 0 cafeeiro esta na faixa de 50 a 60%’. Destaca-se, portanto, o cuidado que deve ser tomado na escolha da fonte de magnésio para 0 reestabelecimento do equilibrio deste nutriente no solo. A solugao a ser utilizada nao deve, a priori, gerar outros problemas ou desequilibrios nutricionais. Muitas vezes, uma solucao aparentemente “mais barata” oculta custos indiretos que acabam acrescentando valores importantes ao custo total de producao. 9- Casos de Sucesso Muitas vezes se desconsidera o Mg nos programas de adubagao, visto que é adicionado via calagem, e sua importancia e seu efeito acabam passando despercebidos. Muitos produtores consideram que o fornecimento via corretivo é capaz de suprir toda a demanda das plantas. Todavia, experimentos de longa duragao tém demonstrado que o.uso continuo de formulacgées comerciais sem magnésio leva a redu¢do dos teores deste elemento no solo e nas folhas [19]. Quando se almeja maximizar a produtividade do cafeeiro, o manejo do magnésio, preferencialmente no solo, tem vital importancia. Os exemplos a seguir ilustram alguns dentre as centenas de casos de sucesso com 0 uso do AGROMAG em todo o Brasil. 9.1- Fazenda Conquista O Sr. Luciano Reghin (Fazenda Conquista, Figura 23) é tradicional produtor de café no municipio de Carmo da Cachoeira/MG. Hé 5 anos Sr. Luciano fez uso pela primeira vez do éxido de magnésio AGROMAG em sua lavoura para corrigir especificamente o elemento/ nutriente magnésio. ”A saturaco de bases ideal esté relacionada aos valores da CTC, podendo nos solos com CTC mais baixa conter niveis mais altos de bases (60-70%) e os de CTC altos contar com niveis um pouco inferiores. Obaerva Na profundidade 0 - 20 cm, a saturagdo de bases atingiu 60%, com aumento significativo do magnésio e sua participagao na CTC. Atingiu- se também o equilibrio perfeito da relagdo Mg/K, nao ocorrendo disputa por carga. A corregao aconteceu lentamente durante o ano, sem ofender a granagao (muito refém do potdssio) en K Cy Mg ie 370 Qs resultados foliares demonstram absorcgao efetiva de Mg, com manutengao dos teores adequados de Mg e K na folha. Valores de referéncia: Mg 0,3 a0,5% eK 1,8.a2,3%. 9.2- Sitio Sao Pedro No Sitio Sao Pedro, em Jacui, no Sul de Minas, o Sr José Neto fez uso do AGROMAG pela primeira vez no inicio de 2017 em uma area onde a deficiéncia de magnésio era bastante severa. Foram aplicados 300 kg AGROMAG 75 e 1 ton de gesso no inicio de janeiro/2017 e 200 kg de AGROMAG 75 + 500 kg de gesso no inicio de abril/2017 Os teores de Mg, que antes estavam por volta de 4 mmol,/dm?, passaram a 10 mmoc/dm? em julho de 2017. Da mesma forma, os teores foliares que estavam em 2,33 g/kg em dezembro de 2016 passaram a 3,46 g/ kg em dezembro de 2017. Apds a aplicagdo, os niveis de magnésio solo/folha foram reequilibrados e garantiram resultados visuais e em produtividade ao produtor. 10- IBAR NORDESTE AIBAR -Industrias Brasileiras de Artigos Refratarios - foi fundada em 1942 e, desde entao, dedica esforcos para antecipar as tendéncias e atender aos constantes desafios do mercado. A empresa investe fortemente no desenvolvimento da linha AGROMAG, fomentando projetos de pesquisa junto as principais universidades, instituigdes e fundagdes agricolas do pais. A IBAR possui hoje a maior capacidade instalada de produgao do oxido de magnésio uso agricola das Américas, com unidades fabris estrategicamente localizadas nas cidades de Brumado/BA e Jucas/CE. Ambas unidades sao certificadas nas normas ISO 9001 e GMP+, o que assegura o mais alto padrao de qualidade. A tecnologia de produgao de ultima geragao foi desenvolvida para obtencdo de éxidos de alta biodisponibilidade, com diversos tamanhos de particulas, assegurando boa aplicabilidade. A linha AGROMAG preenche uma lacuna importante no plantio direto ou convencional que era a inexisténcia de fontes sollveis de reposicao anual de magnésio, para qualquer cultivo, em equilibrio com calcio e potassio. O melhor equilibrio do magnésio, assegura também o aumento da eficiéncia dos fertilizantes NPK utilizados anualmente nas lavouras de alta produtividade. Para mais informacées e atualizagdes, visite nosso site: www.ibarnordeste.com.br/agromag 11- Referéncias Bibliograficas 1] A.Gransee and H. Fuhrs, “Magnesium mobility in soils as a challenge for soil and plant analysis, magnesium fertilization and root uptake under adverse growth conditions,” Plant and Soil, vol. 368, no. 1-2. pp. 5-21, 2013. [2] E, Malavolta, Potdssio, magnésio e enxofre nos solos e culturas brasileiras, 4th ed. Piracicaba, SP: Associagao Brasileira para Pesquisa da Potassa e do Fosfato, 1984. [3] 1. Cakmak and A. M. 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Japiassu, “Deficiéncia e desequilibrio de magnésio no solo e em cafeeiros,” 2004. {40] J. L. Favarin, A. P. Neto, T. Tezotto, P.O. Martins, and P. P. de C. Teixeira, “Corregao do magnésio no solo é essencial ao cafeeiro,” Visao Agric., vol. 12, pp. 76-78, 2013. [41] B.V. RAW, H. CANTARELLA, J. A. QUAGGIO, and A.M, C. FURLANI, Recomendagées de adubagao e calagem para o Estado de Sao Paulo, 2a ed. Campinas - SP: Instituto Agronomico/IAC, 1996. [42]. Shaul, “Magnesium transport and function in plants: the tip of the iceberg.,” Biometals, vol. 15, no. 3, pp. 309-323, 2002 [43] B.van Raij, Gesso agricola na melhoria do ambiente radicular no subsolo. $80 Paulo - SP: ANDA - Associagao Nacional para Difusao de Adubos e Corretivos, 1988. [44] V. de M. Benites, M. da C. Carvalho, A. V. Resende, J.C. Polidoro, A.C. C. Bernardi, and F. A. Oliveira, “Potdssio, Calcio e Magnésio,” in Boas Praticas Para Uso Eficiente de Fertilizantes, 1a ed., vol. 2, L. I. P. Prochnow, V. C. Casarin, and S. R. 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P, ppm K*, cmol/dm? % da CTC Ca?*, cmole/dn? % da CTC Mg@*, cmol./dm3 % da CTC Micronutrientes| SB (K + Ca + Mg), CTC (SB +H +Al) V% (SB/CTC) Fert. <2,5 <5,0 <40 Niveis 10-20 0,15 - 0,2 <3 2,0-3,0 < 40 0,5 - 1,0 <15 5-10 2-4 0,5-1,0 0,5-1,5 10-50 10-20 2,5-3,5 5,0- 8,0 40-50 2,0 -3,0 55-65 5,0-5,9 0,3 até 2,5. 20-30 0,2-0,3 3-5 3,0-5,0 40-60 1,0-1,5 15-20 10-20 4-6 1,0-2,0 1,5-10 50-100 20-40 3,5-5,0 8,0- 15,0 50-60 Alto >3,0 > 65 was >0,5 > 5,0 > 30 > 0,3 >S >5,0 > 60 > 15 > 20 > 20 >6 >2,0 >10 > 100 >40 >5,0 > 15,0 > 60 Notas: 1 - Solo com textura e CTC médias (6 - 9 cmolc/dm’). 2- ppm = mg/dm? Padrées de fertilidade foliar para cafeeiro. Anilises quimicas Niveis nas folhas Deficiente_| Limiar | Adequado N,% 52:5 3,0 3,0 - 3,5 P,% < 0,05 0,12 0,12-0,15 K,% <12 1,8 1,8-2,3 Mg, % <0,2 0}35; 0,35 - 0,5 Ca, % <0,5 1,0 1,0-1,5 S,% <.0,05 0,15 0,15 -0,20 Zn, ppm <7 10 10-20 B, ppm <30 40 40 - 80 Cu, ppm <4 8 8-30 Mn, ppm <30 50 50 - 200 Fe, ppm <50 70____70-200 Micronutrientes Notas: 1 - % = dag/kg 2- ppm = mg/dm> syne 1s0 9001 Sistema de Gestio da Qualidade UNIDADES sp INDUSTRIAIS TY) Pierce) Crary ened eae a oral! qualque var} Ci Jucas - IBAR-NE + MgO: 40.000 tpa + Reservas: > 5 milhdes toneladas [— Brumado - IBAR-NE + MgO: 160.000 tpa Seare + Reservas: > 100 milhdes toneladas Bahia ©— L—_ Pode Suzano (plantas de refratarios) + Escritério Central + Produtos refratarios diversos: 250,000 tpa www.ibarnordeste.com.br/agromag ibarvendas@ibar.com.br Coe Pa =u tse = alte ee korun ke eeaics Be a canal eerie Nn ene era ares serene

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