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Este trabalho tem como objetivo a visão gerencial da importância das reservas para as
empresas.
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Reservas:
Reservas de Capital
São as contas constituídas pêlos ágios obtidos na colocação de ações da entidade, pelo
produto da alienação de partes beneficiárias e bónus de subscrição, pelo prémio recebido na
emissão de debêntures, bem como as constituídas pelo recebimento de doações e subvenções
para investimentos (parágrafo 1o.do artigo 182 da Lei ne 6.404/76).
Reservas de Reavaliação
Essas contas são constituídas pêlos aumentos de valor atribuídos aos elementos do Ativo
em virtude de novas avaliações. A legislação brasileira permite a avaliação espontânea de ativos,
mediante avaliações efetuadas por peritos ou por empresas especializadas nessa função.
Reservas de Lucros
Extraídas do Lucro Líquido apurado pelas empresas, essas contas podem ser:
Modelo
1. Saldo no Início do Período.......................................................... 1
2. Ajustes de Exercícios Anteriores (+ ou -)................................ 2
3. Saldo Ajustado ............................................................................... 3
4. Lucro ou Prejuízo do Exercício (+ ou -) ................................... 4
5. Reversão de Reservas (+) ............................................................ 5
6. Saldo à Disposição....................................................................... 6
7. Destinação do Exercício
• Reserva Legal .............................................................................. X
• Reserva Estatutária..................................................................... X
• Reserva para Contingência ....................................................... X
• Outras Reservas .......................................................................... X
• Dividendos Obrigatórios (R$ por ação)..................................X 7
8. Saldo no Fim do Exercício .......................................................... 8
Reversão de reservas
Após atingirem suas finalidades e desde que não tenham sido utilizadas para aumento de
Capital ou para compensar prejuízos, as Reservas de Lucros deverão ser revertidas para a conta
Lucros ou Prejuízos Acumulados. Assim, a base de cálculo dos dividendos que serão distribuídos
para os acionistas poderá conter saldo da conta Lucros ou Prejuízos Acumulados constante do
Balanço de encerramento do exercício anterior, mais ou menos ajustes de exercícios anteriores,
mais ou menos Lucro ou Prejuízo Líquido do Exercício, mais os valores correspondentes às
reversões de Reservas.
Quando uma Reserva de Lucros é constituída, sendo ela extraída do Lucro Líquido do
Exercício, evita que o respectivo valor destinado à sua constituição seja distribuído aos
acionistas.
Suponhamos que o Lucro Líquido do Exercício de uma determinada empresa tenha sido de
dois milhões, e que os acionistas tenham decidido criar uma Reserva para investimentos em
filiais no valor de quatrocentos mil. Após a constituição dessa Reserva, restará para ser
distribuído aos acionistas apenas um milhão e seiscentos mil, valor que poderá ser distribuído
total ou parcialmente. Assim, a Reserva constituída evitou que, dos dois milhões, quatrocentos
mil fossem distribuídos.
Saiba que a distribuição do lucro aos acionistas sob a forma de dividendos acarreta
diminuição no Ativo Circulante, em função da saída de numerários.
As Reservas de Capital, bem como de Reavaliação, também poderão ser transferidas para a
conta Lucros ou Prejuízos Acumulados, porém isso raramente ocorre.
As Reservas para Contingências devem ser revertidas no exercício em que deixar de existir
o fundamento para o qual elas foram criadas.
Destinações do exercício
Com o saldo à disposição da Assembleia (no caso das Sociedades por Ações) ou dos sócios
(nos outros tipos de sociedades) definido, passa-se para que sejam calculadas as destinações
propostas.
As destinações a que está sujeito o saldo da conta Lucros ou Prejuízos Acumulados, são:
• constituição de Reservas;
• distribuição aos acionistas em forma de dividendos;
• aumento de Capital;
• permanência na própria conta para futuras destinações.
Convém salientar que as bases de cálculo das Reservas, bem como dos dividendos,
poderão não ser as mesmas.
As Reservas que devem constar da Demonstração de Lucros ou Prejuízos
Acumulados são as Reservas de Lucros, constituídas com base nos Lucros apurados pela
empresa.
As Reservas extraídas dos Lucros são constituídas com base no que estabelecem os
estatutos ou por propostas da administração, sendo posteriormente aprovadas pela
Assembleia Geral da companhia (nas Sociedades por Ações).
A lei prevê, ainda, que o estatuto poderá estabelecer o dividendo como porcentagem
do lucro ou do Capital Social, ou fixar outros critérios para determiná-lo, desde que sejam
regulados com precisão e minúcia e não sujeitem os acionistas minoritários ao arbítrio dos
órgãos de administração ou da maioria. Quando o estatuto for omisso e a Assembleia Geral
deliberar alterá-lo para introduzir norma sobre a matéria, o dividendo obrigatório não
poderá ser inferior a 25% do lucro líquido ajustado nos termos do artigo 202 da Lei no.
6.404/76.
Nas companhias fechadas a Assembleia Geral pode, desde que não haja oposição de
qualquer acionista presente, deliberar a distribuição de dividendo inferior ao obrigatório,
nos termos do artigo 202 da Lei ns 6.404/76, ou a retenção de todo o lucro.
No caso das demais sociedades, a porcentagem do Lucro Líquido que deverá ser
distribuída aos sócios, se não constar do contrato social, será decidida pêlos próprios
sócios.
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3. Vantagens
O Insumo mais importante da empresa é o tempo. Isto se torna mais claro quando se
analisa o Ciclo Econômico e Financeiro da empresa.
Vê-se que os dois ciclos são defasados e, dependendo do setor de atividade ou do produto,
podem ser, inltrinsecamente, mais ou menos longos. Essa defasagem é fruto, por uma lado, do
processo de conversão dos insumos em bens e serviços e, por outro lado, dos prazos de
pagamento desses insumos e recebimentos das faturas referentes a esses produtos, a esta
diferença entre um ciclo e outro, chamamos de “Folego Financeiro”da empresa
Este “folego Financeiro” deve ser considerado antes mesmo da empresa entrar em
operação, é chamado de “lastro”, que seria numerarios a disposição da empresa para que ela
possa honrar seus compromissos, sem estes numerarios, pode incorrer em um Risco para a
empresa.
A que se deve este Risco ?, de variações as quais as empresas estão sujeitas como a
Inflação, os impostos, o atraso no recebimento de duplicatas a receber, o aumento de juros, o
aumento da concorrência direta ETC.
A função de prever este Risco se deve ao Analista de Custos juntamente com a gerência
contábil.
Assumindo este Risco significa fornecer as bases técnicas de cáculo para a constituição de
reservas de contigências.
Uma forma de Calcular o Risco, é com a diferença entre a Necessidade de Capital de Giro
(NCG) com o Capital de Giro (CDG) da empresa.
O Capital de Giro (CDG) é calculado pelas contas permanentes do Passivo menos as contas
permanentes do ativo.
As Reservas tem como caracteristica a retenção de capital para a empresa, desta forma ela
se apresenta como uma origem de recursos mais vantajosa pois não há onerosidade de capital.
NOTA a turma : Ainda temos que criar um gancho das “coisas” acima com essa “coisa”
abaixo.
Riqueza máxima do acionista versus riqueza máxima da empresa é um falso dilema, que se
resolve com uma visão de lucro a longo prazo. A filosofia japonesa de quanto maior o valor da
empresa maior a riqueza do acionista contrapõe-se à filosofia americana de lucro a curto prazo
para o acionista que, pelo seu imediatismo, é nefasta para o país.
Tudo isso implica em dosar de forma adequada as fontes de recursos internos e externos
para a empresa. Para uma rentabilidade dos investimentos igual are uma taxa de retenção de
dividendos igual a B, os lucros e o valor da empresa terão o ritmo de crescimento igual a Br,
auto-sustentado ao longo do tempo. Uma política de dividendos adequada deve, pois, contemplar
dois aspectos às vezes conflitantes, ou seja: permitir um crescimento da empresa no longo prazo
pela incorporação de recursos próprios ao CDG, mas, também, aumentar a riqueza líquida dos
acionistas de forma que eles, sempre que solicitados, estejam disponíveis para fazer novos
aportes em dinheiro, via emissão de papéis no mercado de capital.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS