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Exemplar para uso exclusive - PETROLEO BRASILEIRO SIA. - 33.000.167/0001-01 NORMA ABNT NBR BRASILEIRA 16342 Primeira edig&o 19.01.2015 Valida a partir de 19.02.2015 Verso corrigida 13.11.2015 Ensaio nao destrutivo — Ultrassom — Inspegao de tubos de trocadores de calor e caldeiras pela técnica IRIS ‘Non destructive testing — Ultrasonic testing — Testing of pipes and tubes in boilers and heat exchangers using IRIS TECNICAS, (Aicesees orate Beate 9 paginas Exemplar para uso exclusive - PETROLEO BRASILEIRO SIA. - 33.000.167/0001-01 ABNT NBR 16342:2015 @ABNT 2015 ‘Todos 08 direitos reservados. A menos que especificado de outro modo, nenhuma parte desta publicago pode ser reproduzida ou utilzada por qualquer meio, eletrénico ou mecéiico, incluindo fotocépia e microfilme, sem permissfo por escrito da ABNT. ABNT ‘AvTreze de Maio, 13 - 28° andar 2031-901 - Rio de Janeiro - RJ Tel: + 85 21 3974-2300 Fax: +5521 3074-2346 abnt@abnt. org br wrwabnt.org.br Exemplar para uso exclusive - PETROLEO BRASILEIRO SIA. - 33.000.167/0001-01 ABNT NBR 16342:2015, Sumario Pagina 1 A 2 A 3 A 4 2 5 2 6 3 7 Revisao e/ou requalificacao do procedimento. 3 8 Sistema de medicao.. 3 9 Calibragao do sistema de medico 4 10 Ajuste no sistema de medigao.. 4 " Acoplamento. 5 12 Preparagdo da superfic 5 13 Técnica de varredura 5 14 Registro de resultados 5 Anexo A (normativo) Tubos-padrao ey Anexo B (normativo) Padrao de nitidez da apresentagao do sistema de medigao... 9 Figuras Figura A.1 — Tubo-padrdo para ajuste de instrumentos IRIS Figura A.2 - Segao das descontinuidades do tubo-padrao para ajuste de instrumentos IRIS Figura B.1 — Padrao de nitidez da apresentagao do sistema de medigao. Tabelas Tabela 1 — Varidveis do procedimento escrito. Tabela 2- Grupo e materiais similares. Exemplar para uso exclusive - PETROLEO BRASILEIRO SIA. - 33.000.167/0001-01 ABNT NBR 16342:2015 Prefacio ‘AAssociacao Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalizagao. As Normas Brasileiras, cujo contetido é de responsabilidade dos Comités Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos de Normalizacéo Setorial (ABNT/ONS) e das Comissées de Estudo Especiais (ABNT/CEE), so elaboradas por Comiss6es de Estudo (CE), formadas pelas partes interessadas no tema objeto da normalizacao. ‘Os Documentos Técnicos ABNT so elaborados conforme as regras da Diretiva ABNT, Parte 2. AABNT chama a atencdo para que, apesar de ter sido solicitada manifestagao sobre eventuais direitos de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados & ABNT ‘a qualquer momento (Lei n® 9.279, de 14 de maio de 1996). Ressalta-se que Normas Brasileiras podem ser objeto de citagéo em Regulamentos Técnicos. Nestes casos, os Orgaos responsadveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar outras datas para exigéncia dos requisitos desta Norma, independentemente de sua data de entrada em vigor. ‘A ABNT NBR 16342 foi elaborada no Organismo de Normalizagao Setorial de Ensaios Nao Destrutivos (ABNT/ONS-058), pela Comiss€o de Estudo de Ultrassom (CE-058:000.006). © Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital n° 09, de 25.09.2014 a 25.11.2014, com o ntimero de Projeto 058:000.006-009. Esta versdo corrigida da ABNT NBR 16342:2015 incorpora a Errata 1, de 13.11.2016. © Escopo desta Norma Brasileira em inglés é 0 seguinte: Scope This Standard establishes the method of non destructive testing for evaluating metal loss of pipes and tubes in boilers and heat exchangers using intemal rotary inspection system methods (IRIS). Exemplar para uso exclusive - PETROLEO BRASILEIRO SIA. - 33.000.167/0001-01 NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 16342:2015 Ensaio nao destrutivo — Ultrassom — Inspegado de tubos de trocadores de calor e caldeiras pela técnica IRIS 1 Escopo Esta Norma estabelece os requisitos para a realiza¢&o do ensaio nao destrutivo por meio da técnica Intemal Rotary Inspection System (IRIS), para avaliag&o de perda de espessura de tubos de troca- dores de calor e caldeiras. 2 Referéncias normativas Os documentos relacionados a seguir séo indispensaveis @ aplicacéo deste documento. Para referencias datadas, aplicam-se somente as edig6es citadas. Para referencias n&o datadas, aplicam-se as edigdes mais recentes do referido documento (incluindo emendas) ABNT NBR NM 336, Ensaios néo destrutivos ~ Ultrassom ~ Terminologia VIM 2012, Vocabulario Intemacional de Metrologia 1* edic&o Luso — Brasileira do VIM 2012 3. Termos e definicoes Para os efeitos deste documento, aplicam-se os termos e definicdes das ABNT NBR NM 336 e VIM, © 0s seguintes, 34 correcao da sensibilidade corregGes efetuadas no nivel de ganho, para ajustar a sensibilidade da varredura, procedendo a ava- liag&o de descontinuidades e compensando as diferencas de sensibilidade decorrentes da variaco do acabamento superficial e atenuagao sonica existentes entre o material a ser ensaiado e o bloco de referéncia 32 equipe de inspecao equipe composta de todos os elementos envolvidos no ensaio, constituida por no minimo um inspetor eum operador 3.3 inspetor profissional qualificado com a fungao de orientar 0 operador, acompanhar o ensaio e ser responsavel pela avaliac&o dos resultados Exemplar para uso exclusive - PETROLEO BRASILEIRO SIA. - 33.000.167/0001-01 ABNT NBR 16342:2015 34 IRIS Internal Rotary Inspection System técnica que utiliza 0 método de ultrassom tipo pulso-eco por imerso, empregando um cabegote cujo 0 feixe ultrass6nico incide em um espelho rotativo, e deste refletindo em direcao a parede do tubo NOTA Esta técnica é normalmente utlizada para avaliac&o de perda de espessura de tubos de trocadores. de calor e caldeiras. 3.5 operador profissional com a fungéo de auxiliar na execugéo do ensalo, principalmente na inserc&o e extracéo da sonda nos tubos e demais atividades, exceto avaliago das indicagoes 36 tubo-padro tubo com caracteristicas metallirgicas e espessura conhecidas, contendo descontinuidades naturals e/ou artificiais, por meio do qual o sistema de medi¢do IRIS 6 calibrado, para o ensaio de materiais similares, quanto a propagacao do som e ajuste da sensibilidade do ensaio 4 Qui icacdo de pessoal Apessoa que executa 0 ensaio de ultrassom deve atender aos requisitos da ABNT NBR NM ISO 9712. 5 Procedimento escrito procedimento escrito deve conter no inimo os requisites listados na Tabela 1 Tabela 1 ~ Varidveis do procedimento escrito Seraed Rcsnctal (as cesancal Objetivo x Normas aplicaveis, indicando a reviso x Material, componente, dimenstes © detalhes de| construc do tubo a ser ensaiado Aparelhagem e acessérios, citando o fabricante, modelo, limites de utilizacéo e recomendacdes de instalac&o, x preservacao e armazenamento, quando aplicavel Sonda de inspecdo (fabricante, tipo, modelo, frequéncia do cabecote, didmetro da sonda, espelho, dispositive x centralizador e faixa de diémetro de tubo aplicavel) Condi¢éo requerida para a superficie e método de preparacéo Acoplamento x Exemplar para uso exclusive - PETROLEO BRASILEIRO SIA. - 33.000.167/0001-01 ABNT NBR 16342:2015, Tabela 1 (continuagao) ee Variavel Variavel a essencial | nao essencial Método de ajuste do sistema de medigéo x Instrugdes a serem fornecidas ao operador x Técnica de varredura (sentido e velocidade de , deslocamento) Qualidade minima de sinal x Descri¢ao sequencial da execugao do ensaio x Método de identificacéo e rastreabilidade Avaliagao dos resultados do ensaio (deteccao e dimensionamento das descontinuidades, registro x interpretacao dos resultados) Formulério para registro de resultados Instrugdes de seguranga Requisito de treinamento/qualificacéo de pessoal Requisitos e informagées adicionais, se aplicavel (por exemplo, bomba, filtro, pressao da agua etc.) Ajuste do codificador de posig&o, caso aplicavel x |x| x |x x © procedimento deve ter 0 nome do emitente, ser numerado e ter indicacdo da revisio e data de emissao. 6 Qualificaga4o do procedimento 6.1 Oprocedimento é considerado qualificado quando, aplicados os seus requisites, forem detectadas dimensionadas todas as descontinuidades existentes em corpos de prova previamente gabaritados. 6.2 Todos os procedimentos de ensaio devem ser qualficados por profissional nivel 3 qualificado na técnica de ensaio. 7 Revisao e/ou requalificagao do procedimento ‘Sempre que qualquer variavel da Tabela 1 for alterada, deve ser emitida uma revisao do procedimento. Se a varidvel for essencial, o procedimento deve ser requalificado e revalidado, 8.1 Osistema de medic&o por IRIS deve possuir no minimo apresentag&o B-Scan e C-Scan. 8.2 Caso seja utilizado o recurso do codificador de posi¢ao, a precisao minima deste componente, ‘em relaco ao comprimento real varrido no tubo, deve ser de 4 5 %. Exemplar para uso exclusive - PETROLEO BRASILEIRO SIA. - 33.000.167/0001-01 ABNT NBR 16342:2015 8.3 _O sistema de medic&o por IRIS deve permitir que o resultado de toda a inspecéo seja salvo ‘em arquivo eletrénico, com possibilidade de visualizac&o e anélise das imagens. 9 Calibragao do sistema de medicao 9.1. Os itens do sistema de medic&o que devem ser periodicamente calibrados sao 0 medidor de espes- sura por ultrassom, 0 cabecote e os blocos-padiao. 9.2 Aperiodicidade de calibracao do mediidor de espessura por ultrassom deve seguir as orientagdes do fabricante e o manual da qualidade da empresa executante. NOTA1 Os certificados de calibracéo so emitidos por laboratérios acreditados conforme a ABNT NBR ISO/IEC 17024. Quando no houver laboratério acreditado para a grandeza a ser calibrada, podem ser utilizados laboratérios com padres rastreados & Rede Brasileira de Calibraco (RBC) ou labora- tério com seu sistema metrolégico nacional ou internacionalmente reconhecido. NOTA2 A periodicidade de calibracdo dos itens do sistema de medicao descritos acima depende da frequéncia e das condig6es de utllizacao, NOTA3 Qualquer reparo ou manutengdo no sistema de medi¢do implica necessidade de nova calibracao, independentemente da periodicidade estabelecida. 10 Ajuste no sistema de medigao 10.1 O ajuste deve ser executado em um padrao. O sistema de medicéo deve fornecer medidas de espessura das descontinuidades existentes no padrao de ajuste, com desvio maximo de 10% dovalor da espessura nominal do tubo. 10.2 Os materiais a serem inspecionados devem ser clasificados, de acordo com a Tabela 2, ‘em fung&o de suas propriedades acusticas. Tabela 2 ~ Grupo e materiais similares Grupo Descrigao do material 1 Aco-carbono 2 ‘gos inoxidaveis austeniticos 10.3 Materials néio citados na tabela 2 devem ser considerados individualmente como um grupo, Neste caso, deve ser feita uma descricdo sucinta da composigao do material. Exemplo: Aco com 9 % Cre 1% Mo, Para o cobre e suas ligas; devido a variacéio de propriedades actisticas, deve ser utilizado um tubo de mesma especificacao do feixe tubular a ser inspecionado para a confeccao do tubo-padrao. 10.4 Os tubos-padréo devem ser de material acusticamente semelhante ao material dos tubos inspecionados (ver 10.2), bem como de mesmo diametro e espessura. As dimensées dos tubos padrao devem obedecer ao especificado na Figura A.1 10.5 O ajuste deve ser efetuado diariamente a cada: a) inicio da inspecao; b) 8h, no maximo, de inspecéo; Exemplar para uso exclusive - PETROLEO BRASILEIRO SIA. - 33.000.167/0001-01 ABNT NBR 16342:2015, ©) _reinicio da inspegdo apés cada interrupcao; d) final da inspecdo; e) quando for constatada necessidade de ajuste, devido a irregularidade no sistema. 10.6 A verificaco do ajuste, quando executada conforme 10.2 -b). c) € d), deve ser de + 0.1 mm (ou outro valor especificado no produto). Sempre que for constatada a necessidade de ajuste, as medicbes devem ser refeitas desde a ultima verificacdo satistatoria, 10.7 A velocidade de deslocamento da sonda no tubo-padrao deve ser de no maximo 2,5 m/min. 11 Acoplamento 11.4 Quando inspecionar tubos na posi¢&o horizontal, 0 acoplamento obtido pela injecdo de agua através da propria sonda. Quando inspecionar tubos na posicdo vertical, é necessario que o tubo esteja completamente cheio de égua para permitir 0 acoplamento 11.2 Sempre que houver perda no acoplamento, o trecho no qual tal fato ocorreu deve ser reinspecionado. 11.3 Oteor maximo de cloretos permitido na agua deve ser inferior a50 ppm quando a superficie a ser ensaiada for de aco inoxidével austenitico, Para os halogénios (flor, cloro, bromo, iodo), 0 teor maximo na agua deve ser 250 ppm, considerando a soma do teor de cada elemento, 12 Preparacao da superficie 12.1 A preparagao da superficie deve ser executada de modo a obter-se um sinal resposta (apre- sentac&o do aparelho) com no minimo 70 % de nitidez, para permitir avaliacéo da superficie externa do tubo (Ver, Anexo B), condicao essa mantida em todo 0 trecho do comprimento do tubo considerado inspecionado. 12.2 Paraaleancar uma limpeza adequada, deve ser aplicada limpeza quimica ou vapor com posterior utilizagéo de hidrojateamento nos tubos a serem inspecionados com pressdo minima de 15 000 psig no bico e velocidade maxima de deslocamento da sonda de limpeza de 0,12 mis. 13 Técnica de varredura 13.1. Aavaliacdo dos tubos durante a inspecdo deve ser executada quando da retirada da sonda a partir da extremidade oposta que fol inserida, em uma velocidade maxima de 3 mimin, 13.2 Afim de se obter uma melhor qualidade de imagem, deve-se buscar o maximo de centralizacao possivel do cabegote em relacdo a circunferéncia do tubo inspecionado. 14 Registro de resultados 14.1 Os resultados dos ensaios devem ser registrados por meio de um sistema de identificagdo e rastre- abilidade que permita correlacionar o local ensaiado com o relatério e vice-versa, Exemplar para uso exclusive - PETROLEO BRASILEIRO SIA. - 33.000.167/0001-01 ABNT NBR 16342:2015 14.2 O método de localizacao e a quantidade de tubos a serem inspecionados devem obedecer ao mapeamento previamente fornecido pela contratante. 14.3 Deve ser emitido um relat6rio contendo no minimo os seguintes itens: a) nome do emitente; b) identificagao numérica; ¢) _ntimero e revisdo do procedimento; d) identificagéo do equipamento; e) método de ajuste; f) descrig&o do tubo: material, diametro, espessura e detalhe de construgao; 9) quantidade de tubos inspecionados e respectiva localizacao no equipamento; h) descrigo do sistema de medic&o, sondas e cabegotes utilizados, com respectivos ntimeros de série; i) registro de resultados de todas as indicagdes encontradas, conforme 14.3 alineas j) e k); ) nivel de sensibilidade ou ajuste de fltragem utlizada; k) para cada tubo inspecionado devem ser indicados: — tegido ao longo do comprimento onde nao foi possivel realizar a inspecao, e a causa; — localizagao e valor da menor espessura detectada em relagao a um referencial adotado; — definig&o do tipo de descontinuidade, indicando lado de origem (interna/externa): I) data; m) identificacéo, assinatura e nivel da equipe de inspegdo (operador e inspetor). Exemplar para uso exclusive - PETROLEO BRASILEIRO SIA. - 33.000.167/0001-01 ABNT NBR 16342:2015, Anexo A (normativo) Tubos-padrao [4 4.0 trocador |} 40 calera 4,0 Trocador > 4a caera © 224 Trocador =} 220 Caldera D + 93,8 Trocador > o 2A caldera 2 TH 4 4.8 Tocador = Be Seaver lost F [= 24.8 Tecasor 8 ui E >} Be sealcaia om | 4 Spb 24.8 Trocador Be rCalders 6 ! 4 1 o4strocose "| 4 33 esaore 1 fat Arnone _'| ‘ita : over’ | ‘50a 100mm Limite de erro das medidas na espessura: + 0,05 mm Figura A.1 - Tubo-padrao para ajuste de instrumentos IRIS Exemplar para uso exclusive - PETROLEO BRASILEIRO SIA. - 33.000.167/0001-01 ABNT NBR 16342:2015 Sogao E-E Fro cogo profuncidade de 20% da espossura () Segto FF Fro cogo profundidada do 40% da ospossura () Sordo 6.6 Furo cago profunaidade de 60% da espossura () Sago As Sopa H-H FRanhura de largura 40 = profuncidade de 20% da espessura () Furo cago profundidade de 80% da espessura (}) 2 48 Trocador 8 3Caldelra Sopto B.S Sept I RRanhura do lrgura 4.0» profunddade de 40% da espossura (1) Sedo 6-0 Furo passante & 2,4» para rocador e <: 2,0 para caldera ney Sogo D-0 FRanhura de largura 4,0 profundidade de 50% da espessura() Furo passante © 3.8» para rocador 6 & 2.4 para caldola Exemplar para uso exclusive - PETROLEO BRASILEIRO SIA. - 33.000.167/0001-01 ABNT NBR 16342:2015, Anexo B (normativo) Padrdo de nitidez da apresentagdo do sistema de medi¢ao (2) Nitidez aceitavel (b) Nitidez inaceitavel Figura B.1 — Padrao de nitidez da apresentagao do sistema de medigao @ABNT 2015 - Todos os direitos reservados Imprasso por: fernando de moura santos peraira junior

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