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APPEL'AUX VIVANTS. (© bitons de Sea 1979 Dice adguios pm 2 Hoes pormauroy no Beal, pela EDIORA Nove FRONTaN 8 Ru Mati Angie 168 —- tages = CEP! 22461 — Tel: 2468066 Haden, Tic: SEOPHONT Soxicatlo Nocooat dos Baitore de Lion, RI ‘randy, Rowe caanie Roti ie vv / Roger Caray: use de HL Pe Andie, "tap Ge foto + Nova Pvc 198 Tradupho de: Appel aux vrs te rigPlts® mail 2, Plt mundial — Atpson Soi “Bes ‘cpu - 308 Sumario 1, © mundo em um beco sem sada Um modelo de crescimanto que tna 6 status quo insu poradvele imposstel @ revolucdo = Optar pla energin macless 6 assassinar nosso netos = Optar pela energia nuclear 6 preparar o gulag = Optar pela energia nuclear & reduc 0 trcezo mus do a0 exterminio ou & revolia 0 fim da ideologia do progreso — A ddesintgragdo da trama social = Proteismmo © politica Como viver de modo diferente? — 0s partidos politicos = A cléacn « as t6enicas — As Tyrone twas 2. través da sabedoria de trés mundos 0 ‘Linvo dos mores eeipco e a Africa viva Zaratstra Hindutamo — 08 Vedat = 05 Upanishads — 0 Bhagavad Gita un 15 18 20 28 30 58 n 88 96 96 102 ng errr Dutiomo 0 Tao Budiomo Zen adam Cristanismo 3. O novo crescimento, Como romper a Wtica do sistema . © que as sabedoras de r&s mundos nos ensnaram — Outrss relagbes do homem com a natreza — Outras relages do homem com a sociedade — Outeas relapses do hamem com 0 divine Sociligmo e visio do mundo — Socilismo chinés — Hi agum ‘modelo hindu"? — A América Latina, as civiiagbesindins As "eolo- ins da tibertaeto" — Socilismo ‘afleana — Repibic isltmica. Soca isltmico — Em diresdo a um encontro inédito do socialism com até — Marsimo, msterialomo « liberdade Um projeto pottico concrete 1 © ‘quadro econéico’ da Fraage 4 0 desperdicio a0 nivel da produgéo 1B. 0 desperdicio ap aivel do consimo 0 desperdicio 20 nivel das servgos Centros de dciséo ¢ detceatealizas60 129 136 154 163 178 au 27 28 251 g 388 30 337 339 314 379 388 ‘As mulinacionsis (© Ertado-nagio ‘A crag de um novo tes social 4 As comunidades de base . Descentalizar 0 primeizo poder Contest A. eles, a ‘dssuaso’ © a ‘nto-iléncat 399 420 420 424 430 1. Um modelo de crescimento que torna o ‘status quo’ insuportivel ¢ impossivel a revolucio ‘Uma civilzagio em um beso som saids, Um mundo cheio de smdguints, Faganhas som precedentes: as do stoma ¢ da Lua, do computador © da manipulasto genética ‘Que funda teris langedo esse bélido através da hisérin © do sociedades, desintegrando-thes a trama? Para que desconbe- ido elo se dirge ele, & medida que sua veloidede aumenta © ringuém parece mais poder dominar-ihe a trajetra? ‘Bem pouct imaginagio se requer para antovermes nossa ‘morte: basta prolongar com inhes pontihadas as corentes de oso tempo. Todas esss linhas se enreeruzam nor inicios Jo ‘ereito miléio, vale diner, dent de tents ou quarenta anos, © revelam a siistraevidénca: se coatiauarmos viver os préximos trinta anos da maneira como vivemos os sitimos tinta, fo f- remos mais do quo assasinar nosioe neto. ‘Um povco sais de imaginegfo seré preciso para defiir © constrlr as eondgses de sobrevvéncia« de vida de nos espe Quem fara esse esforgo de imaginacio? ‘Quem responderé A pergunte sobre a morte ow 2 vida? A polis? Bla tera necessidade de profcta. E36 disptie Ae poles © de partidos. ‘A clincia © seus tecnoccatas? Tesiam nesesidade de sabe dori, retteio sobre os objetivos, © ainda ge acham presos 208 esqusletos do positvismo © do_cientieimo, ‘As Igsejes? Para tanto teriam aecessdade de um (é viva, ‘que ste fermeato, ¢ nio épio. Precsaiam de misicos © visio: isis. E 56 contam com eleros e dogma, ‘A histria dos homens jé conheoea angistias © convulsbes semeltantes,vezios ignais © mesmos abismos. Se necessirio, ro in ‘vemos uns ts mil anos paca reencontrxmos o sentido de crises com amplitude semelhante & do hoje. A histéria spresenton a perpuntas. Af estd a verdade do. materaismo histrico. Os pro fetastrouxeram resposas — ¢ af estd a vardade do espiito, Ha ‘quatro sSeulos que pthamos e exbasjamos as rqueras © a5 sabedo- tas de trés mundos. Nao se tata de volar aos antigesproftsmes, 4 sabedorias exsticas, as antigas visdes, mas de. hater delas & forga para: deseobrimos 2 resposia sos problemas de nosso tempo. Tratase de dizer aos resgnades, sentedos @ contemplar a torrente que se prospite, © dquces qua so debiaram por ela ares tar para o abismo: sinds & possve} existe e vier. lad & por- sivel contrapor um digue 2 correate, inveterthe © curso, Com 1 congo de manter o§ olbos abertos. De fiear de pe. De de- ‘ender cada pareela de vida. ‘Essa € 4 louce ambioto deste Horo. Fro escrito pate aqusies que queens ler nas mos seu prépxio futuro, ea ninguém delegar esse poder. Fscola de paripagso ara ajadar 8 invent 0 fuiur, [0s meios de nos destrutmos nfo falterio se continumos a set incapazes de drglos para novos fis ‘Para quem So ett cochilando & beira do precipci a ane atininextavasa. das telas de televiso, dos ris, dos jor, Tmeamo quando tentem “dverti-nos, desslando nose stengfo, OptaR PELA ENERGIA NUCLEAR £ ASSASINAR NOSSO NETOS Como vamos more? Pelo fogo atimico de uma guerra, desta ver verdadsiramente total, a do fim do mundo? Ameasa bastante verosimil, pois os dois ‘grandes’ da morte (os Estados Unidos & | Unido Svidtica) dispdem de vintee cinco vezes mais Dombas do que seria preciso para aniquilar qualquer vestigo de vide so- ‘re & Teer. ‘A cade ano algumas nagdes 2 mais vém brincar com 0 fo0 clear, pronas a representar pelo menos o papel de detonador, ois of fabrcantesoficins de bombae (EUA, URS, Inlater 2 rang, China e fndin) no so 08 tnioe a dispor dels. © scordo| assinado em 1975 entra Alemanha e o Bras, regulamentando ‘encegn de uma série nuclear completa, mostra que « Alemaaha, ‘come 0 Japdo, pode no fazer caso inerdigio de fabricar bom bas, que encontra no exterior cimplies que Ihe fomnecem of lementos para tal. B 2 quantdade desses cdmpiess 6 igualmente reveladorss sio de preferéncia 0s reyimes diistorais mais san ‘greutos: 0 Brasil, a Argeatina e os canibals brancos da Africa do Sal. E também Zaire, onde 9 OTRAG (Orbital Transport, [Rakete Aktiengesellschett), perio de Kolweai, se dedica a expe- ‘iéncies com mises nucleares Por outro Indo, pela rede de cents auleares (daqui 8 vinte ‘anos, de acordo com o ritmo atul da progressio, seria construida fuma’por dia 90 mundo) pode-se alagit “mente” 0 mesmo feito. dextuido. ‘No famoso plano ORSEC RAD, jé hi dezeseis anos man- sido em segredo pars os fancess, © coja publieagéo continua Sernos prometida, dese (Cheular interminserial de 3 de agosto {de 1963, assinada pelos minstos do Koteier, da Saide © da Pesquisa) que “Os riscos a que as populagbes esto sujet io moto diferentes daqusles que até 0 presente ss autridades tiveram de enfretar.,. Podem ter tal amplitde que houve ne- cxsidade de preverse um plano de seguranga e de protesto ¥i- Tido para uma zona que inciua vérios. departamentos (© grave incideme de Harsburg — em que, dorante trés is, nenhum perto do mundo péde daze se havetia ou no eatis- uote, em que se interditou aos ténicos por todo um ano a faproximasfo do sinisto © em que se admit 'a necestidade de cevacuar 950 ail pestoss — mostra com toda a clareza que tals "Hscos slo sempre possves, embora of dois enviados ances 4 lobby muclesr tenbam vollado ao cabo de cinco dis, nicos ‘po mundo a acolher com tanta desenvoltara esse aviso, ‘A verdade € que nossos especaists sfo sempre muito se- gros de si; ontem, os da inha Maginot; hoje, os do Concord, Ver Atoue Aste, 8 8 agosto de 1977620 de map de 978. 3 ¢ dos matadouros da Villete; o& “nucleoratar ‘Acteventemos, enfin, que basta a raptura de algumas cs ralzagGes para provocar uma catéstofe em uma central mciear, deforma que un pats possuidor destas ceatrais aio tem defers fm tempo de gers, pois menor bombardei, até mesmo 0 ‘ais comum, pode ser fata Milhares de ‘especilisia’ de jrnalista, em toda © mundo, sto encareyados de anestsiae a opinito publica, mascarando- Ite © perigo morta © exemplo mais pico de intoxicapto psicolgien ¢ o rele: ‘rio Rasmussen, ditendido em todo o mundo pela Atomic Eneray lmto_ quanto ot / Commission, dos Estados Unidos. Baseado prinepslmente, coma reconheceram seus propros autores, nos dalos foraecidos pes sociedades particulates de construsio © exploragio dos restores, cle naturalments se adapta 20s inereses desta. Destinado a apsxiguar a conscfacia dos que por prose sto vineuados a esse empreendimento suicda (por exemplo, ‘0% engenbeitos da EDF na Franga), 0 texto contém estranhos sofismas: ele se aftma, por exemple, que a probablidade de ‘sco esté na ordem de um acidente em vinte mil anos por rato. Contude, como por out lado nos informam que daqui inte anes eristirfo no mundo cinco mil reatores, « probbilidade de acidente passe a ser de um a cada quatro anos. E no 6 todo! Durante 0 veto de 1977, a Nuclear Regul: ‘ory Energy, isto é, 0 éryao federal nore-amevieano encaregsdo da seguranga da regulamentacto dot restores. nucleate, exata- ‘mente o meamo que, em 1972, hava encomendado ¢ patrocinado © famoso relatério Rexmussen, designa um grapo de expecaistae Independentes para ceexaminar esse sla6rio. Em janeiro de 1979, Nuclear Regulatory Energy publica curto comunicudo, deci: rando ago mas considera 9 relatrio Rasmussen "digno de con ange” = [Na mesma oeasito, quatre diretores de alto nivel da General Blecric pedem demissio e expdem motivo: “Tornowse insu 2 Oleto por Le Monde, 26 dete de 1979 “4 Portvel pare nds servir a uma indistria que & aba monstruot- dade tecnolipies ... # inevitvel um acidene nuclear.” ‘Que fique bem claro: aceitar a energia nuclear & assassinar (OPTAK PELA ENERGIA NUCLEAR £ PREPARAR 0: OULAG 9 ‘sciamo cientitco. Ele também nfo pode ditar leis econdmicas ou les histrias «nfo fer 4 partir do homem ‘alienado’, isto é de um homem a tal onto mutlado de sua dimensto humana propria, que sa histria ‘mais ou menos se assemetha 4 evologéo natral. Emm sums, diga- ‘mor que as ‘idacias humanas’ nos ensinam muitas coisas’ sobre © homem, menos aquilo que o homem 6 ‘O postlado sub-reptco’ das incias humanas’& o sepuin ‘em um mundo de alienagio e de manipulapio, dése o nome de “homem’ ao fomem alenado, reeacontrandose a0 fim da ‘pes- ‘quire? aquilo mesmo que fora inttoduido no ino; conseguese esi, sob capa de ‘clei’, outa ieologia de justifies © ma- nipulagéo [A Bistéia‘cieniiea’& a histria do homem alienado (0 ‘socilismo cientifica’ 6 0 prolongamento dessa histria © 4 oua alionsgio. Porque © socialsmo pode set cientico pelos mos empre- dos (tnicas de organizagfo ou de esuatésa,fungées dos ale- ages existentes), mas a escofha para que algufm se torme. um riltante, a escolha de aceitar o sacriiio da vida no combate pelo socialimo nfo se impSe por motives demonsirativos on por ‘ia cienties. uma opslo, um ato de f&, um postulado. TEnquanto as ciénclas da natureea exigem que 0 suicto se apague @ mals possvel dante do objeto, para a percepsto das iagbes humanse (ates, mistiesmo, profetisos, Inciatvas re- 33 volusionérias, como também poesia ou amor) etige-se que 9 su- jsito, que teata“compreender, identfque-se com 0 sujito ator fe etlador: nio se compreende’o objeto a nio ser pelo concsto; © sujeto 6 pode ser alcangado pelo amor; 0 projto nto pode Ser indicado sento pelo mito, a utopia ou 0 poema. De modo finda mais prosnco: uma coise € conhecer as causas © efeitos quimicos ou biolgieos da embriagser, ovire bem diferente € se tira embriaguez. Uma coisa & escever um Tratado das paixdes, Dutra bem diferente & amar, Uma coisa & fazer teorias sobre = revolupio, cura € mudar o curso da hstria. Em cada caso, nto se trata de exclu um dos termos, mas de estar consienle de as diferensas 3. Repetese a mesma operstio 40 nivel da causalidade meet nica, da eausalidade extuteral ou dle, que t2m como caracte- sista comum submieter-nos 20 qué exsie ¢ 40 pasado, exluindo por pringipio qualquer surgimento imprevisivel, potico, de um verdadeio futuro, de um futuro cujas components no existam todos no passado ou no pretene. Em nome do mesmo postulado nfo confesado (0 homem € interamente condicionado por seu passado, seus instintos, sua ‘sta nasGo, cultura, reigdo), cada especialita — quer dizer, cada um daqueles que, pla dvisio do trabalho cien- tifico, estio impedidos de pensar fora dos antothos de sua espe= ialdade — ‘expicar® ou “peeverd’ mea comportamento em fan- ‘io de um aspecto parcial (especalizado) da roalidade, sem jamais situar com fumildade seu saber sta totalidade mais sbcangente (Cada um aceatuaré uma de minhas cadetas,bol6yca,pscolélca, soctolgcs, econtmica ou outra qualquer. Um bislogo afiemari {que estou ‘programa’ desde inka concept, © redazirs a ree- Tidade toda, sem residuos, somente & dial da necesidade & sd acsso, Um psicanalista, endo na borra de ete do inconciente, ‘expicas’ a pintura de Picasso a partir de suas “pulses ericns! (como se cada um de nds nko tvess tae pulses, sem por isto serum Picasso). Um ‘marxistesruturalistaverd @ homem como tum “fantoche levedo co paleo pels estaturas” (como 80 ainda howvesse sentido para um "evoluconéro’ em chamar fantoches 8 uma Tuta por sua Tibertagi!). Um economista dectetars, em nome de sus ‘inci’, a nesesidade do ‘erescimento’, sem enun= 4 Saber, que © erescimento de ume planta ou de um animal € 0 simples desenvolvimento das leis da natareza: ce. conhego ‘um irdno ou mesmo seu embrido, posso prever que 4© tomaré, por Imero cresimento, uma ra. E assim o postlado da economia do tyeseimento: © homem possul ume “nature, como a plantas, oF animais, of girinas © as ris ‘© centficiime, em sus forma acabada, faz ainda outras redugdes: 1 Reaugfo da cigacia 8 citnciajé acabada, jé formalizeds ‘A ciacia em vis de se fazer, como Hari Doiscaré demonstou por sua experiéncia na invengio matemitica, avizinh-se da poesia © de suas imprevisves inspireptes, Redusir a cléncia & ciéncia facibada é confundir @ pesquisa com a prova, a novidade do ato riador com ae rolinas a demonstra. 2. Reduglo de todos as atos da vida 8 suprema jursticho ‘esa cigncia. Nem mesmo cigncia viva, sempre a maser, mas ‘Stacia mort. Tudo quinto afo & reduvel ao concato, 2 Wiles f a ei nfo tem dizcito & exsténca, B este 0 postulado, Treacio- ais’ © amoe e 0 saciicio da vida por aquilo que se aia, “ere- clonal’ a ciagdo arstica, ieracional a {6 dos mésies, no duplo Senxido de testemunhas © de torurados ‘Que pobre e mesquinhs concepsso da raxSo decowte dessa concepeto do iracional! ‘Uma concepeic plena da racionalidade no podera cer sbstragao de dimensio alguna da vida. ‘Um pouco de saber, isto 6, a ctacia ensinad seabada, jeva 20 dogmatismo. ‘Um powco mais de eaber, ito é, 2 clncia em vis de se um, a peagisa centifin, leva te pergunta. ‘Mais saber ainda, isto é a invengfo ciate, tho préxima ‘da tviago pocica no conjunto das eragtes Iumanas, leva & regio. ‘Uma sscionalidade puramente enaiia, parcial, estrizada ce exteiizanteretém apenas um fragmento de nis mesmos ¢langa pra as tovas exerores @ suas Tazer tudo o que faz 0 tentido 8 alegria do iver. ‘Ua razio, digna dese belo nome, no deve ser 0 nexo ene © homem foal 2 realidade total? 4 itn ja ss Kant negou a possibiidade de uma ‘intuigfo intelectual, ng qual ‘fo existe 2 fontira entre 0 sueto © o objeto, Ele proprio era presa de una concepeio tio estreita do entendimert (reduzido 30 concsito, as eategrias da logic, da eausalidade © da lei), que # dimensio essencial do homem Ihe escapava. © homem est ligado a0 real, contém ea si todos os graus do existénin, mew ‘corpo 6 a nstureza inieira — minha existéncia, como pessoa, 80 se consitui e patie de um ‘eu pense’, onde 0 “eu! se reduz 20 individuo © © pensamento a0 concsito, mas a partic de minke re- lagfo com o outro. A transcendéaca & felt de toda a riquera dd vida, da vida que foge 20 concsito. Kant sé pode falar dela por coajectura, como de uma iaacessel “coisa em, como al: ‘zuém fechado na prisio do concrito Partindo desss premisss inconscientes,tiadas da geometrs, de Bucldes, da fisice de Newton ¢ da insulardade cartesiana do ‘eu penso, que somente podem condi &soldio ov af ing, Kant se condenava a construe uma filoofia do ‘como se. Ae

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