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ELEMENTOS DE CALCULO : S es . ( , ee Oe ee 8 fen =} f us . < [roetare : Ws [raw foe 0. TRADUZIDO DO INGLES PORJ. ABDELHAY PROFESSOR DA UNIV. DO BRASIL INDICE (das matérias) CALCULO DIFERENCIAL CariruLa I. FORMULABIO ......0..00-06c005 Formalas da Algebra e geometria elementares, 1. Férmulas da tri- gonometria plana, 2, Formulas da geometria analitiea plana, 4. F6r- mulas da geometria analiticn do espago, 6. Alfabeto grego, 8. Carituto II. VARIAVEIS, FUNCOES © LIMITES Varidveis e constaates, 9. Intervalo de uma varidvel, 2 Variagio continua, 10. Fungdes, 10. Varigveis dependentes e independentes, 10. NotagSo de fungdes, 11. Impossibilidade da divisio por zero, 11. G@rfifico de uma fungio; continuidade, 12. Limite de uma va- ridvel, 13. Limite de uma fungfio, 14. Teoremas sobre limitea, 14. Fungdes eontinuas e deseontinuas, 15. Infinito, 16. Intinitésimo, 20. Teoremas relativos a infinitésimos e limites, 20. Cariruto IIT, DERIVAGAO Introdugio, 23. Aeréscimos, 23, Comparagéo de acréscimos, 24, Deri- vada de uma fungio de uma yaridvel, 25, Simbolos para as deriva- das, 26. Fung6es deriviiveis, 28. Regra geral de derivag&o, 28. In- terpretagio geométrica da derivade, 32. Carituto IV. REQGRAS DE DERIVACAO Formulas de derivagio, 34. Derivada de uma constante, 35. Derivada de uma varidvel em relag&o a si propria, 35. Derivagio de uma soma, 36. Derivada do produto de uma eonstante por wma funchio, 37. De- tivagéo do produto de duas fungées, 37. Derivade do produto de n fungdes, sendo n fixo, 38, Derivacio de uma fungio com expoente constante, 39, Derivacio de um quociente, 39. Derivacio de uma fungéo de fungio, 45. Derivacio da funcdo inversa, 46, Fungées, implicitas, 48. Derivactio das fancies implicitas, 48, CariroLo V. VARIAS APLICAQSES DAS DERIVADAS .. Diregiio de uma curva, 51, Equagées da tangente e normal; subtan- gente e subuormal, 53. Méximo 0 minimo de uma fungdo, introdueio, 57. Fungées erescentes e deerescentes, 61, Méximo » minimo de uma fungio, definigses, 62. Primeiro método para o exame de uma fungio no que concerne @ méximos e minimos, 64, M6ximo e minimo quando f(z) & infinite, 66. Aplicagies dos méximos e minimos, 69, Deri- yada como velocidade de variagio, 77, Velocidade num movimento vetilineo, 79. Carfrure VI. DERIVAQAO SUCESSIVA E APLICACOES ...... Definigio de derivadas sucessivas, 89. Derivagéio succssiva das fun- «es implicitas, 90. Concavidade de uma curva, 92. Segundo método para o exame de méximos e mfnimos, 92. Pontos de inflexio, 96. Tra- qado de curvas, 98, Accleragio num movimento retilineo, 101. Ix 23 34 51 89 x INDICE Capiruto VI. DERIVACAO DAS FUNQOES TRANSCENDENTES. APLICACOES .. Férmulas de derivagho, segunda liste, 105. O numero e; logaritmos naturais, 106. Fungdes exponencial e logaritmica, 108. Derivacio de um logaritmo, 109. Derivagdo da fungho exponercial, 110. Deri« vagio da fungio exponencial geral, 111. Derivagio logaritmica, 112, A fung&io senx, 117. Derivacio de senv, 119, As outras fun- ges trigonométricas, 120. Derivada de cos, 121. Fungées trigono- métricas inversas, 126. Derivagio de aresenv, 127. Derivagio de arecosv, 128. Derivaghio de arctgv, 129, Derivagio de arc-etg v, 180, Derivagiio de arcsec» e are cossec », 130, Derivada de arc vers v, 132. CarittLo VIII. APLICACOES A EQUAQOES PARAMETRICAS, EQUAQ6ES POLARES E RAIZES ... Equagées paramétrieas de uma curva; ecoeficiente angul: . Equagées paramétricas. Derivada segunda, 143.Movimento enrvilineo, velocidade, 144, Movimento curvilineo. Accleragtes componentes, 145. Coordenadas polares, Angulo entre o raio vetor e a tangente, 149. Comprimentos da subtangente polar ¢ subnormal polar, 152, Rai- zeg reais das equagies, Métodos grificos, 155. Segundo métedos de localizagéio das raizea reais, 157. Método de Newton, 158. CapiruLo TX. DIFERENCIAIS . Introdugho, 165. Definigdes, 165. Aproximagao dos acréseimos por diferenciais, 167. Erros pequenos, 167. Férmulas para achar as dife- renciais das fungdes, 170, Diferencial do arco em coordenadas retan- gulares, 173, Diferencial do areo em coordenadas polares, 175. Ve- locidade como rapidez de variagao do arco, 178. Diferenciais como infinitésimos, 178, Ordem de infinitésimos, diferenciais de ordem gu- perior, 180, Capituto X. CURVATURA. RAIO E CIRCULO DE CURVATURA .. Curvatura, 182. Curvatura de um efrculo, 183. Formulas para a cur- vatura, eoordenadas retangulares, 183, F6rmules pare a curvatura, eoordenadas polares, 186. Raio de eutvatura, 187. Circulo de curva. tura, 188. Centro de curvatura, 193. Evolutas, 194. Propriedades da evoluta, 198. Involutes, sua construgio mecfnica, 201. Trans- formagéio de derivadas, 203. : Capitulo XI. TEOREMA DO VALOR MEDIO E SUAS APLICAQOES Teorema de Rolle, 208, Circulo oseulader, 209. Ponto limite da inter- cessio de normais conseeutivas, 211. Teorema do valor médio (Leis da média), 212, Formas indeterminadas, 215. Forma indeterminada 4, 216. Forma indeterminada = , 210, Forma indeterminada 0.0 , 220. Forma indeterminada » — », 221, Formas indetermi- nadas 0°, 17, «°, 223. Toorema geral do valor médio, 225. M&- " ximos ¢ minimos pelo método analitieo, 226, CALCULO INTEGRAL CariruLo XII. INTEGRAQAO; INTEGRAIS IMEDIATAS ......... Jntegracio, 230. Constante de integragio; integral indefinida, 231. Integrais imediatas, 234. Férmulas de integracéo ‘imediata, 235. Di- ferenciais trigonométricas, 262, Integragio de expressfes’ contendo Ve ou Vu? La’ por substituiggo trigonométrica, 271, Inte- grachio por partes, 274. Comentérios, 280. 105 138 165 182 208 229 INDICE Carfryro XIIL CONSTANTE DE INTEGRAQAO ..........00.005 Determinagko da constante de integragsio, 282. Significado geomé- trico da constante de integracio, 282, Significado fisico da constan- te de integracho, 288. Carirolo XIV, INTEGRAL DEFINIDA .. eases Diferencial da frea sob uma curva, 203, gral dofinids, 294. CAleulo de uma integral definida, 205. Mudanga dos limites corres- pondentes a uma mudanea de varidveis, 296. Caleulo de dreas, 298. ‘Area sob uma curva dada por equagdes paramétricas, 299. Repro- sentagio geométrica de uma integral, 303. Integragio aproximada; regra. da trapézio, 303, Regra de Simpson, 306. Troca de limites, 309, Decomposigio do intervalo de integracio da integral definide, 209, A integral definida como fungio dos limites de integragio, 310. Integrais impréprias, Limites infinitos, 310. Integrais imprépras; fung&io descontinue, 312. Cariruto XV. INTEGRACAO COMO PROCESSO DE SOMA ...... > Introdugiio, 316, Teorema fundamental do edloulo integral, 316, De- monstragio analitica do teorema fundamental, 319, Areas das eurvas planas; coordenadas retangulares, 321. Areas das curvas planas, coordenadas polares, 327. Volumes dos sélidos de revolugio, 330. Volume de um sélido dco de revolugio, 333. Comprimento de ume curva, 336. Camprimento das curvas planas, coordenadas reten- gulares, 339; Comprimento das curvas planas, coordenadas polarés, 343, Areas das superffcies de revolugio, 346. Sélidos com segea transversais conbecidas, 353. Cariruio XVI. INTEGRACGAO FORMAL POR ARTIFICIOS ...... Introdugio, 362. Integragio das fungdes racionais, 362. Integracio por substituighe de nova varidvel; integrag&io por racionalizacdo, 372. Diferenciais binomiais, 376, Condicées de integragio por racionali- znetio da diferencial binomial, 379. Transformagio das diferenciais trigonométricas, 381. Outras substituiges, 383. CariTuLo XVII. FORMULAS DE REDUGAO. USO DE TABELA DE INTEGRAIS Intro@ugio, 387. Férmulas de redugio para diferenciais binomiais, 387, Formulas de redugio para diferenciais trigonométrices, 393. Uso de tabelas de integrais, 398. Carivuio XVIII. CENTROIDES, PRESSAO DE UM FLUIDO 5 QUTBAS APLICACSES Momento de frea; centréides, 404, Centréide de um sélido de revo- luge, 408, Preasée de um fluido, 410. Trabalho, 414. Valor médio de uma fangio, 421. CALCULO DIFRERENCIAL E INTEGRAL CaPirulo XIX. BERIEG ...ecce cee e ces eee seen nese sees cnet et teens Definigées, 427. Série geométrica, 428. Séries convergentes e diver- gentes, 430. Tecremas Gerais, 421. Regra do confronto, 439. Regra de D’Alembert, 437. Série alterada, 439, Convergéncia absoluta, 440. Sumério, 440. Série de poténcias, 443, Série binomial, 447, Ou- dro tipo de série de poténcias, 449. Carituno XX, DESENVOLVIMENTO EM SBRIE vo, s.ceeeeees eee Série de Maclaurin, 451. Operagdes com séries infinitas, 458. Deri- vagio 6 integragio das séries de poténcias, 462. Férmulus aproxi. madas deduzidas da série de Maclaurin, 464. Série de Taylor, 466. Outra forma da série de Taylor, 469. Formulaa aproximadas deduzi- das da série de Taylor, 471. 293 316 362 387 404 427 XII INDICE Cariruro XXI. EQUACOES DIFERENCIAIS ORDINARIAS ........ Equagies diferenciais, ordem ¢ grau, 475. Solugdes, coustantes de integracdo, 476. Equagées diferenciais de primeira ordem, 479. Dois tipos especiais de equagdes diferenciais de ordem mais elevada. Equagéo linear de segunda ordem com cceficientea coustantes, 493. Aplicagdes, lei dos juros compostos, 505. -Aplicagdes a problemas da mecdnica, 509, Euagdes lineares de n-egésima ordem eom coeficientes eonstantes, 516, Cariruto XXII. FUNQ6ES HIPERBOLICAS Seno ¢ cosseno hiperbélicos, 524. Ontraa fungdes hiperbélic Tabela de valores do seno, cosseuo e tangente hiperbélicos. Gra- ficos, 526, Fungdes hiperbélicas de w+ w, 528. Derivadas, 531. Belagées com a hipérbole equildtera, 531. Fungdes hiperbélicas in. versas, 535. Derivadas (continuagic), 537. Linha telegréfica, 540. Integrais, 540, Tntegrais (continuagio), 546. A gudermaniana, 549. Carta de Mercator, 553. Relagies entre funcdes trigonomé- tricas © fungdes hiperbélicas, 556. Carfruto XXIII. DERIVAQGAO PARCIAL . Fungies de diversas varidveis, continuidade, . erivadas par- cinis, 563. Interpretagéo geométrica da derivada parcial, 563. Di- ferencial total, 568. Valor aproximado do-acréscimo, pequenos erros, 571. Derivadas totais velocidades, 576. Mudanga de varifveis, 578. Derivag&io das fungdes implicitas, 580. Derivadas de ordem mais alta, 586, Carirovo XXIV. APLICAQSES DAS DERIVADAS PARCIAIS .., Envolt6rig de uma familia de curvas, 591. Evoluta de uma curva eonsiderads como envoltéria de suas normais, 595, Tangente e plano normal & uma ¢urva reversa, 597. Comprimento de arco de uma curva reverse, 600. Reta normal e plano tengente a uma su- perficie, 603. Interpretagdo geométrica da diferencial total, 605. Outra forma para as equagdes da tangente e do plane normal a uma eurva reversa, 609. Lei da Média, 612. Méxiroos e minimos para fongies de vérias variGveis, 613. Teorema de Taylor para fungdes de duas ou mais varifveis, 619. Cariruto XXI, INTEGRAIS MULTIPLAS ..... Integracdo parcial e sueessiva, 623. Integral dupla definida, in- terpretagéo geométrica, 624. Integral dupla extendida a ume regifo, 630, Aree plaua como integral definida, coordenadas retangulares, 621. Volume sob uma superficie, 635. Diretrizes para formar uma integral dupla com dadas propriedades, 638. Momento de Area e centréides, 638, Teorema de Pappus, 638, Centro de pressio de un fluido, 642, Momento de inércia de uma Grea, 644. Momento polar do inéreia, 647, Coordenadas polares, froa plana, 649, Pro- blemas resclvidos com coordenadas polares, 652. Método geral para achar a érea das superficies curvas, 656. Volume por integragso tripla, 662. Volumes com o uso de coordenadas cilindricas, 665, CariroLo XXVI. CURVAS DE REFERANCIA . Carfruio' XXVIT. TABELA DE INTEGRAIS INDIO 3 : 475 524 561 591 623 674 681 701 CALCULO DIFERENCIAL Capiruto I FORMULARIO }, — Formulas da Algebra elementar ¢ da geometria. Para a comodidade do leitor, daremos nos §§ 1-4 as seguintes listas de f6rmulas, Comegaremos pela algebra. (1) Equagio po seauNnpo Grau Ax? + Br tC =0. Soivgaho: 1. —Por fatorag&io: Fatota-se o primeiro membro e cada fator igualado 4 zero fornece uma reiz. 2. — Completando o quadrado: Passe-se C para o segundo membro, divi- de-se pelo coeficiente de 2’, acrescenta-se a ambos os membros o quadrado da metade do coeficiente de ze extraise a raiz. -BavEo 3. Pela férmula oo RE AAC, Natureza das raizes. O bindmio B?—4 AC sob o radical da fér- roula chamarse descriminanie. As duas raizes aio reais e desiguais, reais e iguais ou imagindrias, segundo o descriminante seja posi- tivo, zero ou negativo, respectivamente. (2) Locarrrmos log ab = log a + logb. log a" = nloga. log 1 = 0. log = log a — log. tog Va = + log a. logga = 1. 2 FORMULARIO cap. E (3) Férmuna po Bromo (sendo ” um inteiro positivo) (a-L by" =0"--na™" + Dat + 4p MA=D) (r~2) “ (—r+2) n(n—1) (n—2) 13 artht f , arte (4) Némeros ratoriais. nt = n= 1.2.3.4...@—-D)a0. Nas férmulas seguintes, da geometria‘elementar, r ou FR indica taio, a, altura, B, drea da base e s, geratriz. (5) CireuLo. Comprimento da cireunferéncia = 2ar. Area = tr’, (6) Swror crreviar. Area dra, onde @ = Angulo eéntrico do setor medido em radianos. (7) Prisma. Volume = Ba. (8) Pir4mipe. Volume = ; Ba. (8) Cruanpro cracutar RETO. Volume = ar’a. Area late ral = 2ara. Ares total = 2 ar (r + a). (10) Cone crreuLaR Reto, Volume = z Tra, Area late- tal = mrs, Area total = ar (r + 8). (i1) Esrwra. Volume = 4ar. Area da superficie = 4 ar? 3 (12) Tronco pe CONE circULAR RETO. Volume = = $70 (R? +724 Rr). Area lateral = ms (R + 1). 2. — Férmulas da trigonometria, Muitas das seguintes serio usadas. (1) Mzpiwa ve Anavnos. Hé duas unidades muito usadas. Grau. B a medida de um Angulo que subtende um arco igual 1 . . = 560 da circunferéncia. Radiano. E a medida de um Angulo que subtende um arco cujo comprimento é igual ao do raio do arco. §2 FORMULAS DA TRIGONOMETRIA 3 A relacdo entre essas unidades 6 dada pela equagéo 480. graus = 7 radianos (7 = 3, 14159...), que, resolvida, fornece x . . 180 730 0,0174... radiano; 1 radiano=—— = 57,29... graus. 1 grau= Da definigéo acima resulta arco subtendido Numero de radianos num dngulo = raw Estas relagdes nos permitem mudar de uma unidade para outra. (2}, ReLagoes etg a = } seca = ———; Gossec x = . tex cos & seng sen 2 cos zr te = ;ogr=——. cont sen sen?z + cost?x = 1; 1+ tg?z = sec?x; 1 + otg?z = cossec* sz. (3) F6RMULAS DE REDUGAO AO PRIMEIRO QUADRANTE. Angulo Seno | Cosgeno | Tangente orange Secante — -2 —sen = coez | —tg z | —etgz | see x |— b). oF etywoh Hipérbole com centro na origem e fecos no etzo dos xx. ey z oak Hipérbole equildtera com centro na origem e com os eixos coordenades por aastntotas. ay=e. Veja também o Capitulo XXVI. 4, Férmulas da geometria analitica do espaco. Serio dadas algumas das mais importantes. QQ) Disrancia vz Py (a1, 41,21) a Po (2, yay 22)» a= Vie — a) +i — wy + a. (2) Liza peta Cossenos diretores: cosa, gos 8, cosy. Pardmetros diretores; a, b, c Entdo cos? @ + cos’ 8 + cosy = 1. : a b ¢ EVeth TS cos a = cos 8 = coy = a4 FORMULAS DA GEOMETRIA ANAL. DO ESPAGO 7 Se a reta passa,por (a, Yay 21) @ (Ley Ya, 22) B_—~ ty Ye — Ys 2 ~ 21 cos a eos8 _ cos (3) Duas RETAS Cossenos diretores: cosa, cos, cosy; cosa’, cosf’, cosy’ Pardmetros diretores: @, b, cj; a’, 0’, ¢’. Se @ = Angulo das duas retas, cos @ = cosa cosa’ + cos 8 cos ft’ + cosy cosy’, ‘cos 0 = aa’ + bb’ + ec . Vat t b+ Va + bP + ct Retas. paralelas. 2 = b = a : a b ¢ Retas perpendiculares. aa’ + bb! + cc’ = 0. (4) Equacdes DA RETA COM PARAMETROS DIRETORES, 4, b, PASSANDO POR (1, ¥/1, 21) wu yon _~ *r4 a 6 € . (6) Puano. Dado o plano Ax + By + Ce+ D = 0, 08 eoefi- cientes A, B, C, sio os pardmetros diretores de uma reta perpendi- cular ao plano. Equagéo de um plano passando por (a1, wis ai) e perpendicular & reta de pardmetros diretores A, B, C. A(e—a)tBy-—ywt+C@— 2) =0. (6) Dots rLanos Equagoes: Ax+By+Cz+D=0, A’ln+ By + C24 D'= 9. tl “Parfimetros diretores da reta intersegao: BC’ — CB’, CA’ — AC', AB! — BA’. 8 FORMULARIO cap. T Se 6 = Angulo entre os planos, entéo AA! + BB’ + CC’ / Vip RTO Vat TOT (7) Coorprnapas ciLinpricas*. A distdneia z de um ponto P(x,y,2) a0 plano XY e as coordenadaa po lares (p, #) da sua projecio (x,y, 0) sébre o plano XY so chamadas coordenadas cilin- dricas de P. As coordenadas cilindricas de P sao indicadas por (9, @, 2}. Se as coordenadas retangulares de Pago 2, y, 2, tem-se, pelas definigdes e pela figura cos 6 = z=pcos8, y=psend, z=2; p= sty, 6 = are tet. (8) Coorpenapas gsréricas*. 0 raio vetor r de um ponto P, o Angulo @ entre OP eo eixo OZ eo Angulo @ entre a projegao de OP sébre o plano XY ¢ 0 eixo OX so as cha- madas coordenadas esféricas de P. o dizse colatitude e 0, longitude. Escreve-se (r, @, 8) para indicar as coordenadas esféricas de P. Se 2, y, 2 so as coordenadas retangulares de P, tem-se: z=rsendcosf, y=rsendsen 6, z=recos¢: prime oo? by? + 22, 6 = sretg % o = actg 5.— Alfabeto grego. Lereas Nomes | Letras Nomes Lerras NomEs Aa Alfa It Tota P p Ré B 6 Beta K «Kapa Zas Sigma Troy Gama Ad Lambda Tr Tau A & Delta Mn Mu Tv Upsilon "E «Epsilon N v Nu go i af Zeta EZ & Csi Xx Qui Hy Eta O o Omicron vy Psi Q@ 6 Teta or Pi Qe Omega 7 Para um estudo das coordenades allindricas ¢ esférioss, oonsultar Smith, Gale, Neslisy, “New Analytic Geometry, Revieed Edition” (Gina and Company), pp. 320-322, Capiruto IT VARIAVEIS, FUNCOES E LIMITES 6. — Variaveis e constantes. Quando numa investigagao fi- gura uma grandeza 4 qual se pode dar um ntimero ilimitado de va- lores, diz-se que a grandeza 6 uma varidvel. Se figura uma grandeza com valor fixo, diz-se que ela 6 uma constante. Uma constante em todos os problemas, como 2, 5, V7, ete., diz-se absoluta. ‘As varidveis sfio indicadas usualmente pelas wltimas letras do alfabeto, as constantes pelas primeiras, Assim, na equagéo da reta He. tah als ze y sio varidveis (coordenadas de um porto mével sobre a reta), enquanto @ e b sfio constantes e representam, respectivamente, og segmentos determinados pela reta sobre os eixos dos zx e dos yy. No caso, dizemos que a ¢ } sho constantes arbtirdrias porque no es- tudo da reta, podemos fixar valores quaisquer para a e b. © valor absoluto de uma constante a serd indicado por fal. Assim, |—2| = 2 = [2]. O simbolo [a] ké-se “valor absoluto de a”. 7. — Intervalo de uma varidvel, Muitas vezes nos limitamos apenas a uma parte do sistema de ntimeros. Podemos, por exemplo, fazer a varidvel tomar apenas os valores compreendidos entre ae 8, incluindo ou néo um ou ambos os nuimeros a e 6. Empregarem.os o simbolo [a,b], sendo @ menor do que b, para representar todos os niimeros compreendidos entre a e b, eles inclusive, a menos que 0 contrério seja estabelecido, O stmbolo [a,d] lé-se “intervalo de @ para 6”, ou simplesmente, ‘‘intervalo ab”. 10 VARIAVEIS, FUNQOES E LIMITES cap, IT 8. — Variacio continua. Diz-se que uma vacidvel x varia continuamente num intervalo [a, 6] quando z cresce do valor a para o valor b de tal modo a tomar todos os valores compreendidos entre aed na ordem de suas grandezas, ou quando a decresce de x = b para * = a totando sucessivamente todos os valores intermedigrios. Isto pode ser ilustrado geométricamente pelo diagrama abaixo. Sébre a reta em que se fixou uma origem O, marquemos og pon- tos A e B correspondentes respectivamente aos ntimeros ae b. Mar- quemos também o ponto P cor- @ z 4 respondente a um valor da va- o——_—_—>-—_---__»_ ___» ridvel x. Evidentemente o in- 4 ’ s tervalor [a, b] é representado pelo segmento AB. Quando 2 varia continuamente no intervalo [a,b], 0 ponto P desereve o segmento AB se x cresce, ow 0 segmento BA se x deeresce. 9.— Fungdes. Quando duas varidveis esto relacionadas de modo tal que o valor da primeira 6 conhecido quando se dé o valor da segunda diz-se que a primeira varidvel 6 uma fungdo da segunda. Praticamente em todos os problemas cientfficos intervém gran- dezas e relagdes desta espécie e na nossa experiéncia didria conti- nuamente encontramos situagdes ilustrando a dependéncia de uma grandeza da de outra. Por exemplo o peso que um homem pode levantar depende da sua forga, a distancia que um garoto percorre depende do tempo gasto no pereurso. A dtea de um quadrado 6 fungao do comprimento do lado, o volume de wma esfera & fungiio do seu didmetro. 10. — Varidveis independentes e dependentes. A segunda varitivel, & qual se podem atribuir valores arbitrariamente eseolhidos dentre os limites impostos pela natureza particular do problema, diz-se varidvel independente ou argumento. A primeira varidvel, aquela cujo valor é determinado quando se dé o valor da varidvel independonte, diz-se varidvel dependente ou funcdo. | Freqiientemente, quando se consideram duas varidveis inter- relacionadas, é-nos permitido fixar qual delas é a varidvel indepen- dente; feita a escolha, a troca de varidvel independente sem outras precaugées nao é permitida. Por exemplo, a Srea de um quadrado 6 fungao do lado, e reciprocamente, o lado € fungéio da Area. $12 IMPOSSIBILIDADE DA DIVISAO POR ZERO lh 11. — NatagSo das fungdes. O sfimbolo f (x) 6 usado para indicar uma fungdo de a e lése “f de 2”. Para indicar diferentes fungdes, muda-se a primeira letra como em F (x), ¢ (2), f' (2), ete. No curso de um problema, um sfmbole funcional indica a mesma lei de dependéneia entre a fungie ¢ a varidvel. Nos casos mais sim- ples esta lei toma a forma de uma série de operagées analitieas sobre a variével. Neste caso, o simbolo funcional indicaré as mesmas operagdes ou séries de operagées aplicadas aos diferentes valores da varidvel. Assim, se f@=22-92+, tem-se i= 9yt wh Tem-se também fOtN=O+Y-9G+ YF HHH -7d+6. FQ =O -9.04 14=14, f(D =(- IP - -D+ 4 =-24, f@Q)=8-9.34+14=-4 12. — Impossibilidade da divisio por zero. O quoeiente de dois niimeros a e b 6 um numero z tal que a = br. Desta definigao ° resulta que a divisio por zero é impossivel, pois se 6 = 0, o pro- duto de 6 por um nimere qualquer 6 zero € pertanto néo existe 2, sea#0e 2 pode ser um ntimero qualquer se a = 0. As operagdes a 0 0’ 0? siio, pois, imposstveis. Deve-se ter cuidado nas divisdes. Dividir por zero inadverti- damente conduz a absurdos, como o seguinte: Suponhamos a=b. Entio ab = a’. Subtraindo 0°, ab — b? = a? — BP. Fatorando b(a—b) = @ +b) @—d). Dividinde por a — 6b, b=atb. Mas, a=b; logo b= 2b. ou seja 1=2. O absurdo proveio da divisio por a -~ 5=0. 12 VARIAVEIS, FUNQOES E LIMITES cap. IL PROBLEMAS 1. Sendo f(z) = 2? —52%?- 42+ 20, mostre que FU) = 12, $6) =0, FO) = -2(3), FO) = 54(-0). 2, Sendo f(x) = 4— 22? + xtache f (0), f (1), F(-D,7 2), F(-2). 3. Sendo F (6) = sen26+ cos 6, ache F (0), F (#7), f (x). 4. Sendo f(@) = 2? — 52?— 42+ 20 mostre que fG+D) =8-20-1144+ 22, 5. Sendo f(y) = y? — 2y+ 6, mostre que FYTR=Y-2y+6+2y—-DAtH. 6 Sendo f(x) = 2'+ 32, mostre que SQM —F@=38@ + YA+ 3ah? +h. 7. Sendo f(z) = 4, mostre que f (z + A)—j (z) =— wee 8. Sendo ¢(2) = 4", mostre que o(2 + 1) — o(2) = 3¢(). 9. Se d(x) = a*, mostre que H(y) . d(2) = bo (y +2). l-«2 10. Sendo (x) = lees mostre que ow+e@=o(224). ti. Sendo f(z) = sen zr, mostre que F(x+2h) — f(x) = 2cos(z + h) sen h. Svausrio. Use (6), p 3. 13. — Gréfico de uma fung%o. Consideremos a func&o 2! e ponhamos (D yon! Esta relagiio d& um valor de y para cada valor de 2, isto 6, y é definida para todos os valores da va- riével independente. O conjunto de todos os pon- tos que satisfazem (1), uma pardbola (v. figura), é chamado 0 grdfico da fungio z*. Se z variar con- tinuamente (§ 8) dez=aaz-=b, y variard con- 6 x tinuamente de y = a? a y = 5° eo ponto P {z, 9) desereverd, com movimento continuo a porgéio do gréfico que vai do ponto (a, a) a § id LIMITE DE UMA VARIAVEL 13 {b,b%). Dizemos, ent&o que “a fungdo 2* é continua no intervalo [a,b]. Como a e b podem tomar valores quaisquer, entdo “x? é continua para todo o valor de 2”. 1 Consideremos a fungao ze ponhamos @) yor, Esta equagéo dé um valor de y para cada valor de x, exceto z = 0(§ 12). Parax = 0 a fungiio ndo é definida. O grafico, o eonjunto de todos os pontos que satisfazem (2), 6 uma hipérbole equilétera (v. figura}. Se x creseer continuamente nunk intervalo [a, ®] que n4o contenha x = 0, y decresceré continuamente 1 . : de = azeo ponto P (x,y) descrevera a porgio do grafico que vat 1 do ponte fa i afd, a . Entdo, “a fungio — é continua para BP "a bh £ todo valor de z, exceto 2 = 0”. Estes exemplos ilustram o conceito de continuidade de uma fungaio. Uma definigéio é dada no § 17. 14.— Limite de uma varidvel. A idéia de uma variivel aproximando-se de um valor limite 6 dada em geometria elementar quando se estabelece a f6rmula para a area do cfrculo. Considera-se a drea de um poligono regular de n lados inscrito no circulo, e a seguir faz-se n crescer indefinidamente. A drea varidvel tende entéo a um limite e éste limite 6 definido como a Area do cfrculo. Neste caso a variével y (a Area) cresce constantemente e a diferenga a — » onde onde a é a Srea do cfroulo, decresce tornando-se menor que um nu- mero prefixado a partir de um certo valor de n, qualquer que seja 9 numero prefixado ainda que muito pequeno. Definigéo. TDiz-se que a varidvel v tende a uma constante 4 ou que o limite de v é 2, se, dado um mimero positive qualquer e, ainda que muito pequeno, os valores sucessivos de » se aproximam de I de modo tal que a diferenga » — I seja, em valor absoluto, menor do que ¢. Esereve-se lim vy = 2. Usa-se, também, por comodidade, a notagio vl, que se 1é “y tende a J” (alguns autores usam a noO- _tagdo 9 = d. 14 VARIAVEIS, FUNQOES E LIMITES cap. IT Exemplo ilustrativo, Sejam os seguintes os valores de v: 1 1 1 BEL Q@+o, 2+ TMH tem-se, dbviamente, lim » = 2, ou » > 2. Se marcarmos sobre uma reta, como no § 8, o ponto L, corres- pondente ao limite /, e a seguir o segmento de centro LE e compri- Mento Ze, entéo os valores sucessivos tomados por v representam, @ partir de um certo momento, pontes do segmento. 15. — Limite de uma fungao. Nas aplicagdes, o que usual- mente aparece 6 isto. Temos uma variivel » e uma dada fungio z dev. A varidvel independente vy toma vatores tendendo ai e temos que examinar os valores da varidvel dependente z, em particular, determinar se z tende a um limite. Se existe uma constante a tal que lim z = a, entdo se escreve lim z =a, ead que se 1é “‘limite de z, quando » tende a 1, é igual a a”. 16. — Teoremas sobre limites. No cdlculo do limite de uma funcio, podem-se aplicar os seguintes teoremas, cujas demonstragdes serio dadas no § 20. Suponhamos que u, v e w siio fungdes de uma varidvel x e que limuw= A, lims= 8, limw=C. =a se a Tem-se, entfio: @ lim (wu +o—w) =A +B-C. poe Q lim (wow) = ABC, poe 8) tim B= 4, so B nto 6 zero Em palavras: 0 limite de uma soma algébrica, de um produto, ou de um quociente & igual, respectivamente, & soma algébrica, pro- duto ow quociente dos respectivos limites, feita a ressalva, no tltimo caso, de ser néo nulo 0 denominador. $17 FUNQOES CONTINUAS E DESCONTINTAS 15 Se e 6 uma constante e B ndo é zero, ent&o, do que ficou dito acima, resulta: () lim(e+o)=A+o, limeu=ecd, an 2a Consideremos alguns exemplos: 1. Provar que lim (2? + 42) = 12. m2 soLugke. A dada fungio 6 a soma de 2? e 42; primeiro achamos, entéo, os limites destas fungies. Por (2), lim 2 = 4, pois n? = az 248 Por (4), lim 45 = 4limz = 8. 22 eon Logo; por (1), a resposta 6 4-+8 = 12. _ @-9 3 2 Prove que lim STF F- Sow cio. Considerando 0 numnerador, lim (2? —9) = — 5, por (2) e (4). me Para o denominador, lim (2 +2) +4. Logo, por (3), obtém-se o resultado. a) ]7. — Fungées continuas e descontinuas. No Exemplo I do § precedente, onde se mostrou que lim (0? + 4.2) = 12, 22 observamos que a resposta é o valor da fungéo para x = 2, isto é, o limite da fung&o quando « tende a 2 & igual ao valor da fungéo pata t = 2. Dizse que a funcdo 6 continua para z= 2, A defi- nigdo geral é a seguinte. Derinigdo. Uma fungdo f(x) diz-se continua para x = a se 0 limite da fungio quando =z tende a a é igual ao valor da fungiio para 2=a. Em sfmbolos, se lim f (2) = f (@), ent&o f (x) é continua para x = a. A func&o diz-se descontinua para x = a se esta condigio nao é satisfeita Pede-se a atengdéo para o seguinte. 16 VABIAVEIS, FUNGOS E LIMITES cap, II A definigdo de fungaio continua num ponte @ supde que a fungdo esté definida para x =a. Se isto nfo se dA, 6 possivel, eontado, em alguns casos, atribuir um valor & fungéio no ponto a tal que dla resulte continua nesse ponte, O teorema seguinte diz respeito a isto. Trormma. Se f(x) nao é definide para t = ae se lim f (e) = B, entéo J (x) serd continua para x = a se o valor B for atributdo a f (x) para © = a. Assim, a fungao wa 4 z—2 nado € definida para x = 2 (pois nao é possivel a divisiio por zero) Mas para todo outro valor de «, ze-—4 a-2 Tere ora, lim (« + 2) = 4; = winw4 hi sm 4, tre in e-2 4 Embora a fungao nao seja definida para +=2, se the atribuirmos o valor 4 para z = 2, ela tornarse-& continua para este valor. Uma fungio f (2) diz-se continua num intervalo quando é continua para todos os valores de x deste intervalo.* Freqiientemente devemos ealcular o limite de uma fungio de uma varidvel » quando » tende a um valor a de um intervalo em que a fungdo € continua. O limite 6 o valor da fungilo para v = a. 18. — Infinito (©). Be v é uma varidvel tal que, dado um numero qualquer, existe um valor de y maior que o ndmero dado, dizemos que » fendea +o, Se existe um valor de » menor que o * Noate Livro considernremos spenam ge funcdes que a&o continuas em geral, iste é, continuss part todvs og valores de 2, com 8 posefvel exceefio de certon valores ieoiados, ficando, pois, enten- cide ue of nossos resultadoa ko vélidos em geral para os valores de z nos quais » fungio em atudo 4 continua. § 18 INFINITO 17 niimero dado, dizemos que v tende a — . Dizemos que v tende ao infinito quando |v| tendea+. A notagiio usada para os trés casos € lmy=+o, lmy=—o, limv=o, Néstes casos, » nfo tende a um limite como foi definido no § 14. A notagdo limy = ©, ouv— © lése “y tende ao infinito”. * Tem-se, por exemplo lim — =, a3 OT ou Beja 2 tende ao infinito quando 2 tende a zero,** Do § 17 resulta que se lim fe) =, 20 entéo f(z) 6 descontinua para z = 4. Uma fungao pode tender a um limite quando a varidvel inde- pendente tende 20 infinito. Por exemplo, lim i. 0. moe © Se a fungdo f («) tende a um limite A quando x -+ ©, usaremos a notagio do § 17 e escreveremos fim 7 @) Alguns limites especiais ocorrem freqiientemente. Sao os dados abaixo, A constante ¢ nao 6 zero. . Limites Formas abreviadas (de muito uso) . e € © Bybee Gas (2) lim cy = @, c= @, woe : ny fem @ @) im . * Semelhantemente, »—> + © Ld-se “p tende a mais infinite", »—>— a lé-ne “r tende a menos infinito™. Egta nomenclatura € cdmoda; contudo, o leitor nic deve esquecer que o iniinito nfo 6, abso~ utamente, um nitmero. *# Disemos que lim f(z) = ©, se dado um mimero & qualquer, pode-se determinar um né- = mero positive & tal que Lf (x)! > & para todo z do intervalo (¢ - 8, a + 8) (N.T.). 18 VARIAVEIS, FUNQUES E LIMITES oap. IT (4) lim & = woe 0 £=0. = Estes limites especiais siio titeis para achar o limite do quociente de dois polindmios quando a variével tende ao infinito. O exemple seguinte ilustrara o métedo. 2e-3e+4 2 Exemplo ilustrativo, Prove que im San olte "7-7" Sonvgao. Dividamos o numerador e denominador por 2%, a mais alta poténcia de z. Temos: © limite de cada termo do numerador ou denominador contendo x & sero, por (4). Logo, por (1) e (3} do § 16, obtemos a resposta. Em todo caso seme- Ibante, 0 primeiro passo 6, portanto, o seguinte. Dividir 0 numerador e denominador pela mais alta potncia da varidvel, quer ela Jigure no numerador ou no denominador, Se u ev sho fungdes de z, se limu=A, lim» =0, = se e se A néo 6 zero, entdo _ lm — ao? = @, Com a convengio 4 = «, vése que (3), § 16, vale para todo B quando A no 6 zero. Confronte também os § § 18 e 20. | Prove cada uma das igualdades abaixo. L lim 272 2 wee 824527 5 5-2 _, 5-22 i Pewowmmmasto. Je gay5a7 IRS : 2 [Dividindo o numerador e denominador por 2]. O limite de cada termo do numerador @ denominadot contendo 2 é sero, por (4). Logo, por (1) © (8), § 16, obtemos a resposta. § 18 5. lim hme lim bw 6 a. 10. 1l. 12, 13. 14. 15. 16. Dewonstaagio. forma indeterminads ¢ (§ 12). INFINITO lim az 45 zoe 2E4+3 40 4+3t+2 P+ 2t— 2 2. 3. lit 4. lim ad Qrh + 5h? - BA+2eRt+ eH 22° 4—-3ch- 20h ™ (Qe43k— 4k 22(22—k Goa” aye" ber” + bye aga? + att + bot” + biz" 4 at! + bette _ dx + ext + fz act -thette dat Fest +fetg lim ae lim = lim oe im 0 lim _ Bek lim mt iB h okt Beet i 1 as A substituigio h = 0 nfo dé o limite, pois que conduz & 19 1 2. £ 2 _ 4y— 3 im gpray ~* Oat Ba2+3 _ im geyae-7 be on ba (x — inteiro positive) Deve-se, pois, transformer a expressio de modo conveniente, precisamente, racionalizar 6 numerador. como ae fez absixo. vaTh-ve Vatht+ve athoe 1 h x ihtvs A(VethtVa) Vathtve Logo lim METER VE tig 1 _ eo mo Vetht+ va Be 17. Serido f(z) = x7, mostre que 20 VARIAVEIS, FUNQOES E LIMITES cap. IT a Sendo f(z) = ax? + br + e, mostre que tim 2+ - f@) z = lim % =2ax+b 19, Sendo f(z) = » mostre que x fa +h) — fe) 1 fin FEF OR LO mm Se ache im L@+M—1@) | hoo h JS, --Infinitésimo. Uma varidvel » que tende a zero diz-se tum infrni!és¢mo, ou um infinitamente pequeno. Escrevese (§ 14) limnv = 0 ou v0, e@ significa que os valores sueessivos de v se aproximam de zero de modo tal que a partir de dado momento o valor absoluto de v tor- asc © Dermancee mener do que um nimero qualquer prefixado aiuda ie muito pequeno. Se iim vy = /, entao lim (v — 2 = 0, isto 6, @ diferenca entre a va- ridvel ¢ o sew limite 6 um infinitésimo. Reclprocamente, se a dife- renca enire uma varidvel e uma constante & um infinitésime, entdo a raridert vende & constante. 29. -- Teoremas relativos aos infinitésimos e limites. Nas cousider:gdes a seguir, supde-se que todas as varidveis sejam fungdes de ums nuesma varidvel independente e que tendem aos respeetivos limites, quando esta varidvel tende a um valor fixo a. A constante € 6 mm atmero positive prefixado, tio pequeno quanto se queira, as 180 wero, Hemonstraremos primeiro quatro teoremas sobre infinitésimos. ma soma algébrica de n infinitésinos é um infinitésimo, sendo nue mimera Jiro. Realmenic, o valor absoluto da soma fica e permanece menor do qas @ quando o valor absolute de cada infinitésimo fiea e per- e ee menor do que -—— - n § 20 TEOREMAS RELATIVOS AOS INFINITESIMOS E LIMITE 21 Il. O produto de uma constante c por wm infinilésinw ¢ um bufi- nitésime. Realmente, o valor absolute do produto fieari © permanccerd menor que €, quando o valor absolutode infinitésimo for ni. 208 que a le] ” IIL. O produto de n infinitésimos € um infini nismero fizo. mn, SCAG te ut Realmente, 0 valor absolute do produto ficaré G permaneccerd menor que €, quando o valor absolute de enda infiniteésiing for ¢ per- manecer menor que a raiz n-egésima de €. IV. Se lime =1e 1 & diferente de zero, enliio uo quociente de um infinitésimo 1 por uv é também um infinitésimo. De fato, podemos escolher um niimero pusitiva ¢, menot «te lal, tal que |v] se torne e permancgu maior que ¢ e tal que Jz] se torne e@ permaneca menor que ce. Entao o valor absolute de quo- ciente se tornard ¢ permaneccrd menor que €. Demonstragées Dos TEOREMAS Do § 16. Seja «@ u-A=iu-B=j,w—-C=k. Ent&o 7, j, & so fungdes de x e cada uma delas tende a zeru quando 2x— 4a, isto é, elas so infinitésimos (§ 19). Das equagdes (1) obienaos (2) uto—w~(A+B-C)=ity—k. O segundo membro é um infinitésimo pelo teorema J reins, 10%, pelo § 19, (3) lim(@e +e-w)=AtB~C. a De (J) deduzimos u = A +i, v=B+ J. Multiplicando e nuidiado AB de membro, obtemos (4) uv ~ AB = Aj + Bit q. Pelos teoremas I-III acima, o segundo membro 6 um infinitésinia; logo (3) lim w = AB. aa 22 VARIAVEIS, FUNQOES E LIMITES cap, IT A demonstragéo se estende facilmente ao produto upw. Finalmente, podemos escrever @ % 424th AL Bin aj » B B+j B” BOT) - 0 numersdor Bi — Aj & um infinitésimo, pelos teoremas I e II. Por (3) e (4), lim B(B + j) = B*; logo, pelo teorema IV, o segundo membro de (6) é um infinitésimo, e portanto (7) lim 2=4. ae Y B Conseqitentemente as afirmagtes do § 16 estio demonstradas. Capiruto III DERIVACAO 21, — Introducdo. Vamos agora investigat 0 modo como uma fung&io muda de valor quando a varidvel independente varia. O problema fundamental do Célculo Diferencial é estabelecer uma me- dida para a vafiag¢éo da func&éio com preciso matemética. Foi investigando problemas desta natureza, lidando com grandezas que variam com continuidade, que Newton* foi conduzido & descoberta dos principios fundamentais do Célculo, o mais cientffico e poderoso instrumento do técnico modeme. 22, —Acréscimos. Acréscimo de uma varidvel que muda de um valor numérico para outro é a diferenga entre este segundo valor eo primeizo. Um acréscimo de x é indicado pelo simbolo Az, que se 18 “delta x”. Observe o leitor que o simbolo Ar néo representa um produto e pertanto ndo 6 “delta vexes 2”. Um acréscimo pode, evidentemente, ser positivo ou negativo**; . & positive se a varidvel cresce, negative se decresce. Semelhante- mente, Ay indica um acréscimo de y, Ad indica um acréscimo de ¢, Af (z) indica um acréscimo de f(x), ete. Se em y = f(z) a varidvel independente x toma um acréscimo Az, entio Ay indicaré o correspondente acréscimo da fungéo f (z) (ou da varidvel dependente y). O acréscimo Ay 6, pois, a diferenga entre o valor que a fungao toma em #-+ Az eo valor da fungéo em x. Por exemplo, consi- * Teneo ywton (1642-1727) neaceu oa Inglaterra. Foi um homem de extrsordindrio talento. Desenvaiven a cltnois do esleulo acb o nome de Fluxious, Embors tonhs descoberto e felto uso ds nove niéncia por volta de 1670, seu primeiro trabalbo sobre o aasunto foi publicado em 1687, om 6 t{tulo de “Philosophise Naturalie Principia Mathematica”. Este foi 0 principal trabalho ‘da Newton. Déle disse Lapisce: “seré sempre uma obra proeminente entre todas ss que produ- sit 9 engenko humano”. V. frontespfcio. ** Alguna autores chamam um seréscimo negative de um deoréacimo, 23 24 DERIVAGAO car. IT deremos a fungéo y = 2, é Tomemos x = 10 para valor inicial de x, portanto y = 100 para valor inicial de y. Supondo que # cresca para x = 12, isto é, Az = 2, entdo y cresce para y = 144, e Ay = 44. Supondo que x decresga para x = 9, isto 6, Ax = — 1, entgo y decresce para y = 81, e Ay = — 19, Néste exemplo, y eresce quando x cresce e y decresce quando decresce. Os correspondentes valores de Az e Ay tem o mesmo sinal. Pode acontecer também que y decresga quando 2 cresce, ou o contrério; em ambos os casos Ax e Ay terio sinais contrarios. 23. —-Comparagiio de acréscimos. Consideremos a funcdo (1) y= Tomemos um valor inicial para x e demos a este valor um acrés- cima Av. Entdo y receberd um acréscimo correspondente Ay, e temos yt Ay = (@ + Az), ou yt Ay =x? +22. Art (Ar), Subtraindo (1), ¥ = a? (2) Ay = 22. de + (Az) obtemos o acréscimo Ay em termos de x e Az, Para achar a razdo entre os acréscimos, dividamos ambos os membros de (2) por Ax; temos Ay Ay eat Ae Se o valor inicial de x é 4, 6 evidente (§ 16) que A lim “Y= 8, Aso Ar Observemos o comportamento da razdo entre os acréscimos de a ey quando o aecréscimo de z decresce. § 24 DERIVADA DE UMA FUNQAO DE UMA VARIAVEL 25 Valor ini | Nove va- | Acréscimo| Valor ini- | Novo va- | Acréscimo] Ay cialdez | lordea] Az | cialdey | lor de y dy 4 5,0 1,0 16 25, % % 4 48 08 16 23,04 7,04, 88 4 4,6 0,6 16 24,16 5,18 36 4 4y4 of 6 19,36 3,36 84 4+ 4,2 0,2 16 17,64 1,64 8,2 4 41 O14 16 16,81 0,81 81 4 4,01 0,01 16 16,0801 0,0801 8,01 Vé-se logo que Ay decresce quando Ax decresce e que a razdo A . z toma os valores sucessivos 9; 8,8; 8,6; 8,4; 8,2; 8,1; 8,01, mos- A . . trando que Z se aproxima de 8 tanto quanto se queira quando se toma Ag suficientemente pequeno. Logo lim Me 8. 24.— Derivada de uma funcdode uma varidvel. A defi- nigdo de derivada, fundamental no Célculo Diferencial, é a seguinte. Derivada de uma fungdo é 0 limite da razdo do aeréseimo da fungao para o acréscimo da varidvel independente, quando este tiltimo tende a@ zero. Quando existe o limite mencionado, diz-se que a fungi é deri- vdvel OU due possui uma derivada, Derivada de uma fungdo () y=4{@ é, pois, 0 seguinte. Supondo que z tenha um valor fixo, d&-se a 2 um aeréscimo Az: ent&éo a fungiio y recebe um aciréseimo Ay, ¢ se tem 2) yt Ay= fet a), ou seja, tendo (1) presente, 3) Ay = $(@ + Ax) — 4 (@). 26 DERIVAgaio cap. 11) ~~“ Dividindo ambos os membros pelo acréscimo da varidvel, Az, tem-se Ay _ f@t As) ~f@ @ x iE ; que 6 a razdo entre os acréscimos Ay e Ar, OQ limite desta razio quando Az — 0 é, por definigéo, a derivada de f (x), ou, por (1), de dy y, @ se indica pelo simbolo x Portanto GY jy 108+ Ax) = fe), (A) ae 7 im Ae define a derivada de y (ou f(z) } em relagdéo a x. De (4} obtemos também dy _ Ay Semelhantemente, se u 6 uma funcdo de #, entéo du Au . Slim = . im Fy derivada de u em relagiio a &. O processo para se achar a derivada de uma fungio chama-se derivagio ou diferenciagéo. 25. — Simbolos para as derivadas. Como Ay e Az so ni- meros, & razio Ay Be & 0 quociente de Ay por Az. O s{mbolo dy dz’ * . we Ay contudo, néo representa um quociente; ele é 0 valor do limite de ie quando Ar tende a zero. Em muitos casos o simbolo se comporta como se fosse um quociente e a razao disto seré vista mais tarde; qi - tenha-se presente, porém, que, por ora, # nado é um quociente ¢ deve ser tomado como um todo. “ § 25 SfMBOLOS PARA AS DERIVADAS 27 Como a derivada de uma fungio de z 6 também uma fungéo de z, o simbolo f’ (2) é também usado para indicar a derivada de f(x). Logo, se y= $f 2), podemos escrever qd; etl @h que se 18 ‘‘derivada de y em relag&o a x igual a f linha de 2”. O simbolo o£ dx considerado como um todo, chama-se operador de derivagéo ¢ indica que uma fungfo escrita & sua direita deve ser derivada em relagio az. Assim, dy qd... 5 zeal indica a derivada de y em relagio a x; z J (@) indica a derivada de f(x) em relagdo 4 2; = (22? + 5) indica a derivada de 22? + 5 em relagio a z. y’ € uma forma abreviada para we + O simbolo D 6 usado por alguns autores a0 invés de <. Por- tanto, se y= f(z). podemos escrever tie = Di@=s. Deve-se observar que quando se faz Az tender a zero, & Az, endo x, a varidvel. O valor de x foi fixado de inicio. Para pér em destaque o valor de x fixado de infcio — digamos z = x», es- creve-se «f(t + Az) — f Gm) 7 =i — f(a) = lim ~~ eerie 28 DERIVAGAO oar. TIL 26. — FungGes derivaveis. Da teoria dos limites resulta que se a derivada de uma fungdo existe e 6 finita para um certo valor da varidvel independente, entdo a fungdo é continua para esse valor da variavel. A recfproca, contudo, néo é sempre verdadeira, pois existe fungdes que sio cont{nuas para um certo valor da varidvel e no entanto no siio derivaveis. para esse valor. Tais fun¢gdes, con- tudo, néo aparecem muito na mateméatica aplicada e neste livro sero consideradas somente as funcdes que possuem derivadas para todos os vadores da varidyel independente salvo, eventualmente, valores tsolados da varidvel. 27,-—Regra geral de derivagio. Da definicdo de derivada, vé-se que o process» para 4 derivacdéo de uma fungdo y = f (x) con- siste em tomar os seguintes guaire passos distintos. Recra GERAL DE Derrvacio* Primeiro Passo. Substitui-se x por x + Ax e calcula-se 0 novo valor da funcdo, y + Ay. Secunxpo Passo. Subtrat-se o dado valor da funcdo do novo valor, achando-se, assim, Ay (0 acréseimo da fungéo). Tercemo Passo. Divide-se Ay (aeréscimo da funcdo) por Ax {acréscimo da varidvel independente), Quarto Passo. Acha-se o limite de quociente quando Ax (acrés- eimo da varidvel independente) tende a zero. Este limite é a derivada. O leitor familiarizar-se-4 com esta regra aplicando-a a um grande niimero de exemplos. Vamos aplicd-la agora a trés, com todos os detalhes. Observe-se que os teoremas do § 16 s&o usados no Quarto Passo, tendo-se fixado o valor de ¢. Exemplo ilustrativo 1. Derivar 3 2? + 5. Souugxo. Aplicande os sucessivos passos da Regra Geral, obtemos, depois de por y= 3245, ‘ Primeiro passo. yt dy = 3 (e+ Axe +5 = 32 + 6x, As +3. (Az)? +5 + Também chamada 9 regra dos quatro passos. § 27 REGRA GERAL DE DERIVACAO 29 Segundo paseo. y + Ay = 322 +62- Ar + 3(Ax? +5 ¥ =3r +5 ‘ay 6a: Ac + 3x? Terceiro paseo. AY gag Ag, az Quarto passo. Fagamos, no segundo membro, Az—0. Vem, pot (A), dy Ge 7 82 Resp. d . Portanto y= 7 Ga? + 5) = 6 x. Exomplo ilustrativo 2, Derivar 2? - 22 +47. Sonvgio, Ponhamos y = 2 — 22+7. Primeiro passo. y + Ay = (@ + Az)3— 2(a@+ Ax) +7 = 8432. Aet3z-(Ax?+(A2)-2 2-2-Azt7, Segunde paso. y + Ay = a? +32? Azt3 2 (Az)+(Ac)3—2 2—2.Art7 v =2 -20 +7 Ay= Ba? Axt3 x(Az}?+(Ax)) —2-Ac Tercairo passo. ou =3a2+3n-Ae+ (Ar? -2 Quarto passo. Fagamos, no segundo membro, Ar->0. Vem, por (A), wy gee Ge = 82° — 2. Rep. Portanto yao w_aetn =32-2, Exemplo ilustrativo 3, Derivar a: Sonugio, Ponhamos y = = : Primeiro passe. y + dy = —“pm (e+ Ax? Segundo passo. y + Ay = apa : me: Aalta + Az) wz + Bz)? 30 DERIVACLO cap. ITI Terceivo passo. Ay 2atAs Az oR G+ Aa Quarto passo. Facamoa no segundo membro, 42-0. Vem, por (A). a a2 (2). 22 ae ° Bap Par ( ae () = PROBLEMAS Use a Regra Geral para derivar as fungdes abaixo. Resp. Resp. , 1 di 2 hy=2-32. 0 y'=—-3. lh y= TTR: é Gla 2. y=me+bh yam. , dp 2 3 y=art, yf =2 ax, 13 p= 7 O+a 4, 3=2t-# g=2-20. Ai+B ds — AD-BC =er?, = 3 ex? =p, Se Be y=or’, y =3 ex. 14. 8 GED a7 +t 6 y=8r—2 xy’ =3-327. B+ dy 1 =4y? 1 yf og ye SH eee =. 7 uRdott2ul, u'=8ut Get 1s. y =O 22 F, 8. y=xt, y =n __2 dp _ 2 __ 1 dy _ 2e PFT WO Oe Ya de ral __3 dy Gz _ = dy iv loys BID ge @soe Yes a GD _it4 ads_ 4 _ dy _ 8% Mess Oe: OU ae a 19 y=32?-42-—5. 26. 8 = (a+ bi). 20. s = al’+bite. _ x 2 w= 2 — Bet, US ot iat 22, y= ant bet t+ertd. 2 a+ bx? a y=—_—: 23. p= (a ~ df) a 24. y= (2-2) (1-22). at as. y= (Ae +B) (Cr+ D). a § 28 INTERPRETAQAO GEOMETRICA DA DERIVADA 31 28. —Interpretacgao geométrica da derivada. Nas aplica- des do Célculo Diferencial 4 Geometria é fundamental o teorema que damos abaixo. Para estabelecé-lo, ¢ mis- ter, primeiro, recordar a definiga&o de reta tangente a uma curva num ponto P da curva. Por P e por um outro ponto Q da curva (V. figura) tracemos uma reta PQ. Fazendo Q tender a P, movendo-se sobre a curva, a reta PQ giraré em torno de P e a sua posicéo limite é a tangente em P. Seja @) y=J@ a equagio da curva AB. (V. figura). Derivemos (1) pela Regra Geral e interpretemos cada passo geome- tricamente pela figura. Escolhamos um ponto P (z, y) sebre a curva e um segundo ponto Q(@ + Ax, y+ Ay) préximo a P, também sobre a curva. Primero Passo.’ yt Ay =f(e + Az) =NQ Sxcunpo Passo. yt Ay =f(z + Ax) =NQ y = f(x) = MP=NR Ay =f@ + Ax)~f@) = RQ Ay _ f+ 42)—-fl)_ RQ _ RQ Ay Le + Os) ~ He) ‘Tercerro Passo. 7 = jin = Pr tg ang. RPQ = ted coeficiente angular da reta PQ. Vemos, pois, que a raziio entre os acréscimos Ay é Az é igual a0 coe- ficiente angular da reta que passa por P (2, y) e Q(x + Ax, y + Ay), situados sobre o grAfico de f(z). Examinemos 0 significado geométrico do Quarto Passo. O valor de x esté fixado, logo P 6 um ponto fixo sobre acurva. Quando Az varia tendendo a zero, 0 ponto @ também varia. Varia sobre a curva e tende a P. Conseqtientemente, a reta PQ varia, rodando 32 DERIVAGAO cap. IIT em térno de P e aproximando-se cada vez mais da tangente & curva no ponto P, com a qual, por fim, coincide. Na figura, @ = inclinagiio da reta PQ nclinagdo da reta tangente PT; r logo, lim @ = 7. Supondo que ted seja uma fungée continua Aro {v. § 70), temos pois, dy Quarto Passo. ie FP @) = lim tg @ = tg7, = coeficiente angular da reta tangente em P. Obtivemos, assim, o importante Tronema. O valor da derivada na abscissa de um ponto de uma curva € igual ae coeficiente angular da tangente a curva nesse ponto. Foi este problema da tangente que conduziu Leibnita* & desco- berta do Calculo Diferencial. Exemplo ilustrativo, Achar os coeficientes angulares das tangentes & paré- bola y = 2? no vértice e no ponto onde z= 4. Souugio. Derivando pela Regra Geral (§ 27), obtemos dy @ get 22 = cocficiente angular da tangente 4 curva num ponto (z, y) qualquer. Para achar o coeficiente angular da tangente no vértice, fag-se z= 0, 0 que dé dy dz Conseqiientemente, a tangente no vértice tem o cocfi- ciente angular igual a zero, isto 6, ¢ paralela so eixo dos or e, néste cago, coincide com ele. Para achar o coeficionte angular da tangente no ponto P, onde z=4, asubstituamos em (2), z pelo valor $5 vird isto 6 a tangente no ponto P faz um Angulo de 45° com o eixo dos xr. * Gottfried Wilhelm Leibnitz (1646-1716) nasceu em Leipzig. Contribuiu notavelmente para o desenvolvimento de diversos ramos do saber. Suns descobertas no Céleulo foram publica- das pela revista Acta Evuditorwm, de Leiptig, em 1684. Sabe-so, contudo, que as épore }4 existiam manuscritos sobre os ‘'Fluxions” de Newton e alguns acham aue deles Leibnits tirara as novre jdéing, Considern-so stualmente, a0 que parece, que Newton e Leibnitz inventaram o Céleulo indupendentemente um do outro, § 28 INTERPRETAGAO GEOMETRICA DA DERIVADA 33 PROBLEMAS Achar por derivagiio o coeficiente angular ¢ a inclinag&io da tan- gente a cada uma daa curvas abaixo, no pontoindicado. Verificar o resultado tragando a curva e a tangente. 1 y=a?—2, onde r= 1, Resp.: 2; 63° 26’. 1 2. y= t-Ze, onde ¢ = 3. 4 3a ¥ = 7, onde z2=2, 4 y=3+ 3x —2), onde x= —1. 5. y=ax'i— 322, onde z= 1, 6. Ache o ponto sobre a curva y = 5x —~ x? onde a inclinagfio da tangente é 45°, Resp.: (2,6). 7. Ache os pontos sobre a curva y = <*-+ x onde a tangente é paralela A reta y = 42, Resp.: (1,2), (-1, —2). Em cada um dos trés problemas seguintes achar (4) os pontos de intersegéo do dado par de curvas; (b) 0 coeficiente angular e a inclinagdo da tangente a cada curva; (c) o Angulo entre as tangentes em cada ponto de intersegiio (v. (2), p. 3). B&B y= l—2r Reap.. Angulo de intersegao y=at—i. = are tg 4 = 38 S y=r’, 10. y= 2? — 32, e-yt2=0. 2e+y=0. il. Ache o Angulo de intersegdéo entre as curvas 9y = x e y =6+82— (4 ~ 92) 25. y = = w = . Va? ~ at de (a — at : 2% /@=-@-508. fQ=-— (2-568 27, =(o-+). dy 20, 5 “ue x dz x z by dy 6b oy on y= (+5): Ho 8 (a+d —_— dy Qa+ 3br 29. yo ava t be. o , yo eens dr Qa4 bz ds a+ att =ive@deA os _ are, 30. s=t Verte. a teh REGRAS DE DERIVAGAO cap. IV wy _ ea dz (a+ay dy _ _Aake dz” (a? — x} ay Gs, dz zvai+a? wy _ @ dz = (a? — 2#)3 wa dr 66-108 35. r= 8 V3 — 48. 2 ae W340 l-ex dy e 36. =. . wl YS Vite dz G+ ex) Vi — os! ays jaro ay _ Zatz . ES NG dt (qt — 2) Vat — at 8/24-3¢ ds 4 2—3t dt 43a — 30 dy p 39. y= V2pe. ay vase dy __ Ye y= @— zi, a ay _pt_ yt uy ay = (ae — 2t)¥, ae : Derivar as fungdes 42. f(a) = V/204+ Wz. 47. y= 22V5— 22. 43. ye POS. 48, yorW24+3q. 44, 49, 3= yee _- = . 45. a= ete 50. y =o +2) VED. 46. p= WEED si y= ee YO NT 432 § 38 DERIVAGAO DE UMA FUNGIO DE FUNGLO 45 Em cada um dos exerefcios seguintes achar o valor de we para o dado valor de z. 52 y = G@- ze = 3. Resp. 540. 53. y= Vet Va; a= 64, Resp. 4. 1 2 54. y = (2a) + Qa)t; r= 4, 3. 5a Oy = OF 42 eH 2 3. 1 56. = ee a ¥ Visa it 3. a 16 sr. y= Vib 3s, 3. 4 58 yaa V8 — 2% c= 2 0 59. ygeoVltaje=2 20. 6. y= (4-252 = 3. 63 yoaV3 + 20; = 3. a “a. ye dz+1 . r YS NGe i ee — 6 62. 65. yo (ere 8 —DerivagSo de uma funcio de funcHo, Acontece mui- tas vezes que ¥, 80 invés de ser definida diretamente como fungédo de z, 6 dada como fungéo de outra varifivel v, a qual é definida como fungio de x. Neste caso, y 6 uma fungao de z através de v e é cha- mada uma funcaéo de fungdo. Por exemplo, se y= e v=l-2, entiio y 6 uma fung&o de fungiio. Eliminando », podemos exprimir y diretamente como fungao de z, mas, em geral, quando se quer @ oo . achar ¢ , & éliminagéo naéo é o melhor caminho. Se y=f(v) ev = $ (2), entdo y & fungio de z através de v. Por isto, dado um acréscimo Az a 2, » serd acrescida de um certo dv ¢ também y de um certo acréscimo Ay. Tendo isto presente 46 REGRAS DE DERIVAGAO cap. IV apliquemos a Regra Geral simultAneamente as duas fungdes y=f[@ e v=@(2). Privetno Passo, y+ Ay=f(v + Av) ot dv=¢ (2 + Ar) Secunpo Passo. y+Ay=f(v + Av) v-+ Av=o (x + Az) yy =F = () Ay = fo + An)—Jo) Av= (z+ Ax)— oa)” Ay _fe+Av)—Jo)* Av _ p(z+Az)— (2) Av Av * Ar Ax . TrrceEino Passo. Os primeiros membros mostram uma forma da razdo entre o acréscimo de cada fungdo e o acréscimo da correspondente varidvel e os segundos membros fornecem as mesmas razGes em outra forma. Antes de passar ao limite fagamos o produto. destas duas Tazbes, escolhendo, para isto, as fornias dos primeiros membros. Viré Ac Av Ax Quarto Passo. Fagamos Az—»0; entiio Av—0O e a igual- dade acima fornece A) a dy de por (2), § 16 Isto pode ser escrito também sob a forma # -¥ Hee) (B) Sey =f(z)e v= @(z), a derivada de y em relagdo a x é igual ao produto da derivada de y em relagéo @ v pela derivada de v em re- lagéo @ x. 39. — Derivagdo das fungédes inyersas. Seja dada a fungéo y =F@) e suponhamos, o que suceder& com muitas das fungdes consideradas neste livro, que a equacéo y = f(z) permita exprimir x em termos de y. r= $y); * Supondo dv » 0 (N, T.). § 49 DERIVAGiO DAS FUNCOES INVERSAS a7 dizemos, néste caso, que f@ e $@) silo Jungdes inversas uma da outra. Como f (2) foi dada inicialmente ea partir dela construimos $(y), costuma-se também dizer que f tx) 6 a funcdo direta e ¢ (y) a Junge inversac. Esta nomenclatura é usada somente quando hé interesse em distinguir qual das fungdes foi dada a princfpio. Assim, nos exemplos que seguem, dando-se inicialmente as fungdes da primeira coluna, as correspondentes da segunda sio as fungdes inversas. yeor+), zearvy~-l, y= a, x = logey. y= senz, x = are sen y. Pela Regra Geral dertvemos, simult4neamente, as fungdes in- versas y=f@) e «= $y). Temos, sendo Ag arbitrério, Primemo Passo. y+} Ay= J (e+ Ar) atAr= ¢(y+Ay). Szeunpo Passo. ytAy= jf (z+Az) atAr= oly +Ay) y= i) z= oy) . Ay=f(etAs)—fe) — Ae=o(yt Ay)— $y) by_fle--Ae)—1@) At_ out Ay)-d0)* | Ax Aw Ay dy Trrorro Passo. Tem-se, pois, multiplicando membro a membro; {@+ 42) -J@) oy + dy) - &) =1 Az Ay , Quanto Passo. | Fagamos Az—30. Entio Ay— 0 porque f(z) é doriv4vel, e se tem: . * Supondo Ay #0 (N. T.). 48 REGRAS DE DERIVAGAO cap. IV di a: © om! por (2), § 16 ou Hy ae be (D) £@ o@ A derivada da fungio inversa de uma fungi f (x) & tgual ao in- verso da derivada de { (x). 40. — Funcdes implicitas. Quando uma relagdo entre rey & dada por uma equagéo da forma f(x,y) = 0, diz-se que y é uma fungéo implicita de x. Por exemplo, a equagéo a) wi~-4y=0 define y como fungéo implicit de x, Evidentemente, a equagdo define também « como fungao imp\icita de y. Algumas vezes 6 possivel exprimir uma das varidveis por inter- médio da outra, obtendo-se, assim, uma fungdo explicita. Por exem- plo, a equagao (1) fornece 1 yey ou seja, y como fung&o explicita de 2, Em geral, porém, tal fato ou é imposstvel ou entéo muito complicado para Wso conveniente. 41. Derivacdo das funcdes implicitas. Quando y é defi- nida como fungao implicita de 2, pode nio ser oportuno, como foi explicado no ultimo pardgrafo, achar y em termos de x ou Z em termos de y (isto 6, exprimir y como fungéio explicita de x, ou 7 como fungéo explicita de y). Néste caso, aplicamos a regra: Derivamos os membros da equacio dada, considerando y como funcio de x ¢ depois achamos 0 valor de te : Esta regra serd justificada no § 231. Sé valores correspon- dentes de x e y que satisfazem a dada equagéo podem ser substi- tufdos na derivada. . - a Apliquemos a regra acima pata achat a de art + 2aty — yx = 10. § 41 DERIVAGAO DAS FUNQOES mpLicrras 49 Temes (ee) + Las - £0) =F 09: Gast + 2002 H+ gaty— yl Tap St = 0, ae—Tap tay ~ Gas’ — 62°y; dy _¥ —Gart — 6aty | aw 28 — ay Resp. O leitor deve observar que, em geral, 0 resultado contém ze y. PROBLEMAS Obter ay de cada uma das seguintes fungdes 2 you, u=1+2 Vn. 2 y=V2u-¥, u=o—x. Ja er 3 a7 walt. dy 4ab . ote be a a+ ure +a) —— 2 4 ysuve—w@,u=V1-2 5 we _*@u—o) v o Ww) Ve-wa-2) 5. 152 = 15y + 5y' + 34. dy _ de ae 2 — di Gy re VatVi. wy oe aye +2 7 y= 2pe. 13. P+ 38cyt y= Cc & 2@+y=r. 14. & +2Vay ty =a. 9. bez? + a¥y? = ab’. 15. etary + y= 1. Vet Vy = Vo. 16 ett taty ty! = 20. 2 a 2 lL at yaa, 17% 0 at — 8b%xry +ey = 1. 3 = & je 12. at Bany+ y= 0 18 q+ 778 Achar 0 coeficiente angular de cada uma das curvas abaixo, no ponto. dado. 50 REGRAS DE DERIVAGAO car. IV 19, 22 ay + 2y =.28; (2,3). ~ . Resp. — 20. at — Barty = 1; @, -)). a. V2e+V3y=5; (2,3). 23. Bary t+Bay?= 8a" | (4, a). 22, 2t—20/ry—y'=52; (8,2). 24. et-arv/zy— y=; (4,1). - 25. Mostrar que as pardbolas y? = 2px + p? ey? = p? — Ipxr cortam-se ortogonalmente. ales wl 26. Mostrar que a circunferéncia x? + y*—122—6 yt 25 = 0 é tangente A circunferéncia 2? + y? + 22 + y= 10 no ponto (2, 1). 27. Sob que dngulo a reta y = 22 corta a curva 2° — xy + +24? = 28? 28. So f(x) e (y) sao fungdes inversas uma da outra, mostre que o grafico de (*) pode ser obtido como segue: construindo-se o grafico de — f (#) ¢ farendo-o girar em volta da origem, no sentido ante-horério, de um Angulo de 90°. OUTROS PROBLEMAS 1. O vértice da pardbola y* = 2 px é o centro de uma elipse. O foco da parébola é um extremo de um dos cixos principais da elipse. A parabola e a clipse cortam-se ortogonalmente. Achar a equacéo da elipse. Resp. 422+ 2y' = py 2. Uma eircunferéncia de centro em (24, 0) corta ortogonal- mente a elipse b’x? + a’y? = a’b?. Achar o raio da circunferéncia. Resp. r= 3 (at + 6%). 3. Deum ponto P de uma eclipse tragam-se retas passando pelos focos. Prove que estas retas fazem Angulos agudos iguais com a normal & elipse no ponte P. 4. Prove que a reta Br+Ay= AB 6 tangente a elipse b%x? + a*y? = a%b? se, @ somente se, B'a® + A? = APB. 5. Ache a equacdio da tangente & curva ey" = a" num ponto qualquer. Prove que a parte dela compreendida entre 08 eixos 6 dividida pelo ponto de contato na razdo m/n. Resp. my; (@ — a) + nai (y — 11) = 0. 6 Sek 60 ooeficiente angular de uma tangente & hipérbole bx? — ay? = a2, provar que y= ke & Va"k* — 6? 6 a equagao dela e que o lugar dos pontos de intersegéo das tangentes perpen- diculares 6 x? + y? = a? — b?. Carituto V VARIAS APLICACOES DA DERIVADA 42. —Direg3o de uma curva. Viu-se no § 28 que se y=J@) éa equagdo de uma curva (ver figura), entao d; a = = coeficiente angular da langente & curva no ponto P(x, y). A diregiio de uma cur- va em um ponto qualquer 6, por definig&o, a diregdo da tangente & curva nesse ponto. Seja 7 = inclinagio da tangente. Entao, coefi- ciente angular = tg, e portanto & = igr = cocficiente angular da curva no ponto Py: Em pontos como D, F, Hf, onde a divegio da curva é paralda ao eixo dos xz, ou seja, a tangente & horizontal, dy 7 = 0; portante le Em pontos como A, B, G, onde a diregao da curva é perpen- dicular ao eixo dos x, ou seja, @ tangente é vertical, d see 7 = 90°; portanto é infinita. 51 5 t = 52 VARIAS APLICAQOES DA DERIVADA cap. V Exemplo ilusteative 1. Dada a curva y= % — 2? +2 (ver figura): P 3 (a) Achar a inclinagdo + quando 2 = tb) Achar 7 quando x = 3; (ce) Achar os pontos onde 2 diregio da curva & prralela a OX; {d) Achar og pontos onde +r = 45°; (e) Achar os pontog onde a diregdo da curva é& paralela & reta 2x — 3y = 6 (reta AB). Sorveio. Derivando, ae =e —22—tEr. (a) Para x =1, tg r = 1 —2 = —§; logo + = 135°. Resp. (b) Para s = 3, tg 7 = 9-6 = 3; logo + = 71°34’, Resp. Xc) Para 7 =0, tg r =0; logo 2° —22=0. Resolvendo esta equagia, obtemos s = 0 ou 2. Substituindo na equagdo da curva, achamos y = 2 quando 2=0, y= $ quando z= 2, Logo, as tangentes em € (0,2) ¢ D (2 3) sido horizontais. Resp. {a) Quando + = 45%, tg r = 1; logo 2 —22= 1. Resolvendo esta equa- go, obtemcs t= i+ v2=2,41 e — 0,41, abscissua de dois pontes onde o coeficiente angular da curva, (ou tangente) é a unidade. (e) Coeficiente angular da dada reta = 2 jlogo, YW — 225 . Resolvendo, § = 2,29 e — 0,29, sbscissas dos pontos F e F onde a diregéo da dada curva (ou tangente) 6 paralela A reta AB. obtemos «= 1 + Como uma curva tem, em cada ponto, a mesma diregéio que a tangente a ela nesse ponto, o Angulo entre duas curvas num ponto eomum serd o Angulo entre as tangentes a elas nesse ponto. Exemplo ilustrative 2. Achar o Angulo de intersegio dos cfreulos (A) Pty-4e=1, ® Pty ey =9. Souugko. Resolvendg o sistema, achamos «ne ov pontos de intersegéo sio (3,2) ¢ (Ll, — 2) § 43 EQUAQOES DA TANGENTE E NORMAL 53 Seja m; = coef. ang. da tangente ao cfrculo (A) em Y (vy) . e mz = coef. ang. da tangente ao efreulo (B) em (32) (zu). « dy 2-2 Entiio, de (A), m= 9 = pelo § 41 dy z ¢ de (B), m=, Toy! pelo § 41 Fazendo + = 3, y = 2, temos mo + = coef. ang. da tangente a (d) em (3, 2). my = — 3 = coef, ang. da tangente a (B} em (3, 2). A férmuta para achar o Angulo @ entre duas retas cujos coeficientes angu- lares fo mie ma é =m. wo= 7 mame 2), $3 -34+3 Substituindo, tga= 1; st. 0 = 45% Resp. i¢s Este 6 também o Angulo de intersegdo no ponto (1, — 2). 43, —- Equagdes da tangente e normal; subtangente e sub- normal, A equacgio de uma reta passando pelo ponto (x1,y.} e tendo o eveficiente an- gular m é€ yy m (ez ~ 2) (3), § 3 Se a reta 6 tangente & curva AB no ponto Py (x1 y1} entéo m 6 igual ao coeficiente an- gular da curva em (x, y1). Indiquemos este valor de m por m. Entao, no ponto de contato P; (x1, y:) a equagdo da tangente TP € () ¥— y= 1m — #1). Sendo a normal perpendicular & tangente, o coeficiente angular dela 60 recfproco de m, com sinal trocado ((2), § 3). Temos, pois, que a equacao da normal P\N 6 (2) yom nm te — 2), Wy pois que essa réta passa pelo ponte de contato Py (et yy)- 54 vARIAS APLICAQOES DA DERIVADA car. V O comprimento da porgéo da tangente compreendida entre o! ponto de contato.e OX diz-se 0 comprimento da.tangente (= TP) @ 4 projegao dessa porgio sdbre o eixo dos zz chama-se sublangente (=TM). Sémelhantemente, temos 0 comprimento da normal (= P\N) e a subnormal (= MN). No tridngulo TPM, ter = mm = oe logo @). TM = MPL we comprimento da subtangente. my, my No trifngulo MP\N, ter = m = ae logo 4 4 4 MN* = mMP, = my = comprimento da subnermal. © comprimento da tangente (TP) e o comprimento da normal (PiN) podem, pois, ser obtidos diretamente da figura, pois cada um deles é 4 hipotenusa de um tridngulo retangulo tendo dois ca- tetos conhecidos, Quando o comprimente da subtangente ou subnormal em um ponto de uma curva 6 conhecido, a tangente e a. normal podem ser construfdas facilmente. PROBLEMAS 1. Achar ag equagdes da tangente e normal ¢ os comprimentos da subtangente, subnormal, tangente e normal, no ponto (@, a) da issgide yt at cissolde nr y 2a—7 yy . dy _ 3er— 23 Souucio. iz “pGena? Fazendo z=, y =a, temoa Pf{a,0} 3a — at 6 WX ™ = Fe@a—ai™ 2 = coef. ang. da tangente. ‘A substituigio em (1) dé y = 22 — a, equagio da tangente. A substituigfio em (2) dé 2y +2 =a, equacdo da normal. * A subtangente © subzormal allo segmentos orientados. Quando T osté a eaquerds de M, 8 ubtangente ¢ positiva; em ciao contrério, megativa. Convengko vemelhante fasse para a eub- ormnal. § 43 EQUAQOES DA TANGENTE E NORMAL 55 ‘A substituigiio em (3) dé TM = + = comprimento da aubtangente. A substituiggo em (4) di MN = 2a = comprimento da subnormal. Logo, PP-=. VEIT PIO f= +a! = $ 4/5 = comprimento da tang. © PN = (EN? + (PMY = V4c® Fa? = a V5 = comprimento da normal. Achar as equagées da tangente eda normal no ponto dado. e382; (2,2). Resp. 9t—y—16=0, x4+9y—20=0. 2 1 3. y= Ett (20. Ti—y-9=0, 2+ 7y—37=0., 4 Wwi-ay ty = 1G; 3,2) 5. tt 2y—4e4+4=0; (1,-2). 6. Achar as equagdes da tangente e da normal & eclipse be? + + ay? = ab? no ponto (2, y1)- Resp. Bxy2 + a®yy = 0°, Pye — Dey = xy (a? — b%). 2 y 7. Achar’as equagées da tangente e da normal e os compri- mentos da subtangente e da subnormal no ponte (74, y1) do circulo P+y=r, Resp. xz -+ yy = 77, cy — wit = 0, — ne . 1 8. . Mostre que a subtangente & parabola y” = 2 pr ¢ dividida ao meio pelo vértice e que a subnormal é constante e igual a p. Achar as equagtes da tangente e da normal e os comiprimentos da subtangente e da subnormal a cada uma das seguintes curva nos -pontos indicados. 9% ay = x; (a, 4). Resp. 22 —y=a,2+2y = 34,5, 20. lo. 2? - 4y? = 9; (5,2). 52-8y = 9,82 + Sy = 50, ¥,4- HW. 922+ 4y? = 72; (2, 3). 12. zy ty? + 2=0; (3, —2). 13. Achar a drea do triangulo formado pelo eixo dos zz, a tan- gente e a normal A curva y = 62 — 2? no ponto (5, 5). Resp. “= 14, Achar a 4rea do tridngulo formado pelo eixo dos yy, a tangente ¢ a normal a curva y? = 9 — x no ponto (5, 2). 56 VARIAS. APLICAQOES DA DERIVADA cap, V Achar os Angulos de intersegao de cada um dos seguintes pares de curvas. 1% ye=rtil, vty ts 13, Resp. 109° 39’, 16 y=6—2%, 72+ y? = 32. Resp. Em (+ 2,2), 5°54’; em (+ 1, 5), 8° 58". 7m ys ety — By = 2x. 18 z+ 4y?= 61, 22? ~ y? = 41, Achar os pontos de contato das tangentes horizontais e ver- ticais a cada uma das curvas seguintes. 52) 4° 8 20. Sy? —by-—2=0. Vertical, (—3, 1). 19. y= be — 2a Resp. Horizontal, ( 21. at+6ay+25y?= 16. Horizontal, (3, —1,) (-3, D. Vertical, (5, ~ 3), (— 5, $)- 22. 2? — Say + 25y? = 81. 23, xt — 2ry+ 169y? = 25. 24. 16927 + 102y + y? = 144. 25. Mostrar que a hipérbole x? - y?=5 e a elipse 42%+ + 9y? = 72 cortam-se ortogonalmente. 26. Mostrar que o circulo x?+y?=8az e a cissbide (2a —x)y?=2'. (a) sdo ortogonais na origem; (b) cortam-se sob um 4ngulo de 45° em dois outros pontos (V. figura no Capitulo XXVI). 27. Mostrar que as tangentes ao folium de Descartes x? + y? = = 3azy nos pontos onde ele encontra a parabola y? = ar s&o para- lelas ao eixo dos yy (V. figura no Capitulo XXVI). 28. Achar a equacdo da normal A parabola y = 52+ x? que faz um dngulo de 45° com o eixo dos 2x. 29. Achar as equagdes das tangentes ao circulo 2? + y? = 58 que sao paralelas 4 reta 3a —7y = 19. 30. Achar as equacées das normais a hipérbole 42? — y? = 36 que sfo paralelas & reta 22 -+ Sy = 4. 31. Achar as equagées das duas tangentes 4 elipse 4 x? + y? = = 72 que passam pelo ponto (4,4). Resp. 2x + y = 12, Ida+y = 60. § 44 MAXIMO E MINIMO VALORES DE UMA FUNCAO 57 32. Mostrar que a soma dos segmentos interceptados sobre os eixos coordenados pela tangente em um ponte qualquer da parabola 1 1 1 x? + y? = a? é constante e igual aa, (V. figura no Capitulo XXVI). 33. Dada a hipocicléide at + ve = a, mostrar que o com- primento da porgdo da tangente, em um ponto qualquer da curva, compreendido entre os eixos coordenadys é constante e igual a a. (V. figura no Capitulo XXVI). 34. Uma bola foi langada. A equagdo da trajetéria que seguiu 2 éy=ar- 0 ;a unidade de comprimento é o metro, o eixo dos ae é horizontal e a bola foi atirada da origem. Pergunta-se: (a) sob que Angulo foi a bola atirada; (6) sob que Angulo a bola en- contrard um muro vertical situado a 75 metros do ponto inicial; {c) se a bola cai sobre um telhado horizontal de 16 metros de altura, qual o dngulo de incidéncia; (d) se atirada do cimo de uma casa d¢ 24 metros de altura, qual o dngulo de incidéncia com a solo; (¢) se atirada do cimo de uma coluna com declive de 45°, qual o Angulo de incidéncia com o solo. > 2 ; od 35. O eabo de uma ponte péncil se prende 0 em forma de pardbola a dois pilares distantes entre si de 200 metros. © ponto mais baixo do cabo esté 40 me- tros abaixo dos pontos de suspens&o. Achar o Angulo entre o cabo e os pilares de suspensao. 44, — Maximo e minimo valores de uma funcSo; introdu- eao. Em um grande nimero de problemas praétieos devemos lidar com fungées que tem um maximo valor ou um minimo valor,* e é importante saber que valor da varidvel independente fornece um tal valor para a fung&o. Suponhamos, por exemplo, que se quer achar as dimenstes do reténgulo de érea maxima entre os que podem ser inscritos numa circunferéncia de raio igual acm. Tragando-se um circulo de raio 5, inserevendo-sc-lhe wm retangulo qualquer e ehamando de « uma das dimensiecs désse retAngulo, a figura abaixo fornece wM A=zV100—2, tendo-se indicado eom A a drea do retdngulo. Somos levados, * Pode existir mais de um de cada, como se mostra no parisrafo 48.

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