Lc3665 - 1992 - Codigo de Posturas

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Bi; GOVERNADOR prefei ici i B SONERNADO! Prefeitura Municipal de Governador Valadares LEI N° 3.665, DE 30 DE DEZEMBRO DE 1992 Disciplina o Poder de poliia administrativa do Municipio de Governador Valadares. ‘A Camara Municipal de Governador Valadares - Estado de Minas Gerais, aprova e eu sanciono a seguinte Lei TITULO | DISPOSIGOES PRELIMINARES Art. 1° Esta Lei contém medidas de policia administrativa, a Cargo do Municipio, em matéria de seguranca, cordem publica, costumes locas e funcionamento dos estabelecimentos industriais, comercias e prestadores de servicos, regulando relagGes entre o Poder Piblico lacal e os municipios, visando disciplinar 0 uso e 0 gozo dos direitos individuais e do bem-estar geral. Art. 2° Aos Poderes Municipais, seus agentes politicos e administrativos, nos limites de suas atribuicées, compete zelar pela observancia das posturas municipais, utlizando os instrumentos efetivos de policia administrativa, especialmente a vistoria da localizacéo de atividades, renovacéo anual de licenca e a verficago permanente de seu cumprimento. Art. 3 Quando incompetente para notificar preliminarmente ou para autuar, o servidor municipal deve, e qualquer pessoa pode, representar contra toda a¢do ou omissao contréria a disposicao deste Cédigo ou de outras Leis e regulamentos de posturas. § 1° Arepresentacao, feita por escrito, mencionara, em letra legivel, o nome, a profissdo, o endereco do seu autor, os elementos ou circunstancias em razdo dos quais se tornou conhecida a infracdo, as eventuais provas, devendo ser assinada. § 2° Recebida a representacdo, a autoridade competente providenciard imediatamente as diligéncias para a respectiva veracidade e, conforme couber, notificard preliminarmente o infrator, autuando-o ou arquivando a representacao. Art. 4° Sempre que solicitada a intervencao da fiscalizacao para atender a reclamos publicos, uma equipe de fiscais de Posturas Municipais averiguard a procedéncia ou nao da reclamacéo. Art. 5° A Prefeitura Municipal divulgard, onde e como for conveniente, as normas a serem observadas em beneficio da populacao, advertindo-a dos riscos e perigos que possa sofrer. Art. 6° Os casos omissos ou as dtividas suscitadas serdo resolvidas pelo Prefeito, ouvidos os dirigentes dos 61ga0s administrativos da Prefeitura ; TITULO II . DA POLITICA DE COSTUMES, SEGURANCA E ORDEM PUBLICA CAPITULO | | DA ORDEM, MORALIDADE E SOSSEGO PUBLICO SECO! DISPOSICOES GERAIS Art. 7° € dever da Prefeitura zelar pela manutencao da ordem, da moralidade e do sossego publico em todo 6 terrtério do Municipio, de acordo com as disposicées da legislacéo municipal e das normas adotadas pelo Estado e pela Unido. Art. 8° € proibido pichar, escrever, pintar ou gravar figuras nas fachadas dos prédios, nos muros e postes, ressalvados os casos permitidos nesta Lei. Art. 9° € proibido rasgar, riscar ou inutilizar editais ou avisos afixados em lugares piiblicos, Art. 10° Serdo permitidos banhos nos rios cérregos ou lagoas do Municipio, exceto nos locais designados pela Prefeitura como improprios para banhos ou esportes néuticos. Art. 11 Nao é permitido fumar no interior de veiculos de transportes coletivos que operam no perfmetro urbano do Municipio. § 1° - 0 infrator sera advertido da proibicao ou retirado do vefculo, em caso de desobediéncia. § 2° Sob pena de multa, as empresas de transportes coletivos deverdo afixar avisos da proibigdo de fumar no interior do vefculo indicando o presente artigo. Art. 12. No interior dos estabelecimentos que funcione no periodo noturno, os proprietarios, gerentes ou equivalentes serdo responsaveis pela manutengdo da ordem Pardgrafo Unico. As desordens, algazarra ou barulho porventura verificados nos referidos estabelecimentos, sujeitardo os proprietérios 8 multa, podendo ser cassada a licenga para seu funcionamento na reincidéncia. seciou DOS SONS E RUIDOS Art. 13 € proibido perturbar 0 sossego piibico com ruidos ou sons excessivos que: 1 atinjam, no ambiente exterior do recinto em que tém origem, nivel de som superior a 10 (dez) decibeis ~ db (A) acima do ruido de fundo existente no local, sem tréfego; II independentemente do ruido de fundo, atinjam, no ambiente exterior do recinto em que tém origem, nivel sonoro superior a 70 (setenta) decibéis — db (A), durante o dia, e 60 (sessenta) decibéis — db (A), durante a noite, explicitando o hordrio noturno como aquele compreendido entre as 22 (vinte e duas) horas e as 6 (seis) horas, se outro nao estiver estabelecido na legislacao municipal pertinente, § 1° Para os efeitos desta Lei, as medigdes deverao ser efetuadas com aparelho medidor de nivel de som que atenda as recomendacées da EB 386/74, da ABNT, ou das que Ihe sucederem. § 2° Para medicao e avaliacao dos niveis de ruldo previstos nesta Lei, deverdo ser obedecidas as orientacoes contidas na NBR-7731, da ABNT, ou nas que Ihe sucederem. Art. 14 Sao proibidos, independentemente da medicao de nivel sonoro, os ruidos: | produzidos por vefculos com o equipamento de descarga aberto ou silencioso adulterado ou defeituoso; II - produzidos por buzinas, ou por pregGes, anuncios ou propagandas, a viva voz, nas vias piiblicas, em local considerado pela autoridade competente como zona de siléncio; IMl— produzidos em edificios de apartamentos, vilas e conjuntos residenciais ou comerciais, por animais, instrumentos musicais, aparelhos receptores de radio ou televisdo, reprodutores de sons, ou, ainda, de viva voz, de modo a incomodar a vizinhanca, provacando o desassossego, a intranquilidade ou o desconforto; IV provocados por bombas, morteiros, foguetes, rojées, fogos de estampido e similares; V— provocados por ensaio ou exibicdo de escolas de samba ou quaisquer outras entidades similares, no perfodo compreendido entre 0 (zero) horas e 7 (sete) horas, salvo aos domingos, nos feriados e nos 30 (trinta) dias que antecederem o triduo carmavalesco, quando o hordrio ser livre. Art. 15 Compete a Prefeitura Municipal licenciar e fiscalizar todo e qualquer tipo de instalacao de aparelhos sonoros, propaganda ou sons de qualquer natureza que, pela intensidade de volume, possam constituir perturbagao de sossego piblico ou da vizinhanga, Paragrafo nico. A falta de licenca para funcionamento de instalagdes e instrumentos a que se refere 0 presente artigo implicaré aplicagdo de multa e intimagao para retirada dos mesmos no prazo maximo de 24 (vinte e quatro) horas, Art. 16 Sao permitidos, observado o disposto no art. 13 desta Lei, os ruidos que provenham: |= de sinos de igrejas ou templos de instrumentos litirgicos utilizados no exercicio de culto ou ceriménia religiosa, celebrado no recinto da sede e associacao religiosa, no perfodo das 7 (sete) as 23 (vinte e trés) horas, exceto 0s sdbados, domingos e na véspera de feriados ou de datas religiosas de expressao popular, quando entao seré livre © hordrio; II -de bandas de mésicas nas pracas e nos jardins piblicos e em desfiles oficiais ou religiosos; IIl-de sirenes ou aparelhos semelhantes usados para assinalar o inicio e o fim de jornada de trabalho, desde que funcionem apenas nas zonas apropriadas, reconhecidas como tal pela autoridade competente, e pelo tempo estritamente necessario; IV - de alto-falantes em pracas piblicas ou em outros locais permitidos pelas autoridades, durante o triduo camavalesco e nos 15 (quinze) dias que o antecedem, desde que destinados exclusivamente a divulgar musicas camavalescas, sem propaganda comercial; V— de explosivos empregados em pedreiras, rochas e demolicées, no perfado compreendido entre 7 (sete) ¢ 12 (doze) horas; VI— de méquinas e equipamentos utilizados em construcdo, demolicées e obras em geral, no periodo compreendido entre 7 (sete) e 22 (vinte e duas) horas; Vil- de maquinas e equipamentos necessérios a preparacao ou conservacdo de logradouros piiblicos, no periodo compreendido entre 7 (sete) e 22 (vinte e duas) horas; Vill — de alto-falantes utiizados para propaganda eleitoral durante a época e horério determinados pela Justica Eleitoral Pardgrafo Gnico. A limitagéo a que se refere os incisos V, VI e Vil deste artigo ndo se aplica quando a obra for executada em zona nao residencial ou em logradouro puiblico, nos quais se recomenda a realizacio de obras & noite. Art. 17. Sao vedados os ruidos ou sons, excepcionalmente permitidos no artigo anterior, na distancia minima de 200m (duzentos metros) de hospitais ou quaisquer estabelecimentos ligados a satide, bem como escolas, bibliotecas, reparticées pablicas e igrejas, em hordrio de funcionamento, Art. 18 Os aparelhos para transmissao ou amplificagéo de mésicas ou publicidade em casas comerciais somente serdo consentidos quando localizados a pelo menos 3,00 (tr8s metros) aquém da porta do estabelecimento e com as caracteristcas de misica ambiente. Art. 19 Cabe a qualquer pessoa, que considerar seu sossego perturbado por sons ou ruidos nao permitidos nesta Lei, comunicar 8 Prefeitura Municipal a ocorréncia, para que sejam tomadas as providéncias cabiveis. segio DOS DIVERTIMENTOS PUBLICOS Art. 20. Divertimentos Pablicos, para os efeitos desta Lei, sdo os que se realizarem nas vias piblicas ou em recintos fechados de livre acesso ao piiblic. Art. 21 Nenhum divertimento piblico paderd ser realizado sem licenca da Prefeitura § 1° 0 requerimento de licenca para funcionamento de qualquer casa de diversao seré instrufdo com a prova de terem sido satisfeitas as exigéncias regulamentares referentes & construcdo, & higiene do edifico e & seguranca dos equipamentos e méquinas, quando for o caso, ¢realizada a vistoria do Corpo de Bombeiras e da Fiscalizagao Sanitdria.(Paragrafo Gnico transformado em paragrafo primeiro pela Lei n° 4.397, de 22/09/1997) § 2° Somente serd concedida licenca para eventos a serem realizados em ruas, pracas, jardins e outros espacos. pertencentes 8 municipalidade, quando seus promotores assumirem, expressamente, 0 compromisso de promover a limpeza elou reconstituicéo da rea utilizada, imediatamente apés a realizacao do evento, acondicionando o lixo coletado na forma recomendada pelo érgo competente, aplicando-se ao caso, 0 disposto no art. 26 desta Lei(Pardgrafo acrescido pela Lei n° 4.397, de 22/09/1997) § 3° Os shows e eventos pablicos, nas ruas e avenidas centrais do * municipio de Governador Valadares, consideradas de grande fluxo de veiculos que inviabilizem o acesso a outras ruas e bairros adjacentes, somente poderdo ser realizados aos sabados apés meio dia e aos domingos e feriados, a qualquer momento (Pardqrafo acrescido pela Lei Complementar n° 133, 21/12/2009) § 4° Fica vedada a realizagao de shows e eventos, na forma prevista no paragrafo anterior, em quaisquer dias e hordrios, na Avenida Minas Gerais, no perimetro concemnente entre a Praca Vereador Mario Rocha e a Rua Marechal Floriano.(Paraqrafo acrescido pela Lei Complementar n° 133, 21/12/2009) Art. 22 Em todas as casas de diversbes publics serdo observadas as seguintes disposigdes, além das estabelecidas pelo Cédigo de Obras e Edificagées: | tanto as salas de entrada como as de espetculos serao mantidas higienicamente limpas; II —as portas e os corredores para o exterior serdo amplos e conservar-se-do sempre livres de grandes méveis ou quaisquer objetos que possam dificultar a retirada répida do publico em caso de emergéncia; Ill todas as portas de safda terdo inscrigio “safda” em sua parte de cima, legivel a distancia e luminosa de forma suave, quando se apagarem as luzes da sala; IV ~as portas de saida se abrirdo de dentro para fora; \V—0s aparelhos destinados & renovacio do ar deverdo ser conservados e mantidos em perfeito funcionamento; VI—haverd instalacdes sanitarias independentes para homens e mulheres, com exaustores ou ventilagao natural, Vil - serdo tomadas todas as precaucdes necessdrias para evitar incéndios, sendo obrigatéria a exposicao de extintores de fogo em locais visiveis e de facil acesso; Vill — durante os espetéculos dever-se-4 conservar as portas abertas, vedadas apenas com reposteiros ou cortinas; IX — deverdo possuir material de pulverizacao de inseticidas e ser detetizadas anualmente devendo 0 comprovante de detetizacio ser afixado em local vistvel; X~o mobildrio seré mantido em perfeito estado de conservacéo; XI — possuirdo bebedouro automatico de Agua filtrada em perfeito estado de funcionamento. Art. 23. Para funcionamento de cinemas além do que dispde 0 Cédigo de Obras e EdificacGes serao ainda observadas as seguintes disposicées: |~0s aparelhos de projecdo ficardo em cabinas de fécil salda, construidas de materials incombustiveis; UI -no interior das cabinas nao poderd existir maior ndmero de peliculas do que o necessério as sessbes de cada dia e, ainda, estas devem estar depositadas em recipiente especial, incombustivel, hermeticamente fechado, que nao seja aberto por mais tempo que o indispensavel ao servico; Ill deverdo ser mantidos extintores de incndio especiais, conforme a legislacdo pertinente em vigor. Art. 24 A armagéo de circos ou parques de diversées $6 poderd ser permitida em locais previamente determinados, a juizo da Prefeitura e obedecido o disposto na Lei de Uso do Solo. § 1° A autorizacao de funcionamento dos estabelecimentos de que trata este artigo nao podera ser fornecida or prazo superior a um ano. § 2° Ao conceder ou renovar a autorizacéo, poderd a Prefeitura estabelecer as restrcées que julgar convenientes, no sentido de garantir a ordem e a seguranca dos divertimentos, o sossego da vizinhanca e a restauracéo da rea utilizada § 3° Os circos e parques de diversées, embora autorizados, sé poderdo ser franqueados ao puiblico depois de vistoriados em todas as suas instalagées pelas autoridades da Prefeitura, Art. 25. Na localizacao de estabelecimentos de diversdo noturna, a Prefeitura terd sempre em vista a ordem, 0 sossego e a tranqiilidade da vizinhanca, Art. 26 Para permitir a armacao de circos ou barracas em logradouros piblicos podera a Prefeitura exigit, quando julgar conveniente, um depésito de até 300 (trezentos) Unidades Fiscais do Municipio, como garantia de despesas com a eventual limpeza e reconstrucéo do logradouro. Pardgrafo Unico. O depésito sera restituido integralmente se ndo houver necessidade de limpeza especial ou Teparos, em caso contrario serdo deduzidos dos mesmos as despesas feitas com tal servico. Art. 27 Os espetdculos, balles ou festas de cardter pablico dependem para realizarse, de prévia licenga da Prefeitura. Paragrafo Unico. Excetuam-se das disposicées deste artigo as reuniGes de qualquer natureza, sem convites ou entradas pagas, levadas a efeito por clubes ou entidades de classe, em sua sede, ou as realizadas em residéncias particulares, Art, 28 Os circos ou parques de diversées cujo funcionamento for superior a 60 (sessenta) dias, deverao possuir instalagdes sanitarias independentes para cada 100 (cem) espectadores, Paragrafo Gnico. Na construcdo das instalacées sanitérias a que se refere o presente artigo seré permitido 0 emprego de madeiras e outros materiais em placas, devendo o piso receber revestimento liso, resistente e impermedvel, Art. 29. Para efeito desta Lei os teatros itinerantes serdo comparados aos circos, Pardgrafo nico. Além das condicdes estabelecidas para os circos, a Prefeitura poderd exigir as que julgar necessérias a seguranca e ao conforto dos espectadores e dos artistas, Art. 30 Em todas as casas de diversao, circos ou salas de espetaculos, os programas anunciados deverdo ser integralmente executados, nao podendo o espetculo iniciar-se em hora diversa da marcada § 1° Em caso de modificagéo do programa, do hordrio ou mesmo de suspensao do espetaculo, o empresério devolverd aos espectadores que assim desejarem o preco integral das entradas em prazo nao superior a 48 (quarenta @ oito) horas. § 2° As disposicées do presente artigo aplicam-se inclusive s competicGes em que se exija o pagamento das entradas. Art. 31 Os bilhetes de entrada nao poderdo ser vendidos por preco superior ao anunciado e em numero excedente & lotacao do teatro, estdio, gindsio, cinema, circos ou salas de espetdculo, Art. 32 Em todas as casas de diversdo, circos ou salas de espetaculo, deverdo ser reservados lugares para as autoridades policiais e municipais encarregadas da fiscalizacéo Art. 33 Os promotores de divertimentos piblicos de efeitos competitivos, que demandam o uso de veiculo ou qualquer outro meio de transporte pelas vias piiblicas, deverdo apresentar para aprovacdo da Prefeitura Municipal, 0s planos, regulamentos e itinerdrios, bem como comprovar idoneidade financeira para responder por eventuais danos causados por eles ou por particulares aos bens pablicos ou particulares. SECAOIV DOS LOCAIS DE CULTO Art. 34 0s locais franqueados ao piiblico, nas igrejas, templos ou casas de culto, deverdo ser conservados limpos, iluminados e arejados. SECAO V_ DO TRANSiTO PUBLICO Art. 35. O transito, de acordo com as Leis vigentes,é livre, e sua regulamentacdo tem por objetivo manter a ordem, a seguranca e o bem-estar dos transeuntes e da populagdo em geral Art. 36 £ proibido embaracar ou impedir, por qualquer meio, o livre transito de pedestres ou vefculos nas ruas, pracas, passeios, estradas e caminhos puiblicos, exceto para efeito de obras publicas, feiras livres ou quando exigéncias policiais ou judiciais o determinarem. Paragrafo Unico. Sempre que houver necessidade de interromper o transito, deverd ser colocada sinalizacéo vermelha claramente visivel durante o dia e luminosa a noite. Art. 37 Compreende-se na proibicéo do caput do artigo anterior, o depésito de quaisquer materials, inclusive de construcéo, nas vias publicas em geral. § 1° Quando, comprovadamente, ndo houver nenhuma possibilidade de depositar os materiais no interior dos prédios e terrenos, serd tolerada a descarga e permanéncia dos mesmos nas vias publicas, desde que se ocupe, no maximo, metade do passeio por detrés de tapumes, deixando a outra metade livre e limpa de areia ou outro obstaculo que dificulte a passagem dos pedestres. § 2° Seo passeio for estreito, nao permitindo a montagem de tapumes, poderd ser usado todo o passeio, desde que: — sejam colocados protetores de corpos, utizando 1,50m (um metro e cinquenta centimetros) da pista de rolamento; lla Prefeitura Municipal nao seja contréria, por motivos técnicos, & utilizacdo da pista de rolamento para passagem de pedestres; Ill— sejam tomadas medidas que minimizem os efeitos no transito. Art. 38 € expressamente proibido: | danificar ou retirar sinais colocados nas vias, estradas ou caminhos piblicos para adverténcia de perigo ou impedimento de transito; II pintar faixas de sinalizacdo de transito, ainda que junto ao rebaixo do meiofio, com finalidade de indicar garagem, sem prévio autorizaco ou em desacordo com as normas técnicas da Prefeitura Municipal Art. 39. Assiste a Prefeitura o direito de impedir o transito de qualquer veiculo ou meio de transporte que possa ocasionar danos 8 via publica, ou transgredir as normas de transito e tréfego, Art, 40 Seré expressamente proibido nos logradouros piblicos da cidade | -transitar ou estacionar veiculos nos trechos das vias pablicas interditadas para a execucio de obras; Il conduzir ou estacionar veiculos de qualquer espécie nos passeios; IIL-inserir quebra-molas, redutores de velocidade ou afins no leito das vias piiblicas, sem autorizacio prévia da Prefeitura Municipal; IV- amarrar animais em postos, drvores, grades ou portas; V - atirar ou depositar corpos ou detritos que possam incomodar os transeuntes VI- A permanéncia de animais soltos em vias pablicas, jardins, pracas, parques e hortos.(Inciso acrescido pela Lei n® 3.899, de 22/04/1994) § 1° 0 vefculo encontrado em via interditada para obras serd apreendido e transportado para 0 depésito ‘municipal, respondendo seu proprietario pelas respectivas despesas, sem prejuizo da multa prevista § 2° Excetuam-se do disposto no inciso Il, deste artigo, carrinhos de criancas ou de deficientes fisicos e, em tuas de pequeno movimento, trciclos de uso infantil § 3° Sera permitido o estacionamento de bicicletas em passeios com mais de 4m (quatro metros) de largura. Art. 41 Os pontos de estacionamento de vefculos de aluguel, para transporte individual de passageiros ou no e de tracdo animal serdo determinados pela Prefeitura Municipal Pardgrafo Gnico. Os servigos de transporte de passageiros por taxi serdo explorados diretamente pela Prefeitura Municipal ou em regime de concessio, sendo facultativa aos concessionarios ou petmissionérios, mediante licenga prévia da Prefeitura Municipal, a instalacao de abrigos, bancos e aparelhos telefénicos nos respectivos pontos. Art. 42 Cabe a Prefeitura fixar local e hordrio de funcionamento das dreas de carga e descarga, bem como de outros tipos de estacionamento em via publica Art. 43 Os que fizerem uso de bicicletas, devem, entre outras, observar as seguintes regras: | fazer uso das ciclovias, nas ruas ou avenidas delas dotadas; 11 —utlizar a mao de diresGo, nas ruas ou avenidas dotadas de ciclovias nos dois sentidos; Ill — nao transitar nos passeios; IV—transitar ao longo do meio fio e na mao de direcéo, nas ruas ou avenidas nao dotadas de ciclovias; V—apresentar documentos comprobatérios de propriedade, e/ou (duas) testemunhas idéneas, em caso de apreensdo do veiculo, para a liberacéo do mesmo; VI= nao retirar 0 vefculo do local até a lavratura do Termo de Ocorréncia, em caso de acidente de qualquer tipo. Art. 44 Ando observancia das regras contidas no artigo anterior sujeitara 0 condutor a ter 0 seu vefculo apreendido por tempo nao superior a 24 (vinte e quatro) horas, salvo nos finais de semana ~ Sdbado e Domingo ~ ou nos feriados, quando a liberacao somente ocorrerd no primeiro dia util, apés 0 reconhecimento na rede bancétia, da taxa de expediente devida pelo processamento da respectiva liberacéo. Art. 45. Os velculos apreendidos serdo recolhidos em local proprio indicado pelo Executivo Municipal. Art. 46 Competiré ao Executivo Municipal manter as ciclovias lives de quaisquer obstaculos, para o que solictaré auxlio ao policiamento de transit Art. 47 Na infragéo a qualquer artigo deste Capitulo, quando nao prevista pena no Cédigo Nacional de Transito, seré imposta multa de leve a grave. SEGAO VI . DO EMPACHAMENTO DAS VIAS PUBLICAS Art. 48 Para comicios politicos ou festividades cvicas,religiosas ou de caréter popular, poderdo ser armados coretos ou palanques provisérios ou construcées similares nos logradouros piblicos, desde que seja solicitada & Prefeitura a aprovacio de sua localizacio com antecedéncia minima de 3 (trés) dias § 1° Na localizacdo de coretos ou palanques e similares, deverdo ser observados, obrigatoriamente, os seguintes requisitos: | — que nao perturbem o transito puiblico; II — que sejam providos de instalagio elétrica, quando de utilizagao noturna; Ill que nao prejudiquem o calgamento nem o escoamento das aguas pluviais correndo por conta dos responsdveis pelas festividades o reparo dos estragos por acaso verificados; IV — que sejam removidos no prazo de 24 (vinte e quatro) horas, a contar do encerramento dos festejos. § 2° Apés 0 prazo estabelecido no inciso IV do paragrafo anterior, a Prefeitura promoverd a remogdo do coreto ou palanque destinando o material ao depésito piblico municipal e cobrando dos responsaveis as despesas de remo¢éo, Art. 49 Nenhum material poders permanecer nos logradouros piiblicos, exceto nos casos previstos no § 1° do art. 37 desta Lei. Art. 50 Os postes telegréficos, de energia elétrica, as caixas postas, os avisadores de incéndios e de policia e as balancas para pesagem de veiculos, s6 poderdo ser colocados nos logradouros piblicos mediante autorizacdo da Prefeitura, que indicard as posicoes convenientes e as condices da respectiva instalacéo, 4 Sod dei bj id de-satisf P i PA 4 7 Art. 51 A ocupaco de passeio de vias com mesas, cadeiras elou outros objetos serd permitida.("Caput* com redagio dada pela Lei Complementar n? 223, de 26/09/2017) Parigrafe dnice0-pedide-de para-colocade-d deverd panhade-d plantad to-indicande-a-testada, do-passelo,-0-n disposicde-d deiras-(Paréqrafo revogado pela Lei Complementar n° 223, de 26/09/2017} § 1° Para a ocupacio de passeios de vias, na forma deste artigo, deverdo ser satisfeitos, cumulativamente, os seguintes requisitos:(Pardqrafo acrescido_pela Lei Complementar n® 223, de 26/09/2017) tabs t de dente d-testada-de-estabel He Pr PA Pe ta PA ara-G licenciagas: 1 - que a ocupacéo limite-se a parte do passeio correspondente a testada do estabelecimento para o qual foi licenciada, podendo ser estendida a ocupacio fora da testada, desde que:(Inciso_com redacdo dada pela Lei Complementar n° 223, de 26/09/2017, a) possua autorizacao expressa do proprietério ou possuidor do imével vizinho; ou (Alinea acrescida pela Lei Complementar n° 223, de 26/09/2017) b) mediante autorizagao da Administraco, nos casos em que nao haja vizinhos ou que o imével vizinho seja de propriedade do poder publico(Alinea acrescida pela Lei Complementar n? 223, de 26/09/2017) Hd 4 Sb faivad i Se-infe Dome Pi pilblice i 3 o Il que seja deixada livre, para o trénsito piblico, uma faixa de passeio com largura nao inferior a 1,00m (um metro), sempre permitindo a acessibilidade;(Inciso_com redacio dada pela Lei Complementar n° 223, de 26/09/2017 Hed inime-+50 a 7 @ IIL que haja uma disténcia minima entre as mesas de 1,00m (um metro) umas das outras;(Inciso_com redacio dada pela Lei Complementar n® 223, de 26/09/2017) ' de-t0-(dea) Unidades fiseais-de Municip ‘ L So-da-faina-c Pag pie Pi P Pe permitida nedndseth IV - que seja providenciado o pagamento da tarifa pela ocupacdo da faixa do passeio com mesas, cadeiras elou outros objetos, na forma da legislacdo municipal.(Inciso_com redacao dada pela Lei Complementar n° 223, de 26/09/2017) § 2° 0 pedido de licenca para colocacéo das mesas deverd ser acompanhado de uma planta do estabelecimento indicando a testada, a largura do passeio, o nlimero e a disposicao das mesas e cadeiras.(Parsgrafo acrescido_pela Lei Complementar n° 223, de 26/09/2017) § 3° As calcadas de pracas poderdo ser ocupadas com mesas, cadeiras e/ou outros objetos, desde que observados os seguintes requisitos:(Paraqrafo acrescido_pela Lei Complementar n° 223, de 26/09/2017} | - que seja efetuado o pagamento da tarifa pela ocupagio da faixa do passeio com mesas, cadeiras elou outros objetos, na forma da legislacéo municipal;{Inciso acrescido_pela Lei Complementar n? 223, de 26/09/2017 Il - que seja assumido pelo ocupante, o compromisso de, em contrapartida & ocupacao permitida, e nos moldes estabelecidos em decreto, realizar a manutencéo da praca;(Inciso acrescido_pela Lei Complementar n° 223, de 26/09/2017) IIl- que a ocupagao limite-se a parte da praca correspondente a testada do estabelecimento para o qual foi permitida, podendo ser estendida a ocupacao fora da testada, desde que:(inciso acrescido_pela Lei Complementar n? 223, de 26/09/2017, a) possua autorizacao expressa do proprietério ou possuidor do imével vi Complementar n° 223, de 26/09/2017 b) mediante autorizacdo da Administrago, nos casos em que nao haja vizinhos ou que o imével vizinho seja de propriedade do poder piblico.(Alinea acrescida pela Lei Complementar n° 223, de 26/09/2017) § 4° Nos casos de passeios estreitos e com pequena circulagdo de pessoas, onde nao seja possivel a disponibilizacdo de faixa livre de passeio com largura nao inferior a 1,00m (um metro), a Administracdo, mediante estudo da regido, poderd autorizar a ocupacao com mesas, cadeiras elou outros objetos, desde que seja deixada livre, para o transito piblico, uma faixa de passeio com largura ndo inferior a 0,80m (oitenta centimetros).(Pardarafo acrescido_pela Lei Complementar n° 223, de 26/09/2017) Art. 52. € proibido colocar postes, mourdes ou degraus nas vias piblicas, para qualquer fim, salvo em cardter provisério e com autorizacao da Prefeitura 10; ou (Alinea acrescida pela Lei Art. 53 A colocacéo nos logradouros piblicos de relégios, estétuas, fontes e quaisquer monumentos depende: |— do seu valor artistico ou civico a juizo da Prefeitura; II -da aprovacao pela Prefeitura do local escolhido para a fixacéo. seco vi DAS BANCAS DE JORNAIS, REVISTAS E LIVROS Art. 54 Consideram-se bancas de jomnais e revistas para os fins do disposto nesta Seco, somente as. instalagdes em logradouros pablicos Art. 55 A exploracao de bancas de jornais e revistas em logradouros publicos condiciona-se & autorizacdo prévia da Prefeitura e ser concedida em cardter precatio, com vigéncia de um ano admitida a renovacao, pessoal e intransferivel, exceto em caso de morte ou invalidez permanente do concessionério, quando a mesma deverd ser transferida para o cBnjuge ou companheiro, e na auséncia deste, para os filhos solteiros dependentes. Art. 56 A colocagao de bancas de jornais e revistas nos lagradouros publicos s6 sera permitida se forem satisfeitas as seguintes condicées: | sejam devidamente autorizadas, apés 0 pagamento das respectivas taxas; 11 —ocupem exclusivamente os lugares que Ihes forem destinados pela Prefettura; IIl— sejam localizadas em ponto indicado pela Prefeitura; IV possuam rodas para faclitar a sua remocéo; \V— sejam colocadas de forma a nao prejudicaro livre transito pUblico nas calcadas e a visiblidade dos condutores de veiculos; VI—apresentem bom aspecto quanto a sua construcao. § 1° A exploracao de autorizagao ser condicionada ao levantamento sécioeconémico do pretendente e autorizagio prévia do proprietario do imével no local, com a anuéncia do inquilino, se for 0 caso. § 2° O levantamento sécio-econémico a que se refere o pardgrafo anterior serd feito pela Secretaria Municipal de Planejamento e Coordenagéo — SEPLAN/GY, segundo critérios fixados em comum acordo com as Secretarias Municipais de Turismo, Indistria e Comércio, Fazenda e do Servico Municipal de Obras e Viacéo (SEMOV). § 3° 0 levantamento sécio-econémico para a pessoa portadora de deficiéncia ~ PPD, deverd ser feito na CAD — Coordenadoria de Apoio e Assisténcia a Pessoa Portadora de Deficiéncia e encaminhado 4 SEPLAN/GV para as demais formalidades conforme o paragrafo anterior. § 4° Sera isento do levantamento previsto nos pardgrafos anteriores, 0 interessado que comprovar ter mais de 5 (cinco) anos de exercicio da atividade. Art. 57 As bancas de jomais no poderao se localizar em frente a hospitais, casas de sate, paradas de vefculos de transporte coletivo, entradas de edificios residenciais e reparticbes piblicas Art. 58 Os jornaleiros nao poderdo: | fazer uso de arvores, caixotes, tébuas e toldos para aumentar ou cobrir a banca; Il —exibir ou depositar as publicagées no solo ou em caixotes; Ill aumentar ou modificar o modelo da banca aprovado pela Prefeitura; IV — mudar o local de instalagdo da banca Art. 59. Somente paderdo ser vendidos nas bancas de jornais: revistas, almanaques, guias da cidade e de turismo, cartées postais, livros de bolso, bilhetes de loteria, figurinhas, mapas, cupons de concurso e de sorteio, discos com finalidade pedagégicas ou culturais. Art. 60 A qualquer tempo poderd ser mudado, por iniciativa da Prefeitura Municipal, o local da banca, para atender ao interesse puiico, Art. 61 Nenhum servico ou obra que exija o levantamento do calcamento ou abertura e escavacéo no leito das vias pablicas poderd ser executado por particulares ou empresas sem prévia licenca da Prefeitura. § 1° A recomposicao do calcamento sera feita pela Prefeitura a expensas dos interessados no servico. § 2° No ato da concessao da licenca o interessado depositaré o montante necessério a cobrir as despesas. Art. 62 Aautoridade municipal competente poderd estabelecer horérios para a realizacao dos trabalhos se estes ocasionarem transtorno ao transito de pedestres e de veiculos nos horarios normais de trabalho. Art. 63 As empresas ou particulares autorizadas a fazerem abertura no calcamento ou escavagdes nas vias piblicas séo obrigados a colocar tabuletas indicativas de perigo e interrupgio de transito, convenientemente dispostos, além de luzes vermelhas durante a noite. § 1° Todos os responsaveis por obras ou servicos nos passeios, vias e logradouros piiblicos, quer sejam entidades contratantes ou agentes executores, sdo obrigados a proteger esses locais mediante a retencao dos rmateriais de construgio, dos resfduos escavados e outros de qualquer natureza, estocando-os convenientemente, sem apresentar transbordamento. § 2° A autoridade municipal poderd estabelecer outras exigéncias, quando julgar convenientes a seguranca, & salubridade e ao sossego pilblico, quando do licenciamento de obras que se realizem nas vias ¢ logradouros piiblicos, observada a regulamentacéo desta Lei § 3° As pessoas autorizadas a realizarem calcamento ou escavagées nas vias publicas ficardo responsaveis

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