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; ... gravador d A > programavel ... verificador di saprotecdo de circuitos com varistor EDITORIAL Com esta edigéo estamos iniciando no Brasil e no continente americano a publicagéo da mais ilustre revista técnica eletronica in- ternacional — ELEKTOR. Nascida na Holanda hd 25 anos expandiu-se pelo mundo e agora em plena maturidade chega 4 América, através do Brasil, com toda a so- berania de 800.000 exemplares editados e vendidos mensalmente em 8 paises, ostentando todos os sintomas do indiscutivel sucesso: ela é, sem chivida, a revista de eletrénica mais lida, mais comentada e tam- bém, 0 que é ainda mais significativo, mais copiada. .. A edigéo brasileira foi cercada de todos os cuidados necessdrios para que a cacula da familia internacional ELEKTOR se torne uma linda e sadia mestica unindo a exatidéo da téenica europeia ao jeito gostoso bem brasileiro de explicar as coisas. Tivemos o maximo cui- dado para que tudo pertinente ds normas, mercado e costumes s0- Fresse a inevitdvel tropicalizagao, sem contudo fugir do texto original. Com tudo isso e muito carinho na selegdo dos temas abordados esta~ mos oferecendo ao leitor uma agraddvel e instrutiva viagem pelo fasci- nante mundo da Eletrénica, uma viagem com todo luxo e requinte da tradigdo europeia e o avanco minuto a minuto da tecnologia mundial. A contagem regressiva acabou, a rota foi estabelecida e o langa- mento foi feito. Visando as eventuais correcdes de trajeto 0 nosso “Centro de Controle” convoca vocé para colaborar na observacdo, andlise e avaliagdo dos resultados. O seleto clube ELEKTOR, onde ja ingressaram os holandeses, in- gleses, franceses, alemées, espanhois, portugueses, gregos e indianos, espera por vocé. SEJA BEM-VINDO! elektor — 03 elelator Elektor — edi¢ao brasileira eletrénica AnoI, Numero1 Direitos de reprodugao para o Bré Publitron Publicagées Técnicas Ltda. Av. Ipiranga 1100, 9° andar, CEP 01040 Sao Paulo, fone: (011) 229-8688 Diretor responsavel: Eng’ Antonio J. Neves Rosa lio Mendes de Oliveira edi¢ao internacional: Paul Holmes Redagac Krempelsauer, H. Baggen, A. Dahmen, R. Day, |. Gombos, P. Kersenmakers, R. Krings, P. von den Linden, G. McLoughlin, D. Mayer, G. Raedersdorf, J. van Rooij, G. Schell, L’ Seymour, T. Wijffels. Laboratorio: K. Walraven, J. Barendrecht, G. Dam, K. Diedrich, G. Nachbar, A. Nachtman, A. Sevriens, J. Steeman, P. Theunissen Printed in Brasil Copyright: 1986 Uitgeversmaatschappij Elektuur B. V. (Beek, NL) 1986 Publitron Publicacdes Técnicas Ltda. (Sa0 Paulo, Brasil) Proibida a reproducao total ou parcial, mesmo citando-se a procedéncia, dos artigos assinados, fotografias, projetos e circulos impressos publicados em Elektor, Direitos de reprodugao: Elektuur B. V., 6190 AB Beek(L), Holanda Elektor Verlag GmbH, 5133 Gangelt, R.F. de Alemanha Glentop Publishers Ltd. London ENS 1ED, Inglaterra Elektor Sari BP 53; 59270 Bailleul, Franca Elektor, Karaisaki 14, Voula, Atenas, Grécia Elektor Electronics PVT Ltd., 3 Chunam Lane, Bombaim, Uniao Indiana Ediciones Ingelek S.A., Pza Republica del Ecuador, 2, 1° A y B, 28016 Madrid, Espanha Elektor, Rua D. Estefania, 32 — 1°, 1000 Lisboa, Portugal Composigao GAZETA MERCANTIL Impressao DCT vss yess Abril Cultural S/A Valores de resisténcia @ capacidade Sempre que € possivel evitamos nos valores de resisténcia © capacidade o uso de casas decimais e um grande nimero de zeros. Para facilitar a leitura empregam-se os seguintes prefixos: (pico-) = 10-12 n (nano-) = 10-* 3 10-¢ m (mill) = 10.9 K (kilo) = 10° M_ (mega-) = 10° G (giga-) = 10° Exemplos Resistores: 2,7 k@ = 27002 33 M2 = 3 300 0002 Todos os resistores utilizados sao de filme de carvao, 1/4 W de poténcia de dissipacao e 5% de tolerancia, exceto a indicagao contraria. 2 Capacitores 4,7 pF = 0,000 000 000 004 7 F; 10 n= 0,01 uF = 10-8 F = 10 000 pF. Todos os capacitores exceto 0s eletroliticos € 08 de tantalo sao previstos para uma tensdo minima de funcionamento de 60 V em corrente continua. Como regra pratica pode-se considerar que a tensao de servico de um capacitor deve ser igual a pelo menos duas vezes 0 valor da tensao de alimentacao do circuito onde ele esta inserido. Tensées indicadas Os valores de tensdes continuas indicados nos circuitos foram medidos com um voltimetro de 20 k{2/V, a nao ser que haja indicacao em contrari internacional vez da letra “V" que é facilmente confundivel para indicar uma tenséo em com a abreviatura da unidade Por exemplo escrevemos Up endo Vp = 10 V. “Volt” 10V Direitos autorais: Todos os desenhos, fotogratias, projetos de qualquer espécie e, principalmente, os desenhos dos circuitos impressos publicados em cada numero de Elek- tor estao sab a protecao de Direitos Autorais e nao podem ser total ou parcialmente reproduzidos por qualquer meio ou imitados sem a permissao prévia por escrito da em- Presa editora da revista. Alguns dos circuitos, dispositivos, componentes, etc., descritos nesta revista, podem estar sob a protecao dé patentes: a empresa editora nao aceita qualquer respon- Sabilidade decorrente de nao indicagao explicita dessa protegao. Os circuitos © esquemas publicados em Elektor s6 podem ser realizados desde que se tenha em vista uma utllizaco Privada ou cientifica sem fins lucrativos. 04 — elektor tipo . Selektor ... O que tem realizado 0 CPqD da Telebras Expansao de EPROMs .. Uma maneira simples de expandir a capacidade de memoria do seu computador Ponte de medida RLC Um aparelho, de medida universal para resistencia, capacidade & indutancia. € de facil construgao, barato e de precisao que pode chegar até 1% se usarmos componentes de ba qualidade. Audio-Misturador panoramico Um misturador de quatro canais que permite posicionar um som ou um instrumento em qualquer ponto da imagem do estereo. are 20 Compatibilizagao entre familias logicas 21 Neste artigo explica-se como usar simultaneamente num mesmo projeto circuitos integrados de tecnologia CMOS e TTL. Mais vida ao ferro de soldar 26 Um circuito atual e de acordo com as modernas tendéncias de economia de energia que Ihe permitiré a durabilidade do seu ferro de soldar. Capacimetro digital Um medidor de custo pouce elevade que ihe permitira a veriicagao daqueles condensadores que andam pela sua bancada ha tanto tempo, desde “varicaps" até eletroliticos de grande capacidade. Logica de arranjo programavel 36 Uma tecnologia bastante recente e que merece ser melhor conhecida por todo aqueles que se dedicam a eletronica. Fotémetro de flash 0 - 44 Sendo essencialmente um medidor de intensidade luminosa, este aparelho destina-se a auxiliar todos os fotografos amadores @ profissionais proporcionando-lhes a possibilidade de determinarem 0 valor mais correto de iluminag&o para cada caso. Interface para maquina de escrever eletrénica Esta interface conecta a saida do computador com a maquina de escrever eletronica transformando-a em uma impressora de alta qualidade e baixo custo. Gravador de cassetes digital .. As fitas cassetes sao muitas vezes utilizadas para o armazenamento de programas de computador. Infelizmente a qualidade de interface entre o computador e o gravador de cassetes deixa muito a desejar. O circuito apresentado introduz uma melhoria significativa na qualidade de transferéncia de dados sem por outro lado, afetar as caracteristicas de audio do gravador de cassetes. Protegao de circuitos com varistor .. Os resistors dependentes da tensao, nao sao utilizados pelos constructores de circuitos eletrénicos. No entanto, devido as suas caracteristicas, s4o os elementos ideals para proteger 0s circuitos eletrénicos e os semicondutores contra sobretensdes. Verificador digital maltiplo .. Um circuito simples com uma grande diversidade de usos. As suas pequenas dimensdées tornam-o particularmente Util, em especial Como verificador logico para niveis TTL, verificador de tensoe: detector de impulsos de clock e, devido a sua indicacao acustica, basta-Ihe apenas ter bom ouvido. TOS .. Mercado Nossa capa, apesar de fugir de nossos padrées previstos para esta revista (normalmente colocaremos uma foto de um aparetho/projeto em destaque), serve como perteita ilustracao de nossos propésitos. ser humano de hoje, enfrentando as melindrosas pistas de circuito impresso da vida moderna, tem muitas dificuldades em acertar o rumo, especialmente, porque 0 arco-iris da esperanca néo aparece facilmente no nosso céu poluido. Para nao perder totalmente a orientagéo e, 0 que é ainda ‘mais importante, progredir constantemente, conta ele com valioso auxilio de diversos manuais que ensinam como domesticar este bicho de sete cabecas que responde ao apelido de Alta Tecnologia. E a nossa revista se propoe justamente a isso: ser seu manual, seu guia incansével e engenhoso ajudante no eterno rodeio da vida, onde o lema reinante 6 sempre o mesmo: ou vocé domina o bicho ou 0 bicho domina voce. eloktor — 05 elektor teletipo elektor teletipo elektor teletipo elektor Icotron prevé crescer 10 a 15% em 1986 Apesar do novo pacote econémico, a Icotron S.A. Ind. de Componentes Ele trénicos nao esté com re- ceio do impacto ocorrido no setor de comercializa- go de componentes ele- trdnicos e espera, no atual exercicio (iniciado em ou- tubro de 1985), crescer de 10 a 15% comparativa- mente a 1985. Como revelou em uma entrevista & Imprensa, o diretor-superintendente da companhia, Imre Essoe 0 ano de 1985 — quando a Icotron voltou a operar a plena_capaci- dade depois de haver uma ociosidade de 28% no exercicio anterior — pode ser considerado atipico, o que justifica 0 crescimento da empresa, que evoluiu 46% em termos reais, com base numa inflacao’ esti- mada em 241%". De fato, naquele periodo as receitas liquidas chega- ram & casa dos Cz$ 243,4 milhdes comparativamente com o valor de apenas Cz$ 48,8 milhdes obtido em 1984, E, para o atual exercicio, as estimativas da empresa sao de obter uma receita total de Cz$ 627 milhdes, mantendo a plenitude de sua atual capacidade insta- ada. A Icotron tem sede em Gravatai, RS, pertence ao Grupo Siemens e possui 75% de suas receitas pro- venientes da produgao e comercializagao de capaci- tores. INATEL e CETUC assinam acordo OJNATEL.-instituto Nacional de Telecomunicacées de Santa Rita do Sapucai, MG e a PUC-Pontificia Univer: sidade Catdlica do Rio de Janeiro, através de seu Centro de Estudos em Te- lecomunicagées (CETUC), assinaram um importante convénio de “colaboragao pedagégica e cientifica’, instrumento que integra as duas mais tradicionais enti- dades do setor de ensino e pesquisa em telecomuni- cagées do Pais, Com base no documento assinado entre ambas as entidades, o INATEL e 0 CETUC deverao desenvol- ver, conjuntamente,_ativi- dades que até entdo vi- nham realizando isolada- mente, e ja estao ultimando os preparativos para dar inicio a duas pesquisas cu- jos resultados se aplicam no aperteigoamento de cal- culos de radio enlaces (si temas de comunicagdes), 0 que deverd ter inicio ainda neste semestre. Engetrénica fabricaré o computador de tiro A Engetrénica, uma em- presa do grupo Engesa, estd negociando com a Li ton italiana a transferéncia de tecnologia para a pro- dugao de um computador de tiro para o jato militar de combate AMX, que a Em- braer produzira a partir do proximo ano com a Aeroi- talia a Aermachi italianas. O computador de tire permite acerto de 100% no disparo de foguetes, mis- seis e tiros de metralhado- ras que fargo parte de ‘equipamento do AMX. ‘0 grande teste oficial do Jato comegara nos proxi- mos dias na base aérea de Santa Cruz, no Rio de Ja- neiro, onde’os pilotos colo- cam ‘em prova nao so- mente as habilidades do AMX, mas também o seu armamento. Mentat investe em robés Seguindo a tendéncia mundial a Mentat investe, 86 neste ano, 6milhdes de cruzados para desenvolvi- mento de projeto de robés multiprocessados. A inspiragao para este tipo de investimento ocor- reu na Conferéncia de Ro- botica e Automagao (abril passado, Sao Francisco, California), onde Hermann Rohrer, coordenador de tecnologia da Mentat, viu ‘08 robés industriais dota- dos de sensores ligados em sistema on-line com o processamento paralelo de até 80 processadores. Como desenvolvimento de um controle integrado, a empresa espera ganhar a experiéncia necessaria para criar um robé flexivel facilmente adaptavel ao ambiente destinado e mais inteligente na interferéncia com os equipamentos periféricos. Opto Eletrénica fabricard o scanner nacional Enquanto alguns fabri- cantes nacionais, como a ITAUTEC, tentam obter fa- cilidades junto ao Governo Para a importacao de scan- ners @ modulos dticos — ‘como 0 canhao a laser —e a propria ABAC trabalna arduamente nesse sentido, embora aparentemente sem resultados positives, uma empresa acaba de as- sinar_um convénio com a FINEP-Financiadora de Es- tudos e Projetos, para ob- ter recursos e desenvolver um projeto-piloto da pri- meira maquina nacional re- gistradora de leitura ética Para 0 cédigo de barras. Trata-se da Opto Eletro- nica, empresa de Sao Car- los, SP, que ja esta plane- jando vender suas primé Tas_unidades comerciais até 0 final deste ano, incor- porando a tecnologia des- envolvida pelo Instituto de Fisica e Quimica da UFSCar-Universidade Fe- deral de Sao Carios. ‘0 convénio assinado en- tre a Opto e FINEP, esti- mado em Gz$ 8,3 miindes, faz parte do ADTEN- Projeto de Apoio ao Desen- volvimento Tecnolégico da Empresa Nacional, sendo que a empresa devera pro- duzir, além dos scanners, ‘outros produtos como es pelhos dicréicos para la- ser, filtros éticos, prismas e lentes de precisao para uso na Medicina e Odontologia. Segundo caloulos da propria FINEP a fabricacdo desses equipamentos, atualmente importados, elektor teletipo elektor teletipo elektor teletipo elektor 06 — elektor elektor teletipo elektor teletipo elektor teletipo elektor permitira uma economia de US$ 10 milhdes anuais para o Pais, que esta colo- cando em pratica um am- plo programa de automa- 40 comercial Microtec desenvolve chip nacional Com um_investimento inicial de US$ 150 mil, so- mente na montagem do la- boratério, a Microtec esta desenvolvendo chips per- sonalizados para sua linha de computadores (PC — 2001, XT — 2002, PC — PAQ) que permitira a em- presa uma diminuico de 40% nos custos de produ- G0, relativos aos compo- nentes eletrénicos. (© projeto esta sendo desenvolvido em conjunto com a Elebra, que firmou em novembro passado um contrato com a Microtec no valor de 7500 ORTNs. Em agosto @ esperada a pl meira remessa dos Mic-2, um gate array controlador de interface para o proces- sador central, que ira inte- grar as fungdes de aproxi- Madamente 40 chips. A montagem do Mic-2 esta a cargo da LSI Logic, uma empresa californiana com grande experiencia na area, Como proximo passo a Microtec pretende desen- volver um projeto de um gate array controlador de disco flexivel, 0 Mic-3, desta vez em colaboragao com a Itaucom. Os novos chips permiti- ro a Microtec otimizar sua linha de montagem devido a diminuigao da area de circuitos impressos, que facilitara a confecgao dos microcomputadores ea Sua posterior manutengao. A partir de 1987, a em- presa espera atender tam- bém a demanda do mer- cado local, destinando a ele 3 mil unidades de sua produgao inicial. CPqD produz chip para telefonia Os tecnicos do CPqd — Centro de Pesquisa e Des- envolvimento da TELE- BRAS, localizado em Cam- pinas, SP, anunciaram, no Ultimo dia’ 23 de abril, uma importante conquista, mostrada em especial ao ministro das Comunica- ges, Antdnio Carlos Ma- galhées, e a Imprensa. Trata-se do prmeiro chip projetado no Pais e desti- nado a atender um amplo segmento de mercado na area de telematica, ja sendo utilizado pela indus- tia nacional fabricante de telefones de teclado, onde © componente encontra uma de suas primeiras a- Plicagées. Projetado de forma a servir como um teclado de- cadico para o chamado te- lefone brasileiro 25607 uma versdo__mais_mo- derma do telefone de tecia- dos j& comercializado no Pais, este novo chip acres- centa uma série de vanta- gens © maior confiabili- dade ao aparelho receptor garantira substancial re- dug4o no numero de pla- cas e componentes para os fabricantes nacionais de telefones. As principais inovagées, para 0 usuério, sao a pos’ bilidade de discagem de mais de 22 digitos (0 que viabiliza a utilizagao do aparelho para consultas a bancos de dados e institui- 6es financeiras que j4 in- formatizaram seus servi- gos) e a memorizaco da discagem. Mas 0 as: nante, ao ientar uma con- versagao, se encontrar o outro. terminal ocupado também poderd desligar seu aparelno e aguardar que a chamada se com- plete automaticamente Por outro lado, com este novo circuito integrado do CPqD sera possivel obter uma economia de tempo da ordem de 1s por cha- mada, um dado de grande importéncia para os técni- cos das empresas de tele- comunicagées por redun- dar em um alivio na medi- Gao do tratego de ligagées. © mercado estimado para_o telefone modelo 2560T, dotado com 0 novo chip, ‘devera ir, segundo dados da TELEBRAS, a casa das 500.000 unidades apenas neste ano de 1986, calculando-se ainda um mercado potencial total de pelo menos 1 milhdo de aparelhos a curto prazo. Entretanto, segundo o CPqD, tambem sera grande 'a utilizagao do chip brasileiro nas “mesas de PABX, onde ele servira para dotar de mais confia- bilidade e qualidade a ope- ragao da interligacao de ra- mais. Seu circuito im- presso mede apenas 2,9 mm x 2,7 mm, sendo en- capsulado através da in- dustria nacional. KMP lanca antenas Profissionals A partir de julho deste ano a KMP — Cabos Espe- ciais e Sistemas Ltda, fabri cante de cabos coaxiais, cabos irradiantes para ra- diocomunicagao, conecto- res @ acess6rios para ca- bos, passara a produzir an- tenas profissionais para comunicagao. Com isso, a empresa es- tara em condigdes de for- necer sistemas irradiantes de comunicagao terrestre em microondas completos, para uso em telecomunica- 60s, transmisséo de da- dos radiotelevisao. A KMP, empresa que no Brasil tem 60% de part pagao da Kbalmetal (Ale- manha) @ 40% da Pirelli S.A. Cia Industrial Brasi leira, fabrica esses siste- mas'em trés outros paises, Alemanha, Franga e Esta- dos Unidos. ‘As antenas serao con- feccionadas em quatro ver- sdes, com 6, 8, 10.3 12 pés de diametro e’poténcia de 2.a 11 GHz. O primeiro mo- delo, que a partir de julho estara a venda, 6 de 6 pés, 08 outros 86 entraréo no mercado no fim de 1986. A producéo sera desti- nada exclusivamente ao mercado interno com a ex- Pectativa de colocacéo de oitocentos sistemas com- pletos por ano. elektor teletipo elektor teletipo elektor teletipo elektor elektor — 07 INPE implementa © “Projeto BRESEX” © INPE — Instituto de Pesquisas Espaciais, de Sao José dos Campos, SP, devend, dentro em breve, dar cio. a0 chamado “Projeto BRE- SEX”, envolvendo a construgio de uma ‘camera de observagio da Terra para a obtengdo de imagens do territério nacional para fins cientilicos, a qual esta prevista para entrar em’ drbita no final de 1988, gracas a um acordo estabelecido {em novembro de 1985) com o Space Shuttle (0 dnibus espacial norte-americano) © 0 Grupo de Trabalho dos pesquisadores envol- vidos no voo da Missio de Observa- io da Terra. AS reunides nos EUA foram con- sideradas bastante proveitosas pe- los pesquisadores do INPE que par. ticiparam das negociacdes, Marcus A, Siqueira, Amauri Montes, fearo Vitorello e Ronald Ranvaud. E, de acordo com o Instituto, “foram esta belecidas as necessidades de integra- gio do BRESEX a bordo do énibus Espacial com relagdo aos outros ex- perimentos do voo, sendo que as discussdes entre especialistas das duas partes culminaram com a acei- tagio irrestrita, por parte da NASA, dos objetivos propostos pelo INPE para 0 experimento, caracteri- zando-se assim a sua total viabili- dade técnica” O que é 0 BRESEX? Bresex significa, ao pé da letra, Brazilian Remote Sensing Ex: periment. Ele ja esta com seu cronograma tragado para 1986 e, no inicio da redacio do primeiro documento formal de_integragio, no Goddard Space Flight Cen- ter, dos EUA, também ja ha- viam sido analisadas as quesiGes re- lativas & cdimera de observago pre- tendida pelo Brasil, antes € depois do vo, bem como todos os deta- Ihes da'cooperagdo cientifica entre os cientistas do INPE e daquela ins- tituigio. Também ja foi acertada a continuidade das negociagdes com a empresa ITEK, quanto 4 escolha dos fornecedores das partes 6 mecdnicas dos instrumentos do BRESEX. O projeto A referida cimera multiespacial de observacio da Terra, j4 mencio- nada, seri ‘construida nas instala- goes do prédio de Sistemas Senso- res do INPE. Mas ela no apenas servira para integrar 0 énibus espa- cial como tambem um satélite de sensoriamento remoto que 0 Brasil pretende langar no inicio da pro- xima década. Mas 0 mais interessante ¢ que 0 programa BRESEX contard com a participacdo de um tripulante brasi- leiro, ndo propriamente um astro- nauta mas um especialista em carga itl, que ficurdé encarregado de mo- nitorar e operar o equipamento em orbita. Experimento brasileiro de sensoria- ‘mento remoto (BRESEX), Caracteristicvas téenicas. =resolucdo de 20 m p/ a altura de woo de 300 km: —largura da faixa imageada no solo dl km; = sistema ético: telescépio f135 — 195 —resoluedo radiométrica < 1%; = detetor de rede linear tipo CCD, of 2.048 fotodetectores: — bandas espectrais. banda 1 (470 — 530 mm), banda 2 (630 — 680 mm) @ banda 3 (830 ~ 910 mm), —visada lateral; 15° com relagéo ao nadir. por meio de um espetho plano Outro fator_ extremamente_im- portante € que 0 voo do Space Shuttle apresentard uma inovagio: pela primeira vez permitiré a opera- G0 conjunta da camera de observa- gGo da Terra © mais um radar, 0 SIRC, que detectard informagdes em _microondas, "Com equipamento de concep- cdo © desenvolvimento preponde- Fantemente _nacionais”, segundo acrescenta ainda o INPE, “o BRE- SEX ird promover a tomada de da- dos no territério brasileiro, com ob- Jetivos cientificos ¢ tecnoldgicos de grande valor para a continuidade das pesquisas tecnologicas e de sen- soriamento remoto no Pais, em areas como da geologia, recursos naturais e agrondmicos, oceanogré ficos € do meio ambiente”. As instalagdes do INPE para o BRESEX Para implementar no apenas 0 BRESEX mas, também, outros pro- gramas que venham a exigir a insta- ago de ambientes especiais com elevado grau de limpeza, o Instituto de Pesquisas Espaciais resolveu construir, ja em meados do ano pas- sado, 0 prédio de Sistemas Senso- res, com verdadeiras salas_limpas para permitir a integragao das Varias partes que compdem os siste- mas. De inicio © prédio foi projetado com vistas a atender a0 programa denominado MECB — Missio Es- pacial Completa Brasileira (ver Jor- nal Microeleirénica n? 8, pg. 11), que prevé 0 projeto, construgao, inte- gracdo, testes, langamento e opera- do em orbita — tudo no Brasil — de nada menos do que 4 satélites de a- plicagao. E, por enquanto, ele esti com- portando o desenvoivimento dos se- Buintes projetos: = ciimara de sensoriamento re- moto, projeto ligado a segunda parte da MECB, que € a construcio de 2 satélites de sensoriamento re- moto; = projeto Sensor Solar, que fara parte do sistema de aguisi¢ao de atitude dos satélites brasileiros: e = desenvolvimento de sistemas ima- geadores infravermelhos que, em bora nio diretamente ligados a MECB, terdio aplicagdes futuras na dre espacial O que tem realizado o CPqD da TELEBRAS Para que 0 leitor se familiarize um pouco mais com o CPqD- Ceniro de Pesquisa ¢ Desenvolvi- mento da TELEBRAS, de Campi nas, SP, reproduzimos aqui alguns pontos da maior relevancia dentro de sua linha de atuagao. Estratégia de P & D da TELEBRAS Inicialmente cabe mencionar que existe uma politica de P&D do STB-Sistema Brasileiro de Teleco- municagdes, que tem suas bases em orientagoes emanadas de niveis su- Pperiores, como: © diretrizes setoriais do Governo fe- deral © politica industrial do setor; € © politica empresarial do Sistema TELEBRAS, Dentro dese contexto hi toda uma estratégia de P&D praticada pela TELEBRAS desde a década de 70 que culminou, no 2° semes- tre de 1976, com a criagio do CPgD, encarregado nao s6 de esta- belecer um plano racional e inte- grado de P&D como de implantar Uma infra-estrutura € capacitagio interna de P&D e de adotar um mo- delo operacional com a participa: do de universidades, industrias e empresas operadoras Yo STB. Hoje, com atribuigdes de corde nagio de atividades descentraliza- das ¢ de execugdo interna, o Centro de Pesquisa e Desenvolvimento da TELEBRAS ji desenvolve ativida- des como pesquisas basicas © apli- jas; validacio de especificagdes) desenvolvimento de prétipos/apoio tecnologico; desenvolvimento de produtos; produgdo e implantagio, passando a ter uma atuagdo mais propriamente voltada para'o desen- yolvimento (€ ndo de pesquisa). Programas e projetos do CPqD As atividades de P&D do CPgD esto organizadas em ‘Programas’ e, estes, em “Projetos”. E os princi pais programas sio os seguintes: = © de comutagio eletronica, com o objetivo de colocar em operagao comercial uma familia de equipa- mentos de comutacio telefoni- ca (Sistema TROPICO R) com controle a programa armazenado do tipo temporal (CPA-T) total- mente desenvolvida & produzida no Brasil. As primeiras centrais desse tipo foram instaladas pela TELEBRASILIA (no Lago Sul, em Brasilia) € pela TELESP (em Campins, no bairro de Cambui) em dezembro de 1984; @ de transmissio digital, com varios projetos como os; MCP- 30, MCP-60, MCP-120 ¢ MCP- 480 (mux digitais para 30,60, 120 © 480 canais, respectivamente); MDT-I01-B (mux digital para textos € dados até 300 bitvs; os concentradores_de trifego CD- 24004, to/assinantes para texto até 9.600 bps; os ridios digitais RADI-234 © 834, de 2.€ 8 GHz; e 0 terminal de linha € repetidores para sinais 1.2 Mbits/s modelo MCP-30; da comunicagio éticas, abran- gendo projetos de lasers, fibras Sticas, equipamentos. repetidores €_terminais para essa finalidade (ELO-34); © de comunicagdes de dados e tex- tos, com 0 desenvolvimento ¢ fa- (0 da central REXPAC, de de pacotes de pe- queno porte; do concentrador PAD REXPAC, com 4 entradas assineronas (de 50 bauds a 1.200; do conversor REXPAC Exquema genérico de como opera 0 CPaD da TELEBRAS Ixl; do testador REXPAC de protocolo X.25; da_ central COMPAC de comutagao de pa cotes de grande porte; do con- centrador COMPAC; do Centro de supervisio € controle de rede de pacotes (COMPAQ); € do analisador de dados; de comunicagdes por satélite, com diversos projetos nas areas de estagdes terrestres, equipa- mentos de acesso miitiplo por divisio de tempo (AMDT) e an- tenas; de componentes € materiais; um programa com os objetivos am- plos de: realizar pesquisas sobre Componentes ¢ materiais, vi sando sua aplicagio em teleco- municagdes; realizar projetos desenvolvimentos de componen- tes dedicados (sobre isso ver uma noticia na segio Elektor Te- letipo), colaborar para 0 desen- volvimento da infra-estrutura cientifico-tecnolégica-industrial do Pais nas areas de componen- tes ¢ insumos. Sio projetos deste Programa os de circuitos hibri- dos a filme espesso, de circuitos hibridos a filme fino, de circuitos integrados dedicados € de mate- riais de grau eletrOnico; de estudos € desenvolvimento de redes externas, constituidas pelas interligages fisicas dos assinan- tes e de centrais telefonicas, telex € outros servigos; de tecnologia de produto, tio ne= cessdria no desenvolvimento de novos equipamentos e sistemas. kor — 09 expansao 0 EPROMS Quatro EPROMs numa mesma gama de enderecos 10 — elektor © usuario de um microcomputador descobre, a medida que o tempo passa, as coisas mais surpreendentes. E uma delas ¢ que a meméria nao é a mesma como antigamente; leia-se, ndo € tao ampla como parecia no momento da compra do aparelho. A meméria, obviamente, nao encolheu, mas 0s programas tornaram-se com o tempo mais complexos, refletindo diretamente no espaco ocupado por eles. Este artigo apresenta um cir- cuito que expande a meméria no que diz respeito as EPROMs. Trata-se de uma simples “comutacao programavel” que ¢ adequada para todas as EPROMs das familias 25xx @ 27x. Expansao de Eproms Todos 08 usudrios de com- putadores sabem que nao 6 possivel introduzir dados numa EPROM, mas que esta deve ser programada conve- nientemente. Contudo, o que 6 que impede que se introdu- zam dados numa gama de en- dereos na qual a EPROM esta situada? Atinal de contas, no se vai estragar nada. Na pior das hi- poteses 0 programa para Com o presente circ podem-se “escrever” inten- cionalmente dados numa gama de enderegos da EPROM; 0 que nao afetard de forma aiguma a EPROM, mas a logica de decodificacdo do circuito apreciaré a informa- cdo € nesta base selecionaré Uma das quatro EPROMs. Aquela EPROM permanece ativa até que uma outra soja selecionada por uma nova “palavra” de dados que seja “escrita” na gama dos ende- regos da EPROM: Trata-se de uma primorosa solugdo, facilmente progra- mavel, ‘para um problema bastante froquente. 0 circulto Dos cinco suportes que se veem na Figura 1 (EPROM 1...4) quatro sao usados como EPROMs adicionais, enquanto que 0 quinto recebs um conector DIL ao qual te- nham sido ligados os fios necessérios. ‘0 outro extremo de cabo também provido de um co- nector DIL, 0 qual é introdu- zido no suporte da EPROM original (no computador), esta ja retirada © “aproveitada” num dos suportes EPROM ‘Ves rhe © cirouito esta contido numa placa de circuito im- presso, @ qual, com poucas excecdes, liga conjuntamente 98 pinos idénticos dos supor- tes. As ligagdes que se véem entre parénteses referem-se &s EPROMs de 24 pinos, to- das as outras as EPROMs de 28 pinos. As _excegdes 80: 0s terminais OE (“output enable” — inibi¢ao de saida) dos suportes das EPROMs 1...4 840 ligados a légica de selegéo, a qual garante que apenas a EPROM selecionada esteja ativada. ® 08 pinos 20 e 22 do suporte principal sao ligados a uma ponte de ligagao (0 pino 20 também ligado aos pinos 20 dos outros suportes); quando 8&0 usadas EPROMS 25xx A deve ser ligado a C; se forem usadas EPROMs de 24 pinos deve ser instalada a ponte VCC 24, Para as EPROMs de 28 pinos, a ponte VCC 28; no primeiro caso pode ser eliminado C2; no se- gundo, C3. A légica de selecdo con- siste em dois biestaveis (flip flops), FF1 e FF2, ¢ um deco- Jificador binario duplo de 2li- nhas IC2. O seu funciona mento torna-se claro analisando-se a Figura 2. Durante o tempo T1 0 com- putador escreve dados na zona da meméria RAM; a es- crita de impulsos NWDS (Ne- gative Write Data Strobe” — varrimento de dados em es- rita negativa) nao afeta a 16- gica de selegao. Note-se que estes impulsos ‘em alguns computadores po- dem ser simbolizados por R/W, WR, ou outros. Durante o tempo T2. 0. com- putador ativara a EPROM, agora multiplicada por qua- tro. © decodificador 2 @ entao limpo ("clear") através do de- codificador 1: uma das saidas 2Y0...2¥3 passa ao nivel I6- gico zero e isto faz com que uma das EPROMs seja sele- cionada — dependendo do estado de saida dos biesté- veis. As entradas dos biestaveis so ligadas as linhas do bara- mento de dados D0 e D1. Du- rante 0 tempo T3 0 computa- dor ¢ instruido para escrever bye hex | dec. |01) D0] EPROM of ofejo) + vr] afofr] 2 2}alijel 3 a|a|iii| 3 a[«folo| s| slof1| 2 | 6| 6|ifo| 3 7|7|ift| 3} @ | efofo] 4 s| sloljr| z alwlijo| 3 eju|ifs| 4 c|wzfojo, + of folr| 2 elulrjo| 3 ela|ili| 4 EEE tz 7 “Es BREE MASTER i Lees, z oh atta ata “= vwietento FRIAR = 1C1= 741874 she 7418129 sal idlelolslelelele expansao 0 EPROMS Tabela 1 — Rela G0 entre a EPROM ativade © 0 comando de Brogramacao respective Figura 1 — 0 cculto ‘bas- {ante claro; com excendo de algu- ‘mas linhas, todos 28 pinos idénticos Gas EPROMS es- {0 interligados. flektor — 11 expanso ‘60 PROMS Figura 2 — Este diagrams temp fal elarica o fun Gionamento a8. siea do soloeao, Lista de compo- nontes C1, C2 ou ca 106 nF (5) ior 74us74 1e2 ~ 7408199 Placa 40 eiroulto limpresso 85 007 S'supories de 24 ou de 28 pines, ontorme for ne: cessario (ver texto). 2 conectores DIL de 24 0u do 28 pi- nos, contorme Soja’ necessério, ‘com contatos de mola Cabo paralelo, de 24 ou do 28 cor dutores, forme for n sano (*) apenas. sto pprecigos dois, na fotalidade (ver texto), Figura 8 — o'r. Cutto impresso do Seletor da E- PROMS. 12 — elektor na gama da EPROM. Isto pode, por exemplo, ser feito atraves de um comando “POKE", As linhas NWDS OE pri- meiro passam ao nivel légico “0” @ depois ao nivel “1”, ou- tra vez. Enquanto esta saida esta ligada as entradas de clock (CLK) dos biestaveis a informagao na linha apro- priada do barramento dos da- dos passa para o biestavel re- spectivo na transicao positiva do impulso em 1Y0. ‘A Tabela 1 da a relagao en- tre 0 byte no barramento de dados (hexadecimal), 0 nivel légico nas linhas do barra- mento de dados D0 e Di, ea proxima EPROM a ser’ ati- vada. Wy) ie ‘Além das pontes de ligagao jé mencionadas séo_neces- sérias mais seis, como se mostra no circuito impresso de Figura 3. Nao 6, portanto, necessario dizer-se_ mais nada acerca da construgao do seletor, além do que a ten- so de alimentacao ¢ retirada do computador através do cabo de ligacao, E evidente, a partir da natu- reza do circuito, que se por exemplo a EPROM original do tipo 2732 as EPROMs adi- cionais devem ser do mesmo tipo. Aplicagées tipicas @Carregamento de _um_ex- tenso sistema de operacdo a partir das EPROMs, em vez do disco flexivel, na meméria RAM. Isto pode ser feito muito rapidamente, apos 0 que 0 sistema de operacao ja nao corre perigo de ser perdido acidentalmente. E necessario escrever um programa con- venientemente adequado ao seu computador, o que pres- supde uma certa familiari- dade com a programagao. Quatro bancos de progra- mas de utilidade em vez de um, ou até quatro linguagens de programacao podem estar permanentemente carrega- dos na meméria principal do computador. *Alteragao dos caracteres presentes numa tabela VDU (Video Display Unity — uni- dade indicadora de video) ou no gerador de caracteres de um computador. © Permuta entre varias dispo- sigdes de teclados. A permuta € efetuada por presséo de um botdo, o qual liga OE a massa @ @ operagao simultanea de uma tecla de caracter. O im- pulso de varrimento (strobe pulse) negativo ¢ ligado a NWDS, e D0 D1 as linhas em causa. @ Pode-se ter acesso instan- taneo a diversos jogos atra- ves de insirugdes curtas em vez de carrega-los de um cassete. « ponte de medics alc Apresentada neste artigo, a ponte de medida RLC estaria com certeza no topo da lista dos equipamentos destinados a laboratorio. Ela é um instrumento simples, uma verséo de multimetro que pode medir os valores de indutores, resistores e capacitores com uma precisao bastante razoavel. Se acrescentarmos, ainda, que a construgdo de uma ponte de medida RLC alm de ser facil € também barata, defrontamo-nos com uma oportunidade boa demais para ser perdida, Ponte de medida RLC Se vocé quiser medir capa- medida RLC, eo diagrama de valor de Zret (conhecido) e | para a rdpida citores com um alto grau de locos é mostradana Figura? _ pela posigao de P. identificagéo Preciso, o capacimetro é a © a disposiggo ¢ verdadeira- "A unica coisa, entéo, que é | 70 jooier escolha logica; para induto- mente muito simples. necessaria 6 um certo nu- paISIO reg res, sera melhor um medidor Um oscilador introduz um —_ mero de resistores, indutores | Dobinas e de ‘auto-indutancias; e para inal especifico numa ponte e capacitores comutaveis | capacitores 08 resistores um ohmimetro de impedancias. Um ramo da para Zref e umaescala conve- | desconheci- de preciso. Ponte consiste no resistor, in- niente para o potenciémetro. | Gog No caso de vocé nao dispor _dutor ou capacitor (2x) a'ser Isto nos leva ao do dinheiro para estes trés medido e numa impedancia instrumentos de teste ou nao de referéncia (Zref). Esquema elétrico ter necessidade de uma pre. 0 outro ramo.é constituido ciséo absoluta, entéo esta por um resistor fixo (R) e um O esquema elétrico é mos- ponte de medida RLC 6oins- potencidmetro(P). Astensées —_trado na Figura 2. Trataremos trumento ideal. nas jungdes de cada ramo de cada secéo separada- so detectadas e introduzidas mente, deixando a ponte para num comparador que excita 0 fim, pois necesita de co- A disposicéo dois LEDs. Se as tensdes nas mentarios mais pormenoriza- jungSes sao diferentes, s6um — dos. Todas as pontes demedida dos LEDs acende. Os detectores sao os RLC seguem mais ou menos Quando a ponte estdequili-_IC1/D1 e IC2/D2 e os compo- © mesmo formato, apare- brada por meio do potenci6- _nentes associados a cada um cendo as diferencas apenas metro ambos os LEDs acen- deles. As entradas para os Ro modo como projetoéim- dem. O valor do resistor indu-_detectores (entradas nao in- plementado. A base para a tor ou capacitor em ensaio versoras dos amplificadores Construgéo danossapontede pode ser determinada pelo operacionais) sao ligadas as elektor — 13 ponte de medida Ric Tabola 1 —esca- las de medida. Figura 1 — Esto diagrama de bio- cos mosira as partes principals, a\ ponte de mo- ‘dida RLG: um 08 Silador, um "con unto” ao "ponte, ‘ols detectores @ um comparador. Os LEDS indicam ‘quando. a" ponte std equilibrade, 14 = etektor c 1 1.109 1.10 oF 2 | 0.109 1ouH 10,100 pF 3 | woo..1Ke | 10.,1004H | 100 pF .1 oF of ntoKe | too uta | 1. 20 nF 5 | wo.to0Ke | ..2mn | 10.100 nF 6 | wowe.1me | %9...m0mH | OO net ue 7 womm.aH | 1.10 jungdes de R11/R12 e S4/Rx. Uma observagao pormenori- zada mostra que estas sao tambem as jungoes de cada amo da ponte. Os sinais de saida dos de- tectores sao introduzidos no amplificador operacional IC3, que serve como comparador @ excita os LEDs D3 e D4 atra- vés dos transistores T4 8 TS. A fonte de alimentagao pode ser vista no canto supe- rior direito do esquema. Esta tem a disposicéo normal ¢ nao precisa de mais comen- tarios. ‘Ao iado da tonte de alimen- taco esta 0 oscilador, que se baseia em T1, T2e T3 eéum pouco mais complicado; a ra- 280 € que 0 oscilador’ deve fornecer uma boa poténcia, de modo a ser capaz de su- portar a baixa impedancia das cargas em algumas das faixas. Pela mesma razao tem-se de montar um dissipa- dor (em forma de estrela) no transistor de poténcia T3. ‘A frequéncia de oscilacao 6 de cerca de 18 kHz. Teria sido Util uma frequéncia mais alta para medir valores baixos de indutancia e de capacitancia, mas isso provocaria u carga inaceitavel para 0 osc lador quando se medissem grandes capacitores. Pela mesma ordem de idéias uma frequéncia mais baixa teria vantagens na me- digdo de grandes indutancias e capacitancias, mas 0 oscila- dor estaria praticamente em curto-circuito ao medir indu- tores pequenos. ‘A frequéncia de 18 kHz tra- duz um compromisso rezoa- vel. Agora vamos analisar tudo 0 que se delxou na seco média do esquema: 0 con- junto da ponte. © ramo “fixo" da ponte encontra-se_no lado es- querdo. A resisténcia do dia- grama de blocos R é formada Por R10 e R11 em série ¢ 0 potenciOmetro P constituido por R12 @ Pt. ‘No outro ramo da ponte ve- mos dois pontos de ligagao para o resistor, indutor ou ca~ pacitor a serem tostados (Rx, Lx e Cx-Zx na Figura 1). A impedancia da referén- cia, Z ref, € quase uma secao separada por isso. NOs pre- tendemos medir os resisto- res, indutores e capacitores € por isso precisamos de um certo numero de exemplos de referéncia de cada tipo de componente. O numero de cada tipo ne- cessario depende do numero de escalas de medida deseja- dos. Nés fomos até onde pu- demos com este projeto, dando-Ihe sete escalas de medida e usamos os compo- nentes mais precisos que pu- demos encontrar, ‘A ponte de medida funcio- nara do mesmo modo se os componentes de referéncia tiverem uma grande toleran- cia, mas nao sera tao precisa. © tipo de componentes a ser medido escolhe-se com S4. A escala de medida dese- jada escolhe-se usando $1, S2 ou S3. A faixa de medida obtida em cada caso é indi- cada na Tabela 1. Enquanto estamos no as- sunto das escalas de medida ha um ponto para o qual cha- mamos a atencao. Trés dos componentes de referéncia, L7, G1 @ R7, estéo marcados com um asterisco na Figura 2 por uma boa razao. © indutor de maior valor, L7, pode ser dificil de encon- trar, principalmente com a precisdo indicada, mas isso nao 6 necessariamente um problema. A utilizacao de um de maior tolerancia apenas torna esta escala de medida menos precisa. A dificuldade com C1 ¢ RT @ bastante diferente. Em am- bas as escalas de medida a capacitancia e a resistencia das pistas da placa de circuito impresso tém um efeito muito maior. © problema pode ser resol- vido para C1 usando um ca- pacitor ajustavel e ajustando- © para dar exatamente o valor da capacitancia necessaria en- tre 0 polo comum de S2 eo contato ntimero 2 de S4 (vol- taremos a este assunto no fim do artigo). © resistor de maior valor, R7, com um valor de 10 MOhms nao faz parte da maior parte das series de 1%; por isso podera ser omitido na lista dos componentes, deixando-nos com a escala de medida mais alta de até 1 MOhms. 2 F 2568; BF 2658 12> 869678,805590 16140 10; BC 141-16; 22218 Construgéo placa de cirouito impresso quer tipo de caixa, mas s6 é Com excegao das pegas ja mencionadas, os componen- tes para a ponte de medida RLC nao constituirao qual- quer problema. Um dos indu- tores L8, tera de ser cons- truldo. Na lista de componen- tes sao dados os pormenores. Na Figura 3 mostra-se a para esta ponte de medida RLC. Todos os componentes, ‘com excegao de transforma: dor de alimentagao e do inter- ruptor, podem ser montados diretamente na placa. A fotografia da Figura 4 mostra como fica a placa aca- bada. A ponte de medida pode ser montada em qual- légico montar a placa de oir- culto impresso diretamente atras (ou por baixo) do painel frontal. ‘Cinco pontos no lado do cobre da placa, no meio de cada um ‘dos ‘simbolos de S1.... S4e P41, indicam 0 centro das chaves rotativas @ do potenciémetro. Desta ma- ponte de medida fic Lista de compo- nantes Resistor Ares 1% Ae Ao, ‘aie 100% e6A3, mine Re fee 10 kG ine AS = 100 «2 1% Re tm, 1% fra! Fe, R18, R201 eo fo = 109 At potenciometro f- hear de 1 KS 5% e aratite ou tio Po ="rimpot de 100 k $3 Capacitores erst 62 = 100 pF 5% (ou 1%) C31 nF, 5% Bou 19) ) C4 = 10 nF, 5% (ou 1%) C5 = 100 nF, 6% (ou 1%) 700 nF C10 470 pF Git = 390 pe 12 = 470 nF 613, 014 —"47nF G18, Cre ~ 1000 HPO Transistores: Ti =. BF2568, BF2468 T2 = BC557B, Bess. TS = 80140-16, 8141-16, 2N2219 14 805578 75 = BC547B Figura 2 — 0 @s- quema elstrico elektor — 15 Ponte de medida Ric Indutores: (rate (= 10m 4 (3 = 1004 H tama tS = tome U6 = 100 mH tote Ba, Leb = 50 + 10 espiras de to de cobre esmal- lado de 0,25 mm num nucieo de fertite de 18x 11 min (AT = 250) ou 27" 5 espiras do tio “de ‘0,25. mm num nucleo “de ferrite de ture du- blo de 14x 14 "8 mm (com turos Ge 3.8mm de lametro) Semicondutores: 2) dlodos: 31,02, 09, 010 = iNersa 09° LED verde D4, D11 LEDs vermelhos Dan. De 1Né007 Cireuitos integra dos fer, 1c2 = cAasi40 19 -caa120 Diversos: FI fusivel, 50 ma e182 = comuitador rota: fivo de 10 pos goes, 1 olreulto $8 comutagor Forativo de 3 po. Sigbes 9 circuito 85 — interrptor {e setor duplo TH ~ transtormador de alimentacdo 2 x 6 V7'100 mA 1 dissipador para caixe tipo TO39 para T3 4 "knobs para ‘have com marca ‘ncivadora (sr. 84) 1 knob para po fenciometro com ontelro. Indica Sor (P1) eaixa com dt- menses (mini- mas) de 196 (lar- ura) X 104 (pro- fingisade in- terna) X62 altura atras) a 33 (antura frente) * yer toxto Figura 3 —Quase todos os compo- nentes para a onte de medida RLC sto monta- os nesta” placa Ge cireuito. m= presso.A placa é Geada também como guia” para fazer 08 furos no aime! frontal. 16 — elektor neira a placa pode ser consi- derada como guia para a fu- rag&o do painel frontal. Tem dese arranjar lugar para a montagem dos LEDs, inter- ruptor de alimentagao bor- nes de entrada, & claro; mas as suas posigdes ndo sao re- almente criticas. Para entrar na caixa que nos utilizamos os cantos da placa de circuito impresso ti- veram de ser limados. O transformador de alimenta- $40. foi fixado ao painel tra seiro. Hé alguns pequenos mas importantes pontos. a levar ‘em conta no que diz respelto a construgao: ® Alguns dos componentes, tais como L6, L7 e L8, podem parecer demasiado altos para 8e instalarem entre a placa de circuito impresso e 0 painel frontal. Se na verdade nao couberem eles podem ser montados do outro lado da placa. ‘@ Ha dois métodos de montar as chaves rotativas @ o poten- ciémetro na placa. Os guias podem ser soldados direta- mente a placa e isso também ajuda a manté-la solidamente ‘em posic&o. Como alternativa monte as chaves e o poten- ciémetro no painel frontal e Use fios para fazer as respec- tivas ligagées. © Faca as ligacées, principal- mente dos bornes de entrada, tao curtas quanto possivel. Se ‘0s conectores de entrada ten- derem a danificar a placa, pode-se fazer um par de furos, na placa através dos quais os bornes sairao, © 0 interruptor de alimenta- g4o € montado diretamente No painel frontal. Acima do LED D11 na placa de circuito impresso ha um pequeno furo. Os fios de alimentacao para o interruptor passam por esse furo, © Também ha um furo por baixo de P2 na placa. Este é usado para calibrar o trimpot depois de a placa ter sido montada, Utilizag&o da ponte de medida Antes da ponte de medida poder ser utllizada, tem de se estabelecer escalas conve- nientes para as chaves rotati- vos © para o potenciémetro. Para isso observemos a Figura 6, que mostra uma contiguracao possivel do pai- nel frontal Para P16 necesséria uma escala dupla, uma vez que para os capacitores as gra- duagdes s8o no sentido in- verso das que se usam para 05 resistores e as bobinas. As graduagoes para P1 sao lineares na maior parte das escalas, s6 se desviando em algumas mais altas. Voltare- mos a este ponto quando tra tarmos da calibragéo. Usar a ponte de medida RLC @ muito faci © Ligue 0 componente a ser medido aos bornes de en- trada, com os fios 0 mais cur- tos possivel © Geralmente ter-se-4 uma ponte de modida Ric elektor — 17 ponte de medida RIC Figura 4 — Esta fotograta mostra aramente" como os varios compo nentes ado. mon- fades na place do Greuito impresso. 18 — elektor idéia aproximada do valor do componente, de modo que se poderé selecionar a escala de medida conveniente com a chave correspondente, $1, S2 ou S3, © O potencidmetro P1 6 entao rodado até que ambos os LEDs (D3 e D4) acendam. © Se isso nao acontecer, a es- cala de medida nao esta cor- reta e terd que se proceder as tentativas com as outras es- calas até que se encontre uma em que os dois LEDs acendam quando se rodar P1. © Com ambos os LEDs ace- 0s Ieia simplesmente o valor para o qual P1 esta apon- tando e multiplique-o pelo va- lor indicado na escala de me- dida selecionada. O resultado 6 0 valor do componente que se mediu. Callbragéo A calibrag&o do circuito 6 uma questo de ajuste da compensagao de IC3, que & muito simples. Curto-circuite 98 pinos 2.6 3 de IC3 um com © outro € rode o trimpot P2 até que os LEDs D3 @ Dé fi- quem ambos apagados. Antes de comecar com os procedimentos de calibracao das escalas efetivas ha uma coisa que queremos destacar. Se se usarem 0s componen- tes de referéncia de grande preciso (R1... R6,L1... L7, C1.....C7), pode-se conse- guir um rigor de 1%. Entao, a calibragéo tam- bém deve ser feita com com- Ponentes de 1%. Se se utiliza- rem componentes normaliza- dos (5% de tolerdncia) para a calibragao, a ponte de me- dida sera menos precisa, em- bora ainda seja suficiente para a maior parte das finali- dades. Nas faixas “normais” (em breve ficara claro quais $40) néo ha verdadeira necessi- dade de calibragao e pode-se usar a_escala indicada na Figura 5. Para verificar esta escala para cada faixa pode-se ligar, os cones de entrada, um ‘componente cujo valor 6 co- nhecido e entao, ajustando P1 de moda a que ambos os LEDs de teste acendam, o ponteiro deve indicar o valor correto. Trés faixas podem ser con- sideradas como “problemati- cas”, séo elas: a escala de medida 6 de resistores (100 k...1M), a escala 1 de capa- citores (1"...10 p) e também a 1 dos indutores (0,1...1 uH). Se estas escalas de medida no forem usadas, nao ha problema. Se se pretender inclui-las, no entanto, tera de se fazer uma graduagao se- parada para cada fé , uma vez que as graduagées j4 nao. serdo lineares. Na escala 6 de resistores 6 indicada uma resisténcia infi- nita nao no fim da escala mas antes, a cerca de 3/4 da es- cala completa. O mesmo se aplica para o “O" na escala 1 de capacitores, enquanto que 0 “@" na gama 1 de indutores corresponde a cerca de 1/4 do deslocamento a partir do inicio, em vez da posi¢ao es- perada. Seré necessério um grande numero de componentes dentro destas faixas para marcar as graduagées das escalas de P1. Coloque cada valor de componente nos bor- nes de teste (entrada) e mar- que a correspondente posi 40 na escala. Desta maneira se podem fazer as trés esca- las. Ja dissemos que podera haver um problema com C1. Capacitancias espurlas oupa- rasitas provocadas pelas pis- tas da placa de circuito im- presso podem fazer com que © valor se desvie dos espera dos 10 pF. ‘A maneira de contornar este problema 6 usar um ca- Pacitor fixo de 6,8 pF com um capacitor ajustavel de 3 pF ‘em paralelo com ele. Ligue um capacitor de pre- isto de 10 pF paraacalibra- Ao aos bornes de entrada e ajuste 0 capacitor ajustével até que os 10 pF correspon- dam exatamente ao inicio (posigo mais a esquerda) da escala de P1. « 5 ® ea102-s ponte de medida Rue Figura § — Aqui vemos uma conf. guracao possivel para 0 ‘painel frontal “da. ponte de_medida. 0 texto do artigo dé ‘mais informagdes Sobre a eecala ‘sada para 0 po- tenciémetro Pi elektor — 19 Audio - Misturador | Um dos campos da eletronica que exerce forte fascinio ee sobre os amadores 6 sem duvida nenhuma o audio. Este sucesso se deve principalmente ao fato de que os resultados de longas horas dedicadas ao projeto e a execugao podem ser logo ouvidos e apreciados. A drea de Audio que abrange desde o rédio mais simples até o sintetizador polifOnico, @ um hobby extremamente popular, e para J.Wallaert todos os entusiastas da area dedicamos este artigo, no qual apresentamos um misturador simples mas com uma caracteristica espetacular: a possibilidade de colocar um som em qualquer lugar que se pretenda dentro do espectro do estéreo. Audio - Misturador panoramico Para a maior parte dos fas um deles é independente dos _Isso significa que IC1 tem um Te aaeor do audio qualquer investi- outros. Dependendo das ne- ganho elevado quando IC2 mento, seja em dinheiro seja__cessidades de cada um pode- _apresenta ganho baixo e vice- de quatro em tempo gasto, é justificdvel se aumentar ou diminuironi- versa; assim, o sinal de en- canais e quando se trata da qualidade — mero dos canais usados, du- _trada é dividido entre os ca- comando de | do som nas gravagées casei- _plicando ou retirando a segao —_—nais de saida esquerdo e di- balango numa| ‘as. Infelizmente porém, no correspondente. reito numa relagao que de- 86 unidade | existe grande disponibilidade A entrada 1 vai-nos servir pende da posigao do cursor de recursos especiais, que como exemplo para todos os de Pt possam dar a uma gravacéo canais. Acomponente de cor-__A relago de transferéncia alguma caracteristica. mar- _rente continua do sinal que se__(saida/entrada) de cada canal ante. apresenta nesta entrada é re- vai de zero a dois. Quando 0 ‘A Figura 1 mostra um cir- movida pelo capacitor ele- cursor de P'1 esta na sua posi- cuito com dupla fungao: ele trolitico C1. O sinal passa en- go média o ganho de cada mistura os sinais que se apre- tao pelo potencidmetro lo- —amplificador operacional & o sentam nas suas entradas garitmico P5, onde se ajustao mesmo; © sinal de entrada (nossa ilustracdo tem quatro volume. " divide-se iguaimente entre 0 entradas, mas pode ser me- Tanto 0 IC1 como IC2 séo canal esquerdo e direito. fos ou mais) © ao mesmo ligados como amplificadores © cursor de Pt determina, tempo permite colocar cada _inversores, cujo ganho em —entao, a localizagao do sinal um dos sinais deentradanum malha fechada para uma relativa aos canais esquerdo lugar” particular dentro do dada entrada @ determinado _ direito. Todos os outros ca- som total. Isso significa sim- pelarelagao entre o cursor de ais _funcionam da mesma plesmente que ha um co- P5 e a entrada inversora maneira. A impedancla de en- mando de balanco individual (massa virtual) do amplifica- trada_depende da posigao para cada entrada. dor operacional (se ignora- dos cursores dos potencid- mos a impedancia equiva- metros P5....P8; a impedan- Quatro entradas, lee d@ Pie de fonte so- cia de saida depende dos am- nora), plificadores operacionais duas safdas Rodando o cursorde Pido (cerca de 602com os extremo esquerdo para-o ex- CA3140). Cada um dos quatro canais__tremo direito varia-se oganho nivel maximo da entrada de entrada para o circulto de IC1 de dois para um, a0 @ de cerca7.5 Vpp. A constru- pode ser considerado separa- mesmo tempo que 0 ganho ¢ao do circuito'é muito sim- damente, poisna praticacada de IC2 passade um paradois. _ples e ele € tao pequeno que provavelmente poderia ser in- w corporado em qualquer outro equipamento. ‘O consumo de corrente de- penderé do numero de canais usados, sendo que 0 circuito apresentado aqui consome cerca de 5 mA. Os amplifica- dores operacionais indicados dao um rendimento razodvel mas pode-se melhord-lo sele- cionando outros de baixo ruido. O circulto tornar-se-& mais atraente ao usuario quando se aproveitar na sua cons- truco potencidmetros desli- zantes para P1...P4 e PS. ..P8, 0 que possibilitara uma Visualizago muito facil do posicionamento de cada canal em relagao a todos os ‘outros e do volume exato do som. « Figua 1 — este circuito permite Imisturar um corto hnimero do sinals, Sendo dada a ada um uma po: Siedoespeciiica na imagem es: {ére0 Cada um dos sinais pode vir-de uma fonte ‘iteronte mas que deve sor mono. Com eteito, este ‘misturador & uma allernativa para as versdes mais Gomplexas om que ‘se usa um Sefasamento ara ajustar a po: Sieao do um sina 20 — elektor A ligacao dos circuitos digitais dentro da mesma familia logica raramente causa problemas desde que se tenha em devida considerac&o os problemas resultantes de “fan-out” © de capacitancias, parasitas nas linhas @ nas entradas dos circuitos. Tal nao acontece quando se tenta usar as diferentes familias ldgicas, TTL (‘standard”, LS e ALS) e CMOS. Ha grande tendéncia no uso de integrados de diferentes familias & medida que as combinagdes possiveis S40 cada vez malores e as familias l6gicas so continuamente expandidas. A nova familia de alta velocidade CMOS (HCMOS) recentemente introduzida no mercado causa ainda mais problemas no que diz respeito A compatibilidade entre as duas variantes de circuitos légicos existentes. Talvez se resolvam muitos destes problemas se simplesmente respondermos & pergunta: “Até onde o componente digital é digital?” Compatibilizacao entre familias logicas A popularidade dos circui- QO aparecimento dediferen- sumidamente quais as tos digitais 6 muito facil de tes familias légicas @ larga- familias logicas abordadas e compreender. O que pode ser. mente fundamentado na ten- _algumas das suas caracteris- mais simples do que um sis- _tativa de se conseguir tempos _ticas mais notaveis. Estas in- ha tema em qui valores, “1” ou mente dois de comutagao cada vez mais formagdes devem ser toma- "2 Decerto rapidos e consumos mais das apenas como indicagao isto permite que se projetem —baixos. nao como valores exatos. facilmente os circuitos e de- No espago deste artigo nao —__O unico objetivo desta ta teciem os erros, mas aindaha podemos analisar todas as _ bela é permitir uma compara- algumas outras considera- familias légicas 0 que, de 940 geral, pois os valores po- des a levar em conta. qualquer modo, seria exces- dem variar de Enquanto os elementos ut lizados num circuito se manti circuito para sivo, dado que estamos ape- _ircuito e de fabricante para nas’ interessados na andlise fabricante (para obter infor- verem “na familia’, usando-se dos elementos ldgicos que j4 macdes precisas ha que se somente TTL ou CMOS por existem no mercado ou que _consultar os catélogos dos fa- exemplo, 0s fabricantes j4re- estao para aparecer em __ bricantes). solveram o problema de se li breve. Na Figura 1 pode-se ver a garem as portas ldgicas entre Na Tabela 1 mostra-se re- _definigao dos niveis de tens4o Si. Os niveis ldgicos sao bem definidos e as correntes de entrada e saida sao virtual- mente as mesmas. Contudo, @ combinagao de | [—. 7 a diferentes familias l6gicas @ | aes Taos pans | TaRCS |—m000 | aC [TACT outra estéria. Entao, a lei das nso de alimentacio. SV 5 sv [3wv]2_ ev] sv probabilidades entra em jogo | [foereseerron, | om | 2mw | rmw| asnw |25nw |23mw Sifax com que acontoga tudo | ferssmrenccenon| tone | 35m | sno | dome | oom | Ona aquilo que parece ser im- Possivel de acontecer num projeto de eletronica que re- Una varias destas familias num mesmo circuito. 1 No entanto, com um pouco de determinacao mesmo es- sas situagdes podem ser ul- trapassadas (pelo menos temporariamente). Comparacéo entre as familias Claro que ha algumas van- tagens em existirem diferen- tes familias logicas. E mais fa- cil, por exemplo, combinar veiocidade com economia. ‘compaubitizacao ‘entre famtias logicas era tudo muito facil quando sé havia 0 TTL Figura 1 — Detin (40 dos rivers = ficos como nivels {do tonsto fos. lektor — 21 ‘compatibilizacao entre famiias logicas Figura 2 — Cire cultes de prote- G20 de entrada pare os HEMOSe euos’ Figura 9 — varias contiguracdes. do entradas (LS)rTL Sea entrada estiver a "0%" Tuird atraves dela uma cor Tente relativa- ‘mente grande (a Corrente absor- vga) 22 — elektor TH] 1sT [AIST] CMOS ETHOS HOWOS vee eve se[sv=snfs v+5%[3_ 18 Vover0m]2_ov v ves, —IV—| Ui = wrnoe ovass onwev] ZOV | 2ov | 2ov | sev] dov | aiev | av UiL “tendo geonnearen noni] OB | Oav | Ov | rev | oev | itv | Oov UOH —tenstede sagsemnmely’ | 24v | 27v | 27v | asv | a7v | azv | 22v UL — tnabogean om osv | osv | oav | oav | oav | oav | ov Ti, — corer 1.6 mA [0.38 mA] 02 mATOOOS a IH —comene de onease om niet "| 40k | 20,8 | 20 1A [0.08 a lot —earenie ce sada er naai'0" | 16 ma | BmA | Ama |oamal ama | ama | dma IoH = caren ce sean om nei" [400 yA | 400 uA] 200A |04ma| &ma | ama | ama dos valores légicos “1” e “0”. UH deve ser sempre maior que UlH @ Uo! sempre menor que UiL de modo que o cir- Cuito possa funcionar nas pio- res condigdes (pior caso). Na Tabela 2 pode-se ler um resumo das tensdes neces- sérias para as diferentes familias. Os niveis CMOS séo somente dados relativamente 5 V porque nos interessa as- segurar a compatibilidade com a familia TTL. Possibilidade de combinacaéo Em primeiro lugar veremos que familias podem ser liga- das baseadas meramente nos niveis de entrada e saida. E de se notar que a ligagao de elementos dentro do ‘grupo TTL nao causa qualquer tipo de problemas. Inclusive consegue-se me- Ihorar_ a margem de ruldo num dos casos; tal acontece se utilizarmos LS ou ALS em vez de TTL. ‘A ligacéo de um compo- nente TTL a um HCTMOS nao apresenta, também, qualquer problema uma vez que esta verséo do CMOS compati- vel com 0 TTL. Além disso 0 usuario nem sequer precisa saber que esta trabalhando ‘com CMOS, dado que as por- tar ldgicas se apresentam como dispositivos LSTTL ex- tremamente eficientes A tolerancia da tensao de alimentagao com HCTMOS 6 maior do que em TTL (10! ‘em vez de 5%), 0 que significa simplesmente que a fonte de alimentagao TTL pode ser usada para a HCMTOS mas 0 contrario j4 nao € provavel. J& nao @ téo facil ligar 0 CMOS ao TTL. UH no TTLé menor que UIH_ no CMOS, com uma tensao de alimenta- $0 de 5 V. Isso significa que um valor Iégico “1” numa saida TTL nao é interpretado ‘como tal por uma entrada C- Mos. 0 mesmo se aplica se qui- ser ligar HCMOS e TTL com uma tenséo de alimentacao de 5 V. Neste caso UiH (para HCMOS) toma um valor mi- nimo de 3,15 V, 0 que 6 d masiado elevado para o TTL. Contudo nado esta tudo per- dido, uma vez que a tensao de alimentacao da familia HC- MOS pode situar-se entre 2e 6 V. Se a segdo HCMOS ‘de um. circuito estiver traba- lhando com uma fonte de 3 V entao UjH vale 2,1 V (70% de 3V). Neste caso o TTL fornece um nivel “1” com uma mar- gem de 0,3 V. Contudo, pode acontecer que a saida na TTL seja maior que a alimentacéo do HCMOS. Neste caso a cor- tente que atravessa o resistor de 150 Ohms e 0 diodo de protecdo da entrada ¢ limi- tada pela resistencia do cole- tor no circuito de saida da porta TTL, Enquanto a corrente de en- trada nao exceder 20 mA nada de grave acontecera. O valor légico 0, neste caso, sig- hifica trés coisas: Uj_ & no maximo 0,6 V (20% de 3 V), enquanto Uo, para o TTL & 0,5 V, 0 que deixa uma mar- gem de 0,1 V. Felizmente nao 6 proble- matica a ligagéo do CMOS ou HCMOS ao TTL, desde que a tensdo de alimentacao soja 5 V. Os niveis de entrada para 08 TTL nao tm que ser muito precisos; Uj, é relativamente alto e UjH suficientemente balxo. Os niveis de tensao de saida dos CMOS sao, pois, utilizaveis pelas entradas TTL, mas 6 preciso ter cuidado & assegurar que a familia CMOS possa suportar as cor- rentes de entrada relative mente elevadas da familia TTL Isto aplica-se_particular- mente CMOS a um TTL, tema abor- dado no capitulo’ sobre “fan- out”. Se tivermos um CMOS trabalhando com uma tensao de alimentagao maior, entao & necessério obviamente util zar um circuito de adaptagao de niveis_nas ligacdes entre CMOS e TTL ou HCTMOS. compativilizacao entre amas logicas Figura 4 — pite- ‘antes circultos @= daptadores: S)de TTL para GMOS (ambos de 5 Vy ») de CMOS (por ‘exempio a 15 V) para TTL (5V); ey de TIL (5¥) bara CMOS (0.15, v 4d). duas verses ‘iscrotas de 4c. ‘lektor — 23 compatibitzacao familias logicas Tabele 2 1) Com adapts. dores Tae Taso fan-out" 6 tree 38s creuntos in fegracos T4HCe Ter, com sa ge. excltaaoras 8 conae de. do fos ("bus dr vers") 8m um tanout” uma ver S)"Normatmente os CMOS" nao Gonsoguem far Sbsorvida pelos Tile normats inas isto doponde & fpo 0.0 Tabr. 9) Teoricamente intinita." mas. na rates imitads pelo tempo ce Biraso, maximo possiel SPaigacao direta nao 'e possivel porcausa de dif. Fontes nvols 9h 61'88 pode son ferigado sea parte HOMOS frabainar com Uma tensto ce falimentacdo ce 9 v 24 — olektor “Fan-out” No que diz respeito a cor- rente de entrada ha que se fa- zer uma distingdo entre TTL e CMOS. A entrada de uma porta légica TTL consiste num transistor (multiemissor) cuja base esta ligada a Vcc atra- vés de um resistor, como se pode ver pela Figura 3. Consequentemente, uma entrada flutuante (no ar) seré sempre vista como um valor logico “1”. A saida tomara um valor l6gico “0” se a entrada for ligada & massa, obtendo- se na entrada uma corrente que € absorvida pelo circuito. Esta corrente vale 1,6 mA para os circuitos TTL “stan- dard”, 0,4 mA para os LSTTL @ 0,2 mA nos ALSTTL. Estes valores estéo também pre- sentes na Tabela 2. A saida da porta logica que esteja ligada a uma entrada deste tipo tem que ser capaz de fornecer esta corrente. Obviamente a saida TTL nao tem qualquer problema em li- dar com ela, dado que foi desenhada para isso mas 0 mesmo jé nao se passa com a familia CMOS. Neste nao se esperam grandes correntes na saida. A Unica corrente que flui é a de carga da capacitancia de en- trada (e sem ser esta sé a cor- rente de fuga) cujo valor é de alguns nA. ‘Como regra geral o “fan- out", mesmo entre familias di- ferentes, pode ser calculado dividindo a corrente maxima de saida pela corrente de en- trada. Estas correntes sao de- finidas para ambos os valores iealoca (ela dernove.n Tabet Devido ao desenho da en- trada na familia TTL, li, € consideravelmente maior que li. Em consequéncia desta falta de simetria ¢ necessario calcular o “fan-out” para am- bos os valores légicos, sendo tomado como valor limite 0 menor dos dois. Pode-se caicular facil- mente os “fan-outs” para as diferentes combinagoes Possiveis se utilizarmos as in- formagoes que constam na Tabela 2. Na Tabela 3 mostra-se um resumo dos resultados. S6 se indica 0 “fan-out” para as combinagdes em que os ni- veis logicos se adaptam dire- tamente uns aos outros, como se vé na Tabela 4. Devido @ sua grande cor- rente absorvida a familia TTL pode ser sobrecarregada sem Perigo. Em regra o “fan-out” das portas logicas TTL & baixo. Nem mesmo a familia CMOS agiienta uma corrente absorvida de 1,6 mA. Como resuitado, nao € possivel ligar diretamente o CMOS ao TTL, apesar de os niveis de tensao serem seme- Ihantes. Contudo, existem no mercado circuitos integrados CMOS com saidas adaptado- ras ("buffer") que aguentam uma corrente de 1,6 mA. Alias, podem-se ligar varias saidas CMOS em paralelo até atingir 0 valor necessario de iL. Para maiores detalhes 6 onveniente consultar as in- formagdes técnicas dos fabricantes. Ha menos problemas em excitar um LSTTL ou ALSTTL devido ao fato de a sua cor- fente absorvida ser menor. ‘Os CMOS também podem ex- citar diretamente os LSTTL © ALSTTL. ‘As exigencias das entradas de todas as familias CMOS 8&0 to modestas que 0 “fan- out” é teoricamente muito ele- vado (na ordem dos milha- res). Na pratica, a capacitan- cia de entrada e’as capacitan- cias nos fios de ligagdo im- poem limitagdes. Se se pretende atingir a fre- quencia maxima especiticada elo fabricante (geralmente dada para C,=10, 50 ou 100 PF) entéo o “fan-out” é defi- ido dividindo C._pela impe- dancia de entrada. Em regra pode-se tomar 10 pF como um valor normal para uma ca- tancia da entrada. Claro que, é bom recordar, a capacitancia de entrada de- pende muito da tecnologia usada: 08 circuitos integrados CMOS fabricados com porta de metal tsm maior capaci- tancia de entrada que os faby cados com porta de silico. Nao se deve esquecer, tambem, que os fios de liga” {G80 @ as pistas no circuito im- Presso apresentam valores de capacitancia considera- veis. Em todos estes casos cabe ao utilizador estabelecer um valor para o tempo de atraso e a partir dai obter 0 “fan-out”. Circuitos adaptadores Para que seja possivel ligar um_ TTL ("standard’, LS e ALS) a circuitos CMOS 6 HC- MOS alimentados por fontes de 5 V necessario fazer com que o nivel "1" seja compati- vel com 0 valor requerido pe- 108 CMOS (pelo menos 3,5 V). Isto consegue-se simples- mente usando um resistor de “pull-up” (resistor de ligagao a Voc; “pull-down”: resistor de ligagao a GND), como mostra a Figura 4. Um resistor de pequeno va- lor resulta em maior rapidez de comutagao, uma vez que as capacifancias parasitas so carregadas muito rapida- mente. O valor minimo para o resistor @ determinado pela carga maxima suportada pela saida. Teoricamente o numero de entradas excitadas por uma saida destas também teria de ser considerado, mas se sao entradas MOS, com correntes de entrada muito baixas, en- tZo 0 seu efeito pode ser desprezivel. Q menor valor do resistor de “pull-up” é detinido por: Romin.) = [VEC(min.) - UOH|/ Hou - =m} © segundo termo do denomi- nador, a somatéria das cor- rentes de entrada, pode ser desprezado caso se trate de entradas CMOS. Existe também um valor maximo permitido para o re- sistor de “pull-up”. Devido as correntes de fuga nas saidas (se por exemplo, varias sal- das de coletor aberto sao |i gadas) e nas entradas ha uma queda de tenséo no resistor de “pull-up” no nivel logico Ea Uma vez que a tensdo de saida nunca pode ser inferior @ UI, o valor maximo da re- sistor‘de “pull-up” 6 definido por: Rimax) = [VeC(min) -UOHI/ [sI0H + 21TH] Tambem aqui o segundo termo do denominador pode ser ignorado caso se trate de entradas MOS. ‘O que tudo isso quer dizer 6, de fato, que o resistor de pull-up" deve ter um valor entre 1 @ 10 kOhms. As for- mulas j4 indicadas podem ser aplicadas as saidas do coletor aberto quer elas excitem ou no as entradas dos CMOS ou HCTMOS. A situagao € ligeiramente diferente se um dos circuitos trabalhar a uma tenséo de al mentacéo diferente, 0 que também implica em niveis 16- gicos diferentes. Um simples adaptador (“buffer”) 4009, 4010, 4049 ou 4050 pode ser usado para adaptar de “high” para “low” (alto para baixo), por exemplo de 15 V CMOS para 5 V TTL. Cada circuito integrado tem 6 adaptadores ("buffers"), sendo que nos casos do 4008 e do 4049 eles sdo também inversores. Estes adaptadores, que po- dem adaptar até duas entra- das TTL ou nove entradas LSTTL, podem tambem ser usados, ‘por _exemplo, para excitar’ um TTL “standard” ‘com sinais provenientes de C- Mos. we fe owe | 3 |e ox [ES E finalmente a ultima com- binagao possivel: de TTL a5 V Para CMOS a uma tensdo su- erior ou HCMOS a 6 V. Este caso também & imediato se estivermos trabalhando com saidas de coletores abertos. Em alguns casos a tensao UcE dos transistores é supe- rior-a Voc. Exemplos disso 880 08 Cifcuitos integrados 7406 e 7407 com saidas em coletor aberto de 30 V e os 7416 @ 7417 com 15 V. ( valor do resistor de “pull- up” deve ser cuidadosamente escolhido de tal modo que a corrente de “sink” nao se torne muito grande. O “fan-out” dos adaptado- res 74 acima indicados é trés vezes superior ao “fan-out standard”, de modo que nao 6 de prever que os resistores de “pull-up” sejam muito bai- xos. ‘A desvantagem disso 6 que resistores de “pull-up” desne- cessariamente pequenos per- mitem uma corrente muito ‘maior obtendo-se em contra- Partida um aumento pouco significativo da velocidade. E claro que se pode sem- pre criar um estagio adapta- dor intermediario com com- ponentes discretos para ligar TTLs a CMOS, usando um transistor € dois resistores. Isto cria, na realidade, uma saida em coletor aberto. Dois esquemas possiveis sao apresentados na Figura 4d, tendo 0 primeiro a vantagem de ser mais rapido a comutar. Finalmente Nao @ boa idéia deixar entra- das TTL nao usadas flutuan- tes, apesar de normalmente reagirem como se estivessem no estado 1. Se, por exemplo, um certo Circuito integrado LSTTL como uma entrada flutuante for substituido pelo seu equi- valente HCTMOS, tal entrada causara problemas. A alta im- pedancia de entrada fara com que © nivel lgico nao esteja definido e 0 circuito nao fun- cionaré corretamente. ‘A conclusao disso & que se deve sempre ligar as entra- das nao usadas a um nivel Io- gico; para TTL usar um resis- tor de “pull-up” (1 a 10 k Ohms) ligado a Voc ou ligar a uma entrada usada (as en- tradas LS podem ser ligadas diretamente a +5 V). Para todas as versdes de CMOS ligar as entradas nao usadas a Voc, massa ou uma entrada usada. E virtualmente impossivel ‘obter uma lista de todas as li- gagdes possiveis entre varias familias légicas de diferentes fabricantes, que especificam diferentes condigdes de teste Para as suas portas logicas. Contudo, nao foi essa a nossa intengao e acreditamos que este resumo das possibi- lidades apresentadas dever& pelo menos esclarecer 0 en- tusiasta acerca do que se pode fazer hoje com o mate- rial disponivel na atualidade. compatibiizagao entre familias logicas Tabola 4, 1) Os nivels I6ai- Cos $80 corratos. imas-6 preciso le var’ em ‘conta a Corrente absor- vida. ‘Sao neces strios adaptade- 2} Possivel desde ‘que @ secdo HC. MOS soja alimen- fada com 3 V. 3)-Néo 6 possivel ‘ando ser com cir- Cuitos. adaptade: ECL — Emiter Couples Logie. "gica rapida nao saturada. Trt (serie 7470) = Logica Tran- Sistorfransistor eireultos. com transistores. na Saturacdo. Male fenta quo a ECL HITL {série 74H) — Tri de alta ve- locidade. [TTL (série 74) — ‘TIL de baiva po- tencia STTL (série 745) aT Schott, © uso de ciodos Schottky, impede ‘que os transisto- Tes sejam levados 2 uma saturacao Brotunda. Faz Eom que a veloc Sade de comuta- ‘Fa0_aumente, CSrre (serie 74Ls) — TTL Schottky de bara potencia RUStre (série ZaaLs) TTL Schottky avan- cada e de baxa Botenca CMOS (serie 4000) Semicon- Gutores” comple mentares. do Gxido " motilico: Tamilia logics bastante lenta mas. multe conémica HEMOS” (serie 7aHtc) — ‘CMOS de alta veloci- ade; CMOS com 8 tempos de co- mutacao da HCTMs {série 74HCT) — CMOS de alta veloci- Sade compativel com os TTL, de Baxo consumo. elektor — 25

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