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'¢ Licées, 22 ‘Biblicas ¢ ' _Jovens e Adultos Revista do aluno 4 Tim. 92 | be as a Licées MATURIDADE = CRISTA Publicagdo Trimestral da Casa Publicadora das Assembléias de Deus Avenida Brasil, 34401 Telefones: (021) 33 - Bangu -7409 @ 332-7191 CEP 21852-000 - Rio de Janeiro, Rd Presidente do Conselho Administrativo Luiz Vieira da Silva Diretor Executivo Horacio da Silva Junior Diretor Administrativo Josué Gomes de Souza « .. Biblicas . Diretor de Publicacdes Antonio Gilberto Chefe da Divisao de Educag&o Crista Adilson Faria Soares Lojas CPAD Rio de Janeiro Rua Buenos Aires, 113 - Centro Tel.: (021)232-1837 Estrada Vicente de Carvalho, 1083 Tel.: (021) 391-4336 Rua Maria Freitas, 110 Loja E - Galeria Avatar - Madureira - Tel.: 359-5488 Niterdi, RJ Rua Aurelino Leal, 47 Tel.: (021) 722-0072 Nova Iguacu, RJ Av. Gov. Amaral Peixoto, 427 Lojas 101 e 103 Tel.: (021) 767-6744 Recife, PE Av. Dantas Barreto, 1021 - Centro Tel.: (081) 224-2441 Uberlandia, MG Av. 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( ® kacées ‘Biblicas — oft v MATURIDADE = CRISTA Comentario: ANTONIO GILBERTO SUMARIO Bri ; ees ‘A tn lovimento NovaEra Desmascarado : Ligées Ligdo 2 do 4° Trimestre O Catolicismo Romano de 1992 Licao3 O Islamismo Ligado 4 O Budismo Ligéo 5 OEspiritismo Licdo 6 A Contraditéria Igreja Messianica Ligdo 7 O Mormonismo Ligdo 8 Maconaria e Rosacrucianismo Ligao 9 Os Testemunhas de Jeovd Licao 10 Falsificadores da Palavra de Deus Licdo 11 Predestinag4o, Judafsmo, Adventismo Ligdo 12 Jesus, o Unico Salvador e Rei Ligdo 13 O Unico e Verdadeiro Deus RELIGIOES, SEITAS E DOUTRINAS FALSAS Tendo em vista a avultada atividade das religides, seitas e doutrinas falsas desde oinicioda presente década, inoculando em mais pessoas seus falsos ensinos, nao somente fora, mas também dentro da Igreja, por meio de sua literatura e do proselitismo, em boa hora decidiu a CPAD antecipar este trimestre de estudos da Escola Biblica Dominical na area do assunto j4 mencionado. Pelo Indice de assuntos, o leitor verd que a partir do satanico movimento religioso-filos6fico Nova Era, varios outros credos, movimentos, filosofias, igrejas e pani ied falsas serao analisadas pela primeira vez, como é também o caso da Maconaria. A estrutura diferente das ligdes deste trimestre Pela natureza do tema deste trimestre - Religides, Seitas e Doutrinas Falsas, as divisdes didaticas de cada licgéo nao derivam da leitura Biblica em classe, como de praxe, e sim dos cabegalhos descritivos dos aspectos antibiblicos desses movimentos falsos, porém, ap6s a andlise de cada ponto, vem. a apropriada referenciagao Biblica refutatéria, de grande utilidade para os obreiros da Escola Dominical, e demais obreiros da igreja. Assim, o verdadeiro culto a Deus é apresentado nas refutacdes biblicas através das licdes. Na Licdo 11, entra o Judaismo, nao como religiao falsa, mas, para seu estudo como sistema religioso dos judeus até hoje. Pr. Antonio Gilberto Deciséo do Conselho Administrativo da CPAD A Mesa Diretora do CONCAP em sua reunido de 29/ 07/92, decidiu, 1) Reprovar veementemente o desenho que saiu impresso na capa do trimestre anterior desta revista; 2) Determinar que nas capas desta revista ndo sejam publicados trabalhos artisticos em desacordo com os principios da Palavra de Deus. Pr. Luiz Vieira da Silva Pte. do CONCAP ae ay IL ear (a fb om efues ace Gu wenn 0 AFORE. eee ca C Ceca? Ze sa emeee. oT, Sous LIGAO 1 TEXTO AUREO 4 de outubro de 1992 O MOVIMENTO NOVA ERA DESMASCARADO “Disse-lhe Jesus: Eusouocaminho, ea verdade ea vida. Ninguémvem ao Pai, sendo por mim” (Jo 14.6). VERDADE PRATICA O movimento filoséfico, religioso e politico mundial denominado Nova ( Era é dirigido por Satands, precedendo o surgimento do Anticristo. LEITURA BIBLICA Segunda - 1 Tm 4.1-5 Quinta - Ef 5.6-11 / Deménios doutrinadores Os avisos da Palavra de Deus | Terca - Mt 7.15-23 Sexta-2Co 11.24 ( Homens enganadores Trés coisas falsas a evitar Quarta - 2 Ts 2.7-12 Sébado - 1 Jo 2.18-24 O destino do Anticristo e seus Estamos na iltima hora seguidores ( “a TEXTO B{BLICO BASICO = q (Nt 1 Jo 4. 1-6 Cy ( Nf "1 Jo 4.1 - Amados, nao crelals a \ YW todo o espirito, mas proval se os espirl- Stos sio de Deus; porque Jf muitos » S$ falsos profetas se tem levantado no mundo. H( gioso, filos6fico ¢ politico mundial. Tem ¢ este nome atraente para induzir os igna- Tos € incautos. As opressdes por que passa a humanidade, decorrentes da corrupgao, violéncia urbana, guerras, injustigas sociais, carestia, moradia, desemprego, desmoronamento da familia ¢ ‘| edecadéncia moral, leva todo mundo a Wr Suspifar por uma nova era, um novo m melhor onde tais coisas no “> existam. A Nova Era garante que seréo vir, e els que esté no mundo. 4 - Filhinhos, sols de Deus, e J4 os tendes vencido; porque maior € 0 que esté em vos do que o que esta no mundo. 1 S$ s 2-Nisto conhecerels o Espirito de 5 - Do mundo sao, por isso falam { Deus: todooespfrito que confessaque do mundo, e o mundo Os ouve. MQ $A Jesus Cristo velo em carne é de Deus; 6-Nés somos de Deus; aquele que r & 3-E todo o espirito que nioconfessa conhece a Deus ouve-nos; aquele que 7 x eA qe ‘Jesus Cristo veloem carne nioé niio é de Deus nao nos ouve. Nisto | ;- » sy} deDevsrmaseste €oespiritodoAnti- conhecemosnésoespfritodaverdade © (! >. eristo, do qual jé ouvistes que hide _e 0 espfrito do erro. ¥ ve S ; Ux COMENTARIO i te 3c . 7 C g INTRODUCAO canal para a realizagio desse ance) yes > ANova Era é um movimento reli- universal. Payee emranennetel y, Nova Era, infiltrado como esté nasyy ' religides, na politica, na imprensa, nas \ escolas, nos divertimentos, nos meios de comunicagao de massa, na ciéncia, na literatura,na industria, no esporte,na misica, etc., é uma plataforma de ascensio ¥ do Anticristo, que ggste mundo exercerd 0 dominio, como preposto de Satands quando a Igreja daqui sair. Grandes mentalidades estao a frente da Nova Era. Para um trabalho desse 3 vulto, Satands nfo utiliza elementos de baixo nivel, mas génigs de todos os { campos do saber humano. E 0 que estamos vendo acontecer com escritores, edu- cadores, estadistas, financistas, econo- mistas, teSlogos, investidores, cientistas ¢ artistas. ANova Era como falsareligiao teve inicio com oytro nome, em 1875: So- ciedade Teoséfica, em Nova Iorque. _, Suas crengas religiosas procedem nit damente de religides pagis orientais, todas sendo formas disfarcadas de Es. é Piritismo. Seus principios filoséficos so adaptagSes de enunciados filoséficos humanistas € muitos religiosos, todos de inspiragio satanica. I. FALSIFICADORES DA PALA- VRA DE DEUS (2 Co 2.17). Sempre o povo de Deus, tanto no Antigo , como no Novo Testamento, defrontou-se com falsos profetas, falsos mestres, falsificadores ¢ corruptores da Palavrade Deus. A Nova Era enquadra- se em chcio nesta categoria.(SR) 1. A Trindade Divina: Pai, Filho, Espirito Santo, Eles ensinam que a Trindade Divina consiste apenas numa trindade de , mas nfo de pessoas. Porém a Palavra ensina desde o seu inicio que Deus subsiste i+ Rub, sob trés pessoas divinas c distintas, mas = unas em natureza ¢ substancia. Ver Gn | 1 fen heb. € um plural); Mt 3.16,17;~ 2849; 2 spanks 1 Jo 5.7; Jo 14.16; 15.26. = ANova Era tem em si trés entidades Ba APeatsticas, mas satinicas, que pelo moda ¢ ™, como sao descritas trata-se de. ifer,o oy Anticristo, eo Falso Profeta, 0 Novo Testamento. 2. Conceitos biblicos distorcidos. ANova Era usa termos biblicos, porém, com sentido pervertido, como: Deus, salvacao, paz, amor, vida eterna, pecado emal. Ora, éna prépriarevelagdodivina que vamos encontrar o sentido dos seus termos, declaragSes, verdades e doutrinas, comparando Escritura com Escritura (2 Pe 1.20). Il. OS ENSINOS DA NOVA ERA NAS ESCOLAS Em grande parte dos paises da Europa, da América do Norte ¢ nos mais adiantados que fala fh yuo pee poe Wie. fe E nan Tne igo. [E26 da Asia, os ensinos perniciosos da Nova Era ja circulam na rede escolar, prin- cipalmente entre as criangas. Nos curri- culos escolares 0 assunto como Imaginagio Criativa, Pensamento Criativo, Dinamizacio da Mente. Nesses paises, tal ensino comegou pela teoria: textos, aulas, filmes, leituras. No Brasil e outros paises do nosso hemisfério, este ensino criminoso, iniciando as oa no ooulteran tenebroso comegou pela prética: demonstragSes e préticas ocultistas por visitantes convidados pelas escolas, sem aviso prévio ¢ sem escla- Tecimento sobre o que se trata. Também estéo fazendoreuniGes de iniciagaocom 0s alunos, incluindo “oragdes”. a aparecer os primeiros textos de forma sutil, como cartazes, panfletos, flamulas, calendérios etc., tudo inofen- sivo, mas levando frases, termos, € simbolos ocultistas da Nova Era. rea pela qual esta forma de satanismo esta atuando nas escolas ¢ através da arte: dramatizagao, teatrinho, ballet, de- senho, e miisica, como, se tudo fosse natural. Contudo os maus espiritos esto por tras de tudo isso. Aqui, a Palavra divina nos adverte: “Se alguém vem ter convosco e no traz esta doutrina, nio o recebais em casa, nem tampouco o saudeis, porque quem o satida tem parte nas suas mas obras” (2 Jo vv.10,11). Saudar nos tempos biblicos nao era 0 mesmo que hoje. Envolvia cumprimentar, conversar com a pessoa ¢ fazer amizade com ela.(SA e se) Il. A NOVA ERA, UM SINCRE- TISMO RELIGIOSO No verdadeiro Cristianismo, primeiro levamos 0 pecador & experiéncia da sal- vagao transformadora, real, em Cristo,¢ depois vem a igreja local, jiéncia aos culbea ticlies ine eee prevalece té0-somente o seu sincretismo teligioso, incluindo um pouco de todas as religides principais, a saber: Espi- ritismo, Astrologia, Parapsicologia, Bu- dismo, Cristianismo. Quem acompanha 8 tiltimos lances da Nova Era logocon- clui que seu objetivo final € tomar-se uma religido mundial, dentro de uma nova ordem, controlando e dominando. todos os paises mediante sistemas unificados de gavemo, religifio, economia, » ¢ < x Kh \ i - finangas, comércio. E isso o que vemos em Ap 13 ¢ 17, com o mundo sob o governo do Anticristo. IV. O FALSO MESSIAS DA NOVA ERA A Nova Era, principalmente no seu aspecto politico, tem um salvador do mundo chamado Maitréla, que nao € outro senfo o Anticristo, de que nos previnem as Santas Escrituras. Ele fara com que o movimento religioso € filos6fico dos dias atuais, enganosamente prepare e conduza o mundo sem Deus para um governo central e unificado. ‘Um quadro desse falso messias agindo secretamente, est4 em 2 Ts 2.3-9; 1 Jo 4.3. Sua manifestagdo aberta aqui no mundo é vistaem Ap 13.1-8. Umestudo abalizado de todas as passagens biblicas que tratam do assunto, mostra que @ manifestagao desse Maitréia de Satands, ter lugar apés a retirada sobrenatural dos salvos, da terra; isto é, o arrebatamento da Igreja. Vv. ANOVA ERA E A IMAGEM O presente século notabilizou-se pelo progresso no uso da imagem, nas publi- cag6es, nas peliculas, no video ¢ nos computadores; isso na industria, na ‘educagio, na ciéncia e nos divertimentos. O Diabo sabe tirar proveito disto na propagacao multifacetada da Nova Era, € nos simbolos misticos impregnados de influéncia maligna para orientar 8 mente humana. Esses simbolos representando prin- cipios © poderes malignos sio hoje largamente divulgados em embalagens industriais, logomarcas, roupas, etiquetas, comerciais da_ televisio, cartazes, imprensa etc. Um cristéo deve saber reconhecé-los ¢ deles se afastar. Alguns desses simbolos sao: ff /(( )(] +0 némero 666. A Biblia nos pre- vine desse simbolo numérico da Besta, quscorresponde so Antieisio(Sp 13.1- }). O homem foi por Deus criado no sexto dia, ¢ também foi-lhe dado scis dias para trabalhar. Logo, 0 666 (oniimero 6 repetido trés vezes), mostra que O Anticristo serd o super-homem de Satan4s, isto €, sua manifestaco maxima aquino. mundo, em asticia, engano, lade, pecado, rebeldia, incredulidade, feiticaria, vicio, devassidao. * O arco-fris. Enquanto o arco-fris natural tem 7 cores e relembra as promessas de Deus, o da Nova Era tem 6, apontando para o predominio do humanismo: cake Era. Ereproduzido apenas pela metade ¢ ainda € voltado para cima. Eles explicam que este simbolo Tepresenta a ponte entre a alma humana “a grande mente Universal” (Lucifer). + Esfera com os dols desenhos de seres vivos, representando dois espiritos - 0 do homem e o do mal (um preto € outro branco). Sio duas metades que eles chamam de Yin Yang ¢ dizem que 6“o equilibrio entre o bem e o mal que sempre existirdo™. Este € um dos simbolos mais comuns, que aparece muito em brinquedos, roupas, muros, impressos. Ora, segundo a Palavra de Deus, o bem, a justiga, o direito, a verdade, o amor € a paz, da parte de Deus, por Cristo, pepvelcoree afinal (1 Co 15.24-26; Ef .21,22; 2 Pe 3.13), enioo bemeomal juntos. * A cruz de Nero DUM SESE Ss ta a paz universal que vird através da Nova Era: Essa falsa paz jh.comeraa ser 0 assunto do dia dos estadistas eda imprensa, com a queda do Comunismo como regime de tirania, opressio, intolerfincia, beligerancia ¢ forga. O tema atual das conferéncias internacionais € a paz, a reducfo de armas destruidoras, redugio de exércitos, fechamento de bases militares ¢ destrui¢3o de armamento nuclear. E 0 quadro biblico de 1 Ts 5.2: “Quando disserem: H& paz e seguranca; como as dores de parto Aqucla que esta gividae de modonenhum escaparfo”. az, humanamente falando, énci de guerra; é pois um estado. envolve tropase armas. Dores de parto. Certamente € uma alusio as ultimas dores; isto , os tltimos sinais da vinda de Jesus, uma vez que 0 texto afirma: “Ento lhes sobrevird repentina destruigao.” = Quanto aos primeiros sinais da vinda de Jesus, Ele os mencionou sob a figura da mulher gr4vida, em Mt 24.8; Mc 13.8. Daf, a paz A que se refere a Nova Era, no é a paz que Cristo da. 5 +A Cruzcom lago. Eumacruzcom um tipo delagono topo da haste vertical. Este simbolo, juntamente com o do uni- cérnio, falam de liberagao sexual como coisa naturale normal entre pessoas sol- teiras ¢ casadas, fato que nio € se; Entre os adeptos da Nova Era. E verdade que muitos no praticam, devido as Testri- _>96es, cis ¢ compromissos, mas apoiam esta filosofia de vida que eles mesmos ?chamam de Nova Moralidade. Para os incautos ¢ desavisados, a impressio que dé é que se trata de algo bom, desejavel, esanador para a familia, mas € exatamente © contrario: inad. i * N6 com trés alcas. Essas algas como parte do né, nao tém principio, nem fim. Representam as trés ragas- troncos originais e paises descrentes unificados sob um s6 governo mundial, pois essas trés ragas constituem hoje a humanidade: os semitas, os camitas, e os jafetitas (Gn 9.18,19,25-27). Os jafetitas povoaram a Europa e sao os povos mais desenvolvidos até hoje: “Alargue Deus a Jafete”, v.27. Os semitas foram os povos da religiao, da fé; deles destacaram-se os judeus, donde ca, a divina ¢ 0 Salvador do mundo: X “habite [Deus] nas tendas de Sem”, v.27. Os camitas povoaram originalmente parte x a pare Asia; depois emigraram de vez yen Foram povos servis: “s¢j ‘Canai por servo”. Canai foi o Progenitor dos povos camitas. (SH, TT) Os cientistas politicos da Nova Era, de ira sutil, mas eficaz, esto aos mani pulando esses povos todos, através da ee do dinheiro,do intercambio escolar, da tecnologia e de Praicios os mais alracntes, visando o objetivo final de que jé falamos. Em Ap 16.13.14 aBibliamostraquetaiscoisas acontecem: deménios que lidam com lideres emassasaservicode Satanis.S6 5 © efeito aparece, mas a causa nfo. (SD) QUESTIONARIO SS 1. O que € 0 movimento Nova Era? 2. Que dizaNovaErasobreaTrindade Divina? 3. Quanto a falsas doutrinas, 0 que nos adverte a Palavra de Deus, em 2 Jo vv. 10,11? 4. Qual o objetivo final do movimento Nova Era’ 5. Como se chama o falso Messias da Nova Era? LIGAO 2 11 de outubro de 1992 O CATOLICISMO ROMANO TEXTO AUREO “E ele é a cabeca do corpo, da igreja, € 0 principio e 0 primogénito dentre os mortos, para que em tudo tenha a preeminéncia” (el L. 18). VERDADE PRATICA AverdadeiraIgreja consiste de todos que aceitam Jesus Cristo como seu Salvador e Senhor, segundo a Palavra de Deus. LEITURA DIARIA Segunda - 1 Tm2.5-8 Hé um sé mediador Tera - At 4.8-14 $6 Cristo salva, disse Pedro Quarta - Ap 22:18-21 A Palavra de Deus é imutével Quinta -GI1.6-12 lutro evangelho, um andtema Sexta - S11153-11 Deus condena a idolatria Sébado - Ef 2.4-10 Boas obras nao salvam ninguém TEXTO BIBLICO BASICO Mc 7.1-9,13 Mc 7. 1- E ajuntaram-se a ele os fariseus, e alguns dos escribas que tinham vindo de Jerusalém. 2 - E, vendo que alguns dos seus discfpulos comiam p4o com as maos impuras, isto é, por lavar, os repre- endiam. 3 - Porque os fariseus, e todos os judeus, conservando a tradicio dos ‘antigos, nao comem sem lavar as mAos muitas vezes; 4 -E, quando voltam do mercado, se nao se lavarem, nio comem. E muitas outras coisas h4 que receberam para observar, como lavar os copos, € os jarros, e os vasos de metal e as camas. 5 - Depois perguntaram-lhe os fariseus e os escribas: Por que nao andam os teus discipulos conforme a tradicao dos antigos, mas comem o pio com as mios por lavar? 6 - E ele, respondendo, disse-lhes: Bem profetizou Isafas acerca de vés, hipécritas, como est4 escrito: Este povo honra-me com os l4bios, mas 0 seu coracdo est4 longe de mim. 7 - Em vio, porém, me honram, ensinando doutrinas que sio manda- mentos de homens. 8 - Porque, deixando o mandamento de Deus, retendes a tradigio dos homens; comoolavar dosjarrose dos copos; e fazeis muitas outras coisas semelhantes a estas. 9 - E dizia-Ihes: Bem invalidais 0 mandamento de Deus para a vossa tradicéo. 13 - Invalidando assim a Palavra de Deus pela vossa tradi¢io, que vés ordenastes. E muitas coisas fazeis semelhantes a estas. COMENTARIO INTRODUGAO A Igreja Romana conserva, ainda que teoricamente, algumas doutrinas b4- sicas da f€ crista, como o nascimento vir- ginal de Cristo, sua deidade, sua res- surrei¢ao corporal e a doutrina da Trin- dade, mas ao correr dos séculos cla vem acrescentando tradiges, inovagdes ¢ pré- ae ticas religiosas, como a deificagio de Maria, a canonizacfo dos santos e intimeros outros casos similares, inclusive prengas © priticas pagas. tro grande erro do Romanismo é ter como autoridade igual & Biblia as tradigées eclesidsticas, a propria Igreja Catdlica e os livros apécrifos que essa igreja inseriu no cfnon sagrado, a partir de 1546. Ora, os apdcrifos siio todos da época do Antigo Testamento e foram escritos quando 0 canon daquela Biblia estava h4 muito tempo encerrado. Sao livros nio divinamente inspirados, escritos pelos leus no periodo interbiblico, entre acre e Mateus. Nunca foram re- conhecidos pelos tedlogos judeus, como inspirados; nunca foram citados por Jesus, nem pelos escritores do Novo Testamento. LA ORIGEM DA IGREJA ROMANA A lgcja Romana alega que foi funda danoano334.C. por Jesus Cristo, e,que desde enti € a tnica igreja verdadeira. Isso 56 poder ser aceito por quem niio conhece a hist6ria. Pormais de mil anos aigreja fundadapor Jesuse e Se" por Ele no dia de Pentecoste, una. Era chamada jj (At8.3), igreia 3), i de Deus (At 20. 28), Sina oa (Rm 16.16). Jano primeiro século, vemos pelas cartas as sete igrejas do Apocalipse, que males comegaram a se alojar nas igrejas locais, que foram aumentando até cul em rutura, principalmente afastamento da doutrina apostdlica, problemas morais, administrativos, ¢ ambigao de seus dirigentes. (SH) I O EDITO DE CONSTANTINO (313 d.C.) Em 312 4.C. o imperador romano, Constantino I adotou a religiao crista ¢ no ano seguinte fez do Cristianismo a religido oficial do Império Romano, trazendo para dentro da Igreja multiddes de pessoas nio Conechidis: que para se tornarem agradaveis ao Estado faziam- se cristos nominais, sem experimentarem a genuina conversio por Cristo. Eo edi- to de Constantino. A partir daf, penetraram_ na Igreja ritos, ceriménias ¢ crengas pagas, juntamente com a idolatria. Ai esi o principio do que mais tarde chamou- se Igreja Catlics Romana. (SR) 8 Il. SURGIMENTO E ELEVACAO DO PAPISMO Nos primeiros 500 anos da Igreja nao houve papa como hoje conhecemos. Nos dias apostélicos e nos séculos se- guintes, as igrejas locais eram indepen- dentes entre si, ¢ reuniam-se em casas particulares, No ento Império Romano com 0 culto devotado ao imperador, nao havia permissio para construgio de | templos cristios. As congregagdes reu- | niam-se em casas particulares (C14.15; | Fm v.2;Rm 16.5; 1Co16.9).Oprimeiro templo cristo foi construidonoreinado de Alexandre Severo (222-233 4.C.). As igrejas eram dirigidas por uma junta de astores, sendo o seu dirigente chamado Enna presbitero, O presbitério da igreja de Efeso (1 Tm 4.14) era de uma dessas juntas de pastores. Mais tarde, a jurisdigao dos bispos passou a incluir cidades préximas. Ao ee ano 300, cerca da metade da populacao do on Romano era crit, segundo o dos historiadores, ¢ isto, aus ae continuas perseguigdes. A Igreja sempre | cresce mais sob o fogo da perseguigao. No fim do Século IV, as igrejas cristis domundo aS ficaram sob aj cinco grandes centros religiosos: tome, Constantis Le Ale- xandria, Antioquia, ¢, Jerusal dirigentes saram a chamar-se Sa triarcas. ae no fim do dito século rande império romano jis: 0 do Oriente, com sede em Constantinopla, ¢ o do Ocidente, com sede em Roma.(SC) primeiro bispo de Roma que decidiu governar a Igreja toda foi Inocéncio III (402-417 4.C.). O segundo a fazer o vetdadeto tinetropepefaGhepéets o verdadeiro primeiro papa foi Greg I (590-604). Nesse tempo o ee Ocidental j& havia caido (476 d.C.), ¢ Roma estava sob o poder dos godos, ¢, devido a anarquia politica reinante ¢ perturbages genecralizadas em toda a Europa, Gregorio passou a ter ascendéncia sobre os reis. Em 741 foi instituida a doutrina da ipfalibilidade do papa, a qual transformou-se em dogma em 1870. A greja Romana insiste em afirmar que © primeiro papa foi Pedro, citando 16.19. A verdade é que nao hé qualquer evidéncia disso. Se Pedro fosse o dirigente da igreja em Roma, sendo ele uma figura to importante, Lucas o teria mencionado em At 28, quando da chegada de Paulo a Roma. Por outro lado, Paulo mesmo 0 teria mencionado nas saudacdes que enviou aos crentes de Roma, na sua Epistola aos Romanos. Nesse caso, Pedro seria a primeira pessoa a ser saudada. Um dos acontecimentos que enfraqueceu o poder do papa foi a cisio da Igreja ocorrida em 869 d.C. no Concilio de Constantinopla, devido os abusos cometidos pelo Papa Nicolau I (858- 867 d.C.). A parte oriental da Igreja assou a chamar-se Igreja Ortodoxa ga, que até hoje nao reconhece a autoridade do eee A parte Ocidental denominou-se Igreja Catélica Romana. ‘A segunda grande ciséo do Cris- tianismo deu-se em 1521 quando Lutero deixou a Igreja Romana e iniciou o movimento da Reforma Protestante. Nessa época os desmandos na Igreja Romana estavamn no auge. O termo “papa” vem de um decreto de Gregério VII,em 1073, e quer dizer “pai”. Lutero ingressou na universidade em 1501 para estudar direito. Em 1505 ingressou num convento € tomou-se monge exem} lar quanto & devogio reli- giosa. Em 1508, enquanto lia Rm 1.17 teve uma experiencia singular com Deus, ao meditar nas palavras: “O justo vivera da fé”. Seu zeloreligioso aprofundou-se € passou a compartilhar com os demais asuaecxperiéncia. Passadoalgum tempo © papa excomungou-0 ¢ procurou exter- miné-lo por meio de seus agentes. Alguns nobres alemZes apoiaram titre 6 e€o faye Era o infcio da Reformana igreja. Seu crescimento foi rapido ¢ vo- lumoso através da Europa. Roma criou a Contra-Reforma, através da Ordem dos doo Jeri para combater os Lice Desde entiio a atitude do Romanismo ia ted doen oposi¢: Ss croniys LE Iv.0 mGeniacro ECUMENICO — _ Osrecentes papas Joao XXIII ¢ Paulo VI trabalharam no sentido de aproximar catdlicos e evangélicos. Os catdlicos jé chamam os crentes de “igmos ° € nao “herejes” como antigamente. Teve | infcio assim 0 movimento ecuménico mundial. A verdadeira unio que nos convém € através de Jesus Cristo como nosso Salvador, patenteada numa experiéncia de conversio que nos faz novas criaturas, salvas pela graca de Deus, mediante a fé (Ef 2. G12.16). Quanto & raga humana, somos todos inmaosem Adio, mas quanto 3 Igrejade Deus, somente somos irmios se formos ambos nascidos de novo pela fé em, | Cristo, a cabega da Igreja.§-pr* | V. DOUTRINAS, CRENCAS E PRATICAS ROMANAS Como j& mostramos, hé no Roma- nismo doutrinas, em parte ortodoxas, porém explicadas com distorgdes, acrés- ‘cimos ¢ omissées. Nisso, a Igreja Romana enquadra-se no que diz a Biblia em Mt 15.6.9; C1 2.8,22. A Biblia nada € preciso acrescentar (Dt 12.32). 1. A Biblia. No Romanismo, a Biblia nao é a autoridade méxima e final em matéria de f€ e prética da vida crista. A Biblia é propriedade e monopélio dessa Igreja, ¢ 86 ee eee ser en- tendida ¢ interpret or ela. Ora, isso éuma pretensao soanivd ica, arbitraria e falsa, Deus nunca pretendeu fazer da sua Palavra um livro mistico, “selado com sete selos”,em que apenas um gru- po seleto € tinico, de pessoas iniciadas, tivesse acesso. B isso que ocorre na Igreja Romana. A igrejaevangélica tem somente a Biblia como autoridade su- prema quanto & fé e conduta de seus membros. Em caso de diivida entre tra- digo, costume, estatuto, etc., prevalece oque diz a Palavra de Deus. Ver Is 8.20; 308; $119.7,8; Dt 4.2; Mt 15.2,6,9; Ap 18. 2. O Purgatério. O Romanismo ensina que seus fiéis que morrem com pecados veniais nao perdoados vio para © purgatério, para purgarem esses pe- cados. Depois disso as almas iréo parao ‘éu, Na Bibliando consta a palavra pur- gatério. Tal doutrina deprecia a doutrina Piblica da salvacio pela graca divina, pois nega a chek da obra expiat6ria cruz do Calvério. Vaio 19.30; 1 To 1.7; Hb9. 12; 10.12. A divisio que a Igreja Romana faz dos. ados, em mortais ¢ veniais, € an- tibfblica. Ao pecador penitente, convicto 9 pelo Espirito Santo ¢ sinceramente arrependido, Deus o perdoa de todo pecado (S1 103.3; Is 55.7; 1.18; 1 Jo 1.9; Rm 8.1). O salvo ao deixar este corpo, pela morte, entra imediatamente na presenca do Senhor (2 Co 5.8; Fp 1.23). Os catilicos citam em apoio ao purgatério Mt 5.26, onde Jesus, & luz do contexto, referia-se a um aprisionamento literal. 3. Maria, chamada “mie de Deus”. Assim os catélicos se dirigem a Maria, ¢ também a adoram como a Deus. Ora, sabemos que Jesus Cristo é Deus, como pessoa divina da Santissima Trindade. Nesse sentido, Maria € mae de Deus, mas nao € assim que os catélicos créem eensinam. A Igreja Romana afirma ainda que Maria foi concebida sem pecado, e que ascendeu ao céu do mesmo modo que Nosso Senhor Jesus. A Biblia afirma que Maria foi muito agraciada por Deus por ter sido escolhida para ser a mie do Salvador, mas nao imaculada, isto é, sem pecado. Ela invocou a Deus, chamando-o “meu Salvador” (Le 1.47). Os catélicos acusam os evangélicos de desprezarem a Maria, quando nés altamente a honramos. Primeiro porque Deus o Pai a honrow sobremaneira, escolhendo-a para nela ser gerado o nosso Salvador. ‘Segundo, nés procuramos observar © Gnico mandamento que ela nos deixou (0 que os catélicos na sua totalidade prezam): “Fazei tudo o que Ele vos disser” (Jo 2.5). E a primeira ordem de See expressa no seu primeiro sermio, “Arrependei-vos e crede no Evan- a (Me 1.15). VLA eee DA SALVACGAO O Romanismo ensina que uma pessoa 10 enquanto viva, nao tem meios de saber se esté salva ou perdida, Outrossim, confiam muito nas boas obras pessoais para serem salvos, e também na intermediagao_| dos santos para o mesmo fim. Tudo isso é falta de conhecimento do evangelho de Nosso Senhor Jesus. A salvacao €unicamente pela graca divina mediante af tudo segundo arevelagao A Biblia (Tt 3.25; Rm 1.16; ¢ 23-26; Gl 2.16). (SD) O que Jesus ensinou é o seguinte: “Quem ouve a minha palavra, e cré naquele que me enviou, tem a vida eterna, endo entraré mais em condenaco, mas pastou da morte para a vida” (Jo 5.24). te € o testemunho externo da Palavra de Deus, infalivel e fidedigna. Mas temos também 0 testemunho intemo da salvagao, da parte do Espirito Santo, dentro de nés: “O mesmo Espirito testifica com 0 nosso espirito que somos filhos de Deus” (Rm 8.16). QUESTIONARIO 1. Cite duas doutrinas bésicas da fé crist@, que @ Igreja Romana ainda conserva. 2. Que sfio livros apécrifos? 3.0 que ocorreu ao imperador Constan- tino, € 0 que fer ele em relagto & ae eens templo cristio? bi Se deal 6. Qual o texto biblico relacionado A ( mente com a@ conversio de Lutero? 7.0 que nega o Purgatério em relagio a Cristo? 8. Cite dois versiculos do Novo Testamento declarando a nossa redengio unicamente pelo sangue de Jesus. ( - » | LIGho 3 18 de outubro de 1992 O ISLAMISMO ‘E em nenhum outro hé salvacao, porque também debaixo do céu nenhum outro nome hé, dado entre os homens, pelo qual devamos ser TEXTO AUREO salvos” (At 4.12). VERDADE PRATICA O Islamismo dos drabes é uma religizo monotetsta, porém distanciada da Biblia Sagrada, da salvacao que ela anuncia e dos seus santos padrdes vida. LEITURA BIBLICA Segunda - Gn 17.18-21 Isaque Ismael, filhos de Abraao Terga - Gn21.17-20 Deus ouve a voz do menino Ismael luarta - Gn 25.12-17 desce Is povos Ismael Quinta - Gn 37.25-28; 39.1 José vendido aos ismaelitas Sexta - G14.21-28 Aescravidao dacarneealiberdade da. fé -G14.29-31 O carnal hostiliza o espiritual TEXTO BIBLICO BASICO Gn 16.7-15 Gn 16.7 - E 0 anjo do Senhor a achou Juntoa uma fonte d’4gua node- serto, junto & fonte no caminho de Sur. 8 - E disse: Agar, serva de Saral, donde vens, e para onde vais? E ela disse: Venho fugida da face de Sarai, minha senhora. 9 - Entio hhe disse o anjo do Senhor: Torna-te para tua senhora, e humilha- te debaixo de suas mios. 10 - Disse-lhe mais o anjo do Senhor: Multiplicarei sobremaneira a tua semente, que ndo sera contada, por numerosa que ser4. 11 - Disse-lhe também 0 anjo do Senhor: Eis que concebeste, e terds um filho, e chamards o seu nome Ismael: pany to o Senhor ouviu a tua afligio. 2 - E ele sers homem bravo, e a sua mao serd contra todos, e a mio de todos contra ele; e habitara diante da face de todos os seus irmios. 13 - E ela chamou o nome do Se- nhor, que com ela falava: Tu és Deus da vista, porque disse: Nao olhei eu também para aquele que me vé. I4 - Por isso se chama aquele poco de Laai-Roi; eis que esta entre Cades e Berede. 15 -E Agar deu um filho a Abraao: e Abraio chamou 0 nome do seu filho, que tivera Agar, Ismael. COMENTARIO INTRODUGAO Olslamismo é a religiaio dos povos &rabes, os quais descendem de Ismael, 0 filho de Abraio por Agar (Gn 16.15,16). De Ismael descenderam doze principes dos povos ee jue ocuparam oO Oriente Médio, Asi frica e parte da (Gn 17: 20.21; 25.16). je o Islamismo propaga-se rapi- damente pelo mundo devido a grande imigrago dos povos arabes, inclusive para o Brasil, ¢ também o seu zelo missionério de fazer prosélitos. Mesquitas ja surgem no Brasil, como € o caso de ‘So Paulo, Sao O maior bloco de povos nio evan- gelizado € 0 islamico, com mais de 900 ll milhdes de habitantes ¢ cerca de 4.000 etnias, nos cinco continentes. Oremos intensamente e evangelizemos os povos islamicos L RESUMO HISTORICO DO Is- LAMISMO 1. O fundador do Islamismo. O Islamismo foi fundado por Maomé em 622 d.C. na Arabia. O termo IslA significa submissdo. Os seguidores sao também chamados mugulmanos, que significa “aquele que se submete™. Sao ainda chamados maometanos, isto é, seguidores de Maomé. Em meio a uma conspirago de corre- peri Maomé escapou, fugindo a Medina, na Arfbia, em 622 d.C. E ¥ ‘hégira (= fuga). E o marco inicial da ana. A partir daf, Maomé expandiu pelas guerras de conquistas, o dominio 4rabe, implantando ao mesmo tempo a religiao isla. A isso os 4rabes chamam de guerra santa. Chegaram a dominar o sul da Europa, inclusive a Peninsula Ibérica. (Este autor visitou demoradamente o célebre castelo de Alhambra, no interior da Espanha, da €poca do dominio frabe ali, com suas fortificagdes e edificios, e ficou muito impressionado com o que viu). 2. O progenitor do povo frabe.Os frabes so semitas, Parent arentes proximos mi: de Abraio. pares ke de Teatiel ere era egipcia, e, ele Re sua vez casou com uma egipcia (Gn 21.9,21). Abrazio chegou a Canai, vindo de Ur dos Caldeus, uma severa fome assolou aquela terra, ¢ ele “desceu” ao Egito, o que nao devia ter feito, pois sua chamada era para Cana, nao para o Egito. No Egito ele teve sérios contratempos, inclusive trouxe de 14 uma escrava egipcia, de quem teve Ismael, a conselho de Sara, por ser esta estéril (Gn 12.5-20; 16.1-16). Tudo isto estava fora da linhagem messianica tracada por Deus através de Abraao(Gn 18.10-15; G1 4.22-31). IL. A VIDA RELIGIOSA DE MAOME 1. Os primérdios do Islamismo Maomé, chamado pelos drabes 0 profeta do Islamismo, nasceu em 570 d.C. em 1 Meca, Arabia. Ficou 6rfio de pai antes de nascer, e, de mae aos 6 anos. Foi criado, primeiro por seu avd, € depois por um tio, Pertencia a linha ashemita. Aos 25 anos casou-se com uma vitiva de nome pase Muito cedo ele revelou- se um homem religioso. Buscava reclusio em cavernas para meditagfo e jejum. Era chegado a sonhos. A crenga que ele tinha de Deus, nfo se sabe até hoje se provinha do cristianismo ou do judaismo, ou de ambos. Maomécrianum s6 Deus - em drabe Allah. Ele rejeitou o politeismo idélatra entio reinante entre os povos a sua volta. Aos 40 anos, Maomé era um ho- mem voltado para a religiao ¢ teve a pri- meira “visio”, também chamada “reve- lagaio”. Sdo estas “revelagSes” consti- tuem o Corio (também chamado Alco- rao), de que ainda falaremos. Estas “evelagdes” Maomé as teve até sua morte em 632 d. C. Sio escritas em forma de versos. Segundo Sir Norman Anderson, um renomado mestre em Islamismo, Maomé dé a entender que duvidava da fonte destas revelagées. 2. A oposigao. A nova religio foi rejeitada a partir da terra natal de Maomé: Me leca. Ele e seus seguidores retiram-se para Medina em 16-7-622 d.C. Ess, erada éa hégira, quesignifica fuga. © momento decisivo do Islamismo. O calendério muculmano tem inicio ai. Depois o profeta volta a Meca € a conquista pelas armas. Seu plano era um sé: unificar os 4rabes sob um governo teocritico, dizendo ele que esta era a vontade de Deus. O Islamismo propagou-se pela espada, algo que nunca caracterizou o reino de Deus. 3.A morte de Maomé eo futurodo Islamismo. Ao morrer em 632, Maomé nio deixou diretrizes sobre a sua sucesso. Sucedeu-lhe o califa Abu Bakr que mor- reu dois anos depois. Em seguida veio o califa Omar e dois outros: Uthman, ¢, Alli. Enquanto isso surgiram dissen- gGes sobre a sucessio dos califas. Uns a queriam por eleigao, e outros por suces- so hereditéria. Sob o califado de Omar, as fronteiras do mundo islamico expandiram-se. Era uma espécie de teocracia em que nao havia distingio entre religiZio e Estado. Ao chegar ao 4° califa - Alli, acentuou-se a disputa pelo poder e definiram-se as facgGes reli- giosas. A principal facgo foi a que re- sultou do 4° califa, Alli, genro de Maomé, casado com sua filha tnica - Fatima. Daf provem o maior grupo islamita - os sumitas. Enquanto prosseguiam as disputas em torno a sucesso governamenta) surgiram ao mesmo tempo conflitos respeito de legislacao ¢ teologia. Un . segunda facgao rival que vem desse so os Xiitas que hoje predominam a sendo seus lidcres chamados aiatolés. Uma terceira facgao surge - os sufistas, que so os misticos religiosos do islamismo. Estes alegam andar bem perto de Deus mediante seu fervor e zelo religioso ¢ suas oragdes. I. A FAMILIA ISLAMITA Todo mugulmano deve casar, mesmo os sufistas praticantes do ceticismo religioso. Maomé determinou ts ° bree case © propague a raga oa desta manecira era O homem pode oe ae quatro mulheres como esposas legais, contanto que possa sustenté-las ¢ a seus filhos, assim muitos homens casados tém concubinas para terem mais filhos. Portanto o Islamismonfo €é umareli, biblica, nem cristé, nem aie, Eles consideram 0 casamento importante mas nao santificam a unio reoarayal, uma vez que podem ter vérias mu- Iheres.(SC) IV. A RELIGIAO ISLA O dia santo do Islamismo é a sexta- feira. Hé também um més santificado: Ramadi, o nono do calend4rio mugul- mano. £ 0 més do jejum. Como religiao, o Islamismo érabe vem crescendo rapidamente. Vérias coisas vém contribuindo para isso, como passaremos a explicar: 10 intercimbio com as nagées do Ocidente. As nages érabes, antes iso- ladas por séculos, vém mais e mais apro- ximando-se das nagdes do Novo Mundo. As razées principais sio comércio, inddstria, empreendimentos, educagio, esporte, diplomacia, com seu aumento de representagies e de quadro de pessoal. 2. Imigragio. Aumentam mais ¢ mais os nicleos 4rabes em terras do Novo Mundo, trazendo sua cultura, sua lingua e sua religiao. 3. Literatura. As publicagSes érabes traduzidas estfo aumentando por toda a parte, contribuindo decisivamente para © aumento de intercimbio. 4. Turismo. As viagens, no passado demoradas ¢ dificeis sob varios aspectos em relagfo ao mundo frabe, so hoje facilitadas,em muito contribuindo para aproximacado dos érabes entre si e dos demais povos. 5. Outros pormenores religiosos. O'lslamismo ¢#religiso oficial dos paf- ses drabes, daf ela, além do seu papel ), est fortemente li; cultura f&rabe ¢ a politica. O Islamismo com fa- cilidade: -S€, porque nao tem ini- ciag&o secreta; seu credo ¢ doutrinas sao faceis de se entender; qualquer pessoa interessada pode ingressar na ummah (a congregagao local), nfo existe dis- criminagGo racial, nem de cor. Ela tem um forte chamamento & unifo universal dos povos. (SR) O Corao (livro) € o manual de doutrina do Islamismo. Tem 144 capitulos (que eles chamam surahs). Parte do Corio foi escrita por Maomé, ¢ o restante foi escrito por seus discfpulos apés sua a0 (signi 3 tradicio), O Hadith é o oquoo Talnudéé peta lettre Judaismo. Eles declaram que o Corio foi revelado por Deus, sendo para cles de autoridade divina como a Biblia é para os evangélicos. Todo assunto de fé € pratica de vida entre os muculmanos depende do Corio. sagrados (porém secundfrios) sio o Torah (a lei de Moi- séis), 0 Zabur (os salmos de Davi), o Ingil (o evangelho de Jesus). Ninguém pense que o texto desses outros livros €idéntico ao das nossas Biblias; ele tem sido alterado de tal modo que um nosso leitor comum nio os re- conheceré. Por outro lado, se um frabe religioso pegar uma Biblia nossa, ao examinar as segdes acima enumeradas, 13 diré que € falsificada, visto que 0 texto quase nada tem a ver com o deles. 6. Maomé. Segundo o Islamismo, Maomé recebeu revelagées tinicas de Deus. Ele foi o dltimo ¢ também o perfeito profeta de Deus & humanidade. As cinco doutrinas fundamentais do Islamismo: Deus. Existe apenas um verdadeiro Deus que é Allah, e Maomé é o seu profeta. Allah € 0 tinico e supremo. Ele €0 Criador e nico drbitro para salvar 0 crente da destruigao do mundo ¢ colocé- lo no paraiso. b. Os anjos. O assunto dos anjos € fundamental na doutrina islamica. E Po as de f€ que o anjo Gabriel apareceu é € que foi o instrumento vital na entrega a Maomé, das revelagdes contidas no Corio. Créem na realidade de Satanfs, bem como em seres bons ¢ maus que se situam entre os anjos cos c. Livros Sagrados Héquatro livros tidos como divinamente ins- no Islamismo: O Caro, O Bo esas? Os wer cOEv: cexéem que os trés oa adulterados pelos j -cristfos, €, que 0 texto que cles tém € 0 correto (0 que é exatamente 0 contrério, como nos comprova a bibliologia). Também afir- mam que sendo o Corio a mais recente ¢ final mensagem de Deus & humanidade ele € superior aos demais livros inspirados do isla. d. Os Profetas. O Islamismo cré em fetas. Os maiares sio mumerosos profe Adio, Noé, Abraio, Moisés, Jesus ¢ Maomé, 14 que € tido como 0 tiltimo ¢ o maior dos profetas. e. O Ultimo Dia. Esta € a tiltima das cinco doutrinas fundamentais do Isla- mismo. O mugulmano cré que no ultimo dia haverd uma ressurreicao e julgamento para todos. Quem seguiu e obedeceu a Allah como Deus, e a Maomé como seu profeta iré para o céu, chamado no Islamismo de paraiso, um lugar de delicia. Todos que se opuseram a Allah e a Maomé estaréo lidos € iréo para o inferno, onde sofrerao tormento eterno. Relacionada a esta 5° doutrina bisica, est4 a da predestinagao fatalista islamica, chamada decreto do destino, a qual afirma que todo bem ou mal procede de um decreto divino inevitavel. 7. As cinco Colunas da Fé, segundo oIslamismo. Trata-se de cinco praticas do Islamismo deve cumprir. Sio: O (Credo, As Oragies, As Esmolas, O Jejum, ¢ A Peregrinago a Meca. (SD) QUESTIONARIO 1. De quem descende 0 povo frabe? 2. Quais os outros dois nomes dos islamistas? 3. Quem foi o progenitor do povo érabe 4. Qual € 0 7 éo grupo mistico-religioso do 5. Qual € o principal livro religioso do Islamismo? 6. Cite as cinco doutrinas basicas do Islamismo? 7. Cite as cinco “colunas da fé” do Islamismo? LIGAO 4 25 de outubro de 1992 O BUDISMO TEXTO AUREO “Tende cuidado, para que ninguém vos faca presa sua, por meio de vas Sutilezas, seguindo a tradigao Eee homens, segundo os rudimentos do , € no segundo Cristo" (C12.8). VERDADE PRATICA O Budismo é wma antiga religido falsa, que ensina a auto-salvagao do homem, depreciando a obra redentora consumada por Jesus. LEITURA DIARIA Segunda -1 Jo 1.14 Cristo, a Palavra da Vida é real Terga - 2 Pe 1.16-19 Testemunhas que andaram com Jesus Quarta - Hb 1.1-4 Deus é reale se revela Quinta - Ec 7.16-20 91 Todo ser humano é pecador Sexta - SI 14.1-3G14.21-28 A situagGo deplorével da raga humana Sdbado Le 2.9-11- Gl 429-31 O Salvador do pecador TEXTO BI{BLICO BASICO C1 2.4-10 Cl 2.4 - E digo Isto, para que nin- guém vos engane com palavras persuasivas. 5 - Porque ainda que esteja ausente quanto ao corpo, contudo em espirito estou convosco, regozijando-me, e vendo a vossa ordem, e a firmeza da vossa fé em Cristo. 6 - Como, pois, recebestes 0 Se- pe Jesus Cristo, assim também andal nele, 7 - Arraigados e sobreedificados nele, e confirmados na fé, assim como fostes ensinados, abundando em acio de gracas. 8 - Tende culdado, para que nin- guém vos faca presa sua, por melo de filosoflas e vas sutilezas, segundo os rudimentos do mundo, e nao segundo Cristo; 9 - Porque nele habita corporal- mente toda a plenitude da divindade; 10 - Eestals perfeitos nele, que é a cabega de todo o principado e potestade. COMENTARIO INTRODUGAO O Budismo é uma das grandes re- ligides do mundo hoje. No Brasil pouca gente sabe que o Budismo est4 aumen- tando neste pafs, tanto locais de culto, como em ntimero de prosélitos. Esta ligido surgiu na antiga India. Os movi- menos s6cio-politicos ocorridos na india nos séculos VII ¢ VI a.C. ensejaram o surgimento de varias correntes filos6ficas de natureza religiosa, que por sua vez resultaram no Budismo. Seu fundador foi Sidarta Gautama, denominado Buda, que quer dizer iluminado. Buda viveu cerca da €poca de Jeremias e Ezequiel. A tradigao diz que ele vivia em busca de Tesposta para as grandes perguntas da vida, aqui, ¢ no além. Um dia estando em meditagio, reclinado sobre uma figueira,elerecebeua“iluminagio” que ansiava. Dai o seu epiteto Buda ‘=iluminado). No tempo de Buda, o sistema de castas tornou-se demais complexo. Por outro lado aumentou demais o ntimero de périas. Coisas assim levaram Buda a esta fase de reflexo 15 individual, que resultou no surgimento do Budismo. Hoje, uma ande ala do Budismo é chamada Zen- udismo (zen= meditagao). No Budismo temos uma mistura de sabedoria humana (filosofia), idolatria e espiri i idolatri 10. Alias, onde houver idolatria, os demGnios estarao por tras disso. Re- velam isso, textos como 1 Co 10.14,19- 21. Hoje o Budismo tem uma variedade de ramificagGes, muitas delas nao iden- tificadas verbalmente como budistas; dai os incautos afiliarem-se a praticas espiritas sem saber; enganados. Também camufladas esto muitas instituigdes bu- distas através do mundo, como escolas, artesanatos, clinicas. Algumas das falsas doutrinas do Budismosaoreencamacio das almas, politefsmo, aperfeigoamento espirimal pelo ascetismo e outros sofrimento. (SF) I. CRENCAS E ENSINOS DO BUDISMO 1. Livros tidos como sagrados. H& tres ph de livros tidos como no Budismo, conhecidos como “Os trés Cestos”. Eles os chamam de Tripitaca. Um grupo trata de autodisciplina, outro de sermées de Buda, ¢ ainda outro, de contetido doutrinério. Os trés grupos reunidos equivalem da Biblia. H&é ramos do Budismo que contém ainda mais livros religiosos. Ora, na Biblia temos a revelagio divina jleta, de Deus para o homem. Tudo que é essencial da parte de Deus para o homem, sobre Deus mesmo, a Tiago de todas as coisas, o homem, os anjos, opecado, asalvacio, acondutada vida, o culto a Deus, o futuro, o céu, o inferno, etc; esté na Biblia (Ap 21.18,19; Dt 4.2; 12.32; Pv 30.6). O homem nao carece de nenhuma revelacao nova; tudo oque ele tem a fazer 6 tomar “o livro do Senhor” ¢ ler (Is 34.16). 2. As quatro “verdades” basicas do Budismo 1 @. O sofrimento. A existéncia humana automaticamente inclui em si a dor em todos os sentidos. b. A origem do sofrimento. O so- frimento vem do desejo ¢ da busca do Azer. c. O altvio do sofrimento. Isso tem 16 lugar quando eliminamos 0 desejo ¢ a busca do prazer. d. O caminho para o alfvio da dor. Este caminho tem que ser trilhado, se quisermos extinguir o prazer; ele tem ito etapas. A Palavra de Deus nos ensina que a causa de todo sofrimento humano € o pecado, em nés ¢ fora denés, bemcomo Satands (Lm 3.39; Rm 5.12; 6.23; Rm 7.11; 36 1.12-19; 2.1-7; Ed 9.13). O Karma. O processo da salvacio no Budismo € chamado Karma. Tal pro- cesso decorre das supostas reencarn- agGes que a pessoa venha a ter. Tudo o que alguém pratica de bom em uma vi- da, € incorporado a préxima. Se apessoa for boa desde o principio chegaré & per- feigio. Se a pessoa for m4 desde o principio por fim nascer& como bicho. A Biblia deixa claro que no existe 9. Isto € uma grande mentira do Espiritismo para iludir os que esto em trevas. S6 passamos por esta vida uma vez. Apés a morte no hé mudan, m nossa condigio ou estado (Hb 9.27; ls 16.27; Ec 9.5,6; 11.7;2 Sm 12.23). A Ivacdo nem pelo atendi a0 apelo salvifico do Senhor, por fé, ¢ mediante 2.8,9; Rm 10.13; sua graca (Is 45.22; At 16.31; Tr 2.11. Deus. O Budismo nio admite 0 fato de um Deus real, inicoe supremo como onseee) Deus da Biblia (Ex 19.3-19; Mt .17). O homem. O Budismo ensina que o homem em si mesmo nao é bom nem mau. Através do seu proceder € que ele pode vir a ser bom ou mau. A Palavra de Deus declara que Deus fez o homem bom mas ele corrompeu- se, bem como toda a sua descendéncia, que somos nés (Gn 1.27,31; Ec 7.20,29; Mt 19.17; Rm 3.9,10,23; J6 14.4). O céu. O Budismo ensina um tipo de céu mentiroso) que consist num es- pessoa pode atingir, que € a aussarin da Gages fuloare fe sofri- mento, A essa ilusio cles chamam nir- vana. E uma espécie de auto-anulacao, de extingao do ser pensante ¢ consciente; um nio ser. Isso € pura quimera, ilusdo, engano, tolice, insensatez. Assim, a “salvacio” que o Budismo oferece a0 perdido pecador, nfo é a salvacio da

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