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Borer l a) BEM EL et) (4) TET Clee tet 1a) : xe ye Arte Vy (1 ee) 6 PNLD p 2019 E020 Educador, Este livro que voce estd vecebendo integra o Programa Nacional do Livro e do Material Didatico (PNLD). Trata-se de um conteddo que passou por uma criteriosa avaliagdo do Ministério da Educagao e do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educagao, para disponibilizar as escolas piblicas brasileiras um material de qualidade. Junto ao livro, voc recebeu também urn DVD contendo o respectivo material digital, que € composto por planos de desenvolvimento bimestrais € trimestrais, sequéncias didaticas, propostas de acompanhamento da aprendizagem e, se disponivel em sua obra, material audiovisual. E importante lembrar que este livro é reutilizavel, ou seja, deve ser devolvido & escola ao final do ano letivo para a utilizagdo no préximo ano até a conclusao do cielo, no final de 2022. No caso deste raanual, caso haja mudanga de professor, é importante que o material permaneca na escola. Por fim, na hipétese de voce identificar alguma inconsisténcia neste material, ela pode ser comunicada ao FNDE por meio do telefone 0800-616161 ou no contato disponivel em www.fnde.gov.br/programas/programas-do-livro. Bows trabalho! FNOE rrr Pere Por een’ emer ter) Rosa lavelberg Doutora em Artes, area de concentracao: Artes Plasticas pela Universidade de Sao Paulo, Professora da Faculdade de Educacdo da Universidade de S80 Paulo, ‘Atua na formagao continuada de professores de Arte, Tatit Sapienza Graduado em Arquitetura pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de Sao Paulo. Artista e arte-educador atuante na producao de materiais educativos e na formacao de professores de Arte, Luciana Mourao Arslan Doutora em Educacso, area de concentracao: Educacso - Opgéo: Linguagem e Educacto pela Faculdade de Educacao da Universidade de Sao Paulo. Mestre em Artes pelo Instituto de Artes da Universidade Estadual Paulista (Unesp). Professora do Instituto de Artes da Universidade Federal de Uberlandia, onde desenvolve Pesquisas em Somaestética e em Danca. Foi professora no Ensino Fundamental Ensino Médio em escolas pablicas e particulares de Sao Paulo por 5 anos. Projeto Presente Arte o ANO Ensino Fundamental * Anos Ini Componente curricular: ARTE MANUAL DO PROFESSOR St edicdo ‘$a0 Paulo, 2017 @noverna Coondenagio er Mics ani Soro sie de too: Leon: Peers Sins SmeThorss ‘Aasintnca edt Mec ‘Assessta dito padagicn: Mic oso Bonar ora traine Cos fase ae Getecade designs produc gifs Sens Sieho de Cane Harem ‘Coordenagio de produ: Sis de Pave ‘Supt aderinetratv elton: xiao Loudes cies rd) ‘oondenacio de designe rojetos visu ts Camu ste Proje gfe: Wars Corsi Lts Ci Or (Cope: Manze Sau ors Fo haw Tizuegu ~ Saunt, Bao. 30 Fal, 2012 Slarrinonse Coordensgio de arte: Pte Costs dicho de arte Fas Weis Ssh Eater elotronis: aero Sis ‘Cooréenaeie deve atc 5. Carsz0 evi: re Tae. Nay Ds, Rass a, T6990, ‘oordenaeio de pesause conosco BarszeGebsion Peequnaeonogratie: nn Crore, Verses Warns, OosEmacins Frets ‘Matamento de imagens: Cui Focus ase, Mana, Suzan, Ur Cats Costa losApareci Prbinpreaat:socardi otece, Osrine Fare Mail Evenon Loe Oba, Coondenaeio de produns ndurta: Vr erst DedosInteraconss de Catalogeto na Publica (CP) [Camara Brasov do Lo, Sra) ‘Ropto Weseno: ane: manu do potest) Fen ery, aaa Sapna, Licara (tr em 5 past de 30 5ena Comparer cumeusr: Ar 70108 coves, Indias para catitogosictmstice: Orientagbes gerais do livro de Arte desta ColeGO simu V 1. Visdo geral da proposta desenvolvida no livro do estudante.......IV 2. Proposta tedrico-metodolégica adotada.. n¥ 21 Arte se aprende v 2.2 A organizacao do ensino Ml 2.3 Dimensdes do conhecimento: criacdo, critica, estesia, expreSSE0, fMIGHO € FeFIEXBO «ssn rercen stencil 2.4 Desenvolvendo os fundamentos .. niente m x 2.5 Orientagdes didaticas x 2.51 Interaces do componente Ane. conn xi 2.52 Para gostar de aprender x 2.533 Dar destino a preducdo dos anes xi 3. Avaliagdo em Arte.... 3.1 Para avaliar em Arte: critérios e orientagdes xv 3.2. Instrumentos de avaliagao ... 3.2. Dil reflexive do professor 3.2.2 Regiato em auc, video ou fotografia... 3.2.3 Letura e observago dos livos dos estudantes 3.24 Portfoio 4, Orientagdes para a avaliagdo das unidades do livro do estudante . sen senonmsnnnee 4.1 Avaliagao inicial xv 4.2 Avaliagao processual a cada capitulo xv XV 4.3 Avaliagao de final do bimestre 5. Fichas de avaliagao I 5.1 Ficha de autoavaliagao bimestral do aluno XVI 5.2 Ficha de avaliagdo bimestral do professor xl 6. Estrutura do livro wx 7. Bibliografia.... x idades destacadas no 2° ano.........xxl os XK) Competéncias e hal Quadro de unidades e conteddos do 2° ano... Textos suplementares x0 Orientagées especificas para 0 2° ano Unidade 1 - Quem faz arte é artista! sone 8 Unidade 2 Artistas de diferentes lugares do Mund ws 32 Unidade 3 - Arte que se multiplica. 54 Unidade 4 - A viséio de mundo dos artistas TB Sealer Orientacées gerais do livro de Arte’ desta colecdo © componente Arte, da étea de Linguagens do curriculo escolar, propicia aos alunos uma forma singular de conhecimento nas dimensées da criagéio, da critica, da estesia, da expres- ‘S40, da fruigo ¢ da reflexao. A aprendizagem em Arte promove o desenvolvimento do pen- ‘samento criador, da ludicidade, da capacidade de descoberta e de resolugao de problemas, assim como da formagao em relagéio aos valores humanos fundamentais. Os atos de criagao ‘ocorrem quando os alunos vivenciam as dimensées do conhecimento de modo autoral. 1. Visdo geral da proposta desenvolvida no livro do estudante O ingresso no mundo das artes promove as aprendizagens porque, quando se faz arte © se aprende sobre arte, 0s alunos $40 capazes de realizar leituras oriticas e perspicazes das diferentes formas de manifestagao das culturas e dos contextos em que a arte é gerada, ‘Arte confere significado ao que se aprende, porque abre campo para que cada estudante construa sua identidade cultural dialogando simbolicamente com as imagens de que destruta, com as miisicas que ouve, com os espetaculos a que assiste @ com as informagdes as quais| tem acesso, incluindo as produgdes contemporaneas. Desse modo, arte é um aprendizado que expande as possibilidades de participagao social. Em raz8o disso, hoje dispomos de orientagées de ensino que advogam a incluso desse componente na escola, consiclerando suas especificidades e com base na legislago. Acreditamos que, aprendendo 0 que esta proposto neste livro, 0 aluno dialogara com a produgao social ¢ histérica da arte, compreendendo ¢ desfrutando do universo artistico de diversos povos e cuituras, tempos e contextos, conhecendo também a arte presente no seu pais e no seu cotidiano, sabendo contextualizar essas produgdes. Fizemos os livros do 12a0 5 ano para que os alunes possam conhecer as linguagens da arte que se constituem como unidades tematicas: Artes Visuais, Danga, Musica e Teatro e, ainda, as Artes integradas, que trabalham o didlogo entre as linguagens artisticas, incluido ‘©.uso das novas tecnologias da informagao e da comunicagao. A articulagao entre 0 nosso ‘componente e as demais areas ou componentes do curriculo & proposta preservando-se o aprofundamento em cada uma das linguagens da Arte em suas especilicidades, ‘Aprendendo dessa forma, acreditamos que 0 aluno sera capaz de compreender 0 papel da arte na sociedade e na vida dos individuos, percebendo-se como um sujetto criador, ‘conhecedor de arte e cidadéo com direito a participagao cultural Aarte na educago promove a formagao integral do aluno, pois ela citcunscreve uma pers- pectiva critica e inclusiva. Em tal Gtica se aprende sobre o valor da diversidade e da intercultu- ralidade visando & equidade em uma sociadade justa e democratica, Além disso, as produgdes attisticas dos estudantes podem ser socializadas na escola, envolvendo educadores, farmiliares @ a comuniciade nos processos educativos. AS atividades ndo se restringem ao espace fisico da escola; 0s alunos dialogam se comunicam com 0 universo mais amplo onde se situam & sdo veiculadas as diferentes produgées artisticas, tanto em contato direto como por intermédio do uso de diferentes midias ¢ das tecnologias da informagao ¢ da comunicagao. 1 Grafamos “Arte™ para nos rferr ao componente curricular e “arte™ nos demais cass. IV 2. Proposta teérico-metodolégica adotada Temos como objetivo que os professores encontrem no Manual do Professor um ma- terial formativo @ informativo para 0 trabalho com as diferentes dimensdes do conheci mento que se entrelagam nas linguagens artisticas e com as propostas que integram mais de uma area de conhecimento ou componentes curriculares. Eles ainda poderao ter flexibilidade ao usar o material adequando-o a realidade de seu contexto escolar, respeitando © que esta definido neste livro e na Base Nacional Comum Curricular. Alem disso, consideramos importante organizar 0 Manual do Professor para que ele seja de leitura simples, mas tenha profundidade em relagao a Arte, assim como na didética do componente. O desenvolvimento artistico e estético do aluno, nas diferentes dimensdes do conheci- mento nele envolvidas (criacao, expressao, estesia, fruicao, reflexao e contextualizacao), N&O € espontaneo ou natural, tampouco é fruto de cOpias de modelos de arte. Ele requer aprendizagem e interagao para alcangar consisténcia e permanéncia na vida dentro e fora da escola. A escola 6 uma excelente oportunidade de desenvolvimento das competéncias habilidades de interacao com diferentes objetos do conhecimento e de aprendizagem de contetidos. Diferentes contetidos esto presentes nas dimensées do conhecimento acima citadas. E Por intermédio da experiéncia no 4mbito de cada uma dessas dimens6es do componente Arte que os aprendizes poderao criar novas realidades simbolicas em trabalhos individuais e coletivos, 0 que promoverd, ao longo da escolaridade, o protagonismo e a capacidade de participar, como cidadaos, da criagao artistica e do desfrute das produgdes do universo da arte de modo critico, reconhecendo a importancia da arte na escola e na sociedade. No trilhar de suas agdes, 0 aluno desenvolverd competéncias nos ambitos pessoal, social, cognitive e comunicativo. Anatureza da arte enseja a possibilidade de articulagao entre diferentes componentes e areas. Logo, ha propostas no livro do estudante que articulam, por exempio, Artes Visuais, Matematica e Lingua Portuguesa, e outras que integram as linuagens artisticas Artes Vi- suais, Danga, Musica e Teatro. As linguagens da arte também precisam ser trabalhadas separadamente em aula, pois, assim como existem praticas artisticas que entrelagam varias areas e linguagens, ha outras ‘nas quais 0 artista cria em uma sé linguagem. O ensino e a aprendizagem de arte da escola dialogam com os modos de fazer que se apresentam no mundo. O importante é que nas propostas que articulam linguagens ou areas em sala de aula nado se deforme a natureza das Artes Visuais, da Danga, da Musica e do Teatro, pois cada uma delas possui suas es- pecificidades. Assim est proposto no livro do estudante, conforme discorreremos adiante. © pensamento artistico € uma forma de conhecimento de viés autoral e criador, pois promove modos genuinos, diferenciados e compartilhados de compreensao e interagao com 0 outro ena sociadade que afetam positivamente a constituicao da identidade artistica e cultural dos estudantes. As habilidades e competéncias assimiladas em Arte colaboram Positivamente na aprendizagem dos demais componentes e areas curriculares, Desse modo, arte na escola nao 6 um componente isolado e o didlogo com outros recortes do curriculo ¢ importante na aprendizagem escolar. 2.1 Arte se aprende Arte possui contetidos e agdes de aprendizagem proprios. Compreendida como mani- festacdo humana ancestral, seu estudo na educagao escolar tem como objetivo expandir as possibilidades de particinagao social e o destrute do patriménio cultural material ¢ imaterial em sua pluralidade, como bem de direito do aluno que queremos formar. Conhecer e fazer arte nos anos iniciais do Ensino Fundamental perpassa as seis dimen- ‘860s do conhecimento em Arte (criagéo, critica, estesia, expressdo, fruigéo ¢ reflex). Elas envolvem agées de aprendizagem nas quais 0s alunos mobilizam o que ja saber ao entra rem em contato com o que é novo para eles. A interagdo com os contetidos desenvolvera as habilidades associadas aos objetos de conhecimento, as competéncias especificas do ‘componente Arte, as da rea de Linguagens e as competéncias gerais, O levantamento dos conhecimentos prévios dos alunos pode ser feito durante o anda ‘mento das propostas, ocasiao em que 0 professor ird se orientar nas interagoes com os estudantes. E fundamental considerar 0 que 0 aluno j4 sabe como ponto de partida para novas aprendizagens com sentido. As aprendizagens serdo significativas quando o aluno puder mobilizar uma quantidade substantiva do que j aprendeu na aprencizagem do que ainda nao domina, ambiente afetivo relacional entre o professor e 03 alunos é muito importante para as aprendizagens, a interagao individual entre o dosente @ o estudante e a promogao de pro- postas de aprendizagem colaborativa entre os estudantes, pois pode promover relagdes integradoras na sala de aula, Isso ndo significa auséncia de debates em relagdo a pontos de vista divergentes entre os alunos. Em Arte, propomos a postura investigativa do aluno @ a cooperagao entre os pares. A aprendizagem em Arte inter-relaciona cognigao, criatividade, critica, curiosidade, expres- sividade, emogao, fruigao, imaginagao, ludicidade, percepgao e sensiblidade estética, Em relago ao desenvolvimento de competéncias adequadas as necessidades do 18 a0 5° ano do Ensino Fundamental, temos uma riqueza de possibilidades para o trabalho dos alunos. Essas competéncias sao de ordem cognitiva, comunicativa, pessoal e social @ everdo perpassar as seis dimensées do conhecimento experienciadas pelos aprendizes. ‘As competéncias pessoais, socieis, cognitivas e comunicativas sero aleangadas por meio de interagéo com as propostas aqui sugeridas e ordenadas, de modo que o aluno possa ‘compreender as criages artisticas em suas diferentes linguagens, nas interfaces entre elas € outras éreas de conhacimento e em sua propria experiéncia, com forte interagao entre o que aprende, seus atos de criagao e sua existéncia cotidiana, incluindo 0 conhecimento de questées polticas, sociais, econémicas, cientificas, tecnolégicas e culturais presentes no universo da arte. ‘Sabe-se que Arte favorece a construgao da autoestima positiva @ do papel de estudante que cria ao aprender, porque cada aluno se coloca como sujeito participante de um coletivo, que dialoga com 0 conhecimento do componente e se identifica progressivamente com a produgao dos artistas em uma perspectiva plural, ou seja, incluindo a diversidade das oul- turas e dos diferentes grupos socials ‘Ao aprender, 0 aluno entraré em contato com o sistema que envoNve a arte na socieda- de, ou seja, diferentes modos de produgao, de circulagao e de acesso @ arte. Do mesmo modo, aprenderd sobre os protagonistas do mundo da arte: artistas, curadores, arte/edu- cadores, historiadores, criticos, entre outros. Esse sistema n&o pode ser desconsiderado e sim compreendido em bases criticas e problematizadoras, para melhor entendimento @ contextualzagao do sistema da arte em suas diferentes matrizes culturais e estéticas na sociedade e na vida cotidiana. 2.2 A organizacao do ensino ‘A organizagao do ensino do 1# ao 5 ano apresenta temas relevantes e de interesse dos alunos ordenados em quatro unidades. Organizamos os livros para que o aluno possa apren- der, progressivamente, ao longo dos anos iniciais do Ensino Fundamental, com interesse or Seguir aprendendo, incorporando a arte em sua vida como conhecimento com sentido. vi Eminossos livros, valorizamos ensinar sobre a diversidade da arte brasileira de diferentes regies, fortalecendo as culturas afro-brasilsra @ dos povos indigenas brasilsros, Incluimos a produgao internacional de diversos povos, tempos e lugares para promover o conhecimento da arte em uma perspectiva inclusive, na qual a pluralidade das matrizes estéticas merece ser estudada. Cada unidade do livro do estudante ocupa 0 tempo de um bimestre. Elas atendem ao desenvolvimento da parte obrigatéria e comum do componente Arte. Planejamos as unida- des de modo que o professor disponibilize de tempo didatico para a coneretizagao do que planejar para as suas propostas da parte diversificada, que atendera as caracteristicas e as especificidades do seu contexto cultural e educativo, Assim foram planejadas as unidades do 1° ao 58 ano: 1 Formas @ cores 2 Biehos 3 Casas, castles labiritoe 4 Artatas oo oreo = Quem faz arte éarista 2 Artitas ce diterents lugares do munco 3~Ane que semutipiea 4 Avisse de mundo dos anists 2eano 1 Quem desentia as cosas que usamos? 2 Are feta com mutas cols 3 Aritas migrates 4 Texto e imagem fazem arte 1 Tadkgées do Brasl 2 trates # dancas 3-Arte hdigona e afte basta 4 Espagos das ates quattinhos sano ano 1 Grigene da pinta e da msica 2-O.corpe como nstumento 8~Apalsagem ea artena cidade 44 Teatro e arimacao Sano 2.3 Dimensées do conheciment fruicdo e reflexio ‘As teorias do desenvolvimento e da aprendizagem da crianga e do jovem orientaram as escolhas das propostas que envolvem as dimensGes do conhecimento do componente Arte deste livro, sempre considerando que o desenvolvimento esta associado as aprendizagens ‘endo se dé de modo apenas natural e espontaneo. Pensamos sobre meios e espagos ade- quados ao desenvolvimento do percurso de criagao em Arte de cada aluno. Ponderamos que o desenvolvimento de cada aluno esté relacionadio com as oportunidades de aprender e criar, de expandir sua sensibildade e percencdo (estesia), sabendo se expres- sar artisticamente tanto individual como coletivamente, edificando um percurso de criacéo. Distingue-se do que se postulava na educagao tradicional, na qual se aprendia arte copiando modelos ¢ realizando exercicios mecdnicos que requeriam destreza, ou do que se propunha na escola renovada, em que se aprendia arte por intermécio da livre exoressao do aluno, sem contato com a arte adulta. Hoje acreditamos que a interagao com arte, a orientagao técnica a servigo da expresso, a investigagao do aluno e 0 apoio e acompanhamento dos professores nas aprendizagens dao base ao desenvolvimento antstico, ertico, estétioo e & formagaio cultural Assim, ao criar @ conhecer arte, 0 aprendiz investiga e relaciona, progressivamente, seus atos de aprendizagem com os dos colegas @ com as praticas dos artistas, riacao, critica, estesia, expressio, VIL (Os materiais, os instrumentos e as técnicas possuem hist6rias que acompanham ahistoria de cada uma das linquagens da arte, Portanto, procuramos apresentar também esse caminho de mudangas por meio de propostas praticas e exemplos da arte ao longo do tempo em diferentes contextos. Assim, 0 aluno se situa como ser que vive em determinado momento histérico, que possui contextos e praticas artisticas especificos. Instigamos a imaginagao e a reflexdo promovendo a criatividade, 0 protagonismo, a ritica © a autoria do aluno com propostas desafiadoras, reflexivas, lidicas ¢ prazerosas que podem ser compartiihadas ¢ muitas vezes partihadas com a comunidade escolar mais ampla e os familiares. Selecionamos obras e artistas de contextos e tempos veriados para expandir 0 repertério dos estudantes ¢ ensinar sobre a diversidade, Viajamos pelas poéticas e procecimentos desses artistas para que os alunos se sintam conwvidados a entrar no universo da arte e dele participar. O espaco para a aprendizagem diferenciada esta garantido no fazer artistico que orienta ‘mos nos capitulos de cada uma das unidades do livro do estudante, Desse modo, teremos tantas respostas visuais, audiovisuais, énicas, musicais, de movimento ou de linguagens integradas quantos forem os alunos em cada sala de aula. Essas respostas séo abertas, pois, existem outras respostas e para todas elas o professor receberd orientagdes e subsidios no ‘seu manual. ASsim, 0 professor saber orientar os processos de criagao, de expressao da sensibilidade @ da percepgao oferecendo suporte didatico. O professor perceberd que em algumas propostas 6 importante deixar 0 aluno descobrir ‘caminhos préprios, acompanhando-o no enfrentamento dos obstaculos inerentes & cria- ‘g40, ajucando-o na resolugao de problemas com dicas e perguntas, fazendo-o acreditar em si mesmo no que faz € pensa. Ele poder propor exercicios que aprimorem a criago, fornecendo ao estudante informagdes com base nos abjetos que constituem o patriménio cultural de nosso pais e de outros contextos que consolidam as historias da Arte. Cacia imagem, cada movimento, cada cena, cada som e suas associagdes que emergem ‘nas formas arfsticas criadas em sala so importantes, porque se referem ao universo simbdico do aluno e, portanto, demandam ateneéo, planejamento de tempo, ordenago do espago comunicagao na recepcao do professor € na troca entre os alunos nas ages didaticas Uma aprendizagem artistica percorrida dessa forma deixaré marcas positivas na meméria do aprendiz 6 no gosto por frequentar a escola ¢ um sentimento de competéncia para criar € esfrutar da produgao social ¢ hist6rica da arte, refletindo criticamente sobre ela e sabendo se situar no universo artistico. Além disso, 0 aluno aprende a lidar Com situagdes novas, inusitadas € incorpora competéncias ¢ hablidades verbais e nao verbals para exoor publicamente suas produgées e idelas como protagonista, recorrendo a modes contemporéneos que envolvem re- ‘cursos tecnolégioos tanto na criagao como na documentagaoe comunicagao de seus trabalhos. professor encontrara neste material produgGes artisticas nas diferentes linguagens, promovendo as seis dimensdes do conhecimento, Além disso, sera instigado a trabalhar com diversos meios tecnoldgicos que podem colaborar na documentacéio dos trabalhos e textos produzidos pelos alunos, para andlise e reflexao conjunta na sala de aula e para ‘comunicagao fora dela, acesso @ diversidade da produgao antistica também pode ser alcangado por contato Gireto ou indireto. A fruigao é realizada com os trabalhos artisticos apresentados no livro do estudante, outros podem ser encontrados em espagos culturais, museus, teatros, casas de show, nos espacos pubblicos de cada regido, ateliés de artistas, feiras, mostras, pracas, ruas, shows, apresentagdes, estacdes de metr6, festas populares ou por meio de reproducdes em livros, catélogos, cartazes, internet, CDs, DVDs, filmes, gravagdes, gibis, radio, revistas ete. Desse modo, os alunos vao refletir sobre a arte produzida na sociedade e relaciona-la considerando quem a faz ¢ a fez, 0 que foi € @ produzido e tambem como @ quem docu- ‘menta, preserva e acessa arte em diferentes culturas e momentos da hist6ria. VIII Aarte como produgao historica relevante precisa ser documentada, preservada ¢ divul- gada, o que consideramos como dirsito dos povos, Destacamos em nosso livro a relevancia dos profissionais que atuam na construgao da arte como objeto social e histérico. Procuramos destacar a interagao com trabalhos artisticos, fruig&o @ estesia, 20 longo dos capitulos dos livros dos estudantes. Além disso, em muitos deles existe propostas que integram linguagens, componentes e areas. Essa integragdo pode ganhar expanséo e qualidade com a mediagao do professor. A fruigao da arte, por exemplo, pode ser detida ¢ aprofundada, propiciando ao aluno, progressivamente, situar a produgao artistica geogratica, estética e criticamente, sabendo estabelecer conexées entre diferentes oriagées em uma perspectiva inclusiva em relagao a grupos sociais de diferentes culturas O desfrute da produgao sécio-histérica da arte é uma ago simultaneamente inteligente e sensivel. Ao interagir com arte, 0 aluno também aprende a pensar sobre as produgdes artisticas, constr6i suas préprias ideias e se manifesta por meio delas falando, escrevendo criando trabalhos artisticos. Nos livros, abrimos espaco para essas reflexdes e para a critica que articula proposigées, aspectos estéticos relativos aos trabalhos de arte, e ainda para questées de ordem politica, s0Cial, histérica, filosstica, econémica e cultural. Nas formulagdes dos alunos, nao esperamos ue eles repitam o conhecimento trabalhado, mas que possam reorié-lo com coerénoia em um Giscurso que os satistaga ¢ que substituirao progressivamente por ideias mais aperfeigoadas, usando termos com adequagao, ou seja, com repertério adequado, expandido e inclusivo, Buscamos criar situagdes de interagdo entre os colegas da sala de aula tanto quando criam individualmente e coletivamente como quando fruem arte e expressam suas ideias por intermédio de abordagens sensiveis e crticas. Essas orientagoes didaticas fazem avangar a ideias e a produco artistica de cada aluno, porque as discussées e as trocas com os emais estudantes em situagdes de aprendizagem, por vezes apoiadas pela mediagdo do professor, expandem 0 repertério de cada um e promovem novas aprendizagens, 2.4 Desenvolvendo os fundamentos Neste livro, © componente Arte propicia aos alunos participar dos trabalhos de criago com a marca da subjetividade e, simutaneamente, ser informados pelo conhecimento de arte produzido @ organizado por agentes da sociedade. Isto promove nos estudantes a capacidade de defender publica mente as proprias ideias e pontos de vista em situacdes de acordo e mesmo de desacordo com os pares, exercitando assim a reflexao critica ea comu- nicago. Isso favorece a exposigdo das produgées artisticas em mostras e apresentacdes, presencial ou virtualmente na internet. Arte possui habilidades especiicas a serem trabalhadas, como: improvisagao, reconhecimento de matrizes estéticas, exploragao de fontes sonoras, exercicio de faz de conta etc. Seu desenvol- vimento dar-se-é por interagdes sucessivas com textos, misicas, imagens, falas, apresentagdes teatrais, jogos, filmes etc. Desse modo, o aluno vai construir significaddos, elaborados ao longo de sua escolaridade © do proceso de aprendizagem autoral, do qual sera o protagonista, Um aluno do Ensino Fundamental ja pode entrar em contato com concepgdes da arte, falar e esoraver sobre elas e produzir textos curtos com apoio do professor. Sera capaz de pequenas observagées oriticas e de se manifestar em trabalhos de criagao e expressio artistica. Assim, vai desenvolver suas competéncias e habilidades. Ao ter contato com informagées sobre arte, os alunos encontram acontecimentos e eventos ‘com os quais podem aprender pelo contato fraquente com eles, e que acabam formando parte do seu repertério, A meméria dos eventos e acontecimentos deve ser significativa e precisa estar artioulada as concepgoes aprendidas, aos processos envolvidos @ aos valores socials a eles atrelados para diferenciar-se da mera inlormagao decoraca mecanicamente e desprovida de sentido. Assim, o aluno saber, por exemplo, que existe musica feita com o conceito de “percussao corporal’, mas saberd também que no “show do grupo Barbatuques"” eles fazom musica desse jeito (processo) que o piiblico valoriza a arte desse coletivo de artistas. A aprendizagem em Arte também ¢ fruto da experimentacao, da invengéo e da desco- berla de quem cria. A criaco aristica compreende processos especificos que abrigam experiéncias kidicas, perceptivas, expressivas e imaginativas. Por exemplo, saber fazer uma xilogravura, gravar uma misica, criar pinturas corporais e maquiagens, encenar, produzir imagens em movimento, usar tecnologias da informagao e comunicagao requerem dominio de um conjunto de agdes que jé foram criadas e executadas pelos artistas e profissionais do mundo da arte, Elas trarao a marca do aluno, mas tals saberes ja existentes entre os artistas podem ser recriados e aprendidos pelos alunos. Um aluno que tem dominio dos processos envolvidos em prdticas antisticas especificas pode ‘compartihar este saber com oolegas que ainda nao o alcangaram; os professores podem apoiar a aprencizagem desses processos sem fazer pelo aluno, mas dando dicas, trazendo informagdes demonstrando, apoiando a aco praitica do aprenciz até que ele se torne independent e faca por simesmo, do seu jeito, usando o que aprendeu a servigo de sua necessidade de expressao € gosto. Os professores podem promover situagdes que propiciem esse aprendizado compar- tihado ¢ precisam dar aos alunos orientagdes sobre os processos construtivos e expressivos, com base em seus conhecimentos e nas orientagdes do Manual do Professor. ‘A postura dos alunos diante das produgées artisticas manifesta-se nas interagées entre eles @ No que expressam em relacao a producao sécio-historica da arte. Trata-se de condu- tas como: respeitar 0 trabalho dos colegas; emitir opiniao e julgamento de forma construtiva {s criagdes dos pares; cuidar do espago de trabalho na escola (organizacdo e limpeza de ‘materiais e instrumentos); valorizar a arte na sociedade; considerar 0 direito dos povos por ‘expressar e documentar sua arte; valorizar a arte na vida de todos os cidadaos com respeito diversidade das culturas e a expresso individual. CO conhecimento sobre as proposigées posticas envolvendo questdes sociais entrelacadas as produgdes artisticas remete 08 alunos a diferentes focos. Obras como Guernica, de Picasso, que denunciam a injustiga das querras, ou uma musica como “Asa branca’, de Luiz Gonzaga, que fala das agruras da seca do Nordeste, nos trazem do coragao do artista uma postica com ‘a qual podemos nos identificar e sensibilzar pelos sentios simbolos nelas presentes. artista, por intermédio da ordenago simbélica e da sensibilidade postica, costuma ser um agente de formagao e, por vezes, de conscientizacao das questdes sociais, polticas humanas de cada época e luger. 2.5 Orientacoes didaticas Crientamo-nos pela possibilidade de aprendizagem progressiva dos alunos a cada ano em Artes Visuais, Danga, Misica, Teatro @ Artes Integradas. Os objetos de conhecimento favorecem uma aprendizagem artistica e estética téo abrangente quanto é possivel aos alunos do 1° 20 5: ano para a formagao de competéncias ¢ habilidades necessarias aos futuros cidados criticos e participativas na vida cultural da sociedade. Ao final, eles dever saber se situar em relagao a questées polticas, socials e de diversas ordens ao se relacionar ‘com 0 patriménio antistico brasileiro e internacional, material ¢ imaterial em sua diversidade. Cuidamos da especificidade de cada unidade tematica (Artes Visuals, Danga, Misica, Teatro e Artes Integradas) do componente Arte e das agdes integradoras entre elas e com ‘08 demais componentes curriculares e areas do Ensino Fundamental. Desse modo, a or ganizagao das aprendizagens de cada um dos livros visa @ formagao integral dos alunos. Planejamos uma ordenacao que favorece 0 aprender ao longo de cada unidade, cujo de- senvolvimento é bimestral x 2.5.1 Interfaces do componente Arte No componente Arte, as propostas que envolvem outras areas favorecem a sistematiza- ‘90 das aprendizagens dos alunos, porque compreendem a produgao artistica como objeto ottico relacionado aos individuos, @ sociedade e as peculiaridades da vida humana, ‘Aarte ensinada com prétticas didaticas que envolvem outras areas nao elimina o trabalho com cada uma das linguagens artisticas e nao perde sua importancia em relacéo aos con- tetidos da érea ou componente que foi integrado nas propostas. ensino ea aprendizagem geral se beneficiam das aprendizagens artisticas porque elas promovem a formagao cultural do aluno, que, por intermédio da arte, se reconhece como ser autoral, ético, politico @ histérico, Isso favorece sua participagao no mundo contempo- raneo, que requer criatividade, inovagao, competéncias, habiiidaces e formagao orientada a valores humanos. Alem de a Arte ser um componente que forma para a autonomia e postura critica, inves- tigativa ¢ imaginativa na participagdio cultural e social, ela favorece projetos abertos a outros: ‘componentes e areas por seu vinculo inexordvel com a vida de diferentes tempos, povos € contextos. A producaio artistica que conhecemos das diversas abordagens da historia da arte existe em conexdes com os componentes do curriculo escolar. Por vezes, porque o artista inten- cionalmente trabalhou sua pintura com elementos da Matematica, sua danga com conteti- dos da Histéria, seu teatro com aspectos da Geografia etc. E, por outras vezes, porque as demais areas e componentes curriculares ajudam a contextualizar as produgées artisticas e podem ser relacionadas a elas. Portanto, a divisdo entre Arte ¢ os demais componentes e areas, ¢ mesmo entre suas linguagens, nao resiste & prépria natureza das produgées artisticas e a possibilidade e ne- cessidade de compreensio e fruicéio das obras. ‘Aarte e suas linguagens sempre expressam relagdo com a vida e com os conteddos de outros Componentes e areas - isto ocorre nesta obra. Assim, Arte como componente curri- cular compée um todo no qual os demais componentes e areas, ao mesmo tempo que se aiferenciam, podem fazer interface, ‘A producao social e histérica da arte se ordena com trabalhos de artistas em conexdes. Cada trabalho pode ser compreendido na relag&o com o percurso criado pelo artista com seus trabalhos e com 0 dos demais artistas de tempos e contextos distintos até a contem- poraneidade, O percurso de criagao dos artistas e da arte na histéria da humanidade nos aponta tanto a ‘separagao como a intersecgao entre éreas de conhecimento e as linguagens que configuram © objeto artistico. Contudo, 0 ensino ¢ a aprencizagem em Arte nao abrem mao da aborda- gem por linguagem. Optamos pela organizagao do ensino por cada uma das linguagens e também pelas interfaces com outros objetos de conhecimento e habilidades presentes no curriculo escolar. {sso ¢ pertinente a arte, tendo em vista que a produgao artistica que se aprende e faz na escola esta diretamente vinculada aquela que se encontra no mundo. Ao falar de arte, Edgar Morin nos esclarece alguns aspectos dessa perspectiva: [--] Sao 0 romance eo filme que poem & mostra as relagées do ser humano com o outro, com a ssociedade, com o mundo. O romance do século XIX e o cinema do século XX transportam-nos para dentro da Histéria ¢ pelos continentes, para dentro das guerras e da paz. E 0 milagre de um grande romance, como de um grande filme, & revelar a universalidade da condigao humana, ao mergulhar na ssingularidade de destinos individuais lacalizadas no tenppo e no espago. [..] (Min, 2000, p. 44) xl Dessa forma, a perspectiva de Edgard Morin corrobora 0 que propos, pois visiumora um vinculo estreito entre a arte, 0 ser humano @ © mundo. Isso alimenta a concepgao de nossa proposta, por preservar as relagSes entre: arte e vida, arte e diferentes modalidade de contextualizagao de seus objetos de conhecimento e conteudos. As linguagens do componente Arte relacionam-se com as demais areas e Componentes pensando sempre na especificidade de cada uma das partes em relagao a sua articulagao no todo, dentro de cada proposta do livro do estudante, A universalidade da condigao humana que nos mobiliza nas poéticas aproxima a arte da vida em diferentes contextos nos quais as demais areas de conhecimento podem compor ou ajudar a compreender 0 objeto artistico. 2.5.2 Para gostar de aprender Consideramos que é importante levantar 0 que os alunos ja sabem sobre arte @ sobre 0 fazer artistico para introduzir novas habilljades a serem aprendidas, porque sabe-se que as habilidades precisam relacionar-se aos objetos do conhecimento, & experiéncia e a vida cultural dos aprendizes para ganharem significado. Os conhecimentos novos, da maneira como propomos, irdo se relacionar de forma subs- tantiva com 0 que 0s alunos ja saber, por meio de relagdes que estabelecem, progredindo na aprendizagem para niveis mais complexos, cada vez com maior dominio e conhecimento ‘em Arte, mais aperfeigoados com a intervengao © 0 apoio dos professores. ‘A motivagao que procuramos despertar com base nas propostas 6 aquela que parte do aluno, ou seja, éintrinseca ao sujeito da aprendizagem. Assim, a criagao, a critica, a estesia, a expressio, a fruigdo e a rellexao refletirao 0 desejo de aprender de alunos motivados, que podem construir um autoconceito positive de si mesmos como aprendizes e uma autoestima baseada nos proprios conhecimentos, Esses alunos terao vontade de seguir aprendendo sempre @ incluiro arte como experiéncia e conhecimento importante em sua vida. Os objetos do conhecimento visam promover a aprendizagem em Arte e 0 desenvol- vimento de competéncias pessoais @ sociais, cognitivas ¢ comunicativas, Para tanto, da selegao constam uma variedade de objetos do conheoimento e as habilidades sao tratadas com profundidade, estimando a dedicagéo e © tempo necessérios ao trabalho com cada um deles e ainda orientacdes didaticas adequadas a natureza dos temas e do ano escolar das atividades. Procuramos contemplar 0 tempo didatico disponivel nas escolas para aulas de Arte, para que os alunos aprendam motivados ¢ relacionem as aprendizagens com os demais com- ponentes e com sua vida cotidiana, Assim, aprender tem sabor e sentido para o estudante. Propusemos agdes de interesse a formagdo artistica e cultural e as estruturamos de modo a tornar 0 estudo agradavel, instigante e lidico, envolvendo 0 aluno nas aprendizagens. Também langamos muitos desafios @ propostas de investigagao. A organizagao dos objetos do conhecimento e das habilidades tém como objetivo, além de instigar 0 trabalho criador e autoral nas distintas dimensdes do conhecimento do com- ponente, ensinar sobre a produgao social de arte, trazer @ diversidade das culturas para a sala de aula e promover o valor das culturas de distintos povos e regides do Brasil e do mundo, Dessa forma, acreditamos que os estudantes fortalecerao sua identidade oultural, reconhecendo e valorizando a existéncia de outras culturas, deltas se aproximando com ‘conhecimento e, portanto, sem preconceitos. Desse modo, 0 saber sobre a diversidade cultural colabora na formagao ética @ estética do aprendiz, torna-o um ciciadao mais humanizado e consciente sobre a arte e a vida de outros povos, grupos socials e contextos, expandindo suas possibilidades de estabelecer relagdes, ou seja, pensar sobre arte transitando entre o que € singular € 0 que é universal nas produgées artisticas e estéticas. XI 2.5.3 Dar destino a producao dos alunos Procuramos dar destino & produgiio artistica dos alunos na escola e fora dela; quando: ossivel, criar situagdes para os estudantes apresentarem os prOprios trabalhos ¢ trabalhar junto aos pares e criar meios para mostrar @ se comunicar por intermédio dos trabalhos: exposigdes, textos, gravagdes, uso de meios digitais e apresentagdes na escola envolvendo a comunidade escolar e a comiunidade mais ampla. Para apoiar © trabalho em sala de aula e seus conhecimentos sobre o ensinar arte, 0 professor encontraré. no texto orientado a ele, de cada capitulo, material formative que 0 habilitara para suas agdes @ podera ainda selecionar, estudar e discutir com seus pares, orientadores ou gestores as indicagdes bibliogréficas elencadas ao longo de seu livro ¢ no final deste texto. Assim, esperamos que possa realizar trabalho articulando teoria e pratica no componente Arie com autonomia postura investigativa. 3. Avaliagdo em Arte Aavaliago em Arte é uma tarefa que requer do professor: eleigao de critérios, reflexdo, andlise do conjunto das produgdes da classe e de cada aluno em seu processo, conside- rando a multiplicidade de aspectos implicados nas situagdes de avaliagao, sobretudo os afetivos e cognitivos. Desse modo, a avaliagdo é um procedimento complexo que requer cuidados, porque Arte ‘6 um componente curricular no qual os produtos do fazer artistico do aluno representam sua individualidade, sua cultura @ suas competéncias expressivas e construtivas. Aavaliago tem muitas fungGes, porque, a0 mesmo tempo que serve para que 0 aluno- se situe em suas aprendizagens e na sua rela¢éo como aprendiz em seu grupo ou classe, serve para que o professor avalie sua atuagao didatica. Se, com auxilio da avaliagdo, constata-se que muitos alunos nado aprendem ou que as tarefas néo trazem desatios para a maioria dos estudantes, 6 necessério replanejar as ati- vidades e as orientagOes. Se 0 professor trabalha em uma equipe interdisciplinar, pode compartilhar com os pro- fessores das demais areas e das linguagens da arte formas de avaliar e planejar colabora- tivas @ realizadas pela equipe escolar. Entretanto, em muitas escolas, é 0 professor regente ‘quem ministra todos os componentes do curriculo e as linguagens da arte. Nesse sentido, projetamos 0 livro do professor pensando nas habilidades e nos objetos de conhecimento a serem aprendidos, nas orientagbes didéticas e nas propostas de avaliacdo como um todo articulado, adequado a cada ano, com carater formativo e informativo para o professor. Dessa forma, procuramos fazer com que cada situac4o de avaliaco se consolide como uma nova situagéo de aprendizagem e traga desafios de aprendizagem para os alunos e de planejamento para os professores. Pensamos 0 ensino contemplando os modos de aprendizagem em Arte e respeitando 0 espago das dimensGes do conhecimento na sala de aula, e também as caracteristicas indivi- duals dos estudantes. Isso supde uma avaliacdo que analisa os contextos de aprendizagem gerados pelo ensino e as aprendizagens sucessivas dos estudantes. Partimos do principio de que 0 conjunto de saberes que cada aluno traz consigo influi na sua aprendizagem e também na avaliacdo, porque o aluno parte do que sabe para avangar Nos conhecimentos em Arte. ‘Sugerimos muitas situagdes em que o aprender é uma a¢ao compartilhada entre os alunos e entre o professor e os alunos, Isso significa que tentamos deixar claro no livro que a avallacéo felta dessa forma pode auxiliar 0 aluno a acompanhar 0 percurso das proprias aprendizagens e ser capaz de realizar uma autoavaliacao. xIIL E importante que 0 professor possa acompanhar 0 que cada aluno sabe, realizando ob- servagGes ¢ registros desses avangos. Avaliar avangos significa saber situar as aprendizagens dos estudantes. Os recursos tecnologicos podem apoiar professores @ alunos no registro dos processos @ dos produtos de suas atividades, do mesmo modo que tais instrumentos server as pesquisas, criagdes e investigagdes dos alunos. Assim, reiteramos no livro que a avaliagao néo 6 um instrumento de controle do profes sor, de mera quantificacao das aprendizagens e classificacao dos alunos; é, sobretudo, um instrumento de aprendizagem e reorientagao do planejamento das situagdes de ensino. Pensamos o livro de modo a garantir que as avaliagdes revelem os processos envolvidos naagao dos professores que deram as aulas e dos alunos que delas participaram. Ao avaliar, © professor sempre pode levar em conta cada aluno na relagdo com 0 grupo ou olasse que tem acesso as mesmas oportunidades educativas na escola. Portanto, apesar das miltiplas solugdes @ das tantas respostas quantos forem os estudantes, considerar cada aluno em relagao as possibilidades de aprendizagem do grupo situa 0 estudante em relagao as com- peténcias, as habilidades e as dimensdes do conhecimento de seu ano de escolaridade. Os alunos avaliados desse modo aprendem que a escola ¢ um contexto de estudo ‘compartihado e de cooperagao criativa e, também, que os estudantes podem apresentar distintos niveis de aprendizagem em um mesmo ano sem as marcas pejorativas de classi- ficagao ou diminuigéo da autoestima, significando apenas que se pode e é preciso avangar mais. Assim, a perspectiva de avaliago que propomos é emancipatéria. Nessa esteira de pensamento, incluimos no livo a autoavaliago em Arte acompanhada da avaliagao do aluno pelo professor, para que os alunos aprendam a refletir sobre suas aprendizagens. 3.1 Para avaliar em Arte: critérios e orientagoes No livro, os alunos encontram propostas atraentes e compreensiveis para que estudem porque gostam de aprender arte, @ ndo para cumprir uma obrigagao escolar. Portanto, as avaliages denotam suas conquistas, seus esforgos, sua persisténcia @ sua dedicagao & aprendizagem @ promovem uma atitude oriativa, Indicamos que o professor procure, sempre que possivel, considerar o conjunto das agdes de aprendizagem em Arte dos alunos. Isso favorece que cada aluno visualize sua produgao ‘em um percurso de criagao individual, sem se prender a uma ou outra produgao que pode ter tido resultados de que particularmente ele gostou mais ou de que gostou menos. Pro- cure incentivar falas sobre a produgao de cada aluno ¢ das produgoes coletivas, pois isso promove a socializacao das produgses entre os colegas. E importante reservar um momento para leitura de trabalhos individuais e trabalhos cole- tivos, porque as duas categorias podem ser avaladas. Os juizos estéticos de bonito ¢ feio, carto @ errado, jeitoso e desajeitado nao tém pertinénoia, s80 inadequados ao contexto potencialmente inibidores. ‘As avaliagdes precisam ser compartithadas pelos alunos, que podem querer saber ‘mais informagoes sobre os resultados. Nesses casos, 0 professor teré sensibilidade para promover 0 autoconceito e a autoestima positiva dos alunos para continuarem criando e aprendendo em Arte. 3.2 Instrumentos de avaliagao Existem instrumentos de avaliagdo mais adequados a cada tipo de atividade desenvolvida No livro do estudante, além das orientagdes que estao no texto em U que circunscreve 0 livro do estudante deste manual. Vocé podera criar outros instrumentos além dos sugeridos a seguir. XIV 3.2.1 Diario reflexivo do professor E um instrumento favordvel a avaliagéio. Nole © professor anota suas reflexes antes, durante @ no final de cada capitulo das unidades do livro do estudante. Elas déo margem a novas ideias e a um olhar distanciado que promove a olareza em relagdo as proprias ages eas produgdes dos alunos \Vocé pode focar em dimensées do conhecimento diferentes a cada dia para ordenar sua reflexdo. E bom que se saiba que ndo podemos avaliar todas as aprendizagens em uma reflexo diéria, mas vocé pode selecionar aspectos essenciais norteado pelos itens da Ficha de avaliacao bimestral do professor, aqui sugerida. !ss0 favorecera sua aveliagéo bimestral 3.2.2 Registro em audio, video ou fotografia Gravag6es em audio, video ou fotografia podem ajudar na avaliagao no decorrer dos ca- pitulos. Esses instrumentos captam diferentes atos de criag&o dos alunos. Os registros das articipagdes verbais endo verbais, individuals e coletivas dos alunos contribuirdo tanto para a ctiagao do portfélio como para o preenchimento da Ficha de avaliagao bimestral do professor. 3.2.3 Leitura e observacao dos livros dos estudantes Os livros do estudantes contém textos @ registram algumas das atividades de criagao. E importante que o aluno sinta a importancia que vocé atribui a esse livro, no qual ele con- crotiza seus trabalhos e suas ideias. A leitura desses livios, que voce vai realizar ao longo dos capitulos e ao tinal do bimestre, colabora no acompanhamento das aprendizagens @ no preenchimento da Ficha de avaliagao bimestral do professor. 3.2.4 Portfolio O portfolio de Arte 6 a reuniao do conjunto dos trabalhos dos alunos para avaiar cada bimestre. € um instrumento de avaliagao aberto a participacao do aluno. Recorra aos seus registros em audio, audiovisuais, fotograficos e aos livros dos estudantes para organizar os trabalhos de criacdo, os textos escritos e outras produgées que considerar relevantes no bimestre. © portfolio de cada aluno pode conter tanto trabalhos individuais como coletivos que permitem acompanhar o desenvolvimento e a aprendizagem, ao mesmo tempo que favorece a socializacdo dos trabalhos entre os colegas de uma classe, a consciéncia do proceso de cada um @ a comunicagao com os familiares. O portfdlio 6 uma sintese do perourso oriador em todas as dimensdes do conhecimento: criagao, critica, estesia, expressio, fruigdo e reflex4o. E importante que os alunos possam par- ticipar na selegao do que ird no seu portfdlio, Esta edigao, em colaboragao com o professor, é fundamental para que o aluno se sinta representado no que é reunido para comunicar e avaiar uma parte representativa de seu trabalho no bimestre. Ele favorecera o preenchimento da Ficha de autoavaliagao do aluno ¢ seus comentérios na Ficha de avaliagao bimestral do professor. 4. Orientacgées para a avaliacgdo das unidades do livro do estudante 4.1 Avaliacao inicial Para proceder & avaliacdo do bimestre, considere o item 3.1 Para avaliar em Arte: crité- rios e orientagdes deste manual, Lembre-se de que a cada proposta de atividade realizada © aluno, ao agire reflet, inicialmente expressa seus conhecimentos prévios, ou seja, 0 que j.domina do que vai ser trabalhado no que se refere as habilidaces, &s competéncias, aos objetos de conhecimento e aos contetidos a eles associados, descritos adiante para cada ano, unidades e capitulos deste manual xv ‘Suas ob'servagoes sobre 0 que 0s alunos ja sabem nao precisam ser registradas. Essa avalia- ‘980 inicial, feita por voos: desde a abertura do liv @ a cada atividade nova que se apresenta no livro do estudante, serve para guiar sua interlocugao com os alunos durante o desenvolvimento das diferentes propostas, levando em consideragao 0s conhecimentos prévios dos estudentes ‘como ponto de partida para as aprendizagens a serem realizadas. Por meio delas eles vao ex- Pandir o que sabem ¢ aprender cosas novas, desenvolvendo o repertério artistico e estetico, ‘As balizas para sua interacdo com os alunos estao contidas nas orientagdes do texto que circunscreve o livro do estudante do seu manual, mas sua observacao presencial vai enriquecer essas orientagdes, gerando a possibilidade de verificacdo consistente dos co- nhecimentos iniciais e dos que assimilarao a cada unidade. 4.2 Avaliagao processual a cada capitulo Para realizar a avaliacao processual, oriente-se pelos instrumentos de avaliaga indicacos. Bes foram descritos para possiblitar a avaliacdo dos diversos tipos de atividades desenvolvidas ‘6m cada capitulo. A diferenga @ a adequagéo entre os instrumentos para avaliar as propostas dollvro do estudante siio determinadas pela especificidade das atividades, pelos equipamentos disponiveis em sua escola e pelas dimensdes do conhecimento nelas envolvides. ‘Seus registros © documentacaio das produgdes dos alunos em sala de aula ou em outros espagos em que o trabalho for desenvolvido serdo as guias para sua avaliagao a cada capi- tulo. Procure, ao longo do trabalho, ir registrando 0 que seré padido na avaliagao bimestral © escreva seus comentarios. 4.3 Avaliacao de final do bimestre Pega aos alunos que preencham a Ficha bimestral de autoavaliagao do aluno. Por intermédio dela, vocé pode conhecer o ponto de vista deles a respeito de como atuam na sala de aula, sobre o que tém consciéncia que aprenderam e o que valorizaram nas apren- dizagens do bimestre. A leitura dessa ficha pode servir de orientago para vooé no bimestre subsequente. Recorra a Ficha de avaliagao bimestral do aluno que sera preenchida mediante con- sulta & sua sequéncia de avaliagdes processuais. Nessa ficha, iniciaimente, estéo descritos itens fundamentais do componente Arte que se referem a qualidade das agdes singulares dos estudantes, Outros itens avaliam as habilidades © as competénoias do bimestre. As competéncias gerais, as da drea de Linguagens e as do componente Arte serdo preenchidas no final do bimestre, pois nelas convergem diferentes habilidades. As habilidades ¢ as competéncias do componente Arte serdo alcangadias no decorrer das unidades do 12 ao 5: ano. Lembre-se de que toda situagao de avaliagdo dos alunos também avalia 0 ensino, pois podemos fazer alustes ¢ replanejamentos com base no didlogo que deve existir entre o ensino ea aprendizagem. 5. Fichas de avaliagéo 5.1 Ficha de autoavaliagao bimestral do aluno ‘A autoavaliacdo é importante para que o aluno pense sobre seu proceso de aprenai- Zagem @, progressivamente, desenvolva seu papel de estudante. Consolida-se como mais uma situagao de aprendizagem. Apoie os alunos, se nacessério, sem conduzir o que deve assinalar e escrever, pois, por vezes, eles precisam realizar a tarefa com sua ajuda para entender © que esté sendo pedido ou para ler e esorever os comentarios na ficha. Tente garantir © maximo de autonomia a eles nesse preenchimento. XVI Ficha de autoavaliagao bimestral do aluno (para cada unidade) Nome: sim | Nao | As vezes Comentarios Participo das aulas com interesse © gosto pelos trabalhos individuals, Patticipo das aula com, interesse @ gosto pelos trabalhos com os colegas. Pago ajuda aos professores ‘quando preciso. ego ajuda ou aludo os colegas quando solicitado, Participo das aulas falando e escrevendo sobre ‘minha idetas. Neste bimestre aprendis (© que mais gostei de aprender fo; 5.2 Ficha de avaliagao bimestral do professor Esta ficha € uma sugestao que pode ser enriqueckda e transtormada pelo professor. En- volve todas as dimensdes do conhecimento do componente Arte. Por vezes, em um e em diferentes capitulos de uma unidade ou em unidades distintas, a0 longo do bimestre ¢ dos anos vocé vai encontrar itens que aparecem mais de uma vez para serem avaliados. Isso é positivo, pois possibilita que se possa ter mais oportunidades de aprendizagem e desenvolvimento em relagéo aos itens arrolados na ficha. Os itens de 1 a 18 sao importantes para que a qualidade das interagdes nas situagdes de aprencizagem sejam avaliadas, Com base nisso, a atriouigao de um valor quantitativo pela atuagao do aluno no bimestre associara também a avaliagao qualitativa. XVII Ficha de avaliagao bimestral do professor Professor: Aluno: ‘Sim | Nao ‘Comentarios 1. Domina 0 plano expressivo. 2, Tolera frustracas e embates nos processos de ciacao. 3, Concentra-se ao trabalhar. 4, Observa as produgies artisticas apresentadas pelo professor 5. Eautoconfante em reiaeao acs préprios rabalhos 6. Trabalna em colaboraoio com os cologas em cragies coletvas 7, Observa, colabora, 6 sensivel @ comenta postive criticamente as predunées aristicas de colegas. 8. Fala sobre produgses aristcas estudadas com clominio de conhecimento © com sensibiidade. 9, Relaciona produptes arislicas estudedas com estudos dl outros componentos 6 aroas. 10, Relaciona produgées artisticas estudadas com outras da mesma ou de outras inguagens da Are. 11, Observa atentamente produces artisticas apresertads fora da escola "2, Faz pexgurias © manifesta interesse com dominio do \ocabuléro sobre conteudos ja ensinados. 15. Expressa ies préprias sobre arto respetanda & iversidado das cuturas. 74, Particjpa das athidades do cragao e7ou reiexGo em dlupias ou grup. 75, Realza taretas retoxivas por meio da cragao aris, da inguagem oral ou escrta 76. Manfesta opini¢es cricas sobre obras temas em estus 17. Inerage respeitando as iias dos colegas sobre arte. 7B. Inerage com falas do professor e de ecucadores de rmuseus, instituigdes cltuais ou de eristas dentro © fora da escola, 79, Desenvolva as habilidades envolidas nos capttulos do bimestre? 20. Desenvolveu as competéncias geras do Ensino Fundamental do timeste? 27. Desenvolveu as competéncias eepeciicas da bea de Linguagens do timasie? 22, Desenvolvau as competéncias aepacticas do componente Arto do bimestre? Comentarios do professor sobre o bimestre: XVIII 6. Estrutura do livro Ao longo dos livros encontramos quatro unidades por ano a serem desenvolvidas com base no livro do estudante. Cada unidade possui seis capitulos a serem trabalhados a cada bimestre. Pianejamos as propostas de modo a garantir aos professores a possibilidade de complementarem 0 curriculo com uma parte diversificada em didlogo com as atividades aqui indicadas e a realidade local. A articulacio entre a base nacional comum ea parte diversificada do curriculo do Ensino Funda- mental possibilita a sintonia dos interesses mais amplos de formagdio bisica do cidadéio coma realidade local, as necessidades das alunes, as earacteristicas regionais da sociedade, da cultura eda economia eperpassa todo 0 curriculo, (BRASIL, 2013. p. 113) Em relagao s propostas @ situagdes didaticas do livro do estudante, os professores rece- bem orientagées e subsidios no Manual do Professor para saber trabalhar com as habilidades 08 objetos de conhecimento das unidades temdticas: Artes Visuais, Danga, Musica, Teatro @ Artes Integradas, que, por sua vez, se relacionam com as compeléncias gerais, com as competéncias especificas da area de Linguagens e com as competéncias especificas do componente Arte dos anos iniciais do Ensino Fundamental. Existem também propostas no livro do estudante que envolvem outras éreas de conhecimento ou componentes. Os livros possuem a seguinte estrutura: Abertura/Primeiros contatos Introdugao do tema a ser trabalhado a cada unidade, por meio da leitura de imagens e de questdes propostas em um boxe denominado Primeiros contatos, que levantam os conhe- ‘cimentos prévios dos alunos @ orientam a discussdo sobre 0 contetido a ser desenvolvido. Essas questées podem ser ampliadas por voce, caso hala interesse da classe @ tempo de aula disponivel, com apoio das orientagoes do Manual do Professor. Unidades Cada livro do 14 a0 5# ano possui 4 unidadies com 6 capitulos. Cada unidade se desen- volve em torno de um tema que se diversifica ao longo dos capitulos. Capitulo O percurso didético de cada capitulo encerra atividades com comego, meio e fim, de modo a ensinar Artes Visuais, Danga, Musica, Teatro e Artes Integradas ao longo dos anos, por vezes em interface com outros componentes ou éreas. AS atividades so estruturadas com base nas abordagens descritas a sequir (a ordem de apresentacéio pode variar a cada capitulo Contextualizagao O texto de cada capitulo situa os artistas € as atividades selecionados dentro do tépico Gefinido para cada tema. Nele se incluem os contetidos, os objetos de conhecimento que se relacionam: as habilidades definidas para cada unidade tematica de Arte, as competéncias gerais da BNCC, as competéncias especificas da area de Linguagens e a5 competéncias especificas do componente Arte. Nas Orientagées subsidios ao professor ha informagses complementares, recomen- dagSes de leitura, finks de sites e videos para aprofundar seu conhecimento de arte, A seu critério, esses contetidos, que também se referem as habilidades e competéncias trabalhadas no capitulo, podem ser compartlhados com os alunos em aula por meio de sua transposigao didatica, XIX Leitura de produgées artisticas ‘As propostas de leitura de arte sao identificadas pelas perguntas apresentadas com as produgées artisticas selecionadas do capitulo e propem situagdes de didlogo com os alu- nos nas quais as respostas podem ser trabalhadas em conversas por meio de redagéo ou de criagao antistica, ‘Segao de criagao (com variados titulos) Apresentada dentro de um boxe ou enunciada pelo professor, esta segéio leva 0 aluno a ctiar € se expressar em Artes Visuals, Danga, Musica ¢ Teatro, ‘Também proporciona momentos de reflexo sobre o trabalho de profissionais que traba- Iham com arte estudados a cada capitulo. Esta segdo contribui para a formaco do aluno em Arte e amplia seu repertério nas va- riadas linguagens artisticas, verbais e nao verbais. ‘Algumas destas propostas podem ser ampliadas pela realizagao de atividades comple~ ‘mentares sugeridas nestas Orientagées e subsidios ao professor. Refletindo mais ‘Segdo em que 0s alunos tém oportunidad de refletir sobre aspectos centrais do que foi {ratado ao longo do tema e de efetuar trabalhos que sistematizem ou ampliom seuaprendizado. De leitor para leitor Essa segao tem por finalidade oferecer sugestées de livros, e-books, DVDs, filmes e CDs ‘que ampliem 0 contato do aluno com as teméticas trabalhadas ao longo da unidade. XX 7. Bibliografia BARBOSA, A. M. (Org). Arte/Educagdo contemporénea: Consonéncias internacionais. 3. ed. S20 Paulo: Cortez, 2013, BEINEKE, V:; FREITAS, S. P. R. de. Lenga la Jenga: Jogos de maos e copos. Sao Paulo: Ciranda Cultural, 2006, 1 CD e 1 CD-ROM. BOSI, A. Reflexes sobre a arte. Sao Paull: Atica, 2000. BRASIL. Ministério da Ecicago. Secretaria de Educacéo Bésica. Diretrizes Cumiculares Nacionais da Educagao Bésica. Brasilia: MEC/SEB/Dicei, 2013. _—__. Goveno Federal. Base Nacional Comum Curricular: Fundamentos pedagogicos e es: trutura geral da BNCC: 3 verso, Brasilia: MEC, 2017, BRITO, T. A. Musica na Educacdo Infanti: propostas pare a formagaointegral da crianga. 4. ed. So Paulo: Peiropois, 2008, —.. Quantas musicas tem a misica?: Qu Algo estranho no museu! 2. ed. Sie Paulo: Pei- ropais, 2010. 1 CD. CARVALHO, L. R. A. S. Misica africana na sala de aula: cantando, tocando e dangando nossas raizes negras. S40 Paulo: Duna Dueto, 2010. 1 CD. CHARLOT, B, Da retagao com o saber, elementos para uma teoria, Porto Alegre: Artmed, 2000, COUTINHO, L. M. Auciovisuas: arte, téanioa e Inguagem. Braslia: UnB/MEC/SEB, 2006. Disoonivel em: . Acassoem: out. 2017, CUELLAR, J. P. DE (Org). Nossa diversitade criadora. Campinas: Papirus/Unesco/Ministério da Cultura, 1997, DELVAL, J. Aprencer @ aprender. 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S40 Paulo: ‘Mercado de Letras, 2003, SCHAFER, M. O ouvido pensante. $40 Paulo: Editora Unesp, 2013. ‘Educagao sanora. Sao Paulo: Melhoramentos, 2011 ‘SPOLIN, V. Jogos teatrais na sala de aula, Sa0 Paulo: Perspectiva, 2015. VIANNA, K.A danga. Em colaboragae com Marco Anténio de Carvalho. 3, ed, S80 Paulo: Summus, 2008. VYGOTSKY, LS. Pensamento o nguagem. Sao Paulo: Martins Fontes, 2008. A formagao social da mente. S80 Paulo: Martins Fontes, 2007. ZABALA, A.; ARNAU, L. Como aprender e ensinar competénaias. Porto Alegre: Artmed, 2010. ZAGONEL, B. Brincando com musica na sala de aula: jogos de criagao musical usando a voz. CCurtba: Ibpex, 2011. (Série Educagao Musica). XXII Competéncias e habilidades destacadas no 2° ano Apresentamos a seguir as competéncias e habilidades que destacamos para avaliar em cada capftulo das unidades do 2+ ano. No contexto dessas orientacdes, definimos como capitulo © texto do Livro do Estudante integrado ao do Manual do Professor. Nas orientagSes do Manual do Professor, a cada unidade, as competéncias e habilidades sero retomadas apenas por seus codigos, junto a orientagdes para a avaliagao de sua rea- lizagéo com os alunos. Trabalhe com elas sempre no contexto avaliativo proposto no texto Onientacdes gerais dos livros oe Arte desta calegao, retomando as paginas XIll a XVI deste lio, Lembre-se de que vocé pode criar outras formas de avaliar as habilidades de cada capitulo. ‘As habilidades e competéncias se desenvolvem na interagéo com os contetidos de cada capitulo, situacios nas diferentes dimens6es de conhecimento do componente (criagaio, ex- pressdo, estesia, fruigdo, critica e reflexéo), e articuladas entre si. UNIDADE 1 - Quem faz arte é artista! Snore 1. Valorzare uta o8 cannecimentoe natrleamente careiides gobre unde leo, sect e oultutl para entener @ plicarareallace aos, nlormagGes, fenémenos eprocessos Ingustices, cultura, sccisis, econémices, cists, terolégicos enaturis), colaborand para a consirucao de uma Sociedade salir. 3. Daservclve 0 senso estéico para reconhcer, valorza © fir as dverses manfastagbes arisicas e cultural, das locais 8s mundial, e também para partcnar de préticas dversiicadas da producao atstice cultura SS 1. Compresnder as inguagens como consirugse humana, Historica e socal © oseucatater constitve de organizers slgnficagao da realidad, “F Confontar ophiéas @ pantos de vista sobre as forenos linguagens suns manfostagéea eepecticas, proverdo a coerénda de sua psig a dos outs, para partinar intreases ¢ dvger dels com objetwaade e urea diate de cutras Iles. Eo 2. Compreander as relacdes entra inguagens da Arte suas paticas ntegradas, inclusive aquelas possbitaias polo so das novastecnologjas Ge ifcrmagao comunicagao, peo cinema epelo audiovisual nas condigées particulars de producdo, na patica de cada nguagem © nas sus artoulagies, 4, Experience udiddade, a percengo, a expressiidacee a maginagio reslgnifcando espagas de escola ede fora dota no ambto da Ate. 5. Mobilize recursos teenolgcas como formas de reget, pesquisa e cragdo artstica, 8, Deservalver a autenomia,arlca, aut @ 0 trabalho calatho e colaboralvo nas artes. Unidades tematicas| Objetos de conhecimento Hablidados: {EFISARO7) Foconneos algumas catanaras do astema das artes veuais(museus, gale, Insttuigdes, artistas, atesscs, curadores etc) (EFISARD1) eorctarainitagio sofaz de conta resagifeando objtese aos eexparimetanco. Teatro Processes de erage “2 no lugar do outto, 20 compor e encenar acentacimentos cnics, por melo de misica, imagens, textos ou cuttos pontos de paride, deforma intencional ¢ fli ‘Artes Vieuaie Slotomas da inguager XXIIL Capitulo 2 = Gentileza nas rus Unidades tematicas| _Objetos de conhecimento Hablidades (EFISAR0G) Excerimortar acrlagao em ares evals do modo indhidual, calatvoe calaboratvo, ‘explranda cirenias aspagoe ca eazola@ da comune, (EFIGARTS) Henticar e apreciar diversas formas e gineroe do expresso musied, lanto Musica Contextos epréticas ‘tacicionais quanto contemporénens, reconhecendo e analsando os Usos e as fungSes da musica om dvereos contextes de ckculagao, em eqpeckl, aqudes da vida cotaina.. ‘tes Visuals Processos de cago Teadecomearet ‘conbonerre (€F00LP24) Cr cartazes simiea, uzando cfomertos tot ponents sar catazs sna, utlzandoInguagem persia e dementoe textual @ Lingua Portuguese | 20 agumentatve ou | (21s gama dale, lato, agers) adequads ao gence textual, coricerand & Urneadetamatica | PtSUBSN© stvepdo comuniceve eo leme/assunte do text. Estepas curate a produto do tonto ‘Caplio 8 ~ Estituas vives ‘Unidadotemtica | _Objeto de connecimento abidade (EF IGAR2D Dpermertar 0 vabalo coaborato,coetvo eauira enimprovtagtes tear eat Process de cago ‘process arathos crates em ta, erplorance deudo a teataiads dos gests o a8 goes do coltdano ste elementos de dleeriee mates extstons e cua. ‘Gaptulo4~Palawa 6 para cantar Unidade temtica | _Objeto de conhecimento Mabiidade (EFISARTa) Henticar © apedaraversas forms e gineros oe exprasalo muacal, ano Misia Contertos epritas tradoionai quarto coriemporéneos, reconeosndae anand cs uso © as ung da masta om dversos cortytes do crclagao, em expec, aqudes da a cota. ‘Capitulo 5 ~ Onde se faz misiea Unidados tomiticas| _Objotos de conhacimento Hablidades (EFISARI Oia oimeroskarmovtrenios eangados de nado nalaial,cobinoecobborav, Dang Processos de ragso Grader or apecics satu, dndicose ervessvos das domarvosconsttos {dommvmento, com basa nes cbagos de danga. (EFISAR16) Explorer dizentes fornas de registro musical rao convencionl [epresentacso Mosica NNotagio e regatro museal | grifea de sone, partturas erathas ete). bem como precedmenos © Yearicab da rogetro fem dudo e ausioaud,« reconheoer a nolagaa mustl comvensiona (EFISARZ6) Explorar diferentes toenobgias @ recursos digtais (multimeios, anmagdos, Artes Integradas | Arte tecrologa }og06 eletronicos, gravacoes em aud e video, letograta softwares etc) nos procesads de Gragso stistics. Capitulo 6 - Griar personagens Unidades tematicas| _Objetos de conhecimento Habllidades: (EFISART9)Desoobr feaalidacesnavida coidiana idenicando derierios teas Variades| entonacées de vez, derentes fscelades, dversidace de personagans e naaivas etc), (EFISARZ3) Recontiocer © experiment, em projstos tomdlcos, as relagtes processuals| shire diversas nguagers aristicas Teatro lemertos da inguagem ‘tes Integradas | Processos de cacao Aetletindo mais - Pesquisaratividades artistas Unidade tematica | Objeto de conhecimento Habllidades (EFIEARZ5) Conhecer valorzar o patiménio cultural, material e iaieial, de cultures ‘versas, em especial a traslera, ncundo- se suas mats inaigenss,aticanas eeuropeis, (e diferentes épocas, favorecendo a construcao de vocabuato e repertno ratios 66 Siferentes Inguagens ansicas. ‘Aces integradas | Patiiménio cultura XXIV UNIDADE 2 - Artistas de diferentes lugares do mundo es ‘3. Dasenvolver 0 senso estético para rcenhecer, vaorizar# tur as diversas manitastagSes artsticas e ulturais, das oeais 8s mundiais, @ também para particinar de préticas dversiicadas da froducao antic cultura 9. Exacta a empata,oddiogo, aresolugio de confios « a cogperacao, fazendo-serespotare promoverd oraspalto ‘0 auto, com acohimanto a valorzagaa da dveraade da niviuos e de grupos cools, caus saber, identsanea, Ccuturase potencies, som preconcaios de origom, ena, gna, rentapdo sud, ido, hablidade/nacossidade, Cconviegao religosa ov de qualguer cutra nalureza, reconhacendo-se como parte de uma coletidede com a qual deve so comprometer mpeténcias especificas de Linguagens 3. Dosenvolver visio efica das inquagons, tendo por base o estudo da natureza, bnese o fungi dolas para operat com a phraldace das formas de expresso. '5. Raconecer as inguagens como parte do patiménb cultura materiale Frateral do uma detormhada coleidade © a humanicade 1. Explorar cannes, ru e nals, eiteamante, pratieas @ produgbee arse @ culuale do sau entorno sociale de dNersas sociedades, am ostntos tempos e contexos, para reconhecere daiogat com as dversdades, 4. Experience aludcidad a percep, a expressvidade &a maginagio, ressignificando espagns da escola e de fora def no ambio da Fre. 8, Desenvolver a autonomia, a ctica, a autora © o trabalho coletvo @ colaboratvo nas artes 8, Anata 6 valoriza 0 patiméno ation nacional e hternacionl, terial e material com suas Heras frentes ‘ies de mundo. Unidades tematicas) Objetos de conhecimento Habilidades (EFTSARO5) Corhecer e valorzar © patrménio cutural material @ imate, de cuturas f inério cutur ‘dversas, emespacielabraslea incundo-| Sustentvel de materials, nsttumentcs,recursasetericas convencionaisenao conwenconas, Unidade tematica | _Objeto de conhecimento Peer tertereetsenteeener tetera Area Vou Rootetoa sation Cultvando a percepgao, 0 mapinéro, a cepacidade de simbolzar eo repetéro magéte. XXX Quadro de unidades e conteddos do 2° ano CO livro 2 6 composto pelas seguintes unidades e capitulos: Unidade 1 ~ Quom faz arte 6 atistal Capitulo 1. nde se taz arte Capitulo 2. Genttza nas ruas Capitulo 3. Esttuns vias Capitulo 4. Pavia pata cantar Capitulo 5. Onde se faz misica Capitulo 6. Gar personagens Rellethdo mais — Pesquisa ativdades atticas Unidade 2 Artistas de aiferantes lugares do mundo Capito 1, Costa do Martin: aarte do Fréeric CCapituo 2 ra: ae arias coloridas de Anh Kapoor Capito 3, Bras daserhos em garraas fetlos per ‘artendoe do Noroaste Caplio 4, Austria: 0s trabahos de John Mawr CCapitue 5. Aiea do Sul a formas gecmoae de Francina Nkimande (Capo 6. Do Brast para a Alemanna: tapetes vvoadores Flltindo mais - Come os artistas podem trabahar de rmanelas oferentec Unidade 8 ~ Arte que se multipica Captuio 1. Texturas Captuio2, Frotagens Capitulo 3. Carimbos Capitulo 4. Gravuras fates com ras, Capito 5. Motdes de papel recortado Captuio 6. Misicas e objeto também se mulipicar Flletndo mas ~ Aa imagene ae tepetem Unidade 4A visio de mundo dos artistas Capiuo 1. Ate @ csncia Capito 2, Ane © mmagnageo CCapiio 3. Char e culdar da natraza Capo 4, Arte e mei ambiente CCapiio 5. Posermos tanstormaro mundo Captib 6. Arte para todos Fatlaindo mas - Connecar arte ampli nosea vise Contetidos das unidades As habilidades e competéncias se desenvolver na interagao com os contetidos da unidade situados nas diferentes dimensées de conhecimento do componente (criagao, critica, estesia, expressao, fruigao ¢ refiexao), articuladas entre si, “+ Atuar como esttun viva e partisjpar de um museu de esttuas vives. + Conhocer dierntas artistas que fazom arta na rua. + Conhecer& cantar canges braseas tetas para crangas, * Grlar com colegas carte com mensagam para 0 aepaga da escola ou fora del, + Grarestudos oe personagem de arimagac. + Desenhar a part ce reteréncia musical ‘+ Encenarimaginando-se como artista em seu ste. | Reconecer formas de registo musical + Excreverrefetindo arespato de atistase seus espacos de ciacdo de ats + Gravar sequéncia de misicas ¢ dancar a0 som da tiha musical rad ‘+ Ldontfcarcferotes espagos onde os artistas rabaham. «+ Realzar atvidades que promovam a escuta © @ ampliacSo do repertvio musical + Sabor como buscar Informags sobre arta em diferentes fortes. « Valoiga alate feta nos espagee pices, + Velorizar a misica popu brasteta. XXXI “+ Aoreciar a dversidade cultural eprodugl0 de arts na Atos, América, Europa, Asia © Oceenia, + Acrediar obras fas por atstas de dversos paises. «+ Autuirimportancia ao cenneoer tanto a procugdo de ata regional quanto a internacional, + Connecar a relagdo entre 0s materials e procedimentos utizados om ate ¢ 0 contexto gsogrétice @ cultural dos ‘anisias, + Conneoer a valorizar a dverscade de patimdnia cutura + Conneoer © conceited arte eftmora, “+ Escrever texto de andliso comparatva entvecbras de ane, + Explorar procedimantos dversos de criagao. + Icentticar componentes da Inguagem visual a0 peresber dversidade no uso ds Inns, formas ¢ cores, “+ Rospata a produgao de artistas db outras cultures. “+ Reconhecer 6 valorzar a produgdo de asta mulher. + Volorzar as dieretes formas de ere e cuturas, ‘+ Apredar a dvesidade des téonicas de reproduglo de imagens. ‘+ Apredar escultura criada como mehipio “= Connecer grocedmantos de gravura que ge utizam de matiaes que podem ser mpressas garacrarcépias de imagens, como a xlogravura, acologravura © 0 uso de carimbos. ‘+ Conhocer recursos utlzados pelos atistas para reprcuzirimagens, chjstos @ misicas. ‘Ghar @ improviser movinertos dangados. “+ Bkperimentaro ¥abalno colaberatvo, coletvo © autoral em improvieandes tears, ‘+ Explorar sons obtidos a paride direntes fortes. ‘+ Biporar elementos visuals come forma e texture, «+ levestiga propriedads scnoras elementos consttutves da musica ‘+ COrganizar emosigo de masra colativa de trabalho tiimansionais “+ ear fotagens em ateranee aupartoes. “+ Real trabalhoe em etapas com ae técricae de eolograstra, carimbo de Batata e moldes ‘+ Recorheoer 0 processo de fotagem, ‘+ Tiabalar com técrica mista de fotagem, colagem ¢ desenho. *Valorizar a possiblidede ce rrpacéo de acceso @ arte promovida pela ago de artistas que ao crar mutica Imagens, cbjetos ou musicas. Loe “ Apreciar lamas similares trabenados com inguagene artaicas dstntas, “+ Connecer cbvas do arte nepradas em outras obras. + Desenhar imagens fantasticas. ‘+ Sxparimentar rir uni nova voz. + Eiploar relapses entie arte @ meio ambiente “+ Fazer deseno maginando uma viagem a Marte ‘+ Fazer colagem em revo com ements nats. ‘+ loonitear a patsagom natural 9 a transtermada pelo ser urnen. “+ lnvestigar olagdes ano ate 9 ciéncla + Parcaber relagdes ente imagem fotogrticae trp histo, «+ Planer erepresentar una cena baseada em imagens de ertstas, + Planer proposta anstca cscutindo tema signiticatho & cdace. ‘Realize aividade de improvisaglo teatal: cagar drossaurcs. ‘+ Realzar lstura crt de imagens. ‘+ Raconttecer a arte falta com htengdo de parcipaco polca soci ‘+ Raconhecer a fash mob com proposta de arte contemporénsa, “+ Retletrarespetio de elagces entre arte © meso ambiente. | Volorzar a dversidade de modos de apresertardo das palsagens nos traalhos dos artists. + Valorzar maniestagies aticas contemporéneas, XXXII aac Tutus TEXTO 1 UNIVVVERRSSO GENTILEZA © livto Univwverrsso Gentileza reeupera a pesquisa inicial realizada pelo Professor do Departamento, de Arte da Universidade Federal Fluminense (UFF) e coordenador do Movimento Rio com Gentileza Leonardo Guelman sobre o Profeta Gentilcza, produzida durante o Mestrado cm Filosofia na UERJ, sob orientagio de Leonardo Boff. A publicagao recupera ainda 0s contetidos do livro Brasil Tempo de Genti- leza, também de Guelman. Lal “Meu livro fala da ética desse personagem popular que peregrinou pelo pais e, na sua maturidade, csereveu um Livro Urbano de ensinamentos, uma espécic de cartilha em plena cidade do Rio de Janeiro”, explica o Professor. O Livro Urbano a que se refere sio 0s 56 eseritos de Gentileza, sobre as pilastras do Viaduto do Caju, no Rio de Janeiro, hoje tombados pelo patriménio cultural do Rio de Janeiro. tl A pesquisa aponta para uma étiea ¢ um cuidado com as formas de “uso” de sua mensagem entendendo 1 presenga do Profeta como uma das “mais altas expresses do patriménio imaterial do pais”. Para o autor, legado de Gentileza sera sempre atual c sua mensagem encontra, a cada tempo, novas formas de atuali- zagio. Por isso, além do reconhecimento da obra de Gentileza como patrimOnio cultural (Livro Urbano), 1 pesquisa destaca 0 valor imaterial da mensagem de Gentileza, tendo em vista seu carater espiritual cssencialmente ético. “IZ no coragdo das metropoles, onde a gentileza se mostra esquecida, que aquele ‘profeta andaritho nos deixa seu legado e sua disposigao para com 0 mundo”. tl Em: Rio com Gentilesa. Disponivel em: , "Acessoem: [4 er, 2017, TEXTO 2 Laura Vinci: Amputheta Mesto extraido doartigo “Una cidade morta nas entranhas da cidade atual”, escrito por Lorenzo ‘Mami para o jornal Folha de S Paulo, em 20 de novembro de 1997.) © moinho Cental & um edificio de seis andares, de que sobraram pavimentos ¢ vizas, ¢ quase menue ma parede. Do ponto de vista formal, um prédio de mmiltiplos andares é uma diagramagio do vazio, uma tentativa de reduziro espago aéreo em puralclepipedos. Num prédio em ruinas, 0 espago aéreo reconquista seus direitos: algumas divisdes permanecem, mas revelam foda sua precariedade; o eho em que pisamos | ni é tio chao como antes. Acestrutura dainstalagio de Laura Vineitransgride a estrutura do espago, com sta di tos, Nesse caso, porém, nao hi recortes brutais: apenas um pequeno buraco, que deixa cair um sul fio de areia, No andar de cima, aareia, amontoada na curva redonda de uma duna, abre-se progressivamente uma cratera, escorrendo para o andar de baixo. Uma construgio cm ruina é uma construgdo que niio conseguc mais estancar 0 tempo. A areia é tempo enquanto er0sdo, ¢ tempo enquanto ampulheta. Mas, sobretudo, & ‘tempo enquanto movimento que depende do vento, da umidade, do peso varidvel dos gros, e no entanto acaba criando formas perfeitas pela sua propria entropia, que equilibra ¢ anna cada movimento com um movimento oposto. Assim, 0 monte de areia toma-se forma exemplar do continuo temporal, em oposigo a0 edificio, forma. ‘exemplar da descontinuidade da histéria. Ea areia recobre esse cubo industrial com a mesma regularidade inexorivel e doce com que jé recobrit as pirimides do Egito, XXXIIL No fundo, a coluna de areia que oseila a0 vento no Moinho central, medindo a distancia temporal, centre tetoe pavimento, é uma versio mais incorpérea de outros trabalhos da artista: listras escuras que sugerem uma verticalidade possivel, ou serpentciam no chio, deixando adivinhar uma curva invisivel na atmosfera. De fato, desde que comegou a fazer esculturas, Laura Vinei busca pontuagées ritmicas. do espago vazio. ate texto comenta um trabalho de Laura Vine chamnado Ampuhets, produzido para a exposigio Arte cidade, ‘no qual aartsta coloco, em um prédio em rainas da cidade de Séo Palo, umn monte de aeia que paskava por um “rificio ea ao andar inferior Disponivel em: , “Acesso em: I dez. 2017 @mmm TEXTO1 Frédéric Bruly Bouabré Sdéric nasceu na Costa do Marfim, local onde vive e trabalha. Ele valoriza muito os seus pensamen- importante nos seus trabalhos — que sdo também um meio de o artista observar e entender o mundo. Cronologia Frédéric Bruly Bouabré nasceu em 1921 em Zéprégii, Costa do Marfim, Attica. Vive e trabalha em. Abid, Costa do Marfim, Exposigdes individuals 1998 Portitus, Frankfurt, Alemanha; Haus der Kulturen der Welt, Berlim, Alemanha; Kunsthalle, Berna, ‘Suga; Museu Ludwig, Aachen, Alemanha, 1994 Ginza Art Space, Shiseido Co. Ltd, Téquio, Japio. Exposigdes coletivas 1996 Newe Kunst aus Afrika, Hans der Kulturen der Welt, Berlim, Alemanha. 199 Galerie des Cing Continents, Musée des Arts d'Afrique et d’Octenie, Paris, Franca; Dialogues de Paix, Palais des Nations, Genebra, Suga. 1994 Rencontres Africaines, exposigio itinerante em quatro locais: Institut du Monde Arabe, Paris, Franga; Cidade do Cabo, Africa do Sul; Museum Africa, Johannesburgo, Africa do Sul; Lisboa, Portugal; World Envisionned, com Frédéric Bruly Bouabré e Alighiero Boetti, exposigioitinerante em dois locais Dia Center for the Arts, Nova York, Estados Unidos; American Center, Paris, Franga. 1993 Trésors de Voyage, Biennale di Venezia, Ilia; A-ur, Fondation Cartier pour Part contemporain, Jouy-erJosas, Franga; La Grande Vérité: Les Astres Africains, Musée des Beaux-Arts, Nantes, Franca; Grafolies, Biennale d' Abidjan, Abidja, Costa do Matfim, 1992 4 Fisage Décowvert, Fondation Cartier pour l'art contemporain, Jouy-en-Josas, Franga; Oh Cet Eoho!, Centre Culturel Suisse, Paris, Franga; Out of Africa, Saatchi Collection, Londkes, Inglaterra; L’Art dans La Cuisine, St. Gallen, Suiga; Resistances, Watari-Um for Contemporary Art, Téquio, Tapio. 1991 Africa Hoy/Africa Now, exposigao itinerante em trés locals: Centro de Arte Modemo, Las Palmas cde Gran Canaria, Espanha; Groninger Museum, Groningen, Holanda; Centro de Arte Contemporaneo, Cidade do México, México. 1989 Magiciens de fa Terre, Centre Georges Pompidou et Grande Halle de la Villette, Paris, Franga; Waaah! Far African Art, Courtrai, Belgica. 1986 L'Afrique et la Lethe, Centre Cultural Francais, Lagos, Nigéria. ‘Texto inicial escrito pelos autores desta obra. Cronologia dispontve em: -. Acesso em: 26nov: 2017 SEU TEXTO1 Max Ernst (1891 - Bruhl, Alemanha / 1976 - Paris, Franga) Ativista no campo das artes, fee lider do grupo Dada de Colénia e, posteriormente, foi membro- -fundador do Surrcalismo, onde introduziu as técnicas de collage ¢ fotemontagem provenientes do Dada. Crioua técnica de Frotage, aque se soma a colagem surrealist, a qual consiste na sobreposicio do suporte tilizado sobre uma superficie dspera, ragosa, pressionando-o sobre esta por meio do pincel ou do lapis. Pintorfranco-alemo nascido em Bruhl, Coldnia, Dedicou-se aos estudos de filosofia, negligenciando-os, pela pintura Em 1911, fez seus primeiros contatos como O Cavaleiro Azwl/Der Blaue Reiter de Wassily Kandinsky. Conhece também nesta époce Guillaume Appolinaire, Robert Delaunay e Jean Arp, em Paris. Depois de Tutar na 1 Guerra, fez-se lider do grupo Dada de Colonia, Em 1919, trabalhando com 0 nome de Dadamax, ligou-se a6 movimento surealista em formagao. Juntamente com Joan Mir, partcipou da decoragio da pega Romeu ¢ Juieta executada pela companhia de balé Diaghilev em Paris em 1926, ‘Associa-sc, no final da década de vinte, com Alberto Giacometti, Bufiuel, Salvador Dali ¢ Paul Eluard, Em 1937, tem seus publicados pelos Cahiers d’Art n° 6-7, Paris, 1936. Coma eclosao da Tl Guerra Mundial, ‘Emst refigia-se nos EUA; no momento em que a Alemanka invadiu a Franca. Chegou em Nova Torque «em 1941 ¢ ld eolaborou com Breton ¢ Duchamp no periddico “V/V”. Decidiu voltar Europa em 1958, pperiodo em que rompe definitivamente com 0 movimento surrealista, Faleceu em Paris, em abril de 1976, XXXVI © trabalho de Ernst foi sempre imaginativo ¢ experimental. No auge de sua carteira, cle produziu pin- ‘uras as quais estavam entre as mais importantes de todos os trabalhos surrealistas. Suas primeiras pinturas io da realidade, dispondo para isso da colagem. Em 1925, introdtzin seu istria Natural” ‘Durante a década de vinte e trinta, suas pinturas traziam referéncias mitoldgiase oniricas particulares. No final da década de trinta, Ernst trabalhou coma decalcomania para a pinturaa leo produzindo algumas de suas melhores pinturas, Max Eins em Arte do Sée. XX/ XXT- Tsitando 0 MAC na web, projeto do MAC-USP coordenado pela Profa. Dra, Daisy Peccinin, Disponive em: , Agesso em: 27 nov. 2017. MU TEXTO1 Os 40 anos da viagem histérica da missdo Apollo 11 [.-1] Na superficie da Lua, onde niio ha vento nem chuva, a pegada de Neil Armstrong ainda existe, ‘como se aquele passo tivesse sido dado ha alguns segundos, e nfo 40 anos atris bal ‘A marca deixada na regio chamada “mar da tranquilidade” foi o resultado de uma das maiores aven- turas do ser humano e também da rivalidade entre os Estados Unidos e a Unio Soviética Em 1957, 0s sovieticos colocaram, pela primeira vez na Hist6ria, um objeto em érbita: 0 satlite Sputnik, Em abril de 1961, 0 cosmonauta sovietico Yuri Gagarin se tomou o primeiro homem a chegar ao espaco. _Enquanto isso, os foguetes americans explodiam antes do langamento ou logo depois, no ar, € 08 ¢5- ‘ragos se refletiam na politica. Era o periodo da Guerra Fria entre o capitalismo americano e o cormanisto soviético, E os Estados Unidos estavam perdendo essa corrida, ‘A reagio do jovem presidente americano John F. Kennedy foi ousada. Pouco mais de um més depois do ‘voo de Gagarin, ele declarou que 05 Estados Unidos deveriam levar um homem & Lua e trazé-lo de volta 4 Terra antes do fim da década, Mas foi assassinado antes de vera promessa cumprida. Ena um desafio caro ¢ que s6 08 americanos podiam banear. A NASA, a agéncia espacial americana, criada em 1958, empregou 500 mil pessoas, fechou eontratos com 20 mil empresas ¢ gastou o equivalente hoje a USS 130 billves, repérter Hilton Gomes, da TV Globo, foi a Cabo Canaveral, na Flérida, para cobrira conquista hi ‘érica. Em 16 de julho de 1969, 0 foguete Saturno 5, carregando a nave Apollo 11, foi langado, Quatro dias depois, a quase 400 mil quilémettos de distancia, a Apollo 1 chegou ao destino. A bordo, estavam Neil Armstrong, Buzz Aldrin e Michael Collins Emtodos os eantos do planeta, mais ce 600 milhies de pessoas viram tudo isso, ao vivo, pela televisio. © pouso foi anunciado por Armstrong, numa chamada feita para o controle da missio, em Houston: “Aqui é a base do mar da tranquilidade. A iguia pousou”. ‘Armstrong desceu Ientamente os nove degraus do médulo, parow na base da plataforma de pouso & ppisou na superficie da Lua “E um pequeno passo para um homem, um salto gigantesco para a humanida- de, ele diss. que descen a escada logo em seguida, disse a0 Jornal Nacional que niio guarda uma lemibranga romantica da Lua, “*Foram usadas palavras como “beleza’, Mas a Lua nio me parcecu bela”, ele diz. “Beleza cra homem terchegado li, mas, para mim, aquilo era uma desolagio magnifica”. s dois astronautas passaram quase uma hora trabalhando: recolhetam amostras do sole, instalaram. instrumentos cientificos e fincaram na superficie uma bandeira americana. ‘A promessa de John F. Kennedy estava quase cumprida, mas faltava.0 momento mais difiil da miss: ‘razeros astronautas de volta Terra, Decolar de um outro corpo celeste era algo que nunca havia sido tentado, XXXVIIL Se 0 foguete do médulo filhasse, Armstrong ¢ Aldrin ficariam presos em solo lunar, sem chance de resgate. O foguete funcionou e os astronautas voltaram como herdis. Depois da Apollo 11, houve mais scis misses @ Lua. Outros astronautas fizeram dezenas de experién- cas, até andaram pelas crateras hunares com um veieulo. [Nos tltimos 40 anos, dezeras de homens e mulheres voaram em Gnibus espaciais, nos foguetes russos Souyz ¢ tabalharam na estago orbital internacional. Russos ¢ americanos se tomaram aliados. Houve tragédias nas misses Challenger e Columbia, Houve heroismo e sangue frio quando a Apollo 13 foi trazida de volta & Tetra numa operagdo muito ariscada. Mas nada foi tio dramitice ou teve um sucesso tio extraordinario quanto aquele voo em julho de 1969. +2: wm pequeno passo para um homern, um salto gigantesco para a humenidade”. [..] Disponivel em: . Acesso em: 16 der, 2017. TEXTO2 Dinossauro néio oprimia mamifero, diz estudo Mita gente j ouviu essa historia: 0 impacto de asteroides que climinon os dinossauros fit 65 milhies «de anos permitit que os mamiferos — até entio animais pequens, “oprimidos” pelos grandes répteis — pudessem se diversifcar e se espalhar pelo mundo. Seria mesmo uma bela histéria Se fosse verdade, Mas um estudo publicado hoje sugere que a tal opressiio ecolégica dos dinossauros sobre os mamite- 10s simplesmente nao existiu. A classe de animais peludos e de sangue quente 4 qual pertencem os seres ‘humanos experimentou uma grande explosio evolutiva nfo hi 65 milhées, mas hi 93 milhies de anos. [Naquela época, dinossauros reinavam absolutos sobre a Terra. E, ainda assim, houve espago para os ma miferos ve diversificarem. cstudo sai hoje na revista “Nature”, desafiando a nogiio de que mamiferos se aproveitaram dos nichos ecoldgicos deixados vagos pelos dinos apés a megaextingdo, numa bomba evolutiva de *pavio curto”. Os ddos indicam que a explosio que daria origem aos ancestrais das 4.554 espécies conhecidas de mamife- ros modemos aconteceul, numa bomba de “pavio longo”, com das grankies detonagées. A primeira ha 93 milhdes de anos, a iltima ha cerca de 50 milhides de anos. ‘Anova hipdtese pode exigir uma revisio nos livros iditicos, “Isso ¢ ciéncia de verdade. A argumentagio ¢ sélida, os dados sio sides’ disse 0 palcontdlogo Reinaldo José Bertini, da Unesp de Rio Claro. “Todo mundo tina esse far, mas ninguém tnha evidéncias ainda porque os fésscis daquele periodo sio muito rars.” (Os priprios autores do estuxo dizem no ver“nenhum conflito” com os dads existentes. “A explostio de 65 milhies de anos atrs aconteveu, mas ni entre os grupos de maniferos nos quis a maiora das pessoas persa”, firma o canadense OlafBininda-Emonds, da Universidade de Jena, Alemanha, autor principal do estado. (Os mamiferos que se aproveitaram do fim dos dinos foram todos grupos que hoje esto extintos, como ‘5 chamados nmiltitiberculados, animais parecidos com roedores e de dentes esquisitos. trabalho de Bininda e seus colegas reabilita 0s mamiferos do Creticeo (iltimo periodo da era dos sdinossauros), que costumam ser pintados em livros ¢ documentirios de TV como biches miniisculos ¢ timidos, todos parecidos com um rato. Tndicios de que essa imagem era falsa tém surgido aqui e ali. Em2005, por exemplo, chineses apresen- taram fésseis de um mamifero do Creticeo que devorava dinossauros, o Repenomamus. Estudos de DNA também apontam para uma origem muito antiga dos placentios, divisdo qual pertence @ maioria dos mamiferos modetnos. “Mas muitos paleontblogos sto eéticas sobre isso”, por falta de evidéncia fssil deta, diz Bininds ‘Seu estudo diz que a primeim diversiticagao de placentiios foi entre 93 millbes e $5 milhes de anos aris. Mas, sea tese da liberagio ecol6gica pela extingio dos dinos niio causou os surtos de diversificagao dos mamiferos, 6 que fez? “Ambes as radiagies coineidem com episédios de mudanga climitica, mas, ao mesmo ‘tempo em que ¢fentador inferir dai uma causa direta nfo hé nenhuma evidéneia material disso por enquanto”. Caderno Cigneia, da Fotha de S Pauto,publicado em 29 de margo de 2007. Disponive em: ‘Acesso em: I de. 2017 XL Rosa lavelberg Profesor da Faculdade Ge Eeucar20 cs Universidade de S90 Paulo. ‘nus ra formaeao contruads de profesores de Ave Tarcisio Tatit Sapienza Aces em: 20 de. 2017 q i 7 y | j j {| 5 ‘PORTAL DA CATEDRAL DE ROUEN A LUZ DDAIMANHA, 1804. CLAUDE MONET. OLEO 100.3 x85,1 OM, MUSEU. ‘A CATEDRAL DE FOUEN SOB SOL. PLEND, 1853. CLAUDE MONET. OLEO SOBRE TELA, 10065 GM, MUSEU D'ORSAY, BLAS, FRANCA, A PRIMEIROS CONT: HA MUITOS MODOS DIFERENTES DE FAZER ARTE. O ARTISTA FRANCES (CLAUDE MONET PINTOU AO AR LIVRE, JUNTO A CATEDRAL, PARA REGISTRAR AS MUDANCAS DE LUZ DURANTE O PASSAR DO DIA. O ARTISTA BRASILEIRO DI CAVALCANTI PREFERIA PINTAR EM ‘SEU ATELIE, Fesoostas pessois. TTS TTT) 1. COMO SAO AS CORES E AS FORMAS. SSUUEON Oe erate USADAS PELOS DOIS ARTISTAS? 1873. PERRE- AUGUSTE FENOR, 2. VOCE PREFERIRIA PINTAR EM CASA LEO SOBRE TELA 46,7 «58,7 CM ‘OU AO AA LIVRE? POR QUE? MUSEU WADSHORTH ATHENEUM, HARTFORD, ESTADOS UNIDOS. 3. ALEM DE PINTORES, QUAIS TIPOS DE ARTISTA VOCE CONHECE? 4, VOCE JA VIU UM ARTISTA \_ TRABALHANDO? ONDE? © Dica de site “+ Saiba mais sobre a obra e a vida de Di Cavaleantivistando o site: . Acesso em: 20 dez. 2017. iD Claude Monet eo Impressionismo, Claude Monet (1840-1926) 6 um dos pintores europaus que se destacaram no movimento impressionista. Sua pintura in pressdes: amanhecer, de 1872, deu nome 20 movimento. Ele pintou mais de trinta telas da Catedral de Rouen, na France, entre os anos de 1892 ¢ 1893. Os pintores impressionistas pro- punham desconstruir repre ‘sentagdo da imagem em moldes ‘académicos, contrapondo-se & atilude de buscar representar a realidade como se a tela fos- ‘se uma janela para o munco. Eles queriam captara luz de uminstante pintando ao ar livre as mudangas que a luz natural propiciava na paisagem com a passagem do tempo. ‘A paisagem se transforma com ‘as mudaneas da uz @ do clima, Converse sobre o ponto de vista de onde a catedral foi pintada, de modo que percebam que ele nao muda; enlao, pergunte a eles: “O que muda?*. Respostas pessoais. Sabe-se que, na época do impressionismo, os artistas preleriam sair de seus ateliés ara pintar ao ar livre e, dessa forma, captar a variagio da cor dda luz natural ao longo do di ergunte aos alunos: © Quais sto as diferongas que Imaginam entre um artista tre- ‘bahar no espago fechado do atelié ena rua? * Quais sao as vantagens desvantagens de cada uma dassas situagSes de trabalho? ‘Anote as respostas na lousa. Respostas pessoais. Atividade complementar Proponha aos alunos uma tarefa de desenho de um ambiente da propria casa deles pela manha e noite, para pesquisarem as mu- dangas de liz @ cor. Oriente-os a trabalharem de um Gnico ponto de vista. Promova a apreciacao dos. ‘rabalhos em sala de aula. 9 Comets Conhecer ates de artistas das artes visuals e improvisar uma ‘encenacio agindo como se fos- sem artistas em seus espacos de trabaho. Habilidades destacadas + Para avaiiar (EF15AR07), ob- sarve o livre do estudante & anote em seu diério como ‘compreenderam a fungdo dos ates no trabalho dos artistas. Para avaliar (EF 1SAR21), a velem video ouenate em seu diario a improvisaeao teatral vertique como exercitaram faz de conta na criagdo da cena coletva. Preencha o item 5 da Ficha de avaliagao bimestral do professor deste Manual Lembre-se de que vocé pode criar otras formas de avaliar as habildadas deste capituo. Orientagdes didéticas Muitos artistas trabalham em atalié, ‘espacos proprios para desenvolve- rom sous trabalnos, quardarem sous ‘materia e, algumas vezes, tence- rema grupos de atistas ou pessoas Interessadas om aulas de arto. As imagens deste capitulo possibil- tam aos alunos observar @ comparar dois atelés: os espacos de trabalho dos artistas Luiz Paulo Baravelli Laura Vinel, Use as reteréncias indi- ccadas estas oriantagées didaticas para informar-se mais sobre esses dois artistas antes de falar aos alunos sobre 0s trabalhos deles ¢ orientar as atvidades propostas. Depots de responderem em voz alta {questo do fo do estudante sobre ‘coma cada um imagina o seu ates, ‘proponha uma atvdade teatraltondo avfala de cada um como ponto de pparlida. Pega que fagam de conta ‘que se encontram naquele espaco ‘onde “trabalham como aristas" & ‘encenem um momento de sua ago ‘como artista, de modo individual mas ‘simultaneamente aos colegas, tendo ‘apenas 0 corpo como instrumento. \Vooé pode gravar 0 todo das cenas @ assist com os alunos, para que pposeam apreciar o taco das agSes. 10 oO ONDE SE FAZ ARTE '» ONDE TRABALHAM OS MEDICOS? * EOS ADVOGADOS? + EOS ARTISTAS PLASTICOS? (© ARTISTA LUZ PAULO BARAVELLI EM SEU ATELEE, NA GRANJA VIANA, EMISAO PAULO (SP), FOTO DE 200 + COMO VOCES IMAGINAVAM GUE UM ATELIE FOSSE? Para sua informago Luiz Paulo Baravellié desenhista, pint, gravador e escultor Nascido em Si Paulo, em 1942, estudou pintura e desenho na Fundago Armando Alvares Penteado, FAAP-SP, des dezoito aos vinte anos. Dois arcs depois ingressou no curso de aru tetura na Universidade de Sdo Paulo e, simultaneamente, comegou a estudar pintura € deseno com Wesley Duke Lee. [..] Fez vitias exposigdes internacionais. [.-] Segundo o ertico de rte Roberto Ponta, “‘Buraveli sita-se como pesquisador de miplas téonicas ematerais, desde o desenho ea pintura até a eseultura e objeto, desde o ferro en madkira ao aatilico ea fixmica. Ao mesme tempo intespectivoe ctitico, sua obra se desenvolve come notago etransfiguragdo censtantes, em nivel quase de didrio mitobiografico’.[.] Em:

. Acesso fem: 14 dez. 2017. * Laura Vinei tem um site com muitas informagdes sobre o sau trabalho: . Acesso.em: 14 dez. 2017. Atividade complementar Projetar um atelié Proponha aos alunos que imagi- nem como seria se fossom artistas fe pudessem construc seus proprios atalés. Ao orientar esta atividade, faca perguntas que destaquem as recessidades espectioas dos alunos: + Que tipo de trabalho vocé vai fazer no ates? + De que méveis e materiais val precisar? Respostas pessoas. No projeto, 08 estudantes podem associa texto escrtoe imagens para indicar 0 uso dos espagos e nomear ‘os objetas €.0 mobildrio do atelé, Lembre 0s alunos de que nos ots 8 artistas fazem seus trabalhos @ também quarcam obras feltas, que tind no foram vendids,além dos ‘materials necessérios para realizar novas obras. Poca que refitam sobre as atvidades ‘que pretendem desenvolverno atelis. Sard que dao aulas para outros at- tistas ou pessoas que quarem apren dr a fazer o que oes (pradutores de ate) sabem fazer? Respostas pessoas, 11 Comets Conhecer as eriagdes do poe- ‘a Gentileza, saber de musicas feitas em sua homenagem e criar mensagens trabalhadas visualmente. Habilidades destacadas + Para avalon EFISAR13), grave fom video au ante em sau de rio como foi aescuta musicale ‘como aisoutram o significado {da cangio popular brasileira contempordnea apreciada, Para avaliar (EFO2LP24) & (EFISAROS),registre em video u em seu dito observacoes sobre os cartazes © sou pro- cesso de criagao. Verifique ‘como os alunos trabalharam colaborativamente usando felomentos textuais e visuals adequados & comunicagao nos espagos escohidos. Preencha os tens 12 6 15 da Ficha de avaliacao bimestral do professor deste Manual Lombre-se de que vooé pode criar outras formas de avaliar ‘as habilidades deste capitulo. ‘A imagem do poeta Gentileza ao lado cde uma poesia dele serd objeto de leitura dos seus alunos. Informe & turma que Gentileza fi un poeta tido ‘como profeta, que viveu na cidade do Rio @ encantou seus habitantes por suas propostas de difusdo do ‘amor e da gentleza entre as pessoas. Pergunte: + O que vocés percebem na figura do posta? * Que tipo de pessoa ee teria sido? + De que maneira vocés imaginam ‘que as poesias de Gentieza mobi- ‘zavam as pessoas que passavam ppelas ruase as liam? + Se vooés fossem poetas € levas- ‘90m suas poosias para as ruas, ‘que mensagens gostariam de ppassar para as pessoas? Respostas pessoais. Texto suplementar Nao deixe de lero texton® 1, ‘Unie werrsso Gentieza”. 12 Nt GENTILEZA NAS RUAS (© POETA GENTILEZA VIVEU NO RIO DE JANEIRO E FEZ ARTE NAS RUAS DA CIDADE, ESCREVENDO POESIAS E PROMOVENDO COAMOR ENTRE AS PESSOAS, QUANDO APAGARAM SEUS TEXTOS, HOUVE UMA GRANDE MOBILIZAGAO PARA RECUPERA-LOS! JOSE DATRINO, © PROFETA (GENTILEZA, LEVAVA SUAS, ss M ELAS PUAS 'MENSAGENS DO PROFETA GENTILEZA NO VADUTO. 10 RIO DE JANEIRO fi. (DO GALU, NO RIO DE JANEIRO (A), FOTO DE 2010, EO TEEO-PROFT CENTILEZ ONES: GERPCENTILE TA COM*ANO RRR» E> Ph PRRMUTPERASICE UtTs MONDO “MELHOR EUS. FILAHOS"NAOTSETPPROBLES iY ATURE ZA PILASTRA COM ENSAGEM DO PROFETA GENTILEZA, NOWAOUTO DOCAN, NO RIO DE JANEIRO FU. SEM DATA (© posta Gentileza 6 uma figura emblematia da cidade do Ro de Janelro que eriava poesias para dfunci nas ruas 0 sentimento de amor e de gentieza entre as pessoas. Quando a prefeitura decidiu apagar os textos de Gentileza pintados no Viaduto do Caju, houve grande mobilizacsio ppiblca. Essa mobilzago garantiu que suas 55 pinturas/escritos fossem restaurados & tom- ‘bados como patriménio cultural da cidade, por seu valor artistico e documental, Gonzaguinha homenageou 0 poeta com uma cangao quando Gentileza ainda vivia. A musica criada por Marisa Monte trata do momento em que a obra do poeta foi anagada. Apés a obra de Gentieza ter sido tombada como patrménio cuitural da cidade, no ano 2000, a escola de samba Académicos do Grande Rio o elegeu tema de um samba enredo © dedicou a ele seu desfile de Carnaval de 2001. ‘Se possivel, pesquise essas cangoes na internet e oanize uma roda de apreciagao musical ’para que os alunas interajam com a miisica popular brasilera contemporanea, GENTILEZA FOL HOMENAGEADO EM CANCOES DE GONZAGUINHA E DE MARISA MONTE OCANTORGONZAGUINHA —ACANTORA MARISA, EM UM SHOW. FOTO DE 1977. MONTE EM SHOW NO 'SESC PINHEIROS, EM SAO PAULO (>), FOTO DE 2008. © POETA TAMBEM FOI TEMA DO DESFILE DE CARNAVAL DA, ESCOLA DE SAMBA ACADEMICOS DO GRANDE RIO, IMAGENS 00 DESFLE DA ESCOLA DE SAMBA ACADEMODS DO GRANDE RIO, (QUE HOMENAGEQU 0 PAOFETA GENTILEZA EM 2001, NO RIO DE JANEIRO (i) ip Penearenene AGORA VOCES VAO “DESENHAR" UMA MENSAGEM PARA, COMPARTILHAR EM SUA ESCOLA. ) @® (© Video sobre Gentilaza indicado a segul em Dica de video apresenta no final a cangao de Marisa Monte. Assista-o com os alunos e, na roda de conversa posterior, pargunte o que pensam arespeito dea artista expressar na cangSo sua incignacdo por teem apagado e pintado de cinzaas paredes de ‘espag0s publicos da cidade do Rio de Janero onde o posta Gentlezatinha escrito suas poesias. A cangdio de Marisa Monte e a histria de Gentleza podem ser apreciadas com os alunos assistindo ao video Conheca a historia do empresério que largou tudo para pregar a gen- tiloza, 60 30 doz. 2013, Disponivel em: . Acesso em: 16 dez. 2017. ‘Apds realizarem nolo a atividade Desenhem sua mensegem, paca 20s alunos que se retinam em grupos de dois ou trés para criar cartazes ecompanthar suas ideas no espa 0 da escola ou fora dela, de mado que a comunidade também possa aprecié-las, (Os cartazes serdo conteccionados ‘com a intengao de exoressar co- ‘municar. Para tanto, proponha aos (grupos esorever poesias para carta~ 228 com mensagens de um tamanho {que possa serlide peio publico que transita pela va da escola, Os temas das poesias serdo os de interesse {os alunos. Eles podem se preparar relendo as mensagens que escreve~ ram em seus livos, Antes de inicar a escrita, eles tar bem podem reer em voz ata a poesia de Gentieza insorita na coluna de concrete da imagem do livro. Peca {que observe bem como Gentileza diagramou seu texto, ou seja, como ordenou as formas e as cores das letras no espago onde escreveure o tipo de letra que escolhou. Seré uma referéncia para pensarem como vo siagramar seus textos, ‘As poesias podem ser escritas em folnas de cartolina diagramadas vi- sualmente na forma de cartazes € depois ldas para todos. Regua, Ié- pis, borracha,pincel etinta podero ajudar nessa empreitada. Primero, 0s alunos padem fazer a escrita eo projeto do cartaz a laps ecobrir com tinta depois. Assim, 0s ert0s serdo facilmente corrigides. Se possivel, organize uma exposigdo dos cartazes ro muro externo da escola. Caso no seja vidvel, procure expé-los num espago interno. Peery maa Peoria ‘= GUELMAN, Leonardo. Uni- vwerrsso Gentieza, Curitive Mundo des idlas. 338 paginas 13 ete Conhecer a modalidade de tra- bho artistico estatvas vivas, realizada nas ruas, ¢ criar um museu com essas estatuas. Habilidade destacada + Para avaior EFI5AR20), grave fem video ou anote no diario ‘ performance dos alunos na alvidade e vertigue como ex pperimentaram o trabalho co- Ietivona improvisacao tearal. Preencha oitem 14 da Ficha de avaliacao bimestral do professor ceste Manual Lombre-se de que vooé pode car outras formas de avala ‘as habilidadas deste capitulo. Orientagdes didatics ‘Acesttua viva é uma prética comum ‘as ruas de muitos cantros urbanos. Como esta descrito no ivr do estu- dante, artistas fazem performances representando pessoas conhecitas, ppersonagens histéricas, mitos etc Levante © assunto com os alunos © pergunte, como esta sugeride no livro do estudante, se ja viam es- ‘étuas vives assim em algum lugar. Atualmente, a arte piblica é uma ‘categoria da produgao artistica pre- ‘sente em muitas eidades do mundo. Por sou canter piblico, esse espago ‘abre-se & intervengdo de muitas {formas de arte que ndo se fam as ‘normas institucionais de museus, (alarias e outas institulpdes cultuais fem que a arte & tradicionalmente apresentada em nossa sociedade. 14 ® ESTATUAS VIVAS HOJE E COMUM ENCONTRAR, NAS GRANDES CIDADES, ARTISTAS. DE RUA QUE SE FAZEM DE ESTATUAS VIVAS. ALGUNS DELES IMITAM CELEBRIDADES OU SERES MITOLOGICOS COMO FAUNOS, BRUXAS E FADAS. QUANDO ALGUEM OFERECE UMA MOEDA, ADA ESTATUA VIVA AGRADECE DE UMA FORMA, DIFERENTE, REAGINDO LENTAMENTE E DEPOIS RETORNANDO A UMA, POSTURA PARADA, DOUPLA DE ESTATUAS VIVAS EM LONORES, INGLATERRA. FOTO DE 2008. ESTATUAVWVA, EM CORK. IRLANOA. SEM DATA, fig* YOOES JA VIRAM PESSOALMENTE UMA ESTATUA VIVA? Respostas pessoas, * ONDE? + COMO FOIO ENCONTRO? PODEMOS ENCONTRAR ESTATUAS VIVAS EM VARIAS CIDADES DO BRASIL, = er i ht. ARTISTA QUE REPRESENTA UMA ESTATUA VIVA ‘AGRADECE A UM TRANSEUNTE NA AVENIDA PAU Ev SAO PALLO (SP, FOTO DE 2012 4 ESTATUA VIVA DE LAMPIAO DURANTE FESTA JUNINA DO PARQUE DO POVO, EM CAMPINA GRANDE PA}. re FOTO De 2015. 4 ATUAVVA SE APRESENTANDO NA AVENIDA, PAULISTA, EM SAQ PAULO (SP) FOTO DE 2012. Polémicos Gilbert e George com retrospectiva na Tare [.-] ‘Arte para todos” tem sido 0 seu lems. Eles, que dizem que no twocam o munde & porta de ‘sua casa pelos quadros de Velizquez que a National Gallery mostroa, anointtulam-. Acesso em: 14 dez. 2017. Nessa atividade, os alunos podem retratar como imaginam a princesa @ omonstro da cancao com base na descrigdo ou reinventar as duas personagens a sua propria maneira, Pega que compartihem e comentem 0s resultados. 21 Comet ed ‘Saber como 6 um estudio mu- sical; gravar uma sequéncia de misicas e dancar a0 som da ‘ria musical criada, Habilidades destacadas + Para avaiar (EF15AR16), ob- serve na leltura de imagens ‘como os alunos identficaram, o registo musical tradicional fom partitura e a representa- {ga0 do dio por imagens de ‘ondas sonoras. Para avaliar (EFIBAR26),ob- serve e ragistre em video ou fom seu diario a atvidade de edicde musicale danca. Vet (que como expioraram recursos para gravacio # ediedo de som fem sous processos de ringzo aristca, Para avaliar (EFISAR11), ob- serve @ ragitre em video ou fom seu diario a atividade de dangae vertique como criarem improvisaram movimentos. Preencha 08 Rene 12.6 14 da Ficha de avaliagao bimestral do professor deste Manual. Lembre-se de que vocé pode ceria outras formas de avaliar as habiidades deste capituo. Orientagdes didéticas ‘A criagdo de Inguagens prépries para ‘anotar as composigbes musicals per- mite executes em ugaese épocas distantes de sua cragdo. O radio, atelevisso e a internet S80 meios de se transmit ao vivo ura apresentagao musical para muitos lugares ao mesmo tempo. As grava- (Goes das apresentagses podem ser ‘owvidas de novo muitas vezes * Conhaga methor 6 estidio de Jonas Tait vsitando seu site ‘em: , Acesso em: 14 dez. 2017. 22 ‘ ONDE SE FAZ MUSICA QUANDO QUEREMOS ESCUTAR MUSICAS E NAO TEMOS MUSICOS PRESENTES, PODEMOS OWI GRAVAQOES MUSICAIS EM DIFERENTES COMPUTADORES, TOCADORES DE CD, RADIOS OU TELEVISOES. PARA OUVIR, MUSICAS AO VIVO, PRECISAMOS ESTAR PRESENTES NAS APRESENTACOES: Dos MUSICOS, ‘SHOW NORODE JANERO FU, FOTO E2019. PROCURE © MUSICO JONAS TATIT NA FOTO D0 SHOW ACIMA, ELE APARECE TOCANDO VIOLAO. ALEM DE APRESENTAR-SE COM OUTROS. MUSICOS, ELE E COMPOSITOR E TEM UM ESTUDIO MUSICAL, UM ESPAQO ESPECIALMENTE PLANEJADO PARA TRABALHAR GOM GRAVAGOES DE SOM, ‘© MUSICO JONAS TATIT FOTO DE “Einar Jonas Tatit e sou esti (© paulistano Jonas Tati é um miisico e compositor formado pela Unicamp. Hoje, em seu estiidio, desenvolve thas sonoras para diversas éreas, tals como: publicidade, cinema, desenno anmado @ danga, Alem de diversos trabalhos de gravacae, edicao, mixagem & masterizagao para CDs € DVDs, Seu esticio fez diversas trihas sonoras para o desenho animado Peixonauta, inclusive a ‘abertura. Em 2011 produziu o DVD Cante com o Peixonauta e em 2013, além de trilhas, ficou também responsavel pela mixagem de audio do Programa Petxonéuticos. NO ESTUDIO DE JONAS TATIT EXISTEM 3 SALAS PREPARADAS PARA, MELHORAR A QUALIDADE DO SOM E EQUIPAMENTOS PARA GRAVACAO, CO ESPAGO E USADO POR OUTROS MUSICOS, ALEM DE JONAS, PARA GRAVAR E EDITAR CDS E DVDS. iol SERGIO REZEE BATERISTA ESTA ENTRE OS [AREA DE GRAVAGAO DO ESTUDIO DE MUSIODS CONVIDADOS A PARTIIRAR DAS, JONAS ATT FOTO DE 2036, GRAVAQOES CO ESTUDO, FOTO DE 2016, NO ESTUDIO, JONAS TAMBEM FAZ TRILHAS SONORAS PARA, CINEMA, DESENHO ANIMADO E DANGA. AS TRILHAS DAS ANIMAGOES BRASILEIRAS ESCOLA PARA (CACHORRO E PEXONAUTA FORAM GRIADAS NESSE ESTUDIO! PERSONAGENS DA SERE ESCOLA PARA CENA DO DESENHO ANMADO GAxCHORMO, PRODLZIDA DE 2008 A201 PevoNaua SEDATE NOS DESENHOS ANIMADOS, O SOM E TAO IMPORTANTE QUANTO AIMAGEM, PARA PARECEREM NATURA, A TRILHA SONORA E AS FALAS DAS PERSONAGENS DEVEM ESTAR EM PERFEITA SINGRONIA COM 08 DESENHOS Atividade complementar “+ Escutar, ler ¢ cantar ‘A esouta atenta & importante na formagéo musical. A partir das cangdes que conseguir reunir, deixe que os alunos escutem musicas @ progressivamente tentem cantar enquanto ouver, ‘Sempre que possivel, copie as letras na lousa @ oriente-os a lero texto acompanhaneio o som da misica. Essa repotiedo da escuta atenta promove a memorizagdo da letra e traz satisfagao no canto em grupo. Escute com os alunos as trilhas criadas pelo estudio de Jonas Tatit para as animagées "Peixonauta” “Escola pra cachorro", disponiveis no site do misico. Converse com eles sobre outras telhas sonoras de que recardem. Gee “Pefconauta” e“Escola pra eachorre” OPeixenata éumpinequewsa soe erent ote er trainee salvar anfiezn le € umm agents da OSTRA~Orgaizae io Secreta pra Teal Recuperaglo Ambicfal cena coma de umamenina, Main Esse bine tliat seamen €o personage central da sire de TV Paton, ‘qu enreoecetemce ncaa ago Discovery Kids, Ea primeira coprodio entre o canal ews oditra brasil TV Pingu, {pe ci orton on personas de vid animaga A esta & simples, dirigida neriangas de 2 Tans. E finciona. © Peon tam fala espn ecm breve vai ester ema aAméicaLa- finn O mesmo mee a preria enme um earl pogo ur prod ors este “Escola pr tacharo’ Noenedo, um poodle, tmnvitalata emis tes ago de raga oscuro dina todos on dis pelos enor em umn creche oracles Li arcade aconviee comms irene [1] sees desenios most que algo esté em transformagio, Alem dea viokincia ...] ter saido de moda os programs para eiangas para chr lugar a bichosepersonagens seokéicae polteameteceretos [J chamaa atengao a criagdona- sien Nos iimes anos, 0 Brasil vem tomando, devagaiaho, umn Igor no mind da nimagao.[. ANAUIATE, Gil. "Animas beans ihm ome Revi pe 20 23 Na leitura das imagens, converse ‘com os alunos a respeito de outros instrumentos musicals tracicionals ‘que conhegam e também de outras formas contemporaneas de fazer rmiisica, como 0 uso de sintetiza- ores cu de computadores. Comente que, para saber ler uma paritura musical como a apresen- tada nesta pagina, énecessério o aprendizado das convengoes da otagao musical tradicional. Diga ‘que também existem outras for- ‘mas contemporéneas para anotar composigdes musicals em que 0 ‘compositor pode inventar sus pré~ prios simbolos de notacdo, ‘A epresentagao de sors no formato de ondas, como as apresentadas nna imagem da tela do computador, faciita visualizer e ealzar 0 proceso e edigao de uma trtha de audio. Ness tipo de representagdo, temos, ro sentido horizontal, informagao sobre 0 tempo de gravacao, ©, 10 vertical, dados sobre caractevisticas do som gravado, como as variagBes e intensidade. 24 EM UMESTUDIO DE SOM, CONVIVEM INSTRUMENTOS TRADICIONAIS, COMO VIOLAO, & EQUIPAMENTOS MODERNOS, COMO COMPUTADORES, GRAVADORES E MICROFONES ESPECIAIS INSTRUNENTOS E APARELHOS ELETRONICOS FAZEM PARTE DOS ESTUDIOS DE GRAVAGAO. (OS MUSICOS GOSTUMAM ANOTAR SUAS COMPOSIGOES EM : PARTITURAS MUSICAIS, ASSIM PODEM SE LEMBRAR EXATAMENTE DE UMA MELODIA E PODEM CONVIDAR OUTROS MUSICOS A TOCA-LAS. NOS PROGRAMAS DE EDIGAO DE AUDIO PELO COMPUTADOR, AS VOZES EOS INSTRUMENTOS MUSICS COSTUMAM SER REPRESENTADOS: POR ONDAS SONORAS. NA EDIGAO DAS GRAVAGOES, & POSSIVEL CORTAR, COLAR, SOBREPOR & ALTERAR OS SONS! IMAGEM DE ARQUIVO DE AUDIO REPRESENTAOO POR CNS PRO: EDIGAO EM PROGRAMA DE COMPUTADOA, Pes danse VOCE VAI TRABALHAR EM GRUPO COM MAIS CINCO COLEGAS. * CADA UM VAI DIZER QUAL E A SUA MUSICA PREFERIDA, ANOTE QUAIS FORAM AS ESCOLHIDAS E DECIDAM QUAL E A MELHOR: ORDEM PARA TOCAR UM PEDACINHO DE CADA UMA, 1 2. 3 4 6 6 + COM UM GRAVADOR OU COM UM CELULAR, GRAVEM A ‘SEQUENCIA MUSICAL QUE ESCOLHERAM PARA DANCAR, + EXPERIMENTEM DANGAR JUNTOS AS MUSICAS ESCOLHIDAS PELO GRUPO. * ADA UM PODE INVENTAR OS MOVIMENTOS DE DANGA QUE QUISER. VOCE TAMBEM PODE EXPERIMENTAR IMITAR DE SEU PROPRIO MODO OS MOVIMENTOS DOS COLEGAS! * DEPOIS, CONVIDEM A TURMA TODA PARA DANGAR AO SOM DE SUA GRAVAQAO E DANCEM COM OS OUTROS GRUPOS AS GRAVAGOES QUE ELES CRIARAM. Os programas de computador espaciaizados em edigdio de audio simpiticam esse processo ‘@ ampliam os recursos disponiveis para quer faz a ediao, tals coma: copiar e colar trechos elecionadas de uma gravagao; visuallzar ondas sonoras; sobrepor diferentes sone; Estudando 0 uso de programas que possiblitam realizar esse tipo de edigio, 0 professor também podera trabalhar com eles em atvidades realizadas com os alunos. Um programa de edigto de som gratuito interessante & 0 Audacity (disponivel em: . Acesso em: 16 dez. 2017). O site do programa esté em inglés, mas, no canto inferior direito da pagina, onde hé uma bandeira e a palavra “translate” (traduzin), pode ser selecionada @ opG80 de ver o site em portugues, ‘A proposta de selecionar e gravar trechos de misicas em uma deter- rminada sequéncia possibilita um aprendizado basico do processo de edicao de audio. Antes de orientar 0s alunos a reall zar 05 procedimentos necessétios, experiments fazer yoos mesmo uma edigao similar & pedida, usando um Celular ou outros recursos disponi- veis em sua escola. Se for possivel, pecaaos alunos para se revezarem gravando em video a danga coletiva. O registro pode ser \isto no inicio da roda de conversa sobre a atividade. Comente que o proceso de editar videos em um computador & semelhante ao pro- cesso de ecicao de audio. Se eles tiverem interesse, proponha que posquisem mais sobre este toma. 25 ete Aprender arespeito do pianeja- mento de uma animacao, fazer ‘estudos de movimentacao de ppersonagense crar suas vozes. Habilidades destacadas + Para evaiar (EF1SAR19), ob- serve a encenagio, grave em Video ou note em seu didrio verificando como os alunos 2 apropriaram de elementos teatrais, como entonagées de \or,fsicalidades, diversidade de personagens enarratvas, Para avaiiar (EF1SAR23), ob- serve aatividade, grave em Video ou anote em seu diario como experimentaram as re- laces processuais entre as linguagens aristicas das artes Visuals (animago) ¢ do teatro. Prooncha os itens 6 @ 7 da Ficha de avaliagao bimestral do professor desio Manual Lembre-se de que vooé pode criar outras formas de avaliar as habilidades deste capituo. COrientagées didaticas Cada aluno pode produzir sua lista de desenhos animados preteridos ‘ou procuuzi-la em dupla com um colega. Compartihar as respos- tas pode expandir o repertério de leituras dos alunos. Outro aspec- to importante 6 trazer para a sala de aula produtos da cultura visual ‘que fazem parte do cotidiano dos cestudantes, como um recorte de cconteudo nas aulas de arte. E um bom momento para se discutir sobre a cferenca entre produgses rnacionais ¢ estrangeiras, persona- gens, formas de narrativas. Enfim, todos 08 elementos dos desenhos animados podem ser explorados nessa conversa. 26 CRIAR PERSONAGENS. FAZER DESENHOS ANIMADOS TAMBEM & UMA FORMA DE ARTE! PARA PLANEJAR UMA ANIMACAO, SEUS CRIADORES FAZEM DIVERSOS ESTUDOS DE CADA PERSONAGEM QUE PARTICIPARA DA HISTORIA. ‘OBSERVE NAS IMAGENS ABAIXO COMO A ANMADORA MARIANA CALTABIANO, CRIADORA DO DESENHO ANIMADO GUI & ESTOPA, ESTUDOU AS POSES, AS EXPRESSOES E OS SENTIMENTOS DE CADA PERSONAGEM, esn.005 045 ( reroononss| creOUETEEGL DODEsENG | brennan tcsrom ceunnnn cAMEAND Zoe Atividade complementar + Visita a um estidio de animacao ‘Se possivel, organize uma visita de sua classe a um estidio de criagdo de desenhos animados de sua regi. OBSERVE OS ESTUDOS DAPERSONAGEM ROQUETE SPANIEL EM MOVIMENTO. NO DESENHO ANIMADO, ELA APARECE EM CENA COM AS PERSONAGENS GUI E (CROQUETE. PERSONAGENS DA -ANIMAGAO GU 8 ESTOPA ESTUDDS DA PERSONAGEM ROOUETE SPANIEL, DO DESENHG ANIMADO GUI ESTOPA, CAIDA POR MARIANA ‘GALTABIANO, 2014. 'Na internet ou na programagao de emissoras de TV a cabo, é possivel localizar videos de Gui e Estopa, ctiados por Mariana Callabiano. Pesquise © apresente aos alunos alguns deles, ‘conversando @ respeito dos personagens e comparando-o8 aos estudos observados ne livro do estudante, Dica de site * Visite 0 site de Mariana Caltabiano para conhecer melhor seu trabalho, 27 Como referénciaincial para o exer- Cicio de estudo de movimentagso e personagem, na atividade Vamos ‘crar uma personagem, voce pace pedir aos alunos para trazerem bo- rnecos de personagens que achem interessantes e propor que as dese- ‘nhem vistas de diferentes angulos, 28 _ AEs } * ESCREVA O NOME DE SUA PERSONAGEM. DESENHE ESTUDOS DELA VISTA POR DIVERSOS LADOS, FAZENDO VARIOS MOVIMENTOS E VIVENDO DIFERENTES EMOGOES, + IMAGINE COMO SERIA A VOZ DE SUA PERSONAGEM, TENTE FALAR COMO ELA FALARIA QUANDO ESTA ALEGRE, BRAVA QU TRISTE. ESGREVA AQUI Q QUE ELA VAI DIZER: Visite o site d imador Wedersor Arantes para aprender mais sobre design de perso- rnagens de animagio: ‘+ . Acesso em: 14 dez. 2017. Comente com os alunos que a pro- dugao das vazes de personagens de ddesenhos animados @ uma atvidade profissionalrealizada por atores e3- % pecializados. Além da criacdo das \OCE VAI TRABALHAR EM GRUPO COM MAIS CINCO COLEGAS. \vozes, os atores também fazem a dublagem, falas de personagens de + MOSTRE AOS COLEGAS OS DESENHOS DE SUA PERSONAGEM 3 EA VOZ QUE ESCOLHEU PARA ELA, ein satel natal ‘Antes de seguir com a proposta de * OBSERVE OS DESENHOS DAS PERSONAGENS DOS COLEGAS ctlar uma encenaglo.em grupo, 0 EESCUTE AS SUAS VOZES, professor pode propor aos alunos + PENSEM JUNTOS EM UMA CENA EM QUE AS SEIS PERSONAGENS {que criem em duplas um pequeno APARECEM F FAZEM ALGO JUNTAS, CADA PARTICIPANTE DO GRUPO sldlogo usando ax waxes gus lr- FARA O PAPEL DE SUA PERSONAGEM. DECIDAM SE TODOS VAO Ga De anraraoeera FALAR E COMO CADA UM VAI SE MOVER. ANOTE E DESENHE ABAIXO lope poder ser gravedas (O QUE COMBINAREM. depois apreciados pela turma, + DEPOIS, APRESENTEM A CENA AOS COLEGAS E APRECIEM AS. CENAS CRIADAS POR ELES, ® 29 Habilidade destacada + Para avaiar (EF15AR25), ob- serve os livros dos alunos © faga regisvos da roda de con- versa sobre os resultados da pesquisa, observando como Veit ee ent ne PESQUISAR ATIVIDADES ARTISTICAS gaelic do palsiminio cultural ‘COMO FIGAMOS SABENDO DE EXPOSIGOES, NOVOS FILMES, Lenberioe ds cue wood poke APRESENTAGOES DE MUSICA E DE TEATRO? Resposta pessoal. as habildaos dessa sacto. PESQUISE EM JORNAIS, REVISTAS OU NA INTERNET, RECORTE E COLE AQUI ANUNGIOS OU MATERIAS SOBRE EXPOSIGOES OU Orientagées didaticas ESPETACULOS. Para orientar a pesquisa, & neces- ‘sario um trabalho prévio de apre- sentagdo de jornais ¢ revistas que ccontenham anuncios de eventos de arte, de maneira que eles possam selecioné-los em casa ou na escola, \Vocé pode trabalhar tanto com jor- nis ¢ revistas mais antigos como ‘com recentes. Peca aos alunos que, se possivel, [procurem incluir antinclos de even- tos de sua regia. @ Na divuigagdo de exposigdes de arte, além dos cartazes e anino\os de jornal diracionadas ao ppdblico-alvo da mostra, os museus e galerias costumiam fazer folhetos com textos de criticos de arta @ curadores. Essas publicagées podem ser impressas, mas, para diminuir seus custos, muitas vezes so fenviadas ne formato de coro eletronico. ‘Alom disso, algumas exposigées também oferecem catélogos, ou seja, publicagées mais, Completas, com textos e imagens referentes a elas que possibiltam ao leltor aprofundar-se ros temas de cada mostra. 30

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