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Cultura, Midia @ Escola Do MEB 4 WEB O radio na educagado Nelson De Luca Pretto e Sandra Pereira Tosta (Orgs.) auténtica Copyright © 2010 Os organizadares COORDENAPORA © COLES AC CULTURA, Mixa € ESCOLA Sandra Pereira Tosta CONSELHO EDITORIAL Marco Anténio Dias - Universidade Livre das Nagdes Unidas; Tatiana Merlo Flores - Instituto de Investigacin de Medias ¢ Universidade dle Buenas Ayres; Paula Montero — USP @ CEBRAP, Graciela Batailén ~ Universidade de Buenos Ayres; Miran Goldemberg = UFRU: Neusa Maria Mendes de Gusmao - Unicamp,; Marcio Serelle—PUC Minas, Angela Xavier de Brito ~ Université René Descartes-Paris v, José Marques de Meio — USP e Catedra UNESCO/Metodista de Comunicacao; Joan Ferrés i Prates - Universidad Pompeu Fabra-Barcetona capa, Alberta Bittencourt EDITORAGAD ELETROKICA Conrado Esteves ReWBAG Ana Carolina Lins Revisado conforme o Nove Acorde Ortagrafico. Todos os direitos reservados pela Auténtica Editora, Nenhuma parte desta publicagao poderd ser reproduzida, sea por meios mecénicos, eletrinicos, seja via copia xerografica, sem a autorizacao prévia da Editora AUTENTICA EDITORA LTDA. Rua Aimorés, 961, 8° andar . Funcionaries -30140-071 . Bela Horizonte . MG Tal: (55 31) 3222 68 19 Televendas: 0800 283 13 22 enw autenticaeditora.com.br Dados Intemacionals de Catalogaso na Publicagio (C7) {Camara Brasileira do Livra, SP, Brasil) Do Mee 8 WEB: orédiona Educacao # Nelson De tues Pretta, Sandra Pereira Tanta (organizatiores). - Selo Herzorte : Autértica Editors, 2010, ~ (Cumtura, Midia Escola) ISBN 978.85-7526-4485 1. Cornunicaggo de massa na educacao 2. Educagdo # comunkcacio 3. Inovacoes educacionass 4 (rede de camputadores) § Idi digtas 6. Ral na ek nnalogia da informagio @ da cornunkagde B. Tecnologia educacinal |, Pretto, Ntsc De Luca. Tasta, Sandra Perera. Il ne, soadsaa cOD3T1.33 Indices para catélage sstemstica 1 Educagto 0 ternolegins digtaic 377.33 2, Tecnioiawiss digitals na-educacko 371.33 Quantas sexes por dig, dente Docé contas, 9 que chame suc atengiin, 0 que faz wed pergunder Serea o leite fortende? Por que lewna em dervamar? Enquanio 0 dgua prora borbutha, si fazendo expirear! ABEerues Runtana no 4 O programa Citneia na Favela esteve no ar per scis anos. (1999-2005) integrando a programagdo da Radio Educativa Favela FM,’ sendo apresentado ao vivo, uma vez por semana, com duragao de uma hora. Era objetivo divulgar o conhecimento cientifico, de maneira a aproximé-lo e tornd-lo familiar ao no A Radio Favela siusa-se no aglomeradoda Serra, na cidacle de Helo Horiaante (MC), © fol dealizada, fandada ¢ gerida por moradores da favela, hé aprosimackamente 301 anos. Em 1999 a rivlio recclseu & cancessio para fimeiunar como ridin edueativa gragasaos servigos prestados 4 comunidade ¢& programario compcometid com 4 Edueagao. Além disso, « ridin atraiu a tengo ca auditncia combinando ousadia nto formato dos programas com espontancidade. Em 2002, « bistéria da réclio [ai contaria no longa-tetragem Lita vnda no ar, do cineasta Helvécio Ration. A vidio bode ser scumpanhitda na capital mingira na frequémcia 106,7 Mh ou pela WEB, no dtia hip: //wwwradiofivelagm.cjbnet/2009, O Capitulo anterior cleste lives trata de ontro exemplo de programa da Radio Favela. 144 Coutcao Cutrura, Miva t Econ cientista. Pretendiamos contemplar a ciéncia presente no cotidia- no das pessoa s da ciéncia e as novidades cientificas, com suas implicagoes éticas, religiosas ¢ sociais. Possuindo experiencia alicergada quase que integralmente na pratica de sala ce aula, visto ter como formacio inicial o curso de licenciatura‘em Biologia, assumi a pradugdo e a apresentagaio do programa Gidicia na Favela, Minha formagio incluia ainda o trabalho realizado com pesquisa na drea de ecologia durante a graduag qque poderia significar que o ponto de vista do pesquisader poderia sla presente no tratamento dos contendos a serem apresentados. Portanto, na modalidade de sujeito. que assuria a apresentagao do programa Cifnew na Fanela, tinha o discurso alimentado por no minimo duas vores, a voz do professor ¢ a voz do cientista, 10,01 Falar sobre ciéncia no radio teria a mesma configuraclo do ensinar ciéncia cm uma sala de aula? Em que medida os ouvintes do programa Cifucia na Favela poderiam scr emparclhudos aos aprendizes do auditério escolar? A apresentadora de programa poderia ter a mesma performance da professora? Gomo manter © interesse da recepedo pelo contetido sem utilizar os mecanis- mos Coercitives proprios da sala de aula? As questées nascidas dessa cfervescéncia de ideias ¢ novos conhecimentos acabaram por fomentar meu trabalho de mestrado, no qual investiguei a presenga do género educative no programa Ciéneia na Favela, € minha tese de doutorado, em que encampo a midia televisiva na discuss%io e a presenga de indicadores de cmogao. Assim, ao longo desse periodo, o programa configurou-se como laboratorio para experimentacées de formatos e estraté- gias para a divulgacio da ciéncia no radio, Interessavam-me as aproximaySes ¢ os distanciamentas entre o radio ca sala de aula como possiveis espagos para o aprender, e ainda, distinguir diferencas na performance dos sujeitos comprometidos a ensinar nessas duas instancias. Neste texto nao é nossa inlengao descrever o comporta- mento camalcénico do programa Cifneia na Favela ao longo da sua breve historia. Plegemos para esta interlocug’o discorrer Divutcagig CENTIFICA NA RADIG FavELa FM 145 sobre o desafio de se realizar a divulgagao cientifica no radio, descrever a rotina de produgao do programa Cigncia na Faeela © apresentar algumas consideragdes acerca dos programas cam finalidade educativa na midia. A ciéncia na auséncia de imagens: desatios da divulgagao cientifica no radio A escola tradicional nao tem conseguido cumprir seu pa- pel na “allabetizaciio” dos cidadaos no que diz respeito a ciéncia. De acordo com nosso objetivo no programa Giduia na Favela, acreditamos estar em consoniincia com a definigao de divulgacio cientifica proposta por José Reis (apud Kruinz, 2000, p. 72), ao ocuparmo-nos de duas fungées que se completa: “em primeiro lugar, a fungio de ensinas, suprind ow ampliando a fungao da prépria escola; em segundo lngar, a fungio de fomentar o ensina”, Realizar divulgagao cientilica no radio é um grande de- safio, considerando a impossibilidade fisica do uso da imagem. Tradicionalmente © ensino das ciéncias conta com o suporte de figuras, graficos, imagens, esquemas que visam aumentar a posstbilidade do aprendiz compreender a mensagem. No radia, € do som que extraimos 0s recursos para garantir a aprendizagem. O uso dos sons, das misicas ¢ dos ruidos podem colaborar para que © ouvinte desenhe uma imagem mental da cena sonora a partir das sensagdes implicadas naqueles contextos. Em nosso estudo sobre televisdo (Bossier, 2009), ana- lisei a contribuigao das imagens em programas sobre ciéncia, Constatamos que um dos programas investigados poderia ser convertida sem ajustes cm uma emissao radiofénica, embora utilizasse imagens cm profusao, As imagens teriam a fimeao de confirmar o dito, de criar um contexto visual (ihustragdes) ou explicitar de forma destrinchada uma explicacio através de uma figura ou mapas para que o telespectador se situasse. Contudo todas as imagens materializavam-se no discurso, descritas de forma pormenorizada. Podemos dizer que era no discurso-que o conhecimento trafegava. 146 Concha Cuntura, Minis Esco Universo de palavras e vozes: a rotina de produgao do Ciéncia na Favela Como foi mencionado, ao longo dos anos, 0 programa Ciéacia na Favela assumiu diferentes formatos. De acordo com Claparéde (1959) ¢ sua “lei do interesse”, procuravamos mantcr no programa elementos familiares, para que fossemn reconhecidos, ¢ elementos inéditos, que exigiriam esfargo de leitura ¢ inter- pretacdo. Vale salientar que o programa firmou um conirato de comunicagao peculiar com sua recepgao, na medida ern que esses. sujeitos sabiam que o Giéicia na Favela poderia a cada episodio revelar novidades suficientes que 6 configurariam quase como um novo programa. Era, portanto, um elemento familiar para ‘os ouvintes o fato de o programa poder empre diferente. Apés a exccugao de uma vinheta que dizia “E hoje 0 papo é...", o tema do dia era apresentads, ocorrendo em seguida uma breve explanagio do assunto, incluindo perguntas ¢ enganos dissemi- nados pelo senso comum. Elaborévamos uma lista de questiies, buscando partir do que, supostamentc, os ouvintes pensariam a respeito do tema, além de provocagées que pressupunham um certo nivel de conhecimento, Essa lista era revisitada ao longo de todo o programa, como ponto de partida para novas frentes discursivas. O contedide era trabalhado em blocos, sendo que construgo discursiva pretendia se asscmelhar a um bale papo. Assumindo a dimens&o do entretenimento enquanto ex- pectativa da recepefio radiofnica, procuramos incluir estratégias especificas para esse finn a narragdo de um episédio da histéria da ciéncia, com a colaboragda de um contador de historias; a elaboracao de “Aberturas Rimadas”, lidas no inicio de cada programa, uma espécie de brincadeira rimada com os rituais da ciéncia; a leitura de poemas, [ragmentos literarios, artigos de jornais, parlendas ¢ trava-linguas; a exccugio de musicas (dividindo os blocos); a sugestéio de um experimento pritico para ser reproduzido em casa, na “Hora do Faga A?” ¢ a participagao ao vivo por telefone, quando os ouvintes podiam fazer pergun- tas, tirar dividas ¢ participar do “Desatio”, Para preencher 0 DIVULGAGAG CIENTIFICA NA RADIO Favela FM 147° aparente vazio sonoro da mise-e-scine discursiva, utilizavamos estratégias ciscursivas como a convocagio das vozes* de ausentes, ‘ou convidavamos 0s ouvintes a participarem por telefone, on chamavamos convidades. Por telefone, os ouyintes eram cen- tivados a participar através do “Desafio” 5 uma pergunta dirigid: a eles acompanhada de possiveis respostas para que escalhessem. Chauraudeau (1997) aponta que a orquestracio da voz per- mite que o radio crie entre a instincia da procucao e da recepeaio duas situagées tipicas para esse suporte: a conivéncia intelectual (situagao dialégica) ¢ a atmostera intimista. Para nés interessava especialmente a conivéncia como resultado do dialogo travado entre os interlocutores. Nesse sentido, o “Desafio” era um modo de Tegulagao no qual intimavames os ouvintes para que parlicipassern. Objetivanda ter em cena interlocutores reais, o Cifncia na Fivele organizava-se sub novos formatos, sendo cxibido ao vive fora clo es- tidio da ridio ou gravaco confarme possibilidacle dos participantes. Como exemplo, paderiamos citar a “Tarde 1a Escola”, quando o programa cra transmitido ao vivo diretamente de uma escola, Os. alunos atuavam em todo o proceso, inclusive na produgio, Algumas escolas participaram da transmissao do programa dos estiidios da ridin, Realizavamos ainda entrevistas com exper rade alguns eventos de pesquisa, nos quais podiamos oferecer uma panoramica das pesquisas que estavam sendo realizacas. listas «a enhertn- Uma Ultima experiéncia que vale mencionar foi a reali- zada com a contribuigio dos alunos da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), que tiveram a oportunidade de “OQ estudo das vores remete-nex an “dialogisme” dé Bakhtin (1929), principio sepun- do o qual nés sempre falanos com as palavras dos outros, Nesse sentido, um tinico ‘enunciador contemplariaern sua fila os pontos de vista, opinides eduividas de sujcitos ausentes. Nu fala da apresentadora poderiamos encontrar um clenco de vores *.O Denafio consimtia em perguntas apresentaclas ao longo de programa, cum 9 intuito de que as quvinies ligasern 2 participassem ao vivo, escolhendo uma das apcbes de rrsposta, A respesta correta si era revelada no final do programa. Frequentemente, ‘os ouvinites apraveitavam © momenta da ligagte para comtar histGrias acerca 0 astunto, tirar dividas ou fazer perguntas. Nao havia prémio ¢ algumas vezes 0 rlesalio organiaavarse sub a forma mada. 148 Coutcéo Curtuks, Mipia e Escona assumir a produgio ¢ a apresentacao do programa de radio, como atividade prevista em disciplinas do curso de eenciatura, Na realidade, muito antes de a vinheta “T. hoje o papo €...” anunciar o tema do dia, o programa estava a ser preparado, em fase de produgao. Nessa fase elegiamas o tema, definiamos Os recortes, pesquisivamos em diferentes fontes, realizavamas entrevistas, organizdvamos roteiro para a apresentagao, selecio- navamos textos, elaboravatnos “desafios”, entre outros, Em seis anos no ar na Radio Favela, 0 Citncia na Panel apresentou cerca de 300 temas.’ Os programas relacionados ao corpo humano, 4 alimentagao ¢ aos animais receberam o maior nimero de chamadas dos auvintes, Ao fim de cada programa anuncidvamos o tema da semana seguinte, que era escolhido de acordo com solicitagdes dos ouvintes, Comoe um “programa sob encomenda”; sugestées da dirccau da radio ¢/ou moradores da comunidade; calendario de acontecimentos csperados ao longo do ano conforme a temporada; um tema de destaque na midia, como dengue on febre amarela; uma escolha a partir da minha experiéncia como professora ¢ pesquisadora, ao reconhecer a potencialidade de um determinado assunta ou abordagem. Definido © assunto, promoviamos uma “tempestade mental” com © intuito de obtermos o maior numero de liga- S6es possiveis com o tema escolhide, Em seguida, de posse desse mapa de ideias, realizavamos os cortes, de acordo com os Alguns dos temas apresentados: A novela dla larvinha; Série Animais de Estima- ‘ie; Palas; Transgénicus; © mundo da Internet; ‘Fubardes; Agratéxicus; Plantas exéticas; Viagem & luaz Qoeanirio; Eelipse: Projeto Genoma; Prajcto Binsfera; Astronomia; Astronomia x Astrologia: Os dentes: Orgies dos sentides; A agua; As abelhas; Insetos suciais; Sameamento basicn; Cimulagdo sanguinea; Zovlogicas, Borbaletarios; Nutrigdo; Os super-herdis; Mito ou verdade; A comunicagii: O sexo ‘tes plantas; Q cacau; Fim do mundo; 4 histbria das vacinas; Piolhis Loagevilade: Cidades perfeitas; © que uma veleviste, um cana telefnico ¢ un cachorro tém em conum?; Viagens espaciais; Viagem np tempo; ‘Teletransparte; Fibra ética, Tlistéria do radiv, Meios de comunicagao; A ciéneia na cazinha: A citneia no ba nihciro; Os sons; Dia dos mamoradas; A roupa do Papai Noel; Encrgias alternatiy Hletricidade; Carnaval; Cinema; Fotwsrafias xtreme, Divuncagac cENTIFICA NA RADIO Favera FM 149 aspectos que pretendiamos trabalhar, Em outras palavras, a cada programa, havia aproximadamente cinco conceitos ligados ao tema principal, ¢ cra a partir deles que organizévamos o desde- bramento dos contetidos. Para um mesmo tema, poderiamos ter programas com desdobramentos muito diferentes, dependendo dos objetivas escolhidos no momento de se elegerem os cami- nhos a seguir, 0 conceitos que desejavamos trabalhar, Definido © percurso discursivo, realizavamos uma pesquisa buscando consultar diferentes fontes, desde livros diddticos até sitios de pesquisa na web. Essas informagéies cram convertidas em textos, que poderiam ser conféridos no momento da apresentacao. Por ldo, claboravamos um roteire contendo a tema principal seus desdobramentns, determinando a sequéncia da abordagem, as insergdes de mmisicas e quando realizariamos a pergunta para os onvintes. Consideragées acerca da pratica Embora pretendéssemos que o programa mio fosse lembra- do.como “uma aula que acontecia no radia”, podemos dizer que ‘os indicadores do géncro educativo encontrado (Bossler, 2004) determinam a aproximagao do programa das praticas escolares, Apresenga maciga da voz do professor é¢a evidéncia mais forte da influéncia da sala de aula na produgao dos programas. O léxico empregado é 0 caracteristico das praticas educativas da sala de aula, indicando que a apresentadora administra a acio ¢ realiza tarcfas semelhantes as de um professor em exercicio, como ao preocupar-se com a compreensao no nivel da recepgde (“Nao i se vooés esto entendenda”) ou prontificarse em repetir © explicar (“Calma, eu vou explicar™ = , “Vamos repetir”). O problema de se assemelhar escola fundamenta-se na pou- ca competitividade dos programas educativos perante aqueles com- prometides exclusivament: com o enuetenimento, em um suporte no qual a andiéneia determina que programas devem permanecer no ar. Isso porque, enquanto a cscola wadicional mantém cativo o sujeito na recepelo por meio de imposigdes legais, a midia ocupa-se 150 Courcan Currura, MIDIA & EScoLa em seduzir; em tentar descobrir o que afeta e interessa a esse sujeito. A audiéncia rejeitaria os programas educativos sempre que loca lizasse elementos proprios da sala de aula tradicional, gozando da liberdade de escolha materializada na figura do controle-remoto. Por isso 08 programas com finalidade educativa, mesmo tendo a intengao de educar, nao querem ser associados ao edu- cativo. Ao ter na midia suas praticas reproduzidas através dos programas educativos, a escola tem sob si uma lente de aumento que cxplicita suas mazelas, Mesmo que admitamos que a escola tadicional seja ehciente na aprendizagem de muitos alunos, ha que se reconhecer que os caminhos para essa aprendizagem poderiam ser outros : € 0 desafio da Educagio na escola ¢ no radio: encontrar novos caminhos para a aprendizagem que valorizem o plus? de poténcia presente em cada aprendiz. Referéncias BAKHTIN, M. Marcismo ¢_filesofia da tinguagem, Tradugio de M. Lahud, ¥, Frateschi. Sao Paulo: Hucitec, 1929/ L986. BOSSLER. A. P. dndicadore ola nero eclucativo no programa de vidio “ince na Favela”, Dissertagio (Mestrado em Educacio). FaE,UFMG. 2004, BOSSLER, A. P.A cincia pode ser divertida: a emogio na mediacdo do comhe- cimento cientéfic, Tese (Doutorado cm Educagiio). Fa, UFMG. 2009. CHARAUDEAU, P. Les discours d'information médiatique, La construction du miroir sociat, Paris: Nathan, 199 CLAPAREDE, E. A escola sob medida, tradugio Maria Lucia do Eirado Silva. Editora Fundo de Cultura, 1. ed., Sao Paulo, 1959 KREINZ, G. Teoria ¢ pratica da divulgacao cientifica, In; KREINZ, G., PAVAN, R, Or donas da paisagem - Estudos sabve divuleario cientifice. SA0 Paulo: Niileo José Reis de Divulgacao Cientiica da ECA/USB 2000. NIETZSCHE, EW. Fintade de poténcia, Rio de Jan ‘Tecnoprint, 1966. * Para Nictrsche: (1996), alavanca para todas os processos da vida seria urna “vomta- ede acumularforga”, O autor traune au debate oconceitode vontade de pottnein, segundo o qual “o que-o homem quer, o que a menor pareela de organismo vivo ‘quer, € um plus de poténcia”,

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