You are on page 1of 20
OvdndouNt Bjne ap eyes ep 0}xe}U09 ou Jepueide a Jeuisuy pl 242 MARCHES!, PALACIOS & COLS, aquilo que caracteriza o ensino como “inter vencao” e a aprendizagem dos alunos, Afinal de contas, como assinalou Shuell (1996, p. 731), de quem tomamos.o termo, para além do papel que as diferentes concepgdes da edu: cacao e do ensino atribuem ao professor, “a intervengao é um aspecto importante da apren- dizagem produzido pelo ensino, e 0 objetivo da pesquisa psicoldgica sobre o ensino ¢ a aprendizagem na sala de aula é compreende a natureza e a adequacao psicoldgica dessa in. venga" Com essa finalidade, co terizando, em linhas gerais, a educagio esco- lar € as praticas educacionais escolares em contraposicao a outros tipos de praticas edu: cacionais. Em seguida, trataremos da sala de aula em uma dupla vertente, como um dos ni- veis de configuracao e andlise das préticas edu. cacionais escolares e como contexto de ensino ¢ aprendizagem. A parte mais extensa do capi: tulo seré dedicada a andlise de algumas for mas tipicas de entender as relagdes entre 0 ensino ¢ @ aprendizagem que subjazem aos principais enfoques, paradigmas e programas de pesquisa sobre o ensino, assim como a valo- rizar os éxitos e as limitagdes derivados da ado- a0 dessas concepedes. Finalmente, faremos ‘um breve balango da situacao nesse campo de estudo € destacaremos algumas questées ur gentes que figuram em sua agenda de trabalho, iecaremos carac AEDUCACAO ESCOLAR E AS. CARACTERISTICAS DAS PRATICAS EDUCACIONAIS ESCOLARES A educagao escolar € um dos diversos ti pos de praticas educacionais presentes nas so- ciedades com um certo nivel de desenvolvimen. to cientifico ¢ tecnolégico. © préprio fato da existéncia das escolas ou das educagies esco: lares tem interesse e repercussdes para div sas ciéncias e areas de conhecimento. De um Ponto de vista psicolégico, no entanto, a con: sideragdo que se possa fazer das praticas edu- cacionais escolares e, em geral, da educacio, std sujeita, em tiltima anilise, 4 nogio de de- senvolvimento que se sustente ¢ aos fatores aos quais se apele para explicé-lo. A concepgio construtivista da aprendizagem escolar e do ensino (ver © Capitulo 6 deste volume) enten: de o desenvolvimento como um processo me diado, modulado pela cultura em suas miilti plas manifestagoes e cendrios. Mediante as di versas préticas educacionais ~ na familia, oficina de aprendizagem, na escola, nos gra pos de iguais, naquelas vinculadas a organiza G6es sociais, religiosas, nos meios de comuni aga, etc. - que os grupos sociais oferecem a seis novos membros, promovem-se os encon tros indispensaveis pe 0, que permitirdo a apropriagao ativa da cultura Por parte do individuo e sua progressiva inser ‘Gio social. Nessa concepcdo, a educacao ad quire 0 cardter de fator de desenvolvimento. Todos os grupos sociais estabelecem meios para assegurar a transmissio de sua cultura Embora nao possamos nos estender nesse pon: to, para além das evidentes diferencas que exis tem na organizacao da educagio em socieda des de nivel distinto de desenvolvimento (ver, por exemplo, Rogoff, 1993), todas promovem, experiéncias que permitem aos novos membros @ aquisigao das competéncias necesséirias para viver no grupo. Por outro lado, em sociedades como a nossa, em que as diversas praticas edu acionais das quais participam as criancas ¢ os jovens compartilham a finalidade comum de facilitar-lhes a apropriagao de diversos instr ‘mentos culturaise de contribuir para sua socia lizagao, também sao bastante claras as diferen ‘gas entre a educacao escolar e a que ¢ propor cionada em outros contextos e cenarios educa. cionais (como a familia, as organizagdes de ti pos diversos, os meios de comunicagao, etc onvém recordar que a emergéncia 4: instituigao escola ~ no sentido em que a enten: demos hoje -, dirigida a promover a socializa io e 0 desenvolvimento dos mais jovens, é um fendmeno relativamente recente, que gera uma situagio inédita: a separacio entre as ativida: des sociais habituais e as atividades educacio nais, © que proporciona a estas um conjunto de tragos que lhes conferem sua peculiaridade (ver, por exemplo, Coll, 19974; Solé, 1998), Assim, vale destacar o cardter dos conhecimen tos escolares, que se ensinam e se aprendem em um contexto distinto da escola ~ daqueles em que se aplicam e se utilizam habitualmente 0 que no ocorre com o que se aprende na familia, ou na oficina de aprendizagem, para mencionar apenas dois exemplos. Outro traco que diferencia nitidamente a educagao escolar rao desenvolvimer de outras a quali agentes contrario nenhums ea tarel os divers com 0 ed dial -, ou tre” éan priarse~ especialis dade da r 0s saber para prop movama AS ci que a edu erealizad te educac vontade d natarios, es escol re do mes tos nos q como na gem, cuja tintos daq intencions ‘goes escol consecuga sTupos $0 tuigdes ps membros, néo pode e sistemar teristicos ¢ ‘que, tribut cstao suibn parte dan tenta. Por ti educagio ¢ soas, € pre fluéncia = das paras nai que’p sistemstica exercida ac vida dos in sta plastici cia social ¢ EU ~ seuaisis sonno wa wemSu0 as anb sos saooud no sagsioap ‘sazovey 10d epempout 9 wo ‘UBUIp ens ap awed vog “Me “ejoU urEZr|was as nb sapeprane ‘odedsa op a sjpriarewr seanstiy eit ‘wagduiod e anb sarossayoxd a sounye — EDU 9s-BnUODUD WaBLIo Bind sazo1B} & NO $90s Pap v aiusuepred seuade asap as ene ap es wu ax1o90 anb © “RaneayUsts oxnut estou ‘But Bp ef a1gos wapiou! anb seuraisis sonno 9P wails p opejost Butaxs|s OUOD ej-2A v BAD] anb 09 “epinp ulas ‘auewodur stew o ‘soasit P ¥iuas| Wasa OFU seu ‘soryatiAG sosoUaUINU axnon tiaBezipuaide ap orxaiuos owo> wine 9 Bes ep ovseaipursras w ‘opniues assayy ‘WIEMIStS Soy} sauossajord snas opuenb wapuaide soune so S2934puoo anb wa 9 owioo ‘anb 0 sopuaaidusos ap apepmigissod e sagdejarraru sessau wea -snq ‘opSe[au ens ap 9 somuawaja soxno ap wat uDlu Y ‘Sossanoud sassap OWUDUTD}9 O1NO No th 2490s spout ap aBuo ‘anb saoSeandxa 9 $903 -emByuo wred wauiap erissoazoad w ‘opnuss assou“ieouIsse eiseg “woSezipuaide a oulsua ap sossaooid sop oedemaou09 eu a ovdeanpa Ep e1Rojootsd ep esinbsad ap eurexSoxd ou soos Snoyadar sauenodun 249} opsts. esq “anes aad 9 anb oanalgo jediouud ‘wasezpuarde ¥ped stongsuodsai sagdesuen 9 se20n sexajd Wo9 OpueUIsIHO ‘fs anua wae 9 wIeUOIDE] ‘8 95 anb ~ “a39 “ORSeIeAe ap soruaMmstt so 2’seanpid se ‘woodsip as anb ap sreriaieu so ‘Outsua 9p sapepiane se ‘sopnaiuod so ‘sa10s s3yo1d $0 “Sounje 30 ~ soiuauraya 9p oxnfuos ‘umm aod opjnanstioa vuaysis no o1xaitica owo> Eq ap e[es ap ovsou v agdu as anuaurenissoat id ‘Ousua ov svdvi® werapeouasap as anb ‘waSezspuade ap sossaaoid so sepmasa wa sop swssazoquy sazopesinbsad sop ovSuaie w 10929 1 noSowoD Ene ap ples v anttowauaDa: seu ade ‘orSnponut vu nouoruau 3s oxo; ‘Seivjoose seuojovonpe seoneid ‘Sep esiieue ap 2 oRdeinByu0o ©P SI@AIU SO 9 BiNe op BES y W3OVZIGNAudY 3a 3 ONISN3 30 O1X31NOO OWOD WIny 3a Vis v ene op ves eu ‘waiz020 anb wogezipuaide 9 ouistta ap sossa0 01d So argos esinbsad v anraureuayd as-eaynisnf ‘sorej sss0 soperapistiog s0reur 9 [ees mB uengut v apepmiqeauniod ens a apeponseyd ens anb te ajanbe auaureasn{‘sonptarpui sop Epa =P oporied opereyp uin ap oBuo] oe epraiaKe 2 [eos o1aford wn wa aseq woo eoneWs OeSuaMiau! ewn woe) 9 wbfoueld anb stew o1ssyoud sa1opeonpo ap o8:1e9 v ‘oss ead sep Bp aiuawepadss segSmansut w> — eiAMy 44 ens anb t3st4 ap sapiad ogt ostoand 99803 sod sep o1aurtajoauasap ou 12/0089 obSeonpa ep onedwy o ,2e1qyeo, exed ‘oun seq en ns 9 UD se anb apeparros ewusam Bp aud Jod oystaiadns 2 ajonuod e sepnawgas OB upquie ‘[epos orafoud wn ap setzvanqun nb sa1e[a2sa steuODENpS SEOHPAd sep SOON “e189 sodess ‘oueod ‘ovs apeponetiaiss 9 ououtefauejd ‘oseae o# opextop 12s apod OpU ‘usa30 sejaut anb 0 anb oss sod 9 a ‘soiquiaut snas ap opSewiso} v seinSasse exed SogSim su sesso wequaisns 9 wed steKos sodRus SO “sepinfasied sapeprreuyy sep opSndssuoy ep a1ouiU09 0 2 oaatuefaud 0 “sazej0359 $908) Imunsur sep ose ou “eoridun apepHeUOR DHL, ¥ ‘sreupronpo aiuouramsa sojanbep soi Ip soanow v apuodsar epupisnea ufo fait ezipuaide ap eupyo eu no eM eM OMNES ‘oedeonpa aqaoai as wpquie) stenb sow $64 NoIt1d> SO1INO Jp Ose OU OpotL OMsaUE Op aL 4000 oBu ‘za euin sje ‘anb 0 ~ s91H[0049 $905, MAUL Sep 498 ap OVER v mnstOD ‘SOU IEN ASO sas ap OeSeULIO eu JIPIDUT ap apeIOA ess9 ‘[euo|UaIUT apse ass “JeuoREONpS a ‘usuitowoadse oRStaMu eum WoD sepeztTear 9 sepeinSyuoo ovs wia8 sej0as0 oxdeanpa e anb sapeplane st anbiod unsse ops sestaa sy SOUNTE sop a1zed sod sajap ogSisinbe v wleAoM -oud anb sagienus sui98 9 s0foueyd ‘todoad ered peproedeo ens wap o1st ‘stesnajna saraqes soe SOunpe so annus 9319x9 anb oeSeipans ep apep enb eu as-enuodUa eIDuad efna wisqeradso un 9 sossajoud 0 ‘e[ooso up osea ou as-read cide aap zipuaide o anb ap ewisour ® > ,an sou, op eioyiad v yenb wu ~euiayo eu no ~feIp JouiLd eanaye opSefax eum opuesnpo o woD lwaiueu ossip wpe anb ‘sosquiaut sostontp so anus epeynieduios 9 jeuorseanpe wari v 9 eastjepadsa ap jaded o mope oiquzour tmyuod ey ett a11090 anb op op:iuED OV “ejap sopeBaareaua ~ saxossajoud ~ sayuaBle Sop ,oulsua wa easipetsadsa, ap apeprfenb & woo 94 & tran steuoDeonpa seonpid senino ap £9 7A ovdvonaa a CONG ODIEE CANAMIMONNESSA Ese 25! ‘Egesgs 244 COLL. MARCHES!, PALACIOS & COLS. prépria escola da qual a sala de aula é um subsistema; no sistema educacional e as deci- ses administrativas, organizativas e curricu ares que implica; na organizagdo sociopolitica, econdmica e cultural, etc. Nesse sentido, a sala de aula é um sistema com vida propria, embo- ra ndo-autonomo, pois esti inserida em uma rede de supra-sistemas e sistemas paralelos que contribui para.configurar - e que ao mesmo tempo a configuram. Quando se trata de com preender 0s processos de ensino e aprendiza- gem gerados na sala de aula, & necessario am pliar 0 foco da indagacao aos diferentes niveis de configuracio das praticas educacionais (ver. por exemplo, Coll, 1994; também o Capitulo 23 deste volume). Os fenmenos e os processos que nela acontecem, porém, nao sio redutiveis 0s que se produzem nesses outros niveis de cconfiguragao das préticas educacionais escola- res. Para compreendé-las e, em particular, para compreender a relagdo entre o ensino e a apren: dizagem, o estudo da sala de aula em todas as suas dimensées constitu um elo necessétio. A sala de aula como contexto de aprendizagem: natureza e caracteristicas Embora com uma longa histéria na disc plina, o conceito de contexto aplicado a de aula durante muito tempo ocupou um Iu gar periférico nas preocupagées e nos interes ses dos psicdlogos da educago. Imersos em uma orientagio essencialmente disciplinar de natureza psicolbgica (ver 0 Capitulo 1 deste volume), até datas relativamente recentes, os psicdtogos da edueagio ndo apenas tenderam a centrar-se no estudo dos resultados e dos pro: cessos de aprendizagem como algo separado do ensino e & margem dele, mas também o fi zeram muitas vezes como se fossem fenéme- os cujas variagbes tivessem de ser imputadas principalmente a diferencas individuais. E, por is90 que os fatores contextuais da sala de aula foram tratados frequentemente pelos psicdlo gos como varidveis estranhas ou, em suma, como varisveis interdependentes, que as ve zes era aconselhavel controlar ot manipular nas configuragoes de pesquisa, mas com pou co ou nenhum peso nas explicagbes tedricas. No transcurso das iiltimas décacias, po- rém, diversos fatores contribuiram para des- pertar um interesse crescente pelo contexto, ou pelos contextos, que professores e alunos encontram, modificam e eriam nas salas de aula € sua repercussdo sobre os processos € 0s re- sultados da aprendizagem dos alunos. Entre todos eles, ocupa um lugar de destaque a to- mada de consciéncia da complexidade da sala de aula ea evidencia de que o que nela ocorre incide sobre o ensino ea aprendizagem. Doyle por exemplo, insistiu repetidas vezes (1983, 1986) sobre essa complexidade, assinalando que as atividades realizadas por professores e alu nos nas salas de aula caracterizam-se, entre ou tos tracos, pela multidimensionalidade — ocor rem muitas coisas -, pela simultaneidade ~ ocor rem muitas coisas ao mesmo tempo -, pelo imediatismo —a rapidez.com que ocorrem- pela imprevisibiidade — sempre ocorrem coisas ines: peradas ¢ nao-planejadas previamente ~, pela publicidade — tudo 0 que professor e alunos fa zem em publico para os demais participantes ¢ pela hhistdria ~ 0 que ocorre é tributério em boa medida do que ocorreu nas aulas anterio res. Essas caracteristicas do contexto da sala de aula envolvem e impregnam as atuagoes de professores e alunos e influem de forma dec siva sobre 0 contetido de aprendizagem e apresentagdo, sobre as expectativas, os inte resses e as motivacdes dos participantes, sob © que e como os alunos aprendem e sobre 0 que e como os professores ensinam, Outros fatores também contribuiram para a mudanca, Assim, cabe mencionar o reconhe- cimento de que as caracteristicas e a organiza io interna dos conhecimentos que conformam as disciplinas e as ntatérias curriculares influem tanto nas maneiras como se ensinam como nas formas como se aprendem (ver, por exemplo, Shulman, 1996; Mayer, 19992), o que levou a postular que os contetidos escolares coneretos que so objeto de ensino e aprendizagem de vem ser considerados, para todos os efeitos, ‘como parte do contexto da sala deaula. Outam- bém o surgimento e a extensio progressiva dos enfoques contextuais, sociais e culturais na ex- plicagao do desenvolvimento e da aprendiza- ‘gem (ver, por exemplo, Bronfenbrenner, 1987, Suell, 1996; Coll e Solé, 1997; Nuthall, 1997; ‘Anderson e outros, 2000), que proporcionaram, marcos tedricos e procedimentos metodolégi cos apropriados para 0 estudo do contexto. Ou, ainda, a0 empenho cada vez maior para incre: BG2@2@e4evneunscevuse sen ut @ Jep ‘a waSeapuaide e siemixaluoo siaaguea sewmng|e ap wpUugPPUL ep astipue p nossed as ‘wa8ezipuasde v 2 ou sua 0 r9pusaidiuoo exed ayueaayou a1uatueD, ynead o8@ owa9 axio20 wa anb op a ene ap b[eS ep OBstA up :esoUIRIHIAN opSnaxa BUN NOY suauitsedxa esinbsod vu orxaiue> op o1waure en 0 ‘Sepexap OouID seuDdE wy “sopop oued opuszey ‘nuauaiuanbasuos ‘> wi211090 zjau anb uaRezrpuaide a ousua ap sossaooad sou op -exSaluy a1vatueio) ‘saiuedianued soped oxsnn, suodai 2 ovsnusuoa ap ossascid ayuaueattad wa [PIU ORKAIIOD Wn OWIOD smUFONbsD Sassout opesBaqur 12s v wawod vine ap v[es Ep ORD u0> 0 ‘9961 ap Sour Sop sted v aytawiog "wad ezipuaade v 9 oU[suD 0 a1qos e_sugpIoM extn J91 ap staaniaosns steuo.penats sfonpuse se xepm $9 8 OpEILAUO auaUIEAE|D anboyua un ap o> {BW OU 9 ODIsy orxaTUOD OUtiOD ayHALUTPIUDUTEP uny opiptiatua onx=itioa op ovderapisuod ep “Oy ato oxoUNLd tM wa “e1UO9 10d ‘SaAUINBDs sepeagp seu znpoid as watsso801d opSerod103, Lu Pn “OS6I SOUR Sop sweity ‘SoUaUI no sjEUL ‘giv outsua op voujduro wsinbsad v wapisaid anb sanbojue sou saiuasne aquaueoneid ogs9 Bjne ap Epes ep orxamued ov seanuja p Jsuo9 Se ‘orey aq “XX O|ND9s op apmat epuNs 95 ep o8uo] oF ovSnjora Ens WD 2 WAH OU -oxd ou a8ien sowiea stenb sop “waiezipuasde © 2 oulsua 0 axiua sagdnjas sep soviseq sonboy ua Sou oxayar osep WN wa) EINE ap EES ep. ‘orxaiuon op sagSdaouos sauarayp sessq ‘OpeYUN] oyNUT assazaut wn ‘auoUIaWANb plane svssop ropisuod vino 9 waLios0 vjau ab sapepiane sep med v soiedonied sojad opjnunsuos oxo. ‘409 wn oui0D 9 Ost ‘mioB -98u09 “Ua sap puaado a owns orxanuoo owas Dyn ap vyps D sepnisa 7 op (© vuwjue anb oxsodoad o ~- ounpe op no 10880 -o1d Op stonistia}oee> Se Seaqneyau STaABUBA Se NO war ‘[eUo!aeONpadD|sd a [euO!IKANpa BSI sad v nonsout ouon ‘anb ap eDUPPIDUT B Wo ouisyaqered ornso wa — wa8psrpuaido D 2 ou sua 0 augos Dugpioul Dun w12) 2p sjaanoosns Dyno 2p pjps vp soUo}ONAIS SDApLIDA Sb TepNAsI ap ovduaqu e apuodsar anboyus ontauutid 0 oF {uenbua ‘sousias soxnno wry “0xx21u09 assop sor ‘ulnafistioo a Soannynstod SomUDUIDRP ap sms © warnbpe ‘saiuaquanzaiu no saiuapuadap ‘saquapuadapul Siaapiiea owloD sopesapisuon a12s 2p o8uo] ‘saruosap 2 sopeayauapt ster Luau no SyeuAUELOdWOD ‘SooKsy SOAUALLA|D SO She 2A -ovdvONGa-a CO}DNOOSE OLNSNUNTONN: a onb ura uraezipuaide a ousuo ap oyxayuo> wn ‘unfuoo wo uisonsuod soiuedipnund so owon 1eBeput ira arsisuo> opSeurxoide epunas ¥‘senanut s9oSe[as sens no s9oxauoodaiu suns ajuauouiaysod aestjeue ap apepyeUly © woD pjne ap bjes eu sayuasaxd ~ “pi ‘sommaunuas sogdow ‘seanenada ‘soodewuasoidas ~ ste) ‘vou! no ~ 313 ‘Sojaiea ‘sapupiane ‘Sounye sop snodeme 1ossajoid op soodenye —svewiouteuod {o> ‘— "219 “feuOreW op apepmnaissaoe 2 509 nstiaxe1eo “ontasaid yeuumiew “odes op sto spianere> 2 oBbeZIuERI0 — sooysy SonIUapE So Joxansap a staynuapl ura aysisuoo esau ¥ ¥INe ap LIES ep orxaIUOD op opms> op sm ‘unsip aquawephiu soodewxode senp ante — oufeqen ouisau um ap oyxaqu09 ou aastpU aaa Se ~ aitiouryeniana znpoid 2s anb oede) 1980 B LOD 404 B Ural ‘IOLaIUR B oD EpeUO!D jar aiuoureyjasiso ‘opstyuoo epunas y Sa189ul| 9 SBIDIIp 198 ap 28U0} iso sooSejau sens seu ‘sopei>ouoDsaiUl o8t 9 PINE ap Bes ep arxo1u0D op sorvadse stop 50 "(8861 ‘eo1ayy 2 sprempa) Sapp sopon tod fnes8 souaw no so1eur tua sepeylEdulon 9 $4 uuvdpnued sojad sepmnnsuoo ‘si ‘sagSeiuas dat ‘Sassasaut ‘Saadeanou ‘saghoursonaje |seanrersadxa ap o1unfuoo — jouw ox2au09)0 2 — ‘19 ‘sonuasaid souowedinba a steuaeut ele ap ees ep steisedsa seansjaineaea = (xIsyf oxaiwo9 o/anua awanbaxy ovsnyuod 9 earoumid y “ene ap 2fes ep orxeu09 ap 99 uwo9 0 1999Ne/989 9 10s!993d vred soiUarstx9 sop pIROYIP SPU onisioap Jaded wn Jo) wooated sogsnyuoa seng “ewan op wesednoo as anb so1omne oyuenb oxaotiod assap s9oStuyap sea ue) aqwaunronesd warsixo anb ensow (000% 1akaW 2 JUN], ‘8661 ‘S180 WEA ‘ordulaKD Jod ‘19A) o|-Pztiaese> P 9 of-1Uyap e Sop eatpap auoueoyioadsa Souyjeqen sop ORs az ¥“,e]me ap BIBS Bp orx=il0D, rod ayuatHEy xa s9puaiua anap as anb o a1qos saxopesinb sad So arua opezsyesu98 opsooe un @ Watt arep pun v pi08e pe 188 01 ‘orxaiuos ofed anua9sa ‘opSuiypur ep eau ap owvod ou ste) ap sa1ejn8us 9 sootun aixoumaneEAtt 00 191009 80 semis B noBlugo anb 0 "(oQ0z, *8H00, 2 £6661 ‘doopan 9 tunuay £9661 ‘20D 2a@ U2UIaM, ‘ojduiax® 10d ‘ian) serabueD steu0!e9 po seongid sep BuOyfaUr @ exed ene ap wes vu urageztpuaide v 2 ouisua 0 augos seauom soobeioggjo a stsinbsad sep vugaaja1 eJeiuout 246 COLL MARCHES!, PALACIOS 4 COLS. dagacao da sala de aula como contexto dé en sino € aprendizagem. ‘A PESQUISA DO ENSINO E DA APRENDIZAGEM NA SALA DE AULA: ENFOQUES BASICOS As caracteristicas da sala de aula a que nos referimos no item anterior, e em particu- lar a complexidade e heterogeneidade dos fe nnomenos ¢ processos que nela ocorrem, fazem com que a pesquisa do ensino e da aprendiza ‘gem Nesse contexto seja especialmente sensi- vel & manifestacao de novos enfoques e novas formulagées. Visto que o olhar ao que ocorre na sala de aula nao pode ser onipresente, im. Pée-se necessariamente uma sele Pectos que o pesquisador considera mais im Portantes, ¢ essa selecdo é fortemente condicio. nada por sua visio do que significa e implica ensinar e aprender. Em suma, por tris do am- plo e rico leque de teorias, paradigmas e pro- sgramas de pesquisa que configuram, nas pala vras de Shulman (1989, p.23), “o mapa sindptico de pesquisa sobre o ensino”, 0 que fencontramos na realidade sio diferentes ma. neiras de entender as relacdes entre o ensino € 4 aprendizagem (Coll, 1996b; Coll e Onrubia, 1999a) que condicionam o olhar do pesquisa dor em um duplo sentido: determinando 0 que se observa e se registra ao final do quanto nela ocorre e orientando a interpretagio do que se observou e se registrou Nosso propésito, neste item, no ¢ fazer uma revisio exaustiva da pesquisa empirica sobre o ensino e de seus resultados,’ mas sim identificar e analisar as formas basicas de en tender as relagdes entre o ensino e a aprend zagem escolar que orientaram e continuam ‘rientando essa pesquisa e que podem ser re lacionados com as teorias, os patadigmas, os enfoques © os programas de trabalho nesse campo. Na Figura 14.1, so representadas fesquematicamente e de uma forma simples al- {gumas formas tipicas de entender as relagées entre 0 ensino e a aprendizagem na sala de aula, Enquanto representagées esquemiticas € propositadamente simplficadas cuja fina dade & mostrar os tracos distintivos de algu- mas maneitas tipicas de entender as relagoes entre 0 ensino e a aprendizagem, os esquemas da Figura 14.1 admitem concretizagbes muito distintas e, por isso, nem sempre & pssivel nem sequer aconselhdvel, buscar uma contes™ pondéncia linear estrita com este ou aquele pas radigma, enfoque, programa de pesquisa ou pesquisa concreto sobre a aprendizagem. Cos tudo, tomados em conjunto ¢ com os matizes as reservas oportunos, esses esquemas refle= tem, a nosso ver, 0 micleo basico das concep es sobre como a atividade educacional e de ensino do professor se relaciona com a atvidae de e os processos de aprendizagem dos alte nos, isto é, o micleo basico das concepetes que Presidiram e continuam presidindo a pesquisa empitica sobre o ensino. © protessor: elemento-chave * da aprendizagem dos alunos Os esquemas A B e C vinculam diretae mente o rendimento dos alunos aos tragos de personalidade do professor, aos seus compor Famentos e ao seu estilo de ensino ou estila didatico, respectivamente, Embora com difés renga e matizes importantes entre si 6s ttés compartilham a idéia de que a chave para en tender 0 que ocorre na sala de aula estd no? professor. O objetivo iiltimo dos enfoques dos programas de pesquisa tributirios desses esquemas é identificar as caracteristieas dé) professor eficaz”. Qualquer consideragio tee lativa ao contexto da sala de aula = coma excecdo do comportamento do professor dus aparece no B —esté ausente desees esquemias: Dos alunos, contempla-se unicamente 0 fens dimento, os resultados da aprendizagem, cone seqiiéncia direta do maior ou menor grade) eficécia do ensino dado pelo professor e indie cador escolhido para medi-la; suas earache risticas individuais, seu comportamento esas} atividades na sala de aula também estio ai? sentes, 0 que traduz uma visio dos altinos! como “receptores passivos” do ens, Em que pese sua aparente simplicidade, tais esquemas dominaram durante muito tem o a pesquisa empirica do ensino, Boa isso é o ntimero de trabalhos dedicados ata racterizar o “professor eficaz”, que mutrem ag publicacbes especializadas até meados dos ai: 1970 (Dunkin e Biddle, 1974). No entaito, = ria um erro, no qual nao se deve income, cone en ~ s0ssajord op seonsprawervo sv a sagsuau IP Se Wod ‘epipaur eoq wa “epeuo!De|aI OD18 -9JOPOIaW 9 91198 Basta ap OluOd op jaaprap up ee) seb so aiqossajprbe os sopeipent sop oMep soLeUHE HO MBS "ILO 8109 © 908 suo apepisiaap eum weyasazde “sopeuop -tiatt suntuoo soden sop wpe wre “oalpSou! ‘ol oumnfuo9 win owos sesinbsad sussa serapIs uabempuosie © 9 cups 0 amu sectee Sep onaeae ota 0 sou 20 160 96 epseapy iby webezinuaide ep 2 Oulsue ap saiejonse Sosss001d Sop asyue v BIE So0Iseq SPONDS IPL YUN (ove semerooare ‘Soodennow ‘sossa15qu, ‘enasuo (v2 apepune) seuoqooue 9 soqowevodusos) sejsayuew ‘soune s0p webezpuoide ‘9p SepepiAtY —_—s+ (290 ‘seaweodeo somto!go seajBoBeped somousrsvad) ‘gonus 9 (soweureodwoo) sopueu ‘possojaud )0p puoxeanpe ‘opepinny sounre 09, sermjanee SRI ‘ sapepine 2p ogbuzyoo: eeweino sounye 2 0839j01d 2p ‘enna ‘opu 9 aneunaep ‘eunluoo opepiy oBezpueidy (240 senyerrodixe ‘seg8engjou ‘sossa201u) ennasioo (wou epepinne) ‘seyaqooUe #9 (eowoweyoduo>) seyseyeus‘soune sop waBezpuaide ‘9p sepepinty sounpe 809: weBeapuenty sounye sop wobezipuasdy sopneweD —— wsbezpueide @ oujsuo op soijooss seyosey 2 sopepity ‘sopnawweg Sounte Bop soot6qoaid} 08890014 (210 senpeioodeo ‘songaloo soaB96pod so1vowseovad) aigoaue 6 (sowauseyodiros) iso uRu e10889)0.0, 2/09 ev0;eonpe epepity 2ossojoud op +— reuoveanps eepinty 9 Lv. @0‘0¥dvona3 3 oop oDIsd OLNARINTOANESIO soune sop wobezpuaidy souny Soares eagnsuoo reivew spony sounre 999 woBezpuaide op cpeymsats soune sop soqow aah = soqueu Bvodwen oine ap aes Ba | sounrevossoja seoderew Ssounye sop s0ssayoid op wobezpusde ¢— souewey ¢_| opoptinsey * — 0dwe9 sounre sop wabezpuaide <———— 2p opeynseu ‘suo op soso 10 seoropOIaM a sounre sop webexpuside 2p OpeHnEo sossajid 9p sowowepedvog ‘sourpe sop wobezpuarde ‘9p open 248 COLL, MARCHES!, PALACIOS & © ‘cos de personalidade, comportamentos discre {0s ow estilos de ensino — escolhido para inda gar onde reside a eficicia do ensino. E preciso ssinalar ainda que sua vigéncia foi desi Enquanto as pesquisas orientadas a bus ficécia do ensino nos tracos de personalidade outras caracteristicas do professor ~ esque: ma A praticamente desaparecem a partir dos anos 1950, as que buscam nos comportam: tos discretos e observiveis do docente — esque. ma B—e.em seu esquema de ensino ~ esquema C— perduram até meados dos anos 1970. A isso deve-se acrescentar que 0s esquemas C € B, combinando-se e enriquecendo-se com as maneiras de entender as relagOes entre o ensi no e a aprendizagem préprias de outros esque- mas - em particular com as que so represen: tadas nos esquemas D e E -, constituem o pon. to de partida do paradigma processo-produto, sem diivida nenhuma 0 que gozou de maior aceitacao e grande popularidade entre os pes quisadores do ensino durante as titimas déca das e cuja vigéncia, em suas verses mais ela boradas, mantém-se até a atualidade. (© esquema D, que compartilha com os anteriores a idéia fundamental de que a cha. ve do ensino eficaz est no professor, intro: Juz, no entanto, uma novidade importante a0 considerar que os comportamentos discretos e observaveis, o estilo de ensino ou a acao educacional e de ensino do professor sao de. terminados ou mediados, conforme 0 caso, por suas idéias e stias concepgdes pedagégicas Logicamente, a adog ampliar o foco de andlise, incluindo nele, in. clusive, a indagagio do pensamento pedagé: gico do professor. Da perspectiva adotada no > desse esquema exige presente capitulo, o alcance dessa mudanca reside na novidade que supde, com relagao aos esquemas anteriores, o fato de apelar a fendmenos e a processos psicolégicos enco bertos, nio-diretamente observaveis, para dar con relagdes entre o ensino e a aprendi zagem na sala de aula. O recurso a fenéme ‘nos e a processos psicolégicos encobertos, cuja origem encontra-se na aceit no desenvolvimento espetacular dos enfoques cognitivos em psicologia a partir dos anos 1960 — em oposicao aos enfoques behavioris. tas dominantes até esse momento ~, ness caso aplica-se unicamente ao professor, ma tendo como essencial, portanto, a visio unidirecional de ensino e o carter receptivo ¢ passivo da aprendizagem Nao menos importantes so as novidades introduzidas pelo esquema E. Por um lado, a énfase deixa de recair exclusivamente no pro- fessor, e as chaves para caracterizar 0 ensino ceficaz so buscadas na interacdo que se esta belece entre professor e alunos no transcurso das ativida para ser mais precisos, na inter-relacio dos comportamentos e das trocas comunicativas que se produzem entre eles no decorrer dessas mento leva a revalorizar 0 que ocorre na salade aula s de ensino e aprendizagem: ou, atividades. Por outro lado, tal desio e impoe a necessidade de desenvolver instru mentos de observaco fortes e objetivos para captar as relagdes ou as in fessor e alunos. So os sistemas de observacao eragdes entre pro- teragao professor/aluno que proliferaram nos anos 1970 e 1980 e alguns dos quais ainda continuam sendo utilizados atualmente Ambas as novidades situam o esquema E a meio caminho entre os anteriores, caracteri protagonismo atribuido ao profes zados pe sor na explicagao do ensino e da aprendiza ‘05 que analisaremos mais adiance como sxpoentes de um protagonismo compartilha do entre professor € alunos. Sua inclusio nes te item ¢ justificada, no entanto, por dos tipos de razées, Em primeiro lugar, 2 maioria dos 3s com 0 objetivo de prove der a um registro sistematico ¢ objetivo da in teracio professor/aluno apresentam uma assimetria importante entie as categorias rela tivas ao comportamento do professor e as re lativas ao comportamento dos alunos, sendo as primeiras habitualmente muito mais nume- Tosas que as segunclas,o que mostra claramente que a énfase continua sendo dada ao profes sor? Em segundo lugar, as pesquisas inspira das no esquema constituem, junto com aque as inspiradas nos esquemas B, C e em parte também D, 0 niicleo duro do paradigma de pesquisa do ensino conhecido como “proces- So-produto”. De fato, sio pesquisas dirigidas fundamentalmente a estabelecer relagies sig nificativas do ponto de vista estatistico entre determinadas variveis relativas ao processo de ensino — e que informam acerca do comporta- mento do professor, do aluno e de suas inter relagées ~ as variveis escolhidas como indi sistemas elaborai cadores tirdo ni por part Sin bito do p preitada te capitu ‘17 deste rero, 19% der-se e © 2 ousua 0 anua sagsejar sep wud sep wred apeppedeouy ens e 9 “ueiope o anb sieuope9 pa sanboyua so af woo 9 “ewanbsa assap ap epinoutp jedroutad y -(euunyoa arsop z oynyd 2 ‘E861 ‘OUAIOWN ‘e8oI ‘TAIPC ‘8261 “NOD ‘ojdwaxa sod ‘1a4) QR6T Sour Sop sordjouud jie sarejndod artaumeanar-rejoosa oese apa y zongua8 exioa wp sagseonde a saoSezrnn seul ngje ap o[Aso ov “euyuTjos eprpow og Wo 2 uigqurea sew “Tenpiarpur seuade gu eperraid ug Pun otwo9 wraSeztpuaide e mraqaouas stenb so ‘opdeanpa ura sfeoqper seastannustioo sanb ‘ojua sop oxtretuasaadar 9 s eutanbso © angsuodsax ootun nas owo> ‘ounje op apepiane ep 2 we8ezapuaide ep ast, -pue eumn e eonprd pu wurpxoud stent visa wa8eZ -tpuaide ep 9 ouista op esinbsad v 'y euranbso ou ‘exsa 10d yaapsuodsax jedioutsd owo9 20553} coud op apepiane wp 9 ounsua op asigue euin v ‘opepyrea! vu ‘eiButnsas as wasempuaide ep 2 ouisua op esinbsad e saanbeu ag “sar01s 1Ue seuranbsa sop ® eHNpNos opSisod ru 32 ‘rouureasn{ ‘opou 01189 2p “SOUTERS® “WHSSY “S02 youd sop eannnsuoD feIuaLE opeplAne v eu oysqndumy 2 sox0wiord vied stoaproxey saodtp {U0 1BLD a Saz¥IOas9 SopnanuoD So 2 SOUNTE 0 anua ssodesaiuy sv a sonuoaua so sefoure|d b ‘sosaiodiy sep JoUaur eu “wperntay apepria suodsax ens opuas ‘ouppunoas stew 9 eutand sa assau 10ssajord op ouIsua ap a euorDeONpA ovbe y opingune faded 9 "sarejonsa seyaea 9 sop epiante sep osmasuen ou weztfear anb (8261 ‘Joo) a1wemannns2-omne apepiane euin ou0> ep sipuaiua ‘sounye Sop eanNnsuod yeruata apep Jae @ zesq[eUe we ‘OsED assatt “epIBLNIP 9 WOR ezipuaide ep a oussua op rourdua asyeue © ‘qnawianianbasuoy “Sa1ejo2s> sopnaitiod sop afezipuaide v fas no ‘owtawsaqu0o ap seu -anbso snas ap 9 soanmio> omrauinnsut snas ap ovdemmnnsaas euin v ‘saoSipuos sepeurut “imap wa “znpua anb 9 apepusne wss9 ‘saze| 03s9 Sopnaiion So opea4ytudis op 2e0 a requ ssse sed ppISurp “euaqooua “eapmnstuiaD [er ‘uatt apepiane euin weiqopsap sot so ‘S20: ur 9 SonuoDtta ste1 ap OSINOSUEN ON “Sat jonso seunjdiosip sep no seupieu sep sopnor ‘uo $0 9 sounye so anua waznposd as nb S905 ‘e1aqul Sep a SonuODUA Sop opEyInsa1 0 Otto? wa8ezrpuaide e uraqaouos Puranbsa assap seupingin seoo8epad seisodoud se 9 sesinb -sod sy "uaSezipuaide ejad yoxpsuodsas yed9 und 9 jedoutid wistuofeoud ‘auade oxapep ore 494 owoo aBsowa anb ‘ounye ou ‘ouNRiN aIsaU luis seus ‘ounpe © wo avojaqeysa anb sa05e -21u} seu oonodure) wrau ‘outsua ap ofpse nas ua no eatin anb eoiteprp eiRojopozaut eso soureuroduroo sas ta ‘Sens a1>e109 Sens ‘sossayoad ou apisar ovu vf ene ap wes eu ura vzipuaude © Jopuawua ered oxey> © anb asta ‘sa10Liajue Sov oBSeIar Wo> [worpex wanpadsiad ap vSurepnur eun zponuy 4 Puranbsa weBez!puaide ejed jonpsuodse: @ eysiuoBejoud ‘ayuaBe ounye eave opbeonpo ep viSojonisd ep eisia ap owod op souaw ops Bun ou “(9661) [Tents nojeuTsse owo> ‘anb o ‘SOU nye sop weBvzipuaxde ap sopea|nsas 0.940559} ‘oid op outsuo ap 2 [euorzonpa ovSe e allt uerapaw anb sounpe sop souaqonua ~ soangs 09-07 a sonrnuoo ~ soorojonisd sossaoaud so sexou8 10d as-uneztanere9 omposd-ossen -oxd sesinbsad se ‘se8ny oursoI01 Wo ¥ “OBE yezouai ens [aAysopisuoo euLO} ap WEYNOP an ~ "19 “eyne ap ees ep omxartion ‘omsta op opnanuon ‘sounye sop seanstiaweses ~ sosian p seiorey sod epejnpou vise waempuaide ap sopeajnsai a s0ssayoad op sowuaumeniod “woo axiua opSejar e anb ap — eurStpered op sox etasaidas stout soxoine sojed oproaytiona aquaue|dure afoy ~ ory ojad opeanuny amuaut aio} 9 Sopeaynsas sassap sopea 0 eB} opun 38 wig “sounye sop wraezipuaide ap sopeynsar 0 a1qos apput sossajoxd op oulsua ap >:TeM ‘opeanpa apeptane owo> ap estado aoufous etn ered sesmbsod sessop sopessax Sop Jo[ea 0 eplAn ap 20) Fase “eB asa id wig “opdenuaumngie ap eyuy eusads esseM assaraiu jpraadsa.ap saoSeioue sonauq spn J ‘onmeyiod ‘remum] Sou soureA “(766 ‘Z0NP 9 ouatutd {0661 ‘9108 1199 !986 “OURLD SER6T “zaiga “ojduaxa sod ‘raa) saghemuim 2 sag3inq, nuoD sens ap wom asHeUre eM THe asap uaiso w9qlUed > 0 0109 “(40661 9 ¥066I “OH LuOW {9861 “POD a Aydoug !oUIRIOA asap LT ‘ojmude9 ou opynjour oumsa1 0.198) opm a} ‘sap sapepiyaissod se essedenyn anb eperiosd ura etn 9 ompord-ossanaid eus8ipesed op ong -utly ou seuay sagdmnqunuod se sezpaNS sone sop aured 40d sreuoreonpa soanatqo sop O19 ap jax Op an ed v optuyjap--ouisua op ompard op ss10pe9 Zn‘OYS¥ONGS 3 OO!99100ISd OLNSIIMTONNESSO 250 COLL, MARCHES!, PALACIOS & COLS. aprendizagem. Até certo ponto se poderia di zer que na realidade no é um esquema sobre as relagdes entre o ensino e a aprendizagem, ‘mas antes sobre a aprendizagem, do mesmo modo que 0s esquemas anteriores so mais $o- bre o ensino. Embora tenha praticamente per dido sua vigéncia ~ pelo menos na versio radi cal aqui comentada -. ele teve 0 mérito ineg vel de chamar a atencao para a necessidade de levar em conta as contribuigGes do aluno na anélise do ensino e da aprendizagem na sala de aula, salientando, ao mesmo tempo, que, Jonge de ser um fendmeno receptivo e passi Vo, a aptendizagem escolar é essencialmente lum processo ativo e construtivo. Sua influén: cia foi determinante nesse sentido, como mos- tra 0 fato de que ambos os aspectos ~ a consi deragiio das contribuigdes dos alunos e a natu reza ativa construtiva da aprendizagem esco io tracos compartilhados e aceitos atu. almente, mesmo que com matizes e divergén Cias sobre seu alcance e concretizacio, por pra- ticamente todos os enfoques, paradigmas ¢ pro. gramas de pesquisa vigentes sobre o ensino ¢ @ aprendizagem na sala de aul protagonismo compartithado de professor e alunos ‘Ocesquema G representa, em certo sentido, a sintese das idéias essenciais dos esquemas pre. cedentes. Assim como os esquemas A, B, Ce D, le postula a importéncia da ago educacional de ensino do professor para dar conta dos restl tado de aprendizagem dos alunos, mas conside. Fa que o aluno nao é um mero receptor passive da agio do professor, e sim que os processos psi ccol6gicos subjacentes a aprendizagem dos con tetidos escolates so, como prope o esquema lum elemento decisivo. As contribuigées dos alu ‘Ros ~ nas quais esto envolvidos processos psi. coldgicos de natureza diversa, tanto cognitivos como afetivos, emocionais e motivacionais — so, Portanto, os elementos mediadores entre a agao ‘educacional e de ensino do professor ¢ os resul. dos da aprendizagem, © esquema G € 0 reflexo, no ambito da pesquisa do ensino e da aprendizagem na sala de aula, dos enfoques cognitivos que domina. tam 0 cenario da pesquisa psicolégica durante © timo tergo do século XX, e em particular 0 ‘construtivismo cognitivo em suas diferentes ver sbes (Shuell, 1996; Nuthall, 1997; Capitulos 4 © 6 deste volume). Como nos casos anteriores esse esquema genérico pode coneretz muuitas maneiras distintas em fungio da teoria ou das teorias psicolégicas de referéncia esco. thidas para aproximar-se da compreensio dos Processos subjacentes a aprendizagem, assim como do tipo de processos -cognitivos,afetivos, emocionais, ete, aos quais se atribui maior re. Jeviincia. Contudo, todas as suas concretizagies tém em comum o fato de prestar especial aten {0 aos processus psicolégicos encobertos ~ isto €,ndo-diretamente observiveis do aluno, pos tulando que neles se encontra a chave para com Preender como ele ¢ aferado pela acao educa ional e de ensino do professor e, em suma, 0 ‘que aprende e como aprende, Um exemplo ilustrativo da aplicagio des: Se esquema é constituido pelos trabalhos dig. dos a elaborar um inventério das “fungées de aptendizagem” ~ learning functions ~ que po dem set relacionadas com as “fungoes docen. tes"- teaching functions ~ identificadas no ambi. to do paradigma processo-produto, Rosenshine Stevens sintetizaram, em 1986, os resultados de um ntimero consideravel de pesquisas sobre 9 ensino eficaz — exponentes, de acordo com formulado neste capitulo, dos esquemas B, C.D © E—em uma lista de suas “fungdes docent relativas a: revisio e controle difrio do traba- tho feito em casa pelos alunos; maneira de apre Sentar 05 novos contetidos: realizagao de prdti «as controladas e supervisionadas pelo profes: Sor; correco e retroalimentacao dos trabalhos © respostas dos alunos; realizacao de pritiens independentes ¢ aplicacio de revisbes e contro: les semanais e mensais.’ Como assinala Shuell (1996, p. 749), essas funcées refletem “o que {de acordo com os resultados das pesquisas Visadas por Rosenshine e Stevens) fazem os Professores eficazes na sala de aula, mas ain da que o ensino eficaz seja definido em termos do rendimento dos alunos, se dé pouca aten- sao a como os alunos processam o mado de ensinar do professor Tomando como ponto de pastida @ eon ceito de “funcao docente” de Rosenshine € Stevens, Shuell (1988) identificow 12 fangbes da aprendizagem, ou processos psicoligins, que devem ser ativadas nos alunos para aprender © ensino recebido do professor: expectativas, motivacdes; ativacdo do conhecimento prévios 2p 2 [euo_eonpa apepiane e.two> omuinf ‘er apisuoa & o1ttauala a1lao121 ow0D ‘seayjodsa seopspapeno sens se 9 eurayuT esMINSD ens = sorejnsumn9 soppaiuad soe ‘9 ors} ~ waSez ypuaide 9 ousua ap soppaiuos soe epmqune epupuodwy © Se8n] oxjourud wy ‘sewionbso sassa 10d seprznponut stediound sapepiaou se senp obs ‘onueuiog “sounye sop waez;puaide ap sepepiany se a sossayord op oustis ap a yeu -OBeINpa apeplane v “Opnaruod o :seayysadsa SEOOYPIp Wo a e108 voNPpIp ula seasifeIsodso sop 9 saiopestnbsad sop eudoad eBojourmssa eu — conppIp ofnsupin 0 no — ovdeanpa ep sok ‘ojooisd soyad epeztan aauawenigey eiFojou uO} eu — OANPIAIU! OjnuBLN o WanItSUOD anb somauiaje sgn sop opdeiaiu! eu wade. spuaide 9 oussua ap sa1ejorsa sossao0xd sop AABIP,, & EMIS OB WapfottoD soquIy ’sau0U9 ‘uv Soe OpSefal Wod eanerfenb eduepnur eum ‘onou ap “ureuasaudas | 9 F] seuranbs> sQ) 090} ows onnesoqu} ojnBuels o sopnaquoo-sounye-iossejoud seosejas sy svstioduo urenooxd sinas aeproge sous anb seuranbsa so anb ‘sured lula souaut ojad ‘serouguvo sesso ovg ‘wasezip aide a oursua ap orxaruioD ouLaD EINE ap ves ep samteuodu soanmnstios somuouiaye sundje uuresoud} sazaa snus 5 euranbsa ou sopend Sut soujeqen so a sesinbsad se ‘ene ap eyes wu aiuauieangye a11000 an op vue zep vexed ap eproede> Jorew ens ap wpqutea sesade 2 ‘sep zqTeO4 SaQSinqunuoD Sep assara1uy auIOUD Op wsady "saiejoosa steuopeonpa seanpid sexes OUjaw 9 sopudaiduzo ered open oHnut as azoquy win waa ‘SeIUNSIp sapeppuD senp WHa 0} 2s owioo ‘opexedas wi asyipue vino osseooxd ouisaw wn ap staanjossiput 2 sareiuawajduo> sowadse sjop ogs wa8ezpuaide v 2 oulsua 0 anb sezopisuoo sod ‘ruins wia ‘9 wa8ezrpuside ep sopeynsar so 9 1ossayoad op oujsua ap 9 [euoDeanpa ede v ana sex0peIpaU soIuaU -2]9 outo sown saxsap wra8ezipuaude ap apep ane ¥ sajuaaelqns sotZojooisd sossaa0id so aeHawut od ‘sounpp 9 Jossajoud v opeynsed uio9 owlstuOReI1d wn sNquNe 40d ‘nopeUIsse as pf owo> “wezyaDesED 9§ anb a 5 vulanbsa ov a1uoweauaua® wapuodsaz anb sesinbsad se 9 soyfeqen so ‘ene ap eyes wo wo8ezrpuaide & 2 OuIsue op ovsuaaiduos v exed “umesaAn, bse. 2” ovdv: anb wpupaajar ep 9 assarsiur op wanexisny 3) uOwIAIUB!OUNS 9 [pT Oupend op esmta] y 30589 80 soquit ta Salome sojed eisodoud saiuapop sagsuny a waBeaipuoide ap soSuny jaauloo © entasaide TT ospEng) © ‘uonannsin fo wuof uoryjn3a«-pas0ys B= SOUNJe 9 s0ssajord ap opeyjnredusay ajonuop tum Jod sepeztrsisemo sejanbe 2 ~ uononansua fo wiof uonoynfau-s942003 Buaxss 0 ~ 10553} “oid op ajonuas a1ios wn sod sepezuaisese9 Se] nie soussua op saodejmutio} 2p no suripuEsso ap sodn sepuesl siop b se-opuuajar sauas0p sagsuny se esyeue wesasndord ‘ounje oud -9ad ou owo> sossajord ou owe) wroSo Ens 121 apod woezipuaide eu sopusjoxta soya 1sd sossaooxd sop opSeane v anb ap jjontggap. TPuBuo ovdexrasqo e optrenawe 2 ‘OxInO Jog, (ovSeinsor ap no) seanquRooealw 9 seAnay ‘seaquBoo ‘sapepiane ap sodn 3m ap olan tw ‘eorSojooisd esinbsad ep oxquiy ou sepeiog, 8] wafezrpuaide ep sossavoid sop 2 s3itomh oxluio> sop seiurouoxe} seuin3ye wos opioat ap ‘se-optteziuegio ‘saosuny ste) uresestign “opey wn Jog “ovdaup ejdnp eum uta jjanig op weBezipuaide ep sagsuny ap vrsoddid ep ovSeqdue 2 ovstiaay Buin v aMoantay uiexapaoaid (6661) dooyay 2 wunua, “Old uaxa 10d ‘unssy “OBSEONSH}OS ap sianpiapisug snea8 aeSueoqe 91e sow sou so aque wed inassoud aap tarayouag as anb exed sounje sou sopeane 19s uranap ani soa1S9jansd $035 oud 50 woo eaya oUstia mn ap SeotisyaIoe 29 Se JEUO}DEIAS w SOpIBUNp sodia\sa 50 (isé "4 ‘9661 ‘Hens .eptajon ua visa eanesttufis waBezpuorde © opummb: siuaunemonied ‘ong wequay we8ezpualde 2 outsta ap sossandud so anb ezed soune sou Jeane ouyssaau 9 anb wneoxpur jenae woi8ojo9 sd estnbsad e 2 e1z0a1 & anb oar8pjonisd sossaa oid sostaaip so urewasaida1, anb oda) ot -sou ov ‘wra8ezipuaide wp exon» waa zeoys) sossajoxd op oursta ap seonpid se seuoREfad red jn eA euin weuoprodord woSvaspuaile ep sagsuny se ‘opou assaq “zeaya weep uuaide eu soplajoata saumiey Sop Bo1Sojonnt as pie warn weotjdu 9 sounye so wazey anb ou luresita9 95 wiaSeztpuaide ep sogsuny se eft 2p bus eu zeoyo sossayoxd 0 26j onb 0 ata ax anb ‘sazuaoop sagStmy se anuaureenog) ‘satus 9 opbexBaim a ontaumeyueduuone Oe) erreae ‘ovdeaumeonay ‘opsnada ‘sasaodit 2p ovdeio8 sogSemduion ‘ovseoqnpo> ‘oeSuRIe ‘colog eared OLNAMWAOANASSa LAGIOS & COS, SI PAL 282 COLL, MARCHE SErEZIOWe @ seaIpsOne-we seUqueK® SoUNW Soe sevojaodg = seuanbee ‘sours ‘soupuuies -oroue ere, ‘sagbear se feid3 opnelvoD ole SounIe 9p @ J08s9j0%d op opeyipueduioa sjomuce wos oUIsUa 7os89)o0d op eoNUOD ayo) WD OUNsUa ‘saiuesop se030ns 9p sacdung ‘Soun|e Sojad @ Jossajaid ojed opraiexe ayoiqu0D op @ ovSenBa: 6 -Bzue}9e19 OU'sue ap senbojus SIop We seIuEd9p Segtun} se @ WeGeZIpLEIE BU sopIA|OAUD soaIBgioaIsd sossad01d so axUE ORSEIOL 16 ofed Sop. + owaynd “od 2}40q “ene 2p wus ep amuaiquie ou sax, ‘NDLLIND SOpaiuo sop oyfeqen o a2q0s ‘9 orst \oonmepeae oufeqen,; 0 aaqos ajfog ap oxtau ‘ord opnusd ou ta8iu0 ens was anb e 9 ‘opuey ‘uawioD soureisa anb } etuanbsa op feruass ou PuPinq:n suawensy seu! ‘oLaIUe ep wIuR “Sip aquauresa84y esinbsad ap eyury eng ‘asipue bu sepezynn SeosuaUmp se a sepeatasqo sopepiane sep sean -sHaNeIeD sv OSB) EpeD UD OUEDIPUI “(L661) Aysjopais 2 (esr) Jauag 10d sopesynuapr 2PEPIANE ap somaUzes ap sod stedioutad sop ssanus eum ‘ovdensny ap ojmp v “eiuasasde Zbl O4pend o “uresiaa stenb so auqos sopnar 109 80.9 wapuodsa1io9 anb v steworeonpa stan J so ze Nonued wa ‘sepertasqo sopeprane sep HUBS ezameu v 2 somuatas so tezOIDe1 ¥) eied seiunsip soosuautp ap ‘sazoae sop ‘aured 10d ‘eyjoas9 e otton ‘epoupianrp [er sway ~%9 wopod onb sogze: se ovs sexu! aauaufIA PAO "So|-tuyap owOD a ops stenb aigos ‘epez jfesaue8 azusuienst ‘osuasuos ap ee v ‘1e Ay Opungias ura 3 “ene ap supes seu wreazasqo 96 anb sopeprane ap apepisioaip atuzoua ep spit od somrowias 2p sodn sowaiagip ap op “Henpad auaureanejar orawnu wn ie>ynuapt Teassod 9 anb ap opez|eiaues auoweonesd ‘osttastio> o ‘reBin oxfoumtad ur sore stop wreID wapia soyfeqen sassap sopernsat so “(166T ‘ujaisura@ ap 2 ‘9g6t ‘210q ap sogstaas se 204) seped9p seumnin senp sep osmasuren ou say -wonbayy aiuaureanejar wei0j - jeiuawepuny oulsua op PAM ou atoULIE|MORIed — wade Ipuaide ® a oulsua 0 ered saaueaafas apepiane 9p somuautfas ap sodn saiuaraytp $0 zea1grUapE ¥ Sopmijoa sesinbsad sv 9 soyjeqen sO, Uz '4 "1661 %4s,0pors) (ousfouus) opiso8 ap no omsus 2p 195 2pad oxtouts un 9p 29050 opeutuiawp ©2p54 oupUDS wn U9 44000 9 ene vay on oc ap opoysad oua9 un en ‘ouureuodao> ap seiaui 9 seanersads Sons ap 2 sreuoweus snas op “fap eda sued anb svossad sep ‘oust op orettsey 82s ap apeptoyoods9 vad [-] anno wa wa wa 9 ojod wm wp wetod 2 ew) wn ‘0 999} tun wor anb pte NP auied Buin ‘oUto9 opruyap sas opod apepiane ap omaur 898 0 ‘Teuopesado stew wists ap omuod tm ag, (6zé "4 ‘9661 “yanys) ,s9jap waranbas anb sewsodsax ap odvt ofed oto ‘sounye 2 s0ssay ‘od & ute20j09 anb seanaye a sjeuopowa sane -nouud “Seanmt809 ‘syeD0s seppuasixa ap od fed owe, sonno sop sun 2s-wonSunsip ap EpIaMe ap SoruatBas 50 “opSeBepUl ED O20} 0 ‘wouoa; eanoadsiad vssau wtenats 98 onb ovsey ‘Np9 ep sofoqoorsd so vied ‘wauyap 9 eqne 9p [0s up wongpese 2 Epos o¥beZIUEBLO Bp se q Sepepiun se waninsuo> *sopepiare ap son vauiBes,, wD a1UStUTELO!DIpeR SOpruyap so} uLl0} sass “woRezpuarde w 9 outst 0 Wad 4090 stenb sott sora.ti0o so;warqume $0 wou. -Y9P anb opSene ap sex 9 seoupBe Wop ‘opioze ap ‘efos no ‘sowunoy saruarayp oo, ‘opio>e ap sapeprane sens wrezie8i0 sounpes 2ossajoad anb wo outst ap 2 jioos osu tn 9 tyne ap ees e ‘eanzodsiad wssou wrens a8 amb. saromne So bavg “eiUass9s SOUT SOp feu oe WHE ‘woures saquapasatue sofno outst ap bstnbsad 2P o2t89}009 ewr3ipered op ooreus ou sopee teat Soljfeqean sop ooidn 9 1 euzonbsa Q ‘jn8upen op son ‘UDUaj9 san so aziu9 wad99j3qes as an OSE HUE Sep Opnisa op oxSeursode ap seotROIOp oreu 9 seoLI9a1 sao’ se oxbuaze opi fens -¥q ovSe[nuLi0} euusour wp ~ vasa) op BAnSTEKS 2 epeyreap stew osy.as eum wo sESYRiTapL euaqe> anb senino sennw ara ~ seaidn Sat sweutea sonp seywasaidas uispuaiaid {9 H seu ‘anbs@ So “2peprjeat EN -ovdefas-zaNH ns 4 -vouuejnonied oxmut 9 ojntupin op somams s2n so sopestjeue ovs stenb sop sued Bot 2J91 9p soDu9a1 SOMIqUIY $0 wlaD sopRUOIDEeL sezumoduu om so;sadse sozno wa sania war} “sopevoruamt Soden so urouppedtuoy sioqura ‘onb esinbsad ap seueiSoad 9 5908 e[ntHIo} ‘sanbojua ap apepauiea apuess Bum FenuooUa faxyssod 9 Soou9UDB seutanbso $5 S@P OWO) tua ‘Sa1oLroqU sose> sou oMon, tiaide ep 3 ous op oxseay xo eu em ap Epes Ep orxaitio9 oF soanefar soadse sop oduiay 4 JOreur Bun ap EYL BU [aApraprstaD OSUEAR tun ureoyruds sapeplaou senp se ‘oxtin(uop twa sepewio, "wadezrpuraide e 2190s eiuept tens @ Japusaidutod exed 9 om Supt op Sona -2}2 S0 annua soodep21 se s0>yuaps exe Opes ajiaud odedsa owod saxejoosa sopnaitod sop ‘owio) twa weziteas sounye 2 x0ssajad afb seh -2u0uo0 swjarea a sapeplane sep astute BU a09) 0 “Ye8ny opunBias wo 3 “eine ap ves wu auege, ‘nb o zopuaaidiros exed “sounye sop wap aude ap sopepiane se 0 10ssajoid op oulsua €8Z =A ovdvonaa 3 oo!qrootsd OLNaNMATOANSSSO 254 COLL MARCHES! PALACIOS & cous, re 0p opdedonuey P 80} ajne ap mes wp -upEnb “exe so (218 YoRBUeA ‘epg “exoq ‘ounyueu) sour op op 2019p “sogtnuieu ep 'seisodsas 0 8 feyensosqo “awesne #69) woosojaid fourevoduior (0 oa o NUECD Sosseo0id ‘sop SPINGEL 8 Soyc0U09 op op p sopk © S01182U09 ‘opdeuiu ekioweouesow opoeeqeice 9 jojeqeise 9 ‘sounte Fed oprojoqeIs0 6 9 woBeH0.%04 (2 Yaneuen ‘erica ‘oye odni8 op open "2m ‘ona “opeopous ‘oe) oure ed osseanxt op segues PEA ‘oI ‘owed ‘opeuopoU BUPA ‘om ‘oxeq ‘opeiopaus ‘ol %? Tonrven esse280 ‘swonbe) une op optexveuneody, (10 “on ) -0880/018 ead oprowve0 op sano) 'BHEA “eDUNP ‘BIIpOU) Jossajoxd op oRsen we Pyeaen ‘ewvoujer ©p sooseaicko se GPASIE ed © wroee ‘swourepyApU epuodsas ep) omen deg (210 ‘Yenpuen ‘puyueu ‘eared ‘epeiep “ert SPeDHe ep cHowonuDseD cu sesofed op waumrode, °p cvousny TRiedwoy opSeing, sUaNnoesu00 SeuEWoS sep oy SEPENOEGO ‘senssojaid 12 Op fia Ln 0d eer ©P ou 4S EP sivDO8 seiDUOD Op soy ‘we sepensosgo sopnaiuc® op wx (4661) S4s1¢p013 © (961) ouNeR opunbse opop (€961) 08 opunsos epepians op seaminnse ey W 8p scWaUiBES ep SeISOIOGL Z"yL ouRYAD Idontiicados 40 um lugar para outro, preparam suas coisas, guardarr-nas, et) ——_——— A pvp ov coins, Quay, tC). Sircule de etura (grapos reduzidos de alunos leer em vor ata, normal- ‘mente por urna, e iczutem o conteude tka sob a crac do professor} ‘Trabalho do eanira( Aprosentagao bic te, depondo, ambos, da possi posta oral ou esc, CConstrugo (os alunos gecam um produto @ parti de-um conjunto de Jogos de regras ~ games (08 Transiefo (atvidade que so stua entre duns ativdades acadtmicas) Trabalho de catora (08 alunos traatham indhacusimente ern suas ear teiras ou am outros lugares reazando as taretas paseacas), Demonstracao (0 professor mostra cam 1 Comeglo de tarefas (os alunos conigom sous ceveres, seu de cartera ou suas provas; 0 professor di respostas curtas ue 08 alunos estabelagam 0 momento para le-as em vor alta), Provalcontole (0s alunos sao submetidos a uma prova ou um control). Trabat ‘ham imes, tas gravadas, et) 208 (podom evolves todos 08 alunos ou apenas 8 apresertam a cous colegas € ao protessor a infor: ‘magio que elaboraram sobre im fas (0 professor prepara com os alunos as atvidades ‘que fardo posteriormente). ova (um alune 6 instruido pelo professor, por 2a) Transigao/organizagao (08 alunos passam de. $9z ZA 'oYSvoNaS 3 COIPMIOOIEH CLNSNMOANSSIO 256 COLL MARCHESI, PALAC) cots. cebe curriculo escolar como um conjunto de ‘arefas académicas” — academic tasks ~ que os alunos realizam. © conceito de tarefa acadé mica implica, segundo 0 autor, centrar-a aten. ‘Sao em trés aspectos do trabalho dos alunos: @) 05 produtos que o aluno deve gerar como um ensaio original ou as respos. tas a uma série de pergunta: eracdes que os alunos tém de por em pratica para geraro produto, como memorizar uma lista de palavtas ou lassificar exemplos de um conceito; ©) 08 recursos & disposicio dos alunos Para gerar © produto, como um mo. delo de ensaio final proporcionado pelo professor ou por um colega (oyle, 1983, p, 161) A partir daqui, 0 autor propde uma clas. icd0 das tarefas académicas observando dois tipos de operacdes cognitivas envolvidas em sua tealizacao, distinguindo, desse modo, quatro grandes tipos de tarefas: 1. tarefas de memorizagdo, nas quais se espera que os alunos reconhegam ou reproduzam uma informagio a que tiveram acesso previamente (por exemplo, memorizar uma lista de avras Ou versos de um poema com a gratia correta) tare procedimentais ou rotinas, nas uais se espera que os alunos api quem uma férmula ou um algoritmo Padronizado para gerar respostas (Por exemplo, resolver uma série de problemas de subtracao) 3. tarefas de compreenséo, nas quais se espera que os alunos (a) reconhe: gam versoes transformadas ou pa rafraseadas de uma informacao a que tiveram acesso previamente, (b) apliquem procedimentos a proble mas novos ou decidam que procedi mentos séo aplicaveis a um proble ma particular (por exemplo, reso. ver problemas de enunciado verbal ‘em matemtica) ou (c) fagam infe réncias a partir de uma informacao ‘ou de procedimentos a que tiveram acesso previamente (pot exemplo, fazer previsoes sobre uma reagio quimica ou idealizar uma formula alternativa para calcular 0 quadrz do de um mimero); 4. tarefas de opinido, nas quais se es Pera que os alunos manifestem uma Preferéncia por algum tema (por exemplo, escolha do conto preferi do) (Doyle, 1983, p. 162-163), 0 “modelo de tarefas" dle Doyle teve uma influéncia considerdvel na pesquisa do ensino € encontra-se no ponto de partida de numero. $08 trabalhos realizados nos anos de 1980 1990. Assim, por exemplo, inspirando-se em arte nesse modelo, ¢ reunindo também as for mulagdes do enfoque do pensamento do pro fessor, Baena (1999) elaborou uma proposta de aproximacao da acio realizada na sala de aula por professores ¢ alunos baseado em trés hiveis de andlise (Baena, 1999, p. 109): aati vidade~ “a unidade minima de ado organiza da, com um objetivo que é preciso alcancar, ¢ delimitado no tempo" -, tarefa “uma se giiéncia de atividades, pertencente a uma mes ma ow a diferentes sess6es de aula, em que se trabalhou o mesmo contetido tematico” —e a tarefa principal -“agrupamento de tarefas que Constituem uma seqiiéncia légica ou coerente de contetidos, isto é, que refletem um eixo te rico central de referéncia ou, na sua falta, que estao agrupadas em espagos de tempo prolon. gados (trimestre) Em uma orientacao proxi ma a anterior, cabe sitaar também os tral thos de Caital e colaboradores (ver, por exem: plo, Cafial e outros, 1993; Carial, 2000) dirigi dos a elaborar “um esquema de identificagio ¢ classificagao das atividades de ensino” que per- mita a andlise didatica das préticas educacio nais escolares no contexto da sala de aula, Vejamos, ainda, um tltimo exemplo dos esforgos para conectar os processos psicolégi cos subjacentes & aprendizagem cotn os ele mentos ambientais e contextuais da sala de aula que séo caracteristicas do esquema H. Elshout-Morhr e outros (1999) chamaram a atengao recentemente para a conveniéncia de dispor de um “mapa” dos diferentes tipos de situagbes com que se deparam os professores nas salas de aula, a fim de facilitar a utilizagio dos resultados da pesquisa sobre o ensino para melhorar as praticas educacionais escolares, Os auto “epi men Wes prof finid form da a des), dos | oun exigi ximg dime de er autor de fa “eonpo aiviaiqUe WN Wa oun; op oARMAsOD 2 oane ossaooid win ap opeynsal 0 ow0d (,01 ‘JOSE tra, [eIqzaApe OLSsaxdxa Kad anuoUITD -8) oplminsqns 19s ezapod ,aruatuos, oiqipape © ‘steorper STEW sagsia seu) azuawos epIption ua 438 apod ovu ef sounye sop waSezpuaide ® aonb wa ‘teossadiom a esos “femayn> a1 ‘uauyTeUaSs9 ossaoaid wn oWOD vine ap Epes eu urosezipuasde vp 2 oursua op ovdenuy BAOW PUN v NOAa| oIDWeUOHsanb asso ‘steo{pes souatu sagsiaa sens wa aatsnauy ‘aued wiazey sonpjaypunt so stenb Sep uraBezipuaide ap 9 vanipid ap sapepruniuoy SBu no seossad se anus oRSeiaUI Bu - a1ueAs] “21 opmisa ap or2{qo owo> wrouarsixa ens opie] ‘hisod senupuon ap assaraiur o aiuatusajdwis 28nd eau ogw ap ase ou ~ saiue so-opuem, 18 ‘StenPIAIpu! sowuaut sep apepatidosd owio9 so2iBofoatsd sossacoad sop vioupistxa e epta DP ia waod ‘Te1es viBojoaisd vu no eiBojod ‘OHUE Bt MIa8LI0 ens wig2 anb seasodoud seu a Soodenuroy seu wquie owto> ‘jeanynD01D03 et10a) ep sauasar sagde1oquja sett a si AauuLAfOAtIaSDp sou a 4481084, ap seIapI svu as ‘opuezidsur ‘anb seouga seanoadsiad sean -[e 40d epeuonsanb ovsia v essa arusteisnt > 'E]WOD Wo sopEAal oes sown]N saisa opuEN “sounje sop wa8eapuaide » sayuaselqns sos sadaad so 9 Joss9yo1d op oujsua ap 2 jeuoreD “hpa ogse e anus ssoSeyas sv sstfeue wied wie ‘uaurepuny as srenb sou — seistannustion-oant “B09 9 serstanmuoa ‘seistio1aetyaq ~ soatBol00 15d sanboyua sosiaaip soe wquies a ‘omawow © 18 sourruawo> anb wasezipuarde e > ou Jsu9 0 anua s3oSeja1 sep seuranbsa so sopon Zelqns anb ovsia v ‘ows ap ‘9 wssq “sonpyarput Sop sapepatidoid 2 souauotigy owtoa ‘soo1%o -ootsd sossapoid so sopos ‘je1a8 wis ‘9 waBezIp uaide © ‘opSeanow & ‘euomau e “orujpoIaes © ‘opstu8o9 e ‘aus ep eaIsspIo ovberapisuca 8 oo 9A B wo earoWNLd Y “eOeISap wsSaIoNUt sou anb sapepirou sredioutid se senp ops “o| -nydeo aysap sousodoid sov ogSepar wig ‘eh10j woo aguas zaj as vf wo8ezipuasde ep > outst op ‘opnusa 0 alqos eouapous ens eine ap ews wo ‘ounye op wsuguadxe wv swradrayut 3 senaoui0D 2 SeULIOY SeaOU ap osnytio9 crunfiuod win 19s.90 “suud tasia exrourud ¥ anb ov wa8u0 nap, “(1g9 4 “Z261) NeIAN ap stuaeyed seu “anh eduep AU BP aouED|e O OAEP aIUOUIENEIT yIs> OBL ‘anb ona 9 ag “owistAnruBo9 ov owsLoIAeyaq op wa8essed v woo 996t 9.0961 sou sou opm -tautiadx9 ov seins ‘couv2qe ap eonpuidipesed eSuepnu wonuaine euin wo sS0quiasap apod ‘sozoine sung ap opruido eu ‘onb "ej ap Byes eu wgezpuside e a oupoDe! 0 ‘opSIue) & 1g0s seiade aruawTECIODIPEN setppE SED JEON ea ebuepnur ewn opurznpord opis = "39 ay tuflowna e“fED0s wiBojodonue eosin opar -ttpue & ‘eupiany eon v “wonortugs & eons ‘uyobos v “eonsTNBUT e waquie sour ‘onan Temeu ‘ogduonpa ep eBojanisd v 2 exSopoo|sd 2 sessaaip seujdiosip to wa8140 ens wp amb ‘seannadsiad seaou Sessa “0861 ap epragp eu zal¥p epor too reasajiueuL as w ureSOUNOD an seati9a1 seanoadsiod seaot 9p owunoo um ap, ‘onuaunajoauasap op erpuipnbastion 9 1 bua 80 0 ered 41 eutonbsa op oxtraues01S9p 0 (eu 2]SUeN 9p [PARLE O1fe wn WoD soarUBoDkoKt Sossapoid ap orSeane w afixe anb sepeptq 84 ap oBdismbe e epentou eapnpaid wiz vide) ovdeyeae-omne & auueipour ogsejniay ‘ome ap sepepiiqey 2p ovbismbe e no (eau -2YSUEN ap Janiu oxIeq wn a8px9 2 sonnuoo sossavoid ap ovdeane v votidu anb sop, -eplliqey ap ovSisinbe e epeiuauO exPIpoN! wafezipuside) vanpuroiss eanpid e aneipout seanmfoo sapepijiqey ap opsisinbe e ‘(opi cuoide op purrxoid viougiaysuen eum ening)» Soamauoo sossapoid ap ovSeane v exqdun an soiuowioaqtoo ap ovsisinbe e epeMtauO EAR -npoidas woSezipuaide) 10ssajoud op sooSeayd “x2 sep owaweyuedurooe op inzed & omp9dops ‘oud OwfaurdaqueD ap ovsIsbe e 2 Saye ap waBezpuaide v ‘ofditoxo Jod ‘ussy sasoine sojad soxsodoid woseztpuraide ap 2 oust ap sorpgsida ap sodn ovo so wwaSms ‘sogsuacmp, anenb sep ovSeuquion vq -(amesip no wally ‘oad) wa8ezipuaide ep sopeainsas soe wpidita ovdezifesuaz no erugiajsuen towel no ore 9 (soanmuBooeiaur no soantioa) sop Hanbas so>189j0n1sd sossaacud ap oda 0 3p ~Bpiqex| no onuetut2ayu0>) woBeztpusude Bp ‘9pnaiuod © *(onnnposd-oxnnpardas) wraAowy ‘oid anb waSeztpuaide wp ezaummeu e auuoy u09 sogstiawfp anenb ap oBSun) Wa SOP 9p oes Somposida ap sod ouo s¢ sauossajond soe sarerrurey vjne ap eyes ep stenaigey sags -enuys ap edeul 2859 re1oqeya wed ooispq oat ‘TUNsu!_owto> ~ soposid> Stuip9-jouowsnsas ~ ,ttrefezipuarde ap 9 ouisua ap soiposida, ap sodn owo ap euranbso wn usodoxd suoine 4S@_ 7” ovdvonas 3 oo19p 001s ONAMINTOANASIO 258 COLL, MARCHES!, PALACIOS & COLS. ional e de ensino concteto ~ ao estilo do que Ocorre nos esquemas FG e H sustentados em enfoques psicoldgicos cognitivo-construtivistas © que ocorre antes, dessa perspectiva tedrica, € que professor e alunos se envolvem juntos ¢ em colaboragao em uma série de atividades me- diante as quais vio co-construindo progres. sivamente significados compartilliados sobre os contetidos eas tarefas escolares.E por isso que, como indica o esquema I, 0 foco de atencao jé nao é a andlise per se das atividades e das tare. fas que professor e alunos desenvolvem na sala de aula — como o professor as formula, como. Os alunos participam, a que exigéncias devem responder, que processos psicolégicos devem ser ativados para responder a essas exigéncias, ete. ~, mas sim a atividade conjunta mediante 4 qual professor e alunos constroem em cola boragio, ao longo de periodos temporais mais ‘ou menos longos, as atividades ¢ as tare! ‘has quais se concretiza a aprendizagem na sala de aula A segunda novidade, estreitamente re Gionada com a anterior, diz respeito a no me. Fos classica distingao entre pensamento e lin. guiagem. Certamente, os trabalhos e as pesqui Sas que respondem aos esquemas G ¢ H que se sustentam em enfoques psicolégicos cogniti vistas e cognitivo-construtivistas muitas vezes atribuem um papel de destaque as trocas co municativas e aos aspectos de conversacao da sala de aula. Neles, contudo, a linguagem ¢ vis. ta fundamentalmente como um instrumento de omunicagao que os participantesttilizam para formular instruces, trocar informagées, dar diretrizes, colocar exigéneias, fazer perguntas u responder as perguntas de outros. Sem es uecer a fungao comunicativa, 0 que as novas tivas te6ricas colocam é que a lingua la de aula também cumpre uma fn: ‘$20 essencial como instrumento do pensamen to. Mediante 0 uso da linguagem, e gracas a Seu enorme potencial como instrumento semié tico, & sua capacidade para criar, transformar © comunicar significados, p ‘ganizam sua atividade conjunta eco-constroem © conhecimento sobre os contetidos escolares, Dai a importancia crescente atribuida & andlise do discurso na sala de aula como uma das cha. ves para entender os processos de ensino ¢ aprendizagem, importineia que, em algumas versdes radicais, chega a postular a convenién. fessor e alunos or cia de analisé-los como processos essencial: ‘mente lingtiisticos e a conceber as salas de aut como “comunidades lingiiist volvem suas préprias form: (Nuthall, 1997, p. 729). Daf também a impor Sancia atribuida a atividade discursiva do pro fessor € alunos no esquema I como um dos in. ‘sredientes fundamentais da atividade conjunta As duias novidades assinaladas constituem © micleo do Capitulo 17 do ao estudo dos mecanismos de educacional e 4 construgio do conhec! na sala de aula, e cuja formulacao pode ser considerada, para esses efeitos, como uma ils. tragdo do esquema I. Ao mesmo tempo, e no que diz. resp uais se sustentam, no Capitulo 5 expoem-se as idéias essenciais da teoria sociocultural do desenvolvimento e da aprendizagem e, no Ca. Pitulo 6, apresenta-se com algum detalhe um enfoque educacional e de ensino de corte cons trutivista tributdrio de uma visio das préticas educacionais como processos de natureza es sencialmente cultural, social e interpessoal. nalmente, no Capitulo 15, proporciona-se uma Panoramica de conjunto das telagdes entre lin Suiagem, atividade e discurso, com énfase nas formulagdes atuais que atribem a atividade discursiva do professor e dos alunos, um papel crucial nos processos de ensino e aprendiva- gem. Vamos interromper, neste ponto, a revi S80 dos esquemas bisicos da pesquisa sobre 0 ensino © a aprendizagem, para concluit com alguns breves comentarios sobre a situagaa ¢ os desafios mais prementes que se impdem, do Ponto de vista da psicologia da educacao, nes. se campo de estudo. as que dese de linguagem este volume, dedica influéneia nento as perspectivas tedricas nas COMENTARIOS FiNaIS: BALANCO E PERSPECTIVAS Se tivéssemos de destacar um tinico te 0 da trajet6ria seguida pela pesquisa do ens no ¢ da aprendizagem na sala de aula durante 0s tltimos 50 anos, nossa escolha provavelinen- {e recaitia sobre a tomada de consciéneia pro ‘gressiva da complexidade da sala de aula como ambiente de aprendizagem e a incorporagso dessa complexidade nos esquemas explicativos elaborados para dar conta do que nela ocome. De fato, os tiltimos esquemas revisados no item anb epuajaoxa 10d omounusuy o auauraser oid 9 — woBenSuy] ep wiazey sounye 9 zossajoud ‘anb ost 0 ‘soyjaur no ~ wa8eniuy w anb waq ure 9 ‘sazujoaso sejazea 2 sopnoiio> sop oui01 tuia sounpe a 2ossajoad ap eun{uoo apepiane eu apisar sossaooud a sowstumoau ster ap aaeyD P anb auauseuayd sowmpioouoy “yne ap set 8s se oys anb wa8ezipuaide op sopeprunuioa se wangusuos as stenb sop owsor wia wssaaip vz ‘unyeu ap sataqes sop 2 Soppaiuoa sop sounfe sop aued 10d yonpuapur opsudosdo e weno yj anb sossagoud soe 9 souisyuesauu Sov axajas a8 anb ou sopeiuy] syeut own ogs souode so o1iowoW o aie seu “219 ‘ssuedioned sop ppuguiadxa v ppipaui voq we eNUDUO 2 wLLs0} -uoo wpezt|an wo8ensuy & ou1o9 a1gos ‘oeSn ‘ond 9 opSemyuod wns Bred eARPIOGu{OD BU 10} ap wanqunuos sounfe 2 saiossayoud owoD aigos uafezipuaide ap apeprunuio> owoo Ine ap EIes ep svansuaDese> se aiqos ass—101 uy faapRau ap sopeynsss wexaxnon ovdanp essou sepezifear seorjduza sesinbsad sy “ejap aud saz ap 010y op janyssod ofayfati9g sOeU O uurequango ‘sounye so zejnoried uso “sorquiaut snas anb wed waRez)puaide ap 2peprunuos Je) U8 anap as oud saqus 9 aytaraylp wag ‘wxino 9 “11090 vjau anb ov soyjau apuodsar -09 anb v9 uragezipuaide op apeprunuro> euin ‘woo vine ap wes ep opSezuAIeI v anb — SOU SOUIRUEIUAISAIDE “HEITOR aaIsNaU 2 — 3] nasod 9 Usioo pun “euHod 0 a1qos oBstAar 21490 a ens ap s2gsnjsu0> seu (£661) [EAN NO| sounpe 9 sa10ss9} ‘oid anb sepuguadxa se ‘ope; wn sod ‘anua opdejar v seaqdxa 9 ‘ordeanpa ep erBojoorsd ep TIA ap oluod op souaur ojad ‘oyesap [ed pund o jenb eu epuage pun “ene ap ees eu zipuaide wp 2 ouisua op esinbsad v exed epuoie eaou eum wresadajaqniso sanbojuD sas sa anb opout wine ap 1271p sourewapog “eupIEysaes eno ‘eur ap vjap e1uaD ep ap ‘o“SeIOgETD ap jeMe opeasa nas ua ‘sagdipuod uo wrvfeasa ‘ovderod Joout puaid ens ap SepeALp seor8o}oporsiH 2 sation sepupiixa se sejnutioy ea apepreayd ‘woo essap soxiaurgsed so Tuyap a rexN¢x9 ered wesnquauos owe anb a‘ vanssuy, ofsos no EapS|ASUT| ogSeIUDLIO wUIN e OUIOD wi siannunsuoopos no yernynoomos oBSeitaHe ‘euin urapuodsax anb so ome3 ~ SOpe39p Set hyn sep osinosuen ou sopiuns waSeaipuaade ep sanbomta soxou so anb “années ou fant -sip qsi9 ‘e1un{uo> apepiane w axmepaMH SEE -oqejo9 wre opsninstod [esti o2xoT4D Om eine ap eyes ep orxaItOD op OBSDpIsUO F Inbep 9 oeSemts ep steiodutiay 2 stesedss Se 1sy Swonsrar9ee9 2p onun(ueD Otuo> OBEN! ens v orxaruo9 oP eAne|a1 opderopIst09 Jan enb ap eIpugsme Bp !eArTMNSWoD)o BANE OBE bitin © ounye op a waSezrpuaade ep eaten a1 9 wajssed ovsts um ap SopSefan wssap SaH0p ‘pau ouo> sayuaoetqns sooHBO[ ONS SOs -oid sop eassauSoxd opSezopistioo eumn e SOUNE sop waSezipuaide wp soperjnsas so 9 s6ssayai op outsu eau 2 eiamp ovdejar tun ap opefmisod Op) ‘ouawgtiay ousour wn 9p setatpaiBut SiOp Se ‘owo> oeSezapisuad ens v ‘seperndas sapepmit senp owoo wraSeztpuaide ep 9 outst op opm op :srenve sagSepnuoy se 10 -nBuoo Jo} apeprxojdwioo essa stenb sep OM luo Sagsuaup sep sewinge zeaxises ap apepM nuodo sowoan ‘soiotiame soured SON sof pou remabad 2 repuana ered aaeys e “aaiamuanbasios: ‘reosnq anap 2s anb wo 9 woezrpuside > ous Lua ap sarejoos9 sossazond sop wiakgss9 © math -suoo anb ejne ap ees ep o1aisu09 aitonqte ‘ua saxorey $9ssa sopor ap OBxadoarant t 2 eB ‘ugh{guioo @ 9 anb ap eipp eu ‘opmiaiqos ‘tag ue) Sei“ PaySInasTp-OEU 9 eaISmOsIp apep ane ‘sounye 9 sasossayoud ap waunuoa apepla He ~ SoAoU Sono enIaDsaNDe a — "He AeA -uaude ap sopaitio> ‘souunye /1ossayoud sogSea uu ‘sounye sop waezrpuaide ap apeplane 08 -sajoad op outsua ap 2 [euop>eanpa SapepIAne= salouianue sewanbsa sonno wo wosarede aft) sossaooid sop 2 so1vadse sop aired oq eal: tut anb ap oxey ou Seuade apisar opu ‘jd aod “| etanbsa op assasoiut O “wamsstD 6 anb soured sep operedas wo asipae ep sea repudaidutod jarjssodut 9 an DoH Eu fouioo “osumeurp a ope:8ia opor tun Outo> SO ypmuso ap apepissadou v ureyeuIsse 2 Sofa Ua opxauoarait v werpuapisa MijquTe) Seu SOF -oroumu sret ors waSezzpuaide ® @ OUtsta O seoyjdxo exed oaistoap jaded um seyuaduasap twaoazed anb sossaoasd so 2 sarory so anb ta salouatue so anb exojduioo stew ox Be ap vies Bun e urajaua! sedide FW SOUR Sz ZA Ovdvonaa 3 OD!EgIOOISd OINSHINTOANASSA 260 COLL, MARCHESI, PALACIOS & COLS permite engrenar a construgo coletiva e com Partilhada da experiéncia e dos significados com sua apropriacao individual. Contudo, a ‘nosso ver, no Momento, essa proposta consti- tui mais o inicio de uma promissora linha de trabalho e de pesquisa que uma conclusao apoi. ida em sélidos resultados empiricos. Um ultimo comentario sobre a potencial utilidade dos resultados da pesquisa do ensino € da aprendizagem para a melhoria das prati ucacionais escolares. Os resultados pro- uzidos por essa pesquisa nos tiltimos 50 anos ~ dos quais se tem uma amostra nos Quadros 14.1 € 14.2 e também no Capitulo 17 deste ‘mesmo volume ~ proporcionam uma série de Principios gerais que lancam luz sobre os pro. cessos escolares de ensino e aprendizagem ¢ que podem ser de uma ajuda inestimavel para sua tevisto e melhoria. Contudo, a argumen taco desenvolvida nas paginas anteriores leva inevitavelmente a concluir, nas palavras de “esses prineipios Shuell (1996, p. 727), que operam muitas vezes de maneira substancial ‘mente distinta com alunos diferentes, com con. tetidos diferentes e em ambientes de ensino diferentes”, de modo que a velha aspiracao de conseguir identificar uma tinica maneira de for mular e realizar 0 ensino como a melhor ma naira de proceder em qualquer situacdo e cir unstncia é simplesmente uma quimera Ao longo deste capitulo, vimos que as re lagbes entre a ado edueacional e de ensino do Professor ¢ a aprendizagem dos alunos é for temente mediada e condicionada por uma am pla gama de fatores, Mas nao sio apenas esses farores,intrinsecos ao sistema sala de aula, que foram iluséria a aspiragio de encontrar mé todo de ensino ideal.Como assinalamos no item ‘Aaula ¢ 0s niveis de configuracio ede andlise das préticas educacionais escolares”, o siste ma “sala de aula” é apenas um dos ‘sistemas ue intervém na configuracao das praticas edu cacionais escolares. Outros fatores, processos € decisées que nio fazem parte da sala de aula em sentido estrito ~ como o contexto social ¢ cultural mais amplo, as caracteristicas das ins tituigdes educacionais em que se realizam os Processos de ensino e aprendizagem, os pla. nos de estudo ou os objetivos educacionais as. sinalados como prioritérios, ete. ~ tambxm incidem no que ocorre nela, obrigando a rela tivizar 0 valor absoluto e genérico das meto- dologias e dos métodos de ensino & margem das citcunstincias concretas de aplicagao uso, Os resultados da pesquisa do ensinoe iat apren dizagem na sala de aula, assim como ocore com 0s resultados em outros ambitos da pes quisa educacional em geral, ¢ da pesquisa Psicoeducacional em particular, podem ser de uuma enorme utilidade para melhorara educa }0 escolar, mas com a condlicéo de wilia-os como instrumentos para a andlise e a busca de solugdes que, por se referirem sempre e neces. sariamente a ambientes especifcos e partir lates, terdo de ser igualmente espectficas e pan ticulares. Portanto, nao é na aplicagao dint, Mecanica e linear dos resultados genéricos da Pesquisa do ensino e da aprendizagem na sala de aula que reside sua potencial uilidade para melhorar a educagao escolar, mas, sim, em sta Uutilizagao reflexiva e critica para construi as solugdes mais apropriadas em cada caso. Como se argumentott em cardter genético no Capitulo 1 deste volume, é justamente essa orientagéo, decididamente instrumental e construtiva, mals que prescritiva e mecanicamente aplicativa, ue confere identidade & psicologia da educa, G0 como disciplina de natureza aplicada, NOTAS 1. As revises, mais ou menos extustivas confor me os casos, foram fregientes ao longo dip tltimos anos. Os leitores interessados podem consular, além dos trabalhos inclutlos nas su cessivas edigdes do Handbook of Research on Teaching (Gage, 1963; Travers, 1973: Wittot, 1986), os trabalhos mais recentes de Shull (1996), Nuthall (1997) e Good ¢ Brophy (2000), Ver, por exemplo, as categorias contempladas ‘sistema para a andlise da interaglo dé Flanders, um dos mais conhecidos ¢ utiizadog ‘cuja descricio consta do Capitulo U7 desta von lume ‘Uma apresentacao mais detalhada dessas sels fungées docentes pode ser encontrada em Rosenshine-e Stevens, 1990, p. 594 segue,

You might also like