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DIABETES SINTOMAS » TRATAMENTOS * HABITOS SAUDAVEIS ee +: Peer Conheca os \ Oe end oferecidos pelo SUS e aprendaaaplicar en 0ZID0 DE GRAO-DE As fibras promovem a absorca0 maw lentada glcose E FAKE NEWS? Descubra o que é verdade ou mentira quando se trata do diabetes! — pratos doces e salgados etictet eke lied eee RCC EDITORIAL aa PO DIABETES O dia a dia de uma pessoa diabética pode parecer com- WY plicado, Atentar-se aos niveis de glicose, exames frequentes, dietas especificas e controladas ou mesmo a aplicagio regular de insulina sio atividades rotineiras. Ainda assim, ap ‘esse caminho ni precisa ser penoso, Pensando nisso, nesta i edigdo, consultamos especialistas que apontam métodos para manter a rotina mais simples e cOmoda, além de dar Gg dicas essenciais sobre alimentagio. /) Listamos algumas complicagdes provindas do diabetes descontrolado, como feridas nos pés, disfungdo erétil e os i métodos de tratamento, além de uma lista completa de oO receitas deliciosas ¢ que se encaixam nas opgdes de quem Oo precisa controlar a glicemia. Aproveite as préximas paginas @ iI: ° A redacio Inpice Tipos de diabetes Disfuncdo erétil Receitas Conhega as diferentes indices glicémicos aterados ‘Opgbes deliciosas para se formas que a doenca podem causar 0 problema manter saudavel e controlar Pode se desenvolver agicemia ‘Satide bucal Verdade ou 1 A importincia de mentira? diabéticos cuidarem 27 mraticon ‘Cuidado com as fake melhor dos dentes e re preciso ee os ews que circulam na da gengiva efeitos colaterais e doses internet M recomendadas Pé diabético 1 6 alimentares ‘Como anda Uma das consequéncias Saiba como substiuir os ‘0 seu diabetes? mais comuns da doenga maus habitos & mesa Facao teste para descobrir se precisa melhorar seus habitos te best) tery leaked re s6 aproveltar todas as dicas para ee CONHECA POR DENTRO DO DIABETES Pessoas de todas as idades podem sofrer com a doenga de diferentes formas egundo a Organizagio Mun- dial da Satide (OMS), existem cerca de 422 milhdes de dia- béticos no mundo, No Brasil, 13 milhées sofrem com a doenga, que ésilenciosa em seu inicio, Conhecer 05 principais tipos é essencial para entender seus efeitos e melhores tratamentos. Tipo Esse tipo de diabetes é caracteriza- do pela falta de produgio de insulina pelo pancreas. Esse hormdnio 0 res- ponsdvel por converter 0 agiicar em ‘energia para o corpo. £ uma doenga autoimune, ou seja, 0 préprio organis- mo destréi as oélulas beta produtoras de insulina. Geralmente é detectado ‘em criangas e adolescentes, sendo necesséria doses didrias de insulina. “Os pacientes necessitam tomar vi- rias doses do horménio por dia para manterem sua glicemia adequada’, complementa a endocrinologista Ma- ria Elizabeth Rossi da Silva. O diabe- tes tipo 1 pode estar relacionado & hereditariedade e também ao préprio ‘organismo do individuo. O principal tratamento para esse tipo é a dosagem de insulina para controlar os niveis glictmicos, mas a dieta e a atividade fisica devem estar alinhadas para 0 bem-estar do diabético. Tipo 2 De acordo com a Associagio Nacional de Assisténcia ao Diabéti- co (ANAD), esse tipo de diabetes é de oito a 10 vezes mais comum que © tipo 1, acometendo 10% da populacio entre 30 a 69 anos. Cerca de 46% das pessoas com esse tipo de diabetes sequer sabem ‘que possuem a doenga. O diabetes tipo 2 acontece quando o pan- ‘creas prodiuz insulina, porém nio é aproveitada da forma correta pelo corpo, ou seja, ndo consegue metabolizar a glicose presente na corrente sanguinea. Denomina-se essa anomalia de resisténcia insulinica.“O tipo 2 consiste em uma redugo do efeito da insulina, ‘causado principalmente pela obesidade ¢ pelo sedentarismo’, diz ‘© clinico geral Paulo Camiz. Seu tratamento se baseia em exercicio fisico e alimentagdo controlada, mas pode haver necessidade de medicamentos em casos mais graves. Diabetes gestacional ‘Como o préprio nome sugere, esse tipo de diabetes ocorre durante ‘agravidez, em mulheres que ndo tinham a glicemia desregulada. Essa condigio ocorre quando a mulher produz uma quantidade insuficien- te de insulina para ela e seu bebé. Essa situagio, geralmente, acaba junto com a gestaco, porém, durante os nove meses, é preciso ter alguns cuidados, pois a gravidez é considerada de risco. “A gestante, ‘quando apresenta diabetes, teri seu pré-natal considerado de risco. Eo diabetes gestacional poderi levar desde ao parto prematuro até ‘a. uma mé formagio do feto. E comum, também, que o bebé nasca ‘com o peso acima do normal’, alerta o ginecologista Augusto Bussab. ‘As futuras mamies também devem ficar atentas & glicemia apés a gravidez, pois o diabetes gestacional aumenta o risco da mulher desenvolver a doenga até 10 anos apés 0 parto. Para o tratamento, é importante monitorar os niveis de agticar no sangue durante a gestagdo, bem ¢ Sy a ‘como manter uma alimentagio equilibrada } «¢,se 0 médicojulgar necessério,o uso ve de insulina. oO LADA A sigha vem do inglés Latent Autoimune Diabetes of the Adult (Diabetes Latente Au- toimune do Adulto). 0 LADA também é uma alteragdo autoimune, semelhante ao diabetes tipo 1, porém, geralmente & diagnosticado em adultos com idade acima dos 35 anos. “Sua descoberta veio da observagiio dos pesquisa ores, em que alguns adultos desenvolviam 0 diabetes de uma forma diferente da do tipo 2. Geralmente eram magros, niio apresentavam ‘0s componentes da sindrome metabélica e nio tinham diabetes na famfla’, destaca a en- docrinologista Maria Elizabeth. Nesse tipo de diabetes, o processo de destruicdo das células ‘produtoras de insulina acontece de forma mais Tenta que no diabetes tipo 1. “Por ocasiio do diagnéstico, os pacientes com LADA ainda ‘conseguem produzir insulina, sendo, muitas _vezes, possivel o tratamento com hipoghcemian- tes orais (remédios que estimulam as eétulas produtoras de insulina) por seis meses ou até virios anos’, completa Maria Elizabeth. Pode ‘ser controlado por medicamentos orais. como ‘em casos de diabetes tipo 2, mas pode evoluir para um tratamento com base de insulina. MODY A sigla vem do inglés Maturity-Onset Diabetes ofthe Young (Diabetes do Jovem com Caracteristicas da Maturidade). A endocrino- logista explica: “No MODY, ocorrem defeitos genéticos da funcdo das células beta, pro- dutoras de insulina. A apresentacio clinica inicial mais comum é a hiperglicemia leve, sem sintomas, que nio requer insulina, em criangas, adolescentes e adultos jovens néio ‘obesos, com histéria proeminente de diabetes familiar (trés ou mais geragdes sucessivas acometidas)”. Hé seis tipos de MODY, sendo ‘4 MODY 2 amais comum e que, geralmente, nio apresenta complicagies e ni requer 0 uso de insulina no tratamento, porém os demais tipos provavelmente utilizar a reposigio do horménio em algum momento. Mesmo sem a necessidade de tratamento mais intensivo, 08 niveis de glicose no sangue apresentam alteragio e, por isso, deve-se tomar cuidado ‘com a alimentagiio e combater 0 sedentarismo, Diagnéstico Para que o diabetes seja detectado, alguns ‘exames devem ser feitos: (GIiceMIaTEMIJSIUAE ¢ 0 primeiro exame para verificar a existéncia do diabetes. Por meio do exame de sangue, com pelo menos ito horas em jejum, os valores devem estar centre 70mg/dl e 99mg/dl de sangue. Glicemia pés-prandiak: mede-se a glicemia até duas horas apés as principais refeigdes (café, almogo ou jantar). Os valores considera- dos normais nio dever ultrapassar 126mg/dl. (Cuirwaighicémicat de acordo coma ANAD,o teste oral de tolerincia A glicose é excelente para diagnosticar o diabetes. Para essa finalidade, administra-se 75g de glicose por via oral (ou 1,75g/kg de peso em criangas) quando a pessoa cestd em jejum. Mede-se a glicemia duas horas aapds esse proceso. Tanto um valor de glicemia entre 100mg/adl e 125mg/dl, encontrado em jejum, quanto niveis entre 140mg/dle 200mg/¢l ‘evidenciam intolerincia A glicose (pré-diabetes). ‘Hi uma glicemia superior ou igual a 200mg/dl ‘confirma 0 diagnéstico de diabetes. Tratamento Acura para o diabetes ainda ni foi encon- trada, porém existem tratamentos para que o diabético tenha uma excelente qualidade de vida, com niveis de glicemia controlados. As formas de cuidado vio depender do tipo de diabetes diagnosticado, podendo ser baseado apenas no controle da alimentagio, no uso de hipoglicemiantes orais (remédios que dimi- rnuem a glicemia) ou até mesmo de insulina, O importante para qualquer tratamento no controle da glicemia 6 alimentar-se de forma equilibrada, incluir na rotina a pratica de exercicios fisicos e seguir as recomendacées do endocrinologista e de outros especialistas que acompanham o caso ‘Quando tomar cuidado A doenga se manifesta por meio de vi- rios sintomas, isolados ou a0 mesmo tempo, entre eles: + Sede intensa; + Cansago e desiinimo intenso; + Obesidade; + Urinar muitas vezes ‘em grande quantidade; + Pressao arterial alta; + Fome intensa; + Piora da visio; + Impoténcia sexual: « Dificil cicatrizagio e infecgdes na pele. ‘exames para con- firmar a suspeita. ‘conmuaoAak ups Bas grecacgnn Mar nase Roaidh ra erascnacgaa Pas Can EKO Gu MUMUAGORS Nasa Dea Basar uneraon mage INFORMACOES E FAKE NEWS! Descubra a verdade sobre diversas quest6es que cercam o diabetes [0 ANA DAYS OSORIO/COLABORADORA ;N RODRIGO DA GRACA/COLABORADOR 4 ouviu falar que determinado alimento cura o diabetes ou con- trola a glicemia milagrosamen- te? E sobre cirurgias capazes de curar a doenga? A probabilidade de que a resposta seja afirmativa é alta, jd que noticias como essas circulam cada vez mais, principalmente nas redes sociais, apesar de nao serem, de fato, verdadeiras Para deixar claro, nenhum alimento tem 0 poder de dar um fim permanente ao problema ¢,atéo momento, também no hé nenhuma intervengao cirtirgica ou medicamento com esse efeito. Apesar de nem tudo que se fala sobre a doenca ser verdade, muitas crengas ‘esto presentes no imaginario popular, como afirmar que o consumo exacerbado de agticar 6a tinica causa do tipo 2 da doenga. Esse ‘ou nenhum outro alimento de forma isola- da pode ser visto como iinico responsivel. “Nao apenas o agticar em si se transforma ‘em glicose no nosso corpo. Os carboidratos presentes em alimentos como batata, arroz, macarrio, pies, biscoitos doces, entre outros, também viram agticar. 0 consumo desses alimentos sem orientago nutricional pode levar a um aumento do risco de diabetes ¢ de outras doencas’, ressalta o clinico geral endocrinologista Gabriel Calabria. Além disso, a doenca também esti associada a ‘outros habitos nio saudaveis. © peso no ¢ tudo Sabe-se que sobrepeso & um dos princi- pais fatores de risco para o diabetes tipo 2, porém, o diabetes também pode se desen- volver na auséncia desse quadro, Assim, a endocrinologista Ana Jilia Garcia destaca ‘que acreditar que pessoas magras ndio podem desenvolver diabetes é mito, jé que o fator genético também é relevante, além de outros: habitos que aumentam o risco da doenga, como sedentarismo e tabagismo. Do mesmo modo, nfo é correto afirmar que apenas 0 ‘cuidado com a alimentagio é suficiente para controlar a doenga. 0 tratamento combina dieta, exercicio, medicagdes orais e/ou in- sulina, dependendo do tipo e do estégio da doenga’, reitera Gabriel. Néo existem alimentos milagrosos Nao importa a quantidade de suco de quia- bo, melancia, batata inglesa ou de outros ali- mentos. Eles nao sio capazes de acabar com o diabetes. Inclusive, muitas dessas crencas levaram a Sociedade Brasileira de Endocrino- logia e Metabologia (SBEM) a emitir alertas a populagio. Nao existem evidéncias cien- tificas de que esses alimentos possam substituir qualquer tratamen- to. O que acontece é que, por serem, na maio- ria dos casos, alimentos ricos em fibras, seu consumo é be- néfico a satide do diabético, mas ‘nunca podem ser tratados como milagrosos. “Uma dieta rica em fibras diminui a absorgio de carboidratos, ajudando nos niveis glict- micos", lembra a endocrinologista. Assim, apesar de esses alimentos serem aliados de uma vida mais sauddvel, no curam a doenga. © diabetes néo ¢ fatal E controverso afirmar que o diabetes mata porque a doenca, em si,ndo provoca a morte, mas complicagdes que podem acompanhé-la. Entre essas, 0 clinico geral destaca as chances de desenvolvimento de “hipertensio, colesterol alto, risco de cegueira, amputacio de membros, falén- cia renal, aumento do risco de infarto e acidente vascular cerebral (AVC), entre outras patologias”. Para afastar a possi- bilidade desses problemas, é necessério © cumprimento do tratamento proposto por um profissional e a adogdo de um es- tilo de vida saudavel que combine uma alimentacdo balanceada com a pritica de exercicios fisicos. INFORMACOES Fatores genéticos decisivos # comum ouvir casos de familias em | que uma determinada doenga é ))__assada entre geracdes, inclu- » fe o diabetes. Porém, esse | __padriio nio se repete obrigato- riamente. De acordo com a So- ciedade Brasileira de Diabetes (SBD), embora possa sofrer influéncia genética, 0 risco de ‘uma pessoa com pais diabéticos desenvolvé-la é mais influen do pelos hébitos de vida ~ ou seja, ‘08 fatores genéticos podem exercer ‘um papel importante, mas isso no 6 regra. Ainda assim, outra gran- de preocupacio é a de que ges- tantes diabéticas possam pas- sar a doenga para seus filhos durante a gravidez. Porém, Ana Jilia confirma que, apesar de situagdes em que a mie é diabética oferegam um maior risco para o desenvolvimento da doenga no bebé, isso nio acontece em todos os casos. “Sabemos que, quando mantido um bom controle da doenga du- rante a gestagio, 0 risco do filho se tomnar diabético na idade adulta cai consideravelmente, no caso do tipo 2. Em relago ao tipo 1, 0risco de uma crianga desenvolver esse tipo de diabetes ¢ de aproxi- madamente 4% se a mie for diabética tipo 1°, evi- dencia a profissional. Cura do diabetes Existem empresas que comercializam pflulas que prometem extinguir o diabetes, adesivos que controlam os indices glicé- micos ¢ outras substancias “milagrosas”. Porém, apesar dos avangos cientificos no ‘campo da medicina, ainda nao hé nenhum medicamento capaz de extinguir o diabetes. Desde pilulas a adesivos ou injegdes, ne- nhum deles tem a comprovagio cientifica de que pode curar a doenga. Hoje em dia, ‘0 que se sabe é que o arsenal terapéutico para o diabetes é grande e existem novas ‘substincias sendo testadas, mas nada defi- nitivo. A endocrinologista ressalta que essa ‘opgées incluem medicamentos que nio sé controlam a glicose, mas também reduzem 0s riscos de problemas cardiovasculares ‘e aumentam a expectativa de vida da po- pulagao diabética. Ainda assim, a adogao de um estilo de vida saudével aliada ao tratamento proposto é a melhor forma de controlar a doenga. Cirurgias no curam o diabetes Algumas intervengdes cirdrgicas po- dem ser feitas em casos severos, como a cirurgia metabdlica e o transplante de pancreas, e podem ajudar a controlar 0 quadro da doenga, mas também ndo a curam completamente. A explicagio para “cura’ aparente que geram est nos efei- tos que ocorrem apés as operagdes. Em relagio & cirurgia metabdlica, 6 indicada para pessoas obesas com o diabetes tipo 2e 6 uma maneira eficaz de amenizar a éncia a insulina, mas no a elimina completamente. Esse tipo de cirurgia visa de drogas imunossupressoras (usadas melhorar diversos aspectos da satide do ap6s a operacio) sem cortisona, diabético a partir da perda significativa mas os resultados ainda nio de peso. A diretora da Sociedade Brasileira sio maravilhosos, menos de de Endocrinologia e Metabologia Regional 10% dos operados conseguem Siio Paulo (SBEM-SP) Jacira Caracik explica parar de aplicar o horménio que o suposto efeito de cura que érelatado definitivamente’, ressalta a acontece porque observa-se que o diabéti- profissional. E comum que, co apresenta, no dia seguinte & operagio, apés um ano da operacio, uuma reversio do quadro de diabetes, quase os pacientes necessitem da como se a doenga estivesse curada, mas insulina novamente. esses efeitos sio passageiros e o paciente ainda precisa adotar um estilo de vida saudavel. Vale ressaltar que a comunidade médica ainda nao sabe explicar o que causa a normalizagdo temporiria dos niveis de glicose no sangue. ‘Jo transplante de pancreas é um proce- dimento que pode ser indicado em alguns casos de diabetes tipo 1 de dificil contro- le, afirma Jacira. Nessas citcunstincias, 6 ‘comum ser feito por pacientes que tém a intengdo de eliminar a insulina da rotina. Assim, 0 que a operacio proporcio- na para algumas pessoas é que © diabetes tipo 1 passe a ser tipo 2, onde a adogio de um estilo de vida saudével 6 uma das principais formas de controle da doenga. Porém, 0 pré- prio transplante pode "se sabotar", uma vez que os cuidados pés- -cirirgicos, que atuam como forma do corpo ni rejeitar o novo érgio, podem contar com elemen- tos bloqueadores da acho da insulina, entre eles, a cortisona. E por conta da prépria resposta do ‘corpo ao transplante, a cirurgia pode no apresentar os resultados espera- dos. “Esto sendo testados esquemas PE DIABETICO. CONSEQUENCIA GRAVE Entenda como o descontrole da doen¢a pode afetar a circulagéo e os nervos dos membros inferiores TDXTO AULANA MESQUTA/COLABORADORA {AO De TXT THAIMA ZANFOUN E HEYTOR CAMPEZZ1/COLABORADOR DESGA THFANT TARA/COLABORADORA 1m diabetes mal controlado duran- te anos pode desencadear varios prejuizos a satide, Entre eles, hd 0 pé diabético, uma das principais ‘complicasses da doenga. “Trata-se de um pro- blema que, associado a falta de circulagio (que ‘ocorre devido & hiperglicemia) e neuropatia, provoca deformidades, falta de sensibilidade etileeras nos pés”. explica a endocrinologista Maria Fernanda Barca. De acordo com dados do Ministério da Satide, cerca de 20% das internagdes de diabéticos decorrem de lesdes nos membros inferiores. Entendendo o problema Apesar de ser uma consequéncia comum entre os diabéticos, no quer dizer que todos eles apresentario 0 quadro. Para que isso acontega, é preciso que a doenga esteja mal controlada por anos. Geralmente, essas alteragBes nos pés so , provocadas por neuropatia - danos causa- dos aos nervos do corpo -e, caso nao sejam tratadas, podem levar até & amputago dos membros. “A lesio tende a gerar insensi- bilidade nos pés. Assim, 0 diabético pode niio sentir algum ferimento, deixando que se grave sem traté-lo', pontua o angiologistae cirurgido vascular Eduardo Favero. ‘As complicagdes vasculares causadas pelo diabetes também contribuem para 0 surgimento de feridas e dificultam a sua ci- catrizago. Ou seja, um machucado minimo, quando ndo cicatrizado corretamente, pode Iniciar uma infecgdo grave. Logo, diabéticos que nio controlam corretamente os indices licémicos precisam estar atentos aos even- tuais ferimentos e consultar um médico para tratéclos da forma correta. ‘Sintomas Quando um ou mais dos sinais abaixo forem identificados nos membros inferiores, € importante que o diabético consulte um profissional da satide imediatamente. + Queimagiio: + Dorménci + Chimbras: + Atrofia da musculaturas + Deformidades; + Ressecamento da pele: + Perda gradual de sensibilidade nos pés. ‘Como prevenir A melhor forma de evitar 0 pé diabético & ‘atacar a origem do problema, ou seja, manter a glicemia controlada. A prevencio é manter ‘diabetes sob controle e dar atengiio especial ‘20s pés, sempre inspecionando-os em busca de lesdes de pele ou unhas que possam se agravar. Também é fundamental procurar um médico sempre que notar feridas, por menor que sejam, para iniciar 0 tratamento ‘© mais precocemente possivel", aconselha a endocrinologista Keyla Facchin Guedes. Tratamento Caso 0 diagnéstico para pé diabético dé positivo, a primeira atitude a ser tomada é procurar por um angiologista ou cirurgido ‘vascular, Esses especialistas saberio lidar com a complicagao. Basicamente, para auxiliar na cicatrizagdo de dleeras nos pés, é preciso controlar os niveis de agticar no sangue por meio de medicamentos orais ou aplicagio de insulina. Para melhorar a circulagdo, o médico pode prescrever remédios especificos. Em ‘casos mais graves, uma intervengao cinirgica pode ser recomendada, CUIDADOS DIARIOS ‘Outras atitudes também podem ser tomadas no dia 8 dia para ‘evitar 0 problema. Dé uma olhadal = Observe 0s pés & procura de feridas, bothas ou rachaduras; + Quando realizar a higlene dos pés, ¢ preciso secé-los bem. Um ‘ambiente Gmido favorece a proliferagso de fungos que podem ‘causar mau cheiro; ‘= As unhas devem ser aparadas semanalmente com uma lixa ‘em linha reta. Procure no remover calos. Para isso, procure um podélogo; = Use calcados confortéveis para evitar possivels machucados; + Evite sapatos com bicos finos; += Use meias de algodso sem costura; ‘= No use bolsas de égua quente nos pés ¢ evite colocé-los de motho na gua; += Verifique se no hé algum corpo estranho em melas @ calcados antes de utilizé-los; = Consulte um cirurgio vascular regularmente. + O° ana ogyY ap © “s ‘ ‘Convo ac: Taw geen Crapo me Ln an Gases mooRaogERe oaseruGTA So par meraretS Jo Real paca Maa Fara Comms AMGEN S23 «Bune aoe DISFUI ERETIL UM SUBIU, O OUTRO DESCEU Entenda como o aumento da glicose pode causar a disfungao erétil TOATO JOKO MACRUZ/COLABORADOR DESCN ADRIANA OSHIRO ‘mbora ainda seja um tabu na sociedade, a disfungio erétil é ‘mais comum do que se imagina: mais de 55% dos homens entre 40 e 69 anos apresentam esse problema de acordo [com uma pesquisa feita pela Sociedade Brasileira de Uro- logia (SBU) em 2014. Esse ntimero, segundo 0 urologista Antonio Brunetto Neto, pode ser maior, “visto que muitos pacientes, seja por receio ou vergonha, nao procuram cuidados médicos". Apesar de ser algo recorrente entre o piblico masculino, a disfungdo pode acometer, ainda mais, os diabéticos. Descubra, a seguir, porque isso acontece e desmistifique esse problema. Mas 0 que é? Para entender melhor sobre a disfungio erétil, € necessério, primeiramente, saber do que se trata. Antonio explica que “se- gundo consenso do Instituto Nacional de Satide (NIH. em inglés) dos Estados Unidos, esse problema consiste na incapacidade de ‘obter e/ou manter uma eregio peniana suficiente para atividade sexual satisfatdria’. Esse endurecimento acontece quando 0 cére- See racenaa “Virios fatores estéo associados eo php rns seen 4 disfunco erétil: sedentarismo, .permitem as artérias presentes no érgio se dilatarem, aumentando, obesidade, colesterol elevado, assim, ofluxo sanguineo. As veias que levariam o liquide de volta tabagismo, alcoolismo, cirurgias 20 coragiio so apertadas, mantendo o sangue no pénis. pélvicas, medicamentos e diabetes", Antonio Brunetto Neto, urologista eon No organismo do diabético A disfungao erétil pode comegar aos 40 anos em um homem saudavel. Porém, como explica Antonio, no paciente diabético, “a diminuigio da qualidade de eregio se inicia até 10 anos antes e tende a ser mais acen- tuada’. Isso acontece porque o diabetes pode prejudicar mecanismos essenciais para 0 cenrijecimento do pénis: os vasos sanguineos € 08 nervos. Ao bloquear a fungio dessas “engrenagens’, 0 homem talvez nio receba ‘0s estimulos que fazem os corpos cavernosos se relaxarem, e, também, pode nao ser capaz de dilatar as artérias e, consequentemente, Jaumentar 0 fluxo sanguineo. Além disso, “o paciente com diabetes tem maior chance de desenvolver problemas de deficiéncia de testosterona, neuropatia e ou- tras doencas ligadas a esse problema, como alteragio dos niveis de colesterol hipertensio e obesidade, o que agrava a disfuncao erétil”, afirma o urologista Carlos Watanabe. Foco no tratamento Se esse problema for consequéncia do diabetes, deve ser tratado, inicialmente, com © controle da glicemia, exercicios fisicos re- gulares ¢ uma alimentago balanceada com ingredientes ricos em fibras e outros nu- trientes. Muitos pacientes, segundo Carlos, podem apresentar uma melhora significativa no desempenho sexual. “Faz-se necesséria participagio ativa do paciente em adquirir hibitos saudéveis, como cessar o tabagismo, diminuir a ingestao de bebidas alcodlicas, perder peso e praticar regularmente exercicios fisicos’, salienta Antonio. Entretanto, essas medidas podem nio ser suficientes. O paciente com disfungio erétil deve se consultar com um urologista, {que passaré todos os passos a serem segui- dos para eliminar esse problema. Confira alguns deles: Medicamentos orails: 0s remécios Inibido- res da Fosfodiesterase tipo 5 (IPDE-5), como © famoso Viagra’, podem ser indicados pelo _Profissional pois “realizam vasodilatacioe au- mentam o aporte sanguineo no pénis, Podem ser tomados sob demanda, pelo menos uma hora antes da relagio sexual. Pacientes com doenca cardiaca grave devem ser avaliados para possibilidade de uso’, ressalta Antonio; Medicamentos\injetavels; Em caso de insucesso no tratamento via oral, pode-se utilizar medicagbes injetiveis, sendo que 0 priprio paciente pode aplicar a injego penia- na apés treinamento’, afirma o especialista; ‘PROtESENPHIAN “Pacientes com fraca resposta aos tratamentos anteriores ou mes- mo insatisfeitos podem ser submetidos a essa técnica, que utiliza préteses maledveis ou rigidas implantadas no érgic',explica Antonio, ero re re pe Ger nO os Cn ae a ro Cn ut MG cro Ze) "enmages tcissh secntrrinrac ree CUIDADOS IMPORTANTES. UIDADOS COM A SAUDE BUCAL Entenda como o descontrole da doenga pode ser inimigo de uma boca saudavel TDXTO AMA DAYSE OSORIO /COLABORADORA DESC ADRIANA OS MRO uuando hé o diagnéstico de diabetes, alguns aspectos da rotina podem sofrer alterages Je precisar de mais atengio, e a satide bucal 6 um exemplo disso. “Isso porque a alta con- centragio de acticar no sangue diminui e altera a saliva, deixando a cavidade bucal mais suscetivel as infecgdes, ‘como a doenca periodontal (doenga infecto-inflamatéria que danifica os tecidos da gengiva e de sustentagio dos dentes)’, destaca a cirurgii-dentista Brunna Bastos. Além desta, outras circunstancias que podem acometer a satide Ducal dos diabéticos requerem atengio, pois podem ter consequéncias irreversiveis. Boca seca E comum que diabéticos desenvolvam a xerostomia, também conhecida como boca seca, condigio que aumenta a probabilidade de aparecimento de aftas, Lilceras, céries e mau hilito. Quando presente, provoca uma necessidade maior de ingestao de liquidos e consequentemente impacta no volume de urina. A boca seca ¢ causada pela diminuigio da produgio de saliva em fases de descontrole metabélice’. explica a cirurgid-dentista Thais Figueiredo Francisco. Para que haja melhora, é nocessirio que o diabético controle os niveis de glicemia. Outra solugio em fase de descontrole glicémico, de acordo com ‘Thats, é estimular a salivagdo por meio da mastigagio de alimentos mais consistentes € ricos em fibras ou alimentos azedos. Em alguns casos, pode ser necessério o uso de produtos farmacol6gicos, como saliva artificial e medicamentos que estimulem essa fungi. Inflamagées na gengiva ‘Também chamado periodontite, esse tipo de problema pode levar a per- da do osso que sustenta os dentes da boca e até do préprio dente. Brunna destaca que os principais sinais do problema sio vermelhidio, inchago da gengiva e sangramento ao fazer a higiene bucal ou durante a mastigago, uma vez que pessoas com diabetes tém mais chances de desenvolver inflamagées devido alto nivel de agiicar no sangue. “Se nio tratado, o problema pode evoluir para uma periodontite e interferir no nfvel glicémico, dificultando ainda mais o controle do diabetes”, explica. Sem tratamento, a infeccio pode progredir e afetar 0 osso ao redor do dente, fazendo com que ‘© mesmo fique sem sustentagdo, gerando a possibilidade de perda dentaria, Procedimentos dentarios: atengso redobrada As profissionais destacam que em pacientes com o diabe- tes controlado, intervengdes cirtirgicas podem ser realizadas normalmente. Porém, naqueles com descontrole glicémico, a cicatrizagio fica anaes) comprometida. Isso acontece devido as cir- FALADAR? _ cunstiincias que derivam do quadro de dese- & possivel que o quilibrio glicémico, como disfungao das células _ descontrole gilice- de defesa contra infecedes, maior possibilidade MUCO afete ou até a ‘elmine a percepso de presenga de bactérias na cavidade bucale — Goreapeten ger ah, deficiéncia na sintese de colégeno (mais co- —_frentos. De acordo laigeno ¢ destruido do que formado) levam a ¢omm a drurgii-den- uma cicatrizagdo lenta desses tecidos. “Antes _tista Thals Figueire- de qualquer procedimento, o paciente precisa do Francisco, isso passar por um endocrinologista e por testes gli- __acontece uma vez ‘cémicos para saber se est4 apto ou niioe garantir que “aalta concen- ‘que esti com os niveis glicémicos controlados", _ Weg40.de agicar no completa ‘Thais. De qualquer forma, paraevitar S4ngue leva a alte- complicagées, 0 diabético deve contar com feerlereans acompanhamento frequente de um dentista.Se flue, estiver com a doenca controlada, as consultas podem acontecer a cada seis meses, aproxi- ‘madamente, para que sejam feitas avaliagBes e ‘medidas preventivas para possiveis problemas. J 0s diabéticos que nio esto com os niveis de glicose controlados ou que sofrem com boca seca, entre outras complicagées, devem con- sultar 0 dentista com mais frequéncia, a cada trés meses, aproximadamente. ‘CORERRA rrr sc cep rn ars cae GIDC WHE ra ised erence. ph tas OTA "Ronmaagbes snes Uses nuno ape MUDANGAS -O PAPEL DOS BONS HABITOS Mudar costumes antigos de alimenta¢ao e exercicios pode ser crucial contra o diabetes Toro GuMNenMe /RAMOS/COLABORADOR (EIGN NATAMA GODOT ‘ovos hébitos podem ser desafiadores, independente do aspecto da vida ‘em que serdo inseridos. Desde criar a pritica da leitura ou passar a se ‘exercitar mais durante a semana, tudo isso exige concentragio e foco ~e coma alimentagiio no seria diferente. Redirecionar seus costumes & ‘mesa, por mais que possa se dificil no primeiro momento, ndo deve ser tratado como uma punigiio e pode ser, acima de tudo, prazeroso. Por que é importante mudar? ‘Quando se trata do diabetes, hd um cui- dado recorrente sobre os tipos de alimen- tos que a pessoa pode ingerir e, de acordo com a nutricionista Juliana Dolinski, o tipo de diabetes, no fim das contas, independe, pois “a mudanga de hébitos alimentares essencial para 0 aumento da qualidade de vida do paciente”. Inclusive, a profissional salienta a importancia das boas refeigdes para a prevencio da doenga: “No caso do diabetes tipo 2, existe uma predisposicao, mas a principal causa da doenga ¢ a mé alimentago e o sedentarismo*. ‘Além disso, um dos pontos positivos na mudanga de hébitos alimentares se da pelo fato de que, com ingestao equilibrada de nu- trientes, 6 possivel que o paciente diminua © uso de firmacos em ambos os casos do diabetes. “E importante a orientagao e o pla- nejamento nutricional individualizados para © diabético de modo a facilitar a adesio da mudanga alimentar’,afirma Juliana, tendo em vista que os picos de hiperglicemia devido a ‘uma alimentago desbalanceada podem ser muito perigosos. Carboidratos e diabetes diabetes é uma doenca crénica em que a quantidade de glicose (ou seja, agti- car) no sangue é muito elevada. j4 que 0 pancreas nao produz insulina, ou a produz em menores quantidades. A insulina é um horménio cujo papel é permitir a entrada das moléculas de glicose nas células do corpo e, dessa forma, gerar energia. Assim, consumir carboidratos em quanti- dades nao saudéveis é prejudicial, mas vale se atentar, também, aos tipos dessa substincia. PO ee eee cae PARA MANTER A SAUDE ‘A cantora Paula Toller, que esteve a frente do Kid Abelha por ‘30 anos, descobriu que tinha diabetes em 2010 e, desde entlo, ‘mudou sua rotina. No caso da cantora, a doenca ¢ do tipo 1 = provando o surgimento do tipo na fase adulta ~ @ fez com ‘que ela frequentasse a academia todos os dias juntamente ‘2 uma boa alimentacSo. Ainda assim, nada disso ¢ problema para seguir com shows e turnés pelo Brasil. Em entrevista 20 Programa Encontro, da Rede Globo, em 2016, Paula reiterou ‘2 importancla de cuidar da sadde, também, para a Jongevidade da carreira: “As pessoas pensam muito na beleza. Para cantar em um show, tem que ter bastante energia ¢ f6lego, fazer uma aerdbica ‘boa para nio ficar ofegante”, completa. ‘A cantora posta sobre sua rotina de culdados com a satide nas redes sociais, mostrando ‘sua alimentagSo, atividade fisica e como. trata 0 diabetes. Inclusive, fala que, para ela, ‘esse proceso no ¢ nada dificil: “Hoje em dia, ‘tem insulina e mecanismos para injetar que nio doem nada. Virou uma rotina. Depilagso ¢ muito. ior”, afirmou Paula. a SB “Todo 0 agiicar do nosso sangue provém de ccarboidratos, sejam simples (acticar refinado, por exemplo) ou complexos (produtos inte- gals)’, afirma a especialista. Caso os niveis de insulina estejam desbalanceados, nasce 0 problema ~ seja controlando as quantidades de carboidrato ingeridas ou regulando os nfveis de insulina no corpo. Melhores alimentos Algumas opgdes sto mais favordveis que ‘outras na hora do diabético montar seu prato, Jevando em conta, principalmente, as condi- ‘gdes em relagio aos carboidratos. De acordo ‘com a nutricionista, as melhores escothas de ccarboidratos si0 0s integrais e ricos em fibras. ‘Além disso, verduras e legumes em gerale frutas ‘com cascas so boas pedidas, afirma Juliana. “Também éimportante consumir fontes magras de proteina, uma vez que cares gordurosas io ricas em colesterol e, frequentemente, 0 diabético pode estar com sobrepes, ressalta. Para a especialista, alguns dos melhores alimentos para os diabéticos so: Batataldoes: carboidrato rico em fibras: AAFOZINEGAAE: uma opezio mais saudvel em relagio ao arroz branco; FAYSE! ajuda a controlar os niveis de gli cose no sangue; Antisthgt um tubérculo rico em vitamina , que melhora o sistema imunoligico; (Waritmhiatleguminosa fonte de fibras, vita- ‘minas, proteinas e antioxidantes; Bétinjelat fonte de célcio, magnésio, potissio e vitaminas do complexo B: ‘AVEIaE dificulta a absorgio do colesterol e reduz 0 ntimero de bactérias ruins na microbiota intestinal, ajudando o sistema {Saal é um termogtnico, bom para a perda de peso, ¢ combate o LDL. (colesterol ruim): ‘ABBESKEE gordura saudavel, é fonte de cenergia e dcidos graxos: (MB—H controla a glicemia e érica em fibras. ‘Quantidades ideais Afinal, os valores disrios dos macronu- trientes (carboidratos, proteinas e gorduras) também mudam para o diabético? Para quem tem essa doenga, a quantidade de carboidratos é o principal t6pico de revistio ~ seja pela escolha dos integrais ou a dimi- nuigdo da ingestdo da substdncia -, mas as gorduras também tém de ser olhadas com cautela, uma vez que podem ser danosas para o colesterol e aumento de peso no geral. Ainda assim, a nutricionista ressal- ta: “A quantidade especifica ¢ totalmente individualizada e varia muito dependendo do paciente, considerando seu estado nu- tricional e sua rotina’. Por isso, pergunte «a especialistas antes de tomar quaisquer providéncias! SALADAS » ALMOCO « JANTAR » SOBREMESAS ‘ VARIEDADE NA COZINHA! Receitas deliciosas para levar 4a mesa sem medo de prejudicar a sade TEXTO ANA DAYSE OSORO/COLABORADORA OFSCN MATAUA GODOT cuidado com a alimentagao ¢ importante durante toda vida, mas quando hi o diagndstico de diabetes, a atengio ao que se leva ao prato deve ser redobrada, pois 0 que ¢ ingerido afeta diretamente a producio de insulina. “O tratamento do diabetes no pode ser baseado apenas na medicago (como acontece em alguns casos), mas também em um estilo de vida saudavel, em que a reeducagio alimentar é fundamental, evitando picos de glicemia elevada € equilibrando os niveis de glicose no sangue’, esclarece 0 nutricionista clinico esportivo Plinio Junqueira. Para isso, uma medida que pode ajudar é se atentar ao indice glicémico dos alimentos. um indicador que aponta com que velocidade 0 ingrediente aumenta a glicose no sangue, escolhendo sempre ‘opodes integrase naturais. Assim, com a ajuda do nutricionista, selecionamos receitas que colaboram com o controle do diabetes. Confira! ‘SALADA DE ARROZ Jiments: 8 porgtes Ingredientes: 4 dentes de alho picados + 1/2 cebola picada » I colher (sobremesa] de azei- te * 300g de arroz integral + 2 xicaras (400ml) de égua + 1/4 de repotho-roxo 1 colher (café) de sal + Vinagre e pimenta-do-reino a gosto Modo de preparo Em uma panela antiaderente, refogue alho e a cebola no azeite. Acrescente oo arroz e refogue. Acrescente a Sua. Cozinhe até amaciar (se necessério, ‘acrescente mais Agua}. Corte 0 repolho ‘em tiras finas, adicione a0 arroz frio & tempere. Sirva. emanates ARROZ CAIPIRA 8 porgbes Ingredientes: 2 xicaras [400ml] de 4gua + 1 colher {sopa] de azeite + 300g de patinho mol do * I cebola pequena picada *1e 1/2 xicara (cha) de arroz integral + 2tomates sem sementes picados + 1 xicara (cha) de repoho em tas + I colher (cha) de sal + Pimenta-do-reino a gosto + Salsa picada pare polvihar Modo de preparo ‘Aqueca a gua. £m uma frigideira gran- de, esquente o azeite ¢ refogue a came ‘até secar, Acrescente a cebola e refogue Por 3 minutos. Adicione o arroz e 0 tomate e refogue por mais 3 minutos. Despeje a agua quente e cozinhe por 12 minutos ou até secar quase toda a qua. Espalhe 0 repolho por cima e tempere ‘com o sale pimenta. Tampe a panela e esque 0 fogo. Deixe descansar por 10 RECEITA DACAPA COZIDO DE GRAO-DE-BICO 1c: 3 porgbes Ingredientes: fio de azeite * V2 cebola picada 2 dentes de alho amassados 1 xicara (cha) de came magra tipo ppatinho em cubos Modo de preparo ‘Agus sufciente para cobrie 2 xicaras (cha) de gri0-de-bico cozido I cenoura picada: Sal e cheiro-verde a gosto Em uma panela de pressio, aqueca 0 azeite e doure a cebola e 0 alho. Colo- que a came e refogue. Depois de dourada, coloque a agua e tampe a panela. Deixe cozinhar na press8o por, aproximadamente, 30 minutos. Adicione 0 9r80-de-bico e a cenoura e deixe cozinhar por mais 10 minutos. Se necessério, minutos. Sirva polilhado com a salsa. _acrescente mais Sgua. Tempere com sal, polvilhe cheiro-verde e sirva quente. PANQUECA DE ESPINAFRE COM RICOTA Reneimerto:§ porgSes. Tempo de prepa: N20 Ingredientes: + 2 xicaras (cha) de ricota cara cha) deterinha de tigointegal —amassada ‘+ 1 copo grande (300ml) delete + 3 colheres (sopa] de requeljdo desnatado ‘cremoso light. “+ V/2 xicara (chd) de manteiga _* Sal e noz-moscada a gosto +3 ovos Motho: * Sal a gosto * 2 colheres (sopa] de azeite * Folhas de manjericdo para decorar + 1 cebola picada Rechelo: ++ 2 dentes de alho picados * 2 colheres (sopa) de azeite + 6 tomates picados + 2 dentes de alho picados * 2 colheres (sopa] de extrato de ++ 2dcaras {chd) de espinatre cozido tomate e picado + Sal a gosto ‘Modo de preparo Para 0 molho, aqueca uma panela com o azeite, em fogo medio, e doure a ‘cebola eo alho por 3 minutos, Adiione 0 tomate, o extrato, tempere com sal ‘ecozinhe em fogo baixo até formar um motho espesso. Desique e reserve. Para orecheio, aqueca uma panels com 0 azete e doure oalho rapidamente. Jute 0 espinatre e refogue por 2 minutos. Actescente a ricota, 0 requeySo, sal e noz-moscada, misture @ desigue o fogo. Para a massa, bata todos os ingredientes no iquiciicador. Aqueca uma figideira média antiaderente em fogo medio e colaque uma concha média de massa. Gite para cobr todo 0 {undo. Delxe por 2 minutos e vite. Retire quando dourar 0 outro lado. Faga‘o mesmo com toda a massa. Divida o recheio entre as massas e enrole como ppanquecas. Arume em um retratiro médio, que com o motho de tomate € leve 20 foro médio, preaquecido, por 10 minutos. Siva em sequids. ro stnersacnoecn MOBUO Dean i rater enmaain oi cuscicueeaon ‘SALADA DE GRAO-DE-BICO. COM ABOBORA, encanto: 2 porgbes Tempo de propor: th (+12h de descanso) ++ 500g de gr30-de-bico * Agua para cobrir + Sal. a gosto « 2 xicaras (ch8} de abdbora ssem casca e picada + 1 cebola picada em pétalas + 1/2 xicara (cha) de cheiro-verde picado + Sal e pimenta-do-reino @ gosto ‘Modo de preparo Deixe 0 gréo-de-bico de moiho, em um recipiente com agua, por 12 horas. Escorra a Agua. Coloque © grdo-de-bico em uma ppanela, cubra-o com gua, tempere com sal @ leve a0 fogo para cozinhar até que fique ‘macio, mas no desmanche. Quando estiver quase cozido, coloque a abdbora e deixe ccozinhar até que esteja macia. Escorra a gua € deixe estriar. Coloque em um recipiente, acrescente a cebola e 0 cheiro-verde e misture. Tempere com 0 cheiro-verde, sal € pimenta. Sirva em seguida. ‘eam icq nnaoners BOLO DE FRANGO- COM DAMASCO Rencimorto: 8 porgbes Tempo de prepa: min Ingredientes: + kg de peito de frango desfiado » I colher {caté) de sal + 1 dente de alho amassado + Suco puro de | laranja + 1/2 maco de salsa picado + 200g de damasco picado + 200g de queljo mussarela light picado ‘Modo de preparo Tempere 0 frango com o sal, 0 alho, 0 suco de laranja e a salsa, Forre 0 fundo de uma forma de bolo inglés com metade do fran- G0. Espalhe 0 damasco @ a mussarela por cima e adicione o restante do frango, Cubra ‘com papel aluminio e leve 20 foro médio, Preaquecido, por 15 minutos. Retire o papel deixe por mais 20 minutos. Sirva. emis equ naonsirs FILE DE PEIXE AO MOLHO Rendento 4 porgbes Tempo de prepare: 48min (30min de descanso) Ingredientes: *Tcolher(sobremesal de sal +2 dentes de alho picados * Pimenta-do-reino branca a gosto + Suco puro de 1 limo + 1 colher (sopa) de azeite + 4 flés de peixe ‘Motho: +1 colher (sopa) de manteiga sem sal +I colher (spa) de azeite + 1/2 xicara (chs) de ervihas trescas * tomate maduro sem sementes picado + 1/2 xicara (cha) de azeltonas verdes sem carocos picadas + Pimenta-do- -teino branca a gosto + Fio de azeite ‘Modo de preparo \Misture 0 sal, 0 aho, pimenta, 0 suco de lim3o e metade do azote, e passe sobre 0s fits. Debxe descansar por 30 ‘minutos. Para 0 molho, derreta a manteiga, acrescente ‘© azeite © mexa bem, Misture as ervihas, o tomate © 3 ‘azeitona. Acrescente pimenta-do-teino cozinhe por 2 minutos. Corte papet-atuminio em pedacos e dispo- nha 0 fil sobre © lado brilhante. Cubra com © motho de ervihas e regue com um flo de azeite. Feche bem © papet-aluminio e leve para assar em forno médio, [Preaquecido, por aproximadamente 30 minutos ou até que © peixe esteja cozido. Sirva. ‘SANDUICHE DE VEGETAIS Rensenerto: B porgées Tempo de prepara: Mana Ingredientes: * I cebola em rodelas + 1 dente de alho fatiado + 1 other (sobremesa) de azeite + 1 abobrinha em tires + 2 colheres [sopa] de pimentso vermetno em tiras * 2 ‘cenouras mécias em tras cozidas * 60g de azetonas verdes sem carogos picadss * 1 colher {cha} de sal * 4 ccotheres (sopa} de creme de fete light « 1 cother (chs) ‘de mostarda ight « 6 faias de p3o de forma integral Modo de preparo Refogue a cebola e 0 alho no azette. Acrescente a abo- ‘brinha e © pimentio e cozinhe até estarem al dente. ‘Acrescente a cenoura cazida e a azeitona e tempere com (© sal Retire do fogo e acrescente o creme de lee ‘mostarda, Misture bem. Distrbua os ingredientes sobre 3 fatias de pes e cubra com as restantes. Siva em sequida. MACARRAO INTEGRAL COM PEITO DE PERU LEGUMES Rendiment: 4 porgbee Tempo de preps: 40min Ingredientes: + Imago de brécolis cozido al + 500g de macarréo integral dent em floretes tipo penne ou gravatinha —_* S tomates sem pele e semen- *Sale pimenta-do-reino agosto tes picados + 4 colheres (sopa] de azeite + 1/2 xicara (100ml de aqua +2 dentes de alho picados + 1xicara [cha] de peto de peru * 1 cebola picada light em cubos ‘Modo de preparo Cozinhe 0 macarréo em agua fervente com sal pelo tempo Indicado na embalagem ou até ficar al dente. Escorra e reserve. Enquanto isso, aqueca uma frigideira grande e larga com 0 azei- te, em fogo médio, e refogue o aho e a cebola, mexendo até ‘dourar. Acrescente 0 brécolis, o tomate e a gua e cozinhe por 5 minutos, mexendo. Adicione © peito de peru, sal, pimenta e ccozinhe em fogo alto por mais 2 minutos. Acrescente o macarr80_ ‘@ misture bem. Transfira para uma travessa e sirva em seguida. PorO ena\cubrecre PRODUGHO Rox Kx ee HcConborsa CaM rs Htionbcrdin ASSADO DE CARNE MOIDA Rendenerto § porgbes Tempe do props 48min Ingredientes: * 1 cebola média picada * 2 dentes de alho picados * 2 colheres (sopa) de azeite + 300g de cane magra moida * 2 colheres (cha) de oregano * V4 xicara (cha) de salsa picada Modo de preparo +2 colneres (café) de sal + Pimenta-do-reino a gosto ‘+ 3 colheres (sopa) de queljo de mi- nas ralado *20v0s +2 colheres (sopa} de ferinha de aveia Doure a cebola e 0 alho no azeite e acrescente a came moida, refogando até cozinhar por completo. Junte o orégano, a salsa, metade do sal e pimenta. Retire do fogo, coloque em um refratario untado com azeite e salpique 0 queljo. Bata 0s ovos até dobrarem de volume e junte 4 farinha de avela e (© restante do sal. Despeje sobre a came e leve a0 forno médio (180 °C}, reaquecido, por cerca de 15 minutos ou até dourar. Yov0 oy torrConbarsy MODULO Cris urns CAMARA oi Sea Conbeas PAO DE QUEUO DE BATATA-DOCE Rendimentes 2 porgbes Tempo de prepare: Soma Ingredientes: + 150g de batata-doce cozida + 1609 de queijo cottage + 2 xicaras (cha) de polvilho azedo + 2 ovos + § colheres (sopa} de agua + 1 colher (cha) de fer- ‘mento em po quimico + 1 colher (café) de sal » Polvilho e manteiga para untar ‘Modo de preparo ‘Amasse a batata-doce e junte os de- mais ingredientes. Modele a massa em bolinhas e coloque em uma assadeira ~antiaderente ou em formas de empada untadas e polvithadas. Asse em forno médio, preaquecido, até dourar. Retire e siva. ea mansa bn nin ontern PEIXE NA PANELA. fencimento:4 porgtes Tero de prepa: SOmin Ingredientes: * 1 cebola grande picada + 3 tomates picados + 1/2 pimentio vermelho picado *1/2 pimentdo verde picado * 72 mago de cheiro-verde picado + 1 colher (cha) de orégano + 1 colher (sopa] de azeite * 1 colher (café] de sal + Pimenta-do- -feino a gosto + 1 colher (sopa) rasa de manteiga * 1 dente de alho picado + 500g de filé de petxe em cubos ‘Modo de preparo Coloque a cebola, 0 tomates, os pimen- 152s, 0 cheiro-verde, o orégano, 0 azeite, ‘osale pimenta em uma tigela e reserve. Em uma panela, derreta a manteiga le- ‘vernente em fogo baixo e junte 0 alho, refogando. Disponha os filés na panela e ‘cubra com os demais ingrecientes mistu- rados. Tampe a panela e detxe cozinhar ‘em fogo baixo por aproximademente 30 minutos. Sirva em seguida. eamatann love onto MARIA MOLE DIET Rendiment: 8 porgtes ‘Tempo de prepare: 28min (+2h de geladeira) Ingredlentes: + 2calxas (509) de po para pucim diet sabor coco + 2 copes (500m) de leite desnatado + 2 envelopes (24g) de gelatina em pd sem sabor incolor + 1 xicara (200mi} de dqua moma » 2 coheres {sopa] de adogante em pé para foro e fogo «6 daras em neve » Agua para untar Para decorar: + 409 coco fresco ralado ‘Modo de preparo {Em uma panela, coloque 0 pé para pudim e o fete. ‘Misture até dssolver Leve 80 fogo babxo, mexendo sempre até engrossar Retire do fogo e deixe estrir. {Em um recipient dissolve a geatina na Squa moma. No liquidificador, bata a gelatina jé dissolvida, o creme PAO INTEGRAL DE CHOCOLATE de pudim e 0 adogante. Coloque 0 creme em uma Roncimonto 12 porgSes. Tempo do propre: (e2h de descanso} Ligela e misture delicadamente com as claras em neve. Despeje em uma assadeira retangular molhada _ Ingredientes: * 1 cother (sopa} de bauniha ‘com agua e leve & geladetra por aproximadamente 2 + 1 xicara [200ml] de lete des- + Icolher (ch) de café solivel horas, para firmar. Corte em pedacos e decore com —_natado momo em po ‘c0c0 ralado. Siva em seguida, *1ovo * Lenvelope (10g) de fermento ennai ings nvistoonsin +2 colheres {sopa] de suco _biolégico seco sto ce larania + 1 xicara (cha) de chocolate COOKIE INTEGRAL DE CHA-VERDE + 4 colneres (sopa) de marga-__ amargo picado Rendimento BS unidades Tempo de prepara Mh tina light + Oleo para untar + 2 xicaras (ch) de farinha de Cobertura: Ingredientes: trigo integral * 3 colheres (sopa} de acdcar ‘+172. xicara (cha) de manteiga em temperatura am- + 1/€ 1/2 xicara {cha} de farinha — mascavo biente + 2 colheres (sopa} de dleo + 1 ovo + 1/2 de tigo + 2 colheres (sopa] de aqua xicara (ché} de acdcar mascavo + 1/2 xicara (ché) + 1 colher (chd) de sal +1 colher (sobremesa) de de farinha de trigo + 4 colheres (sopa) de fibra de + 1/3 xicara (cha) de adocante —_baunilha ttigo + 1 colher (sopa] de ché-verde em pO moido em pd para forno e fogso + V2 xicara (ché) de uva-passa preta sem semente + 50g de coco ralado * Oleo para untar ‘Modo de preparo Em uma tigela, coloque todos 0s ingredientes menos o chocolate Modo de preparo © amasse. Deixe a massa crescer por aproximadamente | hora. Em uma vasiha, misture a manteiga, 0 dleo € © ovo Coloque a massa em uma superficie polvilhada com farinha @ ‘com um garfo, Adicione 0 agicar e misture. Junte 2 coloque o chocolate picado. Amasse até envolver por completo. farinha, a flora, o cha, a wva-passa € 0 coco e misture Modele da maneira que preferir e coloque em uma assadeira novamente. Despeje em uma assadeira levemente _untada com dieo. Deixe a massa crescer novamente por mais ‘untada com dieo, modelando com uma colher. Leve 1 hora. Misture os ingredientes da cobertura e coloque sobre 3 120 forno médio, preaquecido, por 15 minutos ou até massa crescida. Leve o po ao forno, preaquecido, a 180°C por firmar. No deve dourar. Deixe estriar, desenforme, aproximadamente 30 minutos. Sirva em sequida. corte em pedacos e sirva. ORO 331 uralCanbc PROBIKAD Camis ermal emaass iss iacotmorsics eons io Sesonterins BOLO DE BIOMASSA DE BANANA-VERDE E ALFARROBA. Rencmento: 6 porgbes. Tego de pepo T20 Ingredientes: + 5 ovos + 5 colheres (sopa) de agi ‘car mascavo + 5 colheres (sopa) de alfarroba em p6 + 1 xicara (ch) de ‘castanha-do-pard picada + 3 colheres (sopa] de farinha de arroz + 2 colheres {sopa] de fermento em pé quimico * Margarina e farinha de arroz para untar Biomassa de banana-verde: +6 bananas-verdes + Agua para cobrir Cobertura: + 4 colheres (sopa) de alfarroba + 3 colheres (sopa] de acucar mascavo * 1 colher {sopa} de manteiga + 3/4 ‘de xicara (150ml) de leite desnatado ‘Modo de preparo Para a biomassa, coloque as bananas ‘com casca em uma panela de pressio, ‘TORTA DIET DE TANGERINA ‘cubra com gua e tampe. Leve 20 f090 evcdmente: 6 porgies Tempo de prepara: 40min bbaixo e cozinhe por 8 minutos apos Iniciada a pressio. Retire a pressio, abra Ingredientes: mentoem po quimico + 1.gema a panela e escorra. Deixe amornar, retire * 200g de ricota * 2clerasbatidasem neve Calla: a polpa e coloque em um processador. +4 colheres (sopa) de Rechelo: + Txicara (200ml) de gua Bata até formar uma massa homognea. lelte em po desnatado + Suco puro de S tange- + | embalagem [129] de _Para.o bolo, bata no bquidificador a bio- +2 colheres (sopa] de nas ‘gelatina det sabor aba- massa, 05 ovos, 0 accar @ a alfartoba, adogante em po para +2 colheres (sopa] de caxi Transfia para uma tigela e misture, com forno e fogso amido de milo + I colher {sepa} de pol- uma colher, a castanha, a farinha de +1 colher (Sopa) de ras- + 2 colheres (sopa} de vilho doce arroz @ © fermento, Transfira para uma p2s de lim3o adogante em p6 para * Gomos de tangerina _assadeira de buraco no melo de 24cm + colher (sopa} de fer- foro e fog8o para decorar ‘de chémetro, untada e enfarinhada, eleve 20 fone médho, presque: ‘Modo de preparo ‘cdo, por 30 minutos Em um recipiente, misture a ricota estarelada com o lelte em pé, 0 adogante, ou até que, 20 fur 25 raspas de limo e 0 fermento. Em seguida, junte as claras, mexendo leve- _rarcomum palo, mente. Leve a massa para assar em uma assadeira com fundo removivel no este saia limpo. forno, preaquecido a 180°C, por 15 minutos. Para o recheio, em uma panela, Deixe esfriar e coloque 0 suco das tangerinas, 0 amido de milho, 0 adocante e a gema, desenforme. Para Mexa até engrossar. Desligue e deixe estiar. Para fazer a cobertura, em uma a cobertura, em Panela, coloque a 4gua, a gelatina e 0 polvilho. Mexa até dissolver. Deixe a uma panela, misture massa estriar, coloque © rechelo e decore com alguns gomos de tangerina. os ingredientes e leve 20 Por fim, coloque a caida. Sirva. fogo baixo até derreter a manteiga e {FOTO sxe) NemsiCossborator PROBUEAO Corts ionme/Coaberady encorpar. Regue 0 bolo e sirva, eamanie logos na aseonsirs eamuassa legen ass Caseorsina DOCINHO DE LEITE fonciment: 20 unidades Tempo de prepare: Yimin Ingredientes: + 3 xicaras (ch4) de leite em po desnatado * 5 colheres (sopa) de leite de coco + 3 ccolheres (sopa] de adogante em po para fomno e fogSo * 2 colheres (sopa] de ca- ‘cau em pd 1 colher (sopa] de margarina sem sal Modo de preparo Em uma panela, coloque © leite em po, © leite de coco, 0 adogante, 0 cacau, a ‘margarina e, mexendo sempre, deine apurar ‘até que engrosse e apareca 0 fundo da panela. Deixe esfriar, modele em bolinhas ‘© coloque em forminhas. Sirva, CAMARA An monsters PUDIM DIET DE MARACUJA Rendimect: 12 porgbes Tempo de prepare: ah (oth de getadeira) Ingredients: + 1 xicara (chs) de adogante em po para fomo e fogao + Polpa de 2 maracujés + 1 cope grande (300m!) de leite desnatado + 1 lata (3359) delete condensado det + 30v0s Modo de preparo Coloque 0 adogante no fundo de uma forma com furo no meio e leve 20 fogo bbaixo até formar uma cakda e reserve. No liquiditicador, bata a polpa do maracujé com oleite. Passe pela peneira, volte para © lquidficador e acrescente ‘08 demais ingredientes. © maracuié\\ Despeje na forma re- fonalece 0 ang servada com a caida. siudn a controler ax} AS58]6m Banhormara taxes de please / POF cerca de 1h30. Depois de rio, leve & Geladeira por cerca de 6 horas. Desenforme e sivva. ARITA msn ‘no sanguet PAVE DE CHOCOLATE COM AMENDOIM Rencimenta §porgBes. Ternpo de preps: 20min Ingredientes: * 200g de biscoito doce diet + V2 xicara [100ml] delete desnatado + 150g de amendoim sem sal pro- cessado + 200g de doce de leite diet + 4 colheres (sopa] de cacau em po * I cola (200g) de creme de lee light. ‘Modo de preparo Misture 0 doce de lelte, 0 cacau e 0 creme de leite até formar um creme. Reserve. Molhe 0s biscoitos no leite e forre o fundo de um refratério com 8 metade deles, em seguida, coloque metade do creme e metade do amendoim. Acrescente o restante do biscoito molhado no leite, o restante do creme e cubra com o restante do amendoim. Leve a geladeira até o momento de servir. MOBUEND Car erwraltncs AMARA op rade ‘emusoaan ne inawrs urcorta nes woz 9 Ramu ab Dupree FARMACOS DE GRANDE AJUDA! Assim como a aplicagao de insulina, o uso de medicamentos pode ser util no combate ao diabetes TD®TO MEYTOR CAMPEZZI/COLABORADOR DESEM ADRIANA OSHIRO foct provavelmente jé ou- viu falar sobre o plncreas, nao 6? Entdo sabe que uma das principais res- ponsabilidades do érgio é sintetizar insulina, horménio que transporta glicose para dentro das células e, assim, estimula a produgio de energia no corpo. No entanto, em quadros de diabetes, esse componente sofre disfungdes, provocando sérios danos 0 organismo, como a hiperglicemia. E Por esse motivo que alguns diabéticos costumam aplicar insulina em seu ‘corpo ou, entio, recorrem a outras al- ternativas, a exemplo da administragio de remédios, para atenuar prejuizos. Horménio indispensavel De acordo com a Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), no Brasil, hé duas va- riantes da substincia disponfveis para uso supervisionado:a insulina de origem humana a sua versio andloga. O primeiro tipo produzido por meio da tecnologia de DNA recombinante e pode ser classificado como regular, quando apresenta agdo ripida dentro do organismo, ou como NPH, quando atua cde maneira lenta ou prolongada. O segundo tipo é criado a partir da insulina de origem humana, mas recebe alteragbes estruturais para que seus efeitos sejam aperfeigoados. Assim, pode apresentar ago ultrarrépida (como as insulinas Asparte, Lispro e Ghulisina) ou ultralenta (como Detemir e Glargina). No diabetes tipo 1, a administragio de insulina é inevitavel, uma ‘vez que 0 corpo a produz em pouca ou nenhuma quantidade, Nao & toa, 0s portadores da doenca sio chamados de insulinodependentes, pois podem correr risco de vida caso nao corrijam os niveis defict- ios desse hormdnio. £ por isso que, obrigatoriamente, o tratamento se baseia em aplicagées dirias de insulina, Por outro lado, em casos de diabetes tipo 2, a aplicagio de in- sulina nio 6 obrigatéria, pois o horménio ainda é produzido pelo pancreas - o problema esté na resisténcia insulinica, que impede o organismo de utiliz4-lo devidamente. Ela ¢ recomendada somente quando 0 tratamento a base de medicamentos antidiabéticos (que serio apresentados a seguir) nao surte efeito ou quando a glicemia atinge niveis muito elevados. FARMACOS. Entendendo a compensagéo de insulina Seringas, canetas e bombas de infusio sio os principais equi pamentos usados para aplicagdo de insulina. Segundo a chefe do servigo de endocrinologia do Hospital Sao Vicente de Paulo Ana Cristina Belsito, esses utensilios podem ser utilizados por diabéticos tanto do tipo 1 quanto do tipo 2, mas apresentam caracteristicas distintas, “As seringas foram os primeiros mecanismos a serem in- troduzidos - e ainda sto fornecidos - na rede piiblica e usados nos hospitais para aplicagio. As canetas sio dispositivos mais priticos de aplicar e transportar, inclusive em individuos com dificuldades visuais,além de serem menos dolorosas ¢ traumiticas. Jé as bombas de insulina fazem a infusio de insulina durante 24h por meio de uma agulha implantada no tecido subcutdneo que libera continuamen- te a substincia de forma semelhante a fisioldgica, porém, a custo maior. Além disso, para ser corretamente manipulada, requer mais conhecimento sobre a dinimica do diabetes’, explica. ASBD orienta, em suas diretrizes, que as aplicagées sejam reali- 2adas em Meas @speEificas'O COMPS. como abdome, coxas, nédegas «e bragos. Isso se deve ao fato de que essas regides se encontram afastadas de nervos, articulagdes, grandes vasos sanguineos e, ‘especialmente, porque permitem ao diabético alternar os locals de insergio de insulina - 0 famoso rodizio. “A questo do rodizio das ‘reas de aplicagdo é importante, pois o costume de aplicar sempre no mesmo local esta relacionado a casos de fibrose e lipodistrofia {actimulo ou perda de gordura em determinadas partes do corpo)", sinaliza Ana, POSSIVEIS LOCAIS DE APLICACAO DE INSULINA 3. Puxe 0 émbolo da seringa até a gra- ‘duacéo correspondente & quantidade de Insulina prescrita; 4, Retire © protetor da seringa e injete © ‘ar dentro do frasco de insulina; 5. Posicione o frasco de cabeca para baixo © aspire a dose de insulina indicada; 6. Se houver bolhas de ar, agite a seringa ‘com as pontas dos dedos até que as bo- thas alcancem a ponta do utensilio para ‘serem eliminadas; 8. Introduza a agulha em um movimento ‘répido, mas injete a insulina lenta e con- | 9. Remova a aguiha, solte a prega sub- ‘cutinea @ pressione suavemente o local com algodto. INSULINAS OFERECIDAS NO ‘SISTEMA PUBLICO_ Desde 2007, o Sistema Unico de Saide {SUS) forece gratuitamente medicaments, ‘@ materiais de aplicacSo de insulina e moni toramento de glicemia para portadores de ‘iabetes tipo 1, tipo 2 insulinodependentes ¢ diabetes gestacional, como prevé a Lei 11.347, de 2006. Além das insulinas de ori- ‘gem humana Regular e NPH, a rede publica

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