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16 - ce i XCucic exeleicios de fiXagao cxc! Antes de passar ao estudo da préxima sec¢ao, responda as questées seguintes, consultando 0 texto sempre que julgar necessario. 5. Um estudante possui um rédio que funciona com 8. Considerando a associagao do exercicio anterior, uma voltagem constante de 6 V. diga qual 60 valor da voltagem: a) Quantas pllhas secas deve o estudante associar a) Entre Ae E. ‘em série para fazer funcionar o seu rédio? b) Entree H Bt Gage ux) Geseato joetrange, como seve S86 9. Uma lampada e um motor elétrico foram ligados @ disposigao das pilhas na associacao feita pelo er badar Wiageiacgie euleise eos seeiarte {gura deste exercicio. Indique, na figura, 0 sentido 6. Suponha que o estudante do exercicio anterior te- da corrente no circuit e responda: ‘nha associado suas pilhas secas da maneira mos- sO aentido da coverkana weds dus A peels trada na figura deste exerci cudes peane a) Com esta montagem ele consegulria obter a ') O sentido da corrente no motor ¢ de C para D voltagem desejada? ou de D para C? b) Qual € 2 aiferenca de potencial Vig entre os ©) E qual é 0 sentido da corrente no interior da ba- pontes A e 8 da figura? teria? ‘ee Exereilo 6 7. Na associagao de baterias mostrada na figura des- te exericio, os polos B eC, De Ee Fe G estéo li- gados por chapas metdlicas espessas (tudo se passa, entao, como se estes pélos estivessem em Contato um com 0 outro). Analisando a associagéo, Exerccio rato 10, Sabendo-se que, no circuito do exercicio ante: a) Qual é a diferenga de potencial entre Be C? E fior, a intensidade da corrente que passa p entre De £? E entre Fe G? seccdo A do fio é 1,2 A, diga qual é a intensida- b) Ao passarmos de C para D, o valor do potencial de da corrente: ‘aumenta ou diminui? De quanto? ii Clos pases Gor. c} Ao passarmos de E para F, 0 valor do potencial eae chs ee manent ou dninul? De martoe ©) Que passa no interior da bateria, b A 8 ¢ 0 € F 6G 4 | 44, Considerando ainda o cituito do exercicio 9, dizer se cada uma das frases seguintes esté certa ou er ada: 8) “0 motor M esté consumindo corrente elétrica.” b) “0 motor M esta recebendo energia da corente Exerciclo 7. elética.” 20.3. Resistémeia:eiétrica © QUE E RESISTENCIA ELETRICA Suponha um condutor AB ligado’a uma bateria, como mostra a fig. 20-14. Sabemos que a bateria estabelece uma diferenga de potencial Vp nas extremida- des deste condutor e, conseqiientemente, uma corrente i passard através dele. Corrante etétrica. SS — 7 As cargas méveis que constituem a corrente elétrica, aceleradas pela voltagem My, realizario colisdes contra os étomos ou moléculas do condutor, havendo, entio, uma oposi¢ao oferecida pelo fio a pas- sagem da corrente elétrica através dele. Esta oposigio poder ser maior ou menor, dependendo da natureza do condutor que foi ligado 1 emtre 4 e B, Evidentemente, a corrente i no condutor ser maior ou —=]—, menor dependendo desta oposigio. es Fig. 20-14: llustragdo_esquemético. A Para caracterizar a oposigio que um condutor oferece & passagem — intensidade da corrente que Posse cm de corrente através dele, define-se uma grandeza, denominada resistén- _ um condutor, nos extremos do qual é es- eo ‘ ee tabelecida uma voltogem Vy, depende «ia dlérica, R, do condutor, da seguinte maneira: eabolec fo ena colon Vemos, portanto, que, para um dado valor de Vi, quanto menor foro valor da corrente i, maior seré o valor de R, isto é, maior serd a aposigio que o condutor oferece a passagem de corrente através dele. sintegrou nas atividade luremberg, Seu trabalh Observando a definigio de resistencia que acabamos de apresentar, pode- smos concluir que a unidade desta grandeza, no S.L, seré 1 volt/ampare = 1 V/A. Esta unidade é denominada 1 ohm (representa-se pela letra grega {2), em home- sagem 20 fisico alemlo do século XIX, Georg Ohm, que colaborouno estudode : fendmenos relacionados com a corrente elétrica, Logo, temos 1% Q A Em resumo, podemos destaca lohm= quando uma voltagem V,,, é aplicada nas extremidades de um condutor, estabelecendo nele uma corrente elétrica i, a resisténcia deste condutor é dada pela relagio R= Van i Quanto maior for o valor de R, maior sera a oposigio que o condutor oferecerd a passagem da corrente. ee wie Fig. 20-15: Umo resistén- cia 6 representada, em dia- ‘gramas de clrcultos elétri 08, da maneira mostrada na figura. Exemplo Ligando-se uma lampada a tomada de uma residéncia, uma voltagem de 120 V sera aplicada as extremidades do filamento da lampada. Verifica-se, entéo, que uma corrente de 2,0 A passa pelo filamento, a) Qual é 0 valor da resisténcia deste filamento? O valor de R seré dado por R = Vja/l, onde temos Vay = 120 Ve = 2,0 A, Assim: Mn . 120 R= Ma = 120 onde R= 600 i” 20 »b) Se esta lampada for ligada aos pélos de uma bateria que aplica, no filamento, uma volta- ‘gem de 12 V, qual seré a corrente que passard através dele (suponha que a resistencia co filamento permanega constante)? a relagao R = Vigil, obtemos Vee 2 i = G5 donde 1= 0,208 ©) Quando a lampada ¢ ligada @ uma outra bateria, verifica-se que uma corente de 1,5 A passa pelo filamento, Qual é @ voltagem que esta bateria estd aplicando & lampada? De R = Vpg/,tramos 60x15 donde 90 COMENTARIOS 1) Quando um condutor apresenta uma resisténcia elétrica, ele é denominado um resistor, sendo, entretanto, commum usar-se 0 termo “resisténcia” como sinénimo de “resistor”. Nos diagramas de circuitos elétricos, um resistor é representado por uma linha “quebrada”, como mostra a fig. 20-15. 2) Se um trecho de um circuito possuir uma resisténcia elétrica muito pequena (desprezivel), este trecho seré representado, nos diagramas, por linhas cheias (niio-quebradas), como os trechos AB e CD da fig. 20-16. Nesta figura, as resistencias Ryy © Rep dos fios que ligam as extremidades da resisténcia R 3 bateria sio despreziveis. Entio, podemos considerar Ry, = 0 € Rep = 0. Deve- se observar que a resisténcia R ligada entre B e C tem um valor aprecisvel, que nio pode ser desprezado. 3) Na fig. 20-16, designemos por i a corrente que esta passando no circuito. Lembrando-se da definigio de resistencia elétrica, podemos escrever, para o trecho AB do circuito, a seguinte relaci Va=Rai on Vy-Vy= Rul Como vimos que Ryp= 0, teremos V,—V,=00u V,=V. Logo, dois 3 @ pontos situados sobre um trecho de resisténcia desprezivel possuem 0 Fig. 20-16: Os los de igasdo cuja Mesto potencial. resiténcla 6 despresivels80 repre= E claro que, ao passarmos de B para C, haverd uma queda no potenci- entados por linhas retas. al, pois a resisténcia R do trecho BC ndo é desprezivel. A diferenga de po- tencial entre B e Cer dada por Vp=Ri Logo, teremos Vy > Vy isto 6, o potencial decresce ao longo da resis- téncia, desde o valor V, até o valor Ve. Corranta elétrica Do mesmo modo que no trecho AB, no trecho CD nio havers varia- Gono potencial porque Ry») = 0. Entio, teremos I, Baseando-nos nesta anélise que acabamos de fazer, é facil concluir que gréfico da variagio do potencial V, a0 longo do circuito, desde A até D, teré o aspecto mostrado na fig. 20-17. Fatores que influenciam no valor de uma resisténcla Para analisar os fatores que influem no valor da resisténcia de um fio metilico, consideremos a montagem mostrada na figura I: trés fios, de mesmo comprimento, sio fixados sobre um suporte de madeira, sendo M,N ¢ MyN; feitos de um mesmo material (uma liga de nfquel ¢ cromo) MN, de cobre. Além disso, a érea da seccio reta de M,N, € maior que a5 éreas de M,N, e de M,N,, que sio iguais entre si (isto 6, M,N, 6 mais ‘grosso que os outros dois). Facamos a seguinte experiéncia: 1) Ligando-se uma pilha e um amperfmetro 4 ao fio M,N, (fig. 1), apenas aresisténcia do trecho M,P serd percorrida pela corrente fornecida pela pilha e indicada pelo amperimetro, Se deslocarmos o contato mével P ao longo de M,N,, aproximando-o de N,, observaremos que a leitura do amperimetro vai tornar-se cada vez menor. Como a voltagem da pilha € sempre a mesma, concluimos que a resisténcia do trecho M,P aumen- ta A medida que aumentamos sen comprimento, Essa experiéncia nos mostra uma propriedade valida para qualquer condutor: Aresisténcia de um condutor é tanto maior quanto maior for seu comprimento. Fig.k: Esquema de montage que'nos permite Identificar os fotores que influenciam na rslsténcla elétrica de um condutor. 2) Suponha, agora, que @ pilha e o amperimetro sejam ligados as extremida- des M, e N, € que anotemos a indicagio do amperimetzo. Se, em seguida, essa ligagio fosse feita em M, e N,, isto 6, nas extremidades do fio mais fino de nfquel-cromo, observarfamos uma diminuico na leitura 20 amperfmetro. Portanto, a resisténcia de M,N; 6 maior que a de M,N. Lembrando que esses dois fios tém o mesmo comprimento, vemos que _ ) am Fig. 20-17: Gréfico de vari- ‘ago do potencial ao longo do cirevito mostrado na fig 20-16. 3 cles diferem apenas pela dren de sua secco reta e chegamos 2 seguinte propriedade, vilida para os condutores em geral: A resisténcia de um condutor é tanto maior quanto. menor for a Area de sua seccao reta, isto é, quanto mais fino for o condutor. Ligando, finalmente, o amperimetro e a pilha as extremidades do fio de cobre M,N,, vemos que a indicagio do amperimetro é maior que a da li- gagio feita em M,N,, isto 6, a resisténcia do fio M,N, é menor que a de M,N,, Como esses fios tm o mesmo comprimento e a mesma érea da seccao reta, concluimos que: A resisténcia de um condutor depende do material de que ele é feito. Portanto, alguns materiais sio melhores condutores que outros. Por ‘exemplo: da experiéncia que acabamos de descrever, concluimos que 0 cobre é melhor condutor que o nfquel-cromo, Na tabela, mostramos al- guns metais, colocados em ordem do melhor condutor (prata) para 0 pior (nfquel-cromo). Prata Cobre Aluminio ‘Tungsténio Ferro ‘Chumbo: Meredirio Niquel-cromo. ‘Nilo deixe de realizar a nona experiéncia apresentada no final deste capitulo, RESISTIVIDADE DE UM MATERIAL A experiéncia nos mostra que se tomarmos um fio condutor, como 0 és fig, 20-18, o valor de sua resisténcia dependerd de seu comprimento e da frea de sua secgio reta. ———— Fig. 20-18: A reseténcia de um condutor é dada : ® por R= L/A. onde p é a resistividade do material. Corrente olétrica_ od Realizando-se medidas cuidadosas, verifica-se que a resisténcia, R, do fio é dicetamente proporcional ao seu comprimento L, isto €, ReL Por outro lado, verifica-se que a resisténcia do fio ¢ inversamente proporci- onal d érea, A, de sua secgio reta, ou seja Ret A Portanto, quanto mais grosso for o fio, menor seré a sua resistencia. Asso- ciandlo-se estes dois resultados, podemos escrever que 4 Re ‘Vemos que, se quisermos obter um fio condutor de baixa resisténcia, ele deve ser de pequeno comprimento e possuir grande rea de seco reta (fio gros- so), Introduzindo uma constante de proporcionalidade apropriada, podemos transformar a relagio anterior em uma igualdade. Esta constante, que se repre- senta pela letra grega p, é denominada resistividade. Vird, entéo A resistividade é uma grandeza caracteristica do material que constitui o fio, isto 6, cada substincia possui um valor diferente para a resistividade p. Na tabela 20-1 sio apresentados os valores das resistividades de algumas substancias. Tabela 20-1. Pela relagio R= p L/A, podemos ver que, tomando-se virios fios de mesmo comprimento e de mesma rea, porém feitos de materiais diferentes, apresentaré menor resisténcia aquele que possuir menor resistividade. Conclufmos, entio, que, quanto menor for a resistividade p de um material, menor seré a oposicio que este material oferecerd a passagem de corrente através dele. Assim, uma substincia ser tanto melhor condutora de eletricidade quanto menor for o valor de sua resistividade. Observando a tabela 20-1, vemos que todas as substncias ali apresentadas slo boas condutoras de eletricidade, pois possuem resistividades muito pequenas. Esta constatagio poderia ser prevista, pois as substncias apresentadas na tabela slo metilicas e, como sabemos, os metais sio bons condutores de eletricidade. a 122 A 8 ce Fig. 20-19: A circulagdo da égua apre- sentada em (b) é semelhante ao clreul- to elétrico mostrado em (a). Fig. 20-20: Fotografia de um reostato de cursor (a) ¢ manelra pela qual se re- presenta um reostato em um diagrama de circulto elétrico (b). Esquema e fotografia de um reostato ‘multo usado em elreuitos elétricos.Ao gl rar © volante do disposttivo, 0 cursor se scl 2) A corrente que passa em R, & maior, menor ov Vio 8V Vege 4¥ Igual & que passa em R,? Kit: ) O valor da resisténcia R, & maior, menor ou igual a0 da resisténcia R? 22, As duas lémpadas do exercicio anterior foram lig das, da maneira mostrada na figura deste exercl ©) Qual é 0 valor da voltagem entre os pélos da ba- cio, @ uma bateria que mantém entre seus polos teria? uma diferenga de potencial de 6 V,

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