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osioraore 1285 tcomlado le Presidéncia da Republica Casa Civil Subchefia para Assuntos Jut LEI N° 42.651, DE 25 DE MAIO DE 2012, Dispée sobre a protegao da vegetacao nativa; altera as Leis 22 6.938, de 31 de agosto de 1981, 9.393, de 19 de dezembro de 1996, ¢ 11.428, de 22 de dezembro de 2006; revoga as Leis n® 4.771, de 15 de setembro de 1965, ¢ 7.754, de 14 de abril de 1989, e a Medida Proviséria n2 2.466467, de 24 de agosto’ de 2001; © dé oulras providéncias ‘A PRESIDENTA DA REPUBLICA Faco saber que o Congresso Nacional decreta ¢ eu sanciono a seguinte Let CAPITULOL DISPOSIGOES GERAIS Att. 12 (VETADO). Art 12-A, Esta Lei estabelece normas gerais sobre a protegao da vegetagao, areas de Preservagao Permanente e as dreas de Reserva Legal; a exploragao forestal, o suprimento de matéria-prima florestal, o controle da origem dos produtos florestais ¢ o controle e prevengao dos incéndios florestais, e prevé instrumentos econémicos e financeiros para o alcance de seus objetives. _(Incluido pela Lein® 12.727, de 2012 Pardgrafo tinico, Tendo como objetivo o desenvolvimento sustentével, esta Lei atenderé aos seguintes princfpios: (Incluido pela Lei n? 12.727, de 2012), |. afirmagao do compromisso soberano do Brasil com a preservagao das suas florestas @ demais formas de vegetagdo nativa, bem como da biodiversidade, do solo, dos recursos hidricos e da integridade do sistema climatico, para 0 bem estar das geragées presentes e futuras; (Incluido pela Lei n® 12.727, de 2012), Il - reafirmagao da importancia da fungao estratégica da atividade agropecuéria e do papel das florestas e demais formas de vegetacdo nativa na sustentabilidade, no crescimento econ6mico, na melhoria da qualidade de vida da populacdo brasileira e na presenca do Pais nos mercados nacional e internacional de alimentos e bioenergia; —_(ncluido pela Lei n® 12.727, de 2012), IIL ago governamental de protegéo @ uso sustentavel de florestas, consagrando 0 compromisso do Pais com a ‘compatibilizago © harmonizagao entre 0 uso produtivo da terra e a preservagdo da 4gua, do solo e da vegelagao; (Incluido pels Lei n° 12.727, de 2012), IV - responsabilidade comum da Unido, Estados, Distrito Federal e Municipios, em colaboragéo com a sociedade civil, na criagao de politicas para a preservagao e restauragao da vegetacao nativa @ de suas fungées ecoldgicas e sociais nas ‘reas urbanas e rurais; (Incluido pela Lein® 12.727, de 202) V - fomento & pesquisa cientifica e tecnolégica na busca da inovagéo para o uso sustentavel do solo e da agua, a recuperagao e a preservagao das Norestas e demais formas de vegetagao nativa; (Incluido pela Lein® 12,727, de 2012), VI - criagao © mobilizagao de incentivos econémicos para fomentar a preservacdo e a recuperagéo da vegetagao nativa e para promover o desenvolvimento de atividades produtivas sustentaveis. _(Incluido pela Lei n® 12.727, de 2012), Art. 22 As florestas existentes no terrtério nacional e as demais formas de vegetagao nativa, reconhecidas de utiidade as terras que revestem, sao bens de interesse comum a todos os habitantes do Pais, exercendo-se os direitos de propriedade com as limitagdes que a legislagdo em geral e especialmente esta Lei estabelecem. hip thew planalte gov brlocvi_08)_alo20t1-2014/20 1261265 Icompllade him at 95/07/2018 112651 compllago § 12 Na utlizagao © exploragao da vegetagao, as agdes ou omissées contrérias as disposigées desta Lei so cconsideradas uso irrogular da propriedade, aplicando-se o procodimento sumério provisto no inciso ll da art. 275 da Lei n® 5.869, de 11 de janeiro de 1973 - Cédigo de Processo Civil, sem prejuizo da responsabilidade civil, nos termos do § 12 do ark 14 da Lein® 6.938, de 31 de agosto de 1981, e das sangées administrativas, civis e penais. § 22 As obrigagées previstas nesta Lei tam natureza real e so transmitidas ao sucessor, de qualquer natureza, no caso de transferéncia de dominio ou posse do imével rural Art, 32 Para os efeitos desta Lei, entende-se por: ||- Amazénia Legal: os Estados do Acre, Para, Amazonas, Roraima, Rondénia, Amapa e Mato Grosso e as regides situadas ao norte do paralelo 13° S, dos Estados de Tocantins e Goids, e ao oeste do meridiano de 44° W, do Estado do Maranhao; Il Area de Preservagao Permanente - APP: drea protegida, coberta ou néo por vegetagéo nativa, com a fungéo ambiental de preservar os recursos hidrcos, a paisagem, a estabilidade geologica e a biodiversidade, facilitaro flixo génico de fauna e flora, proteger o solo e assegurar o bemeestar das populagdes humanas; IIL- Reserva Legal: area localizada no interior de uma propriedade ou posse rural, delimitada nos termos do art. 12, ‘com a fungao de assegurar 0 uso econémico de modo sustentavel dos recursos naturais do imével rural, auxiiar a ‘conservagaio e a reabilitagdo dos processos ecolégicos e promover a conservagao da biodiversidade, bem como 0 abrigo e a protegao de fauna silvestre e da flora nativa: IV - rea rural consolidada: area de imével rural com ocupago antrépica preexistente a 22 de julho de 2008, com cedificagées, benfeitorias ou atividades agrossilvipastoris, admitida, neste iltimo caso, a adogéo do regime de pousio; \V - pequena propriedade ou posse rural familiar: aquela explorada mediante 0 trabalho pessoal do agricultor familiar © ‘empreendedor familiar rural, incluindo os assentamentos ¢ projetos de reforma agraria, © que atenda ao disposto no art. 3° da Lei n® 11.326, de 24 de julho de 2006; VI - uso alternativo do solo: substituicao de vegetagao nativa e formagSes sucessoras por outras coberturas do solo, como atividades agropecudrias, industriais, de geragéo e transmissao de energia, de mineragéo e de transporte, assentamentos urbanos ou oulras formas de ocupagao humana; VII - manejo sustentavel: administragdo da vegetagao natural para a obtenc&o de beneficios econémicos, socials & ambientais, respeitando-se os mecanismos de sustentacao do ecossistema objeto do manejo e considerando-se, cumulativa ou alterativamente, a utlizagéo de miltiplas espécies madeireiras ou ndo, de milliplos pradutos e subpradutos da flora, bem como a utiizagdo de outros bens e servigos; VIII - utlidade pablica a) as atividades de seguranga nacional e protegao sanitaria; b) as obras de infraestrutura destinadas as concessées e aos servigos piblicos de transporte, sistema viério, inclusive aquele necessério aos parcelamentos de solo urbano aprovados pelos Municipios, saneamento, gesilio—de- residues, energia, telecomunicagées, radiodifusto, insielaeSes necesstries reelizepie de eompelipses esportivec osindinis. acionais-ou-interacionais, bem como minerago, exceto, neste ultimo caso, a extragao de areia, arglla, saibro e cascalho; (Vide ADINN® 4.937) (Vide ADC'N°42) (Vide ADIN N° 4.903) 0) alividades e obras de defesa civil; d) atividades que comprovadamente proporcionem melhorias na protegdo das fungées ambientals referidas no inciso Il deste artigo; ©) outras atividades similares devidamente caracterizadas © motivadas em procedimento administrative préprio, ‘quando inexistir altermativa técnica e lacacional ao empreendimento proposto, definidas em ato do Chefe do Poder Executive federal; IK- interesse social: (Vide ADIN N° 4,903) a) as atividades imprescindiveis & protegdo da integridade da vegetacao nativa, tais como prevengdo, combate & controle do fogo, controle da erosio, erradicago de invasoras e protecao de plantios com espécies nativas; b) a exploracao agroftorestal sustentavel praticada na pequena propriedade ou posse rural familiar ou por povos © comunidades tradicionais, desde que nao descaracterize a cobertura vegetal existente © nao prejudique a fungao ambiental da area; hp thew planalte.govbrocivi_08)_alo20t1-2014/20 1261265 Icompllade him 21 95/07/2018 112651 compllago ©) a implantagao de infraestrutura puiblica destinada a esportes, lazer e atividades educacionais ¢ culturais ao ar livre ‘em éreas urbanas e rurais consolidadas, observadas as condigdes estabelecidas nesta Le @) a regularizagdo fundiaria de assentamentos humanos ocupados predominantemente por populagdo de baixa renda ‘em reas urbanas consolidadas, observadas as condigées estabelecidas na Lel n® 11,977, de 7 de julho de 2009 ©) implantagao de instalagdes necessarias A captagéo @ condugdo de agua e de efluentes tratados para projetos cujos recursos hidricos S40 partes integrantes e essenciais da atividade; #) as atividades de pesquisa e extragao de areia, argila, saibro e cascalho, outorgadas pela autoridade competente; g) outras atividades similares devidamente caracterizadas e motivadas em procedimento administrative proprio, ‘quando inexistir alternativa técnica e locacional & atividade proposta, definidas em ato do Chefe do Poder Executivo federal; X - atividades eventuais ou de baixo impacto ambiental a) abertura de pequenas vias de acesso interno e suas pontes e pontilhdes, quando necessdrias @ travessia de um curso d'égua, ao acesso de pessoas e animais para a obtencao de agua ou a retirada de produtos oriundos das atividades de manejo agroflorestal sustentavel, b) implantagéo de instalagées necessérias @ captagéo e condugéo de agua e efluentes tratados, desde que comprovada a outorga do direito de uso da Agua, quando couber; ©) implantagao de trlhas para o desenvolvimento do ecoturismo; 4) construgao de rampa de langamento de barcos e pequeno ancoradouro; €) construgdo de moradia de agricultores familiares, remanescentes de comunidades quilombolas e outras populagdes extrativistas e tradicionais em Areas rurais, onde o abastecimento de Agua se dé pelo esforco proprio dos moradores; #) construgao e manutengao de cercas na propriedade; 9) pesquisa cientifica relativa a recursos ambientais, respeitados outros requisitos previstos na legislagao aplicavel; h) coleta de produtos nao madeireiros para fins de subsisténcia e produgao de mudas, como sementes, castanhas & frutos, respeitada a legislacdo especifica de acesso a recursos genéticos; |) plantio de espécies nativas pradutoras de frutos, sementes, castanhas e outros produtos vegetais, desde que néo implique supressio da vegetaco existente nem prejudique a fungao ambiental da drea; j) exploragao agrofiorestal © manejo florestal sustentavel, comunitario © familiar, incluindo a extragao de produtos florestais ndo madeireiros, desde que nao descaracterizem a cobertura vegetal nativa existente nem prejudiquem a fungao ambiental da area; k) outras agdes ou atividades similares, reconhecidas como eventuais e de baixo impacto ambiental em ato do Conselho Nacional do Melo Ambiente - CONAMA ou dos Conselhos Estaduais de Meio Ambiente; XI (VETADO); XII ~ vereda: fitofisionomia de savana, encontrada em solos hidromérficos, usualmente com a palmeira arbérea Mauritia flexuosa - buriti emergente, sem formar dossel, em meio a agrupamentos de espécies arbustivo- herbceas; (Redacdo pela Lein? 12.727, de 2012) Xill - manguezal: ecossistema litoraneo que acorre em terrenos baixes, sujeitos a agao das marés, formado por vasas lodosas recentes ou arenosas, as quais se associa, predominantemente, a vegetacao natural conhecida como mangue, com influéncia fluviomarinha, tipica de solos limosos de regides estuarinas e com disperstio descontinua ao longo da costa brasileira, entre os Estados do Amapa e de Santa Catarina; XIV - salgado ou marismas tropicals hipersalinos: areas situadas em regides com frequéncias de inundades intermediarias entre marés de sizigias e de quadratura, com solos cuja salinidade varia entre 100 (cem) e 150 (cento e cinquenta) partes por 1.000 (mil), onde pode ocorrer a presenga de vegetacao herbacea especifica;, XV - apicum: reas de solos hipersalinos situadas nas regides entremarés superiores, inundadas apenas pelas marés de sizigias, que apresentam salinidade superior a 150 (cento e cinquenta) partes por 1.000 (mil), desprovidas de vegetacao vascular; XVI- restinga: depésito arenoso paralelo a linha da costa, de forma geraimente alongada, produzido por processos de sedimentagao, onde se encontram diferentes comunidades que recebem influéncia marinha, com cobertura vegetal em hip thew planalte gov brocvi_08)_alo20tt-2014/20 1261265 Icompllade him 3131 95/07/2018 112651 compllago mosaico, encontrada em praias, cordées arenosos, dunas e depressées, apresentando, de acordo com o estigio sucessional, estrato herbaceo, arbustivo e arbéreo, este Ultimo mais interiorizado; XVII -nascente: afloramento natural do lengol freético que apresenta perenidade e da inicio a um curso d'agua; XVIII - olho d'agua: afforamento natural do lengol fredtico, mesmo que intermitente; (Vide ADIN N° 4,903) XIX - leito regular: a calha por onde correm regularmente as Aguas do curso d’agua durante 0 ano; (Vide ADC Ne42) {Vide ADIN NP 4,903) XX - area verde urbana: espagos, piblicos ou privados, com predominio de vegelacdo, preferencialmente nativa, natural ou recuperada, previsios no Plano Diretor, nas Leis de Zoneamento Urbano © Uso do Solo do Municfpio, indisponiveis para construgao de moradias, destinados aos propésitos de recreagao, lazer, melhoria da qualidade ambiental urbana, protegao dos recursos hidricos, manutengao ou melhoria paisagistica, protecao de bens e manifestacées culturals; XXI - varzea de inundago ou planicie de inundagao: areas marginais a cursos d'agua sujeitas a enchentes © inundagdes periédicas; XXII - faixa de passagem de inundagao: drea de varzea ou planicie de inundagao adjacente a cursos d’agua que permite o escoamento da enchente; XXIII = ralevo ondulado: expresso geomorfolégica usada para designar area caracterizada por movimentagées do terreno que geram depressées, cuja intensidade permite sua classificagzo como relevo suave ondulado, ondulado, fortemente ondulado e montanhoso. XXIV - pousio: pratica de interrupgao temporaria de atividades ou usos agricolas, pecudrios ou silviculturais, por no maximo 5 (cinco) anos, para possibiltar a recuperagao da capacidade de uso ou da estrutura fisica do solo; (lncluido pela Lei n? 12.727, de 2012) XXV - reas midas: pantanals © superficies terrestres cobertas de forma periédica por aguas, cobertas otiginalmente por florestas ou outras formas de vegetagao adaptadas a inundago; (Incluido pela Lei n® 12.727, de 2012), XXVI - 4rea urbana consolidada: aquela de que trata o inciso II do c: 2009; e (Incluido pela Lei n® 12.727, de 2012), XXVII - crédito de carbono: titulo de direito sobre bem intangivel e incorpéreo transacionavel. (nctuido, pela Lei n® 12,727, de 201: Pardgrafo Unico. Para os fins desta Lei, estende-se o tratamento dispensado aos iméveis a que se refere o inciso V deste arligo as propriedades e posses rurais com até 4 (quatro) médulos fiscais que desenvolvam alividades agrossilvipastoris, bem como as terras indigenas demareadas e as demais areas tulades de povos e comunidades tradicionais que fagam uso coletivo do seu terntério, {Vide ADC N42) ‘(Vide ADIN N° 4,903) CAPITULO II DAS AREAS DE PRESERVAGAO PERMANENTE Segao! Da Delimitagao das Areas de Preservacio Permanente Att 42. Considera-se Area de Preservagao Permanente, em zonas rurais ou urbanas, para os efeitos desta Lei: | as faixas marginais de qualquer curso d'gua natural perene e intermitente, excluidos os efémeros, desde a borda dda calha do leito regular, em largura minima de: (incluido pela Lei n® 12.727, de 2012) (Vide ADIN N? 4,903) 2) 30 trinta) metros, para os cursos d'égua de menos de 10 (dez) metros de largura; b) 50 (cinquenta) metros, para os cursos d'gua que tenham de 10 (dez) a 50 (cinquenta) metros de largura; ©) 100 (com) metros, para os cursos d’agua que tenham de 50 (cinquenta) a 200 (duzentos) metros de largura; 4) 200 (duzentos) metros, para os cursos d'égua que tenham de 200 (duzentos) a 600 (seiscentos) metros de largura €) 500 (quinhentos) metros, para os cursos d'égua que tenham largura superior a 600 (seiscentos) metros; II- as areas no entorno dos lagos e lagoas naturais, em faixa com largura minima de: hip thew planalte gov brlocvi_08)_alo20t1-2014/20 1261265 Icompllade him ast 5072018 12651 compllado ) 100 (cem) metros, em zonas rurais, exceto para 0 corpo d'agua com até 20 (vinte) hectares de superficie, cuja faixa marginal sera de 50 (cinquenta) metros; b) 30 (trinta) metros, em zonas urbanas; IIL- as reas no entorno dos raservatérios d'agua artificiais, decorrentes de barramento ou represamento de cursos d’agua naturais, na faixa definida na licenga ambiental do empreendimento; {(Incluldo pela Lei n® 12.727, de 201 (Vide ADC N°42) {Vide ADIN N° 4,903) IV- as areas no entomo das nascentes e dos olhos d’agua perenes, qualquer que seja sua situagao topografica, no raio minimo de 50 (cinquenta) metros; (Redagdo dada pela Lei n® 12.727, de 201 (Vide ADIN N° 4,903) V = as encostas ou partes destas com declividade superior a 45°, equivalente a 100% (cem por cento) na linha de maior declive; VI--as restingas, como fixadoras de dunas ou estabilizadoras de mangues: VII - 05 manguezais, em toda a sua extensao; VIII - as bordas dos tabuleiros ou chapadas, até a linha de ruptura do relevo, em faixa nunca inferior a 100 (cem) metros em projegées horizontais; IX = no topo de morros, montes, montanhas e serras, com alfura minima de 100 (cem) metros e inclinagéio média maior que 25°, as areas delimitadas a partir da curva de nivel correspondente a 2/3 (dois tergos) da altura minima da elevagao sempre em relagao a base, sendo esta definida pelo plano horizontal determinado por planicie ou espelho d'agua agjacente ou, nos relevos ondulados, pela cota do ponto de sela mais préximo da elevagao;, X-~as reas em altitude superior a 1.800 (mile oitocentos) metros, qualquer que seja a vegetagdo; XI - em veredas, a faixa marginal, em projegéio horizontal, com largura minima de 80 (cinquenta) metros, a partir do ‘espago permanentemente brejoso e encharcado. § 12 Nao sera exigida Area de Preservacéo Permanente no entomo de reservatérios artifciais de agua que néo decorram de barramento ou represamento de cursos d’agua naturais. (Redacdo dada pela Lei n® 12.72: 201 (Vide ADC N°42) (Vide ADIN N° 4,903) § 22 (Revogado), (Redagdo dada pela Lein? 12.727, de 2012), § 32 (VETADO), § 42. Nas acumulagées naturais ou artifciais de agua com superficie inferior a 1 (um) hectare, fica dispensada a reserva da faixa de protegao prevista nos incisos Il e Ill do caput, vedada nova supressao de areas de vegetacao nativa, ‘salvo autorizagao do érgao ambiental competente do Sistema Nacional do Meio Ambiente - Sisnama. (Redacao dada pela Lein? 12.727, de 2012) (Vide ADC N° 42) (Vide ADIN N° 4,903) § 52 E admitido, para a pequena propriedade ou posse rural familiar, de que trata o inciso V do art. 3° desta Lei, 0 plantio de culturas temporérias e sazonais de vazante de ciclo curto na faixa de terra que fica exposta no periodo de vazante dos rios ou lagos, desde que no implique supressao de novas areas de vegetacao nativa, seja conservada a qualidade da gua e do solo e seja protegida a fauna silvestre. (Wide ADC N°42) (Vide ADIN N° 4.903) § 62 Nos iméveis rurais com até 15 (quinze) médulos fiscais, é admitida, nas éreas de que tratam os incisos | ¢ Il do caput deste artigo, a pratica da aquicultura © a infraestrutura fisica dirotamonte @ ola associada, desde que (Vide ADC? 42) (Vide ADIN N? 4.903) | - sejam adotadas praticas sustentaveis de manejo de solo e agua e de recursos hidricos, garantindo sua qualidade ‘quantidade, de acordo com norma dos Conselhos Estaduais de Meio Ambiente; Il- esteja de acordo com os respectivos planos de bacia ou planos de gestdo de recursos hidricos; IIL- seja realizado 0 licenciamento pelo érgéio ambiental competente; IV- 0 imével esteja inscrito no Cadastro Ambiental Rural - CAR. \V-=ndo implique novas supressdes de vegetagao nativa, (Incluido pela Lei n® 12.727, de 2012), hip thew planalte gov brlocvi_08)_alo20t1-2014/20 1261265 Icompllade him 531 95/07/2018 112651 compllago § 72 (VETADO). § 82 (VETADO). § 92 (VETADO). (Uncluido pela Lei n® 12,727, de 2012), Art. 52 Na implantacdo de reservatério d’dgua artificial destinado a geracao de energia ou abastecimento publico, é obrigatéria a aquisi¢éo, desapropriacao ou instituig&o de servidéo administrativa pelo empreendedor das Areas de Preservagdo Permanente criadas em seu entomno, conforme estabelecido no licenciamento ambiental, observando-se a faixa minima de 30 (trinta) metros e maxima de 100 (cem) metros em area rural, a faixa minima de 15 (quinze) metros e maxima, dd 20 (Irinta) metros em érea urbana (Redacdo dada pela Lein® 12,727. de 201 (Vide ADC N° 42) § 12 Na implantagdo de reservatérios d’agua artiiciais de que trata o caput, 0 empreendedor, no ambito do licenciamento ambiental, elaborard Plano Ambiental de Conservagao e Uso do Entomo do Reservatério, em conformidade com termo de referéncia expedido pelo érgéo competente do Sistema Nacional do Meio Ambiente - Sisnama, no podendo o uuso exceder a 10% (dez por cento) do total da Area de Preservagao Permanente, (Redacdo dada pela Lei n? 12.727, de 2012), (Vide ADC N° 42) § 22 0 Plano Ambiental de Conservagao © Uso do Entorno de Reservaiério Artificial, para os empreendimentos licitados a partr da vigéncia desta Lei, deverd ser apresentado ao érgéo ambiental concomitantemente com Plano Biisico ‘Ambiental @ aprovado até o inicio da operagéo do empreendimento, no constituindo a sua auséncia impadimento para a ‘expedigdo da licenga de instalagao. Vide ADC Ne 42) § 32 (VETADO). At. 62 Consideram-se, ainda, de preservagao permanente, quando deciaradas de interesse social por ato do Chefe do Poder Executivo, as areas cobertas com florestas ou outras formas de vegetacao destinadas a uma ou mais das seguintes finaidades: - conter a erosao do solo e mitigar riscos de enchentes e deslizamentos de terra e de rocha: Il- proteger as restingas ou veredas; II proteger varzeas; IV - abrigar exemplares da fauna ou da flora ameacados de extingdo, \V - proteger sitios de excepcional beleza ou de valor cientiico, cultural ou histérico; V1 - formar faixas de protegao ao longo de rodovias e ferrovias; VII- assegurar condigdes de bem-estar piblico; VIII -auxiliar a defesa do terrtério nacional, a eritério das autoridades militares. roteger areas Umidas, especialmente as de importancia internacional. (Incluido pela Lein® 12.727, de Segao Il Do Regime de Protegdo das Areas de Preservagdo Permanente At. 72 A vegetagao situada om Area de Preservagéo Permanente deverd ser mantida pelo propretério da area, possuidor ou ocupante a qualquer titulo, pessoa fisica ou juriica, de direito publica ou privado. § 19 Tendo ocorrido supressio de vegetagao situada em Area de Preservagao Permanente, 0 proprietério da érea, possuidor ou ocupante a qualquer titulo é obrigado a promover a recomposigdo da vogctagao, rossalvados os usos autorzados provistos nesta Lei § 22 A obrigagao prevista no § 12 tem natureza real e 6 transmitida ao sucessor no caso de transferéncia de dominio ‘ou posse do imével rural § 32. No caso de supressao nao autorizada de vegetagao realizada apés-22-de-iuhe-de-2008, 6 vedada a concessio de novas autorizagoes de supressao de vegetacao enquanto ndo cumpridas as obrigagbes previstas no § 12, (Vide ADIN? 4,937) (Vide ADC N° 42) {Vide ADIN N° 4,902) (Vide ADIN N° 4,903) hip thew planalte.govbrocvi_03)_alo20tt-2014/20 1261265 Icompllade him et 95/07/2018 112651 compllago At. 82 A intervengao ou a supressao de vogetagao nativa om Area de Preservagao Permanente somante ocorrerd nas hipdteses de utlidade pilbica, de interesse social ou de baixo impacto ambiental prevstas nesta Lei § 12 A supressao de vegetagao nativa protetora de nascentes, dunas e restingas somente poderd ser autorizada em caso de ultlidade pablica. § 22 A intervengéo ou a supressao de vegetagao nativa em Area de Preservagao Permanente de que tratam os incisos VI e Vil do caput do art. 42 podera ser autorizada, excepcionalmente, em locais onde a fungao ecolégica do manguezal esteja comprometida, para execugao de obras habitacionais e de urbanizago, inseridas em projetos de regularizagdo fundiéria de interesse social, em areas urbanas consolidadas ocupadas por populagdo de baixa renda, (Vide ADC N° 42) (Vide ADIN N° 4.903) § 32 E dispensada a aulorizagdo do érgio ambiental competente para a execugéo, em caréler de urgéncia, de atividades de seguranga nacional e obras de interesse da defesa civil destinadas & prevengao e mitigagdo de acidentes em ‘reas urbanas, § 42 Nao haverd, em qualquer hipétese, dirito a regularizagao de futuras intervengdes ou supressées de vegetagao nativa,além das provistas nesta Lei. Art. 92 permitida 0 acesso de pessoas ¢ animais as Areas de Preservagdo Permanente para obtengao de agua ¢ para realizacao de atividades de baixo impacto ambiental, CAPITULO II DAS AREAS DE USO RESTRITO ‘Art. 10, Nos pantanais e planicies pantaneiras, 6 permitida a exploragao ecologicamente sustentavel, devendo-se considerar as recomendagdes técnicas dos 6190s oficiais de pesquisa, ficando novas supressdes de vegetacao nativa para Uso alterativo do solo condicionadas a autorizagao do érgao estadual do meio ambiente, com base nas recomendagoes mencionadas neste artigo. ‘dada pela Lei n? 12.727, Art. 11. Em éreas de inclinagdo entre 25° e 45°, serdo permitidos 0 manejo florestal sustentavel e o exercicio de atividades agrossilvipastoris, bem como a manutengo da infraestrutura fisica associada ao desenvolvimento das atividades, observadas boas praticas agrondmicas, sendo vedada a conversdo de novas areas, excetuadas as hipéteses de utiidade publica e interesse social CAPITULO ILA (Ineluido pela Lei n® 12,727, de 2012) DO USO ECOLOGICAMENTE SUSTENTAVEL DOS APICUNS E SALGADOS Art. 11-A, A Zona Costeira é patriménio nacional, nos termos do § 4° do art, 225 da Constituigao Federal, devendo ‘sua ocupagao e exploragao dar-se de modo ecologicamente sustentavel. {Incluide pela Lei n® 12,727, de 2012), § 12 Os apicuns e salgados podem ser utlizados em atividades de carcinicultura e salinas, desde que observados os seguintes requisits: (lncluido pela Lei n® 12.727, de 2012) | + érea total ocupada em cada Estado no superior a 10% (dez por cento) dessa modalidade de fitofisionomia no bioma amazénico e a 35% (trnta e cinco por cento) no restante do Pais, excluidas as ocupagdes consolidadas que atendam 20 disposto no § 6° deste artigo; (Incluido pela Lel n? 12,727, de 2012), Il - salvaguarda da absoluta integridade dos manguezais arbustivos e dos processos ecolégicos essenciais a eles associados, bem como da sua produtividade biolégica e condigao de bergatio de recursos pesqueiros: (lncluido. pela Lei n® 12,727, de 201: IIL-licenciamento da atividade e das instalagSes pelo érgéo ambiental estadual, cientificado 0 Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renovaveis « IBAMA e, no caso de uso de terrenos de marinha ou outros bens da Unio, realizada regularizacao prévia da titulagao perante a Unido; (Incluido pela Lei n® 12.727, de 2012), hip thew planalte gov brlocvi_08)_alo20t1-2014/20 1261265 Icompllade him 731 95/07/2018 112651 compllago IV - recolhimento, tratamento e disposigaio adequados dos efluentes e residuos; {lncluido pela Lei n® 12,727, de 2012) V - garantia da manutengo da qualidade da agua e do solo, respeitadas as Areas de Preservagao Permanente; e (Incluido pela Lei n? 12.727, de 2012) VI- respeito as atividades tradicionats de sobrevivéncia das comunidades locais. (Incluido peta Lei n? 12.721, de 2012), § 22 A licenga ambiental, na hipétese deste artigo, serd de 5 (cinco) anos, renovavel apenas se o empreendedor ‘cumprir as exigéncias da legistagzio ambiental e do proprio licenciamento, mediante comprovago anual, inclusive por midia fotogratica. {(Incluide pela Lei n® 12.727, de 201: § 32 S80 sujeitos a apresentagéo de Estudo Prévio de Impacto Ambiental - EPIA e Relatério de Impacto Ambiental - RIMA 0s novos empreendimentos: (Incluido pela Lei n® 12.727, de 2012) |= com drea superior a 50 (cinquenta) hectares, vedada a fragmentagao do projeto para ocultar ou camuflar seu porte (Incluido pela Lei n® 12.727, de 2012) Il com érea de até 50 (cinquenta) hectares, se potencialmente causadores de significativa degradacao do meio ambiente; ou {Incluido pela Let n? 12.727, de 2012), IIL - localizados em regiéo com adensamento de empreendimentos de carcinicultura ou salinas cujo impacto afete reas comuns, ((ncluido pela Lei n® 12.727, de 2012), § 42 0 orgao licenciador competente, mediante decisdo motivada, podera, sem prejulzo das sangbes administrativas, clveis @ penais cabiveis, bem como do dever de recuperar os danos ambientais causados, alterar as condicionantes e as medidas de controle e adequacao, quando ocorrer: (Inoluido pela Lei n? 12,727, de 2012), I~ descumprimento ou cumprimento inadequado das condicionantes ou medidas de controle previstas no licenciamento, cu desobediéncia as normas aplicaveis; (Inoluido pela Lei n® 12,727, de 2012) Il - fomecimento de informacao falsa, dibia ou enganosa, inclusive por omiss4o, em qualquer fase do licenciamento ‘ou periodo de validade da licenga; ou {(Incluido pela Lei n® 12,727, de 2012), IIL- superveniéncia de informagdes sobre riscos ao meio ambiente ou a sade publica (Incluido peta Lei n® 12.727..de 2012), § 52 A ampliagdo da ocupagio de apicuns e salgados respsitaré 0 Zoneamento Ecolégico-Econémico da Zona Costeira - ZEEZOC, com a individualizagao das reas ainda passiveis do uso, am oscala minima de 1:10.00, que deverd ‘ser concluido por cada Estado no prazo maximo de 1 (um) ano a partir da data da publicagao desta Lei {incluido pela Lei n? 12,727, do 2012), § 62 E assegurada a regularizagio das atividades © empreendimentos de carcinicultura @ salinas cuja ocupagdo © implantagao tonham ocorrido antes de 22 de julho de 2008, desde que o ompreendedor, pessoa fisica ou juridica, comprove sua localizagao em apicum ou salgado e se obrigue, por termo de compromisso, a proteger a integridade dos manguezais arbustivos adjacentes, _(\ncluido pola Lein® 12,727, do 2012), § 72 E vedada a manutengéo, licenciamento ou regularizacéo, em qualquer hipétese ou forma, de ocupagéo ou cexploragao iregular em apicum ou Salgado, ressalvadas as exceges previstas neste artigo (Incluido pela Lei nt $2727. de 2012), CAPITULO IV DA AREA DE RESERVA LEGAL Segaol Da Delimitagéo da Area de Reserva Legal hip thew planalte gov brlocvi_08)_alo20t1-2014/20 1261265 Icompllade him at 95/07/2018 112651 compllago Art. 12, Todo imével rural deve manter area com cobertura de vegetago nativa, a titulo de Reserva Legal, sem Prejulzo da aplicagéo das normas sobre as Areas de Preservagao Permanente, observados 0s seguintes percentuais minimos em relagao a area do imével, excetuados os casos previstos no art. 68 desta Lei: (Redacao dada pela Lein® 12,727, de-2012), + localizado na Amazénia Legal: a) 80% (oitenta por cento), no imével situado em area de florestas; 'b) 35% (trinta e cinco por cento), no imével situado em area de cerrado; ) 20% (vinte por cento), no imével situado em area de campos gerais; Il localizado nas demais regides do Pais: 20% (vinte por cento). § 12 Em caso de fracionamento do imével rural, a qualquer titulo, inclusive para assentamentos pelo Programa de Reforma Agraria, sera considerada, para fins do disposto do caput, a area do imével antes do fracionamento. § 22 O percentual de Reserva Legal em imével situado em area de formagdes florestais, de cerrado ou de campos gerais na Amazénia Legal sera definido considerando separadamente os indices contidos nas alineas a, b e ¢ do inciso | do caput. § 32 Apés a implantagdo do CAR, a supressio de novas reas de floresta ou outras formas de vegetagao nativa apenas sera autorizada pelo érgao ambiental estadual integrante do Sisnama se o imével estiver inserido no mencionado cadastro, ressalvado o previsto no art. 30, § 42 Nos casos da alinea a do inciso I, 0 poder puiblice poderd reduzir a Reserva Legal para até 50% (cinquenta por Cento), para fins de recomposigao, quando o Municipio tiver mais de 50% (cinquenta por cento) da érea ocupada por unidades de conservagao da naturaza de dominio piiblico © por terras indigenas homologadas. (Vide ADC Ne 42) (Vide ADIN'N? 4.901) § 52 Nos casos da alinea a do inciso |, 0 poder pablico estadual, ouvido o Conseiho Estadual de Meio Ambiente, poderd reduzir a Reserva Legal para até 50% (cinquenta por cento), quando o Estado tiver Zoneamento Ecolégico- Econémico aprovado e mais de 65% (sessenta e cinco por cento) do seu territério ocupado por unidades de conservacao da natureza de dominio publico, devidamente regularizadas, e por terras indigenas homologadas. (Vide ADC Ne 42), (Vide ADIN N°.4,901) § 62 Os empreendimentos de abastecimento ptlblico de Agua e tratamento de esgoto ndo estéo sujeitos & cconstituigdo de Reserva Legal (Vide ADC N° 42) {Vide ADIN N° 4,901) § 72 Nao serd exigido Reserva Legal relativa as dreas adquiridas ou desapropriadas por delentor de concesséo, permissao ou autorizagéo para exploracao de potencial de energia hidraulica, nas quais funcionem empreendimentos de geragéo de energia elétrica, subestagées ou sejam instaladas linhas de transmissao © de distribuicio de energia elética (Wide ADC N° 42) (Vide ADIN N° 4.901) § 82 Nao sord oxigido Resorva Legal rolativa as Areas adquitidas ou desapropriadas com o objetivo de implantagao @ ampliagao de capacidade de rodovias e ferrovias. (Vide ADC N° 42) {Vide ADIN N° 4.901) Art. 13, Quando indicado pelo Zoneamento Ecolégico-Econdmico - ZEE estadual, realizado segundo metodologia Unificada, o poder puiblico federal podera: | + reduzir, exclusivamente para fins de regularizagao, mediante recomposigéo, regeneragéo ou compensagao da Reserva Legal de iméveis cam érea rural consolidada, situados em rea de floresta localizada na Amazénia Legal, para alé 50% (cinquenta por cento) da propriedade, excluidas as dreas prioritrias para conservagao da biodiversidade © dos recursos hidricos e os corredores ecolégicos; Il - ampliar as areas de Reserva Legal em até 50% (cinquenta por cento) dos percentuais previstos nesta Lei, para cumprimento de metas nacionais de protegao a biodiversidade ou de reducdo de emissao de gases de efeito estufa. § 12 No caso previsto no inciso | do caput, o proprietario ou possuidor de imével rural que mantiver Reserva Legal conservada e averbada em area superior aos percentuais exigidos no referido inciso poderd instituir servidao ambiental sobre a area excedente, nos termos da Lei n® 6,938, de 31 de agosto de 1981, e Cota de Reserva Ambiental (Vide ADIN N? 4.937) (Vide ADC N°42), (Vide ADIN N® 4,901) hip thew planalte gov brlocvi_08)_alo20t1-2014/20 1261265 Icompllade him 91 95/07/2018 112651 compllago § 22 Os Estados que no possuem seus Zoneamentos Ecolégico-Econémicos - ZEEs segundo a metodologia unificada, estabelecida em norma federal, terao o prazo de 5 (cinco) anos, a partir da data da publicagao desta Lei, para a sua elaboragao e aprovagao, Art 14. A localizagao da drea de Reserva Legal no imével rural deverd levar em consideragao os seguintes estudos & critérios: +0 plano de bacia hidrogratica; - 0 Zoneamento Ecolégico-Econémico IIL - a formacao de corredores ecolégicos com outra Reserva Legal, com Area de Preservagdo Permanente, com Unidade de Conservacdo ou com outa area legalmente protegida; IV - as Areas de maior importdncia para a conservagao da biodiversidade; \V-as Areas de maior fragilidade ambiental § 12 0 érgao estadual integrante do Sisnama ou instituicdo por ele habilitada devera aprovar a localizagao da Reserva Legal apés a inclusao do imével no CAR, conforme o art. 29 desta Lei. § 22 Protocolada a documentagao exigida para a andlise da localizagao da area de Reserva Legal, ao proprietario ou possuidor rural ndo poderd ser imputada sangao administrativa, inclusive restri¢do a direitos, por qualquer érg3o ambiental competente integrante do Sisnama, em razdo da ndo formalizagao da area de Reserva Legal. (Redagdo dada pela Lei n® 12.727, de 2012) At. 15, Sord admitido 0 cémputo das Areas de Preservagio Permanente no célculo do percentual da Reserva Legal 4o imével, desde que: (Vide ADC N° 42) (Vide ADIN N° 4.901), - 0 beneficio previsto neste artigo nao implique a conversdo de novas areas para 0 uso altemativo do solo; Ila érea a ser computada esteja conservada ou em processo de recuperago, conforme comprovagéo do proprietério 0 6rgo estadual integrante do Sisnama; e IIL- 0 proprietario ou possuidor tenha requerido incluso do imével no Cadastro Ambiental Rural - CAR, nos termos desta Lei, § 12 O regime de protegao da Area de Preservacao Permanente nao se altera na hipdtese prevista neste artigo. § 22 proprietario ou possuidor de imével com Reserva Legal conservada e inscrita no Cadastro Ambiental Rural - CAR de que trata o art, 29, cuja area ultrapasse o minimo exigido por esta Lei, poderd utilizar a area excedente para fins de cconstituigao de servidao ambiental, Cota de Reserva Ambiental e outros instrumentos congéneres previstos nesta Lei. § 32 0 computo de que trata o caput aplica-se a todas as modalidades de cumprimento da Reserva Legal, abrangendo a regeneragdo, a recomposigdo e a compensagao. § 42 E dispensada a aplicagdo do inciso | do caput deste artigo, quando as Areas de Preservagao Permanente conservadas ou em processo de recuperagao, somadas 4s demais florestas e outras formas de vegetacao nativa existentes ‘em imével, ultrapassarem: (incluido pela Lei n® 12.727, de 2012) | - 80% (oitenta por cento) do imével rural localizado em areas de floresta na AmazOnia Legal; ¢ {lncluido pela Lei n® 12.727, de 201: Il- (VETADO). (Incluido pela Lei n® 12,727, de 2012), Art. 16. Poderd ser instituido Reserva Legal em regime de condominio ou coletiva entre propriedades rurais, respeitado o percentual previsto no art. 12 em relago a cada imével. (Incluido pela Lei Pardgrafo tnico. No parcelamento de iméveis rurais, a area de Reserva Legal podera ser agrupada em regime de condominio entre os adquirentes. Segao Il Do Regime de Protegao da Reserva Legal hip thew planalte gov brlocvi_08)_alo20t1-2014/20 1261265 Icompllade him to 95/07/2018 112651 compllago Art. 17. A Reserva Legal deve ser conservada com cobertura de vegetacao nativa pelo proprietario do imével rural, possuidor ou ocupante a qualquer titulo, pessoa fisica ou juridica, de direito publico ou privado, § 12 Admite-se a exploragdo econémica da Reserva Legal mediante manejo sustentavel, previamente aprovado pelo 6rg%0 competente do Sisnama, de acordo com as modalidades previstas no art. 20, § 22 Para fins de manejo de Reserva Legal na pequena propriedade ou posse rural familar, os 6rgdos integrantes do ‘Sisnama deverdo estabelecer procedimentos simpliicados de elaboragao, andlise e aprovacao de tais planos de manejo. § 22 E obrigatéria a suspensio imediata das atividades em area de Reserva Legal desmatada iregularmente apée-22 {Vide ADG N° 42) (Vide ADIN Neig02) Mido ADIN Ws 903) § 42 Som projuizo das sangdes administrativas, civeis e penais cabiveis, devera sor inciado, nas éroas de que trata 0 § 32 deste artigo, © proceso de recomposi¢ao da Reserva Legal em até 2 (dois) anos contados a partir da data da Publicagdo desta Lei, devendo tal processo ser concluido nos prazos estabelecidos pelo Programa de Regularizagao ‘Ambiental - PRA, de que trata o art. 59. (lncluido pola Lain? 12.727, de 2012). Art. 18. A area de Reserva Legal deverd ser registrada no 6rgao ambiental competente por meio de inscrigao no CAR de que trata 0 art. 29, sendo vedada a alteracdo de sua destinagao, nos casos de transmissao, a qualquer titulo, ou de desmembramento, com as excegdes previstas nesta Lei § 12 A inscrigéo da Reserva Legal no CAR serd feita mediante a apresentagdo de planta e memorial descritivo, contendo a indicagdo das coordenadas geogréficas com pelo menos um ponto de amarragao, conforme ato do Chefe do Poder Executivo § 22 Na posse, a drea de Reserva Legal 6 assegurada por termo de compromisso firmado pelo possuidor com 0 rga0 competente do Sisnama, com forga de titulo executivo extrajudicial, que explicite, no minimo, a localizacao da érea de Reserva Legal ¢ as obrigacdes assumidas pelo possuidor por forca do previsto nesta Lei, § 32 A transferéncia da posse implica a sub-rogagao das obrigagGes assumidas no termo de compromisso de que trata 0 § 22 § 4° 0 registro da Reserva Legal no CAR desobriga a averbacao no Cartério de Registro de Iméveis, sendo que, no periodo entre a data da publicagdo desta Lei e o registro no CAR, o proprietario ou possuidor rural que desejar fazer a averbacao tera direito a gratuidade deste ato, Art. 19. A insergéo do imével rural em perimetro urbano definido mediante lei municipal néo desobriga o proprietario ou posseiro da manutengao da area de Reserva Legal, que sé sera extinta concomitantemente ao registro do parcelamento do solo para fins urbanos aprovado segundo a legislacdo especifica e consoante as diretrizes do plano diretor de que trata o §.12 do art. 182 da Constituicio Federal Art. 20. No manejo sustentavel da vegetagio florestal da Reserva Legal, serio adotadas praticas de exploragao seletiva nas modalidades de manejo sustentavel sem propésito comercial para consumo na propriedade @ manojo sustentavel para exploracao florestal com propésito comercial. Art. 21. E livre a coleta de produtos florestais nao madeireiros, tais como frutos, cipés, folhas e sementes, devendo-se observer: 08 perfodos de coleta e volumes fixados em regulamentos especficos, quando houver; Ila 6poca de maturagao dos frutos e sementes; IIL- tcnicas que ndo coloquem em risco a sobrevivéncia de individuos e da espécie coletada no caso de coleta de flores, folhas, cascas, dleos, resinas, cipés, bulbos, bambus e raizes, Art. 22. © manejo florestal sustentavel da vegetagdo da Reserva Legal com propésito comer autorizagao do drgao competente e deverd atender as seguintes diretrizes e orientagées: depende de - nao descaracterizar a cobertura vegetal e nao prejudicar a conservagao da vegetacao nativa da area; Il- assegurar a manutengao da diversidade das espécies; IIL- conduzir © manejo de espécies exéticas com a adogdo de medidas que favoregam a regeneragdo de espécies nativas. hip thew planalte gov brlocvi_08)_alo20t1-2014/20 1261265 Icompllade him tt 95/07/2018 112651 compllago Art. 23. © manejo sustentavel para exploragae florestal eventual sem propésito comercial, para consumo no préprio imével, independe de autorizagao dos 6rqaos competentes, devendo apenas ser declarados previamente ao érgao ambiental ‘a motivagao da exploragao e 0 volume explorado, limitada a exploragao anual a 20 (vinte) metros oubicos. Art. 24. No manejo florestal nas reas fora de Reserva Legal, aplica-se igualmente o disposto nos arts. 21, 22 23. ‘Segao Il Do Regime de Protegao das Areas Verdes Urbanas Art. 25. © poder piblico municipal contara, para o estabelecimento de reas verdes urbanas, com os seguintes instrumentos: | 0 exercicio do direito de preempeao para aquisigao de remanescentes florestais relevantes, conforme dispée a Loi 1 10.257, de 10 de julho de 2001; Il- a transformagao das Reservas Legais em areas verdes nas expansées urbanas, IL-0 estabelecimento de exigancia de areas verdes nos loteamentos, empreendimentos comerciais e na implantagao de infraestrutura; & IV - aplicagao em areas verdes de recursos oriundos da compensago ambiental CAPITULO V DA SUPRESSAO DE VEGETAGAO PARA USO ALTERNATIVO DO SOLO ‘Att 26. A supressio de vegetagio naliva para uso altemativo do solo, tanto de dominio pablico como de dominio privado, dependera do cadastramento do imével no CAR, de que trata 0 art. 29, e de prévia autorizagdo do érgo estadual competente do Sisnama, § 12 (VETADO). § 22 (VETADO) § 32 No caso de reposigao florestal, deverdo ser priorizados projetos que contemplem a ulilizagao de espécies nativas do mesmo bioma onde ocorreu a supressao, § 42 O requerimento de autorizagao de supressao de que trata 0 caput contera, no minimo, as seguintes informacdes: a localizagao do imével, das Areas de Preservacéo Permanente, da Reserva Legal e das areas de uso restrito, por coordenada geogréfica, com pelo menos um ponto de amarragao do perimetro do imével; IIa reposigéo ou compensagao florestal, nos termos do § 42 do art. 33; IIL-a utilizagao efetiva e sustentavel das areas jé convertidas; IV - 0.uso alternativo da rea a ser desmatada. ‘Art. 27. Nas éreas passiveis de uso altemativo do solo, a supresséo de vegetacdo que abrigue espécie da flora ou da fauna ameacada de extingdo, segundo lista oficial publicada pelos érgdos federal ou estadual ou municipal do Sisnama, ou espécies migratérias, dependerd da adocao de medidas compensatérias e mitigadoras que assegurem a conservagao da espécie Art. 28, Nao 6 permitida a conversdo de vegetagao nativa para uso alternative do solo no imével rural que possuir ‘rea abandonada, (Vide ADIN N° 4,901) CAPITULO I DO CADASTRO AMBIENTAL RURAL Art. 29. criado 0 Cadastro Ambiontal Rural - CAR, no Ambito do Sistema Nacional de Informagéo sobre Meio Ambiente SINIMA, registro pibico eleténico de ambito nacional, obrigatéio para todos os imeveis ruras, com a finalidade de integrar as informagdes ambientais das propriedades @ posses rurais, compondo base de dados para controle, monitoramento, planejamento ambiental e econémico e combate ao desmatamento. hip thew planalte gov brlocvi_08)_alo20t1-2014/20 1261265 Icompllade him rat 95/07/2018 112651 compllago § 12.A inscrigao do imével rural no CAR deverd ser feita, preferencialmente, no érgéio ambiental municipal ou ‘estadual, que, nos termos do regulamento, exigiré do proprietario ou possuidor rural: (Redagao dada pela Lei n® 12.727, de 2012), + identificagao do proprietério ou possuidor rural Il - comprovagao da propriedade ou posse; IIL - identificagdo do imével por meio de planta © memorial descritivo, contendo a indicagao das coordenadas geograficas com pelo menos um ponto de amarragao do perimetro do imével, informando a localizagao dos remanescentes de vegetagao nativa, das Areas de Preservagao Permanente, das Areas de Uso Restrito, das areas consolidadas e, caso existente, também da localizacao da Reserva Legal. § 22 0 cadastramento néo sera considerado titulo para fins de reconhecimento do direito de propriedade ou posse, tampouco elimina a necessidade de cumprimento do disposto no art, 2° da Lein® 10,267, de 28 de agosto de 2001, § 32 A inscrigéio no CAR sera obrigatéria para todas as propriedades e posses rurais, devendo ser requerida até 31 de dezembro de 2017, prorrogavel por mais 1 (um) ano por ato do Chefe do Poder Executivo. (Redagdo dada pela Lei n® 13.295, de 2016) (Vide Decreto n® 9.395, de 2018) Ast. 30. Nos casos em que a Reserva Legal jé tenha sido averbada na matricula do imével @ em que essa averbagio identiique © perimetro e a localizagao da reserva, o propristario nao sera obrigado a fomecer ao érgao ambiental as informagées relativas & Reserva Legal previstas no inciso Ill do § 12 do art. 29, Pardgrafo Unico. Para que 0 proprietario se desobrigue nos termos do caput, deverd apresentar ao 6rgdo ambiental competente a certiddo de registro de imévels onde conste a averbagao da Reserva Legal ou termo de compromisso ja firmado nos casos de posse, CAPITULO Vil DA EXPLORAGAO FLORESTAL Art. 31, A exploragao de florestas nativas e formagdes sucessoras, de dominio piblico ou privado, ressalvados os casos previstos nos arts. 21, 23 © 24, dependera de licenciamento pelo drgao competente do Sisnama, mediante aprovagao prévia de Plano de Manejo Florestal Sustentavel - PMFS que contemple técnicas de condugao, exploragao, reposigao florestal e manejo compativeis com os variados ecossistemas que a cobertura arborea forme. § 12 0 PMFS atenderd os seguintes fundamentos técnicos e cientificos - earacterizagio dos meios fisica e biolégico; 11 determinagao do estoque existente; II- intensidade de exploragdo compativel com a capacidade de suporte ambiental da floresta; IV - ciclo de corte compativel com o tempo de restabelecimento do volume de produto extraido da floresta \V- promogao da regeneragao natural da floresta; VI - adogao de sistema silvicultural adequado: VII- adogéo de sistema de exploragio adequade VIII = monitoramento do desenvolvimento da floresta remanescente; IX - adogao de medidas mitigadoras dos impactos ambientals e sociais. § 22 A aprovagao do PMFS pelo érgao competente do Sisnama confere ao seu detentor a licenga ambiental para a pratica do manejo florestal sustentavel, nao se aplicando outras etapas de licenciamento ambiental. § 32 0 detentor do PMFS encaminhard relatério anual ao érgao ambiental competente com as informagdes sobre toda a drea de manejo florestal sustentavel e a descrigdo das atividades realizadas, § 42 0 PMFS serd submetido a vistorias técnicas para fiscalizar as operagées e atividades desenvolvidas na érea de manejo hip thew planalte gov brlocvi_08)_alo20t1-2014/20 1261265 Icompllade him sat 95/07/2018 112651 compllago § 52 Respeitado o disposto neste artigo, sero estabelacidas em ato do Chefe do Poder Executivo disposigoes diferenciadas sobre os PMFS em escala empresarial, de pequena escala e comunitario, § 62 Para fins de manejo florestal na pequena propriedade ou posse rural familiar, os érgaos do Sisnama deveréo estabelecer procedimentos simplificados de elaboragao, andlise e aprovagao dos referidos PMFS. § 72 Compete ao érgao federal de meio ambiente a aprovacao de PMFS incidentes em florestas piblicas de dominio da Unido, Art. 32. Séo isentos de PMFS: a supressao de florestas formagées sucessoras para uso altemativo do solo; Il - 0 manejo e a exploracao de florestas plantadas localizadas fora das Areas de Preservagao Permanente e de Reserva Legal IIL- a exploragao florestal nao comercial realizada nas propriedades rurais a que se refere o inciso V do art. 32 ou por populagées tradicionais. Art. 33. As pessoas fisicas ou juridicas que utiizam matéria-prima florestal em suas atividades devem suprirse de recursos oriundos de: = florestas plantadas; II- PMES de floresta nativa aprovado pelo érgao competente do Sisnama, IIL- supresséio de vegetago nativa autorizada pelo érgdo compatente do Sisnama; IV- outras formas de biomassa florestal definidas pelo 6rgao competente do Sisnama, § 12 Sao obrigadas a reposigdo florestal as pessoas fisicas ou juridicas que utilizam matéria-prima florestal oriunda de supressdo de vegetagao nativa ou que detenham autorizacao para supressao de vegetacao nativa, § 22 E isento da obrigatoriedade da reposigao florestal aquele que utilize: costaneiras, aparas, cavacos ou outros residuos provenientes da atividade industrial Il - matéria-prima florestal: a) oriunda de PMFS; b) orlunda de floresta plantada; ©) nao madeireira § 32 A isengao da obrigatoriedade da reposigéo florestal nao desobriga 0 interessado da comprovagao perante a autoridade competente da origem do recurso florestal utiizado. § 42. A reposigao florestal sera efetivada no Estado de origem da matéria-prima utlizada, mediante o plantio de ‘espécies preferencialmente nativas, conforme determinagSes do érgao competente do Sisnama, Art. 34. As empresas industriais que utilzam grande quantidade de matéria-prima florestal so obrigadas a elaborar e implementar Plano de Suprimento Sustentavel - PSS, a ser submetido & aprovagdo do érgao competente do Sisnama, § 12 O PSS asseguraré produgio equivalente ao consumo de matéria-prima florestal pela alividade industrial § 22 O PSS includ, no minimo: | - programagao de suprimento de matéria-prima florestal II- indicagao das areas de origem da matéria-prima florestal georreferenciadas; IIL- cépia do contrato entre os particulares envolvidos, quando o PSS incluir suprimento de matéria-prima lorestal oriunda de terras pertencentes a terceiros. § 32 Admite-se o suprimento mediante matéria-prima em oferta no mercado: hip thew planalte gov brlocvi_08)_alo20t1-2014/20 1261265 Icompllade him vast 95/07/2018 112651 compllago | - na fase inicial de instalagao da atividade industrial, nas condigdes e durante 0 periodo, nao superior a 10 (dez) anos, previstos no PSS, ressalvados os contratos de suprimento mencionados no inciso Ill do § 2%; Il = no caso de aquisigao de produtos provenientes do plantio de florestas exéticas, licenciadas por 6rgéo competente do Sisnama, o suprimento seré comprovado posteriormente mediante relatério anual em que conste a localizago da floresta as quantidades produzidas. § 42 0 PSS de empresas sidertgicas, metalirgicas ou outras que consumam grandes quantidades de carvao vegetal ou lenha estabelecerd a utlizagdo exclusiva de matéria-prima oriunda de florestas plantadas ou de PMFS e seré parte integrante do processo de licenciamento ambiental do empreendimento. § 52 Sordo estabelocidos, om ato do Chefe do Poder Executive, os pardmetros de uillzago de matéria-prima florestal para fins de enquadramento das empresas industrais no disposto no caput CAPITULO VIII DO CONTROLE DA ORIGEM DOS PRODUTOS FLORESTAIS Att. 35. O controle da origem da madeira, do carvao e de outros produtos ou subprodutos florestais incluird sistema nacional que integre os dados dos diferentes entes federativos, coordenado, fiscalizado e regulamentado pelo érgao federal ‘competente do Sisnama. (Badagao dada pela Lei n® 12.727, de 2012). § 12 0 plantio ou reflorestamento com espécies florestais nativas ou exéticas independem de autorizagao prévia, desde que observadas as limitacGes © condigGes previstas nesta Lei, devendo ser informados ao érgao competente, no prazo de até 1 (um) ano, para fins de controle de origem. § 22 E livre a extragao de lenha e demais produtos de florestas plantadas nas areas ndo consideradas Areas de Preservagao Permanente e Reserva Legal § 32.0 corte ou a exploragdo de espécies nativas plantadas em area de uso alternativo do solo seréo permitidos independentemente de autorizagao prévia, devendo o plantio ou reflorestamento estar previamente cadastrado no érgéo ambiental competente e a exploragao ser previameente declarada nele para fins de controle de origem: § 42 Os dados do sistema referido no caput sero disponibilzados para acesso pilblico por meio da rede mundial de computadores, cabendo ao érgao federal coordenador do sistema fornecer as programas de informatica a serem utiizados &

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