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8 MINISTERIO DA SAUDE, SECRETARIA DE ATENCAO A SAUDE DEPARTAMENTO DE ATENCAO BASICA ‘COORDENAGA-GERAL DE GESTAO DA ATENGAO BASICA NOTA TECNICA INT: GESTORES DO SISTEMA UNICO DE SAUDE E EQUIPES DE ATENGAO BASICA ASS: Agées da Ateneo Bisiea visando a0 enfrentamento do Aedes aegypti. ‘Tendo em vistao nimero de casos registrados das doengas dengue, chikungunya ¢zika, © em fice das sérias compicapbes que essas epidemias causam & populagio, dente elas a ricrocellia, 0 Ministrio da Saide declarou Siteagdo de Emergéncia em Said Piblica de Importineia Nacional Neste contento fase necessiio 0 fortalecimento de estratégias que conteibuam com luma_maior integragdo entre as areas de prevengdo € controle na rede assisencial. Um importante foco da ago € 0 combate a0 mosquito ransmissor Aedes aegypti, ¢ grande parte das apSes encontnim-te no dbito da Atengo Bésica. |A Politica Nacional de tengo Bésica (PNAB) prevé, dentre outas, apbes de Vigilancia em Saide sob a responsabilidade das equipes de Atenga0 Bésica ressltando 0 Jmportante e necessério papel dos profissonsis para realizapio do cuidado integrel aos idadios. Com iso, sabe-se que as equipes de Atenjo Bésicajé desenvolvem atividades de promogio da sade, de prevengio das doengas e agravos e de vigilanes & sade, por meio de visits domiciliares,agdes edvcativas ind nis coletivas, consuls, entre outos (0 Minstéio da Sai, com objetivo de fortalecer intogragdo da Ateneo Bisica ¢ 2 ‘Vigilancia em Said, dsponibilizou o Cademno de Atengdo Bisica n° 21 - Vigilancia em Sande Dengue, Esqustossomose, Hanseniase, Maldria, Tracoma e Tuberculose configurando-se como uma importante ofeta para fotalesimento da Aten Basen eda sua eapacidade em dar respostas ds doengas emergentes as endemias,reforgando 0 compromisso em torno de ages ‘que apresentam impacto sobre asitugdo de sade da populagdo brasileira, ‘A Portaria n° 2.121 de 18 de dezembro de 2015 reforga a necessidade das equipes ‘concentarem esforgos nas ayes voltadas ao contolee reduglo dos riscos epidemioligicos € ambientais em sade, tis como: planejar as agdes de controle vetorial em conjunto com a etuipe de vigikncia: realizar atividades de educagio e mobilizagdo com a comunidade; realizar inerveng6es intepradas& equipe de vgilinia e notiiear os cass ideniicados. Vale destacar que © repistro nos Sistemas de Informagio & fundamental para 0 ‘monitoramento ¢ avaiagZo, pois possibilita 20s gestores condigBes de adotar de forma digit medidas de controle das doensas. No dmbito da Ateneo Bisica o eSUS-AB pemnite 0 ‘monitoramento das ages realizadas por cada profissional por meio do relatrio dispontvel na pebpria aplicagéo do prontuiro ele - PEC, Considerando agées de controle de vetores podem se ealizados os seguintes registros: 1 = Ficha de Visita Domi desfecho preencher vista ealizada, visita ecusada ou ausente Motiv da visita > Controle de Ambientes'Vetores; No 2 ~ Ficha de Atividade Coletiva: Atividade:. (04) Edueagto em Saiée ou (07) Mobilizagao Social — Publico alvo: qualquer uma das opgSes —> Priticas/Temas para Sade: (14) Satide Ambiental Especficamente aos Agentes Comunitrios de Sate cabe na visita domiciliar realizar corientagSes ¢ intervengdes dirtas no controle do vetor, conforme ANEXO 1 desta Nota ‘Técnica, ¢ realizar o repisto da informagio de mancira adequada. Também reforgamos a Importineia do trabalho estar aticulado com as equipes de vigildneia em sade, permitindo tzoca de informagdes e maior amplitude no controle do veto, Por fim, reafirmamos que pare qualifier atenglo & said e favoroser 0 principio da inegralidede € fundamental que agSes de promosio e vigilincia em saide, bem como 0 ‘uidado, sejam efetivamente incorporadss no cotidiano de trabalho das equipes de Atensio BisicaSaide da Familia Brasta,23 de duryi de 01s, r Mie Sve (NNO ALVES DE SOUSA peor eae U ANEXOL Agées do Agente Comunitirio de Satde (ACS) visando ao enfrentamento do Aedes aegypti Atibuigdes do ACS nas ages a prevengo eatuapo em vigikincia & sade com foco no controle ‘etoral do mosauite do dedes aegypt extraidas 60 Cademo de AtengSo Basica n° 21 - Vigilancia em Satie: Dengue, Esqustossomase, Hanseniase, Maria, Tracoma e Tuberculse publiada em 2008 |LOrientar a popuisglo sobre o agente transmissor, as doengas transmitidas e as formas de ceviareeliminar locals que possam ofereer risco para a formagio de criadauros do Aedes egos 2.Mobilizar a comunidad para desenvelver ages de prevenslo ¢ controle no combate Aedes aceypt: 3, Visiar os domiiios para: 2)Informar a seus moradores sobre o agente transmissor¢as doengas transmiidas; byVistoriar os eXmodos da casa, avompanhado pelo morador, para identficar locals de existncia de larvas ou mosquitos, ©) Orientar © acompanhar © momador na remogdo, destruigdo ou vedapio de objets que possam se tansformar em eralouros de mosduitos; ‘ARealzae a remogs0 mectnica dos ovos @ larvas do mosquito, on outa ages de manejo intgrado de velorsdefinidas pelo gest municipal; )Asticula com w equipe de Ateneo Bésica e acionar 0 Agente de Combate de Endemias (ACE) efou equipe de vgilincis quando houver a necessidade de outras ages no controle vetoral; 4.Notificar 0s casos suspeitos de dengue, chikungunya e zk virus, em ficha espocitiea do Sistema de Tnformagio de Agravos de. Nolfieagio (SINAN) low outros sistemas Similaes informar a equipe de Ateneo Bésca 5.Planejar as agdes de controle vetril em conjunto com a equipe de vigincia, em espagos {que favoregam a integragio entre ACS e ACE.

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