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    hn TRANSFENINISNO peer eter a oh na eraopugio Muitas das tenets de expen” das dentidades tans _fneras parte do prinipio de que as vida das pessoas tans io possuram sentido. Na mesma medida em qu 80 esprvis de semi, peisaram ser ampradas por exe ‘aes, como se oss existnciasnecesassem de prste coumponaponns ‘sted que no estat osignifcad perdido. Eat thimde que busca encontrar uma "orgen pars aiden Ant saa destrane acaba por eproduiruma nog late cob a del Hannah / ‘ietncia de pessoas rans 0 transfeminimo busea se es Caroline Fata ‘eeitar desea prolemitia. Pars eno, partinos do ps Fatima Mie Kassem plo de que nos ida fem sentido simplemente porque Ingrid 8 Lee ' ‘so dignas de seem sas 8 necesiria una lea que as Iris cheng facam vives sets que resist Jolly Manghirmalant ice tae gia Santiago Luuana Digen Nguyen F preciso, antes de tudo, loallzaras vozes que compdem Mayea 01 cstecaptolo sobre transfeminismo: ndianara, Amara, Bia, Paula Kim Jaqueine, Jessica, Magb HA iimeras wae itadas nao cits: Sabrina kim das ao longo destas pégins que so, no Brasil, a corprifiasto Po a as lutas das mulheres trans e travesti. A lealzagto de onde ‘escrevemosé mite clan: somos mulheres trans traveste dis postasa pensar, jmtas, em cada dia de nossas ides, qual 0 nosso lugar no mundo ¢ como canscidar ese hug, com di nidade pars todas questo como ns, que compaem a divers dade do mundo das pessoas trans e travesti 'Nas pagas que seguem, nimeras qustoes so apesentr das: esyeneridade, 0 que & ser mulher, que éfeminismo, Qual a ela asso tudo com a biologi’ As relagdes entre sénero e sociedad, quem eo questo pessoas trans, aemer séncia do transerinism, quals a0 nossa demandas, que € corpo. apresentamos o conjunto das diseussoes que com- oem, tanto ne campo do ais, quanto mo campo ds aca emia, oque se pode nomeat de “ransfeminismo™ (0 objetivo? Provoear reflesto. Nenhuria dessas questics «st definitvamenterespondida DBREVE LEVANTAMENTO DE QUESTSES TRANSFEMENISTAS 0 case aRastLereo © que transtominisme? te texto nto pretende fazer uma apeventaclo exaustiva do ‘tansfeminismo ou da lta das pessoas trans no Brasl, mas sim mostrar algumas quests que, a0 longo dos simos anos, a re pareceram recorrentes quando debatemos questes trans {luz do feminism, alo a partir de uma experiencia especifica: via emerges « constructo do transfeminismo a parti de contatos com ‘otras pessoas tans nas redes socials F relevante observar a tenes que essa edes podem ter paras pessoas trans como forma de estabeleeimento de vineulos de apoio. ‘0 transfeminfsmo braslelro pe se basear por meio de autoras de lingua inglesatransfeministas, tals como Julia ‘Serano, Emi Koyama, Sandy Stone, Kate Bornstein, Susan Str ke, Crista Wills e Sophie Labelle Por volta de 201 ¢ 201, cones Haley Aes Kaas ea partir dleentiocrismose administramos o blog, pg 0 grupo de Facebook Tansfeminismo,juntamente com Viviane Verguir Nicholas thayle-Rizar ¢ Lue AhaydeRizaro, Ao longo ds ss anos, ves contribuigdes de diversas pessoas ans ular sobre transfeminismo implica consideraro ponto em que o feminism dia espeico is vidas das pessoas transextais, teavestsetransgéneras. Contudo, essa elacdo pode nao pate cer ttodviaaprinclpi. Taker ea seja.att mesmo impenseda ‘ou inimaginive (,nflzment, por ves até mesmo terida) Eu arisaria dizer que esta situaedo sed em virtde de lg maior de nivel estrturane: frequentemente nose sebe ‘cre pessoas trans em termos geri. Ou fla imaginiro ou Ins excesso de imagindrio sob e forma de estigmas, Dito de ‘outro modo, hi una manera hegemdnica de pensar sobre as coisas, sobre qualquer assunt, de modo apaga, slencar, sccundarisar, depreciar ou simplesmente desconsideraracxs- tencia conereta de pestons rans na sociedde ‘Se falas sobre homens, pressupomos que se tata de homens cis, Se atamos de matheres, primeira imagem que temos da mulher cis. Se flarmos de politics, no pensamos fem que ponto a politica atinge a pestoa trans e travesti. Se falarmos da historia, da saide do“homem eda mulher, dos direitos dos cidadaes, da stuagio de trabalho, da far enti, se falarmos sobre tudo fsa eno meneionarmos qe esejriamos pensar especificamente sobre pessoas trans, & ito prorivel que astuacto que eoncemira as pessoas trans ermanesafmpensada ou intencionalmente neglgencias, ‘B contraisso que o transfeminismo aua e esse. Precisa- ‘mos dscute questOes como representatividade,vsbiidade € insergto de pessots tans nos mals dversos espagos,além de ‘questonar diversos estigmas socials que se asscciam a nds Precsamos também denineae as woléncas de género a que pessoas tans eso expostas ‘Ouso lembrar também uma espéce de axioma, digamos assim, que gino transfeminismo: considerar que ss nossas vides, as vidas de pessoas tans, so dignas de serem vidas or inrivel que pare, tal afrmacao nao é io evident. ‘© wansfeminismo também reconhec, dia que como umn pressupost, a historia do movimento feminista como wm ‘exemplo pata alta de resistencia de pessoas rans. Reivind ‘ages do movimento feminista nas dreas de sexalidace, ta batho, subjetividade, corpo, relagoes familiares e erties das lopressoes de genera levantam aspecos fundamentals para a compreensto das ltas espcifieas das pessoas trans. Emtende ‘mos que as vivnelas de mulheres eran so diferentes das isdneas das mulheres el, masa dferensa,além deni impli ‘ar nenhum tipo de hievarqu entre o que era mais egitim ‘08 verdadeio, também nos awa acompreender as nossas semethanga ¢possiblidades de aliangs. ‘Auta contro machismo une toda a sociedad, transfe miniemo nto reconhece nenhunna forma de antagonistno entre ssrelvindicagieselutas de mulheres i etrans; nessa medida, defendemos a construgso de wins slidaredade mats entre as disintas pavtas polities fersninas: quando pessoas tans 6 svangam, nenhuma retocede. Nas palavas de Emi Koyama, 0 ‘eansfeminismo ésobreampliar eavancaro feminismo como ‘um todo através da nossa prOpria lberacaoe trabalho em con Taio com todas a outas pessoas"* ‘Ao Jongodesses anos pde reclher nas ees soca dversos relatse andlss de pessoas rans publics no blog Teansfemt ism com, Quesbes com as dferengaseuposas © equioeas) entetraestise transeauis,sigaifeados sobre apalaa "ransge neo’ transabia no ferinismo (ou na etree feminist) sexu Tidal das pessoas trans, andlise erin das opresses tant bien eset, mereado de trabalho ea questo da prostcicao (aque conceme lta por direitos trabalhistas, subetvidsde, ‘elas familiares, aatonomia corpora (o que envole a possi lidade de escolhas eateries corpora) despatolgizacio das denadestrans, acess sae i foram abordadasem deren ‘es tedos, a parti de ears como elassee rea. is de tanatbia ‘rast éopalsem que mais se egstram assassinatos de pes soas trans e tavests no mundo. Segundo estimativas da Asso cago Nacional de Travestls e Tanseuas(Antea,go% das ‘rsvetis se prosieem aintoma de um sistemitea dice ago no mercado de trabalho formal) A Rede Nacional de essoas Trans do Brasil (RedeTrans) tem monitoradoassass sos de trans no pis evolagdes de direitos humanos. Outro ado alarmante dia respeit i baxisima expecatva de vida as aves: cerea do 35 nos. Vveros num contest de pre carledade Imensa; Jaqueline Gomes de Jesus nto exagers 20

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