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3.6 Hidrociclones As centrifugas tubulares e de cesto analisadas neste item sao maisbem classificadas como equipamentos de operacao semicontinua. Note-se que, em funcionamento, elas recebem uma alimentacao e produzem um clarificado continuamente. Entretanto, se a vazao de alimentacao for constante, o actimulo de particulas sobre a superficie lateral de suas bacias diminui, progressivamente, tanto o tempo de queda (dbvio: a distancia radial a ser percorrida pela particula diminui) quanto 0 de residéncia (nao tao 6bvio: a area transversal de escoamento, uma coroa circular, diminui, aumentando a velocidade média do liquido) das particulas sob centrifugacao, afetando diretamente sua eficiéncia de coleta. No inicio da operacao, quando a centrifuga esta vazia, a eficiéncia de coleta € maxima, e no final, quando a centrifuga esta cheia, sua eficiéncia de coleta € minima. Em principio, tais centrifugas poderiam ser controladas para operarem com vaz6es de alimentacao ligeiramente decrescentes e/ou com velocidades de rotacao ligeiramente crescentes, de modo a compensar a referida perda de eficiéncia. Na pratica, nao se faz esse tipo de controle. A estratégia mais comum é, por assim dizer, “pecar por excesso”: para uma dada vazao de alimentacao, opera-se a centrifuga com uma velocidade de rotacao constante, tal que, proximo da condicao de interromper o seu funcionamento para limpeza, a eficiéncia de coleta éadesejada. No caso especifico das centrifugas de cesto, alguns modelos sao providos de raspadores de avanco progressivo, que aceleram muito aetapa de limpeza desses equipamentos. 3.6 HIDROCICLONES Tal como as centrifugas, hidrociclones sao equipamentos para separar solidos de liquidos. A primeira patente de hidrociclone, nos Estados Unidos, foi concedida a Eugene Bretney, em 1891, em que consta a de- nomina¢ao “purificador de agua” (Bretney, 1891). Outras denominacdes correntes sao: ciclone hidraulico (de onde, por contracao, vem 0 nome hidrociclone), ciclone liquido, hidroclone e até mesmo ciclone. Hidroci- cones também sao usados para separar dispersées lfquido-liquido, bem como misturas de sdlidos suspensos em liquidos. Neste tiltimo caso tem-se, mais apropriadamente, o elutriador centrifugo. Este item res- tinge-se as aplicacdes de hidrociclones para separacao sdlido-liquido. A Figura 3.33 mostra, esquematicamente, a vista superior e 0 corres- pondente corte longitudinal de um hidrociclone tipico. 207 CapPituLo 3: Sistemas Particulados Diluidos FIGURA 3.33 Hidrociclone. O principio de funcionamento dos hidrociclones, tal como cAmaras de poeira, ciclones e centrifugas, € inercial, isto é, as particulas se separam do liquido pelo fato de que p,>p em presenca de um campo de forcas. Exatamente como no ciclone, o campo € do tipo centrifugo e se es- tabelece pela injecao da suspensao sdlido-liquido, tangencialmente a uma camara cilindrica, conforme mostrado na Figura 3.33. Observe-se que, diferentemente do ciclone, nao ha depésito de particulas acoplado 4 parte inferior do hidrociclone. Ocorre que o hidrociclone coleta particulas juntamente com parte do liquido a ele alimentado. Essa caracteristica permite operar o hidrociclone com seu eixo de simetria inclinado em relagao a direcao vertical, sem prejuizo de sua eficiéncia de coleta. De fato, em algumas aplicagoes especificas de hidrociclones, eles operam préximo da horizontal. Além disso, considerando-se que equipamentos de separagao s6lido-fluido, na pratica, raras vezes operam com eficiéncia de coleta de 100%, nas trés correntes do hidrociclone (alimentacao, retido e€ passante) estarao presentes s6lidos e liquido. qal como no ciclone, a regiao periférica do hidrociclone é de baixas yelocidades e altas pressGes, o que tem a ver com a proximidade de suas paredes. Na regiao central do hidrociclone, longe de paredes, ocorre 0 oposto, isto é, altas velocidades e baixas pressdes. Isso, eventualmente, pode dar lugar formacao de um nucleo de vapor do proprio liquido nessa regiao central e ao longo do eixo do equipamento. Temperaturas elevadas facilitam o aparecimento desse nticleo de vapor. Outro fend- meno semelhante ocorre quando o hidrociclone descarrega a corrente “passante” diretamente para a atmosfera. Nesse caso, as baixas presses reinantes na regiao central do equipamento podem induzir 0 escoa- mento de ar externo para o interior do hidrociclone, que, entao, opera com um nticleo gasoso axial. Nesses casos, trés fases estao presentes no hidrociclone: sdlido, liquido e uma mistura de vapores do liquido, gases anteriormente dissolvidos no liquido e, eventualmente, ar. Exatamente como no ciclone, a injecao tangencial da suspensao solido-liquido na camara cilfndrica induz a formacao de duas “nuvens” relativamente estaveis de particulas, na forma de espirais concéntricas ede mesmo sentido de rotacao. Uma espiral externa com alta concen- tracao de particulas desce proxima as paredes do hidrociclone e da lugar a formacao da corrente de retido. Uma espiral interna com baixa concentragao de partfculas ascende na regiao central e dé lugar a forma- cio da corrente de passante. Na regiao entre as duas espirais, transitam particulas finas, arrastadas por lfquido que escapa da regiao periférica do hidrociclone (em que a pressao € alta), para a regiao central (em que a pressao é menor). 3.6.1 Mecanismos de separacao solido-fluido Uma andlise mais acurada do funcionamento do hidrociclone mostra que partfculas so coletadas, isto é, incorporadas a corrente de retido, por meio de dois mecanismos distintos: sedimentacao em campo centrifugo (efeito bem conhecido, semelhante ao que ocorre em ciclones) e a um efeito novo, decorrente do fato que, independentemente da separagao centrifuga, o hidrociclone produz duas correntes fluidas (passante e Sistemas Particulados Diluidos wy retido) a partir de uma (alimentacdo). O segundo mecanismo de cole de sélidos, merece um exame detalhado. Observe-se que o hidrociclone, semelhantemente a uma conexao {, divide a vazio de alimentacao em duas vaz6es, que constituem as cor rentes de retido e de passante. Apesar de nao ser um T simétrico, com: as citadas conexdes, é comum referir-se ao fendmeno tanto por “efei to divisor de vaz4o" quanto por “efeito T’. Note-se que, mesmo que na ocorra separacao centrifuga da suspensio sdlido-liquido, particula sempre vio se dirigir a safda inferior, isto é, serao coletadas pelo hidroci clone apenas porque esto suspensas no liquido que as arrasta para | De fato, ja se estabeleceu experimentalmente que a eficiéncia de colet de sdlidos por “efeito T” € igual a eficiéncia de coleta de liquido pel hidrociclone. Define-se, entao: Qua | R 3.190 LOR (3.190 em que R, € denominado “razio de liquido” € Qua € Qua S40, respec vamente, as vazoes volumeétricas de liquido das correntes de “retido’ de “alimentacao” Note-se que R, é, de fato, um grupo adimensional que quantifica eficiéncia de coleta de liquido pelo hidrociclone. Conforme explicad anteriormente, trata-se de um "bonus" de eficiéncia de coleta que toda as particulas presentes na alimentacao do hidrociclone recebem, in dependentemente de seu tamanho. Hidrociclones operam com valore de R, proximos a 0,1. Assinale-se que alguns modelos de hidrociclone sio providos de um dispositive mecanico denominado “raquete’, ac plado a sua parte inferior. A raquete, que € operada manualmente possui orificios de diversos diametros que se ajustam a saida inferio do equipamento. Para uma dada operacao do hidrociclone, o valor d Qu é funcao do orificio selecionado, o que também afeta a eficiénci de separacio do hidrociclone Nesses equipamentos, R, é uma varidvel d opera¢ao, que pode entao ser ajustada caso a caso. A partir das definigdes de R,, Equacdo 3.190, e 7, Equacao 3.15, e me diante balancos materiais para s6lido e liquido no hidrociclone, podes mostrar, facilmente, que: till, 3.6 Hidrociclones fan Qr (1-Cvr) _ Qa (to evel Ri, “Q, (I-Cva) oa 191) Qy—f1Cva Qa RL~ Qa (1-Cya) (3.192) (1-Cyp) R= -C C —Gva VR (3.193) e Qa sao, respecti - ae de ali Pectivamente, as vaz6es volumétricas d rentes e ; d imenta¢ao, e Gn e em Soiree s das cor- —_ 5li 1 ctiv. fracoes EM volume de s6lidos nas correntes de retido e de a as imentagao do hidrociclone. em 6.2 Eficiéncia individual de coleta de hidrocictone cendo-se as vazOes, as concentracées de sdlidos em ous ensa uigdes de tamanho das particulas de duas das trés adie lone, é possivel estabelecer, experimentalmente, como a efi- de coleta (n) depende do tamanho das particulas (d,) limentacao, ou seja, das particulas cuja distribuicao conhe' eas distrib do hidrocic ciencia individual presentes em sua a de tamanhos representa-se por DT. AfFigura 3.34 mostra uma dependéncia tipica de versus d, para hidroci- dones (valor de R;, exagerado). 1 FIGURA 3.34 Peril versus d, para hidrociclones. CAPITULO 3: Sistemas Particulados DILUIGSS Observe-se que, qualquer que seja o tamanho de particula consid. rado, sua eficiéncia individual de coleta sera maior ou igual a R Note-se, também, que o perfil arbitrariamente escolhido para 0 exem, plo da Figura 3.34 é tal que, para d,, 2 a tem-se eficiéncia individua, de coleta igual a 1. Na pratica, esse nao é, necessariamente, 0 caso Indica-se também o diametro de corte (d*) associado a operacio do hidrociclone. Econveniente desacoplar a eficiéncia de coleta centrifuga (principal) e de efeito T (secundaria). Isso é feito introduzindo-se dois novos conceitos relativos 4 separacdo por mecanismo centrifugo: a Eficiéncia individual de coleta reduzida (n’) vazao massica de sdlidos na corrente "retido"com dado diametro de particula, coletada por efeito centrifugo (3.194) n= eres As vazao massica de sdlidos na corrente "alimentacao" com dado diametro de particula Conforme definido pela Equacao 3.194, 1’ é adimensional e varia de0 a1. Se a Equacao 3.194 for multiplicada por 100, tem-se a eficiéncia in- dividual de coleta reduzida, percentual que, entao, ira variar de 0a 100. a Diametro de corte reduzido (d") O diametro de corte reduzido é definido como o diametro das particulas que sao coletadas pelo hidrociclone, por efeito centrifugo, com 1 = 0,5 Tal como no item 3.2, ressalte-se que o diametro de corte reduzido é ume caracteristica operacional do hidrociclone. Além disso, todas as varidvei: (projeto, processo e operacao) que afetam o valor de 1’ também afetan o valor ded". O pretendido desacoplamento dos efeitos de separacdo equivale a sub trair R, de n para cada valor de d, presente na alimentacao do hidrocide ne, o que corresponde a uma translacao rigida da curva da Figura 3.34 para baixo, de uma amplitude igual a R,, conforme mostra a Figura 33 (valor de R, exagerado). Note-se que 0 adjetivo “reduzida” no nome de 1 ¢ perfeitamente ade quado, uma vez que, para dado d,, tem-se sempre 1’ < 1). Entretante 3.6 Hidrocictones FIGURA 3-35 paris n1 VerSUS Gp © 1! VErSUS d, para hidrociclones. saetivo “reduizido” no nome de d* € inadequado, poi oats Figuras 3.34 € 3.35, tem-se sempred* > ees eat wth usar “eficiéncia centrifuga” para W (denominagao pro} es Kelsall, 1953) e, analogamente, “diametro de corte ae Sede por extensao do conceito de eficiencia individual de coleta reduzida (n(), define-se também: 4 Eficiéncia global de coleta reduzida (7) vazao massica de s6lidos na corrente “retido"coletada por efeitocentrifugo 6lidos na corrente “alimentacao") (3.195) (vazao massica des née adimensional e varia de 00, tem-se a eficiencia ira variar de 0 a 100. Conforme definido pela Equa¢ao 3.195, 0a 1. Sea Equacao 3-195 for multiplicada por 1 global de coleta reduzida percentual, que, entao, A partir das definicoes de R,, Equacao 3.190, 1, Equacao 3.194, € WV, Equacao 3.195, e mediante balancos materiais para solido e liquido no hidrociclone, pode-se mostrar, facilmente, que: nek (3.196) 1-R, 1 (3.197) oS Ter: Nesse ponto, vale a pena ressaltar que o célculo da eficiéncia global de coleta reduzida (71') a partir do perfil 1 versus d,, para 0 hidrociclone segue exatamente a mesma metodologia detalhada anteriormente no item 3.3.2, relativamente a camaras de poeira (Equaces 3.39 a 3.44). De posse de jj’, o valor de 7), que é a eficiéncia global de coleta incluindo-se os dois efeitos de separacao, € calculado com a Equacao 3.197. O trabalho de Lynch, Rao e Prisbrey Com base em uma grande massa de dados experimentais proprios e da literatura sobre o desempenho de hidrociclones, Lynch, Rao e Prisbrey (1974) mostraram que a eficiéncia individual de coleta reduzida (1) ¢ a razao d,/d” correlacionavam-se conforme segue: exo( aS }-1 dy exp oor +expa—2 les (3.198) em que a é um parametro adimensional empirico, cujo valor depende das particulas em suspensao. Por oportuno, ressalte-se que no deno- minador da Equacao 3.198, 0 argumento da segunda exponencial é « apenas. Os dados experimentais analisados por Lynch, Rao e Prisbrey (1974), mostraram que os valores de « situam-se em uma faixa relativamente estreita: 2 < a < 5. Se, em dada aplicacao, 0 valor de a nao for dado, sugere-se a adocao de a = 3,5, que corresponde a média aritmética dos extremos da referida faixa. Observe-se que, tal como para camaras de poeira, ciclones e centrifugas, em que a inclusao de d* nas fungées eficiéncia individual de coleta (1) Ihes deu grande simplicidade algébrica, o mesmo efeito ocorre quando se incorpora dna funcao eficiéncia individual de coleta reduzida (1) para hidrociclones. Normalmente, a funcao 1’ nao depende da propria DT, 4 qual pertence o d, considerado, nem da densidade do sélido. Oe ee dada operacao de um hidroci. ciclone,j » isto ¢, | para dada oP javeis de proceso e de oj 7 Peracao, Para u eto i . ya 5 IM cer . ons a ia es efeitos ae WY eaubene aiimte je tal rticul , i cialmer io iculas (0) eta Glee Gerda acy solide: 9 3 iment = ea ey dem afetar a correlacao (no caso, Tiquac tt seticada i csferiidade a " 0 3, tica, qu artir das definicoes dene Hi, emedi 198). que dose jquidos no hidrociclone, é on frases ponderais menores que dado gee a Nas correntes de alimentacio (ys) a vaste tM ¥r “icTone, conforme segue (3.199 eit ) ue (3.200) =) dyp =1-(1-1)=—— ray, (3.201) tay (i- i} q mj /dyr (3.202) 3.6.3 Avaliagao e projeto de hidrociclones Aexistencia de dois efeitos simultaneos para separar solidos de liquidos em hidrociclones, dificulta a andlise do desempenho desses equipa- mentos com base nos conceitos de tempo de queda e de residéncia ra camaras de poeira, ciclones € de particulas, usados com sucesso pal 0 centrifugas. No caso, a melhor estratégia € a correlagao de dados ex perimentais, via grupos adimensionais que caracterizem a operacao de hidrociclones. i a s adimen- Oprimeiro e mais importante passo para a obten@o de ae funcio> sionais é a selecao das variaveis dimensionals oa ee ae namento do hidrociclone. No 48° pode-se grup" ae ; -p © Varidveis de processo: P: P © Ps : a\indrica) e : a4 mara cilin ric © Varidvel de projeto: D (aiametro a re gnigho: AP= PA py) « Varidveis de operacao: Sar das com baseem tts dimen } . i . jonais sao defin! iginam J varidveis dimensions e tempo), € origi uma Maui, imento, : 0 a ordem do maior ee sto (definido ee rida matriz) € 3. Con, i dimensional 3 % 7, Hie POS ado na rele a minante nao nu! ane 7-3 = 4 grupos ea forma Stuy s Jo necessari indo-se 0S ANAlige entdo, que $20 Fr entalmente. Seguin! inghai sme im, obtém. o problema rae ia no Teorema IT de Buck Bh teM-se o. nal, que se Dasha Meo, interessam t1€S BTUPOS: Estas sete Vari fundamentais (c grupos adimensionas. No cas es (3.203) =D. uw oy (3.20. Tl, = Go 5 : A 2 a -P)Qa G2 n= uD? Esses grupos podem ser adequadamente modificados, multiplicando-os e/ou dividindo-os por constantes adimensionais, conforme segue: 4PQs = Re (ntimero de Reynolds) (3.206) m™D 2 4 eee Eu (ntimerode Euler) (3.207) 8pQ4, 2 2d" (Ps-P)Q, oe dmb? =StK" (nimerodeStokes,decorte, (3.208) teduzido) Estas trés ultimas express6es ficam em termos de uma velocidade ca clone, definida como: ainda mais compactas quando escritas racteristica (v.) associada ao hidroc- (3.209) djetivo Caracteristica”, tem a ver com o fato dea refe- T calcul, se da wate D, uma dimensao caracteristica do hi cidade média que a Suspensio da alimentag? ones _qaseesconseaalmente na. reff fp, nao ocorre em na camara cili ae sua operacio ilindrica do h; : i norm, idroci sim eliminando-se Q, entre as E all. ociclone,o que ssi 3 209, vem: s Equacdes 3, : S 3.206, 3 woot 3.207, 3.208 ea ee pb (3.210) Ap wT 2 5P¥e (3.211) stk =~“ gyuD (3.212) oximo Passo seria a realizacga ealizacao de experimentos com hidi m hidrociclone es, litando, entao, a correlacao dos grupo: nsionais Re, Eu e , a d lag: grupos adimensi is Re, possibil stk* - iversos trabalh i i hggociclones ae experimentais sobre separacao solid ido-liqui drociclones, ist oa que, para dada “geometria” ou fe Estee , isto é, hidrociclones de mesmas propor¢o familia” de hi es geomeétricas, tem-se (Svarovsky, 1984): stk’ Eu =constante (3.213) S Equacoes 3.211 e 3.212, 0 produto Stk* dimensional, como segue: Observe-se que, pela: a fato, um novo grupo a Eué, de ox’ rue Zo_(0=0) APP 36 upQa (3.214) ndlise restringiu-se familia da familia Rietema- Esses ma, entao trabalhando Holanda, para uso em s ciclones, em que a al Jisar hidrociclones Ividos por K. Riete! ‘Amsterda, brificantes usados. Assim como no caso do lapple, vai-se, a seguir, anal equipamentos foram desenvo no centro de pesquisa da Shell, em Processos de purificacao de dleos lu dimensoes di as variaveis 0 pidrociclone Rietema, bem AFigura 3.36 mostra as e r geomeétricas. Os simbolos sa0 col = mo as proporcoes de s — hb ft Proporgdes geométricas u D L/O~5 b/D=028 e /D=0,34 i 1/0 ~ 040 @:10° - 20° 6 us ajuste caso a caso Os valores de 8 e v definem L; L=L-[(0-u)/2t9 (62), FIGURA 3.36 Hidrociclone Rietema. os originalmente utilizados por Rietema (1961), em uma série de quatro trabalhos publicados na prestigiosa revista Chemical Engineerig Science. O trabalho de Medronho e Svarovsky Usando hidrociclones do tipo Rietema, Medronho (1984), sob a orien- tacao de L. Svarovsky, obteve as seguintes correlacées: }0,742 ” 1 Stk" Eu -0orr{ (| exp(8,96Cy,) (3.215) L Eu=371,5Re"'“exp(-2,12Cy,) (Cyg < 0,1) (3.216) (3.217) it se 0 produto § spinando-se © PrOdUto Stk* f pli! k* Eu entre ag ;citando-se d”, vem: : explicitane em: rauacbes 3.214 €3.015,¢ yy -077|(z0)] [tts 05 L (p—p)app | P(4-48C,,)(3.218) gubstituindo-se as express6es de Re, Equaca pa Equacao 3.216, ¢ explicitando D, —— 3.210, e Eu, Equaggo 3.201 ae 0,271 p=4, 03-5 005, on2sz &P(-0,515Cy,) # G2 219) substituindo-se a expressao de Eu, Equaca aplicitando u, vem: quacao 3.211, na Equacao 3.217, € 037021 5 A =0,227| D°”°R = : “(pai (3.220) 8, 3.219 e 3.220 permitem tanto a avaliagao quanto o Jones do tipo Rietema. Tal como no caso de ciclones eralmente resolvidos com baterias de hidrociclones ‘As Equagoes 3.21 projeto de hidrocicl os problemas sao g identicos, em paralelo. sao conhecidas as varia de javeis de operagao Qu Ap, Ry o de hidrociclones ciclones, 0 projeto No projeto classico de hidrociclones, processo Pp, By Ps DTy, we Cyg © as var ef. Desi e saber D e, Se for o caso, o numer em paralelo, Observe-se quer diferentememe dos do hidrociclone requet © conhecimento previo de Ap. Seo valor dea (correlacao de Lynch, Rao & Prisbrey) nao for conhecido, dour ova 5 eR a Jado, médio dos extremos da faixa, isto 6 3,5. Se0 valor oe poten ras V as, adotar ova nem estiver fixado pelos valores de outras V a 0,1, recomendado por Rietema- ssolvido com uy ariaveis dad ; i 1 hidrociclone, conforme Em principio 0 problema € re Segue: « Primeiro passo 3,219 calcula-se D usando Qh: prossiga com o segundo passo. nadequado (por exemplo, 0 rr meiro passo com Qy/n, em si tsar n hidrociclones em paray® aele associado, seja ate Oa Com a Equasao Se Dé considerado adequado, D é considerado i clone é muito grande), volte ao prt Isso equivale um numero inteiro. er tal que O D, Observe-se que n deve s aplicacao pratica que se tem em vista. Se, de antemao, a Segundo passo Com a Equagao 3.220, calcula-se d* : a Terceiro passo Lynch, Rao & Prisbrey), obter 1)’ para diverso, s Com a Equacao 3.198 ( da a faixa de tamanhos de particulas da Dr, ie valores de d, cobrindo to: = Quarto passo Obter o perfil n! versus Ya. « Quinto passo alcular 1'(a drea sob a curva 1 versus yq, que pode ser ol por in- , ¢ ir b n , que pode ser obti i = “gent ‘a t obtida po: tegracao numérica ou com a “técnica das dreas iguais” apresentad: la no item 3.2.1, Figura 3.7). = Sexto passo Col : m a Equacao 3.197 eo valor de R,, obter 7), = Sétimo passo % Comparar 7... com 7. Se Tae 27} Fim. Pode-se, entao, : a , calcular u (dia [40 3.220, e as demais di iametro da said. i 7 " a = la de r Ges da geomet iis dimensdes do(s) hidroci ‘etido) com a Equa la Rietema (Figura 3.36) ‘ociclone(s) com as propor Se Tate <7 ic <> voltar ao prime; etc. (ou, caso se Primeiro passo ; tenha inic; usa (n+ Now Qyns hore eee oi a : Out +3} ee) o qu equates sa 20 ou 4 etc, ( (oun+1 /oun a ‘onforme necessério +2, oun +3 etc.) hidrociclo alelo : nes em paraleh’ ee i, Hidrocictones carves que O PFO}CLO ClASSiCO do hidrocic, se iterativo, ja que envoh _— ipo Ive uma etay ne vist Pa de co; © anterit my ti de foe Gul paracs Mente na pritica, liquidos podem sem ®cAo (sétimo passo) como anc ia de bombe PTE ser coy wveiss 4 potenct : amento necess4rh, n sierad He pateria de hidrociclones em paraleloy 2 Para operar ce incompres _ APQa € dada por: ciclone Potrom “Rend (3.221) referencias AMBLER, C. 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