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Ensinar a estudar aprendera CS tu dar EDITORR Sobre os autores Arwsyna Zoeus Licenciada om Lingune 0 {itoaturas Ladernas ~ vatante de Setudoe Povtugueses @ Ingleses: eens mangas e Lteaturas meviress ‘even de sk Ingles Aemies Faculdade deLoas - UP, + Crso de Wagitric Pim Por, +Cooxtra de manuai escola. Fedora ro domo "Cencepeae e ergarizacin de projects eccates" {Corset Cinco Pedic da Fornag3o Conta, *sPQND ch? grupo da Excl €8 2 3 ce Lega ch Plea e pritsonaizas 909. arupo Chaar Sunn sLiconciads om Linguas e Literaturas Meera ~ variante de Estudos Portugues Alem, oxo Eeucac ena Faculdade eo tne UF sFommacer ro domia “encspcan o ogeniaacan de projec: eckiatvee” ICecslbo Cienitie gigi da Fornagia Conia, “PON da Escala Seeuria de Mogador Cs jawviano “=Doutorade em Ciénsias de Educagio, na expecialdade de Andlise © Cganlzag de Stuages de Educa (rvensidade Técnica de Lisboa ‘lieonciado en Fuca Fes (SEF de Uisoa} Liwos publicados ~ 0 Cuneta e a Reforma do Fnsinn: Um Medio Sisémice de Flaboreede de Prosremas Escolares Do Pemarnents do Pfs Sala de Aula ‘Fomacor res domincs “EducasSo Fea, “Pedagoia ¢ Disctia’, “Toon CCureulae’ © *Podegpgs Fxpecimera Coosa Cen co-Padaggen da Fema Contin Prefs: Auear do Depatamen de Ciaclas da Flucao da Pack de Wald Hurmana da Livesidade Péenica de Uisoon Caton Mason ‘Licenciads am Eeuesgio Fics SEF UP ‘Fmzcera ro domino *Cencapei0 © anizaio de procs educsbee" (Corsehn Cenitico-Pedig’geo da Fermacto Contras. ‘POND de Fxcola EB 3 de La da Pabuct, *leccine Edocaco Fisica nos?! cies sax Forrucat ‘Lienclads 2m Biologia, Baro Eduscional Facade de Cndas UPL sChautor ee mauak cela oda goes para COO ‘Famaccra ro demo “Concopeaoe egantzagaa de peepee eustyos (Corsebio CenificoPedapegco da Formaco Contin. ‘POND do 4. wupo da ala £82, 3 ceLeca da Flinein e proisinaliznty ne guns 1126 exa77gD7IIIIIII4. ea eS e oe o aoenecene Agradecimentos Gostariamos de deixar expressos os nossos mais sinceros € calorosos agradecimentos: ~aos diversos dzgios de gestao da Escola EB 2, 3 de Lega da Palmeira, que tém procurado proporcionar- -nos as condigtes necessérias ao desenvolvimento do nosso trabalho; —aos colegas que colaboraram connasco das mais diversas maneiras; — acs nossos alunos, que participaram nesta experiencia connoseo; —a0 Centro de Formacio de Professores de Matosinhos — PROfessor - por todo © apoio prestado e pelo seu profissionalismo; —a0s nossos amigos, que nunca nos recusaram a sua disponibitidace; ~a0s nossos familiares que conseguiram “dispensar- -nos’ por algumas (muitas} horas das suas vidas. ‘Atodos um grande abraco de reconhecimento dos autores. 214 i Cute ? 3 ew OCLLELLEULEUCEOULUUUUUUUUUUEUU YUU UU es oe C ¢ ¢ W 35 or 139 Preambulo introdugio Motivacio e envolvimento pessoal ‘Autocontrolo Estratégias cognitivas e metacognitivas 89 (Auto}conhecimenio da forma como se aprende 13 Memorizagéo 81 Leitura WB Escrita 183. Resolugao de problemas Bibliogratia BVEERKERCEOMOUCEROOTEOUVONUE UE Eevee ee ddd de Preambulo © insucesso nas aprendizagens pode ser atribuido a varias eausas, como: a falta de motivagéo dos alunos, a desorganizacao do trabalho ou os alunos nao saberem como estudar. Quando questionados, os alunos justificam-se dizendo que t8m difi- culdade em saber 0 que é importante ou que nunea souberam como resumiz um texto; alguns alos podem referir mesmo que estudam mitito, mas 0s resultados nao condiizem cam este esforso. Por outro lado, para além da aprendizagem das matérias, 08 altunos precisam também de estar apetrechados com saberes instrumentais ¢ com técnicas para enfrentar situagdes comuns, como a organizaeio das condigies ambientais psico- Jogicas de estudo, a retencio das aprendizagens ou as estratégias de controlo da aprendizagem Este manual pode ajudar a resolver os varios problemas diagnosticados e est ‘oxganizado de uma forma pratica e de fécil utilizacio — as fichas séo fotocopiveis E fruto de um trabalho colectivo de 4 anos sobre um programa de desenvolvi- mento de competéncias de esiuco. Professores de disciplinas t2o distintes como 0 Portugués, 0 Inglés, as Ciéncias da Natureza, a Matemética e a Educagio Fisica, aplicdmos este programa de forma sistematica emt varias situacées ¢ contextos: (a) nna sala de estudo ¢ no estudo acompanhado; (b) nas nossas préprias turmas, den- tro da actividade lective; ¢ (¢) em cursos e accdes de formagao continua para pro- fessores do ensino bisico. Esta obra foi ainda possfvel porque temos tido a receptividade ¢ o estimulo dos nnossos colegas e porque tivemos 0 apoio de diversas entidades. Em 1995/96 o Ins- tituto de Inovagao Educacional e o PROfessor ~ Centro de Formagio de Professo- 125 de Matosinhos spoiaram 0 nosso projecto Ensiniar a estudar, aprender w estedar é Um projecto de co-respensebilizegio da escola eda familia no desenvotviniento da autono~ ntia do altino, No ano seguinte 0 PROfessor continuou a prestar-nos apoio no pro- jecto Programe de desenvolvimento de conspeténcies de estudo: A fama, 0 aluno ea escola em interaccdo, Estes projectos foram desenvolvides na Escola BB 2, 3 de Lesa daPalmeira. Deste modo, "Ensiner a estudar, Aprender a estudat" é um manual elaborado a partir de um progrema de competéncias de estudo feito por professores para pro- fessores e destina-se a ser utilizado nas nossas salas de aula, No entanto, a aplica- ‘40 deste programa de competéncias de estudo pressupde, para uma melhor rentabilizacio das aprendizagens dos elunos, a observancia de alguns requisites -pedagégicos no ensino. Alguns destes requisitos respeitam es normas orientadoras da aprendizagem dos alunos, como: ~a dofinigia pelos professores das abjectivas de cada unidade de ensino (deste modo, os alunos terdo uma orientagao clara para saber o que & importante); ~a divulgagao prévia dos critérios, normativos e formas de avaliagio (as alunos sabergo a valorizacao dada 8s diversas componentes da avaliago); € € ¢ a organizagio da sala de estudo e do estudo acompanhado (a partir deste ‘manual pode ser elaborado um dossier de fichas, por exemplo); um maior envolvimento do aluno e da familia no. processo educative (por exemplo, as técnicas de motivacgo e envolvimento pessoal e as técnicas de autocontrolo podem ser abordadas com os pais e encarregados de educacao) Neste sentido, 2s fichas apresentadas so fotocopiavels para uma ulilizagio directa pelos alunos nas nossas aulas. Paralelamente, sao fornecidas sugesties ara que 0 professor as possa adaptar ou mesmo para que possa criar novas fiches e actividades Fate livro est4 organizado em quatro partes. A primeira visa introduzir algumag ideias e conceitos trabalhados ao longo das actividades sugeridas; as outras txés partes correspondem aos agrupamentos do programa de competéneias de estudo dos altinos - (a) Motivagio e envolvimento pessoal, (b) Autocontrolo ¢ (c) Estraté- ‘gizs cognitivas e metzcognitivas. Em cada uma destas secqtes sao apresentadas virias fiches de actividades que trabalham cada ume das competincias de estudo. Bom trabalhot ay AMAA AA ¢ C € c © © ‘ c € i [nTRODUCHO E frequente, nas reunides de avaliagao, chegarmos a conclusao de que os alunos info sabem estudar. Nao se esgotam af as causas do insucesso escolar, mas nao ha disvida de que essa é una delas. “Saber estuday” era uma competéncia em que 80 se pensava muito hé alguns anos atrés. Mas se “saber estudar” entrou definitiva- c ‘mente no rol das nossas preocupactes ¢ se ninguém nasce ensinado, entio “ensi- c rat a estudar” ganha cada vez mais pertinéncia. Diversos autores referem que-a crescente procura da melhoria da performance dos alunos suporte a ideia de que a escola deve ensinar os aluncs a estudas, isto & deve promover a existéncia de competncias de estudo auténomo. Ensinar os alunos a estudar promove a realizacéo de comportamentos de auto- -~regulagio académica e melhora as performances escolares. © Porqué ensmar a estudar? Diz a sabedoria oriental que, se queremos matar a fome a alguém, mais vale ensing-lo a pescar do que oferecer-Ihe um peixe. Se nos referirmos ao contexto da escola, a fome podera representar 0 insucesso; 0 peixe, 05 contetidos programéti- 03; 0 pescar, o ostudar ou, num sentido mais lato, o pensar. Se enginarmos os nos- sos alunos @ pensar e a estudiar, estaremtos a contribuir para facilitar 0 seu sucesso na escola ena vida, Contar com uma profissio pera a vida inteita comeca a ser uma coisa do pas- sado, A evolucéo do conhecimento e da tecnologia processa-se a um ritmo mitito ‘pido. Os jovens precisam de ser auténomos e de saber procurar solugdes para os diversos problemas que se Thes v2o colocando, hoje na escola e na vida, amanha também no mundo do trabalho. Estudar bem néo € necessariamente estudar muito. Entre outros factores, necessérios; implica ‘05 do astudo e seleccionar as estratégias mais adequadas & implica saber organizar o tempo de estudo e os mater saber define os object sua realizagio; implica saber fazer a auto-avaliacao do trabalho efectuado. Quando se sabe estudar, consegue rentabilizar-se 0 tempo € 0 esforco e obter um maior sucesso na aprendizagem. © Aquem compete ensinar < estudar? Oude e comose ensina a astudar? ¢ Na escola hé diferentes contextos em que os alunos podem ser ensinados a ‘ estudar, nomeadamente nas aulas das diverss disciplinas, nas horas de estudo acompanhadio (ce clas existirem) e nas salas de estudo. das diversas competéncias necessérias 2o estudo de todas as disciplinas. Nas € c Nas horas de estudo acompanhado ¢ nas salas de estudo podem ser trabalha- € ‘ aules, cada diseiplina aplicara essas competéncias ao seu contexto espeetfica. Na ‘ verdade néo basta aprencler uma lécnica; 6 preciso aplicé-la e tteind-la. Nao basta © 9 0 ensinar uma técnica; 6 preciso criar oportunidades para a sua utilizagio, verificar se ela esté a ser utilizada e ajudar a ultrapassar as dificuldades. Do trabalho con- certado dos professores de estudo acompanhado, das salas de estucio e das disci plinas cucriculares, bem como do director de turma, se poderé conseguir, de ume forma articulada, esse fim. Eff situacoes que prevéom um trabalho continuado com uma turma ou com um ‘grupo de alunos, como, por exemplo, as horas de estudo acomparthado. Neste livro, 0 professor ir encontrar sugestoes de materiais que Ihe permitirao ura abordagem sistematizada do treino do pensamento ¢ das varias Areas de interven- fo consideradas importantes pars o ensino do estudo autonomo. Nas salas de estudo, poderd existir um dossier de materiais, o mais completo possivel, a que os professores recorram de acordo com as necessidades dos alunos Toda a escola pode contribuir para o enriquecimento desse dossier: grupos discipli- nares, psicblogo, professores de educagao especial, ete. Sera tn dossier dindmico, em constante modificagao ¢ crescimento, de acordio com os problemas que vao sur ginclo e as possiveis respostas que van sendo ensaiaclas HE muitos pais que gostariam de ensinar os seus fillos a estudar e, mutes ‘yezes, se demitem dessa fungéo, porque acham que a falta de estudos os impecie doa exerceram. No entanto, eles tém um papel inestimavel na preservagao e incre mento da auio-estima e da motivacao dos seus educandos; tém também um papel muito importante na organizagdo do espago e do tempo de estudo em casa © na ctiacéo de condigbes propicias a esse estudo. Ao director de turma ceberé o papel de dimamizar este tipo de trabalho junto dos encarrogados de educagio, mos- trando-thes 2 sua importancia, motivando-os e fornecendo-Ihes sugesties concre- tas para a sua execucdo. As actividades de desenvolvimento de competéncias de estudo sugeridas neste livro foram experimentadas por nés, com bons resultados ¢ em diferentes conte tos, Como dinectores de turma, aplicémos um programa baseado nessas activida- des, em horas de estudo acompanhaco; nas aulas das diferentes disciplinas que Jeecionamos, aplicdmos técnicas e materiais seleccionados de acordo com os objece tivos de aprendizagem pretendidos. © Como se aprende? Hoje em dia ha uma crescente preceupagdo coma forma como se aprende. ‘Tomando em conta a forma como a informacto apreendida, processada e evo- ada, podem ser definidos trés estilos de aprendizagem’: + visual ~ 2 aprendizagem processa-se, funclamentalmente, através do sentido da visto; + auditivo ~ ¢ aprendizagem processa-se, prineipalinente, através do sentido da aucigao; + quinestésico—a aprendizagem processe-se, de forma privilegiada, através do smovimento ¢ do tacto. [sto explica também que alguns alunos compreendam ¢ memorizem melhor 0 que véem, outros 0 que ouvam e outros, ainda, o que fazem. "ke Grind 29). Rigg she Fducatenal Covey Ge Metarmorhous ress, Poti. Oregon, AZAR AAAMAADIIIAN IIT AA Rae eRe peepee ees Outta abordagem categorize 7 tipos de inteligéncia®, com caracteristicas dife- rentes, Destas, ha duas, a linguistica e a légico-matemética, que sio tradicional mente mais valorizadas pela escola, estando mais presentes nos métodos de ensino © de avaliaedo, pelo que os alunos com outros tipos de inteligéncia normalmente sofrem dificuidades acrescidas. No quadrb que se segue, encontram-se as princi- pals caracteris as de cada tipo de inteligancia, iil ene tel Coen aae Pensa com palavras Linguistica Gosta de ler, escrever, trabalhar com textos e com istérias, fazer jogos de palavras, didlogos, debates. pe ps Pensa ara do recioctrie da dedi Lopeselatnt tse Gosta de experimentar, questionar calcular,rellecti,raciocinar, Pansa através de imagens e relagdes espaciats Visualiza com facilidade Graficos, imagens, diagrams, mapas de idelas, filmes s30 bons aunitiares para a sua aprendizagem Gosta de desonhar, elaborar esquemas, Fazer puzzles, ler livros ilustrados. Visual-Espacial ‘Toma consciéncia da realidade através do corpo. ‘A melhor forma de tar sucesso na escola é aprender a rela- Quinestésica cionar 0 que ai & ensinado com 0 seu proprio corpo. Gosta des seguintas actividades: gestos, dramatizagao, movi- mento, exercicio fisico, aprender fazendo, Ponsa através do ritmo ¢ da melodia. Gosta de cantar, ouvir, marcar ritmos com os pés © as maos. A marcagio de ritmos a criago de melodias podem sor poderosos auxiliares na aprendizagem e na memarizagao. Musical Pensa através da traca de idelas com outras pessoas. Interpessoal Gosta de organizar, liderar, waalhar em grupo, participar ‘am acontecimentos saciais Precisa de um tempo @ de um espaco individuaisintrospectivos para amadurecer as idelas, Relaciona as novas aprendizogens com os seus interesses Intrapessoal pessoais @ 0s seus valores, Gosia de estabelecer metas pessoais € de marcar o ritmo de execugio dos projectos em que se envolve, de fazer as suas proprias opgies. ‘Quake 1 | 557 wegen suse crseteincae Aptende-se melhor quando se sabe como se aprende e, por isso, nos teferimos varias veres aos termos metacognicio ¢ estratégias metacognitivas, De uma forma simplista, metacognigao ¢ o pensar sobre o pensar. Pretendemas que os alunos se conhegam, saibam como aprendem ¢ assim saibam seleccionar as estratégias simultaneamente maig adequacias a resclucao dos problemas que se lhes coloeam ¢ as suas caracteristicas pessoais: Sowa Gdn 1990, Fee ed Th hot aie regres Fern Pe, Loe, WV a © Ainteligéncia éuma caracteristiea mata? Para responder a esta questfo podemos ir ainda mais Jonge e reformulé-la de outta maneira ‘A inteligencia ¢ uma caracteristica quet = trazemos desde o bergo, em maior ow menor grau, e assim nos acompanha inalterdvel ao longo da vida ou — pode ser treinada e desenvolvida? £, ebviamente, na segunda hipstese que acreditamos ¢ as ideias fundamentais a reter sdo as seguiintes (ip. 1): A intelignciz, ou soja, a cognicfo e os processos cognitivos, pode modificar-se e ser desenvolvide através do treino. ~A inieligéncia pode ser vista como um conjimto de processos cognitivos de tratamento da informacdo, necessétios para a tesolugdo de problemas. Esses processos s80 especificos, sequencializados e interdependentes: apreenseo, codificagao, comparacio, organizagio, retengie, evocaclo, categorizagio, rela cionamento, avaliagio, decisio e resposta. ~O desenvolvimento cognitivo e a aprendizagem so processos em que a inter- acca social tem um papel muito importante, nomeadamente através do con- fronto de ideias e do trabalho de grupo. 0 desenvolvimento cognitive e a aprendizagem dependem muito das varid- vreis socioafectivas, que tém muito a ver com o que cada um pensa de si pris prio, das sues capacidades e competéncias. Trata-se do sistema de crenges pessoais-na aprendizagem. Estas crencas so mediadores cognitivos, que inter- ‘yém na motivagio e que se referem as expectativas que os alunos tém a res- peito do pensamento e da aprendizagem, PROCESSOS COGNITIVOS E PROCESSOS DE ESTRATEGIAS DE RESOLUCAO INTERACCAO SOCIAL DE PROBLEMAS * Confronto de ideias * Operacionalizéveis + Trabalho de grupo + Treinaveis SISTEMA DE CRENGAS PESSOAIS NA APRENDIZAGEM + Expectativas « Atvibuigbes causals * Auloconceito e auto-estima Figura T | Detenvivimentocogitiv e aprendizagem ~ uae relerencis| yA AMAAANAAAN AAAI rerere POR OR PARR RRA RRA PRA OFA PROM MIANIAAIIIIIIIIIIIIIIAIY: A par do desenvolvimento ¢ treino dos diferentes processos cognitivos, ¢ fun- damenial que 0 professor treine nos alunos competéncias de resolugao de proble- mas. Uma abordagem que seleccionamos, denominaca “The Big Six Skills”, aplica-se @ qualquer problema on actividade em que as solugées ou resultados se Dasciam na informagio (ig, 2}. Esta abordagem 2juda o professor a orientar 0 traballio dos alunos ¢ ao mesmo tempo ajuda o alumo a organizar o seu pensamento de uma forma mais sistematica eeficaz, a seber usara informacao ea ser mais auténomo 1 peFINICRo DE TAREFAS Saber exactamente o que é pedio Qual o problema colorado’ 2 GstRATEGIAS DE BUSCA DEINFORMACAO Identificar as fortes a que se precisa de recorrer. [3 proeura ] DE INFORMACAO | Encontrar iontes potencialmente Stes, implermentando as estratégias debusca de informacio. UTILIZACAO DA INFORMACAO, | Tatar a informacao e | dacidir como a ulilizar. 5 ont Reonganizar a informagio. Obes aumied os eS significative. ‘AVALIACAO. Verificar so produto final responde ao problema inicialmente colocado, (0$ pasos 1, 2'e 3/poderio ter que ser repetides, se os alunos no identficarem, desde o inicio, aquilo'a que querem dar resposta. Figura 2 | “The ig Sx Sil’ pasos ultras na eslLcabce pobleras aston 1, Meng with Hones APs Gide to nena um Sing ERIC Dig B © Como tramar a resolucao de problemas? Para o desenvolvimento das actividades sugeridas neste livro, os métodos utili zedos pata ensinar a pensar €a resolver os problemas nas diferentes areas envolvi- as no estudo (teis como a leiture, a escrita e a matemética) S80: a modelagdo, 0 guestionamento, o debate ea aprendizagem cooperativa (unira2). 0 alu aprende através de um modelo, que pode ser o professor. >A pessoaimodelo resolve um problema €, sinullaneamente, vai verbal zando em vor alta os seus préiprios mecanismos de pensamento: ~explica como resolve 0 problema, ou seja, 0s processos que precisa de utilizar; ~exprime, de uma forma 0 mais natural que Ihe for possivel, a manors como reage as vitias sitzagées (@xemplas: coma recorre 4 meméria, como lids com 0 stress de uma dificuldade imprevista ou da falta de tempo). Modelacao Questionamento > © professor questiona ofs) alunols), com o objectivo de cls) faze* pensar & tomar conscincie da forma como pensa(m} ¢ resolvelm) as situagaes. Exemplos de peiguntas: ~ Em que te baseaste para fazeres essa afirmacao? ~ 65 capaz de explicar como chegaste a essa conclusio? Debate POs alunos e o professor tocam ideas sobre um determinada ema ou forma de resolver um problema. As aliemagdes precisam de ser fundamentadas. Ha a argumentaco, 2 respec- tiva analise @ possivel contra-argumenta¢ao. € necossario um clima de abertura para o debate poder ser franco e positive. DO professor tem um papel de moderadar, de facilitador do debate e de con- dutorifacilitador da raciocinio © nunca 6 papel de censor ou de detontor da verdade, D Muitas vezes 03 elunos aprendem muito com a experiéncia dos colegas, reco- nhecendorlhes mais credibiidade do que a argumentos vindos de adultos. ‘Aprendizagem > 0s alunos trabalharn em pores ou em pequenos grupos choperativa > Este método tem as mesmas caracteristicas do anterior, mas feito ern peaue- os grupos. ‘Quad 2 ioc para ensinr a pensare 2 vescler pleas Existem caractertsticas comuns a todos estes métodos: * As estratigias podem ser partilhedas e discutidas, de modo que 0s alunos ppossam aprender com 08 seus ertos ¢ com os erros dos outros. © O professor ajuda o aluno a tomar conseiéncia do seu proceso de pensa- mento. 0 aluno, ao verbalizar, em voz alta, 08 seus raciocinins, cla a as suas préprias ideins (quer para si mesmo, quer pera os colegas} ¢ centra a atencdo no processo de pensar, que passa pela definicéo dos objectives, pela escolha da estratégia a seguir e pela avaliagio dos resultados e subsequen- tes medidas a tomar. © professor pode fazer perguntas ou dar sugesties que ajndem o aluno a tomar consciéncia das seus erros de pensamento € a aprender a faz8-lo, autonomamente, no futuro. A este processo chama-se monitorizagio do pensamento, que 6 um conceito que encerra a impoztéa- cia dada a definipio de objectives, & planificagto, a0 controle e & avaliagio dos resultados da resclucdo de problemas “ c € AA Aag 4 o AN KARR A RAP AAS n € é “ e ” © Organizacdo das técnicas de estudo Tomamos a opgo metodoligica de organizar as nossas propostas de (émnicas de estudo nas trés dreas de intervencéo habitualmente consideradas na literatura sobre esiuclo auténomo —Motivecio e envolvimento pessoal, Autocontrolo e Estra- tégias cognitivas © metacognitivas, Bssas téonicas sao motos pars que os alunos adquiram determinadas competéncias Entendemos, por compeiéncias de estudo auténomo, o dominio de diversas técnicas ¢ procedimentos, com vista a resolver um problema especifico e circuns- ‘aiito, Por exemplo, se um aluno nao se consegue concentrar, no sew local de traba- Iho, devido a existéncia de objectos que o distraem, deve iclentificar essa causa aprender a resolver esse problema ~a organizagio do local cle estudo. No quadzo seguinte, apresentamos a nossa perspectiva de cada uma dessas areas, tomando como referéncia os problemas habituelmente apontados ¢ os objec- tivos das nossas propostas: Falta de persisténcia na realiza _ glo do estudo e das restantes taretas oscolaras b Desintorasse pola aprendiza- = gem. 5 Baha auto-estima, Vidas escolares D Tempa de estude insuficiense. DP Estudo st nas vésperas dos tes- tes. Pincapacidade de concentiagao nas tarefas eseolares D Auséncia de método de estudo, it _ PUtilizagéo do mesmo método Imelacognitivas __ cstudo pata todes as dscipi- . nas. P Nao resolucio de dtvidas. Pincapacidade para auto-avaliar a compreensio das matéias. __ b Dificuldade em memorizer. ¥ Dificuldade em relacionar a materia © em fazer inieréneias. Quadro 3 | Aveat do interven no donno do etude auénama anemone = NORIO OTE D-Aumeniar 2 motivagao dos alunos para as actividades escolares, pelo estabelecimento de objectivos pessoais significativos ¢ polo desenvolvimente de concepgaes de si pro- prios ¢'do sucesso escolar que favorecam a resporsabilizagio pela aprendizagem, b Desenvolver compettnctas de contrato, pla- rneatnento @ organizagéo do estudo, cue per- initar levar os alunos a: —organizar 0 sau local de extudo; ~ organizare planear o ternpo de estudo; controlar a atengaa/concentracao durante o-estudo; —conhecer € manusear os materinis de estudo; ~programar a preperacdo para os testes P Treinar © desenvolver estratégias cognitivas utilizaveis no estuclo de diferentes discipl- rs, P Ajudar os alunos a conhecerem a forma como eprendlem melhor ¢ a seleccionarem as estratégias mais adequadas a cacla tarefe € 20 seu prdprio estilo dle aprendizagem i Bata classificasgo foi tomada segundo um criteria didctico,jé que as trés éreas se entrecruzam. Por vezes é mesmo dificil decidir em que drea se deve “catalogar” ‘uma determinada técnica, é que todas parecem (¢ so) pertinentes. A primeira vista, pode parecer que a 4rea “Motivaca e envolvimento pessoal” esté subvalorizada, por apresentar um volume menor de paginas, Tal nao é ver- dade. Para além das sugestées especitieas que damos pera esta éree, acreditamos que a motivagio € o envolvimento pessoal dependem muito da autoconfianca ¢ da auto-estima, es quais podesio aumentar 8 medida que 0 estudantes veo conhe- cence melhor a forma como aprendem ¢ a forma como devem estudar para serem ‘mais bem sucedicos. Daf que esta 4rea seja sempre trabatheda em comum com as coutras duas A érea “Estratégias cognitivas ¢ metacognitivas” apresenta um maior volume de paginas, porque 6 ai que se colocam os grandes problemas de aprendizagem normalmente referenciados. utihzar este lure Tivemos a preocupagio de organizar uma oba prética e de facil consulta e uti- lizagio, Procurémos fornecer varias sugestées préticas, mas inserindo-as sempre num. contexto que permita uma intervencéo sistematizada junto dos alunos. Desta focma, pare além da introducio, existem trés capitulos, corcespondentes a cada uma das areas de intervengso jé apontadas: Motivagio ¢ envolvimento pessoal, ‘Antocontrolo e Estratégias cognitivas e metacognitivas. Fm cada um desses capf- bulos existe uma parte introdutéria, em que se referem 05 fundamentos te6ricos necessérios & compreenséo das nossas propastas e em que se dao sugesties de uti- lizagao dos materiais apresenitados. Em seguide inclui-se uma seleccio de activida- Ges e de fichas fotocopiéveis para uma directa utilizagio pelos alunos. aanaante rer Pe pre Lal te LW PIA (A) 4 ae ee OU SS ee geal Bots AS to MeN Ts lol OS. ENT ee DO Fifecccr AA a B Criar no aluno a necessidade, a vontade eo prazer de aprender e de actuar é essencial para o desenvolvimento de competincias de estuda, visto que a eficécia dle uma intervengfo deste tipo esté fortemente afectada pelo grau de envol entor e participagéo dos alunos. Sabendo que o estilo de actuacio do professor influencia consideravelmente a aprendizagem do aluno, torna-se importante realgar que a sua habilidade em con- seguir uma telacio emocional com os alunos, de empatia @ ce afeetividade, favo- rece o prazer de aprender ¢ facilita a aquisigdo de conhecimentos. O sucesso do professor, e por conseguinte do aluno, é tanto resultado do que se ensina (0 contettdo) como ca forma como se ensina (a estratégia de ensino). O papal mediador do professor nas interacedas sujeito-objecto e a qualidade das situagtes educativas criacias afectam 0 desenvolvimento cognitivo e a aprendiza- gem. Assim, o desenvolvimento cognitivo e a aprendizagem so processos dinémi cos (operacionalizéveis e treinaveis) de construgéo progressiva de competéncias ¢ conhecimentos que se baseiam na interaccéo e confronto interpessoal. Cabe ao professor criar um amibiente de trabalho propfcio ao desenvolvimento intelectual, afectivo e social, assente num clima de relagdes de respeito miituo, de Gidlogo, de confronto de ideias © opinides, com normas ¢ critérios de conduta bjectivos, que permita aos alunos participarem com liberdade de expressao e acet- tagao das ideias des outros ‘Quando 03 alunos presentam um rendimento escolar pauco satisfatério, acu- mulam igualmente discursos ¢ imagens pessoais menos favoréveis, associadas a ‘ume baixa auto-estima ¢ a centimentos gerais de incapacidade face as tarefas. O aluno que néo acredita em si mesmo € pouco persistente, pouco participativo, pouco anténomo, tem mais dificuldades escolares e frequentemente interpreta os seus desempenhos muito em fungao de factores externos € fora do seu controlo (dificuldade da tavefa, imprevisibilidade, sorte, influéncia dos outros). A evolucéo desejada a operar nestes alunos passa pola altoracao da sua imagem pessoal (pouco positiva) para que estes acreditem mais em si prdprios @ se tornem mais, autodeterminadas, mais auténomos, mais motivados (quad 4) @. a VE Cee ___ Mativagio inrfnseca Se eee | 4+ Carosidade e imteresse CT == Persisténcia e envolvimento elf. crests _fspitodedesato i Satisfagio no trabalho Tt 4 Sucosso na resolucéo de problemas T _Apalo ao esfargo para explicar os nivels de desempent Dominio do trabatho escolar autonome Realizagio escolar Quadro 4 | Caracteristicas ces alunos aaAnas prerpAanAnnanan RP R APA RA AVARAAAT c AARANRA A forma como os alunos interpretam os seus descmpenhos bem como o grau de envolvimento, participacio e persisténcia na realizagio das actividades escolares sho determinados pelas expectativas que os alunos tm em relagfo & aprendiza- gem, isto é, pelo sisiema de crengas pessoais ne aprendizagem. Assim sendo, e se pretendemos alterar a imagem pessoal do aluno ao nivel das suas competéncias, capacidades e nivois de desempanho, a intervengio do profes- soe junto dos alunos deve incluir, nos seus abjectivos, mudanges nos padres de atribuigao causal (incentivando-se a internalidade do comportamento), nas expecx tativas, nas percepedes de competincia pessoal ¢ nos sentimentos de auto-estima e autoconfianga (quadto 5). Aumeniat a motivaggo para o estudo. D Conhecer as expectatives, aspitagées e projectos de futuro D Identiicar as diferentes atribuigdes causais (externas e internas). D Responsabilizar 0 aluno pela propria aprendizegem. P Desenvelver atituces, candutas © concepeées pasitivas (de si proprio e do Ac fim ddoste tempo, 6 estuda ji nao dé 0 rencimento pretenctido, pelo que convém deseansat urh poco (Os iniervalos para déscanso nto devem ter uma duticao superior a "10 minutos, No devem ser dedicados a actividades demasiado, mmotivadoras (ex:: computador, TV), que poderiam fazer perder a motivagéo pata regressar a0 estudio. Inicio ~ uma disciplina de dificuldade métia, para ajudar a “aquecer © motor"; disciplinas de maior dficuldade, se a motivacdo para o estudo for muito elevada Em seguida — disciplinas de maior dificuldade, para aproveitar pperfode de maior tendimento, Por fim ~dlisciplinas mais facets, cuando sendimento & wrenor, se esti mais cansado € 0 Quai0 6 | get prs prized pest de ta eB " RAR RRP AP PAP AOA PA AAAI AA ANANMAAMAAANA? AANAIIAAD: lolol al olen al atoll alalol al olelonslelelolatal aketalalenelals teleleakale iste) ee Aeluidades: © Coma planuficar e organtzar a minha sesso de estuda (p. 3) Esta ficha fornece indicagdes praticas para a planificacao da sesso de estudo, acompanhadas de questées orientadoras. Pare uma maior motivacio dos alunos, 0 professor pode iniciar a actividade por lhes colocar questies do tipo: ~ Como é que onganizas o teu estudo? ~Quande terminas o tet: estudo, costumes pensar sobre a forma come ele decorreu? Apés 0 dobate, o professor distribui a ficha, cuja aplicagao sera analisadia em fungio das conclusdes do debate anterior. © mma sessio de estudo (p. 54) Para og alunos terem mais facllidade em planificar as su: fornecemos uma grelha, que pode ser usada diariamente. Apresentamos também um exemplar preenchido, para servir de exempio. s sessdes de estudo, © fluto-avalacdo da minha sessdo de estudo (p. 55) Sempre que se termina uma sesso de estudo, ¢ precise fazer uma auto-avalia~ io do trabalho realizado. Se o aluno se apercebe de que nao conseguis atingir os objectivos a que se propunha, o proenchimento desta. ficha pode ajudé-lo a tomar consciéncia do que falhou na forma como estudou e das estratégias que deve adoptar para obter melhores resultados. 4 Utihzacdo do manual escolar Para 0s alunos poderem utilizar o manual de uma forma eficaz, precisam de o conhecer bem. E essencial: + saber consultar o indice; + conhecer a forma de organizagéo do manual, suas seccbes, os objectives de cade uma e as formas de as utilizar (actividades de projecto, glossétio, leitara por prazer, quadros de sintese da matéria, fichas de auto-avaliagto, etc); * recorrer a todas as formas pelas quais a informacio é trensmitica no manual, saber descodificé-la e conseguir relacionar os dados recolhidos em cada urna dessas fontes (textos, titules, figures, legendes, gréfices, quadros, tabelas, ete). 9 40 Relwidade: © Depressa e bem... vamos a ver se hé quem! Através de um jogo realizado em grupo, podemas levar os alunos 2 compreen- der que quanto melhor dominarem as competéncias refericas, tanto mais répido eficaz seré o seu estudo. Propomos a elaboragio de uuma ficha, que pode ser feita sobre um tinico manual de uma 56 disciplina ou sobre os manuals das varias disc!- plinas. Os alunos, em grapo, respondem as quastties colocadas. Ganha aquele que terminar mais rapidamente e respondendo com correegio. Fm seguida, a turma debate as estratégias utilizadas por cada grupo e 0s resultados obtidos com a apli- cagdo de cada uma, Os alunos ido tirar conclusies através da pratica e de uma forma hidica como, por exemplo, “a utilizagzo do indice para procurar uma deter- minada matéria economiza muito tempo e esforgo”, Como as perguntas depencem dos manuals adoptadas na escola, damos exem- plo de uma ficha possivel, feita a partir de manuais hipotéticos, "Depzessa e bem.. vamos ver se ha quem!”, que o professor pode adeptar a um ou mais manuais. | DEPRESSA E BEM... VAMOS A VER SE HA QUEM! Varnas fezer.um jogo, em grupo, com os manuais de Histéria ‘de Materia ¢ de Geogretia (Cada grano vel ‘esposrier ao questiondcio que 2 segue. Os citérios para detetminar ‘quero vence sia: =a japidez de execucéo; 2 iecolha correcta de sodas a inforrnagties pects. HUSFORIA 41, Fm que paginas vais faze: o'estudo das, armas utlizadas na! Guerra Mundial, 2; A que tema e subtema periencem essas pSginas? 3. Onde podes encontrar mals informaggo sobre esse assunto? 4, Em que paginas, encontas ajuda para consullares e perceberes os temas que estudes? /MATEMATICA 1. Se, po final de cada capftule, quiseres fazer mais prabslemas sobye a materia ‘que esids a estudat, a que seccdo recorrest 2 Que matéria enconiras nas paginas com ura barra lateral cor-de-rosa? 3A que correspond caida cor das bartas laterals do livio? 4.5m que paginas podes obter informagoes sobre “Sistemas de duas ‘equecdcs ~ resolucio grafica”? ‘GEOGRAFIA 1, Em que pagina poses estudar os indicadores que se utilizam para estudar 0 ctescimento da populacao? 2, Qual foi o continente em que'o auments da populaeao foi maior no ano de 19961. 3. Que tipo de informacées encontras no *Bloco de Notas"? 4, Qual € objectivo das paginas que tém a bare aleral quadriculada? ec Qe oa sa nanan RRA AR AR AR AAA R OR RAMA AAM ANNAN € c ¢ 5. Meforco da atengdo e da concentracao ‘Todos nés conhecemos a enorme dificuldade sentida pela maioria dos nossos alunos em se concentrarem nas aulas (0 que obriga a interrupgies sistemstices) & no estudo realizado em casa, Podemos, & pertide, agrupar os factores de distracgao em duuas grandes areas: + Factores de distracgio externa, de que s40 exemplos: a exist@ncia de certos objectos no local de estudo, a tentadora janela na sale de aula, a televisto, a interrupedo pelos pais para pedir recados ¢ a interrupgio por irmaos mais novos. + Factores de distraccio interna, sempre surgidos de dentro, isto é, do pensa- mento do proprio aluno, Na generalidade dos casos, esta “dispersio” deve-se pasticularmente a: ~ desinteresse, falta de motivacgo ou cansago; ~ pensamentos parasites; = voniade de estar a fazer outra coisa; ~ diferentes tipos de perturbaeses emocionais. Os pensamentos parasitas surgem sem que 0 aluno se aperceba e levam-no para o “nrundo da [ua”. O combate a estas situacdes zequer muita forga de vontade e bastante treino. Algumas técnicas que se podem utilizar s4o: + Paragem do pensamenta ~ O aluno escolhe uma frase (ex: "Paral", “Alto!” “Presta atengdo!”), Terd que ser uma frese cutta ¢ incisiva, que ele se habitue a chamar, instintivamente, a0 pensamento, quando se encontrat numa sitta- (ho de distracgao involuntéria + Discurso interne ~ O aluno ira monitorizar o seu pensamento, argumentando consige proprio sobre as razdes que o devem levar a prestar atencao ¢ a con- centrar-se, + Autorinstrugdes positivas ~ Consiste também numa monitorizagio do pensa- mento, cstando 0 aluno, conscientemente, a orientar os seus procedimentos, pate executar as tarefas atentamente e com concentragao (ex. “Nao vou olhar pela janela. Vou jé comegar a ler o enunciado do problema”). Na pagina 36, refecimos actividades com a ficha “Agu estuele-se.. ou n0?", que podem ajudar a resolver o problema de alguns factores de distraccéo externa, Uma ver mais é de referir que a colaboracéo entre a escola ¢ 4 familia pode trazer mui- les vantagens, no sentido de esclarecer ¢ responsebilizar todos 03 intervenientes, pala eliminacio de factores de distraceo, tais como a televisao ou a interrupgeo por familiares. Por fim, uma conclusao muito simples: a atengo requer atengao! Pensamos que cada professor poce ajudar os seus alunos a treinar a sua capaci- dade de atenglo /concentracio através de algumas situacdes htdicas e simples. Rogra geral os alunos aderem muito bem as actividades, pela prépria aperéncia que sentem em melhorara sua performance. As sugestiies que a seguir fornecemes iréo, com certeza, inspirar muitas outras! 4l 4D Actwidades: ‘Comecamos por suigerir varias actividades, com recurso a fichas de apoio, que roferenciamos cevidamente. © Dcagador de erros (p.56) Fomecido o texio, © aluno ¢ convidado a descobtir todas as incorreegdes que ele contém, Em qualquer altura, usando textos tematicos (com conceitos ineorrec- tos) ou outros, o professor pode ir treinando ou testando, desta maneira, a capaci dade de atencio/concentragio dos seus alunos, © Tescobre as nimeras (p.s6), Sopa de nimeras (p. 57) e Enarwzilhada ip. 57) Sio actividades a realizar indi viduelmente ou em pares. A“Encruzilhada” permite treinar e testar a “estabilidade” da atencéo. Variantes: as 10 diferengas, sopa de letras, desenhos para complatar, ete, sem- pre disponiveis em revistas e jornais, © Seret un{a} alunota) atento(a)? (p. 53) Pretende-se que 0 aluno treine @ atengdo 2 a concentragio, enquanto completa uma série de frases. Tentemos que, ao mesmo tempo, ele interiorize algumas estra tégias que possam melhorar, no s6 @ sua atengdo/concentragio, mas também o seu mnétodo de estudo, Esia actividade seré seguida de reflexdo, em grande grupo, sobte 2s estratégias fomecidas ¢ de partilha de outras utilizadas pelos alunos. SOLUCOES 4. NAESCOLA + Alimenic-me racionalmente * Sou assiduo e pont. + Sento-me comectamente ¢ coloco sobre a minha mesa todo o material necassétio € | apenas esse. + Quco atetamente oa) professertal. | + Durante aula vou fezenlo resuds cu trando anonamentes. Alem dso padicinn, | _coloce cuestias tro civics, + Bvtahrncarkias, conversas margins, aglagtes na lugar ccupagbescesaopesiae | das passer epantamentasakasedlas ou ceaizar taalhos de outs ds plins, car | ‘ou desenbar nas mesas) e sugiro aos meus colegas que facam o mesma, | «Procure resoler os meus penlemas pessoas ames as alas ou enlB0,s@ no eonsigo, ‘exito pensaeneles, 2, EMCASA + Sou “instante” ce bons hndbitos alimeniaes @ de son * Evite, no meu local de estudo, todos os objectos que me possarn disteat, em especial a {clavisige também a interferéncia de ovteos. + O locel onde estudo ¢ apropriado em termos de temperatura, ventilacdo e atumacéo. # Planifico preyiamente a minha sesso de estudo. # Teno sempre todos os livros e material necesséro ao meu alcance + Esforcorne por evitar todos os pensamentos pasastas. * Vou fazendo pausas a0 longo do meu estuda, | + Esco activamente, ito ¢, tivo actus, aponto divides, ela exquemes ¢ resummos eso, + Enka age cl esl quotes peas | + Relaciono os conicidos que estudo, : ane ad rArARaAnaAnaaAaAan Cc © J meu amigo secreto (p. 59) Os alunos, especialmente os mais novos, poderdo ter dificuldade em imple- mentar as tSenicas de controlo da atengio. Nessa fase etiria, a concretizagso ea afectividade sto muito importantes. Desta forma, poders ser eficaz eles arranjarem uma espécie de “grilo falante” on “anjo-ca-guarda’, 0 seu “amigo secreto”, que € seré imaginado por eles € com o qual eles iro estabelecer uma relacio afectiva, € Esse “amigo secreto” iri surgir no seu pensamento, de uma forma que se pretende © ‘© mais automatica possivel (pare o que é preciso ‘eino), sussurvando-Lhes uma ¢ mensagem secreta, que as reconduza & atengho. © {A ficha sugerida concretiza mensagens possivels, ao mesmo tempo que € tam ‘ bbém um exercicio de treino da atengdo e da concentragéo. Ap6s a sua resolugio, o professor sugere 0 “amigo secreto’, a paragem do ¢ pensamento, o diseurso interno, as auto-instrugdes positivas, como formas de o c aluno desvier os persamentos parasitas, perturbaciores da sua atengéo. A turma ‘ debate formas priticas de concretizacéo & eventueis experiéncias concretas de ¢ alguns alunos, € € © Saber ouvir € © professor comuniea aos altinos que iréo responder 2 um questionério oral. : P a P 4 Dretende avaliar-se a sua capacidade de “ouvintes”, Uma regra fundamental € que € nao se repete a leitura das questtes. ¢ es c ‘QUESTIONARIO « 1, Quais das palavias “aviao, motorizada, cascata,ravina, bicicleta, tambothao, « | trem tem a letra *v"7 « 2. Na sequéncia de palavras “ternura, amizade, generosidade, solidariedade, ¢ hondacl, gratidéo, solidao", a segunda palavra & *generosidade"? fe 3.0 Joao doverie cstudar para o dia sequinte Materética, Inglés, Ciénctas e Por- é lugués. Estudou Portugués, Ciéncias, inglés e fez 0 trabalho de EVT. De que dlisciplina se esqucceu o Joc de estudar? ‘ 4. Aloana recebeir'a seguinteindicagio da professora c “Val ao bloco D, & sala 16, retra 0 diciondio da terceica prateleire da eslante « que se encontra a direta do quadro ¢ procura na pagina 665 0 significado da palavra binercipsia” Asalaé a 16, 26 0u 6° € Oblocoé 08,04, 0D ouok « ‘A estanie esti.a direita ou a esquerda do quadro’ ‘ (Qual 6 prateleira onde se encanta o dicionarto? Que palayra deve ser procurada! - i A pagina do diciondrio ¢ 2 565,665, 675, 655 ou 575? « Apés a realizagio do questionario, o professor diseute com os alunos a impor- « tancia de saber ouvir as outros. « E talvez conveniente salientar que, se 0 professor habitualmente repete a infor- © magic e/ou as perguntas, pode estimular os alunos a cuvirem com “desapego”. « Poderd aproveitar, eventualmente, para combinar uma penalizagio a aplicar aos c alunos que no ougam as perguntas por falta de atencéo. c B © Palaveas em canstrugdo ip. 59) © professor informa que vai mostrar rapidamente desenhos com letras. Fede que os observem com atengdo e que formem, quando ele esconcer a folha, uma palavra com essas letras, Depois de os alunos teem apresentado a palavra, 0 professor pede-thes que Tepresentem as figuras onde estavam inseridas as letras. Discute-sa, em seguica, a importancia de uma observaggo atenta de todos os pormesores, alargando eventualmente a discussio para outras situagies, tais como: — paginas dos livros, onde deverdo ser tidos em conta todos os elementos (titulos, subtitules, quadros, figuras, legendes, esquemas, ete): ituacdes de laboratério (material usaco e cuidados a ter com 0 seu manie seamiento, procedimentos, resultados); =comunicadas, avisos; — visionamento de filmes didacticos, Podem também ser discutidas as estratégias utilizadas, como, por exemple, brer notas, @ hutras actividades: Pocem ser desenvolvidas, por exemplo, nos tiltimos minutos da aula: + Fazer perguntas de revisio da matéria explorada na aula, respondendo sempre quem ost ao Jado do aluno solicitado. + Fscrever varios termos (alusivos ou néo & matéria) no quadro, que os alu- nos deverdo ler. Pedir a um aluno que saia momentaneamente da sala, Ape gar um ou mais termos, ou entio acrescentar. 0 aluuno, depois de regressar a sala, deve referir os termos apagados ou acrescentados. « Numa lista de termos, o aluno deve assinalar os que no foram usados na aula. Nota: Se esta actividade for realizada no final da aula, tal deve ser comunicado logo no inicio da mesma, A ideia da tealizagio de uma actividade em que seta “avaliada” a capacidade de atengao desperta frequentemente nos alunos a atengio para a matésia + Jogo de pares ~ Um aluno (A) faz. um gesto. O par (B) repete o gesto & acrescenta outro. A repete o Seu primeiro gesto, o do par e acrescenta outta. B repete, pela mesma ordem, todos os gestos realizados e acrescenta outro. B assim sucessivamente. + Entrega de questiondrios, antes do visionamento de filmes relativos a materia. AAANAAVAAAAAN: rae POR ER FR ARP AR AAP ARORA §. Preparagio para os testes Muitos alunos queixam-se de que estudam, saber a matéria mas os testes ndo Ihes correm bem. Qutros dizem que néc sabem como se devem preparar. Outros, ainda, ndo se sentem motivados para estudar ou néo acreditam nas suas capacida- des. A realizagio de testes é uma causa de grande ansiedade para muitos ostudan- tes, tanto mais que, quanto mats avangam no nivel de escolaridade, mais ferox se torna a competigao e melhores tm que ser os seus resultados. A preperacio pata os testes passa por trés fases, que por sua vez pressupiem ‘és concligdes baisicas (gure 3) + Atitudes positivas + Informagdo suficiente + Autocontrol Figura 3 | ropa ac te Gl. Pré-teste Nesta fase € importante que as alunos tenham confianca em si proprios © desenvolvam expeciatives positivas face & sua capacidade de resolver o teste © aos resuiltados que ido obter. Canhecendo-se melhor, sabendo analisar os seus “temo- res’, olhando para os testes de uma forma mais positiva, a sua competéncia de resolugio de testes melhoraré consideraveimente. Para ter informagao suficiente, 0 aluno deve aplicar, no seu estudo, técnicas adequades as disciplinas e aos dominios envolvidos, como, por exemplo, a leitura. Essas téonices encontram-se exploradas no capitulo “Estratégiss Cognitivas e Metacognitivas”. No dominio do autocontrolo, vamos referirnos a varios aspectos: a gestéo do tempo de estudio, a o-ganizagao do estudo e 0 controjo da atengi /concentracko. Na pagina 41, referem-se téenicas, de atengio/concentragéo, tais como a “para- gem do pensamento”, o “amigo secreto”, auto-instragses positivas ("Que dispa- rate! L4 estou eu outra vez a achar que os outros so melhores do que eu. Nao posso perder tempo com esses disparates."), que podem ser ut liredas. Seguem+se sugestdes de actividades, com as quais pretendemos contribuir para a consecugio dos objectivos desta fase. 45 Actindades: © Como me sinto face aos testes (p. 60) Os alunos precisam de tomar consciéncia daquilo que os atemoriza nos testes, para que possam encontrar estratégias de resolugao. Esta ficha é preenchida indivi- dualmente. Conforme as situagdes, o professor pode optar por diferentes estraté- ‘gias para o seu posterior tratamento: — uma conversa do professor apenas com um aluno; ~ debate em pequenos grupos, seguido de debate alargado & turma; ~ debate pela turma. Ao responder a ficha, 0 aluno apercebe-se de situacées de que néo tinha tomado consciéncia, come, por exemplo, que durante os testes pensa frequente- mente que os outros estio a conseguir fazer bem e s6 ele & que esta a fazer tudo mal. Esta tomada de consciéncia pode ser suficiente para resolver 0 problema. Se nnio for esse 0 caso, facilitaré a procura de estratégias de resolugio, jé que © pro- blema fica detectado, Com um debate na turme, os alunos podem falar das sues experigneias pessoas e da forma como alguns deles ultrapassam este ou aquele problema. Outros poderio reverse na situagio descrita @ conseguir dasdramatizar © que 0s atormenta ou encontrar meios dé enfrentar as suas angistias e viver & reparacdo para os testes ¢ a sua execugio de uma forna mais positiva. © “ramstorming” sobre a palavra “teste” O professor escreve a palavra “TESTE” no quadro e pede aos altmos que digam tudo quanto essa palavra Ihes sugere. Anota, em duas colunas, 2s ideias surgidas: & esquerda, ficam as negativas e, & direita, as positivas. Muito provavelmente, 03 alunos rao relscionar esta palavra apenas com 0 contexto escolar ¢ dar-lhe uma conotagio negativa. O professor poderd langar, de seguida, a questi “O teste sé existe na escola? E na vida quotidiana?” Situagbes de teste, que podem ser refericas, se for necessétio: jogo de xadre7 ou de computador; desafio pessoal; legos - encontrar solugdes para as conatrugies ‘dealizadas; ultrapassagam de mecios pessoais; argumentar com 0s pais para os convencer a fazer algo que eles nao queriam permitir. O objective € reforgar a conotagao positiva dos testes, como algo que nos des mento de viléria € de gratificagio pessoal, quando conseguimes alingir 08 nossos objectivos, generalizando-os a diferentes situacSes do quotidieno, para além da escola, 2 nos proporciona o serti- Testes: positive versus negativa professor questiona os alunos: “Os testes sero realmente tio negativos? Nao hhaveea aspectos positives na realizacio de testes pelos alunos?" Em. seguida, Janga 0 desafio: “Vamos pensar de forma positiva’ e pede aos alunos que enumnciem van- tagens dos testes, que vai escrevendo no quadro: “O teste é..:". Algumas idelas que os alunos poderdo langar ou que o professor pode procurar que eles atinjam, através do questionamento, sfo: —Um meio para avaliar a aprendizagern. Uma motivagio para o estudo. — Une forma de aprender —Uima forma de descobrir as dreas em que a aprendizagem foi deficient Uma forma de aprender a lidar com o stress como preparacao para 0 futuro, © Mgumas técnicas de revisda da matéria; ~alleitura dos sublinhados, esquiemas e restimos feitos anteriormente; a claboracio de questées sobre a matéria, paralelamente ao estudo, a quais 0 aluno ixé responder no fim; ser uma forma de auto-avaliar a sua aprendiza- gem e de verificar os pontos ainda a necessitar de mais estudo; —a onotago das diividas e o recurso aos materiais escolares, a familiares, a amigos ou ao professor, para as resolver. © Gstratégias para a realizacda de testes — Palavras-chave (p. 61) Esta ficha sistematiza as palavras mais frequentemente utilizadas nos testes e que causam problemas de descodificagio aos ahines. Pode ser fornecida pare que aleiam e interpretem. Depois seré usada para ajudar a compreender as insirucies de exercicios, dados logo de seguida c, posteriormente, nas aulas das diversas dis- ciplinas. © Antes dos testes de avahagao (pp, 62-63) Esta fiche orienta a planificagi do estudo para um teste, forneoendo prinofpios ce sugestbes a ela destinados. O professor pode comecar por perguntar aos alunos como se custumam prepa- rar para os testes ¢ que problemas sentem nesse processo. Em grupos, eles podem discutir, em seguida, medidas para ultrapasser os problemas apontados e para melhorar a sua preparacdo para os testes. As conclusdes sero partilhadas no grupo-turma, tentando o professor levar os alunos &s seguinies conclusdes ~E preciso preparar os testes com antecedéncia, ~E preciso ver quantos dlias/semanas faltam pare o teste e qual a matéria que vai sair, Em seguida, faz-se um calendério de estuda, distribuindo a matéria pelos dias, ndo esquecendo de deixar um ou dois dias destinados a uma tevi- sio global. —Em cada dia, € necessério elaborar um plano de estudo para a materia a ele destinada, decidindo as estratégias a adopter Ay ~O dia anterior ao teste ¢ destinado a uma revisdo geral, através da leitura dos sublinhados, esquemas e resumos feitos nas sessées de estudo anteriores, nao eaquecendo uma auto-avaliagio das aprendizagens feitas, por exemplo elabo- rando perguntas que poderao aparecer no teste e tentando dar-thes resposta. F preciso que os alunos compreendam que longas maratonas de estudo s6 servem para eles ficarem cansades € nervosos € com menor capacidace de raciocfnio para responder ao teste. —Hé alunos que aproveitam os mais pequeninos intervalos para fazerem uma Ultima revisao, no proprio dia do teste. Precisam de compreender que isso 36 faz aumentar a ansiedade ¢ ciminuir as suas capacidades de resposta ao teste. _Apés este debato, 0 professor distribui a ficha “Antes dos tastes de avaliagao”. Qs alunos organizam-se em grupos @ discutem a ordiem em que as vinhetas deve- riam surgi Quando chegarem a consenso, os grupos comparam o resultado do seu trabalho. E mais uma oportunidade de debate dos princfpios que devem orien- € tar a organizagdo da preparacdo para os testes, Estabelecido 0 consenso na turma ¢ € Jistificada a ordem encontrada para as vinhetas, cada aluno recorta as suas e cola- € as numa fotha Ad, que pode ser preparada para o efeito pelo professor ow arran- « jade pelos préprios alunos. € € < € §.2. Durante o teste Se o aluno tiver confianga em si proprio, poderé executar o teste com mais facilidade. Se tal néo acontecer ou se ficar numa situacéo de pénico fece aos resul- tados, poder haver um bloqueamento impeditivo da realizacio do teste. © treino da monitorizagio do pensamento tora-se muito importante. Se os alunos se aperceberam dos seus problemas face aos testes, através da realizagho de algumas das actividades propostas na fese anterior (pré-teste), eles prodem tentar controlar 0 seu medo, parando para reflectir sobre as suas causes € sobre a des- montagem fetta durante a execucao dessas actividades. Devem ainda conduzir 0 ‘seu ponsamento num sentido positivo de crascimento da autoconfianca, pensanda em aspectos, tals como ~ fiz uma boa preparacio para o teste; ~fiz uma auto-avaliagio cuidada dos conhecimentos que adguiti: tirei as minhas diavidas e consegui resolver exercicios com essas matérias. A informacao suficiente obtém-se com o estuclo feito ao longo do tempo € para ‘© qual teniamos dar otientagio neste livro. Saber interpretar as perguntas, saber organizer as respostas sdo competéncias, entre outras, indispensdveis ao tratamento a dar & informagio adquirida e a uma boa execugao das provas de avaliagio. Um outro problema que afecta a realizagao dos testes & a mé gestao do tempo. Esta, muitas vezes, decorre de, como jé fol referido, nfo se ler 0 enunciado todo no inicio. & ah Actividades: @ Preparet-me hem, Sau capaz. A desmontagem dos temores relatives aos lestes e 0 treino da monitorizagio do pensamento podem see alvo de discussdo, em pequeno grupo ona turma, O objective deste tncino ¢ levar cada aluno a conseguir controlar os seus medos, depois de interiorizada a racionalizagao das suas causes, ea acreditar que “é capaz”. Outra técnica, que pode ser eficaz, consiste em o aluno se colocar no futuro, aginar-se a receber o teste com uma nota cortespondente as suas expectativas positivas. A eriagio dessa imagem positiva deve ser feita no inicio do teste, para gerar confianga ¢ uma atitude positiva. Durante o teste, o aluno poderé buscar mentalmente essa imagem renovadora de "forgas", se sentir que comega a mentalmente, ser invadido por pensamentos negativos © Tirante as pravas de avahacao ¢p. 64) ido de ajudar os alumos a Nesta ficha, so dadas indicagdes que vio no set (ce}conhecerem os erros que cometem na realizacdo dos testes e a encontrarem uma ostratigia de resolucio. Pode ser feita uma reflex cam as situagdes e sugesties propostas. a partir dela, comparando a experiéocia dos alunos © 1999999 se vai ao longel (p. 68) Muitas respostas incorrectas surgem de uma leitura apressade ou de auséocia de reflexdo, Esta ficha tem como objective mostrar, na pratica e de ama forma Itidica, as consequéncias desses procedimentes. 0 professor disteibui-a aos alunos, pece-Thes que a leiam com atenglo e que executern as terefas pedidas, num minuto. Alguns ira sealizar cada uma das tarefas. $6 no fim se ira0 aperecber do erz0 que cometerant, 0 ler a ficha até ao fim e haverd outros, a maioria, que comecardio a [por no terem lido toda a ficha primeira, Gera-se um ambiente de humor e boa disposicéo € os alunos apercebern-se, na pritica, de uma falha importante que uitas vezes cometem nos testes. Apés a realizagao do trabalho, 08 alunos trocam impress6es sobre a forma como executaram a ficha e porqué, retirando conclusées acerca das implicagoes do seu procedimento nesta situagio e numa situagio de teste. © Jams resolver testes professor pode utilizar testes-tipo ¢ os alunos, em grupo, tentam fazer a ges: ‘@o do tempo. Hé diversos aspectos a ter em conta: © 0 tipo de pergunta ~ requer uma resposta curta ou de desenvolvimento?; requer a simples transmissdo directa de conhecinientos ou @ andlise ¢ o rela- cionamento de conhecimentos? 49 * 0 grau de dificuldade —este varia de aluno para aliino, pelo que uns necessi- tardo de mais tempo para responder a algumes perguntas do que outros. Depois, cada aluno procura resolver o teste individualmente, respeitando os tempos mazcades, embora com fiexibilidade. 6.3. Pis-teste Muitas vezes os maus resultados nos testes levam os alunos a considerarem-se incapazes ¢ a no investirem no estudo, Desenvolve-se uma bola de neve, que cada vez mais faz diminuir a autoconfianca e apelar ao desinvestimento. A com preenséo das razies que levaram ao insucesso num teste pode ajuder a eriar uma atitude positiva, por permitir encontrar caminhos alternatives. Actividades: © fluto-avahacao da realizacao do teste (p.66) © objectivo desta ficha ¢ ajudar a que haja uma compreensio das razées do ineucesso. Deve ser preenchida no sentido de transformar os fracassos em oportu- nikdades de aprendizagem. Isto passa também pelo estabelecimento de um plano de recuperaglo, pela defi- nico de objectivos e pela elaboracio de um calendrio de estudo. © Debate £ promovido um debate, na turma, subordinado ao tema: PERDESTE UM JOCO. TRABALHA PARA O CAMPEONATO. A necessidade de persistincia e de compreender os fracassos para os transfor mat em oportunidades de aprencizagem ¢ de autoconhecimento € 0 objective que se pretend com este debate. Esse objectiva pode sor atingido através da partithe de experitneias ¢ de estratégias bem sucedidas. 5 ) fos) (ee AQUI ESTUDA-SE... OU NAO? “~ ~ WaAr~ + \l = 2 meu hordrie oetyude sreunpal| urea | ouarTA | OURNTA | saxTA | SABADO £36 9.20 | 1._Assinala o horério das aulas, com uma cor (por exeralo: pretol. 2 Assinala o horério das actividades nao escolares mas que séo obrigatGrias, fixes © regulares, tais como refeicées, tarefas domésticas, actividades despottivas, ullizando outra cor (por exemplo: azul) 3. Por fim, assinala os perfodos que podes dedicar ac estudo, com outta cor {por exempla: verde) 4 Dedica, diariamente, algum tempo para fazeres revisdes da matéria dada nesse dia es trabalhos de casa desses disciplinas. Nos digs em que tiveres menos aulas e numa pequena parte do fim-de-semana (sAbado de manha ou 3 tarde, por exemplo}, dedica algumas horas a fazer revises mais profundas, a estudar as matérias em que tens mais dificuldades, a preparar testes, ete nie nade set | £ qnentaoveasaatsaysasAtTyT aA Re : Como planiticar e organizar 4 a_minha sessdo de estudo c ¢ 1 Para o estudo te tender, comeca por definir os teus objectivos e o trabalho que vais fazer. Ha perguntas ¢ ‘que te podem ojudar, Repora nelas © nas pistos de respostas que te soo dadas. © 7 O que tenho ~tratzalnos de casa das dsciglicas de. £ de fazer revere maséria deda tas aulas de € = hole. —preperar o teste de. € ~ fazer revietes da matéria.. a disciplna d c a aaaaeene es i Como you~ —dsrinais tango 3s deciles am que vento mais nececeldave de eewudo, dlistribuir as —comesar pola caciliva de fiz idade mésha ede que eu gosta mais: s actividades? — cortinuar com as Ascidinae mais dfices; € ~ dear aa decipinas mais Faces para of c ~ prover peauoncs irtervaios para descancer € a = penoar no mavariel necensério: manus, cadernoe dine, c digiondrios, maquina de calcular, ldpis, korracha, eves c ~ colocer todo esse materia ro local de estado. c O qué vou - Que assuntocimatérias vou estudar? ¢ exactamente Fm que capltuloa/plginas do manuel eet ceea matéria? 2 Tazest, — Em qui ligdies do cadecno didrio eotd cosa matéria? 7 ~ Que actividades vou fazer para estudar? (Ler ae paginas do manual, € fazer resummos, resoWver exerciciog, e7e,) € € « fe « 2 Quando acabares de estudar, precisas de fazer « avallacto do tev trabatho. « ¢ ‘papas, 40 ‘Gumpri os meus - Foeso fazer perquntas & mim peéprio ou pedir a ue familar ou & ot a " c eon shiselivor ur: colega que mae fapa € JA consegui =e tiver dtividas, pergunco a ur tamiliar ou a um amigo ou « | aprender aquilo gnoto-as para porguntar, na aula, ao professor, é que queria? ¢ « « € Se Coneeguliie cumprir os wus objéetves, tad cb parabens, Val fazer uma coisa de que goss, Commo secompers c '» Se nao conseguiste ating os teus objectives, precises ce ever 0 teu plano de extuelo ® analisar 0 que falhou “ ‘a “ss Amunha sess mnha sessdo de es a) Cali ‘ , DMA ver ie Bol ude | | anes i | i i | | i | | | | | | | I } | | | = - | = pata: 20/10/99 ___ Tausha sesso dowstudd fe Diedpna NAIA een _ hatindades Obsonagleo 00. Franck ‘eeteto He vocanilo.-- Marel pprear ee vocab vase: 2. Relate eenuane’ Upon’ tees oer pra acer cence poco ean car a canbe dap 70: Fler oC ‘930. Narométien aa a ola 2 anual pp 225 onpreed tet poetic naval ent Nie ne : reant sr paca da a £ € t € € € ‘ etd seo em [stor NRANRAAAAN A AMAA ann ama RAM ARAN ¢ re ¢ PRA MAA AAR RAMANA AAIDANIIAIIAIAIIISAG SPP pr pep Pee & dor ete ows once [Esse ear Ape aute-avaliagde minhe sessde de estude 2, Quaneio terminares 0 teu estudo diario, ve se consaguiste atingir os tous objectivos. Preenche a ficho que se segue. Se alguma resposta for “nao”, pensa numa forma de ultrapassar © problema. Talvez nao tenhas escolhido as actividades mats adequados, por exemplo, Se for esse 0 caso, pensa que outras actividades odes fazer @ ... mdos ao trabalho! Se responderes “nao” a tudo, reflecte um pouco e tenta ver o que falhou, para poderes encontrar formas de estudor mais eficazes. BapeGreevGorGeSoeeSognBerGsGogo@onge® POSSIVEIS DIFICULDADES SOLUCOES- Distribui bem 0 tempo pelos varias disciplinas? “a ® Consegui definir 0 que tinha que estudar em cada disctptina? % Consegui encontrar essa matétia ne manyal e no caderno diario? Estudei com atencdo e com cuidado? Percebi a matéria? G@ & eb As actividades que ev escothi ajudaram-me a aprender? %& 2 i k — Aor A : * a © eacadar de ores __ descebre @s nimere Assinala, no texto seguinte, todas as incortecgdes que detectares, | Quem consegue encontrar primeira os nGmeros de 1a 45? E agora de 1.0.90? S13 ea Se = S & ak oN ee We SS a LGA BRAN SEES: SixF Hs is A 2x paca vik . PARRA AR AAA AR ARAAAOA IAAI IAAIIIIAIIIT rows eve [Eine scar dard etal ne SOPA ge. WUmeROS Corta todos os algarismos impares, quando estiverem no meio de dois algarisimos pares. 175 6789053289021467538652092516428904675438 (93 45619535269086321784609642765216451895362 O7T32IOSSI2ZHAVBTAZOAZITBAS2ZBINSI29I019B S174 743085198754215853468843296510643890416673 |59042864029537310275490248482103 2864321950 is 92643865745835903164286508741763298645042 34576890136748904352764198206455625819535705 614052567285408523568318668945445305517643 ie ENGRUZILIA rapidamente possivel, cada uma das linhas do cesenho aaixo indicado. Tenta seguir com os olnos (8 nao com um Lapis ov um dedol), © mais Ao acobar de seguir uma linha, aponta, na case varia a direita, 0 ndmero dessa linha. Depols, verifica com a ojuda do tapis. a Se queres descobnir se és urna) aluno{a) atento(a) e como poses methorar nesse dominio, completa 08 frases com os patavras dacs. TNA ESCOLA © Allmentoome ® Geu aselduo 0 © Sentorme ¢ coloco sabrea minha mesa todo o ou desenhear nae meeas) ¢ suglro aoe meus colegas que facam "© Procuro resolver o# meus —___ peioar nates, SepINP — O3|N9 — Clipseancu jug — 2 apenas esce. = Ouge ofa) proessor(a). Durante a aula vou fazondo 2 Sou thando ANd loo es Lilo ee ti, = Evito » converses marginais, , ocupagdes despropesitadas (passar ____ au realizar trabalhos de oubras disciplinas, riscar antes dae aulas cu ento, 82 no coneigo, — agitages no lugar — apontamentos * participo - apontamentos — atrasados ~ atentamente ~ questdee - brincadeiras — o mesmo 2 emcasa iilillare © Sou “militante” de bone hdbltos ede Preidcs ~ reels ~ | Evite, to meu.local de eotuds, todos o8 oblectos que me possam Qetabitgg em especial a e também a ~ Soho ~ peusas inverferéncia de outros. iperatng "20 local onde estudo’é tranqulle e aproprede em termos de Altra ‘lurninago, venilagzo & : errumarto < Plaritico previamtente a minha’ “boro — © Terho sempre todos os ivrce e materlal necesséric a0 meu pert eotg, | £9 Egiorco-mie por evitar todos 09 peneamenton : ientares - | ee Vou fazerdo ao longo do. meu eotuda’ 0888 ~ abancy s Eetudo activainente, isto 6, tiro + aponto ddvidas, equernas's reeunies pestoais, 2 Eotuilo a antes de resclier queetdes pratices © Relaclono 05 que estisdo, = inne tat ud rom co (Ets € AANA AT ATIF nAMAARA AA AAD eT rr TT. ‘081009 o1od p.pssod 2 9 0.6101053 ‘sjDuN $01S06 anb ap weGpsuew Onno ouIoDs0 ‘solesine eS FT| ee i ei! 7500MM * . a e 5 [e] PALAVRAS EM CONSTRUGAO ‘oBjpoo e3sep inibd 0 webosuew 9 oIhoeG | 4zIp 23 219 onb 9.anb o ‘ogduap b 9}-DWDYD 8 OYE}0 HySe ,9}@IDes OB WH, N29} O‘SIDNSIP 1 m OpUON OLFd0IS DOIN NF O Le Como me sinto face aos testes /- Quando estou ~ acerar em hacia, ot ee cre seas (ERS APPR PR PRA PPR PR ARPA AAAN te € « € ‘ « < q q fedora cout Estratégias para a realizagdo de testes Palavras-chave PALAVRA-CHAVE DEFINICAO E TAREFAS ENVOLVIDAS Analisar Relacionar as ideios principais: defender uma posicéo a favor ou contra, com argumantos claros e objectives, Avaliar Dar uma opiniéo, o mais objectiva pessivel, com base em argumen- ios fundomentados: aspecios positives e negatives, vantagens desvontagens, utiticace, Averiquar investigar: verficar Comparar Procurar as semethancas © ac diferen¢as. Critica Dar uma opiniao pessoal, utllizando argumentos coerentes. como, por exemple, indicar vantagens ou desvantagens. Definiz Dizer © significado de um conceito. de uma forma clara, breve & correcta, indicando as suas principais caracteristicas. Descrever Indicar as caracteristicas, de uma forma pormenorizada, especial- mente as mais importantes. Enumerar Indicar todos os dados ou elementos, de acorde com uma corta idem (por exemplo: cronolégica. alfabética). Esquematizar Apresentar as ideias principais, organizadas num esquema, de maneita a serem visualizadas facil ¢ tasidamente. Explicar Apresentar as ideies de ume forma clota e simples, Pode ser necessérlo fazer referencia as causas @ os consoquencias, Ilustrar Utilizar uma forma visual (grafico, desenho, figura) para tomar uma ideia mais clora ov para a demonstrar isualmente Inrerprerar Tentar perceber e explicaro sentido Justificar Forecer provas @ razdes que mostrem a coreccdo e a justeza de uma afirmagao ou de uma conclusdo. Resumin Dizer, com poucas palavras, as ideias mais importantes, ms ANTES dos testes de avaliag&o “Roma e Pavia nao se fizeram num dia ~ A preparacdo para os testes também no. E preciso comecar as revisbes com antecedéncia suficiente. Recorta as vinhelas da benda desenheda. Discule, em grupo, @ orem que te parece mais adequada. Quando chegarem a acordo, cola as vinhetas, na orem coniecta, numa folha Aa, Experimenta prepararte aera um teste, seguindo as ideias que te sho sugeridas na banda desenhada Precio de dtstebuir a mata pelos dias. 0 itimo ea para uma revice ds matéra toda _ ee + Analisa o matéria que vem para o teste. Dedica mais tempo & que for mals dificil. * Disttibui o tempo © a matéria de uma forma realista. Tens outras disciptinas. * Faz todos os dias uma reviso muito répida do que estudaste nos dias anteriores. Nilo vou preocuparme. 0 re6te vai répida de toda a corterne ben matéria, * Uma sugestao: responce a perguntos e fax exercicios \donticas aos que achas que podem sairno teste. sa ss cee ace | of sit Pov cituder FAVS IAIIAAAIATs mansanananaanaanaay a Pee AAPA eso Elias Ni lar You organizar a minha ceeedo de revisB05 de hoje. + Pora cada matéria, precisas de procurar as paginas do livro e as tices. * Depols tens de escolher os estratégias de estudo e as actividades. + No fim, foz uma auto-avatiagdo do estudo, Faz reaistos no coluna das observacdes, tals como “4 sei.”, “Preciso de estudar melhor”, "Nao percebl. Preciso de perguntat co professor”. Quando & o teste de Inglés? Guentos dias tenho até ie? Oreste é no dia 10. Fattom 8 dias. + No dia do teste, vais estar calmo. porque sabes que estudaste, Nao estudes durante os * Quando um teste marcado, precisas de ver quantos dias podes dedicar as revisoes, Intervalos. Isso s6 te val deixar ficar nervoso, Confic em tie no teu trabalho! anyaya4aA4A4AT ‘Chege ¢ horas co teste, Nao te Antes de comecares « responder, ‘esquegos de tevor Presta muita ctencao a todas as inicacoes todo matertal que 0 professor dev. Elas podem ajudarte o ¥ eee pee bare asin necessirio, ottentar as tuas respostos. $2 tvares podes ceemolemelorssed tempo, Se te surgirem dividas. vide, tore oa fee ene esclarece'as Junto do professor. clmentos ao professor. For um pequeno esquema da Daves tet confianga em t Comeca pelos peiguntas mais resposta, para etc sar mols réprio e sor honasto. Nao {fEceis. $6 depois fards os ‘organizoda, Concentrate no copies. Acelta 0 teste como nais difce's, sempre que & essencial. Nao um dosofie possoalt pensando que estudasie e és Faventes” capar, Noo te esquecas de escrever com letra legivel, € € € c ¢ © « « © € € c t c c t Eniega o teste ao professor e, se estudaste. espera pelo resultado ‘com conftanca. Afinal, és capor. eee vance tominaras, 6 teste de longo do eso, nas sem ostares novo, com atoneao. S for preciso, sempre Gfto com 0 ralogio. Heise personas neckenetay Ten cuidaco com a ortografia também. ce oven [ENR 3 Star Annes a ear me oe BB Re oF oa SGM 292272? se vai aolonge Gy’ ait 0s objectives para este ficha sdo: terminé-ta no mais curto espaco de tempo possivel, respondendo com a maxima correccdo, O limite de tempo @ de 1 minuto. 4. Em primeiro lugar, Ié todas 2 quesides com muita atencio. S6 depois deves comecar a responder, o mais rapidamente posstvel, 2. Escrave o teu nome no canto inferior esquerdo. 3. Sublinha todas as palavras da ficha em que entre a letra “s" 4. Faz uma cruz no canto superior esquerdo, 5. Tosse baixinho 5 veves 6, Levanta-te e senta-e rapidamente, 7. Conta 0 ntimeto de alunos que se encontram na sata ¢ escreve-o na canto inferior direito desta folha. 8. Faz uma seta & dirita de cada pergunta de niimeto par. 9, Faz uma seta & esquerda de todas as questdes de néimero impar: 10, Com 0 teu polegar, faz sinal de que tudo esté a comer bem, 2 um colega, TH. Bate levemente na mesa duas vezes, fecha 0s olhos ¢ diz com conviccao: “Vai tudo correr bemi”. 12. Dizalto: “$6 me faltam 4 questdes”. 13, Faz wr quadrado junto das duas questdes que achaste mais faces, 14, Faz uma estiela junto das duas questies que achaste mais difices 15, Se pucesses mudar de name, que: nome escolhias? Escreve-o no canto superior direito. 16, Agora que leste todas as questies da ficha, responde 36 8 n.? 2, C @ re aute-avaliacée da realizagte de teste DISCIPLINA DATA Escreve © nimero identificative das respostas em branco ou completamente erradas ¢ das respostos no completomente certas nas colunes respectivas. Lé atentamente a pergunta 2 a resposta ¢ tenta Identificar os causes desse insucesso (total ov parcial, > = : % eG CAUSAS DO INSUCESSO € 1, Nao percebl bem a pergunta c 2, Lia pergunta com pouca ateng: c 3, Esctevi uma resposta incompleta, o € 4, Exptimi mal as minhas ideias. c ‘ e 5. Nao sabia esta matéria ie 6, Sabia esta materia, mas no ocasido fiquei bloqueado € 2 ndo consagui raciocinar. € coe : . 7. Nato tive cuidado com c redaccac da resposta j t lorganizagao, ortegrafia, pontuagéo, etc). € 8. Nao respondi co que se pedia. 7 9. Tive pouco tempo pora responder a este pergunta. c 10. € i. dere é 12, e eee ee erection eater vals scl cles ects te alee) lmeniucl tol foteo trite Ul Celtel cole esi eile elem seleey Tales sees worm [Ga aader Amender tad wo n © a = = D fo} O metacognitivas Tal como foi referido na Introdugio do liven, 6 nesta drea que se colocam os grandes problemas de aprendizagem normalmente referenciados. Dai que ela coupe o maior néimero de paginas. Achémos que se tornaria mais prética a sua consulta ¢ utilizacdo se subdividissemos este capitulo em vétias partes dedicadas a competéncias que seleccionamos neste Ambito, Assim, teremos os seguintes stibea- pituilos: 41, (Atuto)conhecimento da forma como se aprende 2. Memotizagio 3. Leitura 4, Bocrita 5. Resolucdo de problemas Ao colocermos 0 subcapttulo “Resolugdo de problemas” no final, a nossa inten fo foi dar-Ihe um catécier integrativo de todas as dteas e estratégias anterior mente trabalhadas, nio 6 neste capitulo como também nos restantes, ‘Como foi referenciacio ao longo desta obra, vernos a inteligéncia como podendo ser desenvolvida e treinada, na perspectiva de que o desenvolvimento cognitivo passa pela aprendizagem e treino dos processos cognitives requericios na resolue fo de problemas. annee aialial alaltallaltatalie ta talalia lala atalia linia ie ie ial cr 63 (Autojconhecimento da forma como se aprende Se og alunos conhecerem melhor a forma como aprendem, podem ser mais, auiénomos ne busca e seleccdo de estratégias de estuco. As actividades apesentadas podem ajudar 0s professores e 03 alunos na identi- ficacao do estilo preferencial de aprendizagem de cada estudante. No entanto, carocem de outros dacs para uma confirmacio segura, Aichudades: © Saletraapalara. Os slunos formam pares. © professor dé, a um elemento do par, uma ficha idén- fica A que se segue Pede ao teu colega que: soletre a pata- via “inconstitucionalmente”. No the as des mais nenlwuma indicacdo a no ser ‘esa, Observa atemiamente a direceio g vast do olhar dete, enquanto ele solcira. Figura 4 Sea Apalavraa soletrar tem que ser dificil para obrigar a reflectx, Quando os alunos acabarem de soletvar, os pares descrevem a direegao do seu olhar: Em prinefpio, quem olhou para cima tentou reconstitutir a imagem da pala- vra, ou seja, véla; quem olhou para os lads tentou reconstituir 0 seu som, ou sea, ouviela e reconhecer as letras que a compem; quem olhou para baixo tentou reconstituir a palavra através do seu corpo, por exemplo imaginando a sua mao a escrevéla, Esta actividade ajuda a detectar o estilo de aprendizagem (fig. 4) © Sou mteligente d mmba maneira, Gu sou... (pp. 70, 71.e72) © professor distribui o inquérito, a que os alunos responder individualmente. No fim recebem a ficha de autocortecedo, De acordo com (0s) ipols) de inteligén- cia revelado(s) predominante(s), cade alumo pede ao professor a(s) ficha(s) com as caracteristicas e as actividades de estudo auténomas mais adequadas a si proprio. 9 20U, INTELIGENTE A MINHA MANEIAA, ELE OU, ‘Queres descobtir forma como 0 teu cérebro funcion @ como aprendes metnor? Rospondo as perguntes que se seguem, assinalande SIN oy NAO. 1 Quando persas, 08 veus pensatrentos sie expresses om palevras? 2. Gostas de ulllizar cores dilerentes nos teus cademos? 3, Gostas de “pucaies" ou de outros jogos \6gicos? 4. Goetas de fazer Jogos de mibnioa ou de gestos, coro "O geero é tudo"? 7 5. Gostas de utlizar esquemas, gréficce ou tabelas para resoler problemas? 6. Freferes estuder com um colega em vez de 0 ftazates sozinho? 7. Tens faclidade em exerimir cralmente 26 tues ideies? L = Z 3 AARAR ANAT IIIIII 8, Gostas de cenear sobre as causes dos teus problemas ¢ de-vertar reeolt-loo sozinhe? 9. Consegues lerbrar-te bem dos pormenores do que vac (formas, cores, posicées, oc}? 10, Gostias deter? L-) Lo 11. Quardo hd ur conti, conseques tents ver 0 porte de vista do outro compreendé-o? 12. Grstas de aprender "mexerdo® noe cbjectoe? qnaa 13. Gootas de tor tempo para estar eozinho? 14. Acontece-te bateres 06 dedos ou 06 pés go ritino de uma canedo? c 15. Gootas de pensar torino sobre-0 que zprendee ou ecbre o que acontece & tua volta? | re 16. Gostas de estudar a owir mésica? 17. Gostas de excrever? [ | 1B. Gestas mais de estudar sezinho de que em graze? 19. Gostas de trabalhar com nimeros, como por exerngio fazer contas ¢ célevlos? CJ 20, Sales nits cangties de cor? {_] 21. Gostas de praticar exereicio fica? 22. Quatdo pensas, os teus pensamentos eo expressos em imagens? L 23, Tens faclidade ein fazer amigos? 24. Owes milsice para relaxer? 25. Gootias de fazer experiBncias sobve & mavérla que aprendes? 26, Resolves problemas com faciidade? l 27. Gostas de travalner em grupo? | J 2B. Gootae de desenhar ou de titar Fotografias? Cy CI Fear ex Ae aes Agora que terminaste de responder co inquétito, pede a autocorecqio ao tev professor, é € e é yaaa PORARARARRA AAA AMAIA « it c ¢ c era ear 3 chur Ayan waren IE a ai avToconteccko Fala-se do existéncia de 7 tiges diferentes de & inteligancia. Isto quer dizer que as pessoas § aprendem de maneiras muito diferentes. Conta biliza @ tuas respostas SIM para cada um desses tipos de inteligéncia Inteligéncia Lingus Imeligenci ica: 1, 7, 10, 17 Ldgico-Materstica: 3, 5, 19, 26 Inteligéncia Visual-Espacial: 2, 9, 22, 28 Inteligéncia Musical; 14, 16, 20, 24 Inieligencia Comporal-Quinestésica: 4, 12, 21, 25 Inteligéncia Intensessoal: 6, 11, 23, 27 Inteligéncia ntrapessoal: 8, 13, 15, 18 Os tous SIM concentramese mais numa das inteligéncias ou repartem-se por 2 ou 3? Pede 20 teu professor mais informagdes acerca dessels) tipo(s) de inteligéncia Quando pensas, multas vezes raciocinas sobre as coisas. Na verdade, ¢ bem possivel que te sinlas desafiado por problemas que exijam que tu raciocines. Provavelmente gostas de ‘encontrar sempre uma explicagso para tudo. As actividades que se seguem poder ser do teu agrado e dar-te uma grande ajuda quando estudas. Experimenta-as treina-as. INTELIGENCIA LOGICO-MATEMATICA. — Faz exveriéncias. —Levanta questBes sobre a matéria 6 procura reopostas, ~Conatréi/resolve puzzles ¢ outros 4jog08 gicos. Faz trabalhos de pesquisa sobre 05 aopuntoe que cote a eatudar, usando a biblioteca, a Internet, 0 computador, entrevistas, experiéncias, etc. INTELIGENCIA LINGUISTICA Gostas de ler e de escrever, Na verdade, 6 capaz de escrever bem e sem erros. Quando ppensas, € através de palavras que o fazes. Comu- riicas muito bem através da patavra Hé actividades de que deves gostar e que tal- vez te possam ser muito dteis no teu estudo. 5 EXxperimenta-as e tr as. — LB virics textos/livros. —Escreve (podes fazer um “Aidrlo de eatudo”, em que diariairente registas 0 que estudaste). —Contalinwenta histérias (se inventares uma histéria com conceitoa/palavras que tens de memorizar, essa tarefa serd mais facil). ~ Fazlresolve jogos de palavras, =Debate a matéria com familiares ou amigas. iat INTELIGENCIA VISUAL-ESPACIAL Frequentemente pensas com imagens. Lembras- 42 facilmente dos pormenores do que vEs/abservas. Guardas bem na meméra as imagers visuais ¢ as relagies entre as coisas no espaco. Hi acuvidades de que deves gostar e que te podem ajucor no estudo. Experimente-2s. —Faz desenhos ou outras imagens uals (exs.: diagramas, graficos) sobre o gue eatudastc. —V6 filmes ou slides sobre as matérias. = Lé livros ilustrevlos. —Sublinha a palavras-chave com marcadores coloridos. 2 —Para escreveres melhor, desoreve ao 1 “Imagens que tens no peneamento: § podes deserhar primeiro e descrever 5 depois 0 desenro. e.. ; at INTELIGENCIA MUSICAL Aparccem, frequentemente, no teu pensa- mento, ritmos ¢ melodias. Gostas de estudar com mésica. Fixas bem cangdes e ritmos. Talvez gostes de cantar e de marcar ritmos com 0. ne ‘AS sugestdes que se seguem pocierdo ser do teu agrado @ dar bons resultados no teu estudo. Experimenta-as ¢ treina-as, rey — Quando prectearee de resolver um pro- blema, |é-o em voz alta, com rite. — Grava a tua leitura e owve-a. Repete a leitura gravada, melhorando-a. ~ Quando precisarce de cscrever, diz. a9 frases/texto em voz alta primelro e, 2 te eoar bem, escreve de ceguida, -Uriliza mneménicas, Podes eer tu a imverté-las. ~Inventaladapta cangées para os con- teiidoe que queres aprender. INTELIGENCIA INTERPESSCAL Pensas melhor quancio podes trocar icleias com outras pessoas, Gostas de conviver. Fazes amigos com facilidade. LE as sugestées que se seguem. Provavel- mente vais aprecid-las © elas podergo ajudarse a estudar melhor, Experimenta-as e pratica-as. = Eetuda em grupo. = Fede a um familiar ou a um arnigo que te alude a fazer revietes, diseutirdo a matéria contigo ou Fazendo-te pengur- tae eobre ela. 2 —Sempre que posetvel, faz trabalhos de par ou de grupo. odes utilizar 0 correio electrénico para estaboleceres carcespondéncia com outros jovens @ discutires 06 assuntos que estas 2 eetudar NTELIGENCIA CORPORAL-QUINESTESICA Certamente tomas consciéncia da reatidade através do corpo, utilizando todos os sentidos. Gosias de aprender mexendo nos materiais, & experimentando, As vezes contas pelos dedos. Nao gostas de estar parade muito tempo ¢, de vez em quando, precisas de te mexer (levanter, caminhar, etc.) para pensar melhor, Gostas das actividades sugeridas? Experi- enta-as € vé se te ajudam no estudo, i b j ~ Faz dramatzagtes cobre as matérias, } ~Faz Jogos de gestos (ex: “0 gesto é i tudo.") sobre a matéria com os teus colegaa ~ Segue a leitura com um dedo ou um Spi. ~ Para resolver um problema, representaro com objectoe que tenhes A milo, Para fixatee a forma de eecrever uma palavra, escreve-a corn o dedo, ro ar e em superticies diferentes (tecide, IB, lixa, etc). i i | : i t ‘ i i 4 3 : INTELIGENCIA INTRAPESSOAL @ € Gostas de ter 0 teu espago proprio. Preferes estudar sozinho, Assim pensas melhor e fazes a tua reflexdo pessoal. Aprecias ter tempo para fazeres coisas sozinho. ‘As sugestoas ceguintes podem agrédar-te etal. vez possam ajudar-te no estudo. Experimenta-as. : { t —Frocura encontrar relagdes entre o que aprendes de nove ¢ 09 teus interesseo pessoas ou 26 coisas que jA saben —Estabelece metas pessoais para o teu estudo, de acords com o teu préprio. ritmo, —No fim de estudar, reflecte sozinho sobre 0 que aprendeste. Podes até escrever ur “didrio de estudo” —A noite, antes de dormir, faz uma revi- sto rdpida do que estudaste e uma reflexdo, também rApida, sobre oo resultados obtidos. 7 rr [Etat et ARERR MAR RAP MP PRM PRAM OAM ARMA AAAAN AAAI IIIA, n en Memorizacao So condighes essenciais pare uma boa memorizacéo ~ a conviegao de que se € capaz, ou seja, a autocontianga, a par com ¢ moti- vaca; ~ a realizacio de revisdes periédices da materia; ~ a utilizaggo de estratégias adequadas para 2 realizacSo do estudo, Dois principios so importantes para se memorizar com facilidade ¢ eficécia, petmitindo que a informagao memorizada seja, mais tarde, evocada rapidamente: + 2 organizagio da informagao, feita de uma forma o mais pessoal posstvel: © o recurso a estratégias que apelem aos dois hemisférios do cérebro. Imagine se —um monte de livros e revistas, que vai aumentando de cada vez que o André compra um nove livro ou uma nova revista; uma estante com muitos livros ¢ revistas, de todas as cores, tamanhos € temas, onde a Teresa guarda, no primeiro sitio que lhe aparece, cada novo exemplar que adquire; —umma estante em que existe uma prateleira dedicada & banda desenhada, outra & literatuze portuguesa, outma a revistes sobre automobilismo, etc. onde o Romeu coloca, no local que the parece mais apropriado, cada novo livro ow revista, ‘Quem tera mais facilidade em encontrar um livro guardado hé muito tempo: 9 André, a Teresa ou o Romeu? A resposta é ébvia, Nesta pequena histéria, a palavra-chave é organizagao. O mesmo se passa com ‘© nosso cérebro ¢ com a memorizagio. A oxganizagio da informacio ¢ findamen- tal pare 2 conseguirtnos fixar bem e para a conseguirmos evocar mais tarde com. facilidade. Assim, precisamos sempre de relacionar os novos conhecimentos com a nossa experiéncia e os nossos conhecimentos anteriores (como 6 Romeu faz quando escolhe a prateleira para o novo liveo). Essa organizacio sera tanto mais oficaz quanto resultar de um trabalho pessoal. A memorizacio 6 mais fécil¢ eficaz quando se utilizam estratégias que fagam. apelo aos dois hemisférios do cérebro. De uma forma sucinta, referimes algumas das informagées tratadas por cada um dos hemisférios: lado esquerdo lado direito ~palavras imagens ~ idoias cequoneiais —sons ~conceitos mateméticos = movimento Partindo dos princfpios que expusemos, vamos sugerit actividades que se baseiam neles ¢ que recorrem a alguns “truques” que podem ajucax a que o vento do esquecimento nao arraste para sempre aquilo que queremos memprizar. Preci- samos de raizes fortes, que podem variar de acordo com 0 nosso estilo de aprendi- zagem: —miisica ~ manipulagio movimento ~humor ~experiéncia sensorial interna ~ associagio a emogbes fortes —dramatizagic ~ repetigao com intervals regulares Nola: Nao nos izemos refesit & regularidade com que devem ser feitas as revisdes, por jo termos feito no capitulo referente & onganizagao do horatio de estudo. Astiuwades: © Moméria de elefante [,2e3) pp.79e80) Com a tealizagio desta actividade, pretende-se que os alunos se apercebarn da importancia da organizacio da informacio e também da utilizagéo de diferentes formas de a executar, bem como da possibilidade de conjugar diferentes estraté gias para esse fim. As fichas “Memeria de elefante” (1, 2.€ 3) contém as mesmas palavras. Numa, elas estio escritas perfeitamente ao acaso. Noutra, elas estio organizades por étees vocebulares, Na tiltima, cada érea vocabular esté acompanhada de uma imagem @ la relativa e que simboliza os conceitos expressos pelas palavras que contém. A turma é dividida em trs grupos, cada um dos quais irf receber fichas dife- rentes, Seré dada uma ficha a cada aluno. A larefa a realizar, individualmente, con- siste em decorar o maior nuimero possivel de palavras, em apenas um minuto, Previsivelmente, 0 grupo que ind obter piores resultados sera o que tem a ficha n° 1.¢0 que ira obter melhores resultados sera o que tem a ficha n.* 3, Terminado trabalho e verificados os resultados, a turma iré discutir as razies pelas quis foram obtidos resultados téo diferentes. Outro trabalho interessante é a partilha das estea- ‘égias utilizadas por cada aluno, particularmente pelos que tinham a ficha n.* 1. Come ectividade subsequente, 0 professor pode pedir aos alunos que, indivi- dualmente ou em grupos, ozganizem 2s mesmas ou outras palavras de outras For mas, Os alunos/grupos partilham 0 produto do seu trabaiho e os critérios que iivevann park 6 basen. B & ~ ¢ ¢ c ( ‘ c a © Masicae ritmo ‘Aassociagio de palavras ¢ ideias, juntando-se-the miisiea ou movimento, é um, poderoso auiliar de meméria, Aqui entram as mnernicas, as rimas e as eangoes, porexemplo. Mnemaaicas + Igualdade de Euler (Matemética) ~ Faces + Vértices = Arestas +2 Favas mais Vagens dao Aimoco para dois. ou Feijdo Verde dé Almogo para dois * indice de crescimento da populacio (Geografia) © findice de crescimento da populagao ¢ igual ao indice da taxa de moriae lidade sobre a taxa de natalidade. ™ TN Mneménica: MONA fimas * Exemplo sobre um caso dificil de ortografia em inglés rr Excopt ater C ceiling . + Exemplo relativo ao mimero de dias do més Trima dias tem Novembro, Abril, Junho e Setembro, Com 26 $6 hé um Os restantes 31. Cancées + Em Historia podem ser procuradas cangSes sobre 08 factos histéricos a tratar, Hii varias sobre os Descobtimentes, 36 a titulo de exemplo. + Em linguas estrangeiras podem ser utilizadas cangées pera memorizagio de vorabulério ou de estruturas pramatieais. Estas cangbes podem ser feitas pelos préprios alunos, utitizando-se melodias populares ou tradicionais, conhecicas de todos, como a do “Frée Jacques” © Dramatizacdo e movimento B Oenvolvimento do corpo pode ser muito importante para ajudar a compreender conceitos¢ factos ea relacioné-los. Ele pode ser utilizado como téenica de estudo ¢o professor poe contribuir para tal através de actividades como as seguintes * Os alunos estudam um determinado agsunto: as invasbes napolesnicas, 0 desenvolvimento do passaro dentro do ovo e o seu nascimento, 0 vocabulério da alimentacéo em francés, © professor convida-os (ou convida aqueles que lhe parece aprenderem melhor através do movimiento, por nao conseguizem estar muito tempo parados, ou estarem continuamente a mexer na pasta ou outros objectos) a tentarem dramatizar esse assunto, ia attla segutinte, Ofere- cerd a sua colaborasao, para desbloquear possiveis inibigies. © professor 18 um texto de uma qualquer disciplina e pede aos alunos que procurem acompanhé-lo com gestos representativos das ideias que vao sendo expressas. Haverd varios que, ao executarem os gestos, conseguirio fazer ‘uma leitura mais activa e mais compreensivel. © Inventar historias palavras /partes de palavras para ideias ou imagens. 2.° Combine-se as ideias/imagens numa histéria muito estranha, de prefe- réncia inventeda pelo aluno. Aplicagio: = Sequéncias (ex.: planetas do Sistema Solar] —Compreender e lerbrar processos e explicagdes do modo como as coisas funcionam ~ Prineipios cientificos —Acontecimentos histéricos ~Teorsmas mateméticos = Regras gramaticais Exemplos 1 Fases da mitose (Ciéncias Naturais) Broximo da meta a Ana telefonou. + Planetas do Sistema Solar (Geogratia) Mereirio Venus Terra lane ipiter Sawrno (reno Neptuno Bhutto Mais Vale Ter Muito Meo Sfoas Ultimas Nortcias do Bais . aaa4aant44f OR AA AA RA RE KANN RAR RRS 6 © Let's write a story (p. 80) A ficha "Let's write a story” exemplifica a crlagao de hist6rias, aplicada & memorizacio de vocabulério nove em inglés © Nssociaeies visuas + Para decorara diferenca enire estalactites e estalagmites estalaetites (tecto) stalagmites © Quartos da Lua ‘Tem 0 feitio da letra D, mas nao esté a Diminuir; esté a Crescer. ‘Tem 0 feitio de um C, mas nao esté a Crescer; esta a Diminuir Conelusio: A Lua € mentirosa. Nota: A associacéo visual, junta-se também humor, neste caso. Snap ‘Como actividace que utiliza a manipulagio para melhor se memorizar, fornece- mos. ideia de um jogo chamado Snap. Depois de estuder uma determinada matéria, o aluno faz uma lista de conceitos ¢ das suas definigbes. Recorta uma folhe em rectingules, todos do mesmo tama- mho, Em cada rectingulo escreve um conceito ou uma definigfo. Fsses rectangulos sto colocados sobre uma mesa, nunta ordem aleat6ria, que 0 eluno procura fixar. Em seguida, vita todos 08 papéis para baixo, O jogo consiste em tentar virar, a0 mesmo tempo, o conceito é a sua definigso. De cada vez que o aluuno forma wm par correcto, retira-o do jogo. Caso contrério, volta a deixar os papéis voltados para baixo, no mesmo sftio. Este jogo pode contar com a participacdo de vérios elementos. Ganha aquele que fizer mais pares conceito/definigao. Bote jogo pode ter outras aplicagées, podencio os pares ser tio diferentes como: pergunta/resposta; palavra estrangeira /desenho; anténimos; sindnimos; regras/excepgbes. No caso das perguntas/respostas, os alunos podem ir escre- vendo perguntas sobre a matéria que esto a estudar e, no fim, procuram respon- dor Ihes por esetito. (0s jogos pociem ser feltos em casa, para utilizagao pessoal do aluno, o podem existir numa sela de estudo, feitos por professores ou por alunos, durente as aulas de cada disciplina, por exemplo como uma actividade de revisdo. Anam easaaArsasAss PPM ANAAAAnAANnaANn Anan RR ARR RRP

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