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ae ee COM A NAO PERCA O PROXIMO NUMERO DE Wey NE Tite Ma roar (vala@ Vite a] Co) 5 Detetor de Mentiras & Provador Automati- co de Transistores e Diodos & Salva-Plantas | Lampada Magica & DICAS INCRIVEIS! DIVIRTA-SE COM A au y gree *Ksintetizador de canto de passaros ** con- trole remoto foto-elétrico * jogo da trom- badinha +k “dicas”e muitos outros projetos faceis! J BOR etait oa Pe ores os DIVIRTA-SE COM A fama Ce (ow brea se oom a Ea Sees ey MCU ce feeeeeesge hea lec ss Cy tal,a BARTOLO FIT- TIPALDI — EDITOR Saree ML 403 — Tatuapé — CEP 03084 — Sao cl ee Divirta-se com a Eletrénica NESTE NUMERO —_ = Conn comn a Hobbyat 5 2 = VONETER DIGITAL & a LEDS : 3 AIK ~ ANPLESINPLES (0200)°2 7 = CowTROLADOR be VE: TociDabe. 2 DETETOR DE MENTIRAS’ 16 SALVAPLANTAS ss 22 EXPEDIENTE BATERMETHO 0.1. 4 TAMPADAMAGICA <2 33 Eitore Dietor PROWADO TOMATE es CODE TRANSISTORESE BARTOLO FITTIPALDI eter oe — ALARA RESIDENGIAL Digotor Técnico e Produtor BEDA MARQUES ANTEFURTO 45 ~ CORREIOELETRONICO | 56 (DICA) Como adit com pponentes "x prego de bana ea aes 8 ~ (DICA) Dewaldando compa Programagfo Visual BEDA MARQUES ante neates do Circuito Inprewo. $9, ZAMBRINI (DICA) Conexces Provisrias| 62 . = (ESPECIAL) Intsrpretando os 10s flinbolor ae. AUGUSTO CEZAR B. TEIXEIRA ‘Composigo de Textos Lince Reprografiae Oif-set Ltda ‘Niimeros atrasados de DIVIRTA-SE COM A ELETRONICA devem ser oe pedidos diretamente a BARTOLO Lea ted ling ta FITTIPALDI — EDITOR — Rua lara Rosa de Azevedo Santa Virginia, 403 — Tatuapé — Impressfo CEP 03084 — Sio Paulo — SP ~ CCentrais Impressoras Brasileiras Ltda, Preco da filtima edicao em banca, Distrbutgt Naconal mals despesas de postagem. Abril S/A — Cultural ¢ Industrial Publicidade Pedeo Fittipaldi e Micky Yate Roncs: (O11) 217-2287 ¢ (O11) 229-3196 Copyright by BARTOLO FITTIPALDI ~ EDITOR Rua Santa Virginia, $03 ~ Tatuapé CEP 03084 ~ Sfo Paulo ~ SP — Bras FRU AR A TODOS OS DIREITOS RESERVADOS pelo reembolso postal iotinintintcininciaioinininiininininnniannnndinannat CONVERSA COM 0 HOBBYSTA No niimero anterior (3) de DIVIRTASE GOM A ELETRONICA, por absoluta falta de espago, nfo foi possivel mantermos essa yostoxs “Conversa com o Hobbys- ta", mas aqui estamos de volta para 0 nosso “bate papo" mensal, Conforme j4 foi avisado desde o exemplar anterior, esti a pleno vapor 4 segao “Correia Eletronico”, para que a comunicagdo entre os Jeltores ¢ @ evista fique ain- da mais estreita, com a possibilidade do hobbysta opinar e consultar. Além disso, para os proximos nimeros, também estd sendo estudada a possbilidade do leitor colaborar com idéias prdticas (“‘dicas”) ¢ pequenos cireuitos de st. auton, aumen- tando ainda mais @ participacto de toda a “turma” em DIVIRTA-SE COM A ELE- ‘TRONICA! No presente volume, mantendo a nosss linha que se revelou de grande aceitago por parte dos estudantes, hobbystas ¢ amadores da eletronica, além de um grande niimero de projetos fceis ¢ interessuntes, “dicas” e artigos educativos. Também neste més, a seqiiéncia do “Manual da Simbologia Eletronica”, para que os princi- piantes possam ir se familiarizando com 0s diagramas esquemé ticos publ.cados jun- to com cada projeto Ouira coisa importante: atendendo a intimeros pedidos dos leitores, DIVIRTA- SE COM A ELETRONICA passa a ser uma publicagio mersal, Assim, nao deixem dle reservar, todos os meses, com o jomaleiro, o exemplar de DIVIRTA-SE COM A ELETRONICA, para que suas colegdes ndo fiquem “trancadas”, .. Divirtamse com as montagens. Fiquem de “olho” nas sensacionais novidades a ‘Sotem apresentadas nos proximos niimeros que, esperamos, sejam do agiado de to- dos. 0 EDITOR aS SSE a £ proibida a reproduglio do total ou de parte do texto, artes ou fotos deste volume, bem como i industrializaglio ou eomerclalizagho dos projetos nete conticos, Todos os Projetos foram montador em laboralsrio, apresentando desempenho satisfatsrio, mas o Editor filo se responsabilizn pelo mau fUncionamento, ou ndo fancionamento de. qual- quer deles, advindos de imperisia ou erro nas montagens por parte dos leitores, bem coma devido a falas na tolerancia de componentes avuitos utiizados nas montagens, Danas VU-Meter Digital a LEDs (BARGRAPH) © BARGRAPH ¢ um dispositive de maltipla utilidade, muito versitil, podendo ser utilizado como VU-Meter (Medidor de Unidades de Volume), como voltimetro digital, como luz ritmica em barra, etc, As aplicagdes so muito amplas e, respeit das suas caracteristicas de entrada, 0 VU-METER DIGITAL A LEDS poder ser aplicado pelo hobbysta habilidoso em um sem nimero de projetos, Bésicamente trata-se de um indicador de nivel por “coluna de LEDS'* que se acendem em seqdéneia, a medida que sobre a voltage em sua entrada, Uma das aplicagbes mais interessantes do dispositivo € como indicador visual de picos de po- téncia, ligado diretamente a saida de um amplificador de audio. A escala de atuacio do presente projeto é de 3 a 6 volts, ou seja: 0 primeiro LED acende com um nivel de 3 volts na entrada do dispositivo ¢, a medida que a volts- gem sobre, os demais LEDS vfo se acendendo, a cada incremento de 0,5 a 0,6 volts, até que, quando o nivel da entrada chega a 6 volts ou tum pouco mais, todos os LEDS estargo acesos, A montagem & simples e linear, podendo ser executada mesmo pelo prineipiante com pouca pratica, A ilustragao de abertura dé uma idéia da aparencia do protsti ‘po, que poderd, entretanto, ser modificada, a critério. do montador. toidtinininininininininninninininnnnoninninnncnnn LISTA DE PEGAS — Seis LEDS vermelhos, mini (No protétipo foi utilizado o THL209, mas qualquer ‘outro deverd servir, podendo ser escothido © que for encontrado a menor prego de varejo). = Quinze diodos 1N4148 ow 1N914 (qualquer diodo de silicio para pequenos si- nais poderd ser usado em substitul0). — Seis resistores (iguais) na faina de 15082 4 22082 (Notar que 08 valores padroniza- dos, dentro dessa faixa, sf0 150, 180 © 220, podendo ser conseguidos outros va- lores, pela associagdo série, paralelo, ou série/paralelo de resistores co valor pa- éronizado), — (OPCIONAL) — Dependendo do uso que se quer dar a0 BARGRAPH, seri neces. sario também um diodo 1N4001 MATERIAIS DIVERSOS e solda para as ligagSes. — (Se for desejada uma aparéncia final sernelhante a do prototipo) — Uma caixinha plastica, medindo 754% 1,5em. — Tinta em spray, letras ou nimeros decaledveis ou auto adesivas para ¢ acabamen- toe marcagao da caixa, se desejado, — DIODO INSIA ov IN4IGE 4 K MONTAGEM Qs LEDS ¢ 0s diodos sto componentes “polarizados”, isto é: tem uma “posiclio” certa para serem ligados. Se forem colocados de maneira “invertida”” no cireuito, correm o risco de queima. Nfo se esqueca que uma falta de atenglo esse item de causar a inutilizarto de todos os LEDs e diodos do projeto, valendo a pena, pots, observar com cuidado 0 desenho 1, antes de se iniciar a montagem, familiarizando- se com os terminais desses componentes, bem como os seus simbolos esquemiticos, que sto mostrados abaixo de cada um deles. Fugindo um pouco 4 regra geral da revista, neste projeto ndo apresentaremos uma sugesto direta para a técnica especifica da montagem (circuit impresso pa- dronizado, barra de conetores soldados, ou barra de conctores parafusados). B que ‘a montagem é extremamente simples e “linear” constituindo excelente oportunids- de para 0 iniciante praticar a leitura direta de um esquema durante a execupdo do projeto, Portanto, o leitor deve passar diretamente a ilustracao 2, que mostra o dia- grama esquemitico do BARGRAPH, Observe que cada um dos “ramos” do circuito (Geis, no total) é basicamente idéntico aos demais, apenas com o acréscimo de um diodo em relagto 20 “ramo” anterior. Em eada um dos ramos, 0s componentes es- ‘fo todos em série, isto €: ligados “um em seguida ao outro”, de forma “linear”. Inclusive, pela leveza e pequeno tamanho de todos os componentes empregados, a montagem pode ser feita no sistema “pendurado”, ou seja: sem qualquer “base” (impresso ou barra), com os componentes se sustentando uns 20s Outros pelos seus préprios terminais soldados. Se for adotada uma aparéncia igual 4 do prototipo (ver ilustragao de abertura), os LEDs deverfio ser fixados aos seus furos respectivos na fa ce da caixa, com pequenas gotas de cola de epoxy, dando, automaticamente, certa, rigidex 20 sonjunto. Lembramos mais uma vez que, tanto os LEDs quanto 0s diodos, sfo componen- tes relativamente delicados e sensivels ao excesso de temperatura durante a solda- em, porisso use ferro de baixa wattagem e solda fina, de baixo ponto de fusio. Evite demorarse mais do que cinco segundos em cada uma das soldagens. Se uma solda “ndo da certo" na primeira vez, espere a ligagio esfriar ¢ tente novamente. aconselhével usar-se um “alicate travante” coma fungflo de dissipador de calor (veja artigo a respeito nas “Dicas””, no fim do presente volume). ooo TESTANDO E UTILIZANDO O BARGRAPH Para um teste demonstrativo do funcionamento do BARGRAPH, seri interessan~ te 0 uso do CONTROLADOR DE VOLTAGEM (DIVIRTA-SE COM A ELETRO- VA — Vol. 2 — pég. 18). Ligue a entrada do CONTROLADOR DE VOLTAGEM, 5 ENTRADA 15 x (NGI ao NAIA tum conjunto de quatfo pilhas de 1,5 volts cada, perfazendo 6 volts (utilze um su- pporte para as pilhas, tornando a operacso mais fécil). A saida do CONTROLADOR deve ser ligada diretamente & entrada do BARGRAPH. Atenpdo as polaridades, para itarinyersbes. Em seguida, acione o bo tfo do potencidmetro do CONTROLADOR, da esquerda para a direita, ¢ veja como os LEDs do BARGRAPH irfo acendendo, fem seqdéncia, 4 medida que a voltagem cresce, Quando potencidmetro do CON- TROLADOR estiver todo para a direita (ccasiao em que a saida do mesmo estard ‘em 6 volts) todos os LEDs do BARGRAPH estardo acesos, ‘Vamos exemplificar agora um dos usos do BARGRAPH. Para esse caso espect- fico, © dispositivo deverd estar munido do diodo 1N4001 (ver alto, a escuerda, do desenho 2), intercalado entre a entrada “positive” do BARGRAPH e @ janga dos seis resistores, Ligue os terminais do entrada do BARGRAPH diretamente 4 saida de um amplificador de dudio, euja poténcia esteja entre 5 e 10 watts (6.0 caso es- pecifico de praticamente todos 0s tocafitas e ridios de carro), Ajuste o volume do amplificador de forma a obter uma audiggo confortével. Os LEDs do BARGRAPH inflo acender de forma proporcional aos picos de poténcia da mtisica que estiver sen- do amplificada, por exemplo, constituindo-se, a0 mesmo tempo, num “medidor de ppoténela”” © também numa atraente “Iuz ritmica”, funcionando em sinctonismo com a misica, Quando as passagens da melodia forem suaves (som baixo), apenas 0 primeito (ou primeiro © segundo) LED scenderd. A medida que a tiisica crescer, om passagens “fortes” (som mais alto), mais LEDs iro acendendo, gerando um 6 feito: muito interessante, Nesse tipo de utilizaeo, vocé poderd fazer experiéncias com o valor dos seis resistores do BARGRAPH. Quanto mais baixa for a poténcia do amplificador, menor deverd ser o valor desses resistores (podendo chegar até 1009%,em alguns casos). Se a poténcia de saida do amplifieador for muito alta, seré conyeniente, substituir fodos os seis resistores do BARGRAPH por “trim-pots” de 1K sjusté-los, um am, cuidadosamente (sempre iniciando o ajuste com 0 “trim- pot” na sua posicao de maior resisténcia) de forma a obter uma atuagfo uniforme e linear da colina de LEDs. Em qualquer das circunstincias acima deseritas, « entrada do BARGRAPH deve ser ligada diretamente & saida de alto-falantes do amplificador (pode-se ligar também aos prOprios terminals do alto-falante de uma das cabxas-acis- ticas acopladas a0 amplificador), Ampli-Simples Um dos equipamentos mais necessirios na bancada do hobbysta é o amplificador de 4udio. A vutilidade bésica do AMPLISIMPLES é essa, mas, devido as suas boas caracteristicas de poténcia, sensibilidade e fidelidade, poderd ser usado também co- ‘mo reforcador de som para radinhos portéteis transistorizados, como unidade de du- dio para vitrolas portétels, ete, Duas unidades do AMPLI-SIMPLES constituirdo ex- celente amplificador estéreo, podendo ser usado com tape-decks ou toca-fitas de carr0s, etc, A poténcia de salda nflo é excessivamente alta, podendo cheyar a alguns watts, sob excitagfo plena. Entretanto, para os fins a que se destina a saida do AMPLI- SIMPLES é plenamente suficiente. Como so trata de um instrumento basicamente “de bancada” nao faremos reco- mendagdes especifieas quanto a caixas ou aparéncia externa da montagem, podendo mesmo 0 montador deixar o aparelho “em aberto”, apenas fixado sobre uma peque- na tabua, para facilitar o manuseio e utilizaeao. Entretanto, nada impede que o hob- bysta caprichoso dé uma forma final “>profissional” 20 AMPLI-SIMPLES, acondicio- nando-o em bonita c2ixa, plistica, metitiea ou de madeira, com o acabamento que jiulear conveniente. ‘Uma das grandes vantagens do projeto € que usa o sistema conhecido como “aco- plamento direto”, reduzindo muito 0 niimero de componentes necessitios, sem per- da de sensibilidade, fidelidade e poténcis, A montagem é simples ¢ daré grande satisfagdo a0 amador, pelo seu desempenho. Os transistores utilizados nfo sfo eriticos, havendo uma arnpla gama de substitui- 49fes possiveis, tornandoo AMPLI-SIMPLES um projeto praticamente “universal”, 7 fointintiitoioiiiinicsnnnn LISTA DE PECAS ser condicionado a esse valor de alimentagdo, Se o hobbysta desejar, o AMPLI- SIMPLES também poderd ser alimentado diretamente pela fonte publicada em DIVIRTA-SE COM AELETRONICA — Vol. 2, devidamente regulado pelo CON- TROLADOR DE VOLTAGEM também publicado naquele volume). — Um interruptor destizante simples, tipo HH. — Um pedago de barra de terminais com 11 segmentos. — Um transistor FT3055 (também pode ser usado o TIP3055 ou qualquer outro ti po NPN, de poténcia, com caracteristicas mu'nimas de 70 volts x 15 ampéres). — Dois transistores BC238 (também nesse caso, praticamente qualquer outro para baixa freqdéncia e baixa poténcia, médio ou alto ganho, tipo NPN, podera ser ‘usado em substituico), MATERIAIS DIVERSOS ATENGAO:— No caso de se usar transfstores equivalentes, é recomend solicitar se, no local da compra, a correta identificagao dos terminais dos mesmos, que pode, eventualmente, ser diferente dos utilizados no prototipo. — Urns tébua pequena (15 x 10 em.) se for desejada a montagem de bancada “em aberto”. — Flo’ solda para as ligagbes. — Parafusos para a fixapfo da barra de terminais, — Conetores parafusados ou de pressf0, para servirem como terminais de entrada e saida, — Um resistor de 10K x 1/4 watt, — Um “TrimPot” de 250K2. — Um capacitor eletrolitico de 10uF x 16 volts — Um altodalante com impedincia de 89, de qualquer tamartho, Néo se esquect ‘que, de maneira geral, o rendimento de um alto falante é diretamente propor ional 40 seu tamanho. Recomenda-se usar uma unidade para um minimo de 5 ‘watts, para que possa trabalhar em ‘“folgado”. — Quatro pithas médias ou grandes, com 0 respectivo suporte (A alimentagHo do AMPLISIMPLES pode variar entre 3 ¢ 9 volts ¢ assim 0 mimero de pilhas deve ose MONTAGEM © principiante deve observar com cuidado o desentho 1 para inteirar-se da correta identificagao dos terminais dos transistores empregados na montagem, bem como do capacitor eletrolitico. Junto as ilustrapdes da aparéncia dos componentes, esto, ae 13055 Positive BATERA (Via nave) ENTRADA ev : Hh 6 respectivos simbolos esquemiéticas. E muito importante que esses componentes sejam ligados de forma corteta, pois se inutilizargo se ocorrer qualquer inversdo de polaridade ou de terminais. (O chapeado da montagem esté no desenho 2. aconsethavel numerar-se 03s ‘mentos da barra, a lipis (nfimeros de 1 a 11 nto desenho 2) para que fique mais fé- cil de se acompanhar as ligagdes, evitando-se etros e esquecimentos, Mesmo assim, 6 bom conferir tudo com cuidado ao fim de todas as soldagens. Sé ligue a alimenta- ‘edo depois de ter a certeza que tudo estd rigorosamente de acordo com a ilustragao, eee AMPLIFICANDO ‘A utilizagao do AMPLLSIMPLES € muito fécil. Yamos dar alguns exemplos. Po- de ser usido para amplificar a safda do RADINHO DE 1 TRANSISTOR, publicado no Vol. 1. Se for acoplado a entrada do AMPLL-SIMPLES 0 MINI-MIXER (publice: do no Vol, 2) you’ poderd ligar até quatro microfones, obtendo um som de saida tem forte, Se for ligada a entrada do AMPLISIMPLES uma cépsula de cristal (fo: ‘nocaptor), obter-se-é uma excetente amplificagto para a audigao de discos. Tratando-se, como foi dito no inicio, de um instrumento bdsico, de bancada, a 10 utilizaggo do AMPLI-SIMPLES € muito ampla, sempre que se fizer necessério um amplificador de dudio de média poténcia ¢ bom desempenho. © circuito do AMPLISIMPLES tem seu diggrama esquematico mostrado no de senho 3, Os amadores mais “avangadinhos” reconhecerdo a ligagfo “em cascata”, também chamada de “acoplamento direto” entre os trés transistores, razfo do re- duzido niimero de componentes utilizados. O “trim-pot™ ou potenciémetro de 250K no atua propriamente como um controle de volume, mas sim como um “otimizador” de polarizagto e deve ser ajustado para um funcionamento sem dis- torgdes, dependendo do nivel da entrada. Se for desejado um controle continuo de volume, pode ser acoplado 4 entrada, um poteneiOmetro de 47KN que exercerd es- se controle, ENTRADA CONTROLADA ENTRADA DO AMPLI-SIMPLES " Controlador de Velocidade © aparelho ora descrito — de construgdo facilima e baixo custo — serve pata con- trolar eletronicamente, através de um simples potenciOmetro, a velocidade de moto- es alimentados por corrente continua que trabalhem na faixa de 3 a 18 volts e nfo consuman corrente superior a 3 ampéres (na verdade, o circuliy suporta purtinetios ‘superiores a estes, porém a margem recomendada gera uma boa seguranya, fazendo ‘com que 0 CONTROLADOR trabalhe “folgado”. . .) Dentro dessa faixa de atuago (que é mais ampla do que pode parecer), podem ser controlados, por exemplo, Autoramas (caso em que o CONTROLADOR substi- tui, com vantagens, o controlador manual desse brinquedo), trens elétrico de brin- quedo, Mini-Furadeiras (do tipo usado para perfurar circuitos impressos, alimenta- das por 12 v.¢<.), pequenos ventiladores do tipo usado em veiculos e una infinida- de de ovtras aplieacbes que ficam a critério da mente atenta do hobbysta. ccitcuito nfo podia ser mais simples, constando de apenas trés componentes! ‘Sua montagem nto apresenta problemas ou dificuldades de qualquer espécie. 12 LISTA DE PEGAS — Um transistor FT2955 ou equivalente (pode também ser usado 0 TIP2955 ou qualquer outro transistor PNP, de pottncia, com caracteristicas minimas de fun- cionamento em 70 volts x 15 ampéres, — Um resistor de 1509 x 1/2 watt. = Um potenciometro de 4702 (No prot6tipo foi utilizaéo um do tipo linear-desli- zante, mas qualquer outro pode ser usado, seja de fio ou de carbono, rotative ou deslizante), — Um botio (“knob”) para 0 potencidmetro (modelo dependente do tipo de po- tencidmetro utilizado). = Um pedago de barra de terminais com cinco segmentos, MATERIAIS DIVERSOS — Fio e solda para as ligagoes. — Purafusos e porcas para a fixapto do circuito e do potenciometro (no caso deste ser do tipo deslizante), — Uma eaixa para abrigar a montagem (no prototipo foi usida uma caixa plistica medindo 9x 6x4 em.). ~ Tinta em spray e letras ou simbolos auto-adesivos para acabamento e marcas FT2955. 13 72955 MAXIMO da caixa, se requeridos. MONTAGEM A ilustragdo 1 mostra 0 transistor (a0 lado do seu simbolo), com a identificagtfo dos seus terminais, Observe com atenga0, pois esse componente poderd danificar-se com ligagbes “invertidas” ‘A montagem propriamente estd no desenho 2 ¢ to “direta”” que dispensa maio- res comentirios. Terminadas as ligagdes & soldagens, confira tudo (baseendo-se nos niimeros de 1 a $ junto aos terminals da barra) para verifiear se nfo howve “Inver- s0es” ou esquecimentos, E recomendivel que 03 fios marcados como “entrada” (+e —) ¢ “saida’" (+e ~) sejam codiffcados nas cores vermellio para 0s fios de “positive” © preto para 08 fios de negativo. Isso facilitaré as ligagoes do CONTROLADOR is fontes de alimentagfo e aos aparelhos a serem controlados. ‘Terminada a montagem, intale-a na caixa. A ilustraefo de abertura mostra uma das aparéncias que se pode dar 20 CONTROLADOR. Essa disposiefo final, entre- lanto, nfo € critica, ¢ pode ser modificada de varias formas, & eritério do montador, e dependendo da tipo de potencidmetro usado. 14 SAAR AT CONTROLANDO A VELOCIDADE ‘As ligagdes do CONTROLADOR sfo explicitas e Gbvias (observe de novo a figu- ra 2), Os fos marcados com “entrada” so ligados 8 fonte de corrente continua (respoitada a polaridade e 0 parametro méximo). 03 fios marcados com *safda” Ii- gamse ao aparciho a ser controlado (também com stengdo & polaridade ¢ carga mé- Xima), que pode ser qualquer um dos exemplifica dos no inicio do artigo, ‘A velocidade ser diretamente controlada pelo potenciometro, de forms linear ¢ suave, O CONTROLADOR substitu, com vérias vantagens, os controles tipo “reos tato” que, além de serem “‘pouco suaves”, funcionando “aos trancos”, costumam aquecer-se enormemente apés alguns minutos de operagao. O diagrama esquemftico do CONTROLADOR DE VELOCIDADE esti no clese- ho 3, Mais simples, impossivel, no €? F12955 15 ! Rianne Yates} Detetor de Mentiras © DETETOR DE MENTIRAS ¢ um brinquedo eletrOnico para criangas e adultos | G@o conteério do que insinuam os *marmanjos”, as criangas mentem muito. menos que 0s adultos, ..), Embora pela sua simplicidade o DETETOR seja, coxno foi dito, um brinquedo ou curiosidade, os princfpios do seu funcionamento sho rigorosamen- te cientificos, baseais no fato vomprovado de que foda pessoa tern que exercer uum esforgo emocional para mentir. Essa tenisfo emocional, por um fenémeno per- feitamente explicavel, aumenta momentaneamente a transpitagdo da pessoa, prin- cipalmente nas palmas das mifos (J notaram como uma pessoa nervosa ou embara- gada,, por qualquer motivo, esfrega as mos uma na outra?), Esse é umato reflexo, no contro livel pela pessoa, ou seja, por melhor ator ou atriz que seja 9 mentiroso (ou mentirosa, de maneira a nffo deixar transparecer no seu semblante que esté men- tindo, ainda assim, 0 nivel de umidade nas suas mos sumentard automaticamente, ‘mesmo que esse auumento seja aparentemente imperceptive. | Nosso DETETOR DE MENTIRAS “percebe” eletronicamente esse aumento no suor das milos, ainda que minimo, indicando-o pela deflextio do pomteiro de um 16 snegidor ( miliamperimetro ), ‘A montagem ¢ simplissima, utilizando um niimero reduzido de componentes, ppequeno tempo gasto na construgio do DETETOR seré largamente compensado pe; las horas de divertimento que o aparelho proporcionard. Em toda reuniap de amigos ‘ou festinha, voot fard tremendo sucesso como “inquiridor profissional”, descobrin- do € detentando os mentirosos e mentirosas, LISTA DE PECAS — Um transistor BC238 ow equivalente (praticamente qualquer transistor NPN pa- +a baixa freqiiéncia ¢ baixa poténcia poderd ser usado em substituigdo), Um resistor de 4K722 x 1/4 de watt. ~ Um resistor de 18K 9 x 1/4 de-watt. — Um potencidmetro de 4K79 — Linear. — Um miliamperimetto 0-1 mA (Para reduzir 0 custo final da montagem, no pro- {6tipo foi utilizado um do tipo “horizontal” — normalmente usado como VU- Meter, de prego baixo). ~ Quatro pilhas pequenas com © respectivo suporte Dois pedasos de placa padrfo de Circuito Impresso (do tipo com miltiplas “fi- tas" de superficie cobreada, pré-perfuradas) medindo 8 x 15 em. eda. MILAMIPERIMETRO v7 PLACA SENSORA CONETOR Mi TODAS AS FITAS DE COBRE EM CURTO = Dois conjuntos macho-fémea de conetores “banana”, — Um botdo (“knob”) para potencidmetro. — Um pedaco de barra de terminais com quatro segmentos. — Us interruptor destizante mini — tipo HH MATERIAIS DIVERSOS — Uma caixa plistica para abrigar a montagem. No protétipo foi utilizada uma com dimensBes de 10 x 5 x4 cm.,nifo sendo eriticas essas medidas, desde que a ‘caixa comporte o circuito, o miliamperimetro e as pilhas. ~ Fig e sola para as ligacoes. — Parafuusos e porcas para fixagto do medidor, do interruptor ¢ do circuito, — Tinta em spray para acabamento da caixa, — Letras decaledveis ou auto-adesivas para marcacto dos controles, saides, etc. MONTAGEM ‘A ilustrago 1 mostra a identificagto dos terminais do transfstor ¢ do medidor utilizados no DETETOR. Se 0 transfstor utilizado for um equivalente, serd con- 18 veniente solicitar-se, no local da compra, a correta identificago dos seus terminais, ‘que poder eventualmente ser diferente da mostrada no deseniho. Também o miliam- perimetro tem, normalmente, impressa em seu corpo, junto aos terminais, a sua cor- reta polarizaggo (+e — ). Guie-se diretamente pela marcagdo existente no medidor que empregar. Inicialmente, prepare a caixa para 0 DETETOR, orientando-se basicamente pela ilustragdo de abertura, que dé uma idéia geral da disposi¢fo adotada no protétipo. ssa disposigo, contudo, nfo 6 critica, podendo ser alterada a critério do hobbysta, {A furago ¢ feita pelo “velho método” do prego aquecido, jé detalhado em volumes anteriores da revista. (© préximo passo é a confecgto dos sensores, que sfo mostrados no desenho 2, Notar que todas as fitas cobreadas das placas de circuito impresso devem ser curto- citcuitadas, com pequenos pedagos de fio, soldados. Ao centro da ultima fita, solde tum pedago de fio simples, com 50 om. de comprimento. A outra extremidade do fio, solde um conetor “banana” macho. Os dois sensores $40 idénticos, 0 circuito propriamente (que é muito simples) tem o seu chapeado mostrado na ilustragdo 3. Os ndmeros 1, 2, 3 ¢ 4 podem ser marcados a lépis na barra de termi- nais, para facilitar a identificaggo das ligagdes ¢ evitar erros. Se a ilustragdo for se- ida com cuidado, ndo deverao ocorrer problemas. Na face frontal da caixa, fixe © medidor, o potenciémetto (Serre 0 seu eixo no tamanho conveniente ¢ parafuse 0 “knob”, o interruptor © 05 conetores “banana” fémea. A barra de terminais com Co cireuito ¢ 0 conjunto de pillas devem ser fixados dentro da caixa, (WA CHAVE i es 5) AJUSTE ZERO P= 19 ei ‘SENSORES CI DETETANDO AS MENTIRAS Terminada a montagem, ¢ tudo cuidadosamente conferido, voce pode fazer 0 primeiro teste com © DETETOR, Chame uma outra pessoa para auxiliéb, Ligue os sonsores 40s conetores respectivos (ver ilustrago de abertura). Pega que a pessoa co- logue as duas mos espalmadas sobre os dois sensores. Ligue 0 interruptor. O medi- dor devera sofror uma deflexdo qualquer. Atue no potencidmetro de ajuste. até que © ponteito do medidor indique zer0. Tudo pronto: faga uma série cle perguntas & pessoa, procurando induzi-la a contar uma mentirinha qualquer, ou a responder fal- samente a pelo menos uma das perguntas (Isso nao sera muito dificil se levarmos em conta que foda pessoa tem algum assunto que prefere nfo revelar ou que nfo gosta de abordar, mesmo com um amiga. . .). No momento que a pessoa em “interrogatorio” precisar exereer um “esforgo” pata dar determinada resposta (sinal de que estar mentindo, falseandc ou escon- dendo alguma coisa, ..), 0 ponteiro do medidor defletira para a direita, “fagrando” (0 na resposta, Notar que a deflexdo do ponteiro costuma ocorrer um ‘ou dois segunidos apos a resposta “mentirosa”, porque as reagGes organicas nfo so ‘Go rapidas quanto a Sensibilidade eletronica do aparelho. Da mesma forma, 0 pon- {iro levardé mais um ou dois segundos para tetornar & posigzo zero, queé o tempo necessirio para que o interrogado se acalme e reassuma seu controle :mocional, 20 Mesmo *mentirinhas” sem a menor gravidade sto detetadas, acusadas por ma mientos pequenos porém perceptiveis do ponteiro, Pessoas normalmente muito exci tiveis ou nervosas, catisardo deflexdes grandes ¢ de retorno lento no ponteiro, assim ‘que, sejam “obrigadas” a mentir! Para facilitar as coisas, use 0 método psicol6gico (que voo® deve ter visto em algum filme) da policia norte-americana: faga uma série de perguntas banais, as quais a pessoa nfo tenha a menor necessidade de mentir, do tipo: “Qual é 0 seu nome?”, “Onde vocé nasceu?”, “Qual é a eor de roupa que voce mais gosta?”, ete, No meio dessa série de perguntas sem conseqiiéncia, introduza al- gums bem capciosas, como “E verdade que yoot saiu com a minha namorada on- tem a noite?” ou “Confirme que vor? andou falando mal de mim na minha ausé cia. ..". Sea pessoa responder “nfo” € “no” as duas iltimas perguntas, e'0 pontei- 10 ndo se mexer, € realmente um amigo sineero. Nao fique muito magoado, contu do, se 0 ponteiro der pulos enormes durante essas respostas. .. sso apenas compro- vari a eficdcia do DETETOR. ‘© diagrama esquemético do DETETOR DE MENTIRAS esti na ilustragao 4. Mesmo o mais iniciante dos hobbystas reconhecerd sta extroma simplicidade. Devi do 4 interessante curiosidade do aparelhho, contudo, até os “vetereanos” se animardo a monti-lo, ‘Apenas uma adverténcia final: nfo aconselhamos a “brincar” com o DETETOR “‘nterrogando” sua namoradinha, noiva ou esposa, ¢ nem sendo “interrogado" por elas. Surprésas um tanto desagradaveis poderdo surgir. . . Ha coisas que ¢ melhor, simplesmente, ao saber, . ition ATENGAO: O LEITOR PARTICIPA! {A yoglo DICAS PARA © HOBBYSTA esté permanentemente aberta a idsias, “macotes", “teu ques", pequenos circuitos © exporignelas enviados pelos Jeitores de DIVIRTA-SE. COM A ELE: TRONICA, desde que dentro do espirito das dieasjé publicadas. A publicagao das idias envia las polos Icitores, entretanto, estaré condicionada a crtérios tgenicos ede espago determinados pola revista 21 Salva-Plantas ‘Todos sabernos que as plantas “domésticas”, principalmente a8 mais delicadas — samambaias, orquideas, ete —, que sf0 cultivadas em vasos, dentro de casa, necessi tam de um nivel de unidade constante, sem 0 qual poder definhar e morrer. En- tretanto, a agitagfo da vida moderna nos faz, frequentemente, esquecer de regé-las, Na maioria das vezes, s6 percebemos esse esquecimento ao ver as folhagens amarele- cidas ¢ as flores murchas, com a pobre planta “agonizando”, sem que possamos fa- zer mais nada para salvicla. ‘As campanhas dos ecologistas tém enfatizado a necessidade de “preservarmos o verde". Set que 2 eletronica poderia tos auxiliar nessa nobre missfo? A resposta & 22 positiva (pelo menos no que diz respeito ds plantas que temos em cass, nos vaso). ( presente artigo descreve 0 projeto de um auténtico SALVA-PLANTAS, um dis- positivo eletrOnico que nos avisa, automaticamente, com um sinal luminoso pulst til, quando o nivel de umidade da terra do vaso onde a planta esté coloceda cair muito, advertindo-nos para regé-la ¢ evitando que a coitada “morrs de sede”. 0 projeto alia simplicidade, utilidade e baixo custo (como todos publicados em DIVIRTA-SE COM A ELETRONICA). Tambgm o tamanho final do aparelho ¢ bem reduzido, possibilitando sua utilizagfo mesmo em vasos pequenos. Se voce voce gosta realmente das suas plantas, nfo haveré melhor presente para elas do que a construgao do SALVA PLANTAS. eee LISTA DE PEGAS — Um Circuito Integrado CMOS 4001 (0 integrado pode ser forne (ou mais letras, antes ou depois da numeragfo), ~ Um transistor BC307 (Qualquer outro do tipo PNP para baixa freqiéncia e baixa poténcia poderd ser usado em substituicgo. Em caso de equivalentes, recomenda- se pedir a identificago dos terminais no local da compra), — Um LED (Diodo Emissor de Luz), vermelho, mini, tipo, TIL209 ou equivalente. com uma 23 FURO PARA © LED FURS PARA AS PONTAS ‘SENSORAS Qualquer outro LED vermelho, de baixo prego, poderd ser usado como equiva- lente. ~ Um resistor de 47022 x 1/4 de watt, ~ Dols resstores de 10K x 1/4 de watt. ~ Um resistor de IMS x 1/4 de watt, ~ Um resistor de 3M90 x 1/4 de watt. = Um “TrimPot” de 47KQ. — Um capacitor, de qualquer tipo, de .1aF. ~ Quatro pilhas pequenas de 1,5 volts cada, com 0 respectivo suporte. — Una palca padrio de Circuito Impresso, do tipo destinado & insergio de apenas ‘um Cireuito Integrado. ; — Um pedago de barra de conetores parafusados — tipo Weston — com dois seg: mentos, (Esse pedago pode ser cortado de uma barra inteira que, normalmente, tem 12 segmentos) Dois pedagos de fio de cobre grosso, nd, com cerca de 5 cm. cada, — Uma caixa pléstica para abrigar a montagem (No protéripo foi utilizada a nossa “‘yelha amiga” saboneteira, medindo 9 x 6 x4 cm). 24 MATERIAIS DIVERSOS — Fio de solda para as ligagdes. — Cola de epoxy para a fixagio do LED. ~ Parafusos e porcas 3/32 para a fixagfo da placa de Circuito Impresso 8 caixa. — Tinta em spray e letras decalcdveis ou auto-adesivas para acabamento & marcapfo da caixa, MONTAGEM Primeiramente, deve-se observar 0 desenho 1 para se “aprender” a pinagem do Circuito Integrado (vista por cima, na ilustragGo) e os terminais do transistor ¢ do LED. Esses componentes devem ser ligados de forma rigorosamente correta, pois qualquer inverséo poderd danificé-los. Junto as ilustragées do transistor e do LED esté0. seus simbolos esquemiéticos. Quanto ao Integrado, 0 desenho mostra tam: bém suas “entranhas”. £ interessante comparar com. 0 “esquema” do SALVA: PLANTAS, no fim do artigo. A furacao da caixa ¢ bem simples e est4 ilustrada no desenho 2, Os furos sfo feitos com prego aquecido na chama de uma vela, pois o pléstico é macio e facil de “trabalhar”. Depois devem ser escareados até 0 tamanho suficiente, utilizando- Positivo PLAS NEGATIVO PiLHaS 28 Toni Soinininiinninnnonnnnnnonoy ‘se uma fertamenta de ponta aflada (até uma tesoura serve). 'A montagem propriamente est4 no desenho 3 (chapeado). Muita ateng3o aos ‘componentes polarizados (inteprado, transistor e LED). Atengdo também aos jumps” (pedagos de fio simples interligando dois ou mais furos da plaquinha de impresso). Os nomeros de 1 a 14 marcados junto aos furos das bordas da place, re- ferem-se & pinagem do integrado (ver novamente o desenho 1, se for necessirio) servem para orientar as ligagOes, evitando-se erros. Faga todas as ligagbes cuidadosa ‘mente, conferindo tudo a0 final, (Os dois pedagosde fio de cobre grosso (ver LISA DE PEAS) dévem ser ligados ‘ao circuito com o aux(lio da barra de conetores com dois segmentos (ver 4 esquerda do desenho 3). Depois de tudo pronto e conferido, instale a placa dentro da caixa ¢ conete 0 circuito as pilhas. Notar que o SALVA-PLANTAS no tem interruptor de liga-desliga, A raz20 disso ¢ que 0 consumo do aparelho, quando em situaydo de “espera” & irtisério, nfo justificando a presenga do interruptor, ¢ simplificando a montage. A ilustragdo de abertura mostra a posigdo que devem ocupar as “pontas sensoras” (pedagos de fio de cobre grosso), saida da base da caixinha. CALIBRACAO Tudo pronto ¢ acondicionado na caixa, podemos passar 8 calibragdo do SALVA- PLANTAS. Esse operago 6 simples e ird requerer 0 so monentineo de um resistor de 22KQ ou 27K&. Pegue esse resistor e ligue provisoriamente seus terminais as duas “pontas sensoras” do SALVA-PLANTAS, Se o LED ndo estiver piscando, gire lentamente 0 “trim-pot” até 0 exato ponto em que o LED comece a piscar. Deixe © “trim-pot” nessa posigd0, pois 0 circuito jd estard devidamente calibrado. Se, contu- do, a0 ligar 0 resistor as “‘pontas sensoras”* 0 LED comegat a piscar imediatamente, sire 0 “trim-pot” até que 0 LED se apague. Em seguida retorne lentamente 0 “trim: pot”, em sentido contrario, parando 0 ajuste no exato ponto em que o LED reco: ‘mace a piscar, No toque mais no “‘trim-pot”, pois a calibragdo estara completa. eee SALVANDO AS PLANTAS © SALVA-PLANTAS deve ficar permanentemente instalado no vaso em que est a planta a ser protegida, Enfie as “‘pontas sensoras” na terra do yaso, de maneira que ‘pelo menos dois ou. trés centimetros delas penetrem na terra, a alguma distancia da raiz da planta (cuidado para nao danificar raizes de plantas sensiveis, come as oF- 28 quitteas, por exemplo), Se a terra estiver com um nivel bom de umidade, © LED do SALVA-PLANTAS permaneceré apagado. Quando, em virtude da evaporagio natu- ral, a égua se evaporar, secando a terra do vaso, 0 LED comegard imediatamente a piscar, avisando que a planta deve ser regada com urgéncia. ‘Notar que a palavra “terra”, citada varias vezes no presente artigo, 6 apenas uma -citagao genérica, O SALVA-PLANTAS atuard perfeitamente mesmo em “solos” es- peciais (que slgumas plantas requerem), tais como xaxim, compostos adubados, areia, ete, Em qualquer dessas circunsténcias, o aparelho avisard quando o nivel de umidade cair a umn Valor insuficiente para o “bem estar” da planta, 0 exquema do SALVA-PLANTAS est na ilustragao 4, O hobbysta mais “ousa- do”, que quiser fazer algumas experiéncias com 0 circuito, poderd, se desejar alterar a freqiéncia das piscadias do LED, mudar os valores do resistor de 3M9Q ou do ca- ‘pacitor de .141F ou ainda de ambos. Quanto maior for o valor desses componentes, ‘nais fenta seré a freqiiéncia das piscadas, Em contrapartida, se 0 valor de um ou de ambos os componentes for redid, as piseadas ficardo mais népiias. 27 Baterimetro (CARRO) TTemos procurado apresentar com frequéncia, pelo menos uma montzgem ert ca- da ntimero da revista, de projet destinado ao uso em veiculos (carro ou moto). As- sim foi que no Vol. 2 publicamos 0 MOTO-ALARMA eno Vol. 30 TEMPORIZA- DOR PARA LUZ DE CORTESLA eo REFORCADOR DE SOM. 0 projéto ora des- crito, que denominamos BATERIMETRO ¢ um dispositivo que monitora constan- temente a condig%o de carga da bateria do veiculo, acendendo a luz de alarma assim que o potencial (voltagem) nos terminais da bateria caia a um nivel inaeitavel para ‘© bom funcionamento do sistema elétrico do carro. Trata-se de um instrumento que retine utilidade ¢ baixo custo, ‘substituindo di- retamente © voltimetro de painel (de “ponteiro”) com grandes vantagens. © vol- timetro comum de panel, além de ser caro, nfo & muito preciso ¢ a sua leitura nto € confortivel para a pessoa que estd no volante, ‘Além disso, 0 BATERIMETRO poderd salvar o leitor da compra de uma bateria nova, pois o uso constante da mesma em condigdes de 'sub-carga” (menos de 10,5 v) encurtard sensivelmente sua vida util, podendo mesmo inutiliz4la definifivamente. O circuito da presente montagem “avisarii” 0 motorista que a carga estd abaixo do normal e que, portanto, deye ser providenciada uma recarga para a bateria, ou um juste nos telés reguladores que ficam entre o dinamo ea bateris. 28 trinidtcdioididtdinidcnidinininioiddnnininicninnnnnnnniony inninnininioinnininnionioninnnnri inte tet tk, LISTA DE PEGAS Um Circuito Integrado 741 (Este integrado, que recebe a designagto geral de “Amplificador Operacional”, pode ser fornecido com os prefixes UA, NE, IM ‘U outros, mas sempre com # numeragdo 741), Um LED (Diodo Emissor de Luz) vermetho, mini, de qualquer tipo ( No proté- tipo foi usado um TIL209). Um Diodo Zener para 4v7 x 400 mW (Pode ser utilizado 0 1N750 ou equivalen- te, desde que com as mesmas caracteristicas de voltagem e corrente). Umtesistor de IKS? x 1/4 de watt. — Umresistor de 1K20 x 1/4 de watt. Um “Trim-Pot" de 10K. ‘Uma placa padrifo de Circuito Impresso, do tipo destinado & inserpfo de apenas ‘um circuito integrado, Pode-se usar a Solhar 20-143 ou equivalente. MATERIAIS DIVERSOS Fi ¢ solda para as ligagbes. Caixa plistica pequena para abrigar a montagem. No protétipo foi utilizada uma ‘com dimensOes de 6 x4 x 1,5. em. Cola de epoxy para fixago do LED. 29 POSiTIVO DA BATERIA (Wi CHAVE, DE IGNIC AO) MASSA (NEGATIVO)DO VEIEULO Duis terininais Conctores do eneaixe (de lato) do tipo utilizado ao sistema elétri- 0 de veiculos. — Tinta em spray e letras auto-adesivas para acabamento © marcagfo da caixinha. MONTAGEM A construggo do BATERIMETRO € muito simples, podendo ser tenteda mesmo por aqueles que nunca “transaram” antes com cletronica, Os hobbystas que nos acompanham desde 0 Yol. 1 no terfo a menor dificuldade, Inicialmente deve ser observada a figura 1 que mostra os componentes principais do circuito, A esquerda o Circuito Integrado, com a sua pinagem, vista por cima. Notem que & um integrado de & pinos (e nfo de 14 ou 16 como costumam ser ust os nas montagens publicadas em DIVIRTA-SE COM A ELETRONICA). A direita ‘ye-se 0 LED, a0 lado do seu simbolo e 0 Diodo Zener, também com seu simbolo es- quematico. E importante, principalmente para o novato, familiarizar-se bem com es. ses componenites que nfo poxlem, sob hip6tese algumna, serem ligados “invertidos’ ‘ou de forma indevida, sob pena de serem inutilizados. ‘Em seguida, observando 0 desenho 2 (chapeado) faya a ligagao e soldagem dos eomponentes § placa. Atengfo para a posiefo do integrado em relagio aos “furi- 30 foto att ee AAI hos” do Circuito Impresio, Atengsio também aos “jumps” (pedagos simples de fio interlipando dois furinhos), Use ferro de baixa wattagem (maximo 30 watts) e solda fina, de baixo ponto de fusto, Evite soldagens muito demoradas, que podem sobrea- quecer ¢ danificar certos componentes, principalmente o integrado, © LED ¢ 0 Ze- ner. Tudo pronto, confita cuidadosamente todas as ligagbes ¢ passe a calibragio do cireulto, descrita a seguir. . CALIBRAGAO Considera-se que uma bateria (nominalmente de 12 volts) esta “baixa", quando ‘a tensdo entre seus terminais caia 10,5 v. ou menos, A funggo do BATERIMETRO 6 de avisar (pelo acendimento do LED) tfo logo a voltagem caia aos 10,5 v.. Para a calibragfo, necessitaremos de uma fonte que fornega exatamente esses 10,5 V., Isso nifo ¢ dificil de conseguir, se forem utilizadas seze pilhas comuns, de 1,5 v. cada, perfazendo 0s 10,5 ¥. necessérios. Ligue provisoriamente o fio “positive da bateria’ do circuito ao positive do conjunto de pilhas ¢ 0 fio “massa” a0 negativo do con- junto de pilhas, Se, efetuadas essas ligagdes provisbrias, 0 LED acender, gire 0 ‘“trim-pot” até que ele se apague, Em seguida, tome a girar o “trimpot”, agort em sentido contrdria, e Bem fentamente, parando exatamente no pont em que 0 ‘LED tornar a iluminar-se. Ndo toque mais no “trim-pot”, pois a calibragao jf esta- ri feita, Se acontever 0 eontritio, isto ¢: 0 LED permanecer apagado a0 se ligar 0 circu ‘to a0 conjunto: de pilhas, basta girar-se 0 “trimpot”, parando precisamente no pon- toem que.o LED ACENDER. A calibragdo estard feita. Desligue 0 BATERIMETRO do conjunto de pilhas. eee INSTALANDO © BATERTMPTRO Antes de instalé-lo definitivamente no vesculo, é eonveniente banhar-se 0 circu to com um jato de tinta em spray, para “impermeabilizar"” os componentes contra as condigbes adversas normalmente ocorrentes nis yeiculos, Esse jato de spray terd também a fungio de “Imobilizar” 0 “trim-pot”, evitando que a calibragao seja alte ada com 0 tempo, devido as vibrag6es naturals do carro, Coloque 0 eitcuito na cai- xxinha, guiando-se, se assim 0 quiser, pela ilustraggo de abertura do presente artigo Fixe LED em sua posigdo com uma gota de cola de epoxy. A caixa pode ser fixa- da na base do painel de virias maneiras, A nossa sugestfo é que seja colado um pe- quono imf a0 lado superior da caixa, que a fard aderir facilmente a qualquer ponto ZENER av7 400m = massa(NecAtivo) DoVEICULO metélico do painel. Os fios que saem do BATERIMETRO devem ser ligados, com- forme indicado (Ver desenho 2) A “massa” (negative) do carro & a0 positivo da ba- teria, ia chave de ignigz0. ‘Aqueles que preferirem orientar-se diretamente pelo ésquema do citcuito, po: dem consultar o desenho 3 ¢ efetuar a montagem coma aparéncia finale 0 sistema que bem the aprouver, jf que 0 citcuito no € eritico, PROFESSORES E ESTUDANTES DE ELETRONICA escrevam-nos, apresentando suas idéias e sugestoes 32 Lampada Magica ‘A moderna eletrénica nos possibilita realizar verdadeiro: zes de deixar boquiabertos os “leigos”” no assunto, A LAMPADA MAGICA é uma curiosidade eletronica, um bringuedo, mas 0 seu desempenho é tio interessante e surpreendente, que o amador teri grande satisfagio na sua montagem, Basicamente, o citcuito comands uma limpada comum que pode ser acesa com um fosfore e apagada com os dedos molhados ern saliva, exatamente como se faz com uma vela\ Como foi dito, 0 “truque” é realmente surpreendente e, mesmo 08 mais “espertinhos” ndo conseguirao desvendé-lo facilmente. ‘A montage é muito simples, utiliza poucos. componentes ¢ o seu custo final nfo ¢ elevado. Seré. muito fécil, até para o principiante, executé-a com éxito, bas- tando ter alguna pratica no uso do ferro de soldar, ilagres", coisas capa- 33 VESSEL ETT ETT TIT TIT IOITT LISTA DE PECAS ~ Um transfstor BC549 ou equivalente (pode ser usado em substituieo, qualquer Outro tipo NPN, para baixa frequiéncia e baixa ou média poténcia), — Um LDR (Resistor Dependente da Luz) de qualquer tipo. Um “TrimPot" de 472, — Uma lampada de 6 volts x 40 mitiampéres, — Uma bateria de 9 volts (a “quadradinha’”) com o respectivo conetor. — Uminterruptor deslizante simples, tipo HH. é — Um pedago de barra de terminais com quatro segmentos, MATERIAIS DIVERSOS (Alguns desses materiais vo depender do acabamento e aspecto final que se queira dar 4 LAMPADA MAGICA. A lista abaixo refere-se especificamente aos materiais utilizados no protétipo, admitindo variagdes, & critério do montador). — Fio e solda para as ligagdes. Parafusos ¢ porcas para a fixagio da barra de terminais e do interruptor. — Soquete para a limpada — baioneta ou rosca, dependendo do tipo d: lampada iutilizads = Unna caixa pldstica (saboneteira), medindo 9 x 6 x 4 em. para abrigar a parte principal da montagem. — Uma caixa plistica medindo 6 x 6 x 4 em. — Um pedago de material translicido qualquer medindo 6 x 6 cm. No prototipo . foram utilizados, com éxito, acrilico, papel vegetal e papel manteiga. Paper teavsieino ~ Cola de epoxy. (VEGETAL OU *ianfeion’) — Tinta em spray ¢ letras adesivas para acabamento e marcagfo da caixa. MONTAGEM Inicialmente deve-se preparar @ caixa para a LAMPADA MAGICA, A ilustragio FURO PARA A 1 mostra em detalhes a furagHo e disposigdo geral dos “containers”, Notar que a FRAN caixa maior (base do desenho) servird para abrigar a parte principal da montagem (cireuito, bateria, limpada ¢ interruptor), enquanto a caixa menor, montada em. ‘L' sobre a maior, abrigard apenas o LDR, que deverd ficar “encondido” pela “janela” de material transiicido, colado como se fosse uma “tampa” na caixinhs. A disposigo em “L” da montagem é a mais conveniente para se obter o efeito FUROS PARA INTERRUPTOR eletrdnico desejado, como seré explicado mais adiante. A ilustrago de abertura dé uma boa iddia também do aspecto final que se dew ao protétipa. Notar que a Kimps- 34 35 nintiinintiinnioninnioininintiniiconininnint fetdtdiotiotintnintnindtiittontnintotdioidnnonnst da deve ficar bem @ frente da janela de material teanslicido que oculta o LDR. Isso € fundamental para 0 bom desempenho do circuito. desenho 2 destina-se a familiarizar © hobbysta com o aspecto ¢ 0s terminals do transistor (a esquerda), bem como o seu respectivo simbolo esquemético. A direita a ilustrago, também junto do seu simbolo, esto mostrados alguns aspectos mais comuns do LDR. Mesmo que ele difira um pouco dos tr8s tipos ilustrados, no se preocupe, 0 cireuito prevé a possibilidade de ajuste para compensar qualcuer varia- fo de carscteristica desse componente, através da atvagio do “trimpot”. O chapeado do circuito esté no desonio 3. Gragas ao pequeno niimero de com: ‘ponentes a0 tamanho reduzido das pecas, a montagem ficaré bem compacta, mes- ‘mo utilizando-se a técnica de “barra de terminais”, entretanto, aqueles que quise- tem tornar a “coisa” ainda menor, poderdo tentar a montagem em placa d> eircuito impresso (tanto do tipo “padrio”, como especialmente projetada para o circuito), Os niimeros de 1 a 4 junto aos terminais da barra, podem ser marcados a pis pelo hobbysta, facilitando a identificagao das ligagdes e evitando erros ou inversoes. Es- pecial atengfo deve ser dada 8 correta posig0 do transistor, que ndo pode ser ligado de forma diferente da mostrada, sob pena de sua inutilizaeo, No caso de se utilizar um equivatente do transistor relacionado na LISTA DE PEGAS, 6 conveniente soli- citar-se a0 balconista, no momento da compra da pega, a correta identificacgo dos seus termifais que pode, eventalmente, diferit da mostrada nas iustrag6es 2 3. Terminada a montagem, instale tudo nas caixinhas, cole as duas partes das caixas NEEAIWO Posttvo BATERIA (vw cHave) entre si, conete a bateria e Ligue o interruptor geral, O passo seguinte é 0 ajuste do eorreto ponto de funcionamento do circuito, através do ‘‘trim-pot”. Esse ajuste & simples: se ao ligar-se 0 interruptor, a impada acender, gire 0 “txim-pot” até 0 pon- 10 exato em que @ limpada apagar. No caso da limpada estar apagada ao se ligar 0 interruptor pela primeira vez, gire 0 “trim-pot” até que ela acenda, retornando de- pois, em sentido contrério, parando no momento em que ela apagat-se novamente. ABRACADABRAL Tudo pronto e calibrado, podemos eomeear 0 “show”. Se quiser compor bem a imagem, pode usar uma cartola e uma varinha, além de fuzer-se acompanhar de uma bela jovom em trajes reduzidos, a titulo de “assistente”. Esses “apetrechos”, entre- tanto, nfo sfo imprescindiveis para o bom desempenho da “mggica”. Posicione a LAMPADA MAGICA de maneira que 0 LDR (oculto atrés do mate rial translicido) nfo receba luz forte direta, soja de urna janela, seja da kimpada do teto do aposento. Ligue o interruptor geral, Acenda um fOsforo e aproxime-o da Jimpada (ver ilustraggo de abertura); imediatamente e “miraculosamiente” a lampa- da cederd, pasmando os circunstantes! Em seguida, mothe os dedos e segure a lampa- da, para “apagé-la”, da exata maneira como se apaga um pavio de vela. A limpada apagard, obediente a0 seu gesto! Repita a “migica”” quantas vézes quiser. Os amigos ficarfo impressionados ¢ no conseguirso perceber qual o “truque”. Para aqueles que ainda nd perceberam 0 “segredo” vamos explicar: ao se aprox mar 0 fosforo o fésforo de kimpada, na verdade ilumina-se também o LDR, através da janela translicida, “Sentindo” a presenga da luz do fosforo, 0 LDR comanda 0 transistor que aciona a mpada, acendendo-a. Nesse instante, 0 f6sforo pode ser afastado, pois a propria luz proveniente da lémpada passaré a atuar sobre 0 LDR, ‘mantendo 0 circuito em operagto. No ato de “apagar”, o que ocorte é que os dedos do “‘mégico"’, a0 envolver a lampada, impedem momentaneamente que a sua luz atinja 0 LDR, cortanda a operagdo do cireuito, desligando a lampada! Simples, nfo é ? Acreditamos que ficou claro 0 motivo pelo qual é necesséria a montagem em “L” das caixas, para que o LDR fique sempre com a sua superficie sensora vol tada Giretamente para a lampada, sendo iluminado por ela sempre que estiver acesa 37 O diagrama esquemitico da LAMPADA MAGICA esté ho Pat Secdae” tors cr cuacce oo ie a ape 46 LS mentada por una bateria de 9 volts. As rates so simples: primer porgus ease uma perda natural, pela ago resistiva do transistor, mesmo quando este est4 con- duzinda plenamente a corrente e segundo porque, fazendo-se a limpada trabalhar com uma tensfo um pouco superior 4 sua-voltagem nominal, consegue-se uma ilu- asnato ben forte, capaz de impressonar”o LDR mesmo através da jane tans Participe da secao “DICAS PARA O HOBBYSTA” Provador Automatico de Transistores e Diodos E grande a dificuldade com que se defronta o hobbysta quando precisa determi: nar se um transistor ou diodo encontram-se em bom estado. Os equipamentos ‘‘pro- fissionais” de teste sfo, normalmente, muito earos, “escapando"' do alcance do bol- so do amador da eletrOnica. No entanto, depois do multimetro, provavelmente o aparelhio de banceda mais importante 6, justamente, o provador de transistores @ diodos. O projeta ora des. crito vem suptir essa importante lacuna na bancada do hobbysta, sem “estourar” seu or¢amento ¢ sem eausar-lhe “ores de cabeca”, pois a montagem é simples ¢ barata, Apesar disso, o PROVADOR AUTOMATICO DE TRANSISTORES E DIO- DOS tem um desempenho comparivel 2 um caro equipamento de bancads, realizan- o de forma simples e direta os testes essenciais a que se pode submeter um semi: condutor, indicando de maneira precisa s¢ um transistor € do tipo PNP ou NPN, s= esté “bom, “aberto™ ou “em curto”. Os diodos também sfo testados com facilida- de, obtendo-se a indicagfo do seu estado: “bom, “aberto” ou em curto”, além da indicagfo da sua polaridade. (0 PROVADOR AUTOMATICO se revelaré de enorme utilidade, principalmente 39 Cie para aqueles amadores que costumam “reaproveitar” componentes, extraindo-se de velhos rédios tunutilizados, por exemplo (veja 0 artigo COMO ADQUIRIR COMPO- NENTES A “PRECO DE BANANA", nesic mesmo volume). E muito comum que esses Componentes reaproveitados tenham suas inscrigoes. e cédigos apagados pelo tempo, deixando © hobbysta inteiramento “no ar” quanto ao seu tipo ou estado. Com 0 PROVADOR, ser facil determinar o tipo geral e 0 estado operacional do componente, nim tépido teste. Também para os “consertasiores de fim de semana” 0 PROVADOR seri itil na busca e pesquisa de defeitos em radio, amplificadores, etc., que usem componentes semicondutores (transistores © diodos). © projeto foi desenvolvido de forma “uni- versal”, de maneira que o PROVADOR AUTOMATICO possa testar, sem qualquer ajuste prévio, transistores de pequena, médis ou grande poténcia, para baixa ou alta freqliéncia e diodos para pequenis ou grandes tonsGes ¢ correntes. LISTA DE PEGAS — Unt Circuito Integrado CMOS 4011 (poderd ser usudo em substituiglo, sem ‘qualquer slteragao ma pinagem, © integrado C.MOS 4001). - Um LED (Diodo Emissor de Luz) vermelho, mini—tipo TIL 209 ou equivalente, — Um LED (Diodo Emissor de Luz) verde, mini — tipo TIL 211 ou equivalente. — Um resistor de 10K 2 x 1/4 de watt. ~ Um resistor de 47K x 1/4 de watt. — Um capacitor de «IF de qualquer tipo. — Um capacitor eletrolitico de 100¢F x 16 volts. — Uma bateria de 9 volts (a “quadradinha”?) com seu respectivo conetor. — Um interruptor simples deslizante, tipo HH. — Trés garras “acaré"” mini, isoladas, em cores diferentes. — Uma placa padrfo de Circuito Impressa, do tipo destinado @ inseredo de apenas um Circuito Integrado, MATERIAIS DIVERSOS — Fio e soda para as ligagdes, — Parafusos e poreas para a fixagdo da placa de Circuito Impresso e do interruptor — Cola de epoxy para a fixagto dos LEDs. — Tinta em spray ¢ letras decaledveis ou auto-adesivas para acabamento marcagio da caixa. — Uma caixa com dimensbes de 9 x 6 x 4 em. (saboneteira pli ). CAPACITOR ELETROLITICO oe MONTAGEM A ilustrago 1 mostra 03 componentes principais da montagem, cujas pinagens © disposiggo dos terminais devem ser observados com atengfo, antes de se iniciar a construsio do PROVADOR. A esquerda, juntamente com seu simbolo esquemiti- £0, 0 capacitor eletrolitico, que 6 um componente polarizado, no podendo ser li gado de forsha “invertida”, Ao contro, o Circuito Integrado, com sua pindgem (no ‘aso de uso do equivalente, citado na LISTA DE PECAS, a pinagem seré idéntica, podendo ser substituido ‘sem susto”), A direita da ilustraglo, o aspecio e 0 simbo- Jo dos LEDs. 5 (0 preparo da caixa poderd, se assim o montador quiser, ser inspirado na ilustra- fo de abertura. Os furos para os LEDs, interruptor e fios de “sa{da” podem ser feitos pelo método jé descrito do prego aquecido na chama de uma yela ¢ depois ‘seareados até atingirem o tamanho stficiente para a pascagem das pegas. ‘A montagem propriamente (chapeado) esta fio desenho 2. Muita atengio a cor- reta posigdo dos componentes (principalmente do Integrado) em relagao & placa de Circuito Impresso (que é vista, na ilustraez0, pelo seu lado nfo eobreado). Os hdimros de 1a 14 junto aos furos das bordas da placa, referemese diretamente a pi- ragem do Integrado, Revomenda-se marcé-los # lépis, para facilitar « identificagto ddas diversas ligagbes, Atenezo 20s “Jumps”, interligando dois ou mais “furinhos” da 4

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