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Sexta-feiva, 5 de Fevereiro de 2010 ARIO DAREPUBLICA ORGAO OFICIAL DA REPUBLICA DE ANGOLA [Série — N23 Prego deste mimero — Kz: 360,00 “Foe wcareapncevla, weer Oa QO ‘ASSINATURAS “0 peng ce ada ata abled an Dears ‘alata 9 ninclo « acdaanins do «Diane 2 Ana | ee epiiva 1c 2Asériendde Ke: 7560 e pa a TRepuulicav, dove ev dvips & tgrenea| 228208888 kr ara27spn | 3F sine Ke 95.00, acrescidn dp repenive a aise 8 he Kz; 235230.09 | lwpoa do sla, degersendo pubig3n ea acon! ~ Fem Lande Chisa Pot (206 Ke: (2350000 | 9%strode dei pets acct sa Tiseareia = End Tees! dmpreaaty Aarne. ee ee SUMARIO Assemblela Nacional Constituiso da Replica de Aagela, 2010 ASSEMBLEIA HACIONAL CONSTITUIGAO DA REPUBLICA DE ANGOLA PREAMBULO Nés, 0 Povo de Angola, atraws des nossos Iidimes representantes, Depulados da Nagic livremente elsitos ane eleigtes parlamentares de Seternro ie 2008; (Giemes de que essaseleigfies se insetem na longe tradico {de lua do pove angolano pela comguista da ssa cidacania © Independencia, proclamada no dia 11 de Novembro de 1975, ‘data em que entow em vigor 2 primaiza Lei Cunstitucianal da histicia de Angola, corajosaments preservade gragas 20s secrificios eolectives para defender a sobecania wacional ea integsidade trctovial do Pas: ‘Tendo recsbide, por via da reforida cacelha popular e por ferga do disposto no srtige 158." da Let Constitucional de 1992, anabree indectindvel mandatade proceser A claboraghs| ‘eeprovagio da Constimigto de Reputica de Angola; (Ciinsciox da grands importincia e magna vilia de quo x2 reveste a feitura e adopco da lei primeica e fundemental do Estado e da sociedade angolena; Desraczuda que a Canstieuigao da Repiblica de Angola se Gliae enquadse divectamente 18 jf loagae pessistente lata do pove angalamo, prineire, para tesisir & ocupazao colonia dora, depois para coumuista « independéncis e adipnidade de tum Estat voberasy e, misis tarde, para edificar, ex Augot, um Esuida democrdtice de direitoe usa sociedade just; Jnvocendy a meméria das nassos antepassidase apelancin {A sabodoris das tigdes da nassa histrla cormum, das nossas aires seculares ¢ das culturas que enriquecers a nosse vnidade Inspirados pelas tethores ligGes da uudigho africans — substram fundamontal da eulrura e da. identicade angolanas ‘Reyestidas de uma cultum de ralorincia c profundaments ccomprometis Cam areconciliagda, a igualdae, a justiga © co desenvolvimento: ‘Devididess construc uma suciedate fundad na eguidad= de oporunidades, wo compromisso, na fraternidade e 03 unidade ma doversidade, Determinadns a editiear, todos juntos, uma sociedad Just ede progresso que respeitaa vida, aigusldade, a diver- sidade.e a dignidade das pessous;, ‘Releadbuasto que aactua| Coastitigac representa cole snag do processo de esigta constituctonl inieats em 1991, coun a aprovacdo, pela Atsembleia do Poro,¢a Lein® 121, (que consagrou 2 democracia multiparidaria, as garantios dos darcitas © libeedades fundamenteis dos cidadiios ¢ 0 sistema candice de mercado, mwdssgas apcofondadas, mais tate, pola Lei de Revisdo Constitucienal n°2392; 142 DIARIO DA REPUBLICA Reafinnando 0 nosso comprossetimento cam os valores « prinefpivs fundamertsis da independéncie, scberania & Unidade do Estado democrdicn de diteto, do pluralismo de cexpresstc e de organizagio politica, da separaglo e equiltrto de poderes das és de scherenia, de sistema exonémica de mercado e do sespeito ¢ garastia dos direitos e Libecdades fundamentais do sez humenc, que constituem as traves resizes que suporiam ¢ esiruturain a preseute Constituigio: Coascientss de que urna Comstituigio como presente &, ‘ela pattha dos valorer, rincibios enormaas neta plasmaos, lum importnte factor de unidade nacional ¢ uma fore adavanea gare o deseavolvimento do Estado eds sociedude, JEmpenhandonnos, soleacrmente, uo cumprimento catito e ‘be respeito pela presente Conmtituigio e axpirands a que a mesma posturaseja a matt do vomportamento dos cidados, as foryas polftcas e de toda a sociedade angolana; Assim, invocande-e rendende picito & meméria de meos os heréis e de cada oma das angolanas ¢ dos angolanas que perderam a vida na defesa da Patria; Fiéis aps puis altos ameins do pove argolana de estabi- ligade, dignidade. Hberdade. deseavelvimento e edificagte de wm Pafs moderno, préspero, inclasivo, demacritico & socfalmente justo; Comprometides coms legado para as Futures geragics © no exerclcio da nosta soderamiss ‘Aprovamosa presents Consttuigio come Lei Supremac Famdamental da Repiitica de Angola. Tito 1 Prineipios Fundamentals ARTIOD 1 (pili de Angle) Angola é uma Repiiblica sobvrana e independente, Dbascada mi dignidade de pessos fumann e na vontade do ovo angolana, que tem como objective fundamental a construgio de oma saciedade livre, jasta, democrétiea, soliddsia, de paz, igualdade e progresso social. ARTO ‘Gistadadeaocrilco de cre) 1. ARepiblica de Angola & um Estado democtitico de irelio que tem como fundaraenlos a soberania popstar, peimado de Conattuige 6a lel, 2 ceparagto de poderes & ‘imedependércia de fingtes. a unidade nacional, plura- Tama do exgresto ede rganizasdo politica ea democracta representativa © paricipativa. 2. Repiblica de Angela promave e defends os dtetos « Lerdades fandurentals do homem, quer coro individuo quer como meri de erupns sociss argenizados,¢ asangmra © respeito ¢ & garantia da sua efectivacdo pelos poderes legislative, exccutiva e jucicial, seus Srgios ¢ instinigtes, ‘bem core poe todas as pessows singularese eolecivas, Agno 3° ‘Sobernla) 1.Asoberenia, una cindivisivel, pence an pove, que a exarce através do sufrigio universal, livre, igual, directo, srereo ¢periddico, do retererto e das demals formas extabe- Jecidas pela Constituigio, nomeadamente para a escalha dos seus vepresentaates. 2. O Esti exerce a ua soberania sobre a tralidade do territirin angolano, compreendenda cate, nos termos da esente Constitvigso, da lei e do dieito internacional, a lextensso do espace terrestre, as dguas inletiorss © © mar ‘enitsial, bem como a expago afreg, 0 solo e 9 subsolo, ¢ fundo masini © 06 letos corespondentes, 3,0 Fanilo azure jis e direitos de soberania om ratéce do conseeragio, exploragto ¢ spraveitementa dos eoumos murals, biolégiens ¢ nfo bialdgices, na zona contigs, na zona econémica exclusiva e na plataforma contsental, uos termos da lee do dzeto insemacional. Aico 4 aero de poder plc) 1. poder pottten # eereldo por qoem obterha legitimi- dade mediante processa eleitoral livre © democcaticamente exercide, nos termos da Constitnigie da let 2, Sto Megttimos e criminal mente puniveis a womuds & 0 exereicie do poder palitien com base em metos viclentos fu por avtris formas nila previsins nem confermes com Conatimigso ARTIGO 52 (Organized ieertciay 1.0 teriticio da Repcblica de Angola é historicarente definido pelas limites peagrifices de Angola tais coma exisentrsa 11 de Novembro de 1975, ata da Independtncia Nacional. 2,0 dispasto no miimero anericr nia prejudica as adigtes que tenhart side ou que veaham s ser estabelecidas por (calados iecnasionals, 3.A Repibiien de Angola organiza-se tetitoriaimemte, ar fins paiticoadministrtivos, em provincias¢ estas cm smuniefpos, padends ainda estesture.se em comunns € em. centes tertritis equivatentes, ns terms da Ceastitigtio ae I SERIE — N.* 23 — DE 5 DE FEVEREIRO DE 2010 143 4. A definigio dos limites © das caractersticas dos es tories, a sua orto, modifcagho om extingio, ro Ambito do organizagto politico-administativa, bem como 4 orgenizagio territorial para fis especias, tais como sconS:nicor, militares, estateticas,ecokigics ou similares, so fxadas pore 5. Alki fica a eseuturugio,a designagdo e e progres as vnidades urbaras ¢ dos aglomerados popnlacionais, 6.0 tesstsrio angolano # indivistvel invialivel einalie- nivel, sendo encrgicarente eombatida quaiquer acgiio de desmembramento ou de separaglo de suas purvelas, niio podria sor aliansda parte algume do teritério nackonal au dos divitos de soberania que sobte cle o Estado cxesce ARTO 6° (Supremsela da Constitute lela) 1. Constinigto #2 Lei Suprema de RepGblica de Angola. 2.0 Brtave subordina-se & Constimigde e funda-se na legalidade, devendo respeltare fureerespeitar as leis, 3, As leis, es tatadas ¢ 0s demais actos do Estado, dos Srgdox do parker focal ¢ dos entes pAblicos em geral s6 so validgs ve fore eonforaes & Conslituigho. Rng 7 Costume) B reconhecida @ validade © a forga juridica do cosine que no seja contrério & Constiniigto nem atence cartra a Gignidade da pessoa hurssna. america a sade unter) ‘A Republica de ingola€ um Estado mnititio que respeita, ra sva oxganizacdo, oy princlpios da autonamia dos érgos ver locat © da descourentragio © descertalizagae istraivas, nos ternos da Consttuigo e da Bi akIoo 97 ‘Waclaatade) 1, A macionalidade angolana pode ser originiria ou sedquirids 2.1 cidadi axgolano de origemo filha de pain demic de mesiopalidade angolusa, paseido em Angola ou ao estrengelto. 3. Prasumo-se eidadiio angolano de origem 0 zecém- -nascide acheda em tertério angelana, 4, Nenkum eidado angolano de origem pode sex privado da nuclonalidade otigindsla, 5. A lei estabelece es requisitos de aquislgao, penta ‘seaquisigdo da nacionalidade angolana. ‘ARTIGO 10! (Ease lace} 1, A Repitolien de Angola & umn Estado laico, havende separagto entre 0 Estado e a gras, 106 temos da let 2, 0 Estado recorhees e respeita xs diferentes confisstes roljgionus, 62 queis slo livres na ssa erguniznglia ona exercicio das suas actividades, desde que as mosmas se ‘conformer a Constituign eas leis da Replica do Angle. 5.0 Esto protege as iunejn as confines religions, ‘bom como o seus lapis objector de cull, desde que nfo atzalem cootta 4 Conatiuigde © & ordem piblica & 36 conform com & Consiwiglo eal. ARTIGO Us Pa curing nace L.A Repéblica de Angols € uma Nugdo de vocagio para 1 pax 0 progresso, sendy um dever do Estado ¢ um diseito © respansabilidale de todos garanic, cum respeito pela Constinuigdo © pela Tei, bem como pelas convengies iersaclona's per.© w seguranga racial 2A per tem como hase » primada do dlireta © da Jel e visa assegurar a8 condigSes necessirias & esabilidade ¢ ac desenvelsimenta do Pals 3. A segoranga cacional 6 baseada no primade do dircico ‘eda lei, ns valocizagfo do sisternaintegrado de seguranca & no fortalecimento da voncade nacional. visendo garantia da salvagunrda do Estado ¢ asseguramento ds estabilidade do desenvnivimerto, contra quaisquer omeagas © FsC03, amigo 1s (Gee destntesnctonals) 1.A Reptblica de Amgols respite ¢ aplica os prinefpios da Carta da Organizagio das Nagiea Unidas ¢ da Cane da Uside Atricane e estahslece relagaes de amizude 9 coop ‘ago cart todor as Estudas © paves, na base dos veguintes prinefpios: a) cesprita pele soberania ¢ independéncia mi 2) iguallade entre os Estados; 6 direito das povos & autodeterminagio ¢ 8 indapen- avis, 4) solegy puctfica dos contlitas; 144 DIARIO DA REPUBLICA <6) respeito dos direitos humanos; A) ip ingeréncia nos assunios imemas dos autres Estados 9) reeirocidade de vantagens;, 4) repiidio © combate an terrorism, narcotrsiico, racisme, corupelle @ wifieo de seres e érgos umancs: 4 oopersgie com todos ns paves para a poz, justiga progressa da humnidade. 2.ARepitlica de Angola defen a aboligla de todas as formas de colonislismo, agreisio, opeessio, dominio ¢ ‘xploragio nas relaglis ene os povos. 3. A Republica de Angola empetina-se ao reforya da identidade africana ¢ no fortalecimenta da acgio dos Estados africanos ex favor da potexciayio do patiménio culteal dos povos afticanos 4.0 Esinde angoluro no permite winstalayio de bases ‘militares estrangeiras no seu terttérie, sem prejutro da particfpagto, no quadro das ongenizagoes regionais ou inter- ‘acianais om forgas de manutenggo da per e em sistemas de cooperagdo militar # de seguranca celectiva agmigo 37 ‘Prete Yaermactonal) 1.0 direita internacional geval ou comm, ecebido tos ‘ermos da presente Constiuigin, faz parte integrante da ordem juriica angetana, 2. Os teatadns @ acorias intemacionais zegularmente _apravados on rabficadas vignram na order juridica engolana apés a sua publicagio oficial ¢ entrada em vigor 2a ordem Juries internacional ¢ erquante vincularer intemacio calmeate o Estado angolano, agmao tt ‘Propet peal relia (© Buiado respeita ¢ protege a propricdade privada das ‘pessous slagulures ou colectivas eu livre iniciativa ecams- mica e empresarial exercida nos termos da Canstituigao & dalei asmigo ts: (Mera) 1. tera, que constitu propricdade nvigindria do Estado, ‘pode sor tansmitia para pessoas singulares ou caleetivas, ‘endo emt vist a seu recionel e fective aproveitamento,n03 terms da Constituigan ¢ ale 12. Sto reconhecidas 4s comunidades locais o acess 9 ‘uso das terras, nos termos da tel 3. O disposto nos niwoeras anteriores ndo prejudica a posssilidade de expropriagSo pr uiidadepblica, mediante just indemnizagto, nos ermos dae. ANTICO 16! aera aaa) Os recursas naturais. sdlidos. Yiquides ou gasesos exis- tenis na soio,subsolo, no mar territorial, na rona econdinice oxclusiva @ na plataforma continental sob jurisdigla de ‘Angola sio propriedade do Estado, que determina as cond:- ‘ybes para a sua concessto, pesquisa e exslora¢de,n0s tenes da Constituigdo, da Lei e da Dizeito Internacional, agTigo 17 arid pnts) 1. Os panidos polices, wo quacro da preseme Consi- ‘wigle © de lei, concorrem, em forme ce um projests de sosiedade e de programa polio, para a organiragioe part a expresso da vertade das cldadsos, panicipando ne vida poltien ¢ ma expressly Go sufrigio universal, por meios dermeriticas e paeificos, cam respeito pelos prnelpies és Jndependénciz aacional, da uaidade nacional eda dewocraca paltica 2. A constiuigdo so funeioramenta des partidos pottiens evem, nos termes da lei respeitar os seguirtes prineipias furdamentais: a) caricter & Ambit nacionsis; 2) live constiuigSo, ehprossecugin piblica des fins; 1 Lbecdade de filing ¢ Slingo tricas 2) uilizagdo exclusiva de meios paclfcos na pros- secugto dos seus fins e imerdigio da eriaedo 08 uilizagco de oxpanizagao elitr, porary silcarinadas Aloreanizacio e fencionamente democrtticos; 1) representacividuce minima fxatla por lei; yproibigae de recebimento de contribuigées de valor ecunldlo e econdmico, provesiemzs de govemas ‘de institsigdes govenamwatals esrangeiros: A prestagi de contss da use de undos pablions. 3. Os partidos politicos devem, not sens objectives, programa ¢ prética, contibuie para: @) a comolidagio da nagio angolana » da indepen- <éncia nacione|; ya salvaguarda da incegedade teitoral ho reforgo da unidads nacional; a defesa da soberania nacional ¢ da demoerneie; 21 8 protercio das liberdsdes fundameniais dos direitos da pessoa bureaus; I SERIE — N.* 23 — DE 5 DE FEVEREIRO DE 2010 145 fo a defesa da forma republicana de Goverae € do ‘candoter laiew do Estado. 4, Os pattdas politicos t8m direito a igualdade ee trata mento por parte ax entidades que exercera 0 poder piblizo, @ireito a um watamento imparcial da imprensa piblica ¢ direitc de oposigtc democrdtica, nos wermos da Canstituigio edale! aRmico 1s {Stmboloemactoaas) 1, Sio simbeles naciontis da Repiblice de Angola & Bandeira Nacional, a lnsfpnis, Nacional e o Hino Nacivtsl 2. A Bandeira Naciowal, a lnsfgnia Nacional c © Hino [Nacicnal, simbolos da soberaais ¢ da independéncia nacio- nals, da unidade e ds integridade da RepOblica de Angela, 80 0s adoptados ayaancio da preclumagio da independéncia nacional. a 11 de Novembro de 1975 ¢ tal eoro constam da Lei Comsitucional de 1992 ¢ dos Ancxos I, e TH da presente Constimigio. 3. A lei estsbelece as especificagses técnicas © 05 Aisposisdes sobre a deferéaciae o wyo da Banira Nacional, dda Insignia Nacional ¢ do Hino Nacional. ‘ARTICO 197 (Cingeas) | Aliogea oficial da Republics de Angola & 0 portugues, 2. 0 Bstade valoriza e promave o estude, o ensine ¢ a uitizagie das demais Linguas de Angola, bem como das principais Unguns de comanieagda internacional. antigo 207 (Capital de Repilea de Ang -Acapital da Reptblice de Angola é Lusné asico 21 (Taro Fada: do tad) CConstituem tarefas fundamentsis do Estado angolane: ‘ah gecantir a Independencia nacional, a intagridade territorial c a soberania nacional; >) assexurar 0s dices, ibendades 2 garanting funds mesiaisy 9) criar progressivamente as condigtcs necossdras ara tomar efectivos o: direitos eeondmicys, socinis eculturais dea cicadas; 4) promover o bemmestar, a solidaricdade social ¢ & elevagia da qualideds de vida do povo angolamo, esigaadamente dos grupos pepulasionais mais esfavorecidoss ce) promover a erradicayio da pobreza: _D promover politcas que germitar tomar uaiversais, € gratultos os cuidados primis de sade; sl promover politicas que axseguremn 0 aceseo univer- sal ao ensio obrigalério gratuito, nos termos sefiides por lei hy promover a igualdade de diceitas e de epertuni- dades entte ox angolanos, sem preconccites de ‘origem, cag, iltagio patidra, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminagio; 2 efectuar jnvertimentos estratégicos, mastivas © permanente no capital humane, com destaxue para o desenvolvimento integral das eriangas © dos jovens, bem como na educacda, na safe, za econotais. primfria ¢ secundatie e novttos seetores estantrantes para o detenvalvimento atoesasteatn _f asseguree a por ea segoranga nacionels 1H promever a iguaidads entre © homer ¢ « mulher, 2) defender a éemocracia, assegurar © incenvivar a ‘artcipagan democritics dos cidadaos eda soxic~ dade civil nresclngio Gos problomas nacionass; .n} promover o desenvolvimente harmaningoe sus tad ern todo 0 teritrio nueionsl, protegenia 0 ambiente, 05 recursos maturais ¢ 0 patriménio histérice,cultweal ¢ aréstion nacional; 1) proveger.valorzaredignifiar as aguas angolucas de origem afticaba, come patriménio cultural. © promavero xeu deservolvimento, came linguas dle identidade naciozal ede comanicago;, 2) promever # melhoria sustentada dos {indices de ddesenolviqventa hue dos angolanes; 2) promover aexceléncia, a qualidade, inovazz0, 0 ‘empreeniedorismo, aeficituciae amodcmidade no deserrenba dos cidadivs, das instituigdes € das cmpreses ¢ serviges, non diversas expectos dla vida e setores de actividad, 4) outras pevistas na Constituico e nei. THTULO LL Direitos e Deveres Tundamentais CAPITULO T Principlos Gerais awtIUD 227 (Prince daumivesaicaded 1 Taos go7an cos direitos, das berdadese des garantias consttucionalmeate consagrados esto sujcites aoydeveres cesabelecldos ua Consituiglo ¢ ua le. 2. Os cldados angolanus que residam ou ae eneontrern, ro estrangeita goram das direits, lberdades ¢ garantias e 43 protecgto do Eatudlo & osite sujeltes ans deveres consagrala ne Cansttuigf e na lei, 146 4.Tedos thn deveres pars com a familia, sociedade eo ‘Baan e outs instiuigesJgalmenterecoubecidas €, em cexpecil, dever des 2) reapeitar os dizetos as iberdadss ea propsiedade de outrem, a moral, of bons cosaumes ¢ 0 bem by respeita © consklaar oa veus semelintes sem ‘dcriinagao de espéate algzma e manter com cles elagées que permitam promoves, aalva- squardar ¢ seforgar 0 respeito e a tolerincia 1, Todos slo iguais perante a Constituigdo & asi. 2. Ninguém pode ser prejudicado, privilegiado, peivado de qualquer ircito on isento de qualquer dever em raz da sa ascendéucia, sexo, raga, emia, cor, deficiéncia, Mngua, Toca de nascimento,religiia, soaviogdes polticas, teats. con 04 flosOfivas, geau 6 instuséo, eondigao ceonémica cop seca ou prossdo, ‘ARTIGO 14 (Winker ‘A maloridade 6 adquirida 206 18 anos, anna 25° (Eran apdtras) 1.05 entrngeizos e apStidas gozam dos diteitos, liber aces ¢ garantias fondamentais, bem como da pravegle do sao, 2.Aos catramgeims e apitridas ao vedador: @) a tinularidade ds érgios de soberania, B) os direitos eletorss, nos termos da tel, 6) acriagio on partcipacao em partis pollens; 4) ditetos de putsipayio poltca, prevists por tet; 6) acesto A careira diplométicn, D0 acesso as Forgas Armadas, 3 Policia Naciooal e 0s depos de imeligéaciae de seguranga: 8) oenereeio de fungdes na administragdo directa do Estado, nos terms ds Ie: 4 0 deamais direitos e deveres reservados extlusiva- sacate 06 cldalion angolanas pela Constnr;8 pela kei, 3. Ade cidadtos ds oomsusidades regicnais ou culivesia de que Angola eeja pate on aque aia, pode: ser aibutos, modlante convengaa internacional e em condigtes de DIARIO DA REPUBLICA zeciprocidace, direitos nfo cocferidos a estraxgeiros, salva ‘capacidade cleitoral activa e pestiva para acesso B titulari- dade dos drglos de soberania. | ARTIGO 262 Gime dos creas Pandata) {Os diceitos fundaenesis estabelecidos na presente ‘Constinuigdo nie exctuem quaisquer eutres constantes das Jeis erogras aplicSveis de ditto itecnacional. 2, Os prevelvas constinuclonsis ¢ legais relativos sos direitos Fundamentals devern ser interpretades e inegrades de harraonis cam a Declacagte Universal dos Direitos do Komem, a Cana Afficana dos Diteitos ¢o Homem © des Poros cos tratados intemacionais sobre amatbti,tatficades pela Replica de Angola 3.Na apreciaglo de litigios pelos Tribunals angolenos relativos a muntria sobre direitos fundamenteis, aplicam-s os inetramentes internucioncis referidos no nimero anterior, inca que nfo sejaca invacados pelas partes. agtico 7! ‘gle eters erase garantie! (0 regime Juridica dos direitos, liberdades ¢ parantias enunciados neste capttalo sic eplicdveis ans dizitos, liber. dades ¢ gerantias e aos direitns fumdamectais de aatureza anfloga estanciccidns na Constinsicao, cansagrados por lei per couvencdo internacional axmica 23° (arg rica} 1.0 preceitos constinicianais respeitantes aos direitos, liberdadeve garantias fundamentals so dizectasiente aglica- veis vinculsm todas as entidades publicas e privadas. 2. 0 Batado deve adeptar cs inicistivas tegislativ cuts medidas adoquadas & conccetizagao progress efetiva, de scandy cora 0 recursos disponives, dos digetos exonéssices, susie cultura, ARTIGO 28 (ees 2 dca rea Jridlclona fsa} 1 AAtodos €assequrado 0 zocsso ao dirito ¢ 20s Tribunsis para deiesa dos seus direitos © interestes logalrente prote- ids, nfo podendo a justiga ser denegada por insuficitacie dos msios econdmices. 2. Thdos uém direite, nos termos da fo, 8 infarmalo & ‘consulta juridicas, 20 patrocinio judiciér.: ¢ a fazer-se scompanhar por edvogada perente qualquer autaridado, I SERIE — N.* 23 — DE 5 DE FEVEREIRO DE 2010 147 3. A Ini define e asseguea 2 adequada protecgio de segreda de jostiga. 4. "Tedos ém direito a que uma causa em que interveriham teja objecto de decisiio em prazo razofvel © mediante proceso equitative, ‘5. Pasa defesa dos direitos, liberates e gurantis pessuais, ‘alei assegura uns eidadins procedimentosfudiein's caracteri- dos pola celeridate w prioridace, de modo w obter toteln ‘efectivae om tempo itil contra ameacas at violagies desses siteites. CAPITULO Tt Dirvitos, Liberdades ¢ Garantias Fundamentais, SECGAO 1 vito « Libsrdades adviduas © Coectias AxTIGO 207 ieto ea) ‘O Bstado respeitae protege a vida da pessoa humana, que Sinvicisvel, axe 3. (Dieta ietegritde pessoa) L.A integtidade moral, jtclectual e Bsica das pessous inviolivel. 2.0 Estado respeita e protege a pessoa ¢ a dignicads umacas. 1. A todos sio seeonhecides os dizvitos & identidade pessoal, 2 capacidade civil, uacionalidade, ap bom-oome & repuregto,& imagem a palavra ea reserva ds iutimidade da. ‘vida privada e frailties. 2. Alki estnelece as garamtias efect'vas contra a abiensa cc aulifizagio, abusivas on cantrsias dignidade humans, de informaydes celaivas as petsous e 3s familias, aenico 33° avai da dato) 1.0 domietlio & inviolével 2. Ningudm pade entrar on fazer bunca oa apreenséio no domlflio de qualquer pestox sem a seu comsentimenmto, salvo iis sitongSes previstas ma Constituicto ¢ na ei, quando ‘nung de manda da auteridade competente, emiida nos ‘casos e seguado as formas legulmente previstas, cu em care de flagzamte delito ou situagio de emergéacia, pare prestepic de auxslio, 3. A lei estabolece os casas em que pode ser ordensda, por eutoriule competente,a entrada, busca r apreensia de bens, documentos ow outros objectos em domicilo, anmico 517 (rvilehitdade da cortespondéaci eda comasicagee) 1, Binviolivel osigilo de eorespondencia e dos demuis _meias Ge comunieagio privada, comeadamente das cosmunt- ‘agbes postns,telegrifica, wef niens 6 telemstiens. 2. Apevas par decisto de autoridade judictal competente ‘roferida nos termas da lel, é permidida a Ingeréncin das _tuloridades piblicas pn conespondéncia ¢ nos demeis msios de comunicagao privads. ARTICO 352 (adi, caste x Flag) 1A farsdia € o nicleo fandamental da organi sociedade ¢ cbjecto de especial protecyae do Estado, quer se funde em ensemeuto, qver em cnifo defacto, entre homaem emulher, 2. Todos tras dirite de Livremente consituir Familia nos tecmos da Constimigioe dalek 3.0 bomeme a mulher sta iguais mo seio da furntia, da soviedade e do Estado, gozando das mesinos direitos & ‘cabendo-Thes of mesmuas deveres. 4.Ate{regula.s requisites ¢e9 efeitos do cosameme oda tmido de facto, bem como 06 dasa dissalugBio. '5.0s fithas so fgusis pecente a fei, sendin proibida a soa seriminagho ea tlliaagdo de qualquer designagho discrimi atria relativa a Gliayto, 6. A pmtregie des drsites da crienga,nomeadamente, a sua educasdo inteyal bannoiosa, a protecyao a sua sade, condigtes de vida ¢ ensino constituem absoluta prioridade i amfia, do Estado ¢ da vociedade, 7.0 Bstado,ccin a colaboragia da familia ¢ dasociedade, eomove o desenvolvimento barmecuiusa « integral dos overs adaescentes, ber caro acsiaydo de condigtes para ecfetivagiodos seus direhos paiiens,econémices,sccais cultorais¢ extinula as anganizagdes joven para pros- secucede fins econbaicos, cultura artistic, recreaivos, sesportvos,ambientas,cinsfcos,ecueacionas, pamiicos ¢ de itercticbi juveilinernasional. AKTIOO 36: (Direlto k therdade ken Maegarengs essa!) 1. Todo a cidadi cr direit liberdade fsica ea segue sang individual, 148 DIARIO DA REPUBLICA 2, Ninguém pode ser privado da liberdade, excepto nos casos previstos pela Constituigdo ¢ pela lei, 3. O dircita A liberdade fisica ¢ & seguranga individual cenvolve ainda: ©)» diveto de no ser sujito a quaisquer formas de ViolSncia por entdades pblicas a privades; 1) o ieito de ao ser tortarado mem tretado ou punido de maneira crvei, dasumnano ov degradante, 2) tieito ensure plenarsente da sua interidade fisicae psiquica: 0 ditcito 8 seeutanga ¢ controlo sobre 0 prério cargo; eho direito de nfo ser submotide @ experitacias smédicas ou cientifcas sem consentimenta prévio, informado = devidamente Fandarentado. agTiGo 372 (Dieta de propria ragueeSo eexproplazta) 41. Atadas ¢ garamtido 0 dveita2 propricdade privata © sua ranemisefo, nos termos da Constimigco e ds ei, 2.0 Estado respeits © protege a proptiedude e demais direitos reas das pessoas singulares, colectivas e das comune dads locals, 96 sendo permiida u requisigin civil wemporésia 0 exgropriagdo por utilidade plilica, mediante justa 3 rowa indemeizagio, nos terms da Constimigae e da lei 3. O pagamenta da indemsizagio a que se refere 0 mero anterior & condi de efiedcla da expropriaglo.. Ateric 38 (Dieta Aire initia consis) 1. Ainiciativa econSanica privada €livee, senda exercida com respeito pela Constiuigao e pela lei. 2.Atodon €xeconheei?s 0 dicto tivreiniciviva empre- arial e cooperetiva, a enercer nos temas da li 3. Ale promove, discipline e protege a aotividade econd- ‘lea @ os investimentoa por parte de pessoas singulares ou culectivas privedas, nacionuns¢ estrnngeiras,a fim de garantie ‘sua contribuigdo pare o desenvolvimento do Fais, defer endo a emancipagtio evondiniva e teenoligica dos angolanos © interesses ds srébalhadores. agTico 19° (Dieie 40 ambiente) 1. Todas (2m e dieito de viver um ambicate sidioe mo polaido, bem come odever de o defender ¢ preservar, 2.0 Bstado adopta ax medidas necessérias A proiecsie do ambiente ¢ das espécies da flora e da fauna em todo 0 territério nseional, & ruzautengo do equilterio ecoldgico, 3 ‘correcta localizagic das actividades econdmicas e & explo- ‘ago @ ubilizagio racional de tedes os recursas naturais, no qnadro de xm desenvolvimento sustentavel e do respeito ‘pelos direitos das gerazGes furaras © da preservagio das diferentes especies. 3. lei pane os acts que porham em gerigo ou fesern a preservagie do ambiente, aavica «a bert de expres5a eae inrrag a) 1, Todos tim o direito de exprimir, divulgat e cumprr- tithar Ilvremente os seus pensementes, at suas Ieias ¢ ‘opinioes, gela palayra, imagem ou qualquer outro meio, bem como o dieitoe aliberdade de infgemar, de se informe de ser informade, sem impedimentes uem diseriminasSes, 2. 0 exercicia dos direitos ¢ Itherdades constantes do ‘numero anterior nie pode ser impedida rem limitade por ‘qualqzer tipo ou forma de censuza, 3.4 liberdade de expresso © a Hberdade de informacio ‘2m como limites os direitos de todos a0 bom-nome,2 tara eB repuugéo, imagem e a reserve da incimidade da vida privada e fumiliar,« prowecgto da infancia 2 Ga juventude,o segreda de Estacin, 0 segredo de jastiga, 0 scgreco pratis- sional © demiais gazantias daqueles direitos, nos termas regulades pela lei, 4. As infiacyBes cometilas no exercicio da Hberdade de ‘expressio de informagto fazem incerrer ¢ seu autor em ‘esponsabilidade disciplinar civil e eriminal, nos termas da Iki. 5.A todas as pessoas, singolenes ou colectives,€ assegn- ado, nos termos da lei e em condisies de igualdade © eficécia,o circito de resposta e de rectificaszo, bom come o dirsita u incemnizegto pelos danos softidos. Aen (merece comet e reo 2 led 1A liberdade de conseitacia, de erenga roligioss e de cult lavialivel, 2. Ninguén pode ser privady doo seus direitos, persepuido ‘ou isentn de obrignsses por motive de crenge retipiosa ou de conviegie filosifiza ou poltien, 3. £ garautido o direto 4 objeoste de consciéacia, nos termos da ei I SERIE — N.* 23 — DE 5 DE FEVEREIRO DE 2010 149 4. Ninguém pode sec quescionad por qualquer auteridads scesea das suea conviogies o1 priticanreligiosas, salvo pare recolba de dads estafsticas niia Ticéveis anno 422 (ropeedade inter) 1.E livre « expresso da actividade intelecal, artstica, polttica, contifice « de comunicacao, independentemente de censure ou liceaga, 2,Acs autores pertence o éissito exclusivo de utilizagzo, publicagdo 08 regradustio de suas obras, crursmissfvel ans herdefrns pelo tempo que a Jel far. 3. Sdo easequrados, nos termos da fi 1) a proteceo As participagdes individusis em obras coleccivas e 2 reprodugdo da imagem e vo2 hhomanas, inctuinda nas actividades cultura, educacfonsis, poiticas e despontivas; yo diveta aos eriadares, aos intérpretes As respec: tivas representagis sindica © associtivas de fixealizagio do aproveitamento econémica das cobras que eriem oa de que pasticipem. 4. A Tel assagnra aos encores de inventos industria, _ptentes ce invang es & processostecnolgics 0 privisio temporirio para a sus vilizagdo, bem como a peotecgHo 3s riagisindueviai, 2 propriedade das marcas, aos nomes de empresas ¢ 2 outros signos dististivos, tendo em vista 0 inerense social eo desenvolvimento teenoldgico ¢ cond sion do Pus aRmico 437 (Citerdade de ering clturl eee) 1 Blivee a ering ixtelecrsal, attstica,cienlties eteeno- Logica, 2. Aliberdade a que ve sefere o mimero anterior compre ede o ditcito a invengdo, produgio e divulgagto ca obra lenuiica, iterdra ou artisica, incluinde a proteogto legal dos dceitos de autor, antigo 442 (Uberdade de Supra) 1.8 gurncdalibendade ce imprense, no zodendo cota ser sujeita a qualquer censura prévia, aomeadamente de ‘natureza pelea, ideotgien ou artstica. 2.0 Batado assegure pluralism de expresstio garante rdiferenca de prrpriedsde ca diversidade editorial des reins de coumaicagio 3.0 Estado assegura a exisifncla © o funcionamento Independente e quilitativamente competitive de um serviga iiblico de rid # de televisio, 4-Aleiestabelece as formas de cxcrefcio da liberdade de ‘imprensa. ‘ABTICO 45" (Diep de unten, de ress ede lea ples) 1. Nos perfodos de eleigdes gerais e eutdrquicas ¢ de referendoas concorrentestém direco a tempos de antena nas cstagies de raiedifusio & de televisaa pilblicas, de accrde com o dmbito da eleigao on do refereudo, nos temaos da ‘Constinlgto e da ei. 2. Os partides politicos representados na Assembleia Nacional tm direito de resposta ¢ de c&plica politica 3s Adeclarapics do Exccutivo, nos tennos reguladus por lei. ARTIGO <6¢ ‘Libedade de ersldémieeecoaglo eergragio) 1. Qualyuer cidadio que resida Iegalinente em Angola pode livremente fixorresidneia, movimencar-se e perma- neces em quelquer pars do tericério nacional, excepto nes. casos previstos a Constituigao ¢ quando a lei determine restrighes, nomeademente a9 acesso € permanéacia, pra a protecyie do ambieute ou de intezesses naciousis vias, 2, Todo eidadian é Five de emigre de sar de terrtio, nacional e de a ele cegressar, sem prejuizo dee limitagées decorrentes do eumnprimenio de de eres lepais, ARTIGO 41 CLiberdade de rvuale e Je aust) 1. gacantida a wados os cidadZos a liberdade de rewnido ede manifesto puctficae sem armas, sem necessidade de qualquer autorizagn © nas tarmns da. Ie 2, As mmunises © manifestagtes em lugares publices. catecem de prévia comunieagle& autaridade competente,0s verming¢ pars os efeitos estanclecidas pot le. ARtico 48+ erate de ssceing) 1. Os cidadtios tm o cireito de, livrements e sem depen- dneia do qualquer sutorizagio auministrativa, constituir associagies, desde que extas se organizem com bast em rine (pins democrSticos, nos terraos da lei 2. As associagBes prosseguem Livremente os seus fins, sem interTee@ucia das aubocidades piblicas,¢ nio podem ser dicsclvidas ou as suas actividades suspensas, seniio nos casos _previstos por lei 150 DIARIO DA REPUBLICA 3, Ningwémm pode ser cbrigado a fazer parte de uma associaglo uem coagide por qualquer meio a permanecer ela. 4, Sto proibidas as associagtes ou quaisquer agrapa- rmentos cues fins ou actividades sejam contrrios 8 ordem consttuctondl, inctors 6 pratiquem 4 violéncio, promovam otribalismo,o racismo,a ditadura,o fascismive a xenofebia, ‘bem come as asscciagbes de tipo wir, paramiitar ow smilitarizadas. ARTO 9 (Lverdade de ascing profiel e empresa) 1, garantda a todos os profissionais litersis oa Jndependentes¢ cu geral ales os tabalhadores por cunta répri, a liberdade de asociago profistional par adefesa dos s2us direitos e incresses e para regular a disciplina sadde ca todo o terrtsrio nails 5) regular a produglo, distibwigSo, como € 0 250 ‘ds produtos quimises,bollcoss farmacéuticos outeos metos de matarsenta¢ diagntsticn; 0) tncentivar 0 deseavolviznento do easino médica irdrzico e da investigagio médica e de wedde. 3. inicialiva particular © eooperativa nos dominies da suds, previdéncia e seguranga social € fiscclizada pelo sad © exeroe-se nas condigBes previstas por lel. ARTICO Tat ieee do consualdor, 1. O consumidor tem direfto & qualidade dos bens serviges, 8 informagio ¢ esclarecimento, a parantia dos seus ‘Produtos 2a protecgio ns relago de consumo. 2.0 eonsomidor tem direitos ser protegida no febrico € omweimento de bens ¢ servigos nocivos A sudde © A vica, Inca do Estado; 1 dnulares dos dagos das autarquas oes {mena Gos éegos de direcglo, adrniniewagao © fscalizagfo das empresas piblicas. insticuos pailicosw uasosingies pablins. I SERIE — N.* 23 — DE 5 DE FEVEREIRO DE 2010 167 2. 0 mandato de Deputado 6 igualmente incompativel 4) o cxereicio de fungies publicas vemunecadas em rgG0s da administrayio dinesta ou indirecta do Estado; by o enetcieio de SungSes de adminisiayi0, geréncia fou de qualquer cargo social eim sociedades ‘comrciais © demis instinigBes que prossigam fins ezativess 6) 9 exereieio de relagdes juftico-Laborais scbor- dlinadas com empresss estrangeiras ou ongaai- _ragdes internaciouais, 1) 0 cxercicio de fancies que impegam uma partici- pacio active nas actividades da Assembleia Necional, except us fongSes de dsigente part- drio.deducsncia ou outs corn tal eeonberides pela Assembleia Nacional; ‘© aocontncia de situagSes de inlegibilidace super -vorientes&eleigo, fo exercicio de outras fungées que nos termns da lei se considere incompetivel com 9 fungto d= Depatado.. 3. 0 desempenho ou a designagiio para alzumas das fungSes ou dos cargos previstos no presente artigo € razio jussficativa do adiamento da tomada ce posse come Deputudo. “ARTICO 150 (linuaktads) 1. Os Deputados nia sespondom civil, eximinal noon 4isciplirarmente pelos votos ov opinides que emit em reunides, comissdes ou grupos de trabalho da Assemblsia, Nacioaal, 20 execeiio das suas fangses 2. Os Deputadas nso podem ser detidos ou presos sen solorizagao a conceder pela Ascombicia Nacional ou, Fora de perfodo normal de funcionamento desta, pela Comisstio Permanente, excepto em flagrante deito por crime daloso puasvel eum pena de prisfo superior a dais anos, 3. Apés instaurayo de processe eriminal cone un Deputado e una vez acusao por despacho de prontinsia ou souivalense, selvo em Bagram dclise por crime dotoso ppuntvel com pena de prisdo superior 8 dois ancs,o Piendtio ds Assembla Nacional deve deliberac sobre a suspensso do Depuiados rtirada de imonidades, par efeitos de prossegai- monte do procssso, ARTO 151 (Saapenso do mandate rahi trmpordcs) 1.@ mandata do Depinade deve ser suspense, aos sequintes casos 2) exerefcio de cargo pilblico incompativel com a ‘ungio de Deputado, nos termos da Conatimigfo; doenga de duragaa superior & 90 dias; ‘}anséncia do Fafs por um perfocio superior a 90 dias; 4) despacho de pronincia transitade em julgado por rime doloso puntvel com peus de pristo supe- Fora dois eres. 2. Sempre gue ocorrs a stuaglo de saspensto de mandato, ‘0 Deputaco deve ser substitldo remporaciamemte, tos tenst08 [prevising wos = 2 © 3do urtiga 153." da Comstinigio. aRTICo 1527 (enincn ¢perda do manlato) 1, 0 Dsputado pode vexonciar ae seu mandate mediante declanagto eserita, 2.0 Depotada perle o mandsto sempre que: 4) fig abvangido pe algunnes ia incapucidades ou ineleqihildases previstas na Consliuigfo © na Iki, 2) exseda 0 aicnero de falas previsto por lei ©) files em partido diferente daquele por ebja fists {oi elita; 4) tenka side sanciouado por eenduta inizeorosa, Issiva dos deveren ¢ ds digaidade da fungio pariarsentar nos tesmios de procedimento disci- plinar instatrado wo abrigo das cormas eompe- temenda Assembleia Nacional; @) se verifiquem as sitsgies previstas nas aiinaas ©), yee) Goa? 1 do antigo 153° da Constiuigae, nfo tone, infustificadamente astento na Assemble ‘Naeional, nos terms da fi. ARTIOO 153: (Song cant) 1. HA Ingar a substra seguintes siluagies: dfinitiva de Depmtaitos as @) reninsia do mando; 2) perda do mano nos ermas previsios na altnea b) dg n.°2 do anige 152" da Constiruigtiog «) condewayio por crime doloso punivel com pens de aisle superior u dois anos. ) incapscidade detiniters, edumxte, 2. Em caso de substiwigtc de um Deputado, ¢ vaga. ocorrida 6 preenchide, segundo « respectiva ordem de ‘precedéncia, palo Deputudo seguinte du lista da paride ou da coligspio a que pectencia o tivlar do saandato vago. 168 DIARIO DA REPUBLICA 3.Sc,nalistaa que perteucia o tiular do mandate, jé aia cexistirem candidates, ndo se proced# ao preenciimente da vega ARTISG 1312 Senpedianstses (Os Deputadas rm efectvidade de fungdes nio podem: © edvogar ou ser parte em processos jodicials ou ‘extracts conta 9 Fat, salvo para a defrsa dos seus discitose intercsses legalmeate prote~ Rides: 1) servi de arving, conciliator¢ sardiador ou peito remunerade em provesso contra © Extalo ou ‘uiras pessoas cclectivas de dreto piblico, salvo sw for antorizado pola Assombieia Necianel; 1 participer em concursos pblices de forncsimento de Bens ou servigns, assim: coma em centratos cea 0 Estado © ontras pessoas colectivas de direto ptblice, salvo os dircios definidos pela ei 2) putcipor em actos de poblicidase comercial, se0GA0 ut Ormuntogio Fuacouaneno aamian 135° (Orgpnizasin interna A orpanizayioe o funcionamente interaos da Assenibleia ‘Nacional rogers-te pelas disposigGes da peesente Consti- ‘ghee Gala ARTIGO 155° (ComlsstoFermeners} 1. A Comisaio Pesromnence & 0 depo da Ascembleia ‘Nacional quo funciona: &) fora da poricdo de funciusamente efectiva; Dyentre etermo de uma legilatuca ¢ 0 infeio de mova legislatna, 6} 0s demas caves previstos oa Cousliluigdo e 4 ki 2. AComissfo Pormancnte presidida peio Presidente da Assembicia Nacional e integra as segutntes entdades: 6} VieoPresidentes da Axsembleia Nacional; by Seoreiclos de Mese; } Presidents dos Grupos Pariameatarest Presidents dus Comiasties Pennanentes de Tra- batho: €) Presidenta do Consolto de Administragio; _f) Presidente do Grupo das Miilheres Partmentares;, 8) 12 Deputados ux propargio dos asseatos. 43. Compete & ComissSo Permanente: 4 exerenr 0s paderes da Assembleia Nacional relati= ‘vanente ao mandato dos Depuaoe; 2) preparar a abertura das sessGes lepilat ¢) convocarextracrdinariaments a Assembleia Nacio- nal, face A necessidede de se analiser assuntos capecificos de cardcter urzente; 4) wempanker as reunites das ComissSca de Trabalho Exgecializadss, Eventuals ¢ Parlamentares de Inquérito fora do peclodo de fuocionamsento fective da Assemblela Nacional, 4.A.Comissio Permenente mentém-se em furgdes, no ‘ermo da legisarura, até & aberaura da reuniao eonsctutiva da ‘nove Assembleia eleiua, agro 159° (Senses Legldnsras) 1. A togislatum compreenda cinco Sesstes Legislativas ‘ou anes parlamentares, 2. Cada Scssdo Leyislativainicia x 15 de Outubro e tem ‘adaragte de um ane, sendo os intecvalos fixadox nas leis de ‘onganizagoe funcionamenta da Assembleis Nacional. 3.As Sessies Legislativasincluern as reunides plenérias A Aveambleia Nasional pode funcionar em reuniges plonitias com 1/5 dos Deputsdos am efectividade do fungus, ARTIGG 1397 Datars As deliberagiex da Aaeembleia Nasional so tomadas pot nvioria absoltta dos Depstados presentes, deste que sapedior& mais de metade dos Deputados emt efectividade de fangées, salve quando a Constituigao ¢ 2 Iai extabeleyam ‘urs rogras de dstineraghe. sacgio ‘Competiacia anne 16a" (Compe! organization) Nacional, no daminio da sua 4) legistar sobre a sua organizagia interaa; ‘6 eleger, por maicriaabseluta dos Deputados presen 186.09 seu Presidente, os Vice Presidentes © os ‘Seeretérios de Moss; I SERIE — N.* 23 — DE 5 DE FEVEREIRO DE 2010 169 ©) constintira Corsiseaa Permanente, as Comissdes de ‘Trabaiio Especializadas, as Comiss tes Events ©-ar Comissdes Paslaraentares de Inquérto; a) execcer as demais competéacias conferides pela lei ongnies * por demmaislegislagio paslamentar. aamigo 161" (Competina plea ten) ‘Compete & Assembleia Nacional, no domtsie politico ¢ legislative: «) aprovar alteragSes & Constituigdo, nos termnos da presente Constiuigao: 4) aprovar as leis sobre todas as caatérias, salvo as reservadas pela Constitvigéo ao Presidente da Repéblica ©) confetir ae Presidente da Repiblica autorizasBes lepislatvas e aprecia, para efeitos de cessagiio de vigBncla ou mod ficuge, 08 decretos legisle- tives presidoncinis avrerizados,nns terms dal; ) agreciar, para efstes de conversio er Tel ou eee ‘40,08 decrctos legislativos presidenciais provi- sores; ) sprovar o Orgamento Geral do Estado _f fixar¢ alterar n divisio politica-acminsstativa a ais, nos termns da Canstituigia e da ei; ‘s)conceder asmnistias ¢ pecdBes geméricos +) pronuneiar-sc sobre a possibilidade de deelsragio pelo Presidente da Republica de eatada de sitio on estado de emergéncia, 2) pronurciar-se sobee a possibilidede de declaregio polo Presidente da Repiblica de estado de guerra cou de feinuca da paz: D propor ao Presiden da Repabliea « submissio a referenda de quenSes de relevurte interesse ‘nacional 4) sprover para matficugio © adesio os ttudos, ‘opuvenGes, acordes e ours instrumentos inter nacionais que versem matériu da sua compe- técia legislativa absolut, bom eam os tatados de pamicipagto de Angola em organizagses Internnclonnis, de reetifieagte de frontoims, de amniad, de cooperego, de defesa e respeitanies aassuntos militares; 2 aprovar a desvinculagio Ue arstdos, convensbes, tcordos e outros instrumentos internacienais; 1m) pramover 0 processo de acusagto e destituigho do Presidente da Replica, nos termas previstos tos artigos 127." © 129." da preseute Consti- wighos A) dosempentar as demais fungtes que the sejamn ccomeiddas pela Constitute pela ii Agno 1627 (Competénci de contol «facalizas3e) (Compete 4 Assecibleia Nacional.ne dominio do controle da fiscalizagao: 46) velar pela apicagio da Consttugio e pela baa exeeusfo das les; ‘b)receber € mnaisar a Conta Gera do Estado « de ‘utrasinsituigbes piblieas que lei ebrigas, podenda as mesmus ser acompankadss do telatécia e parecer do Tribwoa! de Corts, uss como de todos os elementos que se reputem aecessisias& sua andlise, nos termes da iis ©) aalisar e diseuti a apicasdo da declragfo do estado de guera, do estas de sitio ou do estado de emergéncia, © astorizac 9 Executive a contair © a eanceder smupréstimy, bean come a realizar otras opera: ese crédito que niosejam de divide ewan, definindo as respectivas condigbes pera efar 6 Vimo rximo ds aves conceder es cada ano 20 Exesouvo, no quatro da aprovagdo do Ovgamenta Geral do Estado: als, para efizs de recurs de ratficagio os de tea, 0s deccets legiletivos presidencias aprovaces no exereicio de compettncia legis lative amorizada, Relativamente a outros Srgdas, compete & Assembleia Nasional: a) eleger jufees para o Tribunal Consttucional, nos termos de Comstiaiglo; £6) eleger juristas pare os Conselhos Superiores da ‘Mayistraure Judicial e do Ministério Publica; ‘elagero Provedorde Jesiga eo Provedorde Tusa. oAgjun 4) cleger membros dos digas ds administrayde eleltora nos ttn da Dei. 6) eloger os membros de outzos Srg20s cuja desigea glo seja legalmente cometida 2 Assembleia ‘Nasional ARTIGO I= (ever shyla de competdortaLpsatea} A Astembleia Nacional compete tegisiar com reserva abvoluta sobre as seguintes matéziast <4) aquisigfo, peda e reaquisigde ds naciomlidude; +) direitas, lberdades e garantias fundamcntais dos ida 170 2) resrigbes ¢ limitagtes cos direitos, liherdades © _garantas dos cidade; 4) lelgBes e esata dos icles dos degioa de sebe- ‘ria, do poder local e dos demais 6rg80s consti- ‘acionais, nos terms da Constitgo ¢ dale; ) definigda dos crimes, penas e medidas de segu- Tanga, bem camo das hases do procescocritmnal; JP Tres to sistema de exganizagto e funclanamento 6 poder local eda pastcipagio dos eidadios & das autoridades tradivionais no seu exercicio, 8) rem de reforendo; 2) oxganizsyao dos TWibumss ¢estriutg dos Magis tridos Idisiais = do Ministézio Publices ‘vases gerais da organizacia da defesa nucional; Jvbases gern éa orgunizagio, do Sunciomamentac da ‘isciplina cas Forgas Armadas Angolasas, das, forgas ds segucanza pilica e dos servigos de. informagses, regimes do estado de guerra, dnestadn de sitio ed ‘slado de emerpéuciz, 1 associagBes, fandas tes partidas poltcos; 1n) regitne dos sfrtotos nacionais: 2) egline dos feiadiose datas de celebragZo nacional; ©) ened ¢ capecidads das pessoas: P} definigio dos Erites do mar tesitril, da ona contigua, da rene econémiiza exclusiva © dt plataforma continental. arene i (Reserva relativa de eomptncla kegishv) 1. A Asscenbleia Naclonsl compete legisiar com reserva telativa, selva avtorizacio concedida a9 Execativo, sobre us seguintes matics: 4} bases do rogime e tmbita a fungo publica, inctv- indo a8 garantins Gos acministradas, o estarato das funciondrios pilblices a responscbilidade civil d3 Administragzo Pabtica; 25} ass do estate das emprosas pibticns, dos insti- tutus priblicos e das astociagées ptlleas, ‘)seyime geral do acreuderrenta rural ¢ urbano; a) regime geral éas finaneas pabicas; 2) bases do sistema firanceiro e Banco; A bases do regime geral do sisters nacicoai de planes+ ‘mento; 2g) cogime gers! dos bens » melos de produgo nia integrades no dominio pabtico; 1) egime gered dos melos de eomumivagio social; {bases dos sistemas nacfonais de ersino, dz saide © de segurenga social ‘Aisisteans monetiio e padre de pesos ¢ medidas; ) detiniglo dos sectomes de reserva do Estado no dominio da evorwmia DIARIO DA REPUBLICA 1) bases de concessdo de explorasto dos recursos ‘alurae da alemosto do pariménio do Essado; 1) define e regire dos bens ée dominio pablicn ni regime geral da reguisigic © do expropringzo por utlicade pica: )eriazSo de Impasts ¢ sistema fiscal, bem como © regime geval éas taxes © demais contsbuisées ‘inanceirts¢ favor éas enidades piblicas; P) bases gerais do ocdenamento do teritério ¢ do sans; 4) baves do sistema de prutzcgio da naturoza, do ‘equilforio ambiental e ecelégicn ede purriménic. ccuturat, 7) bases gerais do regime de concessio @ vansmissée deem; 2) regime geral do servigo miter, 1) tegime geral ds punigdo das inaexiesdiscipinares € dos acios ilfcitos de mera ardenagio soci bem como do respective procesto, 2, AAssembleia Nacional tem ainda reserva de compe- ‘encia relativa para a definigfo do regime Tepislative geral sole todas as matéclas nde abvangldas yo nJmero anterior, salvo a5 reservadas pela Conatituiao so Presidente da Reptbliea, SECgAO V Process Tegsative ARTICN 165° (Furma do arin 1, AAsseribleia Nacional emile, no exercicio das suas ‘competéacias, leis de revisio constitucional, les orgdzicss, i de bases Jes, leis de wutorizuyo legislative revolusOes. 12.Or actos a Assemibleia Nacional praticados no ext icin das suis comapetéscins tevestem a forena de 4} eis de revisto constitucional, os actus normativas previstes ns alinea 2} do artigo 161 da Consti- tuigtor 2b) leis orginicas, os actos normatives provistos na altnca a) do artigo 160.°e nas alineas df), 5} © Wy do amiga 1642; 0) leis de bases, os actos sormativos previstos nas alineas i) ) do atige 164.°¢ ras alineas a), 6), As ihe Dep)eg) €.7) don 3 do antigo 165: todos da Constinuiglo;, 4) leis, os dersais actos normaatvos que versem sotze rmutdring de eoripettaeia logislativa da Assem- bleis. Nactonal € que nilo m2cham que revestie uira forma, nn tormos da Comariuigios 6 les de autorizagto Legisltiva.os actos normativos previstes naalines c) do artigo 161% ISERIE — N.* 23 — DE 5 DE FEVEREIRO DE 2010 71 Prresolugdes,o8 actos previstos mas aineas b) ec} da artigo 160. nas alles), A), O38). D & m) do artigo 161.",nas alfmeas b3,c}e d) do artigo 162° ‘nas alfaeas a), b,c), ae e) da artigo 153.°c as demais delibersgtcs ex matéria de_gestio comentedsactvidade parlamentat an como 38 be ao sequeizam outra forma, nos termes J8 ‘Constiuigio, ARTIGO 167: alae lesa} 1.4 iniciatva legisltiva pede ser exerci pelos Depu- tedos, pelos grupos parlamentares e pele Presidents da Reptolica 2..0s digo: do poxterjudicia] podem apresentar conti- bsigses sobre matéries relacionadas con. a organizagao judicial, o estatuto des cugistadas e © funcionamento dos ‘cibunais, 4. Reveste a forms de projecto de kia inciatva Zegis- tativa exercida pelos Depstados e pelos grupos parlamen- ares, 4. Roveste a forma de propest de sia iicitiva Yegs- Sativa oxerolda pele Presidente da Republica. 5. Os cidadins orgarinados em grupos e argenizagties repreneatctivas podem apresestar & Astemblein Nacional propestas de projectos de inicistiva legislaliva, os teranos a sefinir por lei ilo podem ser apreseatades proeias 2 propostas de leis que envolvam, ne ano fiscal em curso, aumento das despesas ou dimisnuigho das receitas do Estado fixadas no Ongamemta, salva as leis de revisia do Orgamanto Geral do, Estado, ARTIGN 168." (lokatea de seer nacional) 1. A fniciativa de teferendo nacional pode ser exercida pele Presidente da Repiblica, por 1/5 des Degutades ert sfectividede de fungies © pelos grupos parlamertures. 2. Reveste a forma de proposta de referendo a inicialiva sapresevtada pelos Deputados e grupos paslamentares. 3.6 pooibida a realizasiie de referemdos couslitusiomsis. ARTIGO 16 ‘Aprorarzo) 1, 05 projectos de leis de revissn constimeional © as propostas de referendo 530 apzovades por maior qualificada 2623 dos Deputades em efectividade de fimgbes. 2. Os projeccos de leis orgtnicas sto aprovados por rnaioriaabsclura dos Deputados em efectividade de fungaes, 3..Os projectos de les de bases, de leis e de resolugiex so aprovatios por maioria abecluta dos votos dos Deputaos presentes, desde que superior a mais dz metadz dos Deputa- dos em efectividede de fungbes. aRnoa 0" (atoriacie exitatvan) 1. As leis de autorizagio legislativa dever dint 0 seu object, sentida,catensiio « dutagao, 2. AS leis do autorizagto Jegislativa atu podem ser Uutiadss mais de que uma vez, sem prejutee de poderem ser utlizadas parcelarmente, 43, As ummorizagées legislarivas caducam enc: @)tenno do prwzo;, >) wos da lepistarurae do candato do Presidente da Repiblica; 4, As sutorizngber legis ativas coneedidas na Lei do ‘Ongementa Geral do Estado abservam o disposts ne presente artigo ¢, ineidiod sabe maniea Fiscal, sé caducary no term do ano fiscal que respeitam. aRnoo 371° (Apress parlamentar das actos leghdaivs do Fatestva) 1, Qs dectetos legislativos presidencials swtorizados podem ser objecto de apreciayde purlamentsr, mediante requecimeata subscrite po: pelo sueuos 10 deputados ex cefectividade de fungies, nos 30 dias subsequeates 3 sux publicaglo vo Dire du Republica. 2, A apreciagio dos dceretos legislatives presidenciais autorizados¢ feita para efeitos de cessagio de viggneia cv de podifiasio. 3, Requerida a apreciagto de decreso legistarive presi- encial autorizuda, ¢ ne ego do gerom apresentadia propos tas de alterago, a Assembleia Nacional pade suspender, nn todo ou em parte, a sna vigéneis até A publieagdo da lei que ‘9 vier alerar ou até 2 yejeg0 de todas 2s propostas. 4. A snspensi referida no ntmero anterior caduea ecorides 45 dias sem que haa pronunciamente fins da Asserblcia Necioual, 5, Se 6 Assemblelu Nacional aprovar a cessagiic de vvigencia do dooreto legislmivo presideacial autarizudo, 0 diploma dein de vigerar desde a publicagdo da resolu em Dicriv da Repriblica, ato podend volta a ser publicedo ne egislasiva 172 DIARIO DA REPUBLICA 6. 0 provesso de apreciagdo parlamentac dos deereios legislativos presiéencias mutorizados goza de priridade caduca se, requetida a apreciagto, Ascernhleia Nacional nfo se tive sobre ela pronutciado on, tendo detiberado intduzir erendas, nile tver votado a cespectiva ei até ao temo da sesso legiativa en curso, desde que deorridas cine sssties plentsins, ARTIGO. 172 (Capreciage patormeatar doe decrees leroy ‘reridencais provision) 10 Presidems da Repibica deve rameter & Asserubleia Nacional os decretos legisiatves passidenciais provisérios, vo prazo de 10 dias coutades a partir da sua publicagio exa iris da Republica 2. epreciagdo putamentar faze por veqnerinccato de elo menos 19 Deputaics se, no prazo referido wo miro anterior, 0 deere Iesislatvo presidencal provissio 93a ‘iver sido remetido a Assembleia Nacional. 3.A apreciagdo dos decretos legislativas presidenciais rovisérios destine-seh sua conversfn er lei parlarmentar Ou ‘ejeigto pela Assembleis Nacional 4.3e a Assemblcia Nacional wjeitarodecrete legislativa presiderclal provisGric. o diploma deixa de vigerar desde a ublicagia da resolusio em Didria sla Replica, mia rpodendo voltar a ser pablicada 2a mesma sessto legislative 5, Aplica-se & apreclagdo parlunemtar des Uecretos legiattivas presidencia provisérione dispoato no 2 6 do srige antec. ARTIGD 173" ‘roca de argtacia) 1, A requerimento do Presidente da Republica, de 30 Depurades em efectividae de fungias, de qualquer grupo porlamentar © day ComissBes de Twahalho Fepecialjzadas, pode sec solicitada 4 Asscmblcie Nacional a urgénciu ma Hiscussia de qualquer projecte ou prupusta de lei on de resolusto 2.4 Assembleia Nacional pode, a requerimeato de 10 Deputades on de qnalquer grupo pariementar, declarar a vprgéneia ea diseussko de qusiqaer asaunto de interesse raciona 3, Requerida a wagdncla de agendameato de qualquer ssuota, compete co Presidente da Assesableia Necional decidir do pecico, sem prejutzo de recurso para 0 Pienitio a ‘im ce deliberarsubre a urgescin requerida cariruto Iv Poder Judicial secchot Prinepies Gara ARCO 1147 (angi radioed) 1. Os Teibunais so 0 degfo de sobeania com ‘competéncia de udministrara justiga ex come do povo, 2. No execefcio da fongta jurisdicional, compere aos “Telbunais dirrr cor fits de interesses piblico ou privao, assegarara defesados dirctos c interesseslegalmeate prote- ios, bem corso os prineipios do acusatrio © dy contraci- ‘Kio ¢ eprimir a violagdcs Ua legalidade democrstica, 3, Todas as entidades pdblicas e privaas thm 0 dever de ‘couperat com os Tribunals a execugdo dus suas ungdes, evento pratienr, nos lites da sua eompetneia, os notes que Ines foram solieteadas pelos Teinunais 4, Aled consageae regula vs mis Formas ce compe: siglo eattajudicial de coufites, bem soane & sua const organizayZo, competfacia e funcionamento 5.05 Tribunzis nf podem denegar a jostiga por insvfi- cidncia de meios fnanceizos. aRTIGO 1752 (lednpersenca dos Teme) No exercitio da fungio jurisdicional 08 Tribunais si0 indopendentes imparcisis, estanda apenas sujeitos A Constituig ea Sei ARGO 1768 (Sistema jriiiconal) 1, Os Tribunais superiores da Repdblica de Angola sic 0 ‘Tribunal Conscitueiocal.o Tribunal Supreme, 0 Tsibunal de Contas eo Suprema Teihanal Militar. 2, O sisteraa de orwanizagde © fancionamento dos Tribo- ais compreende 0 seguinte: 4) uma jurisdigdo vornum enesbugata pelo Tribunal Suprema. iategrada igualmente por Tribunals de Relagio¢ otras Trbunais: 2) uma jusisdigGo militar encabogeda pein Supremo ‘Teibonal Militar © integrade igualmen's por “Tribunals Militues de Rewito 3, Pode ser eriads ums jurisdigin administraliva, fiscal © adlsapeita uuténoma, encabeyada por um Tribunal superior ISERIE — N.* 23 — DE 5 DE FEVEREIRO DE 2010 173 4 Podemn Sgualmente ser siados TrDvenals marsimas. 5.8 proibide a criagio de tunis com sompettnsia exclusiva para ojulgamsncn de decrminadas ntacgses aRsiog 177 (Deciie d Trib) 1.0 Tribunals garamem ¢ asseguram a observancia aa Constituigdo, das ieis ¢ éemais dispesigbes normativas -vigentzs, a protecglo dos direitos e interesses leghimos dos ldadten eds Snstimigies e decide sobre aJegalidude dos actos adralistretives. 2. As deefates tos Triburais sfo de cumprimento abeign- rio para todos 05 cidadéos © demais pessoas jusidicas ¢ _prevalecem sobre as de qusisquer outzas autoridades, 3A lei regula os termos da execusio das devises dos ‘Trbunais, suciona os responsévels pelo seu incumprimenta e responsabiliza eriminalmente as autoridades psblicas e peivadas que cencocram pars a sua ebstas3o. ARNO 18! tonomia sdalstrativa © nancies dos THbo) (Os Tribonais gozam de antonomé administrative ¢ finan ccira, devendo a lei definit o» mecanismos de comparii- «ipagio do poder judicial no processo de elaboragéo do seu cengaieato, ARTICO 178 (tagiasadoa Jadicials) 1. Os jutzes s50 independentes no exercicio das suns ungdes e apenas devem obedieneia A Constiviglo © lei. 2. Os juizes se imameviveis, nto podendo ser transte- dos, promovides, suspensos, reformados ou demitidas seco nos termas dt Constitvigfo eda Ie 2. Os julzes nio sio reepousiveis pelas devistes que ‘roferem no axsrvicio das suas furgdes, salvo as resides impontes por Ie 40s juiessé pom sr presos depois de eulp formada quando a intracyo sea posvel com peas de prise superior 4 dois anes, excopo em cas de Magraatedelto por time doleso punivel cm a misama pena 5.03 julues om exercleio de fungbea nto podem exereer ‘qualquer outrs fonglo publica ou privada, excepto as de doctncia ¢ de investigacia cientifica He naturezajuridica. {6.03 jutzes em exereicio de fungbes mio poder Mlar-se em partidos palticos ou associapses de aatereza polftica nem exerec: actividades politics partdérias. 7, Ags julzes revonkecico 9 direito de associnglo sovioprofissional, serdo: thes vedado o exeroicio da dirvita greve. 8. Os julzes dever ser periodicarnente avaliados pe30 ‘Comselho Superior da Magistratura Judicial, com base £0 mérita do seu desexigentio profissional, ez condigces © (prizos a determinar por lei. sccio m “Teiramie Agnigo 107 Dsberal Comtiluconals 1 Ae Tribucal Constitucincal compete, em geral, aémi- nisuar 4 justips em mmatérias de natureza jurfdico-consiitu- ional, nos sermos da Constitnigo e de tei. 2. Compete ao Tribunal Canstiucional: 2) apreciar constitusiocalidade de quaisquer normas ‘edemsis actos Go Estado; 1) aprecex preventivarcente a constitneionalidadc das leis do parlamentc; Jexercer juradigdo sobre outss questhes de mazureza jnridico-consticcional,eleitarale peitica-part- ‘iri, 08 termas 6a Constituig20 € d Ii; <2) aprecia: em recurso a constitucionslidade das deci- ses dos demas Tibanais que reencem a aplica- ‘0 de qualquer norma cora funéamento na sa ‘nconsttucionatidade; )apeeciae ema reccrao a constitucionatidae das deci~ bet dos desais Tribuuais qze apliquem normas ‘euja constituciomalidade baja sido suscitada daranto o proceso, 3, 0 Tribunal Consticional ¢ sompasto por 11 Julzes Conselheiros designados de entre jurisas ¢ magistrados, do sequinte modo: 2} quurco jutzes indicados pelo Presiente da Repi- blica inelnindo 9 Presidente de Tribunal; 8) quatro jniteseleitos peta Assembleia Nacional por mmaloria de 2/5 dos Deputados em efectividade de fungées, incluindo o Vice-Presidente do Tribunal, €) dois juizes eleitos pelo Consciho Superior da Magistratura Yudicials 4) um fiz selecsionado por concursa piblica cur ‘cular, ros termos dale. 174 DIARIO DA REPUBLICA 4, Os Iufzes do Tribunal Constitucional ste designades, part um mandato de scte mos nfo rerovével e gozam das frrantias de independéncia, inamoviblidade,imparcia‘idade « imespensabilidade dos jufzes das restames Teibunais. ARTIOO 181, (ifiunal Supreme) 1.0 Tribunal Supremo ¢ a instincia judicial superior da Jxisdigao commu, 2. Os Julres Conseiheires do Tribunal Supreme so nomeados pelo Presidente da Republics, sob propasta do CenseTho Superior da Magistraura Tudleial, apés ecneurso ccorricular de entro Magistrados Judiciais, Magisiradas do Ministério Pablice e junstas de mérim, nos temas que a ie dcterininas. 3.0 Presidente do Teibunal Supremoe « Vice-Presidente, so nomeadas pelo Presidents da Repdblia, d= entre és candidates selvecionadas por 2/3 dos Jufzes Coaselieiros em efectividade de fungies. 4,0 Juiz Presidents do Tribunal Supremp © w Vice~ Presidente cumprem a fungo por um mandato de seie anos, nfo renovével. +. Acomposisio, organizacio, competircias ¢ funciona mento dy THhanal Supremo sip estabelecidas por lei. anTig 182 Uetbunal de Conia 1.0 Tribunal de Contas ¢ 0 Srgfia supremo de fiseali- -sasdo da legalidade dat Enangae piblieas e de julgameste «das contas que a lei sujetsr A sua jurisdigzo. 2.0 Presidente, © Viee-Presitente © os demais Tuires ‘Comselheinus do Tribunal de Contas 439 nomesdos pelo Presiclte a Repiblica, de ontre magistmados nite magis- rads, para um mandato tnice de so amos. funciona 3. A composigio, erganizagio, compeldnei srente do Tribunal de Contas sy extabelecas por lei 4-Anoaimens: €elaborado um celatério de actividade do Tribunal de Contas, que é apres-niado A Assembl-ia Nacional remetida ans demala éreias de soberania. ARTO 383" (Supreme ritual Mga) 1. © Supreme Tebunal Militar € o Gegio supetior da Ilecarquia dos Tribunals Mutares. 2. 0 Juie Presidente, o Juiz Vice-Presidente 2 o$ dernsis: “Tofaes ConseThelres de Suprem Tribuns! Militar so comea- dos pelo Presidente da Repiblica de entye magistrados ailitaces. 3.A composisi, orpanizeqHo, compestnrias¢ fuaciosa- ‘mento do Supreme Tribunal Militar sto estmhelecitos por Li. ance 1 (Comsat Superior da Saghtrtara Judicial 1-0 Conselno Superior da Maglsranira Justicia 60 gto supeior de gestio € disciplina da mayisuatua judicial, competindo-the, em gel: 42) apreciac © miirito profissional © exercer a 2c5%0 Aiseiptinar sobreosjuires; £) designnr os Juizes éo"Tebunal Constniions, nos teerton da Conetiuigso 2 dates ©) ondonersizcincias,inspocgdes ¢ inquéetos ans servigas juicais @ propor as medidas neces- séria tsa eficigneiae apeteiganmento; 4D propor a nomeagéo dos Jutzes Consetheiros do “ribueal Supreme; wansferr ¢ promover os magi salvo o dispexi aa Constituiga0 realizar o concurso curricular para. provimento dos pro Juizes do Tribunal de Contas. 2,0 Comselha Superior da Magistratura Juciciat& presi- ido pelo Presidente do THbunal Supreme e co.npaste pelos seguintes vogaie: 2) bs juris designados polo Presidente da Repbiva, senda pelo menos um deles Magistrade Judicial; > cine jurstas designados pela Assemubleia Nacional; 6) 10 julzes eleites enire 51 pelos Magistrados Judi- cial 3. 0 mandate das membros do Canselho Supecior da Magistrtura Jadicial a que we vefecra as stineas a), 8) © ¢) ddo nSmero antericr ¢ de cinco ans, enevivel ura voz, nos terra da Lei 4. Os vegats membros do Cons.tho Superiar da Magis. tratura Judicial gozara das imunictades aributdss ans Jufres do Teibusel Sapte, SECgAO tt initia Paes aRTIGe ws" (Autonoma iste!) 1.0 Minisctria Paiblice 60 drgto da Procuradotia Gera 44a Ropiblica essencia! A fungts Jurtsdicienal do Estado, ‘sends dataso de evtqnamia e estenta préprio. I SERIE — N.* 23 — DE 5 DE FEVEREIRO DE 2010 175 2. Aavtonemia do Ministsia Piblico caracterisa-se pela sua vineulagae a critéios de legatidade e abjecividade. 3.05 Magisuados do Ministsio Piblico x30 respomsaveis ehlerarquieammente subordinados, nos tecs da lei. ‘agmiag 1862 (Conapetéosiay Ao Ministério Patlico compote tepresentar o Estide, defender 2 legslidade democritica e os interesses que a lei determinar, promover 0 process penal © excieer a acgin petal, os terms da lei, nomeadarents: 2) represeatar o Bstado junto dis Trinunais; by exercer © perroc(aia judicidrio de incapazes, de menores e de susentes; «} promover oe processo pecal exereer 2 aria penal, a defendec 08 interesses colectivos ¢ difusos; <] promover a execusde das decisbes judiciais; A sirigi «fase pteparatiria dos processos peasis, sem projuizo da fiscalizagHo das gorantiss fanda- ‘mentls dos eldadtes por Magistrade Jndicial, fos teeetos da el ARTIUG 187" (stat) 1. Os requisinos ¢ regras de ingyesso ¢ promocio na ‘careira da magistratura de Ministécia Pubiien sao feitos cont base no concurse de provimento,no mésito profstional eno tempo de efectividade, nos weames da lei. 2.0 acesso as fungdes cemrespandentos aos Teibunais superiares faa-se com prevaléasia de extéria da mérito, mediante coucerse curzicular aberio aos Magistados Judiciais do Ministésio Publico © a outros jurists de mérito, nos ‘ermos que a lei decerminar 3.0 Magistrades do Minitézin Pablice ni podem ser uansteridos, suspensos, apostatados ou demitidos ou de ‘qualquer forma ser alterada a sus situaglo, seni vos casos _peevistas no seu estat, 4.0» Magisirados do Ministerio Pablien esto sujetos 2a _csmas incompatbidedese impeeimentas dos Magisradcs Judiciais de gras correspoudeste, usufruindo de estatuto reunlneratécio adequado 2 fung2o ¢ 3 exclusividade do seu exertco, ASTIOO 87 muss) Os Magistradas do Minlutérlo Publica s6 podem ser ‘presos depois de culpa formada quando a infrargie seja ‘punivel com pena de prisio superior a dois anes, excepto em flapramte delito por crime dolosa puntvel com a mesena pena, ARTICO 18" (rocaradorinGeral Js Reptiles} 1A Proeurudoria-Geral da Reablieu & um organisma do Futada cara fungo de representagie do Estade, aomeadar mente ao exereicio da acyo penal, de defesa dos diceites de ‘outras pessoas singulares ox eolectivas, de defesa da legalidais no exere‘cio ea forgo jurisdiciomal e de Sscali- acto da legalidade ua fase de tustrugio proparstdria dos pracessas € na que toes se eumprimenco das penas. 2.4 Procucadusia Geral da Repdblica goza de autecomia administrative e financeira, nos termes da Ie. 3. Sdo drgias essenciais da Procuradorla-Geral da Repiblica o Ministéria Pablico, © Consclho Superior: da ‘Magistramca do Ministétio Pablico e a Procuraloria Mili 4.0 Procurader-Ceral da Replitlica © 0s Vice-Procars- dores-Gerais s40 womeados pelo Presidente da Repeblica, 08 prapasta clo Conselho Superior da Mogistratura do Ministérin Piblicy, para um mandato de cinn anos, ren0- vvéve] uma vee. 5. Os Procuradores-Gerais Adjantes da Reptblica repre- sentam, por delegacie do Procurador Geral da Republica. [Miaistérin Pablico junto do Tribunal Supremo, do Tribunal Constivcional, dp Tribunal de Contas ¢ junto de outres ‘Tribunals superiones. 6. Os Procusadores-Gevais Adjuntas da Repiblica sto ‘nomenies pelo Presidente da Republica, sob propasta do Consctho Superior da Magistratara do Ministério Publico, ‘com 06 requisites definidas por ii. 7. Anualmente ¢ elaborado um relatério de actividade da Procuradoria-Geral da Republica, que ¢ apresemtado & Assembleia Nacional e remetids aos demais drgios de soberania, ARTIOG 190° Costtbo Sepecl de Maghteaora do Miintdrie Pilies} 1, © Gensethe Superior da Magistratura do Ministério Pblica § ¢ depo superior de gestio ¢ disciplina da Magis- natura da Ministério Pabtico, funcionando om Plendtio ¢ em ‘Comissto Permanente. 2.05 acios de svaliayio, nomeagio, colveasio,transic— -ineia © gromogla dos Mugistrados do Ministérie Pablico, them como 0 exersicio da avgio disciplinar, competern a0 ‘Consclho Superior da Magistramra do Ministéria Patblico, 176 3. © Conselho Superior da Magistrarara do Ministério Piblico é presidido pelo Procurader-Geral da Repéblict © integra os seguites membros 4) 0s Vice Procuradores-Gerais da Repablicw; 'b) mambros eleitos geTon Magiatratos do Misia Pifico onte sie nas respectivas cxtegorias; ) membros designados pela Presidents da Replicas 1) mearbroseletos pela Assembleia Nacional. 4. 0 manduto dos membres do Consetho Superior da Magistratura do Miniseério Piblico a que se referem as alfseas 6), ¢) © d) do presente artigo € de cinco anos, renovével uma var, nas termos da Te nico Wi (Prncarndarie Mitre) | .aProcueadoca Militar ¢0 Seto da Proeucidaria-Gecal dda RepSblica cxjs Fangio € 0 controlo © fiscalizngso da legalidade no seio das Forgas Ammdas Angolanas, da Policia [Nacional ¢ dos 6rgdos de seguranga e order interua, garan- ‘indo o estrbo cumarimento das leis 2. A organizagio e fancionamento da Procuradoria Miliar ‘lo regulades por lel. sEccko rv nstitaies Execs Jutgn awciao 192 (raven de Jatin) 4.0 Provedor dle Justga 6 uma entidade pablica indepen lente que tem par ebjecta a defesa dos direitos, liberdadcs © perantias das cidadins, astegurando, através de meios informais,ajustica sa legalidade ds actividade da Adminis rage Pubes. 2.0 Provedor de Justiga eo Provedor de Justiga-Adjunto slo eleitos pela Assembleia Nacional, par deliberagio de rmaicris absolusa dos Deputados em efectividade d tunes. 3.0 Provedor de Iusigaeo Proved de Justga-Adjuato tomar posse pecants 0 Presidente da Asseunbleia Nacional para 1m mandata do einco anes, renovave! apenas urna vez 4.05 ctdadtss © as pessoas colectivas podem apresentar a Provedoria de Tustiga qurixas por acgSes cn omister dos poderes piblicos, que as aprcia sem poder decisério, clrigindo aos érpins competentes a3 recomendaptios neces- ‘slcias para preveais¢ reparar a injustigas. ‘S.Aactividade do Provedor de Justign ¢ indepencente dos -mefos graciosos ¢ contenciosos previstes aa Constilvigta e ole DIARIO DA REPUBLICA 6. Oa drgios ¢ agentes da Administragdo Pablice, os Cidadiéos ¢ demais pessoas colectivas publicas Wm o dever {de cnopercr com 0 Provedor de Justiga na prossecusio dos seus fins. 7. Anvalmente 6 elahorado um relatéria de actividade cconterdo as peincipais quelxas recebidas e gs recomensdagiies formuladas, que ¢ apresentada a Assembloia Necional ¢ remetido aos demals érgios de soberasia. 8. A lei estubelece as demals fungGes © 9 estatute do Provedor de Justiga © do Provedor ce Justiga-Adjuato, bem como de toda a estrtura de apaio demomsinad Provedoria de Justia. anna 1932 ‘Feria adr ocucta) 1. A sdvocacia é uma instimigdo exsencial 4 admsinis- seagio da justiga 2.0 Advogado € um sereidor da justica e do diceto, competirdo-ne prticar em toda 0 tenritGrio nacional actos Frofissionas de conmulora ¢represectagdojunidieas, beat coma exercer 0 patrocinia jadicittio, nos termos da lei 3. Compete & Ordem dos Advogados a reguiagio do acesso advoeecia, beri como a diseiplina da seu exerclcio «do patrocinioforcnse, nos ‘ermos da li eda seu estauto. ARTIOO 198° (Garant de Adrorndo) 1 .Nos actos e manifestagies processuais forenses nects= sérios an exervicin da sua setividade, os Advogedos govam de irmunidades, 108 limites ransograces na le 2.2 enrantia a inviolbiidade dos documentos resp tants ac exereicia da profissic, nos Limices previstos na apenas vendo acsitsres busca, precise, aruanentos © diligéncias semelhentes ordenados pot decisto judicial ¢ sfecusdas va preseuys do magistrdo compelcule, do Aadvogado ¢ de epreseatacte da Ordem dos Advorsds, aquandoeseja en casa prétcn defacto ileto puna com Frisfo supeuoc 4 dois anos ¢ exjoe indicios impart 9 Advogado a sua prética, 3. Os Advogats tem o direita de comunicar pessoal © roservadamemte com os seus patrocinadloa, mesme que esies se-ercontrern press cu detidos 2m estabelecimentos civis mites. ARTICO 193° (hesese a drt cesta) 1, Compete 8 Ordem des Advogados a assisténcia jur- dica, © seesso 20 direito © © patrocisio forense em todos 08 _Ecaus de jurisdigao.

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