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GOVERNO ba DO ESTADO DIARIO!# OFICIAL Ee ANO Lex PORTO ALEGRE, SEXTAFEIRA,0$ DE DEZEMBRO DE 2015 Ne2at Secretaria do Ambiente e Desenvolvimento Sustentavel Secretaria do Ambiente e Desenvolvimento Sustentavel ‘SECRETARIA: ANA MARIA PELLINI End: Avenida Borges de Medeiros, n° 251 Porto Alegre/RS - 90020-021 PORTARIAS, Instrugao Normativa SEMA n° 02, de 30 de novembro de 2015 ‘A SECRETARIA DO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO SUSTENTAVEL, no uso de suas atribuig6es, conforme estabelecidas no artioo 90, da Constituicdo Estadual do Ro Grande do Sul, de 03 de outubro de 1369, e no artigo 45, da Lei Estadual n” 14.572, de 01 de janero de 2015, considerando que incumbe a Admnistracéo Publica proteger a fauna ¢ a flora, vedadas ‘as préticas que coloquem em risco sua funcdo ecolegica, provoquem a extin¢do de espécies ou submetam os animais a crueldade, conforme dispde o artigo 225, § 18, VIl, da Constituicao Federal de 1988; consideranco as agdes adminstratvas decorrentes co exercico da competéncia comum relativas & protecdo das paisagens naturais notaveis, a proteco do meio ambierte, 20 combate & Poluigdo em qualquer de suas formas e &preservatdio das florestas, da fauna e da flora, estabelecidas, nna Lei Complementar Federal n° 4140/2011: consideranco as atrituicées estaduais pertinentes a0 manejo de fauna sivestre, de acordo com 0 Gédigo Esiadual do Meio Ambiente, Lei Estadual n° 11.520, de 03 de agosto de 2000, consideranco regramento do manejo de passeriformes da fauna silvestre brasileira previsto na Instrugo Nommativa n° 10, de 20 de setembro de 2041, do Instituto Brasilero do Meio Ambiente & dos Recursos Naturais Renovaveis - IBAMA; considerando os termos do Acordo de Cooperatdo Técnica n’ 222013, celebrado entre © Instituto Brasileiro do Nelo Ambente e dos Recursos Natuais Renovavels - IBAMA e Estado ‘do Rio Grande do Sul, por intermédio da Secretaria do Ambiente Desenvolvimento Sustentével,, ‘que dispde sobre a necessidade de reguiamentarao dos procedimentos pertnentes as licencas ou autorizag3es de uso @ manejo dos recursos faunisticos, bem como as acées de monitoramento, controle efiscalizaco, no mbto das competéncias estaduais; consideranco a necessidade de regulamentar e otmwzar 0 prosedimento para a cbtenao de Licengas e Autorizagées voltadas criardo amadora de passeriformes da fauna silvestre no Estado do Rio Grande do Sul, resolve: ‘Art. 1° Para homologag3o do cadastro ¢ liberaglio da Autorizagéio para Criagtio Amadora de Passeriformes, 0 interessado ou seu representante legal, apés inscrico da atividade no Cadastro, ‘Técnico Federal - CTF, devera apresentar 03 seguintes documentos junio Secretaria Estadual do Ambiente e Desenvolvimento Sustentavel -SEMA’ | — requerimento padrdo para solicago de Auterizago para Criagdo Amacora de Passeriformes, com assinatura reconhecida por autenticidade, | —cépia autenticada de documento oficial de identiicaco, com foto atual; Il c6pia autenticada do Cadastro de Pessoas Fisicas - CPF; 1V original ou cépia autenticada de comprovante de residéncia: conta de gua, conta de luz ou conta de telefone fixo, expedido nos iltimes 60 dias. §1°A aulenticacdo a que se refere este artigo deverd ser realizada em tabelionato §2° As contas de agua ou de luz com consumo Zefo, ou com status declarado de “casa desocupada’, no serdo aceitas como comprovante de residénca §3° Caso hija inexatd3o na localizag3o do endorego dectarado como local da criagfio de aves silvestres, dados complementares sobre a localzagao exata, como crogui e mapa de acesso a Propriedade, assinado pelo requerente cu representarte legal, 0s quais so responsaveis solidarios pelas informagées prestadas, poderio ser soicitados para fins de fiscalizacao, GOVERNO ,\,, DO ESTADO DIARIO®* OFICIAL Pe ee ANO Dont PORTO ALEGRE, SEXTA FEIRA 04 DE DEZEMBRO DE 2015 §§4°0 comprovante de endereco devera ser, preferencialmente, no nome do criador ou por declarac3o. do ftular do document §5° A deciaracdo a que se refere 0 pardgrafo anterior devera conter expressamente, manuscrito no réprio documento, que o requerente reside no endereco informade, assim como concorda com a. futura criagdo de aves silvestres em sua residéncia. Art. 2° Caso verifcada a insuricéncia de documentos ou informacdes apresentadas pelo requerente,, © Chefe da Unidacle Administrativa a que foi dirigido o requerimento devera solctar ao requerente a complementago, em ato inico, preferencialmente por e-mail ou por oficio. §1° A complementaco de documentos ou informagées deveri ser entregue dentro do prazo de validade do comprovante de residéncia, conforme previsio contida no artigo 1°, incso WV, desta Instrugo Normatwa. §2" Caso a complementacio no seja atendida dentro do prazo estabelecido, ou seja insumicente, 0 Tequerimento sera indeferido. '§3°A motivazo para o pedido de complementaco de documentos ou informaeées, bem como para © caso de indeferimerto do requerimento, sera comunicada por intemmédio do e-mail declarado pelo requerente, Art. 3° Para a solcitardo de reversdo de fuga ou de dbito de passeriformes siNestres, visando a atualizago de piantel junto ao sistema de Gestdo de Criadores de Passeriformes Siivestres - SISPASS, deverd ser apresentada 2 seguinte documentacZo: |= requerimento pacido disponivel no sitio eletionico da Secretaria Estadual do Ambiente & Desenvolvimento Sustentavel -SEMA: |I-laudo efaborado e assinado, com reconhecimento de firma em cartério, por bidlogo ou veterinério, habiitado, contondo justificativa, fotos da ave e da anilha para identifcago da sua numeragio. §1° Caso nevessério, poderd ser realizada conferéncia presencial da ave no criadouro co requerente ‘ou em outro iocal definido pelas autondades competentes. §2° Todos os Criadorss Amadores de Passeriformes Silvestres deverdo zolar pelo bem estar dos. Passeriformes Sod sua tutela, evitando os eventos de fuga. Art. 4° A solctarao de atteracdo de sexo de passerformes silvestres, visando @ atualizarao de informacGes unto ao sistema de Gestio de Criadores de Passerformes Sivestres -SISPASS, deverd ser feita por meio do requerimento padrao acompanhado do laudo do exame de sexagem. §17 No caso de espécies sem dimorfismo sexual, 0 laudo deverd ser elaborado por laboratério reconhecidamente habiltado, informando a espéce e a identificago da anilha §2° No caso de espécies com cimorfismo sexual, além do laudo assinado por bidlogo ou veterinério, hrabiitados, devertio ser enviadas fotos nas quais seja possivel conirmar a colora¢o caracteristica da ave com a identiicago da anilna, §3* Caso necessirio, por niciaiva das autoridades competentes, os Iaudos pode'do ser replicados, or meio de nova coleta de material genético, a qual sera realizada mediante agendamento com 0 criador. Art. 5° A soliitago de incluso de aves no plantel, compradas com nota fiscal, deverd ser requerida junto a Unidade Administratva, por meio de requerimerto padrao acompanhado da cépia autenticada da nota fiscal, contemplando" 1 espécie enome comum da ave: |Inumeragdo completa da ania de forma legi Il data de nascimento da ave: IV —identiicago da anita do pai e da me da ave. Pardgrato Unico. Quando o requerente nao foro tular da compra, a nota deverd estar endossada no verso com a assinatura do doador autenticada em cartiio. Ne2at _. GOVERNO 3. DO ESTADO DIARIO® OFICIAL Pe ee ANO Dont PORTO ALEGRE, SEXTA FEIRA 04 DE DEZEMBRO DE 2015 Art. 6° O enderero de enirega das anilhas solictadas pelos criadores de passeriformes silvestres. nnafivos do Estado do Rio Grande do Sul sera obrigatoriamente 0 mesmo declarado junto ao sisterna de Gestio de Criadores de Passeriformes Silvestres - SISPASS, como local do criadouro, na data da soliitagio, ‘Art.7° AUnidade Administrativaresponsdvel pela homologaco do cadastr e liberacdo da Autorizac3o. para Criacao Amadora de Passeriformes Nativos devera publicar, semanaimente, a lista da situaeao dos requerentes, no sitio eletronico da Secretaria Estadual do Ambiente ¢ Desenvoivimento Sustentavel - SEMA. ‘Art. 8° vedado o atendimento coletivo na solicitae3o de informacées, inclusive por meio eletrBrico, devendo as demandas ser atendidas de formaindividual a cada requerente, salvo orentardo expressa do chefe da Unidade Administativa, observados os criérios de oportunidade e conveniéncia. Art. 9° Os modelos de requerimentos © decaragées ciados nesta Instruct Normativa esto disponiveis no sito eletronico da Secretaria do Ambiente e Desenvolvimento Sustentavel — SEMA, ‘Art. 10° Aplicam-se suosidiariamente as regras estabelecidas na instrucdoNormativa IBAMA 1? 10, de 20 de setembro de 2011, no que nao contraria’ o regramento estabelecidonesta Instrugo Normativa. Art. 11° Esta instru&o Normativa entra em vigor na data de sua pubicacao. Porto Alegre, 30 de novembro de 2015, ‘Ana Maria Pellini Sectetéria do Ambiente e Desenvolvimento Sustentével Codigo: 1550712 Ne2at

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