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o7/oar2021 Eadbr MECANICA DOS SOLOS E GEOTECNIA EXPLORANDO O SUBSOLO Autor: Me. Jodo Vitor Ra Inicial Introdu¢ao ‘A necessidade do homem em entender o comportamento do solo infere nao somente no uso dos recursos provenientes deste, mas também nos prejuizos econémicos e riscos 8 vida humana que uma aco mal elaborada ou executada pode proporcionar. Na engenharia, principalmente, as fases antecedentes & execucdo propriamente dita de uma obra de qualquer natureza séo fundamentais € iro interferir em toda a vida util daquela construc. hntips:mu blackboard. comwebappslate-course_content_soap-BBLEARNIController?ACTION=OPEN_PLAYERSCOURSE_ID=_671502_18PA..._ 1/30 o7/oarz02t Eaa.or Nesta unidade, abordaremos 0 comportamento do sole frente as aplicacdes de tensdes (naturais ou forcadas), os processos que envolvem a compactagao do solo, bem como a permeabilidade e a importancia desse parametro na engenharia, hittps:tfmu.blackboard.comwebappslate-course_content_soap-BBLEARNIController?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID= 671502 18PA... 2/30 o7/oar2021 Eadbr Distribuigdo de Tensdées |ntpsumu blackboard. com/webappsiate-course_content_soap-BBLEARNIController?ACTION=OPEN_ PLAYERSCOURSE I O principio de distribuigao de tensao é uma varidvel dependente de toda composi¢ao mineralégica € granulométrica de um solo. Portanto, deve-se sempre considerar todas as singularidades de determinada amostra na quantificagéio da tenso aplicada, para que o resultado obtido represente as condigdes naturais estudadas. Neste capitulo, abordaremos 0 comportamento de tenséo aplicado em solo sob condicdes de saturago, na zona de capilaridade, bem como as formas de se estimar acréscimos de tensdes {induzidas). Tensao em Solo Parcialmente Saturado Diferentemente de solos saturados, os solos parcialmente saturados sofrem dois tipos de pressoes: a pressdo da 4gua nos poros (uw) € a pressao do ar nos poros (ua). Como a pressao exercida varia conforme o tipo de fase (sélido, liquide ou gasoso), 0s valores de "uw" e "ua" serdo sempre distintos. Um dos métodos utilizados para estimar a tensdo efetiva em solos parcialmente saturados, foi proposto por Bishop (1959), expresso por (BARNES, 2016): o'=0-ua+7(ua-uw) Eq. 1 Em que “x” € um parémetro que varia conforme o grau de satura¢ao do solo, da estrutura do solo, do ciclo de molhamento e secagem ou mudanga de tensdo, levando ao valor particular do grau de saturac3o no qual x é medido. Quando x = 1, significa que o solo esta saturado. Nesse caso, a Eq.1.1 pode ser resumida em: £4.12 Jé quando x = 0, pode-se afirmar que o solo encontra-se seco. Nesse caso, a Eq. 1.1 pode ser resumida em: £9.13 3130 o7/oarz02t hittps:tfmu.blackboard.comiwebappslate-course_content_soap-BBLEARNIControler?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE.I Eaa.or Contudo, alguns aspectos do conceito de x ainda precisam ser explicados, jé que algumas mediigées produziram valores fora do intervalo esperado de 0.a1 Por volta de 1960, varias outras equagbes de estresse efetivas para solos nao saturados foram Propostas, como por Aitchison (1961) e Jennings (1961). Comum a todas as equacdes foi a incorporagao de um parametro do solo caracteristico do comportamento do solo. Entretanto, foi virtualmente impossivel avaliar de forma tinica esses parametros e dificil de aplicé-los problemas praticos. Conforme descrito por Frediund e Morgenstern (1977) e, mais recentemente, por Fredlund e Xing (1994), ten havido uma tendéncia crescente de desacoplar os termos na da Eq.1.1, (6 - ua) e (ua - uw), com o intuito de tratar as variaveis de forma independente. Tensao em Solo Parcialmente Saturado Entende-se como a zona capilar de um solo a regiao imediatamente acima do lencol freatico, na qual a 4gua pode ser puxada para cima como consequéncia da acdo capilar. © tamanho da zona, varia em fungdo do tamanho dos poros presentes, ou seja, em fungao da composigao textural, Se o tamanho dos poros for pequeno ¢ relativamente uniforme, € possivel que 0s solos possam estar completamente saturados com gua por varios metros acima do lencol freético. Logo, quando o tamanho do poro é grande, a porcio saturada se estende apenas alguns centimetros acima do lengol freatico. Figura 3.1 - Esquematizagao da zona de capilaridade Fonte: USGS / Wikipedia. Observando 2 Figura 3.1, pode-se perceber que a altura do aumento capilar He € menor que a profundidade do lencol freatico abaixo da superficie do solo. Para quantificar a tensdo atuante, deve-se assumir que o solo est saturado dentro da zona capilar € completamente seco acima da altura de ascensdo capilar. Assim, a tensdo total aplicada a partir de uma profundidade 21 (abaixo da superficie do solo) pode ser determinada a partir da seguinte expressdo (BARNES, 2016): ov= pd. ozt Fait E a elevacdo do lencol freatico por (BARNES, 2016): dg 71 + psat He Fas 4130 o7/oarz02t hittps:tfmu.blackboard.comiwebappslate-course_content_soap-BBLEARNIControler?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE.I Eaa.or A pressdo dos poros zero até uma profundidade de 21 abaixo da superficie do solo. Nessa profundidade, ha uma mudanga na pressdo dos poros na zona capilar para um valor de u = -pwg He. Dentro da zona capilar, 0 solo encontra-se saturado, de modo que o principio da tensdo efetiva pode ser aplicado da seguinte forma (BARNES, 2016) ov=ov-u F416 Dessa forma, a tensdo efetiva atuante na zona capilar corresponde & diferenca entre tensdo total aplicada e a pressao nos poros. Acréscimo de Tensées Conforme discutimos no inicio do capitulo, as tenses aplicadas em um solo podem se dar em funcdo do préprio peso do solo ou, entéo, por cargas estruturais aplicadas, que chamamos de cargas induzidas. ‘Ao aplicar uma determinada carga em um solo, © excesso de tenso no solo diminuird conforme a profundidade. Somado @ Isso, assim como nas tensGes geostéticas, as cargas induzidas também podem sofrer tenses verticais e tensdes laterals excessivas. Diversas modelagens matematicas, de diferentes autores, permitern quantificar o acréscimo de tensdes verticais no solo conforme o tipo de carregamento (carga concentrada, uniforme, distribuida etc). A solugo de Boussinesq para a distribuicdo de tensdes no solo resultante de cargas de superficie (pontual) é amplamente utilizada em engenharia geotécnica e rodovisria, Baseia-se na suposicio de um meio espaco isotrépico linear-eldstico homogéneo para existente no solo Figura 3.2 - Esquematizagao da resolugdo de Boussinesq Fonte: Adaptada de Barnes (2016, p. 134). Assim, 0 célculo pode ser obtido da seguinte forma (BARNES, 2016}: Beans Em que "P" corresponde & carga pontual na superficie, “8” ao Angulo formado apés a aplicacdo da tensdo e*z" a profundidade do ponto X abaixo de Q (m), Um outro método para calcular acréscimo de tensbes € 0 método Carothers. Esse método determina os acréscimos em fungao do carregamento uniformemente distribuldo na superficie do 571502_18PA 5130 o7/oarz02t hittps:tfmu.blackboard.comiwebappslate-course_content_soap-BBLEARNIControler?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE.I Eaa.or solo, ao longo de uma faixa infinita de uma largura constante. p (ttm) Sx bissetriz rs 2a. o Figura 3.3 - Esquematizacao do método de Carothers Fonte: Adaptada de Barnes (2016, p. 132). De acordo com esse método, o resultado da tensdo atuante pode ser encontrado por melo do seguinte equacionamento (BARNES, 2016): owe Pcie othe ty Em que, no eixo da carga, tem-se a seguinte relaco: . P.sena + 3 ove" 19 Sendo “a'" é expresso em nad. Portanto, a diferenca entre as solugdes de Boussinesq e Carothers € que, enquanto a primeira quantifica cargas isoladas e pontuais, a outra determina a distribuigéo uniforme de determinada tensao aplicada. 630 o7/oar2021 Eadbr Compactagao ‘A compactacao do solo é definida como um método de aumentar mecanicamente a densidade do solo. Na construgéo civil, essa é uma parte significativa do processo de construgéo: se realizado incorretamente, pode propiciar um mau assentamento do solo, resultando em desnecessérios custos e manutengdes, ou mesmo em falhas estruturais. Figura 3.5 - Representactio de um solo solto (baixa carga suporte) e do solo compactado (alta carga suporte) Fonte: Elaborada pelo autor. Quase todos os tipos de canteiros de obras e projetos de construgao utilizam compactasao mecanica técnica. Em suma, 0s principals objetivos da compactagao sao: ‘+ aumentar a capacidade de carga do solo; impedir 0 assentamento do solo e danos causados pelo gelo/degelo; * promover estabilidade; ‘+ reduz a processos naturais de infiltracdo de égua, inchaco e contracao do solo; + reduzir a sedimentaco do solo. Nos subtépicos a seguir, apresentaremos os principais testes de compactacao de laboratério e de campo comumente empregados na Engenharia, Ensaio Laboratorial - Proctor |ntpsumu blackboard. com/webappsiate-course_content_soap-BBLEARNIController?ACTION=OPEN_ PLAYERSCOURSE I 571502_18PA... 7/30 o7/oarz02t hittps:tfmu.blackboard.comiwebappslate-course_content_soap-BBLEARNIControler?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE.I Eaa.or A resposta do solo @ umidade € parametro muito importante quando se trata de estudos de compactago. A chuva, por exemplo, pode transformar solo em estado plastico ou mesmo liquide. Nesse estado, 0 solo tem muito pouca ou nenhuma capacidade de suporte de carga, modificando, assim, suas caracteristicas. Portanto, 0 teor de umidade do solo ¢ vital para a compactagio adequada. A umidade atua como um lubrificante no solo, deslizando ¢ aproximando as particulas umas das outras, Pouca humidade pode significar uma compactagéo inadequada, fazendo com que as particulas no se movam suficientemente para alcangar a densidade adequada. Ao mesmo passo, excesso de umidade proverd os espagos vazios (poros) de agua e, posteriormente, poderé enfraquecer a capacidade de suporte de carga, Maior densidade, para a maioria dos solos, tem um certo teor de dgua para um dado esforgo de compactago, Quanto mais seco 0 solo, mais resistente 4 compactasao. Em um estado saturado de gua, os poros so parcialmente cheios de agua, criando uma aparente coesio. Essa coesio aumenta 8 medida que o tamanho das particulas diminui (como pode ser visto em solos argilosos). © teste de compactagio Proctor, desenvolvido por Ralph R. Proctor (MARCOLIN; KLEIN, 2011), determina a densidade alcangavel er determinado solo, sendo sua execugSo normatizada no Brasil pela NBR 7182 (ABNT, 1986). Considera-se, aqui, a defini¢do de alguns conceitos importantes abordados em Pinto (2000): + Ponto de inflexdo da curva: refere-se ao teor de umidade. A maior energia demandada por esse solo sera representada pelo seu peso especifico aparente seco maximo. ‘+ Ramo seco: refere-se & umidificago das particulas pela 4gua, promovendo uma melhor coesio e arranjo das particulas. Nessa situa¢3o, ocorre um acréscimo do peso especifico aparente seco. + Ramo Gmido: refere-se ao momento em que a disponibilidade de agua é superior a de Sélidos nos solos, promovendo a diminuicdo do peso especifico aparente seco. (© método NBR 7182 (ABNT, 1986) baseia-se em compactar ura amostra de solo dentro de um recipiente cilindrico, com aproximadamente 1.000 cm?, em trés camadas sucessivas, sob a agdo de 25 golpes de um soquete pesando 2,5 kg, em queda livre de 30,5 cm de altura Figura 3.6 - Esquematizagao do Teste de Proctor Fonte: Adaptada de Pinto (2000, p. 77). © ensaio é repetido para diferentes teores de umidade, determinando-se, para cada um deles, 0 peso especifico aparente. A partir dos valores obtidos em cada ensaio, cria-se um grafico 571502_18PA 8130 o7/oarz02t hittps:tfmu.blackboard.comiwebappslate-course_content_soap-BBLEARNIControler?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE.I Eaa.or relacionado & umidade com seus respectivos valores de peso especifico, obtendo-se 0 ponto correspondente umidade étima (wol ¢ & densidade maxima aparente seca (ymak Ainda segundo a NBR 7182 (ABNT, 1986), recomenda-se, ao menos, a tomada de cinco pontos para a elaboracdo da curva, de forma que dois deles se encontrem no ramo ascendente (zona seca}, um préximo & umidade étima e os outros dois no ramo descendente da curva (zona rida). Com base nesses dados, é possivel determinar a presenca de umidade em cada um deles, por meio das seguintes relagdes (PINTO, 2000): rey Eada aw 165)7? Em que “Y' corresponde ao peso especifico do solo {kN/m’); “P" ao peso do molde (KN); “V" ao volume do molde (mm); “yd" ao peso especifico do solo seco (kN/mn); ¢ “w’ ao teor de umidade (%). Assim, & possivel tragar a curva de compactagao, unindo-se as retas do ramo seco e do ramo imido por meio de uma pardbola e, por consequéncla, encontrando os valores de ymax e wot. Figura 3.7 - Representacdo gréfica da curva de compactacéio Fonte: Adaptada de Pinto (2000, p. 77) © método de Proctor é um dos mais utilizados para estudo € controle de qualidade de aterros de solo compactado, Tal técnica permite, por exemplo, a obtengdo dos valores de densidade maxima do macigo terroso, colaborando na otimizacao da obra frente aos custos relacionados 8 estrutura e hidréulica. 9130 o7/oarz02t Eaa.or Caracteristicas quanto Energia Cilindro Aenergia de compactagao Normal Intermedidria_ Modificada Soquete Pequeno Grande Grande Pequeno N° de camadas 3 3 5 N° de golpes por camada 26 2 a Soquete Grande Grande Grande N° de camadas 5 5 5 Grande Ne de golpes por camada 12 26 55 Altura do disco espacador 635 63,5 63,5 (mm) Quadro 3.1 - Caracteristicas inerentes quanto 8 energia de compactacao necesséria Fonte: Adaptado de ABNT (1986), A energia necessaria para a realizaco do esforgo & classificada em normal, intermediéria modificada, variando as dimensdes do molde e do soquete, ntimero de camadas e golpes. Portanto, na medida em que se aumenta 2 energia de compactagio, sero obtidos diferentes valores de umidade étima e densidade maxima aparente, Figura 3.8 - Representacao gréfica da curva de compactacdo Fonte: Adaptada de Pinto (2000, p. 78). Conforme visto na Figura 3.8, 0 acréscimo do esforso de compactasao promoverd o aumento da densidade maxima aparente seca, enquanto que a umidade étima decresceré ligeiramente. Ensaio Laboratorial - Testes de Campo Como vimos, conhecer o controle de densidade & um proceso de suma importancia, sobretudo durante a compactagdo. A seguir, so apresentados testes de campo comuns para determinar in Joco se as densidades de compactagao estao sendo atingidas. hittps:tfmu.blackboard.comiwebappslate-course_content_soap-BBLEARNIControler?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE.I o7/oarz02t hittps:tfmu.blackboard.comiwebappslate-course_content_soap-BBLEARNIControler?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE.I Eaa.or Teste do Cone de Areia Um pequeno orificio, de, aproximadamente, 15x15cm, € cavado no material compactado a ser testado. © solo removido é pesado e, depois de seco, pesado novamente, para determinar o seu teor de umidade, A umidade do solo é calculada percentualmente. © volume especifico do furo é determinado preenchendo-o com um volume conhecido de areia seca, devidamente calibrada a um frasco e a um dispositivo, © peso seco do solo removido & dividido pelo volume de areia necessédrio para preencher o buraco, resultando, assim, na densidade do solo compactado. Esse valor é comparado com o valor obtido anteriormente no Teste de Proctor, © que nos dé a densidade relativa do solo que foi compactado, Teste Nuclear (Os medidores de densidade nuclear s8o uma maneira répida e bastante precisa de determinar a densidade e 0 teor de umidade. O medidor usa uma fonte isotépica radioativa (césio 137) na superficie do solo, por meio do retroespalhamento ou de uma sonda colocada no solo (por direta transmisséo), A fonte isotépica emite fétons (geralmente, ralos gama) que irradiam de volta para os detectores do medidor na parte inferior da unidade. Solos densos absorvem mais radia¢o do que solos mais porosos e, assim, as leturas obtidas incidem na densidade geral existente. O valor obtido, assim como no Teste do Cone, & comparado a densidade do Proctor anteriormente determinada em laboratério, para se compreender efetivamente a densidade local existente Equipamentos de Compactacao © nivel desejado de compactago 6 melhor alcangado quando combinando 0 tipo de solo com 0 método de compactagéo mais adequado. Outros fatores devem também ser considerados, tais como especificagdes de compactacao e local e condigdes de trabalho, Esses diferentes tipos de esforso aplicados no solo podem ser realizados mecanicamente, por meio de duas forcas de compactagdo: estatica e vibratéria, A forca estatica é resultado, simplesmente, do peso morto da maquina, aplicando forca descendente na superficie do solo, comprimindo as particulas do solo. Nesse caso, 0 controle da forca efetiva de compactago aplicada no solo & feito por meio do peso da maquina, isto é adaptando o equipamento conforme as necessidades do local, © processo de compactagao estatica restringe as camadas superiores do solo e, portanto, é limitado a qualquer profundidade. Figura 3.9 - Rolo compactador estético Fonte: ANONT WONGFUN / 123RF. 571502_18P. 11730 o7/oarz02t Eaa.or Figura 3.10- Rolo compactador vibratério Fonte: gefufna / 123RF. A forca vibratéria usa um mecanismo, geralmente acionado por motor, para criar uma forga descendente além do peso estético da méquina. © mecanismo de vibracdo é, geralmente, um peso excéntrico rotative ou combinagao pistdo/mola - chamado de compactador. Os compactadores oferecem uma sequéncia répida de golpes (impactos) na superficie, afetando as camadas superiores @ as mais profundas. A vibracdo se move pelo material, colocando as particulas em movimento aproximando-as, para a maior densidade possivel. De acordo com as caracteristicas granulométricas, do local, a forca aplicada poder ser aurnentada para superar a coeso natural entre as particulas, Além disso, 0 equipamento pode ser placas ou rolos. A combinacao de cada uma delas é expressa no Quadro 3.2. Dois fatores sao importantes na determinacdo do tipo de forga que uma maquina de compactagao produz: frequéncia e amplitude. * Frequéncia: refere-se a velocidade de giro do eixo excéntrico ou de trepidacdo da maquina. Cada maquina de compactaso é projetada para operar em determinada frequéncia e, assim, fornecer a maxima forga de compactagao. ‘+ Amplitude: refere-se a0 movimento maximo de um corpo vibratério a partir do seu eixo em uma dirego. A amplitude aparente varia para cada mAquina sob diferentes condigdes do local de trabalho, aumentando @ medida que o material se torna mais denso e compactado, Tipo de Aplicagao Equipamento Arenoso Silte-argiloso Argiloso Asfalto Placas vibratérias A A Placas estéticas B B c c Rolos vibratérios B A c A Rolos estaticos c A A Quadro 3.2 - Comparative dos tipos de equipamentos frente as distintas aplicacdes. A - Desempenho 6timo; B- Desempenho aceitvel; C - Desempenho limitado, necessitando de teste para analisar 0 resultado do procedimento. Fonte: Elaborado pelo autor. hittps:tfmu.blackboard.comiwebappslate-course_content_soap-BBLEARNIControler?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE.I o7/oarz02t Eaa.or Todo tipo de solo se comporta de maneira diferente em relagao & maxima densidade e umidade ideal, Portanto, cada tipo de solo possui requisites, tanto ern campo quanto para fins de teste. No Brasil, a NBR 6502 (ABNT, 1995) define os limites das fracdes de solo pelo tamanho dos gros. Os solos encontrados na natureza sio quase sempre urna combinacao de tipos de solo, Um solo bem graduado consiste em uma ampla variedade de tamanhos de particulas, com particulas menores preenchendo espacos vazios entre particulas maiores. O resultado é uma estrutura densa que se comporta melhor & compactacso, Vamos Praticar O teste de compactacio Proctor é um método de laboratério para determinar experimentalmente 0 teor Ideal de umidade, no qual um determinado tipo de solo se tornaré mals denso e atingiré sua densidade seca maxima. 0 comportamento de uma amostra, submetido nos diferentes niveis de energias do método, resultou em um aumento de energia. Assim, pode-se afirmar que a umidade étima: © 2) Diminui,e a massa espectica aparente seca méxima no varia, © b) Nie varia e a massa especiica aparente seca méxima aumenta, Oe) Diminui ea massa espectfea aparente seca méxima aumenta (© €) Aumenta e a massa especifica aparente seca maxima diminul © @) Aumenta e 2 massa especifica aparente seca no varia, hittps:tfmu.blackboard.comiwebappslate-course_content_soap-BBLEARNIControler?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE.I o7/oar2021 Eadbr Permeabilidade |ntpsumu blackboard. com/webappsiate-course_content_soap-BBLEARNIController?ACTION=OPEN_ PLAYERSCOURSE I A permeabilidade pode ser definida como a propriedade do solo que permite o fluxo de Sgua através dele. Existem vazios (poros) no solo que, se interconectados, fornecem o caminho para o fluxo de gua através dele. Seu conhecimento é de suma importancia, uma vez que influencia diretamente na capacidade de suporte e, por consequéncia, no potencial de ruptura existente no solo. O coeficiente de permeabilidade expressa a capacidade do solo em relacdo a essa propriedade. Sua medida pode ser obtida por diferentes métodos, que sero descritos a seguir. Curva Granulométrica Um dos métodos aplicaveis para se dimensionar o coeficiente de permeabilidade a adaptagao do equacionamento de Hazen-Williams de perda de carga (PORTO, 2006), obtido pela relagao: 9 Eg. 3 Em que “k" corresponde ao coeficiente de permeabilidade (cm/s) d?10 0 diametro efetivo das particulas (cm), e “C’ ao coeficiente de uniformidade, que varia entre 90 < C < 120, sendo C = 100, muito usado. Permeametro de Carga Constante © teste do permeametro de Carga Constante ¢ um meétodo laboratorial comum usado para determinar a permeabilidade de solos granulares, como areias e cascalhos. © ensaio consiste no uso de dois reservatorios, nos quais os niveis de agua sdo mantidos constantes, como ilustrado na Figura 3.11. Assim, fixando-se a carga hidréulica (altura h) carga h, durante um certo tempo "t”(s), a dgua percolada é colhida e o seu volume é medido. 14130 o7/oarz02t hittps:tfmu.blackboard.comiwebappslate-course_content_soap-BBLEARNIControler?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE.I Eaa.or Figura 3.11 - Representacdo esquemdtica do método permedmetro de carga constante Fonte: Adaptada de Pinto (2000, p. 88). Conhecidas a vazdo e as dimens6es do corpo de prova (comprimento Le a area da seco transversal A), pode-se determinar o valor da permeabilidade, k, por meio da seguinte equacao: kealeA.h.t £4.32 Em que "k’ & corresponde ao coeficiente de permeabilidade (cm/s) 4210 0 didmetro efetivo das particulas (cm), € °C" ao coeficiente de uniformidade, que varia entre 90 < C < 120, sendo C = 100, muito usado, Teste de Bombeamento © teste de bombeamento & um experimento de campo no qual um poco é bombeado a uma taxa controlada, medindo-se como resposta o nivel da gua em um ou mals pocos de observacio circundantes e, opcionalmente, no préprio pogo bombeado (poco de controle). Os dados de resposta dos testes de bombeamento sao usados para estimar as propriedades hidraulicas dos aquiferos, avaliando 0 desempenho do pogo e identificando seus limites. Outros testes semelhantes também sdo amplamente utilizados, como 0 Teste de Desempenho de Aquifero (TDA) e o Teste de Rebalxamento, sendo este Uiimo aplicado, principalmente, em obras que envalvem extragao de petréleo, = Figura 3.12 - Esquematizagao do teste de bombeamento Fonte: Adaptada de Feitosa e Costa Filho (1998, p. 5). No procedimento, sdo instalados pogos de observago do nivel a’ Agua ou plezémetros. Recomenda- se a Instalagdo de quatro pocos de observacdo e um minimo de dois, levados até profundidades abaixo do nivel mais baixo que a gua deve atingir durante 0 ensaio. Assim, tem-se as seguintes variveis (CPRM, 1998): o7/oarz02t tps:iffmu.blackboard.comiwebappsiate-course_content_soap-BBLEARN/Controler7ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE | adr vazdo de bombeamento (Qi: correspondente ao volume de dgua por unidade de tempo extraido do poco por um equipamento de bombeamente Rebaixamento do nivel da dgua dentro do poco (re) distancia entre o nivel estdtico (NE) e o nivel dindmico (ND); Nivel estdtico (NE): distancia da superficie do terreno ao nivel da dgua dentro do poco antes de iniciar 0 bombeamento; € Nivel dindmico (NO): disténcio entre a superficie do terreno e o nivel da dguo dentro do (p00 apds o inicio do bombeamento. ‘Ao se manter constante o nivel d’égua no pogo, efetuam-se as medidas das alturas de agua em cada um dos piezémetros instalados. A permeabilidade é medida pela formula a seguir: kot ERESNP! cane ba Me Como vimos, a determinagao do coeficiente de permeabilidade é de suma importancia para que se possa determinar, dentre outros parametros, a capac suporte do solo, o risco de imento e também 0 comportamento de infltragio frente & diversidade textural 9 solo po Existem diver diretos e indire apreser mensurar 0 coeficiente de permeabilidac > infiltrémetro, por exemplo, -apaz de esti AA nal das Aguas (ANA) tem diversos materiais Fatores que Influenciam o Coeficiente de Permeabilidade A permeabilidade é um parametro intrinseco 3s propriedades fisicas do solo e, por conta disso, pode variar de acordo com diversos pardmetros existente no local = 871502_18P... 16/30 o7/oarz02t Eaa.or 1, temperatura: influencia na viscosidade do fluido (resisténcia ao escoamento). Quanto maior a temperatura, menor a viscosidade da agua e, portanto, mais facilmente sera a percolagao d'Sgua no solo, gerando, por consequéncia, malores coeficientes de permeabilidade; 2. estrutura: as forcas que atuam entre as particulas do solo afetam diretamente na capacidade de percolacgo da gua. Quanto mais floculada as particulas se apresentarem no solo, maior seré a percolacao (maior o valor de K); 3, porosidade: 0 niimero de espacos vazios afeta diretamente a percolagdo. Quanto maior 0 ntimero de espacos vazios, maior coeficiente de permeabilidade (k) de um solo; 4, saturago: o grau de saturago do solo interfere na capacidade e velocidade de percolacdo. Solos saturados (alta porosidade) apresentam maiores coeficientes de permeabilidade em relagio a solos nao saturados (baixa porosidade). ‘Além desses, varios fatores também podem afetar a permeabilidade dos solos, como o tamanho das particulas, impurezas na agua, adsorgaio da gua, presenga material organico aprisionados, dentre outros, Vamos Praticar © coeficiente de permeabilidade de um solo descreve a facilidade com que um liquido se move através do solo, Também é comumente referida como condutividade hidréulica de um solo. Assinale a alternativa que indica a sequéncia de solo que aumenta o coeficiente de permeabilidade. © a) Argia- site - aren grossa -areia média- area fina © b) Sike-argila- area grossa ~ area fina - aria mécia, © e) Area fina-areia méda~ area grossa - site ~ aril © €) Availa- site - areia média- area fina - aria grossa ©.) Site -areia grossa - area fina - aria - aria grossa. hitips:tfmu blackboard. comiwebappstlate-course_content soap-BBLEARN/Controler?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_671502_18P- 17130 o7/oar2021 Eadbr Redes de Fluxo © estudo do fluxo de dgua em obras de engenharia é de grande importancia, A partir desse conhecimento, é possivel quantificar a vazdo que percola no solo e, assim, controlar 0 movimento da agua percolante e proporcionar uma protecdo contra os efeitos nocivos desse movimento \liquefacao em fundos de valas, erosio etc.) Nos tépicos anteriores, discorremos sobre percolacao (permeabilidade) e seu comportamento no solo. Basicamente, tudo que vimos até aqui trata o caminho da gua do solo de uma Unica forma. Quando 0 fluxo de dgua ocorre sempre na mesma direcdo, como no caso dos permeametros, esse processo recebe o nome de fluxo unidimensional. Nos fluxos unidirecionais (vertical ou horizontal), a vazao de percolagio em um determinado solo pode ser encontrada por meio da aplicacao da Lei de Darcy, expressa por (PORTO, 2006): @ AZKXIXA EQ. Todavia, sabemos que o caminho da agua pelo solo é dependente de uma diversidade de varidveis e, assim, naturalmente, a representacao unidimensional do fluxo tende a ser desprezada. Quando as particulas de Sgua seguem caminhos curvos, mas contidos em planos paralelos, 0 fluxo € bidimensional (por exemplo: percolacao pelas fundagdes de uma barragem). O estudo do fluxo bidimensional ¢ facilitado pela representagio gréfica dos caminhos percorridos pela agua e da correspondente dissipacio da carga, Essa representacdo € conhecida como Rede de Fluxo. © conceito de rede de fluxo baseia-se na Equacao da Continuidade, que rege as condicdes de fluxo uniforme para um dado ponto do macico terroso. Jé um outro tipo de fluxo estudado ¢ chamado de fluxo tridimensional, que ocorre quando as particulas de agua se deslocam, seguindo qualquer dirego. A migrago de agua para um pogo é um exemplo de fluxo tridimensional de interesse para a engenharia, -ntipsuimu blackboard. comwebappslate-course_content_soap-BBLEARNIController?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_671502_18P. 18/30 o7/oarz02t hittps:tfmu.blackboard.comiwebappslate-course_content_soap-BBLEARNIControler?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE.I Eaa.or Figura 3.13 - Esquematizagdo dos fluxos bidimensional e tridimensional Fonte: Maragon (2018, p. 38). A equacio diferencial de fluxo é a base para o estudo de percolacao bi ou tridimensional, Tornando lum ponto definido por suas coordenadas cartesianas (xy.2), considerando o fluxo através de um elemento infinitesimal em torno desse ponto e assumindo a validade da lei de Darcy, solo homogéneo, solo e dgua incompressiveis, & possivel deduzir a equacdo tridimensional do fluxo em melos no saturados (ARAGON, 2018) wh th th 1) aS. Bad yz ke? ee Pa Sal Em que “Kj” corresponde & permeabilidade na diregao jj “h” & carga hidrdulica total produzida no sistema; “S" ao grau de saturagao; "e" ao indice de vazios e “t” ao tempo. Nas principais aplicagdes geotécnicas, os estudos de fluxo so caracterizados como bidimensional Dessa forma, o equacionamento acima ¢ resumido ai ay Ph a 4 be Fy as, eSBs cass ‘Ao analisarmos a Eq. 4.3, € possivel notar que esta é dependente dos pardmetros “e” e “S*. Logo, 0 direcionamento da equaco pode sofrer diferentes variagdes (MARAGON, 2018) |.“e" e“S" constantes: o sistema é definido como de fluxo estacionério (ou permanente), ou seja, 1ndo varia em funcao do tempo. Assim, Eq, 4.3 ficaral a 8 ky 50 eqn a Somado a isso, caso o sistema seja isotrépico quanto a sua permeabilidade, significaré que kx - ky, podendo-se simplificar a chamada EquacSo de Laplace: ah wh Bayzo Fass U iavel eS" constante: nessa situacdo, se “e" aumenta ao longo do tempo, ocorre proceso de adensamento; se “e” diminul ao longo do tempo, ocorre proceso de expansdo. lll, “e" constante e “S” variavel: se "S" é decrescente, corre processo de drenagem; se “S’ é crescente, ocorre o processo de hidratac3o. IV. “e” e“S" variavels: ocorrem, simultaneamente, problemas de compressao e expansio, além de drenagem e hidratacao, Os casos Il Ile IV sdo definidos como regimes transientes, isto é, que variam em func3o do tempo, o7/oarz02t hittps:tfmu.blackboard.comiwebappslate-course_content_soap-BBLEARNIControler?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE.I Eaa.or Normaimente, o problema de fluxo na engenharia é abordado considerando uma secao do solo. situada entre dois planos verticais e paralelos, de espessura unitéria (sisterna bidimensional), Esse procedimento é adotado pelo fato de que o plano longitudinal (eixo 2) é extremamente maior do que as dimensdes da secio de estudo (eixo x e y). Assim, a solucdo geral de problemas envalvendo redes de fluxos pode ser expressa pela Equacdo de Laplace (Eq. 4.5), considerando que: + 0 fluxo é permanente ou estacionério; * osolo saturado; ‘+ no hd variago de “e” eS” ao longo do tempo; + 05 solos sao isotrépicos (k igual nas duas diregdes - k + validade da Lei de Darcy. yi Na resolucao de problemas relacionados ao fiuxo, é indispensavel a construcgo de redes de fluxo {ou rede de escoamento), que consiste na representagio gréfica para solugdo do equacionamento diferencial, As redes de fluxo séo formadas a partir de dols conjuntos de linhas: * linhas de fluxo ou escoamento: representam as trajetérias das particulas do liquido; «= linhas equipotenciais: representam a diferenca de carga entre os pontos. Quando se tem um trecho compreendido entre duas linhas de fluxo consecutivas quaisquer, esse ponto é chamado de canal de fluxo, correspondendo a uma certa parcela de variacio da vazo total que infiltra no solo, ‘A metodologia empregada para determinar a rede de fluxo varia e pode ser realizada por diferentes técnicas. Veremos, nesta unidade, o método grafico de construcdo. © método grafico baseia-se no tracado, 3 mao livre, de diversas linhas de escoamento e equipotenciais, obedecendo as condicées de que elas se interceptam ortogonalmente ¢, assim, formem figuras quadradas (lados iguals). Seguiremos, portanto, © exemplo proposto por Maragon (2018). Trata-se de um sistema simples, forrmado por uma cortina de estacas-prancha cravadas em um terreno arenoso, onde se indicam as condigdessimite, constituidas por duas Iinhas de fluxo e duas linhas equipotenciats, pretext Tee gt amasoeeio , ‘annon rena. Figura 3.14 - Sistema com as condigées-limite Fonte: Maragon (2018, p. 38). Logo, tragando-se as linhas, © sistema apresentaré numerosas linhas de fluxo e linhas equipotenciais, conforme pode ser visto na Figura 3.15. 20130 o7/oarz02t Eaa.or Figura 3.15 - Configuragao da rede de fluxo no sistema com cortina Fonte: Maragon (2018, p. 38). Pode-se observar que a agua percola da esquerda para a direita, em funcao da diferenga de carga total existente no sistema, As 13 linhas equipotenciais sdo perpendiculares (Angulo reto) as seis linhas de fluxo, formando, assim, elementos de lados iguals. A rede 6 formada por cinco canais de fluxo e por 12 quedas equipotenciais (nd = 12) ‘Ainda de acordo com a Figura 3.15, pode-se perceber que a se¢ao disponivel para passagem de dgua por baixo da estaca prancha é menor do que a seco pela qual a agua penetra no terreno. Assim, como a vazio é constante, a reducSo da Srea promoverd a variac3o da velocidade e do gradiente do canal de fluxo, resultando em canais de fluxo com espessuras variévels. Lembre-se: considerando a vazo constante, quanto menor a drea da seco, maior a velocidade de escoamento (e vice-versa), gerando, assim, um gradiente hidrdulico maior. Por consequéncia, a perda de carga entre as linhas equipotenciais diminui, mantendo-se constante a relacio e' as linhas de fluxo e equipotenciais hittps:tfmu.blackboard.comiwebappslate-course_content_soap-BBLEARNIControler?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE.I 571502 18P.. 21/80 o7/oarz02t Eaa.or Vamos Praticar (FGV -2013) A infltracdo consiste no movimento que a 4gua faz pelo solo. Quando a 4gua infitra, seu movimento descendente pode ser denominado de percolacao ou condutividade hidréulica. Com relagao a esse assunto, ulgue as afirmativas a seguir. |. Na percolacao da agua nos solos, a equacao basica da carga total ao longo de qualquer linha de fluxo depende da carga altimétrica e da carga piezométrica, podendo ser desprezada a carga cinética, pois a velocidade da égua é muito baixa Il. Arede de escoamento ou de fluxo de gua nos solos é constituida por linhas de escoamento ou de fluxo, que sao as trajetérias das partfculas do liquido, e por linhas equipotenciais ou linhas de igual carga total Ill No movimento de gua nos solos, admite-se que a velocidade de infiltragao de dgua através do solo obedece a Lei de Darcy. 4 correto o que se afirma em: hittps:ffmu.blackboard.comwebappslate-course_content_soap-BBLEARNIController?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID= 671502 18P... 22130 7042021 Radio Radio Radio Radio nitps:tmablackboard.comiwelbappsilate-course_content_soap-BBLEARN/Controler?ACTION-OPEN_PLAYERECOURSE, Ead.br 2) apenas by Het apenas 6) apenas. 4) et apenas @iilell 671502_18P. 2290 o7/oar2021 Eadbr Material Complementar FILME Amigo do Rei Ano: 2019, Comentério: 0 filme conta a histéria da maior tragédia ambiental corrida no Brasil: 0 rompimento da barragem de Mariana-MG. Misturando-se entre o documental e o ficcional, o filme mostra os ‘motivos que levaram ao rompimento e os conflitos de interesse existentes e que permeiam a vida de profissionais atuantes como responsavels técnicos. |ntpsumu blackboard. com/webappsiate-course_content_soap-BBLEARNIController?ACTION=OPEN_ PLAYERSCOURSE I 24130 o7/oarz02t adr Livro MecAnica dos Solos e suas Aplicacées Editora: LTC ‘Autor: Homero Pinto Caputo ISBN: 978-8521605591 Comentério: A obra destrincha, com um linguajar de facil entendimento, os principals conceltos abordados nesta unidade. ‘Sugerimos especial atengio &leitura dos capitules 7 e 8, que mostram, de forma clara e objetiva, todos os conceitos envolvendo permeabilidade e fendmenos capilares no solo. htps:iffmu.blackboard.comwebappsiate-course_content_soap-BBLEARNIController?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE I 25130 o7/oarz02t adr Conclusao A.dinamica do solo dirige ciclos elementares, com papéis controladores nas fungoes do ecossistema, Certamente, esses papéis so determinantes em gi (oropri taxas \de parte das propriedades emergentes dades nao 6| vias do estudo de processos em niveis mais refinados da organizacio), como decomposicgo, biodiversidade e estabilidade do sist ma. Apesar de ocorrer naturalmente, tals processos influem diretarnente em nossos cotidianos. Compreender como e quando o solo deve ser compactado, as forgas que atuam quando um prédio € construfdo, ou mesmo come isso resultaré na reducao de infiltra¢o é, sobretudo, necessario para promover o desenvolvimento econémico, social e ambiental de qualquer regio, Referéncias Bibliograficas AITCHISON, G. D. Relationship of Moisture Stress and Effective Stress Functions in Unsaturated Soils. Pore Pressure and Suction in Soils, Butterworths, London, 1961. p. 47-52. BARNES, G. Mecnica dos solos: principios e praticas. 3. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2016 BISHOP, A. W. The Principle of Effective Stress. Tecknisk Ukeflad, 1959. n. 39. CPRM - COMPANHIA DE PESQUISA DE RECURSOS MINERAIS. Execugao de testes de bombeamento em pogos tubulares: manual pratico de orlentac3o, Programa acées emergencials de combate aos efeitos das secas execusdo de testes de bombeamento em pocos tubulares. Braslia: (CPRM), 1998. Disponivel em: https:/Ammow.cprm.gov.br/publique/media/hidrologia/mapas publicacoes/Testes Bombeamento Pocos Tubular’ Acesso em: 7 fev. 2020. FREDLUND, D. G.; MORGENSTERN, N. R. Stress State Variables for Unsaturated Soils, Jnl. Geot. Eng, Division, ASCE, Vol. 103, n. GTS, 1977. p. 447-446, FREDLUND, D.G,; XING, A, Equations for the soil water char Journal 31, 521-532, 1994, eristic curve. Canadian Geotechnical htps:iffmu.blackboard.comwebappsiate-course_content_soap-BBLEARNIController?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE I 26130 o7/oarz02t adr JENNINGS, J. E. B, A Revised Effective Stress Law for Use in the Prediction of the Behaviour of Unsaturated Soils. Pore Pressure and Suction in Soils, Butterworths, London, 1961. p, 26-30. MARANGON, M, Mecdnica dos solos Il. Faculdade de Engenharia - NuGeo/Nucleo de Geotecnia, UFJF. 2018, MARCOLIN, C. D.; KLEIN, V. 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