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IN. 193 — 23-8-1991 de certificacdo de sementes, a aprovar por portaria do Ministro da Agricultura, Bescas e Alimentagao. 2—— A certificardo de sementes depende do paga- mento de taxas, de montante a fixar por portaria do Ministro da Agricultura, Pescas e Alimentagao Artigo 5.° So é permitida a comercializagao de sementes: 4) Produzidas ¢ certificadas em Portugal nos ter- mos do presente diploma e seus regulamentos; b) Produzidas e certificadas em Estados membros das Comunidades Europeias de acordo com as exigéncias do direito comunitario; ) Produzidas em Estados nao pertencentes as Co- munidades Europeias com equivaléncia reconhe- cida pelas mesmas ¢ ou acreditados pela Orga- nizagao de Cooperacdo ¢ Desenvolvimento Econémico ou pela Associa¢do Internacional de Ensaio de Sementes. Artigo 6.° Fiscalizacio 1 — Compete & Direc¢do-Geral das Alfandegas fis- calizar a observancia do disposto no presente diploma € seus regulamentos no que respeita a importagao de sementes agricolas ¢ horticolas. 2 Compete & Direcgdo-Geral de Inspecgao Econé- mica fiscalizar a observancia do disposto no presente diploma e seus regulamentos no que respeita & comer- cializagao de sementes agricolas ¢ horticolas. 3 —'No exercicio das suas competéncias previstas nos niimeros anteriores podem os servigas em causa solici- tar ao CNPPA a colaboragdo que se revele necessaria, atenta a especificidade das questoes suscitadas. Artigo 7.° Contra-ordenagaes 1 — A produgao e a comercializagao de sementes em. infraccéo ao disposto no n.° I do artigo 3.° e no ar- tigo 5.° constituem contra-ordenagdo punivel com coima de 100 000 a 500 0008. 2— No caso de a responsabilidade pela contra- -ordenacdo pertencer a pessoas colectivas, o valor mé- ximo da coima é de 1 000 0005. 3 — Como sangao acessdria das contra-ordenagdes previstas no n.° 1'e nos termos do regime geral, pode ser determinada: 2) A apreensio das sementes abjecto de infraccao: 4) A suspensao até dois anos da licenga de pro- dutor de sementes. Artigo 8.° Competéncia em matéria contra-ordenucional 1 — A instrugdo dos processos contra-ordenacionais, das coimas é da competéncia da Direcgdo-Geral de Ins- pecgdo Econémica 2'— A aplicagdo das coimas compete ao director do CNPPA, DIARIO DA REPUBLICA — I SERIE-A 4389 3 — O produto das coimas cobradas no territério do continente ¢ distribuido da seguinte forma: a) 60% para o Estado: b) 20% para a Direcea0-Geral de Inspeccdo Eco- némica; ©) 20% para o CNPPA. 4 — O produto das coimas cobradas nas Regides Au- tonomas dos Acores ¢ da Madeira constitui receita dos respectivos orgamentos regionais, excepto a percenta- gem atribuida a0 CNPPA, nos termos da alinea ¢) do niimero anterior. Artigo 9.° Regides Auténomas As competéncias atribuidas pelo presente diploma a Direcgdo-Geral de Inspec¢do Econémica e as direcgdes regionais de agricultura sao exercidas nas Regides Au- ténomas dos Acores e da Madeira pelos servigos com- petentes em matéria de agricultura, nos termos a defi- nit por diploma das respectivas assembleias legislativas regionais. Artigo 10.° Regulamenta As normas técnicas necessarias & execugdo do dis- posto no presente diploma serao aprovadas por porta- ria do Ministro da Agricultura, Pescas e Alimentagao. Artigo 11° Norma revoga a E revogado 0 Decreto-Lei n.® 269/81, de 17 de Se tembro. Visto e aprovado em Conselho de Ministros de 27 de Junho de 1991. — Anibal Antonio Cavaco Silva — Mario Fernando de Campos Pinto — Lino Dias Mi- guel — José Oliveira Costa — Arlindo Marques da Cunha — Fernando Manuel Barbosa Faria de Oliveira. Promulgado em 4 de Agosto de 1991 Publique-se, O Presidente da Repiiblica, MARIO Soares. Referendado em 8 de Agosto de 1991 Pelo Primeiro-Ministro, Joaquim Fernando Nogueira, Ministro da Presidéncia. MINISTERIO DA EDUCACAG Decreto-Lei n.° 319/91 0 23 de Agosto A legislagéo que regula a integragdo dos alunos por- tadores de deficiéncia nas escolas regulares, publicada ha mais de 10 anos, carece de actualizacao ¢ de alar- gamento. A evolucdo dos conceitos relacionados com a educagao especial, que se tem processado na genera- lidade dos paises, as profundas transformagées verifi- das no sistema educativo portugués decorrentes da publicagdo da Lei de Bases do Sistema Educativo, as recomendagées relativas ao acesso dos alunos deficien- tes ao sistema regular de ensino emanadas de organis- mos internacionais a que Portugal est vinculado ¢, finalmente, a experiéncia acumulada durante estes anos levam a considerar 0s diplomas vigentes ultrapassados ¢ de alcance limitado. Com efeito, foi considerada no presente diploma a evolucdo dos conceitos resultantes do desenvolvimento das experiéncias de integragao, ha- vendo a salientar A substituigao da classificagao em diferentes cate- gorias, baseada em decisées de foro médico, pelo conceito de «alunos com necessidades educativas especiais», baseado em critérios pedagdgicos; A crescente responsabilizayao da escola regular pi los problemas dos alunos com deficiéncia ou com dificuldades de aprendizagem; A abertura da escola a alunos com necessidades educativas especiais, numa perspectiva de «esco- las para todos»; Um mais explicito reconhecimento do papel dos pais na orientagao cducativa dos. seus filhos; A consagragao, por fim, de un conjunto de me- didas cuja aplicagdo deve ser ponderada de acordo com © principio de que a educacdo dos alunos com necessidades educativas especiais deve processar-se no meio menos restritivo pos- sivel, pelo que cada uma das medidas s6 deve ser adoptada quando se revele indispensavel para atingir os objectivos educacionais definides. Assim: No desenvolvimento do regime juridico estabelecido pela Lei n.° 46/86, de 14 de Outubro (Lei de Bases do sistema Educativo), ¢ nos termos da alinea ¢) do n.° 1 do artigo 201.° da Constituigao, 0 Governo decreta 0 seguinte: Antigo 1." Ambito de aplicasdo ‘As disposigdes constantes do. presente diploma aplicam-se aos alunos com necessidades educativas es- peciais que frequentam os estabelecimentos piiblicos de ensino dos niveis basico © secundario. Antigo 2." Regime educa 1 especal 1 — 0 regime educative especial consiste na adap- tagdo das condigdes em que se processa 0 ensino- -aprendizagem dos alunos com necessidades educativas especiais, 2 — As adaptagdes previstas no atimero anterior po- dem traduzir-se nas seguintes medidas: a) Equipamentos especiais de compensacao; b) Adaptagdes materiais; ©) Adaptagdes curriculares; ) Condigdes especiais de matricula; e) Condigdes especiais de frequéncia; A) Condigdes especiais de avaliagao; 'g) Adequagao na organizacao de classes ou turmas; hy Apoio pedagdgico acrescido; i) Ensino especial DIARIO DA REPUBLICA — I SERIE-A N.° 193 — 23-8-1991 3 —A aplicacdo das medidas previstas no numero anterior tem em conta 0 caso concreto, procurando que as condigdes de frequéncia dos alunos objecto da sua aplicagdo se assemelhem as seguidas no regime educa- tivo comum, optando-se pelas medidas mais integrado- ras © menos restritivas. Artigo 3.° Eaquipamentos especias de compensacio 1 — Consideram-se equipamentos especiais de com- pensag&o 0 material diddctico especial € os dispositi- vos de compensacao individual ou de grupo. 2 — Considera-se material didactico especial, entre outros: @) Livros em braille ou ampliados; }) Material audio-visua ©) Equipamento especitico para leitura, escrita € caleulo. 3 — Consideram-se dispositivos de compensagao in- lual ou de grupo, entre outros: 4) Auxiliares dpticos ou actisticos; +) Equipamento informatico adaptado; ©) Maquinas de escrever braille; d) Cadeiras de rodas; ©) Proteses. Antigo 4° Consideram-se adaptagdes materiais: 4a) Eliminagao de barreiras arquitecténicas; ) Adequacio das instalagdes as exigéncias da ac- gio educativa; ©) Adaptacdo de mobili Antigo 5 Aduptasoes curriculares 1 — Consideram-se adaptagdes curriculares: @) Redugao parcial do curriculo; b) Dispensa da actividade que se revele impossi- vel de executar em funcao da deficiéncia. 2. — As adaptagdes curriculares previstas no presente artigo ndo prejudicam 0 cumprimento dos objectivos gerais dos ciclos ¢ niveis de ensino frequentados ¢ 56 so aplicaveis quando se verifique que 0 recurso a equi: pamentos especiais de compensagdo nao é suficiente. Artigo 6.° Condiges especials de matricula 1 — Compreende-se nas condigdes especiais de matri- cula a faculdade de a efectuar: 4a) Na escola adequada, independentemente do lo- cal de residéncia do aluno; N° 193 — 23-8-1991 b) Com dispensa dos limites etarios existentes no regime educativo comum; ©) Por disciplinas. 2 — A matricula efectuada ao abrigo da alinea a) do nimero anterior efectua-se quando as condigdes de aacesso € 08 recursos de apoio pedagdgico existentes fa- cilitem a integragio do aluno com necessidades educa- tivas especiais. 3— A matricula efectuada a0 abrigo da alinea 6) do 1. 1 apenas é autorizada aos alunos que, devidamente avaliados ¢ preenchendo condigSes a regulamentar por despacho do Ministro da Educacdo, demonstrem um atraso de desenvolvimento global que justifique o in- gresso escolar um ano mais tarde do que é obrigatério ou que revelem uma precocidade global que aconselhe © ingresso um ano mais cedo do que & permitido no regime educativo comum. ‘4 — A matricula efectuada ao abrigo da alinea ¢) do n° 1 pode efectuar-se nos 2.° € 3.° ciclos do ensino bisico e no ensino secundario desde que se assegure a sequencialidade do regime educative comum. Artigo 7.° Condigaes especials de Frequéncia Consideram-se condicdes especiais de frequéncia as decorrentes do regime de matricula previsto na alinea c) do n.° 1 do artigo anterior. Artigo 8.° e condigdes especiais de avaliagdo as se- guintes alteragdes ao regime educativo comu 2) Tipo de prova ou instrumento de avaliagdo; b) Forma ou meio de expresso do aluno; ©) Petiodicidade; d) Duracao; 2) Local’ de execugao. Artigo 9." Adequacio a organizacio de classes ou turmas 1 — 0 miimero de alunos das classes ou turmas que integrem alunos com nevessidades educativas especiais ndo pode ser superior a 20. 2. — As classes ou turmas previstas no nimero an- terior nao devem incluir mais de dois alunos com ne- cessidades educativas especiais, salvo casos excepcionais adequadamente fundamentados. 3 — O limite previsto no n.° | aplica-se apenas aos casos em que, de acordo com o érga0 de administra- do € gestéo da escola ow area escolar, as necessidades especiais dos alunos requeiram atengao excepcional do professor. Artigo 10." Apoio pedagogico acrescido apoio pedagégico acrescido consiste no apoio lec- tivo suplementar individualizado ou em pequenos gru- pos e tem cardcter temporario. DIARIO DA REPUBLICA — I SERIE-A 4391 Artigo 11° Ensino especial 1 — Considera-se ensino especial 0 conjunto de pro- cedimentos pedagogicos que permitam 0 reforco da au- tonomia individual do aluno com necessidades educa. tivas especiais devidas a deficiéncias fisicas ¢ mentais € 0 desenvolvimento pleno do seu projecto educative proprio, podendo seguir os seguintes tipos de curri- culos: 4) Curriculos escolares préprios; b) Curriculos alternativos 2— Os curriculos escolares préprios tém como pa- drao os curriculos do regime educativo comum, de- vendo ser adaptados ao grau e tipo de deficiéneia, 3 — Os curriculos alternativos substituem os curri- culos do regime educativo comum e destinam-se a pro- Porcionar a aprendizagem de conteiidos especificos. 4— As medidas previstas nos artigos anteriores po- dem ser aplicadas em acumulayao com as estabeleci- das no presente artigo. Antigo 12.° Encaminhamento Nos casos em que a aplicagao das medidas previstas nos artigos anteriores se revele comprovadamente in. suficiente em fungao do tipo e grau de deficiéncia do aluno, devem os servigos de psicologia ¢ orientagaio em colaboragao com os servigos de satide escolar, propor (0 encaminhamento apropriado, nomeadamente a fre- quéncia de uma instituigéo de educagao especial. Antigo 13.° Competéncias Compete ao drgdo de administragao e gestdo da es- cola decidir: 2) Aplicar o regime educativo especial, sob pro- posta conjunta dos professores do ensino regu- lar e de educacdo especial, ou dos servigas de Psicologia e orientag4o, consoante a complexi dade das situagdes; b) O encaminhamento a que se refere o artigo an- terior. Artigo 14.° Propostas 1 — As situagdes menos complexas cuja avaliagao rnd exija especializacAo de métodos e instrumentos ou cuja solugdo nao implique segregacdo significativa dos alunos podem dar lugar a propostas subscritas pelos professores do ensino regular e de educagio especial, de carécter ndo formal mas devidamente fundamen- tadas, 2 — As situagdes mais complexas so analisadas pe- los servigos de psicologia ¢ orientacao, em colabora: go com os servigos de satide escolar, e dao lugar a 4392 propostas formais, consubstanciadas num plano edu- cativo individual, de acordo com os requisitos do ar- tigo seguinte. Artigo 15.° Plano educativo Individual 1 — Do plano educativo individual constam obriga- toriamente os seguintes elementos: @) Identificagao do aluno; b) Resumo da histéria escolar ¢ outros anteceden- tes relevantes, designadamente grau de eficacia das medidas menos restritivas anteriormente adoptadas; ©) Caracterizagao das potencialidades, nivel de aquisigdes € problemas do aluno; d) Diagnéstico médico ¢ recomendagdes dos ser- vigos de sade escolar, se tal for adequado; @) Medidas do regime educativo especial a aplicar; J) Sistema de avaliacdo da medida ou medidas aplicadas; 2) Data e assinatura dos participantes na sua cla- boragao. 2—O recurso & medida prevista na alinea i) do 1n.® 2 do artigo 2.° implica que no plano educative individual conste: a) A orientagao geral sobre as areas ¢ contetidos curriculares especiais adequados ao aluno; 1b) Os servigos escolares ¢ outros de que 0 aluno dever beneficiar. Artigo 16.° Programa educativo 1 — A aplicagdo da medida prevista na alinea /) do 1n.° 2 do artigo 2.° da lugar elaboragao, por ano es- colar, de um programa educative de que conste obri: gatoriamente: a) O nivel de aptiddo ou competéncia do aluno nas areas ou conteiidos curriculares previstos no plano educativo individual; b) Os objectivos a atingir; ©) As linhas metodolégicas a adoptar; @) O proceso e respectivos critérios de avaliagao do aluno; e) O nivel de participagdo do aluno nas activida- des educativas da escola; A A distribuigéo das diferentes tarefas previstas ho programa educativo pelos técnicos respon- saveis pela sua execugao; 8) A distribuigdo horaria das actividades previs- tas no programa educativo; ‘fy A data do inicio, conclusdo ¢ avaliagao do pro- grama educativo; i) A assinatura dos técnicos que intervieram na sua elaboragao. 2 — O programa educativo previsto no niimero an- terior € submetido & aprovacdo do orgao de adminis- tragdo € gestdo da escola. DIARIO DA REPUBLICA — I SERIE-A N.° 193 — 23-8-1991 Artigo 17." Responsivel 1 — A elaboragdo do programa educativo é da res- ponsabilidade do professor de educagdo especial que superintende na sua execusio. 2.— Na elaboragio do programa educativo partici- pam os técnicos responsaveis pela sua execugdo. Antigo 18.° Encarregados de educagio 1 — A avaliacdo do aluno tendente a aplicagao de qualquer medida do regime educativo especial carece da_anuéncia expressa do encarregado da educagao. 2 — Os encarregados de educacdo devem ser convo- cados para participar na elaborarao e na revisio do plano educativo individual e do programa educativo. Antigo 19.° Revisto 1 — 0 plano educativo individual pode ser revisto sempre que 0 aluno mude de estabelecimento de en- sino ou area escolar ou quando seja formulado pedido fundamentado por qualquer dos elementos responsé- veis pela sua execucao. 2 — O programa educativo dos alunos que transitem para outro estabelecimento de ensino no decurso do ‘ano escolar poderd ser revisto quando se verifique a sua inexequibilidade ou mediante pedido fundamentado por qualquer dos elementos responsaveis pela sua exe- cuca. 3 — Nos casos previstos nos niimeros anteriores 0 plano educativo individual ou programa educativo deve ser submetido & aprovagao do redo de administragaio @ gestdio da escola no prazo de 30 dias, Artigo 20.° Certtieado Para efeitos de formacao profissional e emprego 0 aluno cujo programa educativo se traduza num curri- culo alternativo obtém, no termo da sua escolaridade, tum certificado que especifique as competéncias alcan- cadas. Artigo 21.° Educagio pré-escolar ¢ ensino bisico mediatizado Por portaria do Ministro da Educagdo serdo fixadas ‘as normas técnicas de execugao necessarias a aplicagio das medidas fixadas neste diploma a educacao pré- escolar ¢ ao ensino basico mediatizado, Artigo 22.° Regime de transigio 1 — Nos estabelecimentos de ensino ou areas esco- lares em que nao tenham sido criados os servigos de psicologia e orientacao, 0 plano educativo individual N° 193 — 23-8191 € elaborado por uma equipa de avaliagdo, designada para o efeito pelo Srgdo de administragao e gestdo da escola. 2 — A equipa referida no niimero anterior tem a se- guinte composigao 4) Um representante do drgio de administragao e gestdo da escola; b) 0 protessor do aluno ou o director de turma; ©) O professor de educagio especial; d) Um psicétogo, quando possi ¢) Um elemento da equipa de satide escolar. 3 — A equipa de avaliagdo é coordenada pelo érgao de administracao e gest4o da escola ou seu represen- tante, que promove as respectivas reunides. 4 — Até a plena aplicacao do modelo de direceao, administragdo ¢ gest4o instituido pelo Decreto-Lei n° 172/91, de 10 de Maio, as competéncias atribuidas pelo presente diploma ao érgao de administrago e ges- to da escola sdo exercidas, nos estabelecimentos do 1.° ciclo do ensino basico, pelo drgdo com competén- cia pedagdgica. Artigo 23.° Condigdes de aplicagio As condigdes ¢ os procedimentos necessarios & apli- cacao das medidas previstas no n.° 2 do artigo 2.° sio estabelecidos por despacho do Ministro da Educagao, que determinara ainda as condigdes de reordenamento € de reafectacao dos meios humanos, materiais e insti- tucionais existentes no sistema educativo, visando atin- gir a maxima eficécia social e pedagégica na prosse- cugao das medidas constantes do presente diploma. Antigo 24.° Revogacio Sao revogados os seguintes diplomas: a) Decreto-Lei n.° 174/77, de 2 de Maio; 6) Decreto-Lei n.° 84/78, de 2 de Maio. Visto € aprovade em Conselho de Ministros de 11 de Julho de 1991, — Anibal Anténio Cavaco Silva — Roberto Artur da Luz Carneiro — Arlindo Gomes de Carvatho Promulgado em 4 de Agosto de 1991 Publique-se. © Presidente da Repiblica, MARIO Soares. Referendado em 8 de Agosto de 1991 Pelo Primeiro-Ministro, Joaquim Fernando Nogueira, Ministro da Presidénc MINISTERIO DA SAUDE Decreto-Lei n.° 320/91 do 23 de Agosto © quadro de pessoal anexo ao Decreto-Lei n.° 398/82, de 22 de Setembro, diploma que reorgai zou o Departamento de Estudos e Planeamento da DIARIO DA REPUBLICA — I SERIE-A 4393 Satide (DEPS), foi aumentado de um lugar de chefe de reparticéo por forca da Portaria n.” 514/87, de 25, de Junho. ‘A justificagdo que esteve na base do referido au- ‘mento assentou no desenvolvimento que tém tido as ac~ tividades que competem ao DEPS no ambito da coo- peragdo internacional no dominio da sade, na perspectiva de que tal se intensificaria Coneretizada aquela perspectiva, revelou-se necessi- rio estruturar um apoio administrative e de coordena- Gio das actividades resultantes das atribuigdes do DEPS, no Ambito da cooperacao internacional no dominio da satide, © que se prossegue através da criagdo da Re particio de Apoio Geral. ‘Assim: Nos termos da alinea a) do n." 1 do artigo 201.° da Constituisao, 0 Governo decreta 0 seguinte ‘Artigo 1.° Os artigos 7.° ¢ 22.° do Decreto-Lei 1n.® 398/82, de 22 de Setembro, passam a ter a seguinte redacao: Artigo 7." Servigos © DEPS compreende os seeuintes servigos a db) ° a ‘) Repartigao de Apoio Geral; '2) Centro de Documentagao ¢ Informacao. Artigo 22." Chetes de repartigao 5 lugares de chefe de reparticdo sto providos mediante concurso de entre chefes dle secedo com, pelo menos, trés anos de servico na categoria clas sificados de Muito bom ou de individuos possui- dores de curso superior ¢ adequada experiéncia profissional, nao inferior a trés anos. Art, 2.° Sao aditados ao Decreto-Lei n.® 398/82, de 22 de Setembro, os artigos 16.°-A ¢ 16.°-B, 1 redaceao: Artigo 16.°-A. Repartsio de Apoio Geral A Reparticdo de Apoio Geral compreende: a) Secedo de Apoio aos Servigos Técnicos; ) Sectdo de Apoio & Cooperasio Técnica In Antigo 16.°-B Competéncia da Repa de Apoio Ger 1 — A Repattigao de Apoio Geral compete dar apoio administrativo as actividades resultantes das atribuigdes do DEPS. 2—A Secgo de Apoio dos Servigos Técnicos assegura 0 apoio de secretariado a direcyao, ser- vigoS anexos a esta, servigos técnivos e coordena a dactilografia.

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