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Revista Brasileira de Ensino de Fiscn,¥. 2. n. 3,D. 407 =413, (2008) reason ong be O potencial efetivo para uma teoria com quebra espontanea de simetria (The effective potential for a theory with spontaneous symmetry breaking) Denimar Possa, Flavio Pereira ¢ José Alexandre Nogueira! Departamento de Fisica, Centro de Ciencias Erates, Universidade Faderal do Espirito Santo, Vitéria, HS, Brasil Recebido em 13/5/2005; Acoito em 31/8/3003, Neste trabalho nds mostramos como determninar 0 potencial efetivo para uma teoria com quebra espontanea de simotzia Palavras-chave: potencial efetivo, quebra espontanea de simetria, expansao em “loop”, In this work we show how to derive the effective potential fora theory with spontaneous symmetry breaking, Keywords: effective potential, spontaneous symmetry breaking, loop expansion 1. Introdugao O potencialefetivo éuma importanteferramentaparao estudoda quebra espontnea de simetria [1-8], determ- nagio da energia do wiewo (energia de Casimir [9-13)), na renormalizagao da massa ¢ da constante de acopla- mento [14-18}, ete Opotencialefetivo &definido como o valor esperado do operador hamiltoniano calculado no estado, que en- tre o conjunto de estados {#}, minimiza o valor espe- rado do operador hamiltoniano H. Assim, Veg.) = MING (0d). tal que Ge seja.o valor esperado do operador de campo ealeulado neste estado que minimiza a energia, c= (8ldl6) E claro que o potencial efetivo assim definide tem a in- terpretagio de densidade de energia e, portanto, é uma fungio real [1921] Em uma. teoria. quantiea de campos 0 potencial efe- tivo é uma generalizagao quéntica do poteneial cléssien, sendo que o vacuo quantico pode ser obtido do mufuitno Gaquole potencial. O potencial efetivo pode ser expresso como uma expansao em loop (que coincide com uma ex- pansfo em potencias de h), de modo que ele & dado por ‘uma soma do termo cléssieo com correcdes que repre- sentam 0 efeito da interagao do campo com 0 vicno auantico. Devido a sua interpretacio como energia, 0 poten- cial efetivo deve necessariamente ser uma fungao real TiS mall nogueiratiece.ufes. br. Copyright by the Sociedade Brasleire de Fisea, Printed in Brasil e-convexa. Entretanto, quando a teoria apresenta que- bra espontanea de simetria a “iree level”, a expansio em “loop” para a determinacao do potencial eletivo até a primeira ordem em f, conduz a uma funcao que nao é real para todo ¢. Isto indica que este resul- tado nao deve ser 0 verdadeito potencial efetivo, Isto corte porque esta funcao Gobtida de uma continnacao aualitica termo a termo da expansao em O(f)) para © potencial efetivo, e nao existe garantia alguma que esta deva ser igual A expansao da contimacao analitica do potencial efetivo, Uma vez que somente a parte real de um potencial pode ser interpretada como ener- sa, ingenamente poderia-se pensar em contornar este problema tomando somente a parte real da continu cao analitica da funcao obtida da expansao em “loop”, Porém, 0 problema ainda nao esta resolvido, pois 0 re- sultado assim obtido conduz a uma fungao que néo é convexa e que, portanto, nao pode ser a verdadeiro po- tencial efetivo. A falha agora esta no emprego incorreto da transformada de Legendre para a obtencio do po- tencial efetivo. A fim de determinar-se o (verdadeiro ou correto) potencial efetivo, um emprego cuidadoso do provedi- mento usado para sua obtencao deve ser realizado. O objetivo desse trabalho é mostrar como 0 (verdadeiro) potencial efetivo @ obtido para uma teoria com quebra espontainea de simetria, O artigo esta organizado da seguinte forma: Na seciio 2 6 mostrado que o potencial efetivo em O(/t), obtido de uma expansio em “loop”, para uma teoria com quebra espontinea desimetria,nfio podesero ver- 408 dadeiro potencial efetivo. Na segio 3 mostrado como obier 0 verdadeiro potencial efetivo para uma teoria com quebra espontanea de simetria, No apéndice B é dada uma definigéo precisa da transformada de Legen- dre. Os céleulos efetuados sao realizados no espaco- tempo euclidiano e nao so usados sub-Mndices na no- tacio para indicar este fato. 2. O potencial efetivo Sejaa teoria determinada pela densidade lagrangiana 2 wo a com a constante de acoplamento A= 26 > 0, de modo a garantir a estabilidade da teoria, Considere somente valores de M? > 0, para os quais a simetria de reflexio de ¢ na origem é espontaneamente quebrada. © poten- cial cléssico 6 identifieado com £6,040) SO b+ EPS vo Surg? + we @ eo mfnimoé degenerado em ona. 8) potencial efetivo pode ser determinado a partir da equacéo? [15, 21] Ver( de) = Vale) = Fy (S20) + Gn(0) Ing? com a fingio zeta G(s) dada por cols) = ef ata 40 cat) Lo fat onde 0? = Vil(¢e) = 202 —_M?, Para v? > Oa integral ode ser realizada usando (veja Apendice A) Possact al = mmo]. (20) Substituindo (9) e (10) em (4), 0 potencial efetiva 6, entao, dado por Vero) =Vatoo+ A [n(S) = 3]. an exprewio vida para v? 20, isto 6, 02 > AE Tngenment, poderia se peasar em svat 0 resultado (11) para determinar 0 estado de vicuo da teoria, Porém, tal procedimento nao |€ correto, pois a Eq. (11) somente vida para 2 > 42, deixando de fora uma importante agi nod 60 encoitra #0. Una forma india dee ‘contornar o problema seria estender (11) para v imaginario. Bntretanto, como se sabe o potencal efetivo ater como densdade de energised sain, 6 um fangho feal Assim, quando se fa exis anaiten de (11) para a regio em que vu? < 0, abtém-se uma fungao nao real. Isto indica quo tae rstado no deve otto potonciaeative verdadero. Para entender 0 que est acontecendo, dove se otar que ese titi resultado 6 obtido través de ume continuagao analitica termo a termo da expansio em “loop” para poten fotio, « nada garante quo eat dova. ot {eval expansto da conimiag naitica do potenclal ef tivo. O que se quer enfatiar 6 que nfo existe problema figum ot 0 potenial efetvo, maw san oa maselya om Que ocbleul fo felt, usando ina expansto sesnttin etn Oi). O metodo sao para ober a expansio asinéice foment faz sentido se 0 otencalclisio for convexo, © portant a parte imaging @0 prego que se paga por use Te inapropdadamente. Para salvar‘ efleul, notese que somente a pare real de um potencial pee et interpretado como energia °. Assim, uma maneira direta de contornar o robluma 6 tomar a paste ral da conning Sali, ito g Ver (de) = Reat {Var(de) + BVS9(60)} (12) No entanto, novaniente o probleina niio esta resolvido, pois, como se sabe, 0 potencal efetiva é convexo,o que nao ‘corre com potencial da Eq, (12). A falha agora ¢ decor- rente do uso inadequado da transformada de Legendre na cio do potencial efetive. Usando uma definigio pee desta transformada (veja Apéndice B) obtém-se, como éesperado, um resultado convexo [7]. 3. O potencial efetivo verdadeiro Considere 0 caso simples onde o funcional gerador das, fungbes de Groen eonexas* wus / Verlgo)da+ f Jovi’, (13) 6 substituido por uma aproximagio de ordem zero, com fontes e campos uniformes. Entao, este funcional gerador fica dado, para O(f°), pelo produto do volume espago- temporal VorT com uma funcao ordinéia w( J}, dada por w(J) = Jon vida). (ua) ria do potencial efetivo pode Ser iaterpretada como a razdo de decaimenta por unidade de volume de wm estado r [Peay eane a Bye, @) obtendo-se @ P\s-2) ol) = ane @ Usandoa propiedad P(2) () Asim, ou l= Fs O) Ns samos conto, mantenos/ para marcar a corres quatias 3 partial ead [2h Note que Ge = on em O(N) Opotencial efetiva para uma teoria com quebraespontanea de simetria 409 A fim de obter uma compreensio mais simples do procedimento, trata-se primeiramente do caso sem quebra espontanea de simetria, ou seja, quando M? = —m?, com mreal. Assim, (do) 1 742+ set Bhat Ty. (as) © campo ¢ € uma fangéo da fonte J determinad pela equagio elissica de(G0) tg, 4 Bye BA) = mide + Fos AA sohugio do(J) pode ser determinada graficamente encontrando-se o valor de do para.o qual a curva que repre- senta a fungao (dy) intercepta 2 = J. Neste easo eada valor de J determina um valor tnico para iy, como pode ser vistona Fig. 1 a 06) Figura 1 - Determinagio gratica de go(J) Como a agio é esta xo, jonéria sob variagies de Gq com J aw Spi) = Gol} a7) Aderivada segunda é dada por Bu, dd Sal = Fw. as) De acordo com a Fig. 1, du(J) € uma fungao erescente, e portanto fw TEU) 0. (a9) ou seja, a funcio w(.J) & convexa, conforme esperado [21]. O grafico desta fungao &eshocado na Fig, 2. Figura 2 A fungio w( J} para o caso sem quebra espontanea de potencial efetivo, neste caso, 6 dado pela transfor- mada de Legendre Voy(0)= Joy = (J). (20) Para determinar Va(¢o) & necessério encontrar V.4(d4) para carla of dado. Mas, dado of que J esta associndo ele, Como pode ser visto do Apéndice B, Voy(¢) & dado pela maxima distancia entre a reta gh, e a curva w(J) que en) ‘Uma ver que, como pode ser abservado na Fig. 1, para cada valor de J’ existe tm tnico possivel valor de 46. Isto implica quea derivasa de w(J) comrelaciaa J é&continua, Desta forma Vz,(¢o) é facilmente obtida, veja Fig. 3 Ng Figura 3 - Potencial Efetivo para ocaso sem quebra espontinea, desimetzia Para 0 caso M? desimetria), 0 pot ‘m?, m real (com quebra espontinea ial clissico dado por (do) ma Bs + oot (22) 0 grafico desta funcio eneontra-se na Fig. 4. Os pontos demfnimo degenerados sao dados por (23) Figura 4 - Potencial com quebra espontanea de simetria. a0 Como no caso anterior, 0 campo du( J) & determinadda através da equagio = (éy) = J, senda que agora dv aa) 2 4 8 ‘dot F8. (2a) O erafico de #4 (40) @ilustradona Fig. 5. Os pontos esta cionitios de #2 so dados por Figura - Determinagio grificade do(J) paraacaso camauebra espontnea de simetria, M ona, (25) e definem oan Ja=0 (704) =a (26) Para J > Ji, oud < Js a solucio du(J) é tniea, Entre tanto, quando J- < J < Jj, existem trés valores possiveis para du(J). Esta ambididade @ removida lembrando que (para cada J} 0 valor de gf € definido como sendo aquele {que implica na menor energia para o sistema, A densidade de eneraia do estado de vacuo perturbado adiabaticamente por uma fonte J é dada por (J) =v(da(J}}— Joa). (27) Substituindoma Ea, (27) J por 2&, obtém-se uma funcao, denotada por $+. Portanto, para J >, 0 campo $y assume somente os valores dy > g. Por um raciocinio iden- tico, tem-se que, para J <0, 0 campo dy assume somente 0s valores do < O-. ENote que Vey(dh) significa V; (do) ealeulado no ponto dua Possact al Figura6- A funcioe! Pode-se obter agora, a partir da Eq. (28) e dos valo- res assumidos por dy, @ fungao wl. Ela é representada pelo grafico da Fig. 7. Figura 7» A fungio w( J) parao caso com quebraespontinea de simetria, Note que esta fancio tem ns "bico’ A funcio w écontinua em J= 0, onde w(0)=-v(d2 (29) Entretanto, existe uma descontinuidade na derivada primeira de w em J=0, ouseja, [ie] =o Essafuncéo tem um “bico” em J = 0, Essa é uma carac- ‘stica de sistemas que apresentam quebra espontinea de jtria. Um fatoa ser destarado em toda esta discussio @ que a fungio bu, oP ‘como se pode ver pela Fig. 7. Portanto, mesmo nesse aso, 2 fungao w € convexa, © potencial efetivo & agora obtide pela aplicagao da transformada de Legendre, Bq. (47), A fangao w, obtendo- (n= Kiay>0, (ay Ves(da) = MAX, {J — w(}} (33) Opotencial efetiva para uma teoria com quebraespontanea de simetria 4 Figura &- Construso da tranaformca de Legere para 0 caso om qusbra espontanes de sietra, onde a fungto (7) Pm um “Seo Linn continua tan para y= © 66 oy. Linhas teacejndas: total pata oy > di rela? para dy < 0h < or © rete para oh < $4 Reportando-se ao grico du Fig. 7.e adicionando a ele a reta com coofciente angular igual agp, obtémse a Fig, 8 A transformada de Legendre se dé com a misxima separagio vertical entre a zeta e curva paca w(J). Se arta estiver abaixo da curva, a separacio é negative, O méximo nesse Caso corresponde A infnima distancia geométriea (medida verticalmente na figura). Esta situagio acontece quando = 41 < Gh < de, onde b & definido por v() = 0, ou seja, r= V2EE Portanto, para gh nesta regiio,o potencial ee tivo € negativo, A derivada 45 tem uma descontinuidade ta origem (veja Eq. (30), e ambas as derivadas & dirita (6+) € esquerda (9) sto ndo nulas. Dai decorre um fato importante, Quando d = 0. a iucinacio da reta€ igual 8 derivada & direita na grigem, ¢ a distancia minima entre as curvas @ w(0) = $46. Quando a inclinagao diminui, a distancia minima continua a ser w(0), isto ocorrendo até que a inclinagio se torne ¢ =¢.. = —6.. Portanto, nesta regio, « transformada de Legendce é eonstante ¢ tem-se P=} G os 04 4} < b-), 0 potencial efetivo assume os mesmos valores que o potencial em orden zero, ou seja, : . Ves($h) = vl) (34) gréfico do potencial efetivo € mostrado na Fig. 9. A linha pontilhada nesta figura representa a parte real da contin agioaualttica de v na regio < de 0. (36) K+ A)0) (xt arya) = [UR a [Peters (s Dividindoambos os membros por Is), (37) se torna 1 KAY), OFA = idx. (38) Agora, coma relagio [10rer= 2* [rier 9 L rah obtém-se [Cocserene 2? Te TURE A) aK, (40) Com o uso de (38) no segundo membro de (40) obtén-se 412 A integral em KC pode ser reescrita usando a mudanea de variavel » =2K?, obtendo-se ee ae) ousein, (43) Resolvida a integral em X, (41) tomna-se [cosa a= 3 [ ‘dr. (44) Usando « = s—% e K=Ona integral em (38), aexpressio para (44) 6 dada por © et ayn ag ERD ny « [lotsa Saye, a8) e estii demonstrado o resultado, 6. Apéndice B. A transformada de Legendre A trunsformada de Legendre é uma regra em que dada uma Fungdo f(r} produz uma outra g{p)- Assim, dada a fungi {f(), deseja-se determinar uma nova funcao 9(p). Pasa se determinar 9(p), deve-se encontrar 08 valores de g(p’) para, todo p’. Entao, a pergunta é: dado p’ como determinar or’)? Define-sea funcao G de x e p, tal que, Glz,p) ==p- f(z). (46) Note que para um determinado g/ existem infinitos que fornecerio diferentes Glup!). Para associar a cada pl im linico Glx',p') = o(p!) definese 2 tal que, Glo" p') = MAX, [Gp] mar[2p!— f(a]. (a7) ate’) Geometsicamente g(p') @ dada pela mxima distancia centre a reta zp’ (com coeficiente angular ye curva f(s)" Se f(x) for uma funcéo convexa e diferenciel, existe sum mimo simples, e 2” é tal que Glew!) a, (48) entéo, ps 4g - (49) A Eg, (49) associa a cada p um 2, 0 que define a(p). Nesse caso (0) =Pe(9) F240), (50) ea transformada de Legendre é uma fun¢ao contin e dile- reneidvel Possact al fix) Figura 10 - A transformada de Legendre 6 @ méxima separacio fentve azeta com inclinagio p ea fungio f(2) Referéncias [1] LAH. Ryder, Quantum Field Theory (Cambridge Uni- versity Press, Cambridge, 1985). [2] Ra. Rivers, Path Integral Methods in Quantum Field Theory (Cambridge University Press, Cambridge, 1987). [3] K. Huang, Quarks Leptons & Gauge Fields (World Sei- entific Publishing Company, Singapore, 1982) [4] PH. Frampton, Gauge Field Theories (The Ben- jamin/Cummings Publishing Company, INC, Menlo Park, California, 1987). [5] M. Kaku, Quantum Field Theory. 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