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96 Jounw enzswere ‘Sharma, K (2006). London Sage Chena, WC, & Swanson, J. M. (1986). From Practice grounded theory: Qualitas research it aig, ea Park, CA. Addie esos Clarke, AE. (2005). Sizaaionalenayse: Grown ded theory after the posemoder eure. Thousand ‘aks, CA! Sage Corbin, J, 8 Strauss, A. (2007), Basis of qu tative recearch Techniques and procedures for dewioping grounded theory (3rd ed). Thousand Oske, CA Sage. Glaser, BG. (1978). Theoretical sensitvin. Ml Willey, CA: Sociology Pres. Glaser, 8. G. (3892). Basis of grounded theory analysis Mil Valley, CA: Sociology Press. Glaser B. G., & Strauss, A. (1967). The discovery of around theory. Chicago: Adin. Seauss, A (1987). Qualizarve analysis fr social scents. New York: Cambridge Universi Press. Strauss, A, & Corbin, J. (1990). Basis of qual- tative research: Grounded theory procedures and tasknlques. Newbury Park CA: Sage Swauss, A, & Corbin, J. (1998). Basis of qual larve research: Grounded theory procedures and techniques Gnd ed). Newbury Park, CA: Sage Constructing grounded chery Etnografio. Atkinson, P, Coffey, A, & Delamont, 5. (2003) ‘thames quatro researc: Continue an changes. Walaut Creek CAAltaMira. Fezarman,D-M, (2010) Eehnograpiy: Sp by sy (Grdea). Thousand Oaks, CA: Sage, LeCompte, M. D., & Schensul, J. J. (1999). Designing and conducting ehrographic esearch (Eemnograpner’s soolkt, Vol. 1) Walnut Creek, Caran Madison, D. S. (2005). critiest ethnograpy Method, eis, and perermance. Thousand Oaks, ca Sage Spray, J. 8 (1979). The ethnographic inerviow New Work: Hol, Rinehart & Winston. Spradley, J 2 (1980). Parcipant sberation. New ork Hol, Rinehart & Winston Woicee, #. © (19948). Transforming qualitarive daca: Desripcion, anciysts, and tnterpretacon ‘Thousand Oaks, CA: Sage Wioleot, H. (20082). Etvography: A way of seeing Bad od). 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Sum vaduo planea relia, por exemplo um estudo de tora fndamenade, eu super tin que ele coetase em trao de 20 a fos Sademios publitos com tse nes fteica,ecohesto mas comple, qu de Seavelva das as careers defor dels, 6 entlo modest seu projets Ee 4 mesmo proceso ‘aera para um indi do que exteseeconduzind qualquer ox tia abordagam Ge invertigagto qualia, somo um estudo nartvo, ma fencmeno. logs, uma enograia oun estudio de a, bora longe deste Heal, gustaria que To: cf incase aga constucio desea costo, dole sug, nese capiulo, um exemplar Se ‘ada abordagem doe eames dic estado pub los repretenta sm dos tips de abode ‘ualtaova que esto send dscutdos neste loo. les do encostrados nos Apes B ©), Ee E A melor fom de prasepu penso eu, primi lero artigo egal Trente no apindicee depots war pers 9 Beto do ain compara unt seu enndieneo com 9 me. A seg 2 minha anise de como oars usa, bons modelos de sbordajm de pesquisa, lacorporam a5 caraersteas deincers gue apeenti ro Capito 4, Na concise dese capil, fo sellers sobre por ue se deve euler uma abordagem em def mento de outra quando se cond um ese do qualita, © orimsto exude, de Chan (2010, conforme #encoasaden0 pence dx. fra um bom esto namativo de ua im france chines, Al Met Zhang, enquanto Guta o ensino fundamental em una sola Genadenseeinerage com aa fami © Sepunio argo, um edo fenomenolgin de Anderson’ Spencer (2003), loeslinda to Aplaie C.aborda indies com aie rs imagens © modos come pensam sce 98 jouw creswetL 1a sua doenea, O terceito artigo é um estu- do de teoria fundamentada de Hatley © co- laboradores (2009), conforme encontrado no Apendice D. Ele apresenta um escudo do >procenso comporeamental de mulheres atr0- ‘americanas para integrar a acvidade fisiea ag seu estilo de vida Ele ineorpora apropria damente uma estrutura teérica que explica ‘95 eaminhos de ligacio entre esses farores- ‘chave no processo. O quarto artigo é um estudo etnogralico de Haenfler (2004), con- forme apresentado no Apéndice B, sobre os valores centrais do movimento straight edge (Ke), que surgi na costa oeste dos Estados Unidos a parair da subeulrura punk no ini- io da década de 1980. Os sters adotaram uma ideotogia de “vida limpa’, se abstendo de alcool, tabaco, drogas ilegnis e sexo ca- sual, O artigo final de mina autoria ~ um estado qualitato de Asmussen e Creswell (1995) -, conforme apresentado no Apén- dice B descreve e sugere cmas relativos 3 reagio das pessoas em uma grande univer- sidade do meio-oesee americano a urn aluno que entrou em uma saia de aula de ciéncias atuariais com uma espingarda e tentou at: rar nos alunos. Ineluo este artigo na colesio de exemplares deste liv porque o ‘pico dda violéncia no campus é tdo relevante ho- Je quanto era quando escrevi o artigo, era 1095, ‘QUESTOES PARA DISCUSSAO ¥ Qual é 0 foco no exemplo do estudo nar rasive? Que experiéneia é examinada no exemplo do esaudo fenomenciesico? ¥ Que teoria surge no estudo da ceoria fundamentada? Que grupo que comparaiha uma cutera estudio no exemplo do estudo etno- aratico? ¥ Qual 0 caso” que est sendo examinado fo estado de cato? Em que ponws as cinco abordagens dife- ‘¥ Como um pesquisador escoibe entre as ‘cinco abordagens para um determinado eseudo? UM ESTUDO NARRATIVO (Chan, 2010; via Apénice B) Esta 6 a histéria de uma estudante imigran- ‘e chinesa, Al Mei Zhang, aluna da 88 e 9: séries do ensino fundamental da Bay Srreet School em Toronto, no Canada, AI Mei foi escolhida para o esudo pela pesquisadora porque podia informar como a identidade Senica é moldada pelas expectacivas da es cola ¢ de sua profesiora, além de descrever seus pares na escola e sua casa. Ai Mei con- tou historias a respeito de incidentes especi- ficos na sua vida, ea aurora baseou Seu ar- tigo narrativo nessa histrias, assim como nas observagdes em sala de aula. A pesqut sadora tamber realzou entrevistas com Ai Mei e outros alunos, fez muitas anotagdes de campo e buscou uma partcipacio ativa nas atividades escolares de Ai Mei (p. &x., ‘noite mukicultura), nos jancares em fa: mia e nas conversas sm sala de aula entre Ai Mei e seus colegas. 0 interesse predomi- nnante da autora era na exploracio de conf tos que surgiam durante a coleta de dados. A partir de uma andlise tematica desses da dos, a autora apresentou virios pontos con- fliruosos: eensdes nas amizades, porque Al Mei evitava sua lingua matesna aa escola, que ela era vista como um obstéculo a0 ingiés a ser aprendido; presséo para usar a lingua ehinesa ofcial © 0 dialeta mater ‘no em casa, com a familia; miltiplas in- Flueneiss tondliantes entre as expeetativas de seus pais quanto ao comportamento e as expectativas de seus colegas na escola; © conflitos entre as necessidades familia- res de ajuda nos negécios da familia e as cexpectativas da professora para que fizes se-05 trabalhos de cesa e se preparasse pa sas provas e rarefis. Como um elemento final dos achados, a autora refienu sobre suas experiéneias na condugio do estudo, como os diferentes eventos dos quais par- tdeipou moldaram a sua compreensdo, co- mo surgiram oportunidades para construir confianea, como a sua relagdo com Ai Mei ‘egoriada e como ela desenvolveu ura senso de defesa desss jover estudante. No final, o estudo contribuiu para a compreen- so dos desafios do: imigrantes ou esti sth (NVESTIGACA© QUALITATIVA § PRIETO DE PESQUISA antes das minotias; a incerseglo das ex Pectativas dos alunos, professores, colegas € pais; ¢ 0 entendimento de como os valo res dos individuos em comunidades senicse so moldados por essasinteragbes. Em um sentido mais ampio, esse estudo ajudou no trabalho dos profestores e administradores que abalham com populagées diversf cadas de alunos e serve como exemplo de uma “narrativa lierdria baseada na vida” (Chan, 2010, p. 120, Esse artigo apresenta bem as caracte- ristcas deflnidoras de um estado narrative, conforme introduzito no Capitulo 4: V A pesquisadora coletou histrias de um {inio individu, wma estudant imigrante chinesa, Ai Mei Zhang. WA pesquisadora explicitou a natureza colaborativa de como as histéras foram coleradas ea relagdo que se conser a0 longo do tempo encre a pestuisadora ca participante do estado, ¥ A pesquisadora optou por focar as ex Derténcias desse nico individuo e, mais especificamence,aidencidadecultal da estudante e em somo os pais, colegas ¢ professores ajudaram a moldar sua iden tidade. ¥ A pesquisadora estabeleceu uma base de evidéneis das informagSes para explorar essa dentidade cultural por meio dedi rentes formas de dadas, como observacies Pestoais,enuevisas, anowgses de campo € partcipagio em eventos. ¥ A pesquisadora colerou dadas 20 lon: 0 do tempo, do outano de 2001 até Junho de 2003. Poreanto, houve ample ‘portunidade de examinar os eventos que foram se revelando com o tempo. A narra tiv, porem, ndo fi construa para telaar uma cronoiogia dos temas e, durante 4 leirura do relato difcl determinar se um tema (px, esconder sua lingua matemna a nova orientagio como estudante) ocor eu antes ou depois de outro tema (p. ex, ‘conversa na horada reieicio envolvend> 8 lingua oficial escolag,o mandarim, © a lingua materna,o fujianés). Apesquisadora usou uma andlise temic a (Riessman, 2008) para relacar “0 que 99 scontaceu” com esa estudane seus pas sua escola Y Apestubsadora destacou tenses epee cas qu su gam ca un dot oes (Get tensions oso do mandarin do Rilans em cas), Anarreva come tum todo no entan, no comuniou in moments dacs (ering pov) expel fc on eins nr ¥ A pessusadora dst ca! ou 0 con- ‘ett da Bay Steet School, onde sore 2 maria dos ncdenes que oan el. tados na narrativa, . UM ESTUDO FENOMENOLOGICO (Anderson e Spencer, 2002; veja Apéndice C) Este eseto cue a imagens ot represen: ties cogitas qe spaces cits than a resp a ua denen Os pei sores explora ee topic ports st fender como ov indviduos repsertaars ads © sua respon emaconal ses, Aucrlava mun erat edu os co torment de alo tac ¢ mlhoava ssa algae de vias, popes doe fSiudo fr “emplorc a serena don ps Glents es representation copies a aids deni do cones ta enonerloy (Anderson Spencer 202, 1559) Os autores ino o ast re fino aot met de nds ines doscom HIV Desenereram uns ctu, © Modelo de astomepuae das repre tages da dence, gue supers ur os Pe. Glnceseram soluconadres aes do ro blema seu comporamento era todo das as reposts couas © embeceis $fameasa & sade. Or paenes frmavans represetaies da doe ue mole compreeso qu nia des, Fora ees repesentagies da dung (ee, agen Gut os pesgusadoresprestrananendet Sis incegraimente pe gud os potter Com sua rapa, ose comporcinenon¢ fun qualdade devi, Os anes ve fam par a tear oh expen de pacers com ads. Reruns leer 100 Jonni cneswenn sobre pesquisa qualtativa, observando que varios estudos fenomenolégicos sobre top\- cos como enfrentamento e viver com HIV 34 havian sido examinados. No encanto, a fe- presentagio de aide em imagens ainda no havia sido estudada, Seu projet envolveu o estudo de 58 homens e mulheres com 0 diagnéstco de aids. Para estudar esses individuos, eles usa- am a fenomenologia eos procedimentos de senvolvidos por Colaizzi (1978) e mecifica- do por Moustakas (1994). Durante 18 meses, sealizaram entuevistas com os 58 pacientes © Tes perguntaram: “Qual é a sua experién- cia com a aids? Voe8 cer urna imagem men- tal do HIV/da aids, ou como voc’ os descre- veria? Que sentimento vera 4 sua mente? Que significado a doenea tem na sua vida?” (Anderson e Spencer, 2002, p. 1341-1342). les cambém pediram aos pacientes que i assem desenhos da sia daenga. Embora so- mente oito dos 58 tenham feito desenhos, os autores integraram esses desenhos 2 andlise de dados. Sua anilise dos dados dessas en- trevistas consiscu das seguintesrarefas vodas ax ranserigsvirias ves para obter um sentiment geal sobre clas Y leaneiarexprssoes 0 ase iin ‘tras que diam respeito dietamence& experiencia ¥ Formulae sigaficados e reuni-los em frupes de temas comuns para tocas as fexmseiies doe parents Integer oe resulados a una descr ‘zausva com profiad do enémeno. W Valdar oy chads com os paripantes¢ incur os eomencrios Gos paripantes 2a descrito al ‘Bisa andlige levou a 11 mas princi- pais, baseados em 175 declaracSes signifi- cativas. Destrucio temida do corpo # vida devorada ilustaram dois dos temas. A secio de resultados deste estudo relacou cada um dos 11 temas e apresentou amplas citaghes 2 Derspectivas para iustrar as miipias pers- Dectvas em cada um. O estudo terminou com uma diseussi0 fem que os autores desereveram a esséncia (isto ¢, a desericio exaustiva) das experién- cias dos pacientes cas cstégins de enone tamento (to, o€ coments ou condleSes Ge envlvim ar experalas) Que 0s 28- Gentes usram pars regular Bumnor @ 4 doenge. Fnalment, or autores compara: tam seus It cemas com os resultados tea {dos por ouson autores na ieroara edie Citra as implicaghes para a enfermagem uestes para pesqusa aura ioe estado dstou varios aspects de um estado Fenomenoligi: 1 Um fenémeno~ as representagbes cogni- ‘vas ou imagens” da ads pelos pacientes = fol examinado no estado. ‘oj usada uma rigorosa eoleta de dados com um grupo de individuos por meio de 58 entrevistase da incorporacio dos ddesenhos dos pacientes. ¥ Os autores meacionaram apenas bre- vemente as ideas flosficas por cs da fenomenologia, Rferiram-se asuspensio clas suas experiéncias pessoais e sua ne- cessidade de expiorar experiéneias vividas fem vez de obterem explicacéestesricas. ¥ Os pesquisadotes falaram sobre estar centre parénreses (bracketing) no estudo. Especificaments, eles declararam que (9 entrevistador era um profissional da sade e um pesquisador de pessoas com « Fava easier accesso que oe "eviadoreeorhecnse eves eit Spensas esa xperinca, Ven dedadosconsts de 8 entes tar eataades dane 18 meses em me leeisdaseacors pesos com 2 aie, ‘sha clnicabesead em am opal a Inniiao de dado Se Tong raza = uma resitenc 1 Ousodeprovetnesins semis para Sande das dane sigue, sg ‘ato, ema enna Gerciga exausiva Gs esiencta do fndmeno sepuram fosetimenos comendados por Mou faias 99) ¥ Sincusto de abelasdusando a8 de Glaraessignienras, gncados« ose esas so oe oe "ebainaram prt condos brats a tina desiio saat da esenca do tsrido ma seods dso fa |NVESTIGACA® QUALITATWAS PRojeTO DEPEZQUeA «IOI Y 0 estudo terminou com a descrisio da cesséncia da experiéncia entre os 38 pa- cientes ¢ contexio em que eles experi- ‘mentaram a Aids (p.ex., mecanismos de entrencamento) \ UM ESTUDO DE \ TEORIAFUNDAMENTADA = (Harley et al, 2009; yea Apéndice D) Esse estudo de teoria fundamentada pro- curou desenvolver uma teoria do processo ‘comportamental de mulheres afio-america- nas que explica os fatores-chave na integra ‘io da auividade fisica 20s seus estos de vi da, A premissa sobre o problema foi de que a atividade fisca é preoeupante para ub srupos pariculares, fais como as mulheres afro-americanas, que se mantém particular- ‘mente sedentirias. Para esse fim, 08 pesqui- sadores escolheram a ceoria fundamentada sdevido falta de eonhecimento sobre os f- ores # as relagses especiicas do processo de ‘evolucso comporamencal da anvidade fi- cx Os autores estudaram 13 mulheres que preenchiam os crtéros para a amostra: te Tem entre 25 e 45 anos de idade, verem con cluido pelo menos uma faculdade ou esco la téenies além do ensina medio e estarem ‘comprometidas com a atividade Fisica. As + partefpantes foram recrueadas por meio de dduas associagSes locals de alunos de frater nidades airo-americanas, ¢ 0s dados foram coletados por meio de entrzvistas ao vivo em profundidade, seguidas por dois grupos fo tis depois que os achados preliminaces fo- ‘am divulgados. Esses dados foram anal ddos usando a abordagom de Strauss e Corbin (1998) da teoria fundamentada, consistindo de codifcagdo, desenvolvimento de concs\- ‘os, comparages constants entre 0s dados £08 conceit emergentes ea formulacao de lum modelo teérieo. Os aucores entdo apre senraram 0 modelo teérieo como uma fig 13, que consistia de irés fases no pracesso comportamental de integracio da atividade fisica ao estilo de vida: uma fase iniial, ua fase de cransi¢io e uma fase de integragao. (Os pesquisadores desenvolveram categorias dentro de cada uma dessas fases ¢ também cespecifcaram 0 context (isto ¢, contexta social e cultural afto-americano) 2 as con- teérieo desenvolveu ts fases importar- tes do process. ¥ Emergiu uma teorla para suger a escru- tura da evolugio da atividace fsica pars ‘as mulheres aivo-americanas do esto ¥ Os pesquisadores nio meacionaram ‘especificamente 0 uso de lembretes ou registro das suas ideias enquanto en- ‘wevistavam as mulheres ¢ analisavam of dads. ¥ Sua forma de coles de dadoe foi consis. ‘tente com muitos estades da teoria fin ddamentada: a coleta de dados per meio de entravistas ao vivo, ¥ Os pesquisadores adotaram uma aborda- gem estruturada da andlise de dados da teoriafundamentads, usando a aborsa. ‘gem de Strauss @ Corbin (1998) das ea tegotias de codificacdo e desenvolvendo ‘um modelo te6rico que inciuia context « condigGes, Ele néo seguiram os compo: ‘nentes estritos de Straus ¢ Carb (1998) da codiicagao aberta, axial eselenva,Eles fomeceram uma descricfo detalbada das fases do modelo teériva e compararam Setsodeloa modelos eSress xrees 102 jor crsswent UM ESTUDO ETNOGRAFICO (Haenfler, 2004; veja Apéndice E) Ee ena de eosrafa desc ov ire ents do aetna orgie Gio, que sug on aoe es aes Unit pat da bcs punk dt od dla ie 1980, 0 movment Bote ina porn sentry ES cambeutra punk de abe deals crop de so promise, Gos at tam un eso de ia ine, cnt siren prs naa ey ake Gn rope gas osx canal Enotes do preltancnenn omens enor de cite main ene 15 28s mot ‘nen fo vincad isepurrennte A tera musa! do gteto pate os ure ‘igen un ane em cla as co de arom ne one pun Cos Un este que recoctinalea 2 ote Cit ponds cso amoueo sm ora grap da sib Pesaran opoogi indivduainets coco Sine eagle's sae nls ado fe con una cl aul alge sto ain cod eaogeton de cola de adon alin a pcp ns tovineno ot ls aneee taal oe 30 dws tassios 2 mune mlhe © venice mes, toe tassels do mass far da ere © res des Ae Ef dou ones de dade 9 ao ea iene apse tn deca dee Ebates (pee span em ms isos de mus uy do sna 3.4 Grego cena tun acs i tr de porprtay conserved oa damenalan region's tse fo. essnar decreas loepaneas Fores deseo or senior ce cltemat ver evan forma ape ep tha ny vegearnoyconpromesisas ‘onvro ie pn tele fas ‘Srovenn deve het pare Ge uma so Stina! Waza nt esedans grote, vera somone (pets teat com slog eal ine Ss pesos de seg ten pon pla) epee a me Sagem (en on et s&s de convencer seus pres dos sous valores): © Savoie seem casts progrestias (p. ex, Airitos dos animais eceusas ambient). © 0 foi celui como aor apresentan- > um amp cohesimenta dos valores dos ‘ers. A partipagie na subeuirra jovem tere sgnficado indiadual colevamen- te Alm cits, a esstancis dos sere oor fier nivel macro qeando direcionada para lima cura que comeriaizave dlecl ta. baco oar os ovens: no nivel inermedico, quando vseva @ ounas subeatras, como 2s pus eem nivel micro undo os skers adotavam a mcanga pessoal. em parce do- Saflando 0 abuso de sibstanea de membros di fama ou sas props endéncies adr "as. A restneia ea sta como pessoal as attvidades drat e a resin plitea culturajovem. £m resto, consstouse que 2 resistécia ina mts camadas era con tradtiriae pessoal esocilmentetansfor: mnadora ‘3 emogeafia de faenfer usa mui co bem os elementos entras dem estuco femogrico os aspartos de ma etoga Sanice ¥ ssa emografiafoio escudo de um grupo que comparitha um cultura e 0s valores @ crencas centras das seus membros 0 autor inicialmerte descreveu 0 grupo fom termos das eins dos seus membros, a seguir identifica einca temas sobre 3 comporearento do grupo e terminot com lum nivel amplo de abseracio além des temas para sugerireomo a subeultura fur cionava. Esse grupo i estava ineragindo ‘nd alguim tempo edesenvolveu formas de se comportar. ¥ Consisienre com a etmografiaexitica, 0 auor usou uma tora da resistencia & ‘posieo por um grupo jovem de con ‘racultura para explicar coma 0 grupo funcionava. O grupo resist & culeara dominante de ums forma complexa © cem meltiplas camadas (p. ex, macro, incermediiria ¢ micro). 0 autor cambém. falou sobre as qualdades cransformado- ras pessoaise socials da paricipacio no grupo que compartiha a cultura, Dferen- Temente de ourras abordagens crteas ola INVESTIGAGAD QUALITATIVA EPROJETO DE PESOUISA 103 ‘no encerrou com um chamado para a \ransformagio socal, mas o estudo global representou o reexame da resisténcla da ssibeulur, YO autor se posiionou descrevendo seu envolvimento na ubcultura #0 seu papel como observador partcipante do grupo durante muitos anos. 0 autor também se engajouem trabalho de campo ao realizar entrevistas em profundidade no estruty- radas, A partic desies dados emic e as nocas de campo do pesquisador, os dados et, foi uma interpreta cultural sobre como o grupo funcionava. Os membros da subculcurajovem constrairam signif ceados individializados e coleivos para a sua partcipagio. resistencia ocorreu em diferentes niveis. Os métodos de resistin- ia eram tanco pessoais quanto politicos, Deixamos esse estudo com uma visio complexa de como os Xers fureionavams como grupo e sobre a sua culnira, UM ESTUDO DE CASO ‘(Asmussen e Creswell, 1995; vela Apéndice F) + Este estado de caso qualitativo desereve a regio de um cep um inte com ie 2tindog em qle um sano teow at em sews aezs. 0 cn ce tsocomeou com tina design deaths do tncdente com © atradr felaou at prmeis duas soma, ts de ereros apis o ncldente frneces Getaes sobre aeiéae, 0 cumpus © 9 pe dip em que sere oasente Os dads. ‘am coltads por meio de ipl foes Ge informa como eatevisay, ober es documents e materia audiovsuas,€ form organ em ama abel res, ASmusser «eu engevsamoy 9 atracot us xaantes que tava a scons, mento imediamuneapér9 indent, ¢ 3 asa peta ao insnonal Review Board for Haman Subjens esearch assogrou ‘as rescises. A parr da anise dos dace, ‘eigam temas como negate, ed. st ‘ang, readonarsme panjaents doco ‘pus, No final do artigo, combinamos esses te mas mais delimitados em duas perspecivas abrangences, uma resposta organizational € uma sociopscologica, © as relacionamos corn a literatura, fornecendo assim “camadas” de analise no estudo e invocando interpretagoes ‘mais abrangentes do significado do caso Su ‘gerimos que os camp planejem suas respos- tas & violéncia e desenvolvemos perguntas -chave a serem consideradas na preparacao esses plans, Neste estudo de caso, tentamos seguir a estrutura do estudo de caso de Lineoin & ‘Guba (1985) — o problema, o contexto, as aestbes ¢ as ies aprendidas”. Tambem Serescentamas a nossa perspectiva pessoal, apresentando informacces sobre a extensao dda nossa colera de dados e a5 questies que precisam ser consideradas no planejamento de uma resposta do carpus a um incidente, © eptlogo no final do estudo trouxe reftex vamente nossas experiéncias pessoal para 2 discusséo, sem com isso atrapalhar 9fuxo do esrudo. Com nosso timo tema sobre a ‘ecessdade de o campus coneeber um plano para responder a outro incidente, desenvol- ‘vemos implicagdes pravicas e iteis do esau. o para o pessoal nos campi Varias caraecerisieas marcam esse projeto como um escude de caso % Identicamos 0 caso para extudo: © campus ea sua resposa 4 um crine otencaimente blest. Ese “aso ra tm sistema celimieado pel ompe (is meses de cole de dads) gar tae mum Unico campus). + sa ego forearm nico exudo de eas arumental Asi Sendo, et vamos mas Ineressados na explocseso a ueso da voit napus 00 uso de um no cas de uma setae bara lusvar reas do campus sn Inedentepoteciimente vale. tse esmido de caso alo deve ee visto come am ecido de caso ininsec,jé que a Seléncia com amma no ss octet, insizmeate, em dhetsos butos camp de edueacto siperioc ¥ Uelzamis amplas mutils foees de informagdo na cles de dads par post 104 jouw cneswen bia a compreenséo em profindidade da resposta do carpus. A tabela das fries para cleta de dados fo nossa cenadva Gedocumentareconvencer os eitores do {quatro em profindidade que etavamos onstuindo, Nossa cronologia de duas Semanas apéso event fl iserda para fornccerdetalhes sobre oincdente, bem. como para eontinuar a construr essa compreenso em profundidade ¥ Em nossa andlise de dodes, passamos um tempo considerivel descrvendo 0 con- temo ou ambleste para o cas, seuando 0 caso dento de uma cidade paciea do ameio-oeste um campus tangul, um pé- dio uma Sala de aul, jurtamence com os eventos decalhados durante um pero- ode duas semanas apos o incident. “Tanbém chegamos cinco emas (Px, sega, Segurang) que nos ajudaram a cxtender o caso. Eases temas nio foram apresentados em crooioga, porgue tos es pareiam imporantes eo sabiamos fem que ofdem haviam surgido apas 0 insdente ¥ ‘Terminamos nossa andlise do caso apre- senando asereées em termos de das respostas princpas da comunidade do campus 20 inckéence com 0 atrador: trganizscionale pseogica ou Soio- = Emogata ena carve Fenomenclogs FIGURA S.1 ‘frencando as abordagans por focos psicoldgica.Além disso, fundamentamos rossasassergSes na lterarura atual, que também aborda essas duasrespostas. Em ‘cern aspecto, a literatura se tomou uma ‘explicacio mais ampla pera nossa andlise deseritiva e temitia, DIFERENCAS ENTRE ‘AS ABORDAGENS Uma perspectiva del para comesar o proces- so de diferenciacio entre as cinco aborda- gens ¢ avallat o propésito central ou o fo- 0 de cada sbordagem. Conforme mostra a Figura S.1, 0 foco de uma narrativa esta na Vida de um individuo, ¢0foco de uma feno- ‘menologia est em um conceito ou fendme- oe na “esséncia” das experi@acias vividas por pessoas com relacdo a esse fenémeno, Na toria fundamentada, o objetivo ¢ dese volver uma teoria, enquanto, na ennografia, deserever um grupo que compartiha uma cultura, Em um estudo de caso, & examina- do um caso espeeificn, frequenterente com ‘intencio de examinar uma questlo que 0 caso ilustra a complexidade dessa questio, Voleando-noe para as eo estudos, 0: focos das abordagensficam mais evidentes. e ico de as @ Teor nesmereia INVESTIGAGAG QUALITATIA EPROJETO Ge PEsQUSA 105, Caracteristicas centrais de cada abordagem A histria de Ai Met zhang, a imigrante chi- nesa que estuda em uma escola cansdense deensino fundamensa, 0 caso em questio = decide-se eserever uma narradva quando um tinico individuo precisa ser estudado, & ‘quando esse individu pode ilustrar com ex- peridnetas; aesse caso, a questio de ser um cestudante imigrante ¢ os conflitos enfren- tados. Alem do mais, 0 pesquisador precisa Jusaiicar a necessidade de estudar esse in- ‘dividuo em particular ~ alguém que dustre tum probiema, alguém que tenha uma car reira destacada, alguém que esteja em evi- déncia nacional ow aiguém que vive uma vi- dda comum. O processo de coleta de dados cenvolve a ceunio de material sobre a pes: soa, por exemplo, a partir de conversas ott lobservagies, © estudg fenomenolégico, por ou- tro lado, tem seu foco nao na vida de tum individuo, mas no eanhecimento das cexpetiéncias vividas pelos individuos em tomo de um fendmeno, por exemplo, co- ‘mo os individuos represencam a sua doen- ga (Anderson e Spencer, 2002). Além do mais, sdo selecionados os individuos que expetimentaram 0 fenémeno ¢ hes & pe sido que fornecam dados, geralmente par meio de entrevista. A partir desses dados iniciais, o pesquisador se ucilizara de es. twatégias para resumi-los e acaba desen- voivendo, assim, uma descricdo das expe- rigncias sobre o fendmeno que todos = individuos tém em comum ~a eseéncia da experiéncia, Enquanto o projeto fenomenoligica tem seu foco no significado da expert cia das pessoas em relacio a um fendme- to, 05 pesqulsadores da teoria fundamen. tada tim um objetivo diferente: gerar uma teoria substantiva, como a teeria 3o- ‘bre como as mulheres afro-americanas in- tegram a atividade fisica ao seu estilo de vida (Farley et al, 2009). Assim, os pes: ‘quisadores da teoria fundamentada res lizam uma investigaczo para desenvolver Juma teoria. O método de coleta de dados envoive, primeiro, a entrevista, Além dis 50, 08 pasquisadores usam procedimentos sistematicos para analisar ¢ desenvolver a Teoria, entre os quais 4 geraclo de cate: ‘gorias de dados, a relagto das categorias fem um modelo raérica e a especticacio do concexto # de condigées sob as quais a teoria opera. O tom geral de um estuda de ‘teotia fundamentada é de rigor e credibi- lidade cientifca Um projet emogrifico & escolhide ‘quando se daseja estudar 08 comportamen fos de um grupo que compartilha uma eul- urs, como os sters (Haenfler, 2004), Em luma emografia, 0 pesquisador eseuda um ‘grupo que vem interaginda por um tempo Suficiente para ter padiGes compartilhados ou regulares de linguagem ¢ comportamen to. Uma descrigio detaihada do grupo que ‘compari cultura ¢essencial no inicio, ¢ 0 depois o autor pode se volear para aiden- ‘feng dos padries do grupa em torno de algur conceito, como aculturacio, politica ul economia e similares. A eenografia encer- a com declaracbes sintetizadias sobre como © grupo funciona trabalha em seu eotidia- no. Dessa forms, 0 leitor passa a compreen- der um grupo que pode nio the ser Familias, come, por exemple, os srs que Haenler Finalmente, escolhido um estudo de caso para investigar um caso com delimi- tagées claras, como o do campus estudado por nés (Asmussen # Creswell, 1995). Nes se tipo de estudo de caso, o pesquisadar ex plora uma questdo ou um problema, cons ‘euindo assim uma compreensao deralhada a partir do exame de um caso au varios ca 0s, £ importante, também, que o pesqu sador tenha material contextual disponivel para descrever o contexto do caso. Além disso, ele precisa ter um amplo leque de in- Formacées sobre o caso para apresentar um ‘quadro em profundidade. Esseneial para a eserita de um estudo de case, 0 pesquisa dor descreve.o em detalhes e menciona vi fas questées ou focaliza uma unica ques- to (Stake, 1995) que emergiu durante 0 exame. As generalizagdes que possam ser apreendidas a partir do estudo desse caso (ou de casos encerram o relatrio de um es- sudo de caso, 106 Escolhendo a sua abordagem ‘Com base no conhecimento mais integral das cinco abordagens, como voeé escolheria luma abordagem em decimento da owa? Recomendo que se comece pelos resultados =o que a abordagem esta rentando alcancar Se ge om a one ddo significado das experigncias em relagio aja fndmeno gerade una eri, descr e interpretacio de um grupo que compartiha uma cultura, 0 estudo em pro- fundidade de um nico caso). Além disso, ‘ours facores também precisam ser consi. derados: JOHN CRESWELL YA questdo do piblico: que abordagem & fequencsmente usada pelas autoridades fem nosso campo (p. ex, membros de comités, conselheiros, quadro editorial de jornais)? A questo das expesinciasanceriores: por Gutis weinamentos oc! passou no campo Ge ahontagem lavesigatea? J Kamen teres nett ais necessrio emo contribuigi para a literatura aeadémica em nosso campo (cu od na, oragdedosigniicado de um concen, ft toot um ferato dem grupo que compara rma culture, um entudo Ce aso em profandidde)? ¥ questo da aboriagem pessoa: vood flea mais confordel com uma aborda- gem mais extrutuada de pesquisa ou ‘com uma abordagem de naragao (Pe, pesquisa naracva, emograia)? Ou fick fais vontade com uma abordagem mas firme ¢ bem defini de pesquisa ou, 20 utr extemo, com uma abordagem fe- vel (pe, tora findamentada, etd de cao, fenomenciogia)? INVESTIGACAS QUALITATWA £PROJETO DE FESQUIBA Leituras adicionais Os seguintes artigos foram publicados em vesiddieus e dustram cada urna das aborda {gens de investigacao, Investigacéo nerrativa “Angrosino, M. V (2989). Freddie: The personal ‘artave of a recovering scoholic—Autebiogra yas case isto nM. V Angrosino (Ed), Doce ‘mere of iceracion: Biography, autbiogreply and ite hicry oscil sence perspective (pp. 29-31), Gainesville: University of Ponda Pass ‘Chan, &. (2010). Living in the space between rscipanc and researcher asa narrative inguirer: Examining ethnicidentiy of Chinese Canadian su dents as conixng anes to live by. The Jour 9fEducaional Raseareh 100, 13-122. lis, (1999) "There ae survivor": Taling a story‘ sudden death, Te Socologcal Quarry, 34, 711-730, Geiger 5. N. G. (1986). Women’s le histones: Method and conten. Signs: Journal of Worter Cultare and Soetey, 1, 994-351, Huber J, fe Whelan, K (1999). A marginal soy as place of possibly: Negotiating self on the professional knowledge landscape, Teaching and Teacher Educacion, 15, 381-396, Karen, CS. (1990, Apr). 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Em ‘caso afimativ, isso geralmente é uma indi ‘ago de que o estudo esta bem amarrado: 0 problema conduz a certas perguntas de pes ‘uisa, a coleta de dados segue naturalmen. te, por fim, a andlise e interpretacio dos tpiea que asta prea (Barri, 1986, p. 20) além do Be 4 ; sents eaters \\Qiogoeentendiment,um edo qual iH i 2, Djacuta 0 problema de pesquisa ou tema \\ tative pode eondusi aun eompreensio 2 que leva a necessidade do estudo, Os \\\ em profundidade, presnener urna lacuna Teitores precisa saber o tema ou a \\ na iterarura exctente, estabelecer uma Dreocupecio que vocé planeia abordar nova linha de pensamento, erguer as fm seu projeto qualtauivo, Outra forma." vozes dos individuos que foram mars de esruturar 0 problema de pesquisa € _nallzados na nossa Sociedade ou avliar feeantlocomo dma discusio acerca da um astnto com um grupo ou populagdo Imporeinca do tépico que voce deseja _subestudada —) 4 cstadar. Assim, voce pode apresertar 20 3. Resura brevemente ab evidéncasrecen- Jeitor a relevineia do estado (Ravitch ¢ tes ea literatura académica que abordou Riggan, 2012), Os los sobre métodos este problema de pesquisa. Alguém jé 4 de pesquisa (p. ex. Creswell, 2012; estudou diretamente o problema? Ov | Marshall e Rossman, 2010) apresentam —_alguém jé estudou o problema em um varios recursos para delinear os proble- senso geral, ap aborcar um t6pco in mas de peoquisa, Exes slo encontrades -_dmamsente relacionado? Emborahaja as ‘a experiéncia pessoal que se tem como opiniées diverse quanco a extensio da uum decerminado assunto, um problema _revisdo da literatura necesséria ances de relacionado a0 tabalho, um plano de inidar um estudo, textos qualitative (p pesquisa de um onenrador bu na litera: ex, Creswell, 2012; Marshall e Rossman, fhra especializada, Gosto de pensar no 2010) falamda necessidade de revisar & problema de pesquisa como proveniente _litsraturacde modo que se poss apreses- ‘ questées da vida al” ou dovurala tar uma jusifcaiva para‘o problema * cana na literatura, ou ambos. Problemas _—posicionar o estado dentro da literatura da “Vida real” podem ser, por exemplo, em progresso sobre o topieo, Ache dil gue os esrudante Iutem por sua ident _descrevervisualmente onde mew estudo ade seria, levanda em consideracio as pode ser posicionado na literarura mals demandas dos amigos, dos amiareseéa Sapa. Poe exemplo, podemos desen i, como no estado de Chan (2010) ver uma imagem ou figura um mapa de Grejao Apendice B). Ou individuos que pesquisa (Creswell, 2009) — da literatura se esforgam para entender a Sua elagso existence e mostrar nessa iguraos pices com a ids/0 HIV (Anderson 2 Spencet, _abordados na ltereture 2 como a pesquisa 2002; eja 0 Apéndice C), por exemplo. __proposta se enquadra ou amplaa litera: A necessidade de um estido tambem _‘turasxssente. Tamberando aredito que, pode aascer de defcitnias ou lacunas nesta seqdo, deva-se dar detahes sobre fa literatura especializada existence, estudos, como os que se eneoatram era {35 aucores costumam mencionar essas uma revisio de lierarura complera, mas lacunas nasseqSes de “pesqusasfurras” apes fazer um comentario sobre a ice out nas “introdugdes" dos seus estudos fal ~ os grupos ce lieraura, se Dublicados. Conforme sugerdo por arr’ veo quser~ que abordaramo problema. F986), ajustiicanva nao éa deseobera Se nethum grupo de literatura abordow denowselemenms, como no esudo ien- _—_o problema, discuta a lieratara exiscent® cienitaiact ‘ies de natuteza, mas aconscentizacéo que formals préxima ao wepco.Esperas° das experténcas, © gue fol esquecdo © que bomestuda qualicadvo ainda ndo ‘Example da eco do problema de peaques wodurio) param exude, 14 JOHN cRESWweLL tena sido realizado e que nenhum estu- do aborde dietamente 0 tépico que esta sendo proposto no estudo em questi, 4. A seguir, indique em que aspectos a lite- aura ou dscussoesaeuals soo detcentes ra compreenséo do problema. Mencione varios motvos,rais emo métodos inade- {quados decoleta de dados, a necessidade de pesquisas ou pesquisasinadequadas. E aqui, na secio de lacunas de uma intro- ddagdo, que podem ser inser informa p0es que se elacionem a uma das cinco abordagens qualitaivas. Na abordagem do problema em um esto rarativo os autores poder, por exemplo, mencionar como a historias individuais precisam ser contadas aara que se cbtenham ex: periéncias pessoais sobre o problema de’ pesquisa. Em um estudo fenomenoligico, © pesquisador argumenta que existe a ne- cessidade de saber mais arespelto de um fendmeno particular a as éxpenéncias co. smuns dos individuos com exe fendmeno, Para um estudo de teoria fundamentada, os autores declaram que precisamos de tama teoria que explque um process, por- (que as teorias exstentes so inadequadas, inexistentes para a populacdo em estado fou precisam ser modificadas para uma eterminada populacio, Em um estudo lemografeo, a apresentagio do problema explica por que & importante deserever e interpretar 0 comportamento cultural de um determinado srapo de pessoas, ou como um grupo ¢ marginalizado © silenciado por outros. Para uma estudo de ‘230, 0 pesquisador pode discutir como o ‘sudo de um caso ou de casas pode ajt- dara informar a questo ou preccupacio, Em todos esses exemplos, 9 pesquisadar presenta o problema de pesquisa em re- Ingdo 8 abordagem particular da pesquisa apropradas (p fe, ume palawa, uma frase, una histor intcica) para anilie manual ou por capa aot. Os mates devem se faciment o- calzados om grandes bases de das de ex. 1 (oa imagens). Como dz Paton (1980), Os dads gerados pelos mécoos qua- lcativessdo volumoses. Nao enconrel formas de peeparar os alunos para os ‘volumes massive de informagSes com, os quais eles iro se defrontar quan do acoleta de dadostverterminado, Sencar para tentar extrairum sentido das pdyinas de enerevistase arquvos Intwiros de noras de campo pode ser stvasealador (p. 297) Programas de compurador ajudam om essa fase da andlise e 0 seu papel nes- se processo serd abordado mais adianve nes- re capitulo, Procedimencos Represenasso ‘waza Deseo, caseaio, inerpremsio tur lombretes Dados, manoe Coe de dado (ter, rages) FIGURA 8.1 Rcspral ca analiza de acc Leitura e lembretes Apis a organizacio des dados, os pesquisa: ddores continuam a andlise para ter uma no- ‘plo de coda a base de dados. Agar (1980), or exemplo, sugeriu aos pesquisadores! “leiam as transcricses integralmente por vé- ‘las vezes, Mergulhem nos detalhes, rena do ter uma ideia da entrevista como um do antes de separé-la em pares” (p, 103). Fazer anotagGes ou escrever lembretes nas ‘margens das notas de campo, ranscrigbes fu abaixo das fotografia ajuda nesse pro- cesso inieial de exploracio da base de da- dos. Essas anotagbes so frases curtas, idelas ‘Ou conceitos.chave que ocomrem a0’ leitor UUsamos este provedimento em nosso estudo de caso do atirador (Asmussen e Creswell, 1995; veja o Apéndice F). Digitalizamos to. dda a nossa base de dados para identiicar as principals delas organizadoras, Examinan. do nossas noras de campo a partir das ob- servagdes, transerigdes de entrevista, evi- déncias fisicas e imagens de dudio e vsuais, ddesconsiderames as perguntas predetermi rnadas para que pudéstemos “ver” o que os ‘entrevistados disseram. Reflerimos sabre os ppensamentos mais ampios apresentados nos ddados e formamos categorias inicais, Esa catagorias tlm mimero redusido (em tomo Resco Examples Propossies Conte, categorie, comparsgoer Perse, anocgtee ru pergvse ‘Acute, idan, crpmngio 150 jonnweneswen de 10) & procuramos milkiplas formas de ‘evidéncias para apoiar cada uma. Além do mais, encontramos evidéncias que retrata ‘vam miliplas perspectivas sobre cada cate: gona (Stake, 1995) uss ipsa incerpretacio dos dads ‘em codigos e temas © asso seguinte consis da evolugéo nae pital da letra lembrets para 8 dese ‘lo, classfeacoe incerpreeagto dos dads. Nesta curva da espa, formar esdgo ou ca- tegoras (e esses dois termos ser80 usados indiicamente) representa 0 coragio da andl qualiava dos dados. Agi os pes. Quisdores montam desries dealhadss, desenvolvem temas ou dimenstes eforne: ‘cem uma interpretagao a luz da sua propria visio ou das visbes de pespeetivas a lite ‘anura,Desergdo devathada significa qe os autores deserevem 0 que eles veer. Esces ‘ietaessioForecidos net, 6, dent 4o conesto do ambiente da pessoa, ioal ot ‘vento A deseio se toma um bom gar poronde comesar em um estado qualitative {depots ds era gerenciamento dos da- dos) edesempenhe um papel central nos s- tudos emogrins ede caso. ‘O processo decodifcasdo (coding) en- ‘lve a Separago do texto ou dados suas tm pequena etegoria de nformacio, bs canto evidéneas para o esdigo a partir de diferentes bases de dadon a serem sagas em um esudo, e depois aeibuindo um ro: tulo ao cig, Fenso agul em “seecdo" dos dados: nem todas as informagées slo usa: ‘as em am ent quali e algumas po- diem ser descaradas (Wolcot, 19946). Os pescusadores desenvolvem una peguena ist de ebdigos provisoeos (. ex,.25 0 30 ‘ou mais) que correspondem aos seamentos de tao, independentemente do tamanho da bose de datos, esqusadoresincantes tendem a desenvolver lista eaboradas de cedigos quando revisam suas bases de dt- dos. Eu procedo de forma diferente. Inicio or uma pequena lista, que chamo de “co Sieaso simples ~ cinco ou sei eaegoras om rénlot ou obdigee abreviados — ¢ de- ois ampli as eategoras a medida que con- Bios earinare sotminar ams bese de dados. Independentemente do tamanho da base de aces, nao deseavolvo at de 25 230 categoria de informacao e rabalio para redu'as e combind-as em cinco ou {els omas que usar! o Ral para escrever ‘minha narcatva. Piguisadores que aca. bam com 100 ou 300 categoria ~e € fe encontrar esa quantdade em uma baze de dlados complesa ~ precsam de um grande tsforgo para reduito quadro a cinco ou sels femas aos quas eles precisam chegar para a talria des publieacbes. "arias questies so importantes nes- se proceso de codifcago. A primera 50 os pesqusadoresqualiatves deve eonear os c6digos. Huberman e Mies (1994). por exemplo,sugerem que os investigadores fa Gam contagens preimioares dos cidigos dos dados « determiner afrequéncia com que 0 cbdigos aparecem ma base de dados, A guns (tas nfo todos) pesqusadares quali tatvos se sentem confortdvels coneando felatandoo mero devezes em que o dh 0 aparece na suas baes de dados. Iso na ‘erdade fomnece um irdicador da frequén- ia da ocorténcia, alge em geal associado { pesuisa quanthatva ou sbordagens si temaleas da pesquisa qualia, Em meu ‘cahalhoolho para o nimero de passagens dstodiaas a cada cédgo como um indica dor de imeresse do partcipante em Um co digo, mas ado relate at coneagens exe meus artigos (veja Anmusser © Creswell, 1995) Iso se ustlicaporgue a contagem fransmi- t= uma orenaco quantitatva de magnitu: dee foquenela, que ¢ contra 4 pesqut 2 qualtaciva, Alem dsso, ma comagem transmit aideia de que todos os cddigos dlevem rectber igual dace e desconsidera {que as pasagenscodieadaspossam na Vr dade representa visies contradic, ‘Outre questo 6 uso de codigo pee- xistentes ow prior que guiam o meu pro- cesso de eouicago, Mais ina vee tos Teaqbes diversas a uso deste prooedimento, Crabrreseilr (1992) discutem am cont- ‘uum de esratgias de cdiicagio que a= ‘Bam desde as categorie “prefiguredss” até INDVESTIGAGA® QUALITATIVA E PROJETO DE FESQUISA categorias “emergentes" (p. 151). 0 uso de ‘idigos ou eategorias “prefiguradas” (re quentemente a partir de um modelo re6r => ou a literatura) ¢ popular nas céaciay ds saide (Crabtree e Milles, 1992). Porem, 0 uso desses cidigos serve para imitar a and. lise aos cédigos prefigurados em vez de abrir 08 cdigos para refletrem as visdes ddos parccipantes ce uma forma qualicativa, ‘radicional. Se um esquema de codificacao *prefigurado” for usado em andlise, encora. 410.0 pesquisadoresa ficarem abertos a ebdi- ‘fos adicionais que sujam durante a andlise Ouera quesido se refere & origem dos ‘tomes ou réuulos dos codigos. Os rétulos dos codigos surgem a partir de virias fon. tes. Eles podem ser cddigos in vivo, nomics ‘que sdo as palavras exaras usadas pelos par- eipances. Tambem podem ser nomes de c digos extraidos das ciéncias sociis ou da slide (p. ex, estrarégias de enrentamen 'o) ou nomes que o pesquisador eria = que parceem melhor descrever a informacio, No processo de andlise dos dades, eneorajo 0s pesquisedores qualitativos a procurarem segmentos de edigo que possam ser usa- sos para descrever informagées ¢ desenvol- ver temas. Esses oSdigos podem representa ¥ informasdes que os pesquisadores espe- ‘am encontrar antes do estado; Y informagies surpreendentes que os pes {uisadores nao esperavam encontrat;e ¥ informagdes que sio conceicualmentsin- teressantes ou incomuns paras pesquist: ores (e poteneialmence os partcipantes 0 publica). tndoalém da coca, a cassica io referee a desmemiraro texto out j forma buscar por categra, temas ou tinerses da informa. Como sa rea _ op deans a acstineo cmt eniiargo de cinco 2 see tena. Temas fm pescuisa quate (anbem cama, dos de enepovl)slounkadesamplas ve conscem om datos co digs aregatos para ornare na ela comum:Encao cates teas, por ta wen Sono tina tana” de tno seus thos ou subeemas com os nets eprsen Laos por epmentos de dads. if es pecionte em ua grande bse J ade ‘aa informa a Ses ou see" Alas’, potem, 0 teu procs cavlve 8 ‘elie dos dadon redutindos au ga, ode tomas pequeno emanelivel para ea Sra minha carr fal tm up acon di egeto tos tipos de informagies que um pestis dor init coda, © pesmsadat po te procure po stra (como na penaioe areata); eperéncis incrdunsco con, certo dese experéacias (om fenomens. login) processon, ages ou intrages er tsora fundamentada); temas’ caaras © come funciona o grip que compara ¢ caltcae que pode str dsc © categod. zado (em sopra) ou una dese tahada do ca ou cane parsers em ‘ma pesauisa de eatudo de caso), Ouua ma. air de pensar sobre stipes de inotms Gio sera ‘usar ume ara desonstata sma aude faa em quests de dese € poder (Ceamaveks, 200), Craraweks (204) denies ax tsnapas de ane Ge datos usadas na deontrio adap, das de Mare 1990, p33), que sams 9 naar os spos de informaclo pra sna Sea parc dor dado qualaios om oss as aboragens desmontando uma dieoeomia, expondo-a ‘como uma distingao faa (p. ex, publica” Privado, narureza/culeura); ¥ examinando os silénciog ~ 0 que nio ¢ dco (p. ex, observando quem ou 0 que & guid belo uso de pronomes como ¥ prestando atencio is interrupgies 2 con- tradigdes; pontos em que um texto do faz sentido ou nao continua; + tocando no elemento que é mais exranho ‘ou peculiar no exzo = para enconcar os limites do que éconcebivel ou permisive!; interpretando metdforas como uma est ura rica de multiplos sigalfcades; analisando dupios sentides que podem aponcar para um subeexto subconseiente, requentemente de contaido sexual; separando fontes de vies expecificas do {grupo e mais gerais por meio da “recons. 152 jounwcreswen, ‘ugio" do texto com substinuiglo dos seus lementos principals. Interpretacio dos dados Os pesquisadores se envolvem na interpre- tagdo dos dados quando conduzem pesqui- sa qualtativa, Interpretagio envolve dar uum sentido aos dados, as “licdes aprendi- das’, confotme descrto por Lincoln e Guba (1985). nterpretardo em pesquisa qualita- tiva envolve abstairalém dos cédigos e te- ‘mas para um signifiado maior dos dados. & lum processo que se inicia com 0 desenvol- vimento dos eédigos, a formacio de temas «2 partir dos cidigos © depois # organizagao. de temas em unidades maiores de absrragto para compreender os dados. Existam virias formas, como a interpretagao baseada em impressées, insights ¢ intuigio. A interpre- tagao também pode estar inserida dentro ‘de um construct ou idela da ei2ncia social, ou se uma combinacto de vies pessoal cidncia social. Assim sendo, o pesquisador vincularia a sua interpretagio literarura de pescuisa mais ampla desenvolvida por ou- cos. aro pexguisdores psmodernon¢ tnerpetaton, esas inerpetades so 2° Grades com pronséns)reoreiusivs © (qustonadors Representacao ¢ visualizagdo dos dados fe Sal da pi, 0 pgs of dado, em uta sntese (pr ft enconrao, em forma de To © elas e/oa figure. Por exemple, exando tina imagem vol das infomacies, um pesaulzador pode apresenar uma aela de comparagio (veja Spradley, 1980) ou uma Sat ~ por exempo, una tabela 22. que Compare homens = meres sob aperspe- wade im ds temas ou eategorias do etido (ej Niles Huberman, 1994). As cals conti taco, nfo numero. Um diagram eon uma anor hierguin representa ot tra forma de apresentaedo. Ele mosta tie Tents nivel de abstragio, com os adres no topo da irvorerepresenando a ine Images ale abraas oF quadros da be Serepresentando os eas menos abstats. ‘Figura €2 isn os bes de aba FiguRA 8.2 ‘Camadas de anise no aso do atrador Fn: ruse «Cred (995). INVESTIGAGA QUALITATIVA & PROJET De PEEGQUIA ‘que usamos no caso do atirador (Asmussen 2 Creswell, 1995; veja o Apendice £). Em: bora eu senha apresentado essa figura em conferéncias, néo a incluimos na versio do estudo que fot publicada em forma de arti- so. Essa ustracdo mostra a anise incuiva ‘que comeca com os dads brutos,consistin- do de miltplas fontes de informacio, 2 de pols se amplia para varios temas especificos (@-ex, seguranca, negacio) e para os temas mais gerais cepresentados pelas duas pers- pestivas de fatores sociopsioldgicos © psi ‘ologicos. ipoteses ou proposigdes que especi- ficam a relagio entre as categorias de in- formagio também representa dados qua: litaives. Na teoria fundamentada, por exemplo, 0s investigadores desenvolvern proposigdes que inter-relacionam as causas de um fendmeno com seu contexto ¢ esta ‘égias. Finalmente, os autores apreseatam ‘metiforas para analisar os dados, arufcios literrios em que algo omado emprestado de tum dominio se aplica a ouzo (Hammersley © Atkinson, 1995). Os scritores qualitaivos podem compor estudos inteiros moldados or andlises de metaforas. Nesse ponto, o pesquisador pode ob: ter feedback sobre os fesumos iniias,reto- mando as informacbes com os informantes, lum procedimento a ser discutido no Capita: lo 10.como um passo-chave de validacao na pesquisa ANALISE DENTRO DAS i ABORDAGENS DE INVESTIGACAO ‘Além dos processes gerais da andlise em pital, posso agora relacionar os procedimen- tos @ cada uma das cinco abordagens de in. ‘vestigacio e descacar diferengas expecificas fa analise 2 reprasentacio dos dacs. A mi nha estrucura de organizacio para essa dis: ccussio & encontrada na Tabela 8.2 Trato de ‘cada abordagem 2 discuto caracteristieas os- pecificas da andlise e representagio. No f- nal dessa discussao, rerorno as diferencas semethancas significatvas entre as cinco abordagens, 153 Analise e a em pesquisa narra Acredito que Riessman (2008) se expressa bem quando comenta que a andlise narrai= va “se refere a uma familia de métdos pa 1 interpretagio de textos que tém em co- ‘mum uma forma que contar histérias” (p. 11), Os dados coletados em um escudo nat~ ‘tivo precisam ser analisads para a hist Fla que eles tém a comtar uma cronologia de ‘eventos que se desenrolam e momentas de mudanca ou epifanias. Dentro deste esboq9 amplo de andlise, exstem varias opgbes pa 120 pesquisador narrativ. Um pesquisador narrativo pode as- saumir uma ortentagio lterisla para 8 sta andlise, Por exemplo, usando uma histéra dda ciéncia da educaeso contada por quatro alunos do 54 ano do ensino fundamental, Olierenshaw e eu (Ollerenshaw ¢ Creswell, 2002) ineluimos diversas abordagens de andlse narrativa. Uma delas ¢ um proces- 50 desenvotvido por Yussen e Ozean (1997), ue envoive a andlise de dados de texto pa ta cinco elementos da estrutura do enrado (isto &, personagens, ambience, problema, _gbes 2 resolugio). Um pesquisadr narrat vo pode usar uma abordager que incorpors diferentes elementos que entram na hiss fla, 4 abordagem do espaco aidimensional de Clandinin ¢ Connelly (2000) inctui a ans- lise de dados para tés elementos: interecso (pessoal e social), continuidade (passado, Presente ¢ futuro) e situagdo (locas fisicas ¢ locais do contador da histria). Na narra tiva de Ollerenshaw e Creswell (2002), ve mos elementos comuns da ansiise narrativa: coleta de histérias de experiéncias pestoais 1 forma de textes de campo, tais como en- twevistas ou converses; recontagem de histo rias com base em elementos narrativos (P x, abordagem do espaco tridimensional = ( inco elementos do enteda); ceeserita das histérias em uma sequéncia cronoldgica e 2 incorporacio do contexto ou loeal das expe ridncias des parseipantes. Uma abordagem cronolégica cambém pode ser usada na andlise das narrauva Denzin (1985b) sugere que 0 pesquisador ‘comece a anslisebiogriieaidenaieando um INWESTIGAGAS QUALITATIVA EpREyETO DE PEEQUIEA «ISS 156 jormiwcresweu. conjunto objeciva de experiéneias na vida do Sujet Pair ao inividuo que faca um didrio ‘com um esbogo da sua vida pode ser um bom. onto de parida para a anaise. Nesse esbo- ‘2, 0 pesquisador procura por estigis ou ex Deriéncias no curso da vida (p. ex, infancia, casamento, emprego) para desenvolver ma cronologia da vida do individuo. Historias e epilanias surgirio a partir do diario do indi ‘iduo ou de entrevistas. O pesquisador pro ‘cura na base de dados (em geral, enrevistas ‘ow documentos) materiais biogtéficos con- cretos e contextuais. Durance a entrevista, 0 pesquisador incentivao paneipance a expan: tir vias segdes das historias e pede 20 en: trevittado para teorzar sobre a sua vida. Es: 585 teorias podem se relacionar a modelos de carrera, processos no curso da vida, modelos {do mundo social, modelos relaconais da bio- ¢grafia e modelos da historia navural do cur- so da vida, A seguir 0 pesquisador organiza padiées e signifieados malores a partir dos Segrentos da narrativae categoras. Por fim, a biografia do individuo é reconstruida, e 0 pesquisador identifica fatores que moldaram A vida Isso conduz 3 escrta de uma absira- ‘8e analitia do caso que destaca 4) 05 processos na vida do individuo, ') as diferentes teorias que se relacionam a ‘estas experiéncias de vida © ©) as caracteristcastniease gerais da vide uera sbordagem da andlise narrati- va se volta para como 6 composto 0 rela- tro da narratva, Riessman (2008) suger sama dipologia de quatro estratégias analit- fas que reflerem essa diversidade na com ‘posigio das historias. Riessman a denomi= fa anélise temsitica quando 0 pesquisador analisa“o que" éfalado ow eserito durante a coleca de dados. Ela comenta que essa abor- dagem é a forma mais popular dos estuces ‘narratives, ¢ a encontramos no projeto nal~ rativo de Chan (2010), relatado no Apén- dice B. Uma segunda forma na pologia de [Riessman (2008) ¢ chamada de forma es- trutural e enfacza “como” uma historia é ‘contada. Iso introduz a andlise lingu fem que o individuo que conta a hist forma e linguagem para alcancar um efeito particular. A andlisedo diseurso, baseada 20 ‘método de Gee (1991), examinaria 2 narra- tiva de contador da historia para elementos ‘como a sequéncia das formulagdes, 0 volu- tme da voa e a entonacio, Uma terceira for- ma para Riessman (2008) é 2 andlise dialc- sica/do desempenko, na qual a conversa Drodtuzdiainteracivamente pelo pesquisador pelo participance ou é ativamente desea- penhada pelo parcipance por meio de at ‘idades como poesia ou uma peca. A quarta forma é uma drea emergence do uso da ans- lise visual de imagens ou incerprezacio de imagens juntamente com as palavras. Tam- ‘bém podria ser uma historia contada sobre 8 produgio de ume imagem ou como os di- ferentes pablicos veem uma imagem, 'No estudo narrativo de Ai Mei Zhang, ‘a estudante imigrante chinesa apresentads por Chan (2010) no Apéndice B, a aborda- gem analitica comega com uma andlise inatica similar & sbordagem de Riessman (2008). Depois de mencionar brevement® tama descrigio da escola de ai Mei, Chan dliscute varios temas, todos eles relaciona- {dos com confltos (9.2, confltos da lingua de casa com a lingua da escola). O faio de Chan ter visto conflito introduc a ideia de {que ela anaisou os dados para esse fendme- fo e apresentou 0 desenvowwimento do tems ‘2 partir de um tipo pés.modemo de lente interpretativa. Chan entio continua a ana- Usar 0§ dados além dos temas para expio- rar seu papel como umna pesquisadora nar- rativa aprendendo sobre as experiéneias de ‘Ai Mei, Assim, enguanto de um modo geral ‘andl extd baseada em uma abordagem temdtica, a introdugio do conflito e das ex. perséncias da pesquisadora acrescenta uma ‘culdadosa andlise conceitual a0 estado. Analise a e representacéo ‘As sugeatdes para analise narrativa apresen- tam um modelo geral para os pesquisadores ‘Gualitativos, Em contrasts, em fenomenolo- dla existem métodos estruturados especi- ‘os de analice desenvolvidos. especialmence por Moustakas (1994). Moustakas examina invesricagio QuaLTATIWAEpRO|ETO OC PEGUSA 1ST wrias abordagens em seu livro, mas vejo a sua modificacio do métado de Stevick-Co- Iaizzi-Keen como forecendo a abordagem ‘mais dle prética. Minha abordagem, uma versio simplifiada deste mérodo discutido por Moustakas (1994), ¢ a seguinte: 1 Primeito descrever as experiéncias pes soais com o fendmeno em estudo. O pesquisador comeca com uma descrisi0 ‘completa a sua propria experiéneia do fendmeno. Essa éuma rentatva de exci as experiéneias pessoais do pesquisador (0 que nio pode ser feito inteiramente), cde mado que ofoco possa ser decionado para os partcipantes do estudo. ¥ Desenvover uma lista de declaragies sig- nifcatvas. O pesquisador entio encontra ddeclaragSes (nas antrevstas ov em outras Fonges de dades) sobre come os individuos ‘estho se relacionando com o tépie, lista fessas desiaragdes signifcativas (horizon talizagio dos dados) e trata cada uma ‘delas como se tvessem a mesmo valor, ‘wabelhando para desenvolver uma lista de declaragbes nio repetiivas © no s0- brepostas. ¥ Tomar as declacagées significativas e agrupé-las em uniéades maiores de in- formagdo, denominadas “unidades de significado” ou temas Redigir uma descricio do que” os parici- ppantes do estudo experimentaram com 0 fenémeno. Ito ¢ chamado de “descricio textual” da experiéncia —o que acomteceu 2 inclui exemplos itera. V A seguir, escraver uma descriglo de “como” a experiéncia aconteceu. Ito & denominado “descricdo estrutural” @ 0 investigador reflete sobre o ambiente & ‘o contexto em que o fendmeno foi expe- ‘Hmentado, Por exemplo, em um estudo fenomenolégico do comporamento de fumar de estudantes do ensino médio (MeVea, Harter, McEntarfer @ Creswell, 1999), meus colegas © eu apresentamos juma deserigdo estrutural sobre onde ‘corre 0 fenémeno de fumar, como no ‘estacionamento, fora da escola, perto dos ‘vetidries dos alunes, em locas afastados na escola e assim por diante. V Finalmente, redigit uma descrigio com posta de fenémano, incorporando as des- frigdes texmual eeecutural. sta passagem aesséncia” da experidncia e representa ‘aspecto culminante de um estudo feno- ‘menolégico, Este ¢ um pardgrafo longo, (que conta ao leitor “o que" os partcipan tes experimenaram com o fendmeno & “como” eles 0 experimentaram (isto 6, © context}. Moustakas (1994) ¢ um psicdlogo, ¢ a ‘essincia” € a de um fendmeno em ge ral na psicologia, como 0 luto ou a perda Giorgi (2009), rambém psieélogo, fomece uma abordagem analitiea semelhante & de Stevick-Colaizzi‘Keen. Giorgi diseute co: ‘mo 0s pesquisadores leem para terem uma compreensio do todo, determinam uni dades de significado, transformam a8 ex- ppresedes dos participantes em expressoes pslcologicamente seacivels e, por ultimo, ‘compéem uma descrigio da “esséncia”. O mais itil na discussdo de Giorgi € 0 exem: plo que ele fornece da descricdo do citime fonforme anallsaco por ele e outro pesqul> sador. ‘O-estudo fenomenolégico de Riemen (1986) tende a seguir uma abordagem ana- lisica estruturada, No estado de Riemen sobre 0s culdados de pacientes © suas en" fermeiras, ela apresenca deciaracdes sign cativas de interagées de cuidado e no eui- <éado para homens 2 mulheres. Alsm disso, TRiemen formula ideias a partir dessar de- cdaragées signficatvas € as apresenta em tabelas. Por fim, Blemen desenvolve duas describes “exaustvas” para a esséncia da experiencia - dois parigrafos curcos - © 05 Separa colocando-ce em tabelas. No estu- do fenomenologico de individuos com sids de Anderson e Spencer (2002; veja 0 Apén- dice C), examinado no Capitulo 5, os auto- tes usam 0 mézodo de anise de Colaizet (1978), uma das abordagens mencionadas por Moustakas (1994), #5sa abordagem se- ‘gue a direuiz geral de anilise dos dados na busca de expressées significatvas, desen volvendo significados, agrupando-os em te- ‘mas e apresentando uma descrigfo exausti- va do fenémeno. 158 jouw cnesweus Uma abordagem menos estrururada & encontrada em van Manen (1990). Ele ec: mega discutindo 2 anilise de dados cha mando-a de “reflexdo fenomenologiea” (van Manon, 1960, p. 77). ideia bdaies desea Aero capa osignifndoesencil dea sguma coisa. O amplo leque de fontes de da ‘dos das expressdes ou formas sobre as quis refletiriamos podem ser conversas gravacas, ‘materials de entrevistas, relatos difrios ou historias, conversas na hora do jantas, res Postas escritas formalmente, dirios, eer tas de outras pessoas, filme, teatro, poesia, romances, atc. Van Manen (1990) dea én fase na obrengéo de uma compreensdo dos temas, perguntando: “Esse exemplo tlustra © qué?” (p. 86). Esses temas dever ter cor. ‘as qualidades, como foco, simpliicagdo de idelas e uma descriego da estrutura da ex periéncia vivida, O processo envolvia aten far a todo 0 texto (abordagem de leitura holistica), procurar declaragdes ou expres- s3es (abordagem selesva ou de destaque) examinar cada frase (abordagera detalha- da ou linha por linha). Atentar pars 08 qua- two guias de reflexdo cambém era impocar- te: 0 espago sentido pelos individuos (p. 2x, © baneo moderno), presenga fisiea 94 cor poral (p. ex, como'é uma pessoa apaixona- dda), tempo (p. ex. as dimensdes do passa- do, presente e fururo) © as relagSes com 05 ‘outros (p. ex, expressas com um aperto de ‘ndo), No final, a analise dos dados para os femas, o uso de diferentes abordagens pa- a examinar as informagées considerer 03 ‘uias para reflexdo devem produzir uma es. ‘rutura explicit de significado da experién- cia vivida Anilise e representacao om teore fundarmentada Semethante & feromenologia, a teoria fun: damentada usa procedimentos detalhacos para a andlise. Bla consiste em és fases de ‘soditicagéo ~ abera, axial e seletiva - con- forme desenvolvido por Strauss e Corbin (1990, 1998). A woria Fundamentada forne- = um procedimento para o desenvoivimen- to de categoria de informacio (coditicagao aera), interconexio das categorias (cde ‘cagio aia) e constugdo de ua “hiscrla™ aque conecta as categoria (codiieacto slo. Siva), terminando com um conjunto discur sivo de propustdes orks (Sass © Gor bin, 1920), Na fase de coificagio aber, 0 pes quisador examina o tents (. ex, tanacr Ges, noes de eanpo, documento) pro: urando categoria de’informacdo que se destacam apoiadas pelo texto. Usando abordagem eompartiva constante, 9 pes: uisador centa “satura” a5 categoria ~ Curar exemplos que presenta a categoria consinuar examinando (e eatevstando) até que as novasinformagées obtias alo conctbuam para o maior smendimento da categoria, Esa categoria 0 composas de subeategoia, denominades“proprieda- des", que represen: MUlUplas perspec. tias sobre as caregotas. As propredauer, por sua vez, so dimensionattsadase apr Sentadas em um continu. De un todo geral, ese 6 procsizo de reducdo da base de dados a um pequeno grupo de temas ou categoria que caracterizam 0 procssso ou a apo que estdo sendo explorados no estado da tora fundamennda. Depols de ter sido desenvohado um conjuna ineal de categoria, 0 pesauise dor idensifea uma categoria da lista de eo dlicégo abera como fendmeno central de imerese. A categorie de codlficagdo sera seleconada para ese propésio ¢ em geal discuidaamplamente pelos participates ou de particular inereve conceiual porgue parece central ap processo que est sendo es {dado no projeto de toca fundamen, O vinverigadorselecona essa categoria de cndieacdo abera (um Fenémeno ental, Posicionaa como a exractersuea central de feoria e depois etrna para a base de dados (ou colera dados adicenai) para entender ss categoria que se rlaconam a ese fond meno central. Especicamente, 0 pesau dor se compromee crm umm proceso de eo. “ifeagdo denominada caiiagao agile ‘que base de dados 4 examinaca (ou no. ‘os dades sto colerados) para fornecet uma compreensio das categoria especficas de codicagio que se celasonam out explcan © INVESTIGACAO QUALITATIVAE RO}ETO OE RESQUISA fendmeno central Ess slo condiges cau ssi que infuenclan 9 entero cal as esatdgias para aborda 0 fendenen, © oe ten condigsesitervenientes que older ss rostepas © a consequences oo an Tit as esuatégias As inforagdes dese fe # te catego so enti oranzadns em uma figura, um peradigma da eoesto Ge sresenza um modelo tok do pres {2 em extuio, Desa manera, una ‘er constuida ou grads. A parr desta cor O ivesigadr ger propose: (ou poy Ses) ou decrees gue nr sleconas categonas no paracigma de codienea, $0 6 chamado de exdicaco sled’ Fina mene noel mai amplo da nls, oes auisadr pode cat una mac conse Essa metic € um audio analitco um di fara que ajuda 9 pesquisa avnlsr 4 ampla gama de condighese consoqutnce (pet, sovedade, mundo) relacionadas 20 fendméno cengal(Suaus e Corbin, 1990) Ratamence enmnee! «ae coniconal sada no eftudos Uma have pera a compreenio da diferenga que Chara (2900) tt Pars andlse de dados teria fandamentada louver “eve impor uma estan 3 forgada” (p66). Sua abodagess nfs aou um proessoenergene derma a teoria. Sus paso ana, comarin com uma fae iil de coicac de cada paler, linha ou sezneno de davon New fe esti inal ela exavaicereseada em ‘tosis inkl trtado maison te para entender um process eas eatego. "as tedeas maioes. ss ini fol semutio bela codicagiofocada, usando os ieges Incas para ear a grande quanddade ie dades, auasando sheeses © expleagoes alors. Ela ndo apaou os proalimentos formas de Suaus« Cin (1998) te coat fcsdo axial que orguiznvam os aos ot concies, ade Ineragies,ronseusocoe € ssn por dae. tetas, Charms 2006) examinou as cetegorias e comesous desenolve ligagbe ents las Ela ancy aereltava no tao daceiiaeo tein oe. senvolida iniilmente por Glaser (1978) Este pss cao specifica das pon sive relagbes entre a cazegorias comb. 159 S¢ em familias codiftesdorastebricas a prior (.ex.,causas, context, organizacio), Con. tudo, Charmaz (2006) diz que esses cidigos fe6ricos praviswvam oncontear sts camaitie 4a ttoria Fandamentada que emerge. A te0- ‘ia de Charmaz enfatiza mais a compreens So do que a explicagdo. Ela assume realida. des miltiplas emergentes; a ligagio de fatos valores; informagoes proviseras; ¢ uma narrativa sobre a vida social como um pro ‘esso. Ela pode ser apresentada como uma figura ou uma narrativa que rene experi las e mosera a variedade de sgnifcados ‘A forma especiica para apresenta: fo da eeoria difere. Em nosso extudo dos diretores de departamento, Brown eu a apresentamos como hipsteses (Creswell ¢ Brown, 1992) e, no seu estudo do proces: 30 da evolugto da atiidade fisca das mu theres afo-americanas(veja 0 Apéndiee D) Hartley ¢ eolaboradores (2009) apresencs. am uma discussio de um modelo tedrica conforme exibido em uma figura com ses fases, No estudo de Harley @colaboradores, 4 andlise consista em citar Strauss ¢ Corbin (2998) e depois criar cSdigos, agrupendo 0s em conceitos e fermando uma esti teri Os passos especifioos da codifcag aberta néo foram relacados; no encanto, Seydo dos resultados focau nas fasestedricas do modelo e nos passos de cadiieacto axial do contextoe das condigdes, ¢ uma elabora- ‘io sobre @ condigao mais integral do mov frente ferinino por meio do processo = dos smétodos de planejamento Analise e representagio etnografica Para a pesquisa etnogrifica, recomend os tt8saspectcs da andise de dads desenl vida por Wolcote (199ab): desergto,analize « incerpretagdo do grupo que co born ponto de partida para escrever smo arafia ¢ descrevero grupo que comparaiha a cultura eo ambiente: ‘A deserigo é aasesobee a qual a pes qisa quatitativa& constuida.. Aqui ‘oc! se toma o contador da histsea, 160 jouw. creswoue convidando o lero aentergaracavés dos seusothos 9 que oct vu... Come- ce apresencando uma descrcto sim- ples do ambiente e ce aventoe. Sem notas de rodapé, sem andlise ines ‘va~ apenas 0s fates, cuidadosamen- te apresenuaios ¢relatas de forma ineeressanee com um aivelapropeiado de decalhes.(p. 23) A pair de uma perspectiva interpre taxva, 0 pesquisador pode somente apresen tar um conjunto de fatos; outros fatose in terpretagées experam a leiura da emografia elos participantes ecutros, Porém, esta des- crigo pode ser analisada apresentando asin formagées em ordem cronolégica.O eseritor desereve focando progressivamente a descr'- (lo ou narrando um “dia na vida” do gru- po ou individu, Finalmente, outras téenieas ‘nvolver focar um evento ctitico ou chave, ddesenvolvenco uma “histria" completa com ‘um enredo e personagens, redigindo-a como um “mistério", examinando os grupos em: in- teracio, seyuldo de uma esuutura anaes ‘0a apresentando diferences perspectivas por ‘meio das visGes dos parccpanies. ‘A andlise de Wolcott (1994) & um procedimento de wiagem ~ “o lado quan- ticativo da pesquisa qualtativa”(p. 26). [s- so envolve destacar o material especifico, intadusido na fase descritiva ou exibit 08 achados por meio de tabelas, quadros, dia ‘gramas ¢ figuras, O pesquisador tambem alia utilizando procedimentes sictems- tieos como as desenvolvidos por Sprad- ley (1979, 1980), que requeriam a cons- imugio de t conomias, gerando tabelas de fe desenvolvendo cabelas 3e- manticas. Talvez o procedimento de andli- se mais popular, tambem mencionado por ‘Wolcort (1994), sia a busca por regular dades padronizadas nos dados. Oucra for- ma de andlise consiste na comparacdo do grupo cultural a outros, avaliando 9 grupo em termos de padrées e fazendo conexdes entre o grupo que compartilha a cultura ¢ estrururas teérieas maiores, Outros passos de aralise ineluem a critica ao processo de ‘pesquisa ea proposicdo de uma reformula (lo do projeto para o estado. Fazer uma interpretacdo emogrifica do grupo que comparilha a culcura € tam bbém um passo de tansformacso dos dads Aqui o pesquisador vat além da base de da. dos e sonda “o que vai ser feito com eles" (Woleot, 1994b, p. 36). 0 pesquisador es: pecula interprecagdes comparativas insbli ‘as que levantariam duvidas ou cuestbes por parte do leltor. Ele faz inferencias a partic {dos dados ou se volta para a eoria para for necer uma eserutura para as suas interpre tagdes, O pesqulsador também pervoneliza 2 Interpretagio: “Isw € © que eu faco com tla” ou “Isto € como a experiéncia da pes- ‘uise me aferou” (p. 44). Finalmente, o in- \eseigadorforja uma interpretacio por meio de expressbes como poesi, lerao ou teatro, Multiplas formas de andlise represen- tam a abordagem ée Fetterman (2010) da cemografla, Ele ndo tinha um procedimento rigido, mas recomerdava a ciangulacio dos _sados por meio do teste de uma fonte de ‘dados contra outra, procurando padroes de pensamento e comportamento, e focando feventos-chave que a etnografia pode usar para analisar uma calvara iteira(p. ex, ob- Servagao do rial do Sabbath), Os exndgra- fos camibém desenham mapas do ambiente, esenvolver quadros, projetam macrizes e, por vezes, empregam andlise escatistica pa ‘i examinar Frequencia © magnitude. Elos também podem cristalizar seus pensamen- ts para fomecer “uma concluséo mundana, ‘um novo insighe ou uma epifénia impacran- te" (Femerman, 2010, p. 109). ‘A emografia apresentada no Apéndi ce E por Heentler (2004) aplicou uma pers pestva critica a esses procedimentos analiti- os de emografia. Haenfler apresentou uma escrigio detalhada dos valores centrais do movimento straightedge de resistncia a 0u- ‘vas culturas @ depois discuu cinco temas relacionados a eases valores cencais (p. x, ndbites positivos de vida). A seguir, a ‘conclusio do artigo inclulu inrerpretagées abrangentes dos valores centr do gra- 0, tals como of sigificados individualiza ose coletivos da particpagéo na subeules- +a. Entreranto, Haeafler inieiou a discussio dos metodos com uma declaracdo de posi lonamento # automevelacio a respeito do mnvesTicagao QuaLmarvae pnogro ceresqusa 161 seu background « participagdo no movimen- to seraighe edge. Esse posiclonamento tam ‘bém foi apresentado como uma cronologia das suas experigncias de 1989 até 2001, cates Para um estudo de caso, a anilise consisce em fazer uma descricio detalhada do ca- so e de seu contexto. Se 0 caso apresenca ‘uma cronologia de eventos, entio recomen: do a andlise das miitiplas fontes de dados para determinar evidéncias para cada passo ‘u fase na evolucko do caso, Além do mais, ‘© contexco & particularmente imporcan: te, Em nesso caso do atirador (Asmussen e Creswell, 1995; veja o Apéndice F), analisa ‘mos as informacées-para determinar como 0 incidente se enquadrava no contexto ~ na nossa situacio, uma comunidade pacifica © tranquila do meic-oeste americano, ‘Além disso, Stake (1995) acvoga qua- to formas de analise e interpretagio dos ddades em pesquisa de estudo de caso. Na agregacio catagérica, 0 pesquisador procu: a uma colecio de exemplos a partir dos da dos, esperando a emergéncia ce significados felevantes para quastdo. Na interpretacio direta, por outro lado, o pesquisador de 2s- tudo de caso se direciona para um tinico exemplo e extral significado dele sem pro. ccurar outros exempios. Esse & um proceseo de separagio dos dados, voltando a reuni slos de formas mais significativas. O pesaui sador também estabelece padrées e proe- ‘ra uma correspondéncia entre duas ou mais categorias. Essa correspondéncia pode asst- mir a forma de uma tabela, possivelment uma tabela de 2 x 2, mostrando a relacio forte duas enzo. Yin 2009) desen ‘éenica analtica quando 0 pesquisador es- tuda dois ou mais casos. Ele sugere que seja criada uma tabela de palavras para exibic 0: ddados dos casos individuais de acordo com alguma estutura uniforme. A implicacio disio € que 0 pesquisador pode endo procu- Far semelhancas ediferencas entre os casos, Por fim, o pesquisador desenvolve generali- ‘zapdes naruralistas a partir da andlise dos dados; generalizagies essas que as pessoas podem aprender com o caso para elas mes ‘mas ou aplicar a outra populacio de cases. Para esses passes de andlise,acrescen- tariaa descrigéo do caso e uma visio detalha- dda de aspectos sobre 0 caso ~o$ “fatos”. Em nosso astudo de caso do atirader (Asmussen © Creswell, 1995; apéndice F), descrevemos (0 eventos apés 9 incidente durante duas se manas, desicando os principais atores, 05 ambientes as atividades. Depols, agrega- ‘mos os dados em aproximadamente 20 eae sorias (agregacao categériea)e as dincimes femeinco temas. Na sepio final do estudo, de- Serwolvemos generalizacées sobre 0 c1s0 00 {que dizia respeto aos temas e como eles 32 comparavam e contrastavam coma literatura publicada sobre viléncia no campus, ‘COMPARANDO AS ‘CINCO ABORDAGENS Voltando a Tabela 8.2, a andlise © a repre sentagio dos dados ‘as cinco abordagens tm varias caraceeristicas comuns ¢ disain- tivas. Nas cinco abordagens, o pesquisador ‘omega criando e organizando arqulves cont as informaptes. A seguro processo consist= em uma leitura geral e em lembretes sobee 2 informanses para desenwolver uma com: preensio dos dados e comegar a processar 0 ‘entendimento dele. A seguir, codas as abor ddagens tém uma fase de descrigio, com ex ‘cee da teoria fundamentada, na qual 0 in- vestigador procura dar infio & construcio de uma teoria da ag30 ou do procesto. No encanto, existem varias diferen as importantes entre as cinco abordagens. A teoria fundamentada © a fenomenologia tém o provedimento mais decalhado = expl- ‘ado para andlise dos dados, dependendo do autor escothido para a orientacio da a lise, A emografa @ os asrucos de caso tim rocedimentos similares de analise, ea pes ‘guise narrativa representa o procedimento ‘menos estruturado, Além disso, os termos usados na fase de classificacio apresencam linguagens distintas ent essas abordagens (veja 0 Apsndice A para um glossério dos 162 jonnwereswe termos usados em cade abordagem); 0 que € chamado de codificacio aberta em teo- fia fundamencada é semelhante ao prime!- to estigio de identifeagdo das declaragses significadvas eu fevonrenoioyia ©4 age ‘gaglo categorica em pesquisa de eseudo de aso. O pesquisador precisa se familiarizar com a definigio desses termos de andlise « empregi-los corretamente na abordagem de investgacio escoihida, Por fim, a apresenta- ‘gio dos dados, por sua vez, reflete os passos da andlise dos dados e varia de uma narra- (io na narrativa até declaragSes apresenra. das, sgnifieados e desericao em fenomeno: logia, alm de um modelo ou teoria visual a teoria fundamentada, USO DO COMPUTADOR NA ANALISE DOS DADOS QUALITATIVOS Programas de computador qualtatvas ee tio disponiveis desde o final da década de 1980 e se tomaram cada ver mais refina dose ites no processamento de anilise de dads de texto ¢ imagem (veja Weitzman Miles, 1995, para uma revisdo de 24 pro- _gramas), Friese (2012) debave as vancagens € desvantagens de ur programa, ATLAS.€. O livto de Corbin e Strauss (2007) concém uma extensa luseracio do uso do programa de software MAXQDA para discuti a teoria fandamentada, O processo usado para 2 andlise de de ddos qualicativos ao computador & o mesmo adotado na codifcagio manual: investiga- dor identifiea um segmento de texto ou de imager; aenbui ura rétulo ac cédigo; pro- ‘cura na base de dados codos os segmentos de texto que tém 0 mesmo rétalo de codi- 0 e desenvoive uma copia desses segmen- tos de texto para o cédigo, Nesse processo, © pesquisador nfo o programa de computa: or, faz 2 codificagi e a classifica, Vamogens e desvantagens © programa de computador simplesmence ‘oferece um meio de armazenamento de da- dos e de fil acesso aos codigos fornecidos pelo pesquisador Penso que os programas de ‘computador sio mais tes no caso de gran- des bases de dados, como $00 ou mais pigi- nas de wexto, embors também possam ce Jor para bases de datos pequenas. Ainda que 0 uso do computados nao seja de mnreresse ce todos 0s pesquisadores qualitativos, podem: se destacar diversas vantagens em seu uso: Ocompuador ones um stems organ fad dearmaceament argue, de forma que o pesisador pons pda fscmentlocasarmaterae amend. ‘bern um Gniceloal deja. Boe o pecove orn esectimente importants fa loclcago ce casos ntcie ou de Caron om creer expec ¥ Or programas de compursdor ajuda 0 pensar a laa 0 macerial cm SSlidage,sja ee material uma iden tna dectaac, uma expesio ou una pala. Siodopecsamos mas “eco colar’ o mated em fchar casi is recast ias de condo com ob terms, Nab prearoe ais desenoler um siteme laboredo de -coiges por Cores” paa eto qe Usa tera tps ferent Abusea por um to ter fcmene renin com am eerie phases Gio ds catgorss pelos pesnurtores, Sejeem uma teas Fandamentada ot fmm estado de caso, os tomes des catego poem ser uscados usando programa de computador pra ear Ouersocorenclay na base de dads ¥ Um progama de computador encoaa 0 Pessdor + examina ciadosaene Os dadon mexno iba por aa, pensar STspis do igaeade deena serena oa ein A ee se um programa, ¢ provdvel que» pssaer les casa tent or arglosetero ou tances atl cade cudadoemet ¥ Of popramas de ompoator de apes ‘meno de conctr posta vo pes ‘ido visu mio eno odor ftemar a0 eaborun odsto rua 1 Brogan de comer ee at © pexfusador repre rapeamnent a fear suis ao lige, eas outdocumen AVESTIGAGAD QUALITATIVAE PROMETO OS PESCUIEA 163 As desvantagens de usar programas de ‘computador vao alem de seu custo: ¥ 0 us0 de programas de computador ro quer que o pesquisador aprenda acoman ar o programa. Esra ¢, por vezes, uma tarefa assustadora, que esté acima ealém da aprendizagem requerida pare com preender os procedimentos de pesquisa ‘qualitative. E claro que algumas pessoas aprendem programas de computador com maior facilidade do que outras, expe Héncia anterior com outros programas e- uz para elas o tempo de aprendizagem, Um programa de computador pode, para alguns individuos, representar uma mé= quina entre ele «os dados, Essa diseincia entre o pesquisador eas suas informagées pode ser desconforcivel. -¥ Embora os pesquisadores possam enearar como fixas as categorias desenwalvidas Gurante a andlise por computador, elas Podem ser modificadas em programas de software (Kelle, 1995). lguns indivi cduos podem considerar menos desevel alterar as categorias ou movimmentar a¢ informages do que outros e achat que o ‘computador arrasa ou inbe esse process. ¥ AS instrugées para uso dos programas de computador variam quanto sua fa. cidade de uso e acessibilidade. Muitos manuais de programas de computador ‘io fornezem informagies sobre como ‘sar o programa para gerar um estado {ualtativo ou uma das cinco abordagens de pesqulsa diseutidas nest livto, ¥ Um programa de computador pede no ter as caracteristicas ou capacidade de ‘que os pesquisadores precisam, poranto, 08 pesquisadores dever comparar ates e fazer a compra de um programa que atenda as suas necessidades, Uma amostra dos programas de computador Existem muitos programas de computador dlisponiveis para anslise; alguns foram de. senvolvidos por individuos em campé de luniversidades e outros esto disponiveis co- mercialmente. Destaco quatro programas comerciais que sdo populares e que jé exa ‘miei devalhadamente (veja Creswell, 2012, Greewsil ¢ Malena, 2002) = MAXQDA, ATLAS.i, NVivo e HyperRESEARCH, Desxel de fora ineencionalmente os nuimeros das versbes e apresentei uma diseusséo. geral dos programas, porque oe tenicos que os esenvolvem estio continuamente os aper- feigoando, MAXQDA_(hep//wwwmasqda.com/). 0 -MAXQDA é um software que ajuda 0 pesqui sador a avaliar sstematicamente# interpre tar textos qualtatives. Ele também é uma ferramenta poderosa para e desenvolvimen- to de teorias e teste das conclustes tedrcas (© menu principal eem quatro janelas: 05 da dos, © sistema de cddigos ou eategorias, 9 texto que estd sendo analisad e os results. dos das pesquisas bisicas e complexas. Ele ‘usa um sistema hierérquico de eédigos, © © pesquisador pode stribuir am peso 2 tim Segmento do texto para indicar a sua tele- vineia. As anotagées podem ser facilmente esertas e armazenadas como tipos diferen- tes de anotagdes (p. ex, anotagées de tao ria ou metodolégicas). Ee possul um recur. s0 de mapeamento visual, Os dados poder: ser exportados para programas estatisteos, como SPSS ou Excel, e 0 software tambem pode importar programas de Excel ou SPSS. Ele ¢ facilmente usado por multiples codi- Feadores de um inico projeto. Os segmen- ‘os de imagens e videos também podem ser armazenados e codificados nesse progra- ‘ma. O MAXQDA ¢ distsbuido pela VERET Software, na Alemanha. Um programa de emonstracio esti disponivel para que se ossa saber mais a respeito das earsctersti- as peculiares dese programa, ATLAS. (htp://www.etasticom). Este pro- ‘grama possblita que vocé organize seus ar {quivos de texto, grficos, de 4udio e visuals, juntamente com a sua eodifiescio, ances, {Ges e achados dentro de tum projeto. Alem do mais, vocé pode codifcay,anotare com- paar segmentos de informagio, Voce pode arrasear e soltar eSdigos dentro de uma te- | interaciva na margem, Vocé pode rapids. 164 on wecnesweu. mente fazer uma busca, recaperar ¢ navegar ‘em segmentos de dados e nora relevantes ‘para uma ideiae, 0 que é muito importante, ‘montar redes visuais unicas que permitam {que voee conectevisualmente passagens 2 lecionadas, anotagSes ¢ cédigos em um ma- pa conceitual, Os dados podem ser expor: {ados para programas como SPSS, HTML, XML e CSV 0 programa também possibilica ‘que um grupo de pesquisadores trabalhe no uesmo projeto e faga comparagées de co mo cada pesquisador codifieou os dades. Ha tum pacote de teste disponivel do programa, ‘que ¢ descrito no Scientific Software Deve lopment, na Alemanka, QSR_ Nv Chep://megsrinternational. conv). O NVivo é a versio mais recente do software do QSR Intemational. NVivo combi- ‘ha as caracerstcas do popular programa de safware NB (ou NUDIST 5) e do NVivo 2.9, + O'Nvivo ajuda a analisa, manejar, moldar ¢ analisar dados qualianivos.O seu visual sim: plifiado o coma fill de usar. Ele proporeio: ‘a seguranea para 0 armazenamenco da ba se de dados e arquivos juntos em um sinico arquivo, possbilta que o pesquisador uci- lize multplas linguagens, rem uma funcao de agrupamento para pesquisa em equipe « possbilica que o pesquisador manipule os dais com facilidade e realize busca. Além do mais, ele pode exbir graficamente os e6- digos eas categorias. Uma boa visdo geral da evolucto do software de NO para 0 NVi vv esta disponivel em Bazeley (2002). NV vo é distrbuido pela QSR Internetional, na Austria, Uma cépia de demonstracdo asta disponivel para vere experimentar as carac teristeas desse programa de software. [EyperRESEARCH _(hep://www.reearchwa racory). Este programa é um pacote de sofoware qualitacivo féeil de usar, que The possbiita codificar e recuperar dados, construir teorias e conduzir andlises dos dados. Agora com as eapacidades multimi- ia avancadas, o HyperRESEARCH permite (que opesquisador trabalhe com 2x9, srafi- 05, dio fontes de video ~ transforman- dovo em uma valiosa ferramenta de andli- se em pesquisa. O HyperRESEARCH é um programa sélido de codiflacio e recupera- fo para andlise de dados, coms caractere- ticas adicionais para construrio de teorias ppor meio do Hypothesis Tester Este prosra mma também permite que o pesquisador de senhe disgramas visuals ¢ agora possai um médulo que pode ser adicionado, chamado “HyperTranseriber’, que possillitaré que os pesquisadores criem uma transferéncia de dados em video e audio. Esse programs, de- senvolvido pelo Research Ware, estédisponi- 3108 Estades Unidos. Uso de programas de computador com as cinco abordagens Depois de examinar txios esses programas de computador, posso ver vias formas pe- las quais eles podem faclitar a andlise dos ddados qualitatives: ¥ Os programas de computador ajudam a ‘armazenar ¢ organizar os dados qualita. tdvos.Eles oferecem urna maneira conve- niente de armazenar dados qualitativos. (Os dador sao armazenados em arquivoe dde documentos (arquivos convertidos a partirde um programa de aroceseamento de palavras pare DOS, ASCII ou arquivos de rch-cex, em alguns programas). Esses ‘arquivos de documentos consistem em informagces de uma unidade discreva de informacio como a transcrigio de uma entrevista, um conjunto de notas obser- vacionais ou umartizo escaneado de ura Jornal. Para todas as cinco abordagens Ge investigacdo qualtatva, o documento pode seruma enevista, uma observacio ‘ou um documento de text. Os programas d> computador ajudam a localizar segmentos de texto ou imagens associados a um cidigo ou vema. Ao usar tum programa de computador, 0 pesqui- sador examina o text ou imagens, uma linha ow imagem por ve2, ¢ pergunta: “O que a pessoa esti dizando (ou fazendo) ‘esa passagem?”. Ele pode, entio, auibuir ‘um rétalo a0 cbdigo, usando as palavras do partcipante, empregando termos das INVESTIGAGAO QUALITATIWA EPROHETO CE RESQUIEA 165 cléncias soriais ou humanas ou compon- do um termo que pareca se relaconar 8 sinuagio. Apés examinar muitas piginas ‘ou imagens, © pesquisador pode usar a fungdo de busca do programa para loca- lizar em todo o texto techs ou imagens (que se eneaixem em um rétulo de cédiga. Assim, cle pode facilmente ver como os Daticinances estio dizcutindo o digo de luma forma semelhante ou diferente. ¥ Os programas de computador ajudamn a localizarpassagens ou segmentos comtuns que se relacionam a dois 4 mais rétulos de cédigos. O processo de busea pode ser ampliado para incluir dois ou mais rtulos de eédigos. Por exemplo, 0 tulo

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