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ree) Capitulo 11 Osciladore 11.1 O que sao os osciladores 11.2 Osciladores de onda senoidal 11.3 Osciladores LC com transistores 11.4 Osciladores em cristal 11.5 Osciladores RC com operacionais 11.6 Osciladores nao-senoidais 11.7 Osciladores controlados por tensao (VCOs) 11.8 Lagos fechados de fase (PLLs) 11.9 Geradores de formas de onda integrados Curso Pratico de Eletronica Moderna * ceKir 293 Oe Eee A maior parte dos sistemas eletronicos necessitam de uma fonte de oscilagoes regulares e estaveis para operar corretamente. Os circuitos encarregados desta fung¢ao sao denominados osciladores ou geradores de formas de onda e sao tao essenciais na eletrénica moderna como as fontes de alimentagao e os amplificadores. Neste capitulo vamos examinar algumas contiguracdes comuns de osciladores, tanto discretos quanto aqueles baseados em amplificadores operacionais e outros circuitos integrados, dando especial énfase nos geradores de ondas senoidais e quadradas que Sao as mais utilizadas. Também nos referiremos aos osciladores controlados por tensao (VCOs) e aos lagos fechados de fase (PLLs). 11.1 O que sao os osciladores Umoseilador é basicamen- te um circuito eletrénico que utiliza a energia CC da fonte de alimentagao para gerar por si mesmo um sinal de fre- qiiéncia e formato de onda previsiveis. Esta tiltima pode ser senoidal, quadrada, trian gular ou de outro tipo, depen- dendo das caracteristicas par- ticulares do projeto. Os osciladores sao circui- tos-chaves em todo tipo de sistemas eletrOnicos, incluin- do obviamente os geradores de sinais, figura 1 1.1. Suas aplicagdes incluem instrumei tos de teste e medida, equip: mentos de comunicacoes, computadores ¢ periféricos, ete, De fato, so to importan- tes no mundo da eletronica como as fontes de alimentacao © 0s amplificadores. Dependendo do tipo de forma de onda gerada, os os- ciladores podem ser sen dais ou nao-senoidais Estes tiltimos produzem ondas quadradas, retangulares, trian- Figura 11.1 Gerador profissional de sinais 294 gulares ou de forma arbitréria. Os circuitos que produzem ondas quadradas ou retangu- lares sio conhecidos também como «clocks» , oscilado- res de r elaxamento ou multivibrador es asté- veis eso muito utilizados em sistemas digitais. Os gerado- res de ondas senoidais e trian- gulares sio utilizados princi- palmente em sistemas anal6- gicos. Os osciladores que geram sinais senoidais sao tfpicamen- te amplifi alimentados positivamente. Os osciladore: mutagdo. Também é pos obter um sinal senoidal a par- tir de um nio-senoidal, de acordo com os filtros. Os osciladores senoidais, no entanto, recebem nomes distintos, dependendo de sua EBKKET + Curso Pritico de Eletronica Moderna Se OS A configuragaio em particular ou de seu criador. Neste capitulo falaremos em particular dos osciladores Colpitts, Hartley, Pierce e Clapp, utilizados em aplicagdes de alta freqiiéncia (RE), bem como dos oscilado- res em ponte de Wien e de T duplo, utilizados em aplicagées de baixa freqiiéncia (AF). Os osciladores de alta freqiiéncia geralmente utili- zam redes LC como elemen- tos determinantes da fre- qiiéncia de oscilacao e tran- sistores como elementos ati- vos. Os osciladores de bai- xa freqiéncia, por sua vez, utilizam normalmente redes RC e circuitos integrados para 0s mesmos propositos. Em muitos casos, em lugar de redes LC ou RC, sao uti- lizados cristais de quartzo, que oferecem uma maior es- tabilidade na freqiiéncia de saida. Os osciladores caracteri- zam-se principalmente por sua estabilidade. A estabilida- de é uma medida de sua capa cidade para manter constante afreqtiéncia, independente das mudangas de temperatura, pressio, humidade, tensio de alimentagio, carga, etc. A es- tabilidacle depende da qualida- de dos componentes utiliza- dos. Os osciladores mais esté- veis sdo construfdos com com- ponentes de preci alimentados por fontes regu- ladas. . © silo Figura 11.2 Principio de funcionamento de um oscilador senoidal 11.2 Osciladores de ondas senoidais Um oscilador senoidal é basi- ‘camente um tipo especial de amplificador realimentado positivamente. Esta situagao é ilustrada na figura 11.2. Consta de um circuito oscilan- te, um amplificador de alto ganho e uma rede de realimen- tagiio. Ocircuito oscilante, geral- mente do tipo LC ou RC, pro- duz-uma pequena oscilagao no momento da aplicagao da po- téneia por primeira vez. ao sis- tema, Esta oscilagdo é ampli- ficada por um dispositivo ati- vo. A rede de realimentago se encarrega de tomar uma amos- tra do sinal de safda (Vo) e aplicd-la na entrada (Vi) com a fase correta. Assim, conse- gue-se que o circuito oscile em forma indefinida a uma fre- qiiéncia determinada. O ganho em lago fechado (Af) de um amplificador rea limentado com a estrutura mostrada na figura 11.2 esti dado, em forma geral, pela se- Curso Pritico de Eletrénica Moderna + CEMCET guinte formula: sendo Av 0 ganho em lago aberto do amplificador basico e 6 um pardmetro proprio da rede de realimentagiio denomi- nado, pelo mesmo, fator de realimentacao. Este dlti- mo, é uma medida quantitati- va do sinal de saida que se re- alimenta a entrada. Por exem- plo, sendo B=0,01 e Av=50, entao Af=100. No caso de realimentagdo negativa, 8 é negativo ¢ Af é sempre menor que Av. No caso de realimentagio positiva, B é positivo e Af pode chegar a ser imenso, € até infinito, Isto dl- timo acontece quando o produ- to BAv € igual a 1. Sob esta condigio, denominada erité rio de Barkhausen, 0 am- plificador converte-se em um oscilador, Para que o sinal produzi- do seja uma onda senoidal pura, a condigao anterior deve ser apresentada a freqiiéncia 295 ee Zero para a qual o circuito de reali- mentagao produz uma mudan- ga liquida de fase de 0°, que corresponde realmente a 360°. No circuito da figura 11.2, assume-se que Vi esti desloca- dad com referénciaa Voe que Vo esté deslocada #” com re- feréncia a Vi. Tipicamente, o amplifica- dor/oscilador produz. uma mu- danga de fase o° de 180°, Por- tanto, a rede de realimentagao positiva tem que produzir a mudanga em fase 0 adicional de 180° a freqiiéncia desejada. A estabilidade desta tiltima de- pende, em grande parte, da es- tabilidade inicial do amplifica- dor. Normalmente, 0s circuitos de realimentagao sio combina- ges de elementos passivos tais, como resisténcias, capacitores, bobinas e/ou cristais de quart- zo. Algumas vezes sio utiliza dos também diodo varicap, que sdo essencialmente capacitores controlados por tensio, Uma rede RC, RL ou RLC, como vi- mos no Capitulo 5, pode pro- duzir mudancas de fase préxi- mas a 90°. Os circuitos RLC e LC, por sua vez, produzem mudangas de fase de 180° fre- qliéncia de ressonfincia. ® Na verdade, todos os compo- nentes eletrOnicos tém re cias parasitas que com o tem- po desencadeiam oscilagdes nilo desejadas. 11.3 Osciladores LC com transistores O oscilador senoidal mais ele- mentar é 0 circuito LC para- lelo mostrado na figura 11.3. Ao aplicar poténcia pela primeira vez ao circuito, © capacitor é carregado na ten- siio da fonte. Ao abrir o inter~ ruptor, inicia-se um processo relativamente complexo de intercimbio de energia entre 0 capacitor e a bobina cujo resultado liquido € a geragao de uma oscilago senoidal entre Ae B. A oscilagao anterior se re- pete ciclicamente a freqiién- cia natural de ressondincia do circuito LC, ou seja f=/ 2nVLC. Entretanto, devido a natureza nao ideal dos com- ponentes utilizados, especial- mente as perdas na resistor interno da bobina, o interem- bio de energia nao é perfeito. Como resultado, as oscilagées produzidas sao amorteci- das, ou seja, diminuem pro- gressivamente de amplitude dentro de um curto espago de tempo desaparecem, figura Figura 11.3 Principio de funcionamento de um oscilador LC Figura 11.4 Ondas senoidais amortecidas e sustentadas. Para evitar que aconteca o que foi mencionado anterior- ‘mente, e conseguir que um cir- cuito ressonante LC produza oscilagdes sustentadas é neces- séirio compensar as perdas pro- porcionando ao mesmo, ter for- necimento de energia externa na quantidade correta e no ins- tante preciso. Esta reinjegio de energia é realizada pelo ele- mento ativo de amplificagao, normalmente um transistor, as- sociado com a rede de reali- mentagio, 0 circuito tanque LC, com leves variagSes, forma a base de muitos osciladores priticos, utilizados prineipal- mente em aplicagdes de alta freqiiéncia, inclusive superior a 500 MHz. Na figura 11.5 so mostradas algumas con figuragées tipicas. Nas se- guintes secdes sfio examina- das varias estruturas préticas CENCIT + Curso Pratico de Eletronica Moderna Eee Osciladores LC. Coletor sintonizado. Hartley de osciladores que utilizam estes tipos de circuitos LC como redes de realiment: € transistores bipolares como dispositivos ativos de ampli- ficagao. 11.3. 1 O oscilador de coletor sintonizado » No circuito da figura 11.6, denominado oscilador de coletor sintonizado, QI a i atua como amplificador e LIC1 como circuito oscilante. A realimentagao fornece L2, io acoplada indutivamente a LI formando um transformador. Com os valores de componen- iN tes indicados, a freqiiéncia de safda pode ser variada aproxi- madamente desde 1MHz até 2 MHz mediante C1, Os demais componentes cumprem fun- Ges de polarizagio. Ao ligar a fonte de alimen- tagiio, é produzido um pulso de corrente que carrega C1 ¢ ini- cia o processo de oscilagao. A corrente variivel em L1 induz - * uma tensio da mesma fre- giiéncia em L2. Esta tensio de k realimentagio aplica-se a base de Ql e€ amplificada, causan- a Cp Cs | z a. a a Figura 11.6 Oscilador de coletor sintonizado. do uma corrente oscilatoria maior em LI e induzindo as- sim uma tensdo maior em L2. processo se repete até que as oscilagdes se mantenham por si préprias, atingindo uma amplitude estavel. 11.3.2 O oscilador Hartley A principal desvantagem do oscilador de coletor sintoniza- do € que requer uma bobina auxiliar para fornecer o sinal de realimentagio. Os osciladores tipos Hartley e Colpitts Superam este inconveniente uti- | a || [|= a) Com transistor b) Com FET Figura 11.5 Contiguragdes tipicas de circuites ressonadores (a) Colpitts.(b) Clapp. (c) Hartley. (0) Pierce Figura 11.7 Osciladores Hartley e Colpitts gerais Curso Prético de Eletrénica Moderna + CHET 297 ‘ Eletrénica Basica ¢ 11. Osciladores Figura 11.8 Oscilador Hartley lizando o mesmo circuito LC para esta funcdo. Na figura 11.7 & mostrada a estrutura do circuito oscilante e de reali- ‘mentacio comum em ambas as montagens. A diferenga basica E que Z1 e Z2 sao bobinas em um oscilador Hartley ¢ capaci- tores em um oscilador Colpit- ts. Z3 6 uma reatancia do tipo oposto. Na figura 11.8 é mos- trado um esquema pritico de Figura 11.9 Oscilador Colpitts rético de 37kHz 298 oscilador Hartley. Neste caso, 0 circuito LC esté forma- do por L1 (21), L2 (Z2)e Cl (Z3). Na verdade, LI e L2 fa- zem parte de uma mesma bo- bina (L), que tem um tap ou ponto intermediério ¢ atua como um autotransformador. Portanto, a poredo de sinal aplicado A base de QI através de C2 estd defasada 180° com telago ao sinal no coletor como solicitado. A freqiiéncia de osci- lagao do circuito anterior pode ser avaliada na seguinte for- mula aproximada: sendo LT = L1+L2 a in- dutancia total do autotransfo- mador. Jé que normalmente L1 € L2 esto acopladas magne- ticamente, deve-se também ter em conta 0 efeito da indutan- cia miitua (veja capitulo pagina 137). A razdo de reali- mentagdo é B=L2/LT. Com os valores dos com- ponentes fornecidos na figura 11.5 e assumindo uma indutan- cia miitua (LM) de 0,2)1H, a fre- qiiéncia da oscilagao deste cir- cuito & varidvel, tedricamente, entre 1,4 MHz. e 3,9MHz. No Exercicio 11.1 ilustrado um caso pritico. 11.3.3 O oscilador Colpitts Na figura 11.9 € mostrado um circuito pratico de oscilador ©ENIT + Curso Pritico de Eletronica Moderna Exerefcio 11.1, Determine a freqliéncia aproximada do sinal de saida de um oscila- dor Hartley como o da figu- ra 11.8 com C1=100pF, L1=30qH ¢ L2=3yH. Assuma que LI e L2 foram feitas so- bie um niicleo de ferrite com uum coeficiente de acopla- mento (k) de 0,90 Resposta, 2.5 MHz Solugao. A indutancia total do autotransformador (Lt) é dada por Lt=1L1+L2+2LM sendo = KVLIL2 = 0,10¥(3x30) = 8,5 lH Portanto: Ly LT SHH + 30H + 8,5 pH 41,5 HH VORV(L1C1)) 1/(6,28V(41,5x100)) = 2,47 x 10° GHz = 2,5 MHz Colpitts projetado para gerar uma onda senoidal de 37 kHz. Neste caso, Z1 e Z2 correspon- dem, respectivamente aC eC2 eZ3. a LI. Observe que o sinal de safda (presente no coletor de QU) aparece sobre C1, enquan- to que o de realimentagao (apli- cado d base através de C3) apa- rece sobre C2. Portanto, o fator de realimentagdo € B=CI/C2. A freqliéncia da oscilagio do cireuito anterior est dada aproximadamente por ibe “De TCT ee ee ee Rem See Nee > > > > J > » > » J ) ) , ) ) ) ) ) ; es sendo CT=CIIC2 a capacitn- cia total equivalente a associ- acdlo em série de CI e C2. Por exemplo, sendo L1=10,H, C1=500pF e C2=5000pF, en- tio f=2,36MHz. Visto que Cl esté em pa- ralelo com a capacitincia de saida de QI e C2 com a capa- citincia de entrada do mesmo, CT depende também da tem- peraturae das caracteristicas do transistor particular utilizado. Para minimizar 0 deslocamen- to da freqiiéncia devido a estes fatores e conseguir assim boa estabilidade, os valores de C1 e C2 devem ser grandes com- parados com as capacitiincias internas de QI. cilador Colpitts € 0 oscilador Clapp ou Gouriet— mostra- do na figura 1 1.10. Neste aso, no tanque LC é incluso ‘um tereeiro capacitor (C3) em Figura 11.10 Oscilador Clapp ou Gouriet prético de 80KHz Curso Prético de Eletronica Moderna * El Eletrodo de quartzo superior Figura 11.11 Estrutura interna e partes de um cristal de quartzo tipico série com L1 e cujo valor é muito pequeno comparado ‘com os de Cl e C2. Novamen- te, B=C1/C2. A presenga de C3 melhora a estabilidade de fre~ gliéncia e faz que seja prati mente independente das varia (Ges de capacitincia do tran: tor. A freqiiéncia de os do circuito anterior de forma aproximada, pela se- guinte formula: f 1 QniLTCr sendo CT=CIIIC2IIC3 a capa- citincia total equivalente & as- sociagiio em série de C1, C2e C3. Ja que os valores de Cl e C2 so muito elevados se com- parados com 0 de C3 (tipica- mente mais de 20 vezes), este Ultimo capacitor é o que deter- mina em maior grau a freqiién- cia de safda. Com os valores de componentes indicados na gura 1 1.10, a freqiiéncia de oscilagio do circuito € da or- dem de 80kHz. C3 pode ser ajustado para simplificar o pro- caKir cesso de sintonia, 11.4 Osciladores a cristal 5 osciladores a cristal, como seu nome indica, caracterizam- se por utilizar no circuito de sintonia um componente deno- minado cristal, geralmente de quartzo, que exibe proprieda- des piezoelétricas ou seja, gera oscilagdes elétricas quan- do é submetido a esforgos me- cfnicos vibra quando é apli- cada uma tenso entre suas fa- ces opostas. Este fendmeno, denominado efeito piezoelé- a Cs ==0.028pF —7pF >=Cp Rs 2 162 1 Figura 11.12, Circuito equivalente de um cristal de quartzo ae EReie ery trico , é aproveitado para gerar__representado em um circuito formas, de onda de freqtiéncia muito precisas e estaveis. Na figura 1 1.11 éexi- bida a estrutura interna de um cristal de quartzo tipico. Os cristais so esculpidos a par- tir de um cristal matriz e seu aspecto final é de uma la- mina muito fina, geralmente de forma quadrada, retangu- Jar, circular (como neste caso) ou de anel. Os cristais para osciladores devem ser escul- pidos de acordo com medidas muito precisas poi . junto com suas caracteristicas geo- métricas, estas siio as que de- terminam sua freqiiéncia de oscilag: mais fit do. Em geral, quanto ina for a lamina, mais alta € a freqiiéneia de oscila- cdo e vice-versa. Para efeitos priticos, um piezoelétrico pode ser cristal 8.2K: 1K elétrico equivalente como oda figura 1 1.12 . Neste mode- Jo, a combinagio em série de Ls, Cs e Rs representa as ca- racteristicas vibracionais do prdprio cristal, enquanto que Cp representa a capacitancia eletrostitica entre os eletrodos € a capacitancia parasita asso- ciada com os demais elemen- tos, quando 0 cristal nio esté vibrando. Os valores de Rs, Ls, Cs e Cp indicados sao tipicos para um cristal de 10 MHz. Para a maioria das freq cias, um cristal se comporta essencialmente como um capa- citor. Entretanto, a uma certa freqiiéncia fs exibe ressonfin- cia série, comportando-se como um curto-circuito (Z~0), enquanto que a uma freq cia fp levemente mais alta exi- be ressonincia paralelo, com- portando-se como um circuito Ww +i0v RFC 2.5mH 1000pF +40 ‘out 2N5485 10M2 0.05 390 @ | rf: ) Figura 11.13 Circuitos praticos de osciladores em cristal (a) Oscilador Colpitts. (b) Oscilador Pierce 300 aberto (Z=ee). Para freqiiénci- as entre fs e fp atua essencial- Mente como uma bobina. Os valores da freqiiéncia ressonan- te série (fs) e da freqiiéncia res- sonante paralelo( fp) esto da- dos por : ae en Ss 1 ® “OriLse sendo C=CsICp a capacitincia equivalente & associagio em sé- rie de Cse Cp. Porexemplo, sen- do Ls=2,3H, Cs=0,04pR, Rs=22000 e Cp= 8,5pF, entio Fs=524 985 Hze fp=526302Hz. Os cristais projetados para ressonfincia paralelo tendemaser mais estéveis que aqueles proje- tados para ressondncia série. Por esta razo so os mais popula- res. Os mesmos incluem uma especificagaio denominada ca- pacitancia de carga (CL), tipicamente da ordem de 10 a 100 pF, que representa o efeito de carga imposto pelo circuito oscilador. E compensada ligan- do um capacitor do mesmo va- Jor em série com o cristal. Atualmente dispde-se de cristais de quartzo com freqtién- cias fundamentais desde 10kHz até 30MHz ou superiores. Os mais comuns sdo os 100kHz, 1,0MHz, 2,0MHz, 4,0MHz, 5,0MHze 10MHz. Também sio muito populares os de 3,579545 MHz, utilizados em televisores, © 0 de 32,768 kHz, utilizados em rel6gios digitais. ©BNCET + Curso Prético de Eletrénica Moderna eee ee ee Os cristais com freqiién- cias fundamentais acima de 30 MHz sao dificeis de fabri- car devido A necessidade de elementos piezoelétricos mui- to finos e frégeis, assim como ‘© uso de produtos e processos quimicos especiais. Por estas tazdes, so mais caros. Entretanto, podem ser ob- tidas freqiiéncias muito altas de até 500 MHz, usando cer- tas vibragdes que ocorrem multaneamente com a vibra- iio fundamental e cuja tre- qliéncia é um multiplo intei- ‘ro impar desta tiltima (3, 5,7 € 9). Tais vibragdes so co- nhecidas como sobre-tons. Os cristais que utilizam so- bre-tons exigem que sejam adotadas certas providéncias especiais no circuito oscilador para melhorar os sinais pro- duzidos. Siio numerosas as configu- rages de osciladores controla- dos por cristal. Na figura 11.13 sdo exibidos dois circuitos re- presentativos. O circuito da fi- gura 11.13a é um oscilador Colpitts, desenvolvido em tor- no de um transistor bipolar NPN, com um cristal no lago de realimentagio coletor base. Por outro lado, o circuito da figura 11.13b, denominado oscilador Pierce, utiliza um FET como elemento ativo. O choque de RF (RFC) € utilizado para minimi- zar a interferéncia do sinal na fonte de alimentagao e vice-ver- sa ma Congtes para a sergio 6 onda sero Figura 11.14 Principio de funcionamento de um oscilador de onda senoidal com amplificador operacional 11.5 Osciladores operacionais com RC Um amplificador operacional pode ser con vertido em um os- cilador senoidal retroalimen- tando uma parte do sinal de saida na entrada, tal como ilus- trado na figura 11.14. Nova- ‘mente, para que a oscilagao seja estével, € necessério que o gan- ho total do lago, ou seja, 0 pro- duto do ganho do amplificador (Av) pelo ganho da rede de re- alimentagao (B), seja igual a 1 € que o deslocamento de fase entre a entrada e o sinal seja igual a 360°, ou seja 0°. Lembre-se de que se BAV for menor que 1, 0 circuito ndo oscilard, e se for mai ro sinal de safda apresentard distorgao. Isso também ocorrerd se, en- quanto BAv=1, 0 deslocamen- to liquido de fase nao for 0°. Curso Pratico de Eletrénica Moderna » CEMIT 11.5.1 O oscilador em ponte de Wien Uma forma simples de gerar uma onda senoidal com um am- plificador operacional é utilizan- do 0 circuito da figura 11.15, denominado oscilador em pon- te de Wien. Neste caso, a rede de realimentagao € constitu por RICI e R2C2. Os valores destes componentes devem ser selecionados de modo que Cl=C2=CeR Sobessa condigo, a relagdo de fase entre os sinais de entrada e de safda varia desde -90° até +90°, sendo exatamente igual a 0° a uma fre- qjéncia central fo dada pela se- guinte formula: 1 fo=>7RC A freqiéncia central fo, 0 ganho da rede ligada entre 0 sinal do amplificador opera- 301 Os cristais com freqlién- cias fundamentais acima de 30 MHz sao dificeis de fabri- car devido & necessidade de elementos piezoelétricos mui- to finos e frigeis, assim como (©.uso de produtos e processos quimicos especiais. Por estas razOes, so mais caros. Entretanto, podem ser ob- tidas freqiiéncias muito altas de até 500 MHz, usando cer- tas vibragdes que ocorrem si- multaneamente com a vibra do fundamental e cuja fre- qiiéncia é um miiltiplo intei- ro {mpar desta tltima (3, 5,7 € 9). Tais vibragdes sao co- nhecidas como sobre-tons. Os cristais que utilizam so- bre-tons exigem que sejam adotadas certas providéncias especiais no circuito oscilador para melhorar os sinais pro- duzidos. ‘Sao numerosas as configu- rages de osciladores controla- dos por cristal. Na figura 11.13 so exibidos dois circuitos re- presentativos. O circuito da gura 11.13a é um oscilador Colpitts, desenvolvido em tor- no de um transistor bipolar NPN, comum cristal no lago de realimentagio coletor base. Por outro lado, o circuito da figura 11.13b, denominado oseilador Pierce, utiliza um FET como elemento ativo, O choque de RF (RFC) é utilizado para minimi- zar a interferéncia do sinal na fonte de alimentacdo e vice-ver- sa. ie Saida do oscilador ‘Condi para a sgerapae da onda seroidal Figura 11.14 Principio de funcionamento de um oscilador de onda senoidal com amplificador operacional 11.5 Osciladores operacionais com RC Um amplifieador operacional pode ser con vertido em um os- cilador senoidal retroalimen- tando uma parte do sinal de safda na entrada, tal como ilus- trado na figura 11.14. Nova- mente, para que a oscilagio seja estdvel, é necessério que o gan- ho total do laco, ou seja, 0 pro- duto do ganho do amplificador (Av) pelo ganho da rede de re- alimentagdo (8), seja igual a 1 € que o deslocamento de fase entre a entrada e © sinal seja igual a 360°, ou seja 0° Lembre-se de que se BAV for menor que 1, 0 circuito nio oscilar4, e se for maior, o sinal de saida apresentaré distorgao. Isso também ocorrera se, en- quanto BAv=1, deslocamen- to liquido de fase nao for 0°. Curso Pratico de Eletrénica Moderna « CEMIT 11.5.1 O oscilador em ponte de Wien Uma forma simples de gerar uma onda senoidal com um plificador operacional é utilizan- do 0 cireuito da figura 11.15, denominado oscilador em pon- te de Wien. de realimentagao € constituida por RICI e R2C2. Os valores destes componentes devem ser Neste caso, a rede selecionados de modo que Cl=C2=CeR Sobessa condigao, a relagZo de fase entre os sinais de entrada e de saida varia desde -90° até +90°, sendo exatamente igual a0° a uma fi cia central fo dada pela se~ inte f6rmula: 1 fo= 7 RC A freqiiéncia central fo, 0 ganho da rede ligada entre 0 sinal do mplificador opera- 301 Eee cional e a entrada néio-inversora. do mesmo € igual a 0,33. Por- tanto, a rede R3-R4 deve ser se- lecionada de modo que oampli- ficador proporcione um ganho de 3. Assim, 0 ganho total serd igual a 1 e satisfazem-se 0s requisitos basicos para a oscilacdo de onda senoidal. Na prtica, a relagdo de R3 a R4 deve ser cuidadosamente aajustada para proporcionar um ganho (otal exatamente igual a 1, Isto é absolutamente neces: rio para produzir uma onda se~ noidal de distorga0 muito baixa. Na figura 11.16 é mos- trada uma versio mais sofi cada de oscilador em ponte de Wien que utiliza um FET para controlar a amplitude da forma de onda e minimizar a distor- cdo. Neste circuito, QI atua como um resistor varidvel con- trolado pela amplitude pico negativa da safda do oscilador. Esta tiltima € detectada pela Figura 11.16 Oscilador em ponte de Wien prético de frequéncia variavel centre 1,56 15 kHz com regulagem de amplitude por JFET. rede série constitufda pela sé- tie de RS e Dl eo paralelo de C3.com C4, Quando a comporta de QI estd polarizada a OV, o disposi tivo oferece baixa resistividade entre o dreno ea fonte, Portan- to, 0 ganho do amplificador é on Rt cote wgre josie C1=C2=C 2nCR Ai=R2=R aya 2 Figura 11.15 Oscilador bésico em ponte de Wien 302 CEET © Curso telativamente alto. Entretanto, quando se polariza negativ: mente uns poucos volts, es resistividade se torna muito mente o ganho. Assim, a amp! ‘tude do sinal de saida consegue manter-se constante. 11.5. 2 O oscilador de duplo T Outro tipo de gerador de onda senoidal muito popular, que € particularmente adequado para aplicagoes de freqiiéncia fixa € 0 oscilador de du- plo T, constituido por um par de redes RC em forma de T ligadas entre o sinal e a en- trada de um amplificador ope- racional inversor, Na figura 11.17 é mostrado um circui- to pritico de oscilador deste tipo que produz uma onda se- noidal de 1kHz/SVrms. Pratico de Eletronica Moderna Oscilador em ponte de Wien. Oscilador de duplo T ‘Uma das redes T esta cons- 4 tituida porR1, R2eC3, enquan- + to que a outra esté constituida 2Nv por Cl, C2.e a combinagio em Icio série de R3 eo trimmer RS, Este liltimo € utilizado para produzir um valor do resistor R3+R5, igual a7,5kQ, ou seja a metade de R1 ou R2. Observe que C1=C2 e C3=2C1. A freqiién- cia da oscilagao (fo) est dada pela seguinte formula: 1 . ‘2nR1C1 Napritica, RS deve ser cui- dadosamente ajustado para ini- ciar a oscilagdo, sustenté-la e minimizar a distorgao. R6 atua como controle de amplitude. Figura 11.17 Osoilador de duplo T Experimento 11.1 Oscilador de onda senoidal em ponte de Wien Objetivos 4, Familiarizar-se com 0 uso _volvido em torno de um am- 1. Comprovar a operagdio de —_doosciloscépio eos parime- _plificador operacional. Na fi- um oscilador senoidal RC tros de uma onda senoidal. __gura 1 € mostrado o circuito em ponte de Wien. correspondente ea conexio dos 2. Familiarizat-se com a uti- Conceitos instrumentos necessérios. A lis- lizagdo de amplificadores _ preliminares ta de materiais necessarios esta operacionais. Neste experimento verificare- relacionada em uma tabela. A 3. Familiarizar-se com as téeni- mos a operagdo de um gerador _ ponte de Wien, que atua como cas de andlise e desenho de os- de onda senoidal em ponte de __ rede de deslocamento de fase e ciladores de baixa freqiiéncia. Wien de freqiiéncia fixadesen- determina a freqiiéncia do Curso Prético de Eletronica Moderna + CaNCIT 303 ‘cre | Osciioscopio (CH1) sinal de saida (Vo), € consti- tuida por RIC1 e R2C2. O re- sistor R3 e o trimmer R4 de- terminam o ganho de lago fe- chado (Av) do amplificador operacional IC1A. O amplifi- cador operacional ICIB é ut lizado como buffer ou ampli ficador ndo inversor de ganho unitério, Sua funcao é minimi- zat 0 efeito de carga do osci- losc6pio e permitir a visualiza- Materiais necessérios errr ' ears) Potenciometros +1 Timmer mutvotta de 100 (Fa) Capacitores (cerdmicos) 2.de 0,01uF (C1, C2) Circuitos integrados | 41.Amp. operacional duplo LF353 ‘inetumentos 1 Oscilosc6pio de dois canais 4 Fonte CC dual de +12V ae _Fios de conexao awozees 304 do do sinal de realimentagaio (Vi) aplicada entrada nao in- versora (pino 3) de ICLA. Os valores dos componen- tes passivos da ponte de Wien foram selecionados para produ ir uma onda senoidlal de distor- ‘¢o muito baixa com uma fre- «qiéncia nominal de aproximada- mente 1 kHz (te6ricamente 1,06 kHz), Para lembrar, esta titima é dada pela formula oe sendo R=1SkQ o valor comum de resistor de RI e R2, € C=0,01)UF o de capacitincia de Cl e C2. Nesta freqiiéncia, 0 deslocamento de fase liquida produzido pela ponte de Wien & de 360°, ouseja 0°, e0 ganhoou fator de realimentagzio do mes- mo (B) & de 0,33. Portanto, 0 ganho de lago fechadlo (Av) de ICIA deve ser ajustado em 3,0 para satisfazer o critério de Ba- tkhausen (BAY=l) e fazer que © circuito gere uma onda senoi- dal pura. Este ajuste ¢ realizado através de R4. Tenha em conta que se Av for menor que 3, entdo BAv é ‘menor que | € 0 circuito nio oscila. Desta forma, se Av for maior que 3, entao BAW é mai- or que I e, enquanto o circuito oscila, a onda produzida apre- senta distorgio, Observe tam- bém que os amplificadores ICIA e ICIB, por serem con- figuragdes nao inversoras, no produzem inversao de fase. Procedimento 1. Arme o cireuito da figura 1 sobre o protoboard, ligan- do 0 oscilosoépio e a fonte de £12V como indicado. Presu- CENT + Curso Pritico de Eletronica Moderna Barone ee ee me-se que 0 leitor esta famili- arizado com o uso destes ins- trumentos. Observe que Vi (inal de realimentagiio) € vi ‘sualizado no canal 1 € Vo (s nal de saida) no canal 2, An- tes de instalar 0 trimmer R4, -ajuste-o em uma posigiio in- termedisria. 2. Calibre 0 osciloscépio no modo vertical ALT ou CHOP ~ eomodode faixa de freqiién- _ cia AUTO ou MANUAL. -_Ajuste inicialmente o controle ~ de base de tempo em 0,2 ms/ div, asensibilidade vertical do "canal 1 (Vi) em SV/div ea " sensibilidade vertical do canal 2. (Vo) em 10V/div. Assegu- _ Te-se de que os controles de ‘ganho associados 20s seletores _ Tespectivos estejam desativa- dos, quer dizer, na posi¢ao de -calibrago (CAL). ___ Desta forma, utilizando os "seletores de mocio de acoplamen- “to correspondentes, localize 0 ‘trago do canal 1 na metade da ‘parte superior da tela e 0 do ca- ‘nal 2 na metade da parte inferi- of. Feito isso, retorne com os sseletores de acoplamento 3 po- sigdo CA ou CC. 3. Utilizando uma ferramenta adequada, ajuste lentamente 0 trimmer R4 até obter na tela dduas ondas senoidais com a minima distorgo possivel. Caso seja necessério, ma- nipule o controle de nivel de disparo (LEVEL) até que am- Curso Pratico de bos os sinais sejam perfeita- mente estiveis. Voce notard que os dois sinais tém a mes- ma freqiiéncia, estando a mes- ma em fase. Por qué? Na fi- gura 2 sio exibidas as for- mas de onda obtidas em nos- 0 caso particular. 4. Determine a frequiéncia do sinal de sada. Inicialmente mega o perfodo (T) multi- plicando o mimero de divisbes que ocupa um cielo pelo fator de base de tempo. A freqiién- cia € 0 reciproco do valor ob- tido (f=1/T). Se for necessa- rio, ajustea base de tempo 0,1 ms/div para observar um ci- clo completo do sinal e obter uma leitura mais exata, Em nosso caso, 0 perfodo medido foi T=0.81ms. Por- tanto, a freqiiéncia é f=1/0,81 = 1,23 kHz. Este valor esta muito proximo do esperado tedricamente (1,06 kHz). A diferenga é atribufvel as tole- rincias de R1, R2, C1 e C2. ‘Je de saida (Vo, abaixo, canal 2) para o crculto da figura 1 cletronica Moderna + CNCHT 5. Determine 0 ganho do lago fechado do amplificador (Ay) medindo a amplitude do sinal de saida (Vo) e di- vidindo-a pela amplitude do sinal de realimentagao (Vi). Simplesmente multiplique ei cada caso a quantidade de divisdes verticais que ocupa a amplitude pelo fa- torde escala vertical corres- pondente. Para maior exa- tida0, ajuste os controles de sensibilidade e de posigiio até que o sinal ocupe a mai- or Area possivel da tela. Em nosso caso, as ampli- tudes medidas dos sinais de saida e de realimentagdo foram Vo=10,2 Vp e Vi=3,4 Vp. Portanto, o ganho de laco fe- chado é Av=10,2/3,4 = 3,0. Este valor corresponde exata- mente ao esperado teorica- mente (3,0). Por qué? Expe- rimente com outros valores de R para RI e R2, e de C para Cl e C2. Tire suas proprias conclusses. 305 am 11.6 Osciladores nao-senoidais Todos os geradores examina- dos nas segSes anteriores ge- ram sinais senoidais. De fato, a sendide é a forma de onda mais comum na natureza ea mais utilizada em eletrénica para propositos de teste, simu- lagdo, andlise, processamento, etc. Nos sistemas de comuni- cagdes, por exemplo, so utili- zadas ondas senoidais de alta freqiiéncia (RF) como porta- doras para enviar informagdes Figura 11.18 Formas de onda ndo-senoidais tipicas 306 de dudio, video, etc. a lugares distantes, assim como para re- cuperé-las. ‘Desta forma, a energia elétri- cca que impulsiona as limpadas, computadores, televisores, gela- deiras, méquinas e demais apare- hos que fazem a sua vida mais ‘cOmoda e produtiva no lar, escri- ‘rio, fabrica etc., € produzida por ‘uma onda senoidal de poténcia de 50.0460 Hz controlada pela com- panhia local de eletricidade. Entre- tanto, existem tamiém outros si- Na figura 11.18 si mostrados ‘os mais representativos, Uma onda quadrada, figura 11.18a, é um sinal que realiza comutagdes ciclicas entre dois niveis de tensfio a uma de- terminada freqiiéncia. Além dis- so, € simétrica, ou seja, perma- nece a0 mesmo tempo em am- bos os niveis, Diz-se, entio, que possui um ciclo de trabalho (duty cycle) de 50%. Uma onda ‘quadrada pode ser sempre positi- va, sempre negativa ou oscilar acima e abaixo de zero. E muito utilizada para aplicagdes de éudio, para testar amplificadores ou sin- tetizar sons, por exemplo, Um sinal de pulsos, figura 11.18b, é similar a uma onda quadrada no senti- do de que oscila entre dois ni- veis de tensdio a uma freqiién- cia determinada, Entretanto, é sempre positiva ou negativa, ou seja realiza comutagdes cicli- CEKIT + Curso cas entre zero € um nivel pre- estabelecido, e pode ser simé- trica ou ndo-simétrica, quer dizer, permanece ou nio ao mesmo tempo em ambos os niveis. E utilizada em compu- tadores, sistemas digitais, redes dé transmissdo de dados e ou- tras aplicagdes similares. Uma onda triangular, figura 11.184, € caracteri- zada por possuir duas penden- tes, uma positiva ou crescente € uma negativa ou decrescen- te, que variam linearmente en- tte dois valores extremos e se repetem ciclicamente a uma determinada freqiiéncia. Pode ser sempre positiva ou negati- va, ou oscilar acima ou abaixo de zero. Desta forma, pode ser simétrica ou nao-simét a, dependendo de que as duas pendentes mudem ou nao para a mesma velocidade. Uma variante importante da onda triangular é a rampa ou sinal dente de serra, figura 11.18e, caracterizada por possuir uma pendente po- sitiva ou negativa, vertical, ou seja que comuta instantane- amente de um valor extremo a outro. E utilizada principal- mente como sinal de faixa de freqiiéncia em oscilose6pi- 05, televisores, computadores ¢ outros sistemas similares que utilizam tubos de raios catédi- cos (TRCs) como dispositivos de visualizagao de informagao, Também existem outras formas de onda nao-senoidais Pratico de Eletronica Moderna a relativamente mais complexas ‘que cumprem fungdes especi- ficas, por exemplo, represen- tar uma informagao de dudio € video que deve ser reprodu- zida por um televisor ou um documento que deve ser im- presso sobre uma folha de pa- pel por uma impressora. A se~ guir examinaremos algumas configuracdes simples de cir cuitos para produzir ondas quadradas e triangulares, pul- sos e rampas. Mais adiante veremos alguns circuitos inte- grados especializados nestas funges, tais como VCOs, PLLs e sintetizadores de for- mas de onda. Todos os sinais ndo-senoidais da figura 11.8 sio periédicos, ‘ou Seja se repelem exatamente da ‘mesma forma em uma determi- nada freqiigncia. De acordo com ‘um prinefpio matematico conhe- cido como Teorema de Fou- rier, qualquer forma de onda pperiddica de frequéncia fo, inde- pendentemente de sua complexi- dade, pode ser tepresentada como ‘soma de um mimero infinito de ‘ondas senoidais de freqiéncias miltiplas de fo (2fo, 3f0, 4fo, ‘etc,), Este importante resultado & utlizado em eletronica para sin- tetizar formas de onda de todo tipo e analisar 0s efeitos de qual- ‘quer tipo de sinal aplicadoem um. tuito dado. Os chamados ge- radores de formas de onda arbitraria (ARBs), por exem- plo, fazem uso deste principio ‘combinando técnicas digitais e analégicas. 11.6.1 Multivibradores astaveis Uma forma simples € classica de gerar uma onda quadrada si- métrica é utilizando o circuito com a estrutura mostrada na fi- gura 11.19, denominado mul- tivibrador astayel. O nome as- tavel (nao estével) € atribuido porque 0 circuito ndo permane- ce estével em nenhum de seus dois estados, mas oscila entre eles. Basicamente, consta de dois transistores (QI E Q2) em configuracdo, um emissor co- mum trabalhando como inter ruptor e duas redes RC (RICI e R2C2) determinadoras da fre- gliéneia de oscilagao. No momento em que se aplica poténcia pela primei- ra yez ao circuito, um dos transistores, por exemplo QI, conduz, ou seja é satu- rado, atuando como um in- terruptor fechado entre 0 ponto A e terra (Va=0). O outro transistor (Q2) € tra- teat) EbaRheasdt itl Ajai 149 Esa dian cadre lca Com Warnes Curso Prdtico de Eletronica Moderna + CEKHT GT Te Tee ec id vado, atuando como um in- terruptor aberto (VB=Vec). Sob esta condi¢io, Cl co- mega a ser carregado através de R1 desde Vc~0. Ap6s um intervalo de tempo T1, determinado por RICI, a tensio no ponto C (Ve) atinge o valor VBE de disparo de Q2 (0,7V) ¢ este iiltimo transistor entra em conducao (VB=0). O outro transistor € — travado (Va=-Vec). Sob esta condigao, C2 comega a ser carregado através de R2 desde VD=0. Apés um intervalo de tempo 72, determinado por R2C2, a tensfo no ponto D atinge valor VBE de disparo de QI (0,7V)e este dltimo entra em condugo (Va=0). O processo se repete in- definidamente. Como resulta- do, nos coletores de QI ¢ Q2, sdo obtidas duas ondas quadra- das positivas da mesma fre- qiiéncia, mas defasadas 180 o+Vec 307 Figura 11.20 Gerador de onda quadrada com operaciona! entre si. Se RICI=R2C2=RC © os dois transistores sfio idén- ticos, ambos os sinais serio simétricos. Do contratio, s ro retangulares ou assimétri cos. No primeiro caso, a fre- qligncia de saida é dada pela seguinte formula aproxima 11.6.2 Osciladores de relaxagao Oosciladorastavel examinado anteriormente ¢ um exemplo de oscilador de relaxamen- to, Este tipo de circuito gera ondas ndo-senoidais carregan- do um capacitor através de um resistor (ou uma fonte de cor- rente) e descarregando-o répi- damente quando a tensao atin- ge um certo valor limite (0,7 V, neste caso). Assim podem ser geradas facilmente ondas qua- dradas, triangulares e rampas. De fato, no circuito da fi- gura 11.19, os sinais nos pon- tos D e C sao basicamente rampas ou dentes de serra niio- Tineares que podem ser apro- veitadas utilizando um buffer. Como alternativa, o circuito externo pode ser configurado para inverter a polaridade da corrente de carga quando oli- mite é atingido, gerando desta forma uma onda triangular em lugar de uma rampa. Enquanto um oscilador de relaxamento pode ser realiza- do utilizando transistores, FETs ou dispositivos de resis- tor negativo (UJTs, PUTS, etc,), adisponibilidade de amplifica- dores operacionais e circuitos integrados como o popular 585 representam uma melhor alter nativa. Como exemplos, nas fi- guras 11.20 a 11.22 sio mos- tradas varias configuragdes priticas de osciladores de rela- xagdo com amplificadores ope- racionais Ocircuito da figura 11.20, desenvolvido ao redor de um amplificador operacional (U1) trabalhando como comparador, gera ondas quadradas ¢ trian- CEKET + Curso Pr gulares simétricas em relagao a zero. A frequéncia da oscila- iio € determinada pela cons- tante de tempo RC=RICI. No momento de aplicar poténeia pela primeira vez a0 citcuito, C1 esta descarregado ¢ portanto a tensio Va aplica- da a entrada inversora (-) de UL 60, Como resultado, o si- nal (B) é saturado positiva- mente (Vo=+Vec=+15V) e 0 divisor R2R3 aplica uma ten- slio Ve=+Vec/2=+7,5V a en- trada nao inversora (+). Ao mesmo tempo, Cl co- mega a ser carregado através de RI em diregao a +Vec. Quando Va chega a +7,5V (+Vec/2), 0 comparador dispa- ra, fazendo com que o sinal seja saturado negativamente (Vo=-Vee=-7,5V). Como re- sultado, C1 comega a descar- regar-se através de RI em di- Tegiio a -Vec. Quando Va che- gaa-7,5V (-Vec/2), novamen- te € disparado 0 comparador e o sinal é saturado outra vez positivamente (Vo=+Vec). O processo anterior se re- pete indefinidamente. A fre- giiéncia da oscilagio para o caso de R2=R3 é dada de for- ma aproximada, por: (Nea sendo R=R1 e C=Cl. Portanto, com os valores indicados, o cir- cuito da figura 11.20, produz ico de Eletrénica Moderna Cee uma onda quadrada de saida (Vo) da ordem de 45 Hz. En- quanto teoricamente a amplitu- de de Vo 6 igual a Vce, na prati- caé sempre menor devidoa que a saturagio dos transistores de saida de UI nao ¢ perfeita. Se for necessirio que Vo tenha uma amplitude pratica- ‘mente igual a:Vcc, devem ser utilizados amplificadores ope- racionais com transistores de sada MOSFET complementa- res (CMOS). Estes dispositi- vos, como 0 LMC6482, 0 €A3160 e outros similares, so denominados também ampli- ficadores operacionais trilho- actrilho (rail-to-rail) e podem efetuar excursdes de safda completas até 0 valor da fonte. Omesmo se aplica para ampli- ficadores,filtros e outros circui- tos com operacionais. circuito da figura 11.21 € um gerador RC de onda triangular desenvolvido em toro de dois amplificado- res operacionais, um dos quais atua como comparador (U1) com referéncia a 0 e 0 outro como integrador (U2). Ao apli- car poténcia pela primeira vez no circuito, CI esté descarre gado, o sinal de U1 esta satu- rado negativamente (Ve=-Vec) eo sinal de U2, que € o sinal do oscilador (Vs=Vo), comeca a aumentar de forma linear em diregao a +Vcc. Quando a tensao na en- trada ndo inversora (+) de U1 (VC) passa por 0, 0 sinal do mesmo 6 saturado positiva- mente (Vi=+Vcc) e Cl co- mega a ser carregado em di- regdo a Vec. Como resulta- do, o sinal de U2 (Va=Vo) comega a diminuir de forma linear em directo a -Vec. Quando Ve passa por 0, 0 comparador é novamente sa- turado negativamente ( Vee) e Vo comega outra vez @ aumentar linearmente em diregdo a +Vec. O proceso anterior se repete indefinidamente em um momento ou freqiiéncia determinada que depende da constante de tempo RICI e do ponto de disparo do com- parador. O resultado liquido 6a produgdo de uma onda tri- angular simétrica de safda (Vo) cuja freqiiéncia e ampli- tude dependem, respectiva- mente, da constante de tem- po RIC e da relacdio R3/R2. Com os valores indicados, 0 cireuito da figura 11.21 osci- aul ay Hi ] 2 RI a 10K ut +@ q Re + “Vee 33K; -15V Jaem uma freqiiéncia de apro- ximadamente 3kHz. O circuito da figura 11.22 € um simples gerador de onda tipo dente de serra desenvolvido ao redor de um amplificador operacional (U1) e um transistor de uni- juncio programavel ou TUP (QI). Este tiltimo é um tipo especial de tiristor, cujo ponto de disparo pode ser pro- gramado com uma tensio ex- terna aplicada & comporta (Vo). Em nosso caso, esta til- tima € fixada pelo divisor R3R4e é da ordem de 7,5V. Quando a tenso entre o Anodo e 0 eéitodo (VAK) € leve- mente superior a Vo+0,7V, 0 PUT € disparado, atuando como ‘um intemuptor fechado, Enquan- to a tensdo no for superada, 0 ispositivo ndio conduzir4, atuan- do como um interruptor aberto. Uma vez disparado, um ‘TUP somente deixa de condu- zit quando é suspensa a corren- U1, U2: LF353, LM1458, etc, Figura 11.21 Gerador de onda triangular com operacionais Curso Prético de Eletrénica Moderna + CRKIT 309 Carrey Ud Figura 11.22 Gerador de sinal tipo rampa com operacional ¢ TUP te de Anodo (1A) ou VAK desce abaixo de um certo valor mini- mo, denominado tensao de vale (Vv). Para o TUP ECG6402 utilizado, VV é da ordem de 1V. ‘Com os conceitos anteriores cla- ros, fica simples compreender como 0 circuito opera. No momento de aplicar poténcia pela primeira vez. a0 mesmo, Cl esti descarregado, QI esta OFF (aberto) e 0 sinal de ICI (Vo) comega a aumen- tar linearmente em direcao a +Vec. Quando a tensa através de Cl (VAK) é levemente su- perior a 8,2V (VG+0,7V), QI conduz e descarrega ripida- mente o capacitor. Durante a descarga de Cl, VAK desce abaixo de 1V (VV) e, portanto, QI € travado de novo, permi- tindo que C1 volte a ser carre- gado novamente. 310 11.6.3 O circuito integrado 555 Consegue-se um nivel de so- fisticagdo mais elevado no de- senho de osciladores de rela- xagao utilizando cireuitos in- tegrados especializados na ge- ago de formas de onda. Um exemplo clissico ¢ sempre atual € 0 temporizador ou ti- mer 555, provavelmente 0 chip mais popular, junto com ‘omicroprocessador e 0 micro- controlador, da breve hist6ria da eletr6nica. Introduzido originalmente a0 mercado pela Signetics em 1972, as aplicagdes do 555 so to numerosas que praticamen- te nao existe um sistema eletrO- nico que nao o utilize de algu- ma forma, Sua versatilidade, baixo custo e simplicidade de uso o fazem imprescindivel em ee muitos casos. Além disso, so- bre o mesmo, muita literatura foi escrita e existem centenas de livros, artigos e documen- tos sobre suas aplicagdes re- ais e potenciais. Neste curso 0 utilizaremos freqiientemente. Na figura 11.23 € mos- trada a distribuigdo de pinos do circuito integrado 555 em sua apresentagdo usual de cépsula plastica DIP de 8 pi- nos, Pode estar etiquetado sob diferentes nomes ou referén- cias dependendo do fabrican- te (NESS, "A555, LM555, SN72555, XR-555, CA555, HA1755, MC1455, TA7555P, ECG955, etc.). Também é adquirido em outras apresen- tag6es, incluindo c4psulas metilicas para aplicagées in- dustriais, SO para aplicagdes de montagem superficial (SMT) etc. S 8 GND Vec > Gti iiasearge ue Saida Umbralj Figura 11.23 Circuito integrado 585. Distribuigao de pinos ©BNIT © Curso Pratico de Eletrénica Moderna O 555 convencional cons- ta internamente de 23 transisto- res, 2 diodos e 12 resistores. Opera com tenses de alimenta- gdo desde 4,5 V até 18 V e pode conduzir correntes de saida até de 200 mA, uma capacidade su- ficiente para impulsionar direta- mente LEDs, buzzers, bobinas de relé, alto-falantes piezoelétri- ‘cos ¢ outros componentes. Além disso, é diretamente compativel com circuitos integrados digitais padrdes, que éoutra de suas gran- des vantagens. 0 555 pode ser configura- do para operar em dos modos basicos: como multivibra- dor astavel ¢ como multi- vibrador monostavel. No modo astavel atua como um oscilador de relaxagao, gerando ‘um trem de pulsos simétricos ou assimétricos. No modo mo- nostavel atua como um tem- porizador, gerando um pulso de determinada durago em res- posta a uma ordem de disparo. Emambos os casos, produz sinais positivos com uma am- plitude préxima ou igual & ten- sii de alimentagio, A freqiién- cia, o ciclo de trabalho e a dura- fo ou largura dos pulsos sio programados externamente com resistores e capacitores de valor adequado. Outro modo de operagao importante, que nao tratare- mos nesta seco, € como ge- rador de pulsos de largura modulada ou PWM (pulse width modulation). Neste aso, 0 chip trabalha no modo monostivel, mas a duragiio do pulso é controlada com uma tensdo externa aplicada ao pino 5. Os sinais PWM sao muito utilizados em sistemas de comunicagGes e de contro- Ie de poténcia. Na figura 11.24 mos- trada a estrutura interna de blocos, simplificada, do 555. Consta, basicamente, de dois comparadores de tensio (U1 ¢ U2), um flip-flop (U3), um amplificador de corrente ou buffer (U4) e um transistor de descarga (Q1). Os resistores Ra, Rb e Re sio de 5 KQe servem como divisores de tensiio. O comparador supe- rior (U1) 6 denominado com- parador de limite (threshold) € 0 inferior (U2) comparador de disparo (trigger ) Internamente, a tensio +Voe aplicada a entrada (-) do com- parador U1 é igual as duas ter- ceiras partes (2/3) da tensdo de alimentagao (Vcc) e a aplica- da & entrada (+) de U2 auma terceira (1/3) parte do mesmo. As tenses anteriores so de- nominadas tensdes de referén- cia. A fungao de Ra, Rb e Re é, preci ente, estabelecer ia A tensdo externa aplicada & en- trada (+) de Ul € denominada tensdo limite e a aplicada & entrada (-) de U2 tensdo de disparo. estas tensGes de referé: Utilizando uma tensfo de alimentagio de = 9V (VCC=9V), a anterior signifi- ca que a tensio de referénci da entrada (-) de U1 6 igual a 6V ea da entrada (+) de U2 é igual a 3V. As tens6es de li- miar e de disparo podem ado- tar qualquer valor entre 0¢ 9V. Se, nestas condigdes, for ‘Comparador Comparador Ra delimte TRH re cnr . R our 7 ut us } ! Sb Fiptpo j j ee ; TRGO_@ = : t Se — dedisparo Borst Figura 11.24 Circuito integrado 555. Curso Pratico de Eletronica Moderna + C&0CiT Estrutura interna simplticada 311 aplicada uma tensio limite de TV aentrada (+) de Ul e uma tensio de disparo de SV aen- trada (-) de U2, 0 sinal de UI seré alto(9V), porque 7V>6V, € 0 sinal de U2 sera baixo(OV), porque 3V->Afp. Em muitos casos incluem-se 317 ee Bee ee) alee divisores de freqiiéncia prévi- __Nafigura 11.33 mostramos os a uma ou ambas entradas comoexemplo o diagrama inter- do detector de fase, constitu- no de blocos e a distribuigao de indo © que se denomina um _ pinos do LM§67, um PLL clis- PLL sintetizador de fre- sico projetado para atuar como qiiéncia. detector de fa decodificador de tons. Basica- mente consiste de dois detecto- Um PLL pode ser imple- _resde fase (1-Q) gerenciados por mentado com componentes dis- um VCO que determina a fre- cretos em combinag3o com am- _ qliéncia central do decodificador. plificadores operacionais. Con- Quando esta tiltima coincide tudo, uma solugdio mais simples, coma freqiiéncia do sinal de en- econdmica e eficiente é utilizar trada (pino 3), a saida (pino 8) circuitos integrados especifica- _torna-se baixa (OV). Enquanto mente desenvolvidos para esse isso nfo ocorra e a freqiiéncia fim, como os das séries de entrada esteja fora da banda LMS56x, XR21x, XR221x, _ passante do decodificador, a sa- 4046B, etc. A maioria desses ida é de nivel alto (+Vec). chips incorpora, no minimo, um eum VCO na Na figura 11.34 indica- mesma cApsula. Também dis- se a forma de utilizar um pOe-se de chips dedicados para LMS67 como gerador de for- mas PLL (detectores de fase, mas de onda. Nesse caso, aen- sis VCOs, di filtros), a para aplicagi etizadores de freqiiéncia, deco- _tribuir para a estabilizacio do i wesdefreqiiénciae tradado PLL (pino 3) se conec- im como de PLLs ta ao terra para desabilitar a especificas (sin- fungtio de decodificagao e con- dificadores de tons, geradoresde _oscilador. Por meio dessa dis- sinais de video, detectores de posicaio, obtém-se no pino 5 FM, 318 ,etc.). ¥ “de ida ~ Eine Entrada uma onda quadrada e no pino Figura 11.33 Diagrama interno de blocos do PLL LM567 i. 1ct 567 Tt it Figura 11.34 Gerador de onda quadrada e triangular pratico com © PLL LM567 6 uma onda triangular. Tendo em vista que essas saidas si0 de alta impedancia, devem ser isoladas do circuito de uti do através de um buffer. A fre- qiiéncia de saida pode ser avaliada de forma aproximada por meio da seguinte formula: 1 fo = Ga(RI+RD)C4) Por exemplo, com C4 de 0,047uF e os demais valores de componentes indicados na figura 11.34, a freqiiéncia das ondas quadrada e triangu- lar de safda € varidvel na faixa de 870Hz a 880 Hz, aproxima- damente, 0 NES67 pode ope- ©BKET + Curso Pratico de Eletrinica Moderna Outros geradores integrados de formas de onda TRIANGULAR, td AMP ge UT " : QUADRADA : ; SYNCH 14 Comparador PDO? 12 + r 2 PDI +13 de fase a ~~ OGND] Jove 15] [16 Figura 11.35 Diagrama intemo de blocos do sintetizador de fungdes MAX038. O dispositive 6 oferecido Aatualmente em capsulas DIP @ SO de 20 pinos. tar a freqiiéncias centrais de minimodecomponentesexter- mite também controlar facil- 0,01Hz até SO0kHz e trabalha nose dentro de uma ampla fai-_ mente o ciclo de trabalho, as- com tenses de alimentagiode xa de freqiiéncias de operagdo. sim como realizar, de maneira 4,75V até OV. Umexemplorepresentativoda simples, modulagao de fre- liltima palavra nesse campo é qiiéncia, varredura de frequién- 11.9 Outros 0 MAX038 da MAXIM. cia e outras operacdes especi- geradores de formas ais de processamento de si- de onda integrados O MAX038, disponivel _ nais. Na figura 11.35 mostra- Atualmente, alem de tempori- em capsula DIP de 20 pinos, mos a arquitetura interna sim- zadores como 0 555, VCOs _produz formas de onda trian- _plificada desse chip. como 0 566 ¢ PLLs como o gular, dente de serra, senoidal, 567, dispoe-se de uma grande _quadrada e pulsos. A freqiién- O corago do MAX038 & variedade de circuitos integra- cia de saida desses sinais € _umoscilador de relaxagio, con- dos, tanto monoliticos como controlavel na faixa de 0,1Hz _ trolado por uma fonte de corren- hibridos, que combinam diver- a 20MHz mediante uma refe- te constante, que produz si- sas técnicas para produzir for- réncia de tensio interna tipo multaneamente em sua saida mas de onda muito precisas, bandgap de 2,5V e uma rede _ uma onda triangular e duas on- estiveis ¢ flexiveis, com um RC externa, O MAX038 per- das quadradas com diferen- Curso Pritico de Eletronica Modernas Clair 319 ade fase de 90° entre si, ou ja em quadratura, A onda triangular é convertida por um cireuito conformador em uma onda senoidal de baixa distorsiio ¢ amplitude cons- tante, As ondas em quadra- tura, por sua vez, sio conver- tidas em uma onda quadrada nica por meio de um com- parador digital. ‘As ondas senoidal, trian- gular e quadrada ingressam em um multiplexador anal6- gico, que atua como seletor, controlado por meio de duas linhas digitais de direciona- mento (A1, AO). Estas tiltimas determinam qual das t mas de onda sao enviada buffer e sao transferidas fda final (OUT, pino 19). A onda triangular é en- viada também a um compa- rador, o qual produz na saida SYNC (pino 14) uma onda quadrada positiva de SV que pode ser utilizada para sin- cronizar sistemas digitais. As duas ondas quadradas geradas pelo oscilador basi- co alimentam também as en- tradas de um detector de fase. Este tiltimo recebe pela en- trada PDI (pino 13) o sinal de um oscilador externo produz em sua sada PDO (pino 12) uma seqiiéncia re- tangular de pulsos de corren- te, permitindo a configuragao de lagos fechados de fase (PLLs), sintetizadores de fre- qiiéncia, decodificadores de tons e outros circuitos simi- lares, Se nao se utiliza esse detector, as linhas PDI e Freqaéncia | i fel evils Figura 11.36 Gerador pratico de ont 320 DADJ MAXo38 ida senoidal com MAX038 ceKir PDO devem ser conectadas ao terra. Como exemplo de apli- cagiio do MAX038, na gura 11.36 mostramos um gerador de onda senoidal si- métrica de freqiiéncia varié- vel e amplitude constante. Neste caso, as linhas de si lego Al e AO sao, respect vamente, de nivel alto (Vcc) e de nivel baixo (GND). A tensdo de alimentacdo (t5V) se aplica aos pinos 20 (V-) e 17 (V+). O sinal de safda tem uma amplitude nominal de 2Vpp. A freqiiéncia da mes- ma varia mediante RIN e é avaliada a partir da seguinte formula: a sendo VREF o valor da tensio de referéncia interna (2,5V), RIN a resisténcia equivalente entre os pinos 1 (REF) ¢ 10 (IN) e CF a ca- pacitincia equivalente entre os pinos 5 (COSC) e 6 (GND). Por exemplo, se CF=0, 1p, a freqiiéncia do sinal de safda no cireuito da figura 11.36 é varidvel en- tre 2kHz e 1SkHz. Outro gerador de formas de onda integrado muito po- pular é o XR-2206 da Exar. Na figura 11.37 mostra- mos como exemplo de apli- cago um oscilador de varre- dura. O circuito proporciona duas safdas de sinal: uma de onda quadrada (pino 11) e * Curso Pratico de Eletronica Moderna Ova stev U2=CA3140 out Mult Thing Mult ut XR-2206 1 ws + Ol Bypass Yo 2 BV cel TimingC__ADJ_SEL__GND_AMIN _| '00HF/18V tv eae wT + 7 Re 380K ine at +] sue 100K typ 4.7K 1ov c3 - 0.039uF = = = = Figura 11.87 Gerador pratico de ondas de formas quadrada, triangular @ senoidal com XR-2206 outra selecionvel entre onda senoidal ou onda triangular (pino 2). O amplificador ope- racional prévio (U2) recebe osinal de varredura (Vi), atu- ando como conversor de ten- sio a corrente. A freqiiéncia de safda é avaliada por meio da seguinte formula: sendo IT (mA) a corren- te que flui pelo terminal de temporizagio (pino 7) ¢ C3 (UF) a capacitincia de tem- porizagao (pinos 5 e 6). O pino 7 esta polarizado inter- namente em 3,125V. O valor de IT (3mA, maximo) de- pende da tensao de controle aplicada por U2 (Ve, pino 6) e dos valores de R5 e R6. Com os valores indicados na figura 11.37, 0 circuito proporciona freqiiéncias de saida entre 78 Hz Curso Prético de E etronica Moderna ® (Vc=3,125V) e 21 (Ve=0). kHz O potencidmetro P2 deve ser ajustado de modo que produza uma queda de 0V através de RS quando Vi=0. Esta diltima pode flutuar en- tre 0 © 10V, no maximo, O potenciémetro P| atua como controle de amplitude da onda senoidal ou triangular selecionada mediante S1. Estas tiltimas so ajustaveis de zero até 6Vpp ¢ 3Vpp, res- pectivamente, com Vec=12V. A amplitude da onda quadrada é praticamen- te igual a tensao de alimen- tagdo. A impedincia de sai- da é da ordem de 6002 Para aplicagdes de RF, uma excelente alternativa © misturador duplamente balanceado NE602, um chip de 8 pinos muito po- canir pular e versatil que inclui um oscilador facilmente configuravel para a produ- gio de ondas senoidais até de varias centenas de me- gahertzs. Na figura 11.38 mostramos como exemplo de aplicagao um oscilador Hartley de 15 MHz com NE602 que faz uso dessa opcio. A freqiiéncia de oscila- giao € determinada pelo tanque ressonante LIC1. A realimentagdo do oscila- dor é derivada de Ll. A onda senoidal de safda, disponivel no pino 7, é transferida ao circuito de utilizagdo através de C6. Este wiltimo deve ser sele- cionado de modo que seja inferior a 0,15C1. O osci- lador do NE602 pode ope- rar também com cristais ¢ outros circuitos LC (Col- pitts, Clapp, etc.) 321 ed eee ee Atualmente, para apli- cages que requerem fre- qiiéncias de referéncia muito precisas e estaveis, sio muito populares os osciladores modulares, fi- gura 11.39. Estes tipos de dispositivos nao requerem componentes externos, so muito compactos e podem chegar a proporcionar si- nais de pulsos e de outras formas de onda com fre- qiléncias acima de 2,5 GHz. Sao geralmente pro- jetos hibridos IMT ou SMT controlados a cristal Existem varios tipos de osciladores modulares, de- pendendo de suas caracte- risticas construtivas parti- culares. As categorias mais comuns so os clocks a cristal, os VCXOs (oscila- dores a cristal controlados por tensfio), os TCXOs (os- ciladores a cristal com compensagiio de tempera- tura) € os OCXOs (oscila- dores a cristal controlados por forno). 322 Os clocks a cristal re- presentam os projetos mais compactos possiveis. Um exemplo representativo é 0 médulo CC532 da Cardi- nal Components, que mede apenas 5,0x3,2x1,0 mm e pode ser configurado de fé- brica para proporcionar qualquer freqiiéncia na fai- xa de 2,5 a 67,0 MHz. Os VCXOs se diferen- ciam dos clocks a cristal por sua habilidade para ser sintonizados sobre uma faixa limitada de freqiién- cias mediante uma tensio externa. Um exemplo re- presentatiyo ¢ 0 médulo IQVCXO-490 da C-MAC Frequency Products, dis- ponivel em versdes desde 1,0 até 30,0 MHz e contro- lavel com tenses entre 0,5V e 4,5V. Os TCXOs e os OCXOs so os osciladores modu- lares que proporcionam os mais altos niveis de esta- bilidade com relagao ao tempo e A temperatura Um exemplo representati- vo € 0 TCXO de 155,52 MHz da SunriseTek, que opera até 70°C e propor- ciona uma estabilidade de +2 ppm Este capitulo sobre osciladores finaliza 0 Tomo 2 do Curso Pratico de Jetronica Di; da CEKIT, dedicado princi palmente a circuitos analégi- Figura 11.39 Referéncias de trequéncia modulares (Raltron) ©BHIT + Curso Pritico de Eletrénica Moderna a ae indice analitico do tomo 2 Indice Analitico Tomo 2 Circuitos analégicos e digitais Todos os itens ou conceitos relacionados por ondem alfabética neste indice sao importantes. Na continuagdo de cada um indicam-se as paginas onde se apresenta ou se explica cada um. Os temas ou pdginas ressaltado(a)s emvermelho correspondem a capitulos completos, os ressaltados em preto a secdes, exercicios de projeto ou ajudas diddticas e os ressaltados emazul a experimentos, Os demais correspondem a definigies ou explicagbes de termos-chave. » ; » » J > > > Amplificadores, 233 Anélise de um, 266 Clocks, 322 : ‘cascode, 275 com circuitos integrados, 271 CMRR, 250 ‘classe A, 237 classe B com Darlington, 264 Coeficiente térmico, 230 ; classe AB, 237 classe B com transistores, 261 Comparadores de tensio, 240 classe B, 237, 261 classe C, 270 Capacitores de desacoplamento, 256 4 classe C, 237 classe D, 270 Capacitores de etapa, 256 Classes € tipos, 237 classe G, 270 Conversores de poténcia, 181, 182 > Darlington, 264 de simetria complementar, 262 Conversores V/F, 315 > de alta freqiiéncia, ver A. de RE Drivers ou excitadores para, 264 Corrente de ajuste, 205 de dudio, ver A. de éudio em contrafase, 261 Corrente de espera, 232 > de baixo sinal, 237, 251 Polarizagio de, 263 Corrente de polarizagiio, 249 > de base comum, 255 push-pull, 261 Corrente de repouso, 202, 232 de coletor comum, 257 Amplificadores de RF, 251, 273 Cristais, 299 > a Critério de Barkhay 295 de contrafase, 261 ritério de Barkhausen, > de emissor comum, 257 de banda larga, 274 Cross-over, 262 > de excitago ou drivers, 264 de banda estreita, 277 Crowbar, 218 de instrumentagio, 247 Amplificadores operacionais, 237 Curvas caracteristicas, 198, 252 > de poténcia, ver A.depoténcia —_—_—ideais, 238 Darlington. Par, 199, 258 de sinal, 7 ragiio em lago aberto de, 240 Darlis ‘complementar. Par, 265 ‘grande, 23 ington comp! desimettiaquase-complementa, 265 Operagiioemlaco fechado de, 241 _Detectores de cruzaumento por zero, 241 > de simetria complementar, 262 __-Pariimetros dos, 249 Diferenciadores, 249 . 29 que sio 0s, 238 Didsos reguladores de 8 diferenciadores, que 0s, iodos reguladores de corrente, 22% > diferenciais, 245, 257 ee +301 Dissipadores de calor, 220 Inibridos, 235) reais, 239 Distoredo de cruzamento, 262 > integradores, 249 ‘Ajustes de transistores, 231 Divisores de fase, 262 > ‘inversores, 242 Faixa. Largura de, 236, 283 Drivers, 264, 199 no inversores, 245 Faixa de detencdo, 281, 282 Dropout, 201 > alan Fbdoied 246 Faixa passante, 281 Duty cycle, 314 > ‘modulares, 275 Capacitincia de carga, 300 Exercicios de projeto resol- > multietapa, 258 Pistas térmicas, vidos,190, 222, 283, 288, 298, operacionais, ver. operacionais _Circuitos eletrénicos, 169 Efeito Miller, 274 série~ lelo, 275 Circuito(s) integrado(s), 169 Efeito piezoelétrico, 299 par: paralelo, 4 para aplicagdes especificas, 278 analégicos, 175 Eficigneia, 261 Parimetros dos, 235 Analégico-digitais, 176 Espethos de corrente ? push-pull, 261 Como se fabricam os, 173 Estabitidade, 232, 29 ; O que sio os, 234 de pelicula, 176 Experimentos, 177, 192, 208, ; seguidores de tensio, 245 digitais, 176 223, 266, 303 Amplificadores de dudio, 237, 251 DIP, 172, 177 Filtrado, 187 ‘Configuragdes bisicas de, 255 hibridos, 173, 176 Filtros, 279 igurag ; y de baixo sinal com transistores, 251 monoliticos, 176 ativos, 281, 284, 285, 287 Polarizagio de, 252, 253 0, 171 ativos. Andlise ¢ projeto de, 290 y 1s, 175 Bessel, 289 ) Principio de funcionamento, 251 555. O, 310 Butterworth, 269, 291 ‘Amplificador(es) de poténcia, 260 555 Praticando com 0, 177E Chebyshev, 289 ) Curso Pritico de Eletrénica Moderna» =i 323 Gree ee DABP, 287 de banda larga, 281 de banda estreita, 282 de estado varidvel, 287 de linha, 284 MFBP, 287 Ordem de, 282 Parimetros «los, 282 passa-altas, 285 passa-baixas, 283 passa-baixa, 286 passa-tudo, 281 passivos, 281, 283, 285 pi, 189 supressores de faixa, 288 Tipos de, 280 VCVS, 284 Foldback, 217 Formas de onda nao-senoidais, 306 Freqéncia central, 282 Frequlénciade corte, 236,281, 282,291 Freqiiéneia de transi¢ao, 250, 274 Fontes de corrente, 227 Fontes de alimentagao, 179 Introdugiio as, 180 Fonte(s) regulada(s) Anilise CA de uma, 223 Anilise CC de uma, 208, Dissipadores de calor para, 220 Limitagao de corrente de, 217 Protegiio de, 216 Protegdo contra sobretensies de, 218 Ganho, 235, 236 Ganho de corrente; 251 Ganho de Iago aberto, 240 Ganho de banda passante, 291 Geradores de ondas integrados, 319 Impedncia de entrada, 235, Impediincia de safda, 235 Indice analitico do Tomo 2, 323 Integradores, 249 Lagos fechados de fase, 317 Lei de Ohm térmica, 220 Limitagio de corrente simples, 217 LMS555. 0 circuito integrado, 310 M723. 0 regulador, 200 MAX038. O circuito integrado, 319 Misturadores, 246 Modulagao de pulsos, 312 Multiplicadores de tensio, 169 Multivibradores, 294, 307, 313, 314 Neutralizagio, 278 OCXOs, 322 324 Offset, 239, 244 Oscilagoes amortecidas, 296 Oscilador(es), 293 actistal, 299 astéveis, 307 Clapp ou Gouriet, 299 Colpitts, 298 ‘com 0 circuito integrado 555, 310 Controtados por tensio, 315 de duplo T, 302 de coletor simtonizado, 297 de onda senoidal, 295 de relaxamento, 308 em ponte de Wien, 3018, 303 Hartley, 297 LC com transistores, 296 ‘modulates, 321 niio-senoidais, 294, 306 O que sao, 294 RC com operacionais, 301 Senoidais, 294 Oscilogramas, 224 Alavancas de curto-circuito, 218 ‘Tangente de queda, 292 PLLs, 317 Polarizagio de transistores, 252 Circuitos comuns de, 253 em classe B, 263 por diodos, 263, Pré-reguladares, 218 Ponto de corte, 253 Ponto. de saturagao, 253 Ponto de trabalho. Conceito de, 252 Ponto de -34B, 283 PUT, 309 Faixa de amarrago, 317 Paixa de captura, 317 Rapidez de resposta, 250 Realimentagdo, Conceito de, 241 Realimentagio. Fator de, 295 Realimentagdo negativa, 242 Realimentagdo positiva, 242 Retas de carga, 253 Retificador(es), 181 com derivagao central, 186 com filtro, 187 de onda média, 183, de onda completa, 184 dual ou de dupla polaridade, 186 Pontes, 184 Referéncias de tensiio, 229 de preciso tipo zener, 230 de precisao tipo bandgap, 231 cuir Regulagdo, 191, 194 Regulacao de carga, 232 Regulacio de linha, 232 Regulacdo. Porcentagem de, 194 Regulagdo térmica, 232 Reguladores de tenso, 181, 194 com transistores, 198 : com circuitos integrados, 2008 de alta comente, 215 de alta tenso de safda, 215 de baixa queda, 213 de comutagiio, 227 de seguimento, 212 de trés terminais fixos, 201 de trés terminais ajustaveis, 204 duais ou de dupla polaridade, 212 step-up, 227 ‘Terminologia de, 232 Relagdo de rejeigao, 250 Resisténcia térmica, 220 Resisténcia Thévenin, 197 Resisténcia zener, 195 Resposta de freqliéncia, 236 Ondulagio ou dobra, 183, 232 ‘Schmitt-trigger, 241 ‘Seguidores de tensdo, 245 Seguidores de emissor, 257 Seletividade, 237, 273, 277, 283 Sinais e circuitos, 170 Sintetizadores de freqiiéncia, 318 Slew Rate, 250 Sobre-tons, 301 Somadores, 246 Subtratores, 246 TCXOs, 322 Tempco, 230 ‘Teorema de Fourier, 307 ‘Teorema de Thevenin, 197 ‘Terra virtual. Conceito de, 242, 243 VCOs, 315 VCXOs, 322 Velocidade de atenuacao, 282 ‘Tensdo CC pulsante, 184 ‘Tensio de desprendimento, 213, 2 ‘Tensio de detecgo, 232 ‘Tensio de disparo, 311 ‘Tensio de erro, 239 | ‘Tensao de referéncia, 200, 311 \ ‘Tensio de rufdo de saida, 232 ‘Tensiio de limite, 311 } ‘Tensao do vale, 310 ‘Tensio offset de entrada, 250 ‘Tensao zener, 195 * Curso Pratico de Eletrinica Moderna

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